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Corredor de Ônibus será ligação direta entre as regiões Norte e Sul de Ribeirão Preto

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

O Corredor de Ônibus Norte-Sul, o maior em extensão de Ribeirão Preto, com cerca de 20 quilômetros, está com o trecho 1 concluído e os trechos 2 e 3 recebendo os últimos detalhes para entrega à população nas próximas semanas. Dividida em quatro trechos, a obra faz parte do programa Ribeirão Mobilidade e conta com investimento aproximado de R$ 88 milhões.


Com 92% do cronograma de trabalho realizado, a principal ação da obra está sendo realizada na praça da Bíblia Monumentos, na rotatória das avenidas Meira Junior, Treze de Maio e Capitão Salomão. O local está recebendo pavimento novo e implantação de calçadas.

Também estão sendo feitos os gradis na avenida Meira Junior, a recuperação do mosaico de pedra portuguesa da ilha central da avenida Independência, a implantação das plataformas das estações de embarque/desembarque e da ciclovia na avenida Luzitana.
O projeto é diferenciado dos demais e segue o modelo das grandes avenidas das capitais, com paradas de ônibus localizadas nos canteiros centrais a cada 500 metros e faixa de rolamento exclusiva para os ônibus.

Em toda a extensão do corredor de ônibus serão realizadas melhorias para garantir acessibilidade aos pedestres, principalmente àqueles com dificuldades de mobilidade, e sinalização eletrônica inteligente, que detecta a presença do ônibus e abre para garantir a fluidez do trânsito.

As esquinas contarão com rampas de acesso para cadeirantes, com piso tátil direcional e de alerta, indicando os pontos de espera e de travessia. Por fim, será feito um recapeamento reforçado nas faixas preferenciais para garantir maior tempo de uso e menor risco de danos devido ao peso dos veículos, além do piso de concreto nas paradas de ônibus.

Etapas concluídas

No final de abril deste ano, foi entregue a primeira etapa do Corredor de Ônibus Norte-Sul (trechos 2 e 3), que fica na avenida Independência, entre a rua João Penteado até o bairro Jardim João Rossi. A rotatória das avenidas Independência e Prof. João Fiúsa foi totalmente remodelada, solucionando antigo problema de trânsito no local.

Já todo o trecho 1, entre as avenidas Thomaz Alberto Whately e Recife, foi entregue no mês de maio, além da implantação de 1,5 quilômetro de ciclovia na avenida Magid Simão Trad, no bairro Adelino Simioni.

A ilha central da avenida Thomaz Alberto Whately foi reduzida para a implantação de galeria de água pluvial e bocas de lobo, que não existiam no local. Iluminação, calçadas com rampas de acesso para cadeirantes e piso tátil direcional e de alerta, indicando os pontos de espera e de travessia, guias e sarjetas, são outras melhorias feitas no local para garantir acessibilidade aos pedestres, principalmente àqueles com dificuldades de mobilidade.

Programa Ribeirão Mobilidade

A Prefeitura conta com mais de 30 projetos de intervenção viária planejados para garantir mais acessibilidade, segurança no trânsito e qualidade de vida à população de Ribeirão Preto, além de diversas frentes de recapeamento asfáltico. O investimento total se aproxima dos R$ 500 milhões.

Entre as obras já entregues estão os corredores de ônibus das avenidas do Café, Presidente Vargas e Thomaz Alberto Whately, duplicação das avenidas Antônia Mugnatto Marincek e Adelmo Perdizza, adequação viária na rotatória das avenidas Nove de Julho, Portugal e Antônio Diederichsen, ampliação da avenida Coronel Fernando Ferreira Leite, viaduto Profissionais da Saúde, entre outras intervenções.
Ao todo, serão implantados 11 corredores de ônibus em Ribeirão Preto, num total de 56 quilômetros percorrendo as principais avenidas do município, além de pontes, túneis e viadutos que irão proporcionar maior conforto a 4.154.118 usuários do transporte público.

São sete projetos em andamento atualmente, considerando a construção de viadutos no cruzamento da avenida Brasil com Mogiana e Brasil com Thomaz Alberto Wathely; o túnