Terminal Ipiranga e Corredor Oeste do BRT Sorocaba são entregues *** No Rio, Passageiro do BRT passou a economizar mais com a nova integração dos modais de transporte *** No Recife, Linha 412 – TI Santa Luzia/TI Getúlio Vargas entra em operação nesse sábado *** Reclamações sobre ônibus urbanos em São Paulo aumentaram em 2023 *** Tarifa Zero em Natal custaria R$ 16 milhões por mês, mostra estudo *** Justiça aceita recurso da Procuradoria Geral de SP e libera Trem Intercidades *** Aeroporto do Recife é eleito o melhor do Brasil *** Tarifa zero aumenta número de passageiros, mostra estudo da NTU *** SIGA O BLOG MEU TRANSPORTE
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta ciclovias curitiba. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta ciclovias curitiba. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

As 50 cidades com a melhor mobilidade do país

domingo, 2 de julho de 2017

Apesar das mudanças no projeto de ampliação de ciclovias imposto pela gestão João Doria, São Paulo foi eleita novamente como a melhor cidade brasileira em mobilidade urbana e acessibilidade.

A ressalva foi feita pela própria Urban Systems, que montou o ranking Connected Smart Cities. A presença de São Paulo no topo do ranking é justificado pela boa integração entre meios de transporte, mais de 400 km de extensão de ciclovias (que privilegiam o transporte não-poluente), ampla rede de metrô e trem, maior cobertura dos serviços de transporte compartilhado (aplicativos como Uber, 99 e Cabify, por exemplo), além das três rodoviárias e dois aeroportos.

A pontuação leva em consideração oito critérios: proporção entre ônibus e automóveis; idade média da frota dos meios de transporte públicos; quantidade de ônibus por habitante; variedade dos meios de transporte; extensão de ciclovias; rampas para cadeirantes (acessibilidade); número de voos semanais (conectividade com outras cidades); e transporte rodoviário.

Todos os quatro primeiros lugares do ranking repetiram as posições do ano passado: São Paulo (SP), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR).

Um destaque foi a cidade de Curvelo, em Minas Gerais, que não entrou nem no ranking das 50 melhores no ano passado mas já apareceu em 10º lugar em 2017.

Segundo a Urban Systems, a proporção de ônibus por automóvel na cidade é grande (98 ônibus para cada carro particular), bem como a de ônibus por habitante (21 para cada mil pessoas).

Curvelo ainda não tem aeroporto, mas o governo estadual já anunciou um projeto de integração, que prevê a construção de um terminal na cidade (e em outros 11 municípios), o que vai melhorar a conectividade.

Veja o ranking completo das 50 cidades mais acessíveis do Brasil:

2017 2016 Município Pontuação
1 São Paulo (SP) 3,381
Brasília (DF) 3,32
Rio de Janeiro (RJ) 3,195
Curitiba (PR) 2,285
Belo Horizonte (MG) 2,243
10º Fortaleza (CE) 2,007
27º Salvador (BA) 1,94
Porto Alegre (RS) 1,915
22º Recife (PE) 1,758
10º Curvelo (MG) 1,723
11º 11º Teresina (PI) 1,7
12º 16º São Caetano do Sul (SP) 1,659
13º Guarulhos (SP) 1,647
14º Moju (PA) 1,628
15º 37º Nilópolis (RJ) 1,61
16º 18º Valinhos (SP) 1,568
17º Campinas (SP) 1,561
18º Lauro de Freitas (BA) 1,533
19º 23º Osasco (SP) 1,527
20º Goiânia (GO) 1,527
21º Parauapebas (PA) 1,517
22º João Pessoa (PB) 1,516
23º Maceió (AL) 1,484
24º Barcarena (PA) 1,465
25º Barueri (SP) 1,45
26º 12º Balneário Camboriú (SC) 1,44
27º 43º Mauá (SP) 1,43
28º Caieiras (SP) 1,421
29º Natal (RN) 1,415
30º 21º Vitória (ES) 1,404
31º Parnamirim (RN) 1,4
32º Contagem (MG) 1,398
33º Várzea Paulista (SP) 1,397
34º 26º Jundiaí (SP) 1,396
35º Tobias Barreto (SE) 1,364
36º 40º Palmas (TO) 1,36
37º Juazeiro do Norte (CE) 1,359
38º Altamira (PA) 1,352
39º São João de Meriti (RJ) 1,349
40º Ribeirão Pires (SP) 1,339
41º Manicoré (AM) 1,323
42º Poá (SP) 1,31
43º Simões Filho (BA) 1,303
44º Rio Largo (AL) 1,29
45º Surubim (PE) 1,286
46º Suzano (SP) 1,28
47º Esteio (RS) 1,279
48º Crato (CE) 1,271
49º 39º Aracaju (SE) 1,267
50º Acará (PA) 1,261

Informações: Exame Abril
READ MORE - As 50 cidades com a melhor mobilidade do país

Salvador é a 7ª melhor cidade no Brasil em mobilidade e acessibilidade

Salvador é a 7ª melhor cidade do Brasil no ranking de melhor mobilidade e acessibilidade no trânsito e transporte do país, segundo o estudo Connected Smart Cities, que foi divulgado hoje (2/7) pela Urban Systems, empresa de análise de dados para dimensionamento e levantamento de tendências em mercados e cidades. A capital baiana saltou da 27ª, em 2016, para a 7ª posição, em 2017.
Foto: Beto Junior

Foram pesquisados 500 municípios brasileiros e listados os 50 melhores no quesito mobilidade e acessibilidade. Na frente de Salvador estão São Paulo (SP), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR).

O ranking Connected Smart Cities leva em conta critérios de pontuação como: proporção entre ônibus e automóveis; idade media da frota dos meios de transporte públicos; quantidade de coletivos por habitante; variedade dos meios de transporte; extensão de ciclovias; rampas para cadeirantes; número de voos semanais; e transporte rodoviário.

Com a licitação do transporte público feita pela Prefeitura na atual gestão, a idade média dos ônibus caiu de 12 para 4,5 anos. Ou seja, houve renovação da frota, cuja relação é de um ônibus para cada mil habitantes. "Temos uma das frotas mais novas do Brasil e com maior disponibilidade de veículos por habitantes. Isso sem falar que avançamos muito com o investimento em tecnologia, como o Cittamobi, e no reforço da fiscalização, com monitoramento da frota em tempo real via GPS. Requalificamos a Estação da Lapa, a maior da cidade, e investimentos em obras de mobilidade que facilitaram em muito a vida de quem usa o transporte público. Além disso, com o BRT daremos outro salto de qualidade nesse setor", avaliou o secretário municipal de Mobilidade, Fábio Mota. 

Entre as grandes obras de mobilidade na cidade feitas desde 2013 e que facilitaram a vida tanto de quem anda de carro como de ônibus ou bicicleta estão a nova ligação viária entre Cajazeiras e a BR-324, a requalificação da Avenida Afrânio Peixoto, a Suburbana, e da Ladeira do Cacau, e a duplicação da Baixa do Fiscal. Isso sem falar nos 450 quilômetros de vias pavimentadas com asfalto novo. Outro destaque é o aumento na extensão de ciclovias, que hoje tem 196 quilômetros.  

Informações: Correio 24 Horas
READ MORE - Salvador é a 7ª melhor cidade no Brasil em mobilidade e acessibilidade

BRT será implantado em três etapas e fará integração com metrô em Salvador

domingo, 18 de setembro de 2016

O BRT (Bus Rapid Transit) de Salvador ganhou uma novidade. Nesta sexta-feira (16), foi assinada a liberação de recursos que garante a implantação do sistema, que ligará Lapa - Iguatemi. Em coletiva de imprensa, o prefeito ACM Neto afirmou que até o fim de outubro deste ano será lançado o edital de licitação para a escolha da empresa que executará as obras da primeira etapa de implantação.

As obras contarão com três etapas de implantação do BRT: a primeira – cujos recursos estão sendo liberados - contemplará o trecho entre o Parque da Cidade e o Shopping da Bahia, entre as avenidas Juracy Magalhães e ACM, até a estação de integração com o metrô que está sendo construída pela CCR próxima à Rodoviária. Esse trecho contará com três viadutos, dois elevados e três estações.

O BRT (Bus Rapid Transit), inédito em Salvador, é conhecido mundialmente e já foi utilizado em diversas grandes cidades do Brasil e do mundo, tais como Curitiba, Rio de Janeiro, Los Angeles, Istambul e Bogotá.

Com investimento total previsto de R$820 milhões, o projeto será implantado ao longo do corredor formado pela Avenida Vasco da Gama, Rua do Lucaia, Avenida Juracy Magalhães e Avenida ACM, se estendendo desde a entrada da Estação da Lapa até a Estação de Integração Iguatemi (metrô/BRT), na região próxima ao atual Shopping da Bahia. As intervenções preveem o aproveitamento das vias de ônibus convencionais já existentes ao longo da Avenida Vasco da Gama, adaptando-as para uso do sistema BRT. Nos demais trechos serão implantados novas vias exclusivas para o sistema.

Serão construídos corredor exclusivo para os veículos do sistema BRT; melhorias no sistema viário, com implantação de faixas de fluxo contínuo nas Avenidas Juracy Magalhães e ACM; estações do sistema BRT; e complexos de viadutos nos principais locais de cruzamento viário ao longo do corredor. Além disso, serão realizadas obras de macrodrenagem; urbanização e paisagismo ao longo do corredor de transporte; e implantação de ciclovias.

Os veículos utilizados pelo sistema serão do tipo ônibus articulados com capacidade para 170 passageiros, portas largas e comprimento máximo de 23m, operando a uma velocidade comercial de 25 a 40 km/h. O projeto prevê alcançar o atendimento de cerca de 31.000 passageiros por hora (em momentos de pico).

Informações: iBahia.com
READ MORE - BRT será implantado em três etapas e fará integração com metrô em Salvador

Plano Diretor de Campo Grande deve ser entregue até o fim desse ano

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Mostrar saídas para equilibrar o espaço disputado nas ruas cada vez mais engarrafadas do Centro é um dos maiores desafios da revisão do Plano Diretor de Campo Grande, que deve ser entregue até o fim desse ano pela Prefeitura para aprovação na Câmara Municipal.

“Por exemplo, o comércio quer mais vagas de estacionamento, mas em algumas vias é preciso considerar as faixas exclusivas de ônibus”, explica Dirceu Peters, diretor-presidente do Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano).

A mobilidade urbana é um dos pilares que devem ser incluídos no Plano Diretor, atualmente em fase de discussão entre Prefeitura e sociedade civil, conselhos e associações. Depois dele, vem um plano específico de mobilidade urbana. E problemas para resolver não faltam.

As tais faixas de ônibus hoje mal existem na Capital. A exceção fica para o corredor na Avenida Duque de Caxias, no caminho para o aeroporto, e da faixa preferencial da Rui Barbosa. Na Afonso Pena, um dos pontos críticos do fluxo hoje, a queda de braço entre comércio, carros e passageiros impede que avancem as obras por ali.

“Do lado esquerdo, o canteiro central é tombado e não pode ser alterado, então o corredor precisaria ficar do lado direito, onde atualmente ficam as vagas para os carros”, detalha Peters .

Também de nada adianta dar mais espaço para os ônibus se há mais pessoas nos carros do que dentro do transporte coletivo. “É sabido que o número de passageiros caiu. Não dá para melhorar o serviço ou discutir o valor da passagem se não tiver gente usando”, diz o gestor.

É difícil dizer agora a quantidade de passageiros que se desloca com o transporte coletivo e as linhas que deveriam ser ampliadas. Os dados estão com a Assetur, que reúne as empresas de ônibus da Capital, que deve entregar uma pesquisa origem-destino como parte de seu compromisso com o Executivo.

O levantamento, que inclui a população toda da cidade – dos passageiros aos motoristas do transporte individual e até os ciclistas – ainda não foi entregue pela empresa.

Falando em bicicletas, elas também entrarão nas diretrizes do novo Plano Diretor. Apesar da cidade contar com uma boa malha cicloviária – são 90km de vias, segundo o Instituto Mobilize – as principais ciclovias não tem ligação entre si.

A Assetur foi procurada para obter números atualizados sobre os passageiros que utilizam o serviço e da pesquisa origem-destino, mas não se manifestou até o fechamento da reportagem.

O Plano - O Plano Diretor dá diretrizes para o planejamento urbano em diversos setores e, segundo o Estatuto das Cidades, deve ser revisto uma vez a cada dez anos para garantir que o município receba repasses para infraestrutura.

O processo é conduzido por uma consultoria externa, a Urbtec, de Curitiba, que entregará um diagnóstico da situação atual da cidade. A entrega final deve ocorrer até o dia 11 de dezembro. 

Informações: Capo Grande News
READ MORE - Plano Diretor de Campo Grande deve ser entregue até o fim desse ano

Em Campinas, Lei incentivará moradia em zona de transporte

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A nova lei de uso e ocupação do solo (Luos) vai criar incentivos para a verticalização e alto adensamento populacional ao longo dos corredores de transporte que serão implantados nas avenidas Andrade Neves, Barão de Itapura, Lix da Cunha, Abolição, Amarais, Rodovia Santos Dumont, Perimetral, Campo Grande e Ouro Verde e nos eixos Centro-Barão Geraldo e Centro-Sousas, além de avenidas de grande fluxo.

Proposta apresentada pela Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (Fupam), contratada pela Prefeitura para fazer a revisão e propor alterações na Luos, pretende tornar as redes de mobilidade indutores do desenvolvimento urbano.


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página

Os corredores integram o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Campinas, que está em fase final de elaboração pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e que, segundo o presidente da empresa, Carlos José Barreiro deve chegar à Câmara em 60 dias. O Plano de Mobilidade trará propostas de ordenamento do trânsito e transporte e prevê alugueis de bicicleta e carros, ciclovias, parklets, VLT, BRT, e remodelação de vias para eliminar gargalos no trânsito.

A proposta da Fupam está em análise na Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, que estuda permitir um coeficiente maior de aproveitamento dos terrenos ao longo das redes de mobilidade urbana, ou seja, do transporte coletivo sobre pneus ou trilhos. Enquanto em toda a cidade o coeficiente básico de construção será igual a um, ou seja, será permitido construir uma vez a área do terreno, em algumas áreas, como é o caso dos corredores de transporte, esse coeficiente poderá ser de três ou quatro.

Segundo os estudos da Fupam, ao estabelecer a rede de mobilidade como indutora do desenvolvimento urbano, se inverte radicalmente a lógica tradicional do processo de urbanização, onde a infraestrutura de mobilidade sempre busca a cidade que a antecedeu, ou seja, sempre surge em um momento posterior à consolidação da demanda.

O estudo sugere que os eixos de mobilidade sejam transformados em novos centros que concentrem alta densidade populacional, com ampliação de oferta de comércio, serviços, equipamentos públicos e empregos. Um desses eixos são os corredores do BRT (ônibus rápidos) e do futuro VLT (veículo leve sobre trilhos).

Para o presidente regional do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Alan Cury, o adensamento populacional ao longo dos eixos de transportes vem orientando, ao longo dos anos, o desenvolvimento urbano de muitas cidades, mas é preciso que os eixos tenham capacidade de absorção de maior demanda, compatível com o que se pretende. “Enquanto o transporte sofrer interferência só no trânsito, essa máxima é perigosa. É preciso um sistema de transportes livre de intervenções, com precisão de horário e rota estrategicamente traçada”, afirmou.

O especialista em transportes Ernesto de Oliveira Jorge, observa que é preciso cuidado ao definir como será a ocupação das área ao longo dos corredores, para não repetir o erro de Curitiba onde a verticalização permitiu a construção de muitas áreas, com grandes apartamentos e várias vagas na garagem, e que recebeu moradores que não usa o transporte coletivo. “É preciso que as novas moradias atendam os usuários de transporte, porque se fizer uma verticalização que beneficia o carro (muitas vagas nas garagens), a ideia inicial irá por água abaixo.”

Por Maria Teresa Costa
Informações: Correio Popular

Leia também sobre:
READ MORE - Em Campinas, Lei incentivará moradia em zona de transporte

Em Curitiba, Projeto Ônibus Seguro reforça iluminação em pontos de parada com 5 mil lâmpadas potentes

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Cinco mil luminárias equipadas com lâmpadas de LED, de 127 watts de potência, começaram a ser instaladas em postes de iluminação pública próximos aos pontos de ônibus espalhados pela cidade, principalmente em regiões periféricas de Curitiba.  A medida vai beneficiar os usuários de ônibus e também os trabalhadores do sistema de transporte coletivo. 
Foto: Levy Ferreira/SMCS
Serão R$ 7 milhões investidos pela Prefeitura de Curitiba no projeto Ônibus Seguro, que tem previsão de execução de cinco meses.

O Ônibus Seguro é um projeto complementar ao da Revitalização de Iluminação Pública em Linhas de Ônibus Alimentadores, que está substituindo 15 mil luminárias completas (montada com kit plataforma removível, relê fotoelétrico e lâmpada a vapor metálico de alto rendimento) no itinerário de linhas de ônibus alimentadores em toda a cidade. Atualmente 55% destes serviços já foram executados.

Os dois projetos idealizados para atendimento ao transporte coletivo terão investimento total de quase R$ 11,5 milhões e substituirão 20 mil pontos de iluminação pública na cidade. “A intenção é proporcionar melhor qualidade de vida à população, criando ambientes mais seguros para as pessoas circularem pelas ruas, para os usuários do sistema de transporte coletivo, no embarque e desembarque nos pontos de ônibus, e também para os motoristas dos coletivos que poderão melhor visualizar quem está a espera dos coletivos”, disse o secretário municipal de Obras Públicas, Sergio Antoniasse.

“Os pontos de ônibus ficarão em destaque com a utilização de lâmpadas LED, ficando mais claros em relação à continuidade da rua. Isso representa mais segurança ao usuário”, complementa o diretor de iluminação da Secretaria Municipal de Obras Públicas, Fábio Ribeiro de Camargo, sobre a execução do projeto.

LED

O Ônibus Seguro é dividido em três lotes de execução. O lote 1 atende as regionais Matriz, Boa Vista e Santa Felicidade; o lote 2 as regionais Portão, CIC e Pinheirinho e o Lote 3 Cajuru, Boqueirão e Bairro Novo. As intervenções tiveram início na semana passada pelas ruas Daniel Brambila, Guilherme Fugmann e Emilio Romani, todas na CIC.

O serviço de implantação de lâmpadas LED vai iniciar no sentido bairros-região central e em alguns locais o ponto de ônibus poderá receber a iluminação emitida por até dois postes. “Vai depender da localização dos pontos de ônibus. O corpo técnico do Departamento de Iluminação da Secretaria elaborou especificações para garantir a qualidade dos insumos a serem utilizados neste serviço. Tudo baseado em normas técnicas nacionais e estrangeiras”, comentou Fábio Camargo.

O uso de LED ao invés de lâmpada com vapor metálico foi escolhido para este projeto porque a tecnologia consegue um feixe de luz mais localizado, de melhor uniformidade e índice de reprodução de cor. “Esse feixe de luz é que vai destacar o entorno dos pontos de ônibus”, explicou o engenheiro elétrico Marcos Padovani.

A utilização de grandes quantidades de lâmpadas LED em um projeto público é novidade no Brasil.

Plano

O Plano de Iluminação de Curitiba foi lançado pelo prefeito Gustavo Fruet em março deste ano e prevê altos investimentos até 2016 em um conjunto de projetos destinados a melhorar a iluminação pública em todas as regionais da cidade, ampliando a segurança e a qualidade de vida da população. Serão executadas intervenções principalmente na periferia de Curitiba como em pontos de ônibus, praças, parques, calçadas e rotas de diversas linhas de ônibus. Outras ações também incluem a iluminação de ciclovias e a recuperação e melhoria na iluminação da Linha Verde.

Algumas ações previstas no Plano já foram executadas ou estão em execução como a revitalização de iluminação em parques (como no Tanguá, São Lourenço e Barigui), praças e em diversas ruas de Curitiba.

“A ausência de iluminação favorece a ocorrência de crimes em vias e espaços, por isso o plano municipal de iluminação investe em ações que visam contribuir para o aumento da segurança junto à população e para que a comunidade encontre condições de voltar a ocupar os espaços públicos que são dela”, disse o coordenador do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) em Segurança Pública do município de Curitiba, coronel Renê Witek.

“O GGI possui uma câmara técnica que discute especificamente o fator da iluminação pública como iniciativa que reforça o combate ao crime”, explica Witek.

READ MORE - Em Curitiba, Projeto Ônibus Seguro reforça iluminação em pontos de parada com 5 mil lâmpadas potentes

Prefeitura de Curitiba autoriza início das obras na Linha Verde Norte

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

As obras na Linha Verde Norte, em Curitiba, devem começar a partir desta quarta-feira (18), de acordo com a prefeitura da cidade. A liberação da obra, correspondente ao terceiro lote, foi anunciada na terça-feira (17) pelo prefeito da cidade, Gustavo Fruet (PDT). O trecho que passará por reformas é de aproximadamente 3,39 quilômetros e vai do viaduto da Avenida Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã, até as proximidades do Rio Bacacheri.

A Linha Verde, trecho da antiga BR-116, é o sexto eixo de transporte de Curitiba. A extensão total é de 22 quilômetros e a via passa por 23 bairros. O projeto de revitalização está sendo realizado por lotes, segundo a prefeitura da cidade.

O valor total da obra é de R$ 48 milhões. Ela será financiada pelo governo federal – por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade – em parceria com o município.
O cronograma de repasse dos valores da reforma foi decidido na terça em uma reunião realizada no Ministério das Cidades, em Brasília. A administração municipal informou que no encontro ficou definido que a prefeitura vai arcar com os custos da fase inicial da obra e o governo federal vai custear a parte final da reforma.

A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos no prazo de um ano. Conforme a prefeitura de Curitiba, na primeira etapa da obra serão realizados serviços de drenagem nas vias laterais da rodovia, próximo ao viaduto da Avenida Victor Ferreira do Amaral. A reforma também inclui a criação de um novo corredor para os ônibus do transporte coletivo e a instalação de ciclovias e calçadas, além de melhorias em pavimentação, drenagem, calçadas, sinalização e iluminação.
Transtornos

De acordo com a prefeitura, as obras na Linha Verde Norte devem beneficiar cerca 140 mil pessoas que trafegam diariamente pela via. Para o secretário de planejamento da cidade, Fábio Scatolin, apesar dos benefícios, os trabalhos de reforma no local podem trazer alguns transtornos à população.

"A orientação da prefeitura é que os motoristas sigam as placas que a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) vai colocar, bem como usem os desvios necessários para o andamento da obra. Isso deve minimizar os problemas de congestionamento que a gente sabe que existe no trecho norte da cidade", disse.

Informações: G1 PR

READ MORE - Prefeitura de Curitiba autoriza início das obras na Linha Verde Norte

A América Latina sonha com uma vida sem carro

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Você deixaria de usar o automóvel para pegar um trem que tivesse wi-fi, não fosse poluente e, mesmo ao frenar, gerasse a própria energia?

Trocar a comodidade do automóvel pelo transporte público sempre foi pouco atrativo para os latino-americanos por muitas razões: o mau estado dos veículos, a poluição, a baixa pontualidade e o serviço limitado a poucos bairros. Mas, nos últimos anos, surgiu uma nova geração de transporte limpo, que aos poucos se expande pela região.

Especialistas em transporte defendem que, além de ambiental, trata-se de uma questão de saúde e de economia. Por causa da crise brasileira, por exemplo, o uso dos trens metropolitanos do Rio de Janeiro aumentou 11% no último ano, promovendo um recorde no número de passageiros: 700.000 em apenas um dia, segundo a Supervia, empresa que opera a concessão do setor.

Para dar conta do aumento da demanda, o sistema ganhou o reforço de 120 trens que – apesar de contar com ar-condicionado – usam apenas um terço da eletricidade dos antigos. Além disso, ao frear, os veículos também geram energia, retroalimentando a rede elétrica. Um projeto envolvendo o Banco Mundial, a Supervia e o governo estadual do Rio de Janeiro tornou a aquisição possível.

“O transporte é o setor que mais consome combustíveis fósseis e no qual as emissões de CO2 crescem mais rapidamente no mundo. Por isso, investir no transporte de massa se torna essencial para cuidar do clima e dar mobilidade às pessoas”, avaliou o especialista em transporte Daniel Pulido, do Banco Mundial, após visitar as reformas de algumas estações para os Jogos Olímpicos de 2016.

Ele também destaca que, além de se tornarem mais verdes, os trens do Rio estão mais confiáveis: em 1998, alcançavam só 30% das metas de pontualidade; hoje, o índice chega a 90%. O sistema cobre 75% da área metropolitana do Rio de Janeiro, onde vivem cerca de 12 milhões de pessoas.

Enquanto o mundo busca ações para combater a mudança climática e evitar que a temperatura suba 4ºC até o fim do século, as redes de transporte de outras partes da América Latina se ampliam e se tornam mais sustentáveis.

Por exemplo, em Lima, no Peru, começaram obras da nova linha 2 do metrô, que se estende do leste da capital até o município de Callao, no oeste. “O plano é que haja seis linhas de metrô no futuro”, comenta o especialista em desenvolvimento urbano Eric Dickson, do Banco Mundial. Isso aliviará a forte pressão do tráfego na cidade de nove milhões de habitantes e ajudará a reduzir as emissões dos automóveis.

Outro passo importante para a mudança do transporte público da cidade foi a construção do primeiro corredor de trânsito rápido por ônibus, a exemplo do que existe há anos em Bogotá (Colômbia) e Curitiba, por exemplo. Ao mesmo tempo, 790 ônibus velhos e poluentes saíram de circulação, deixando de emitir 26.500 toneladas de gases causadores de efeito estufa.

Esses são apenas dois dos resultados de um projeto do Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF, na sigla em inglês), que também reabilitou 33,2 km e construiu 19,4 km de ciclovias entre 2004 e 2010.

Já em Monterrey, uma das cidades mais poluídas do México, corredores de ônibus – que somam 30 km de extensão – e veículos de baixas emissões também prometem tornar o ar mais limpo. O sistema funciona há pouco mais de um ano e meio e calcula-se que evitará a emissão de cerca de 17.000 toneladas de CO2 por ano, o equivalente a tirar 5.700 carros de circulação.

O que move os veículos da Ecovía não é o diesel dos antigos veículos, mas o gás comprimido, que não expele fumaça escura nem deixa aquele mau cheiro pela rua.

E, para os 80.000 passageiros que circulam diariamente nos 80 ônibus, há muito mais itens de conforto do que nos antigos ônibus: ar-condicionado, wi-fi gratuito e acesso fácil a quem tem problemas de locomoção, por exemplo.

Tudo isso, aliado à maior rapidez – pois os ônibus têm corredor exclusivo –, gera a expectativa de que até 10% dos usuários do sistema deixem de ter um carro. Parece pouco, mas é um ponto de partida necessário para uma região que atualmente tem 80% da população vivendo em cidades. Mais ainda levando-se em conta que o percentual subirá para 90% em 2050.

READ MORE - A América Latina sonha com uma vida sem carro

Terminais de ônibus de Curitiba têm mais 180 vagas para bicicletas

quinta-feira, 16 de julho de 2015

A instalação de paraciclos nos terminais do transporte coletivo, iniciada em março, já foi concluída em 15 dos 20 terminais. São 180 vagas instaladas e a previsão é de que até o fim desse mês sejam, no total, 238 novos espaços para guardar bicicletas.

As novas vagas fazem parte do projeto da Prefeitura de Curitiba de incentivo ao uso da bicicleta, que inclui a ampliação e melhoria da rede de ciclovias, criação de ciclorrotas, implantação de vias calmas, com espaço prioritário para bicicleta ao longo das canaletas, novo plano de ocupação para bicicletários públicos e adoção de um sistema público de locação de bicicletas. No caso dos espaços nos terminais, a intenção é permitir o transporte intermodais.

A novidade tem agradado ciclistas e usuários do transporte coletivo, além de pessoas que utilizam serviços no entorno dos terminais.

“É uma excelente iniciativa, que merece aprovação e incentivo e que precisa ser ampliada para toda a cidade”, afirma o professor universitário André Ricardo Ribeiro. Mesmo sem utilizar a bicicleta em função de seus horários e pontos de deslocamentos, ele considera que toda iniciativa voltada à mobilidade sustentável e ao bem-estar do cidadão é positiva.

A doméstica Maria Regina de França, mãe de quatro filhos e avó de cinco netos, passou a andar de bicicleta no trajeto entre sua casa e o terminal. “Antes eu vinha de carro com o meu marido até aqui e pegava o ônibus para o meu trabalho no Centro, duas vezes por semana. Agora não dependo mais de carona. Venho de casa de bicicleta, ainda dou uma volta a mais para fazer um pouco de exercício, e daqui vou para o Centro de ônibus. Na volta, no horário de pico do trânsito, fica muito mais fácil. Chego no terminal e vou embora na hora”, diz Maria Regina, entusiasmada com o paraciclo no terminal Boqueirão. 

Ela mora na Vila Pantanal e deixa a bicicleta no Terminal Boqueirão. Conta que, na sua casa, todos usam bicicleta. “As crianças já vão aprendendo desde cedo, faz muito bem. E tendo onde deixar a bicicleta, no meio do caminho, fica melhor ainda”, afirma.

No terminal Pinheirinho, Antônio Romildo, que trabalha no mercado do Terminal, transportando compras dos fregueses, atesta a grande procura pelo paraciclo. “Tem dias que fica lotado, até motoristas e cobradores de ônibus estão vindo de bicicleta para entrar no turno de trabalho”, conta Adriano dos Santos, que trabalha com Antônio no mercado.

Além disso, a bicicleta passou a fazer parte dos projetos da cidade. No caso dos terminais de transporte, quando houver reforma e ampliação, contará com implantação de bicicletários, com a criação de espaços internos que não prejudiquem a operação dos ônibus e garantam a segurança de quem transita no terminal.

É o que deve  acontecer nos terminais de transporte dos eixos Leste e Oeste, que serão reformados para receber o novo Ligeirão da cidade. As obras da primeira etapa, de adequação da canaleta no início do eixo Oeste, estão em fase de licitação.

No caso dos paraciclos, eles são instalados de lado de fora do terminal, sendo uma opção para quem quer deixar sua bicicleta a meio do caminho. A localização é definida levando em conta o espaço disponível ao lado dos terminais, que contam com câmeras de segurança e guarda municipal. Diferentemente do bicicletário, onde há um funcionário cuidando das bicicletas, a segurança, no paraciclo, é de responsabilidade do proprietário.

Informações: URBS

READ MORE - Terminais de ônibus de Curitiba têm mais 180 vagas para bicicletas

Curitiba: Vagas para bicicletas em terminais incentivam transporte multimodal

sábado, 4 de julho de 2015

A instalação de paraciclos nos terminais do transporte coletivo, iniciada em março, já foi concluída em 15 dos 20 terminais. São 180 vagas instaladas e a previsão é de que até o fim deste mês sejam, no total, 238 novos espaços para guardar bicicletas.

As novas vagas fazem parte do projeto da Prefeitura de Curitiba de incentivo ao uso da bicicleta, que inclui a ampliação e melhoria da rede de ciclovias, criação de ciclorrotas, implantação de vias calmas, com espaço prioritário para bicicleta ao longo das canaletas, novo plano de ocupação para bicicletários públicos e adoção de um sistema público de locação de bicicletas. No caso dos espaços nos terminais, a intenção é permitir o transporte intermodais.

A novidade tem agradado ciclistas e usuários do transporte coletivo, além de pessoas que utilizam serviços no entorno dos terminais.

“É uma excelente iniciativa, que merece aprovação e incentivo e que precisa ser ampliada para toda a cidade”, afirma o professor universitário André Ricardo Ribeiro. Mesmo sem utilizar a bicicleta em função de seus horários e pontos de deslocamentos, ele considera que toda iniciativa voltada à mobilidade sustentável e ao bem-estar do cidadão é positiva.

A doméstica Maria Regina de França, mãe de quatro filhos e avó de cinco netos, passou a andar de bicicleta no trajeto entre sua casa e o terminal. “Antes eu vinha de carro com o meu marido até aqui e pegava o ônibus para o meu trabalho no Centro, duas vezes por semana. Agora não dependo mais de carona. Venho de casa de bicicleta, ainda dou uma volta a mais para fazer um pouco de exercício, e daqui vou para o Centro de ônibus. Na volta, no horário de pico do trânsito, fica muito mais fácil. Chego no terminal e vou embora na hora”, diz Maria Regina, entusiasmada com o paraciclo no terminal Boqueirão. 

Ela mora na Vila Pantanal e deixa a bicicleta no Terminal Boqueirão. Conta que, na sua casa, todos usam bicicleta. “As crianças já vão aprendendo desde cedo, faz muito bem. E tendo onde deixar a bicicleta, no meio do caminho, fica melhor ainda”, afirma.

No terminal Pinheirinho, Antônio Romildo, que trabalha no mercado do Terminal, transportando compras dos fregueses, atesta a grande procura pelo paraciclo. “Tem dias que fica lotado, até motoristas e cobradores de ônibus estão vindo de bicicleta para entrar no turno de trabalho”, conta Adriano dos Santos, que trabalha com Antônio no mercado.

Além disso, a bicicleta passou a fazer parte dos projetos da cidade. No caso dos terminais de transporte, quando houver reforma e ampliação, contará com implantação de bicicletários, com a criação de espaços internos que não prejudiquem a operação dos ônibus e garantam a segurança de quem transita no terminal.

É o que deve  acontecer nos terminais de transporte dos eixos Leste e Oeste, que serão reformados para receber o novo Ligeirão da cidade. As obras da primeira etapa, de adequação da canaleta no início do eixo Oeste, estão em fase de licitação.

No caso dos paraciclos, eles são instalados de lado de fora do terminal, sendo uma opção para quem quer deixar sua bicicleta a meio do caminho. A localização é definida levando em conta o espaço disponível ao lado dos terminais, que contam com câmeras de segurança e guarda municipal. Diferentemente do bicicletário, onde há um funcionário cuidando das bicicletas, a segurança, no paraciclo, é de responsabilidade do proprietário.

READ MORE - Curitiba: Vagas para bicicletas em terminais incentivam transporte multimodal

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960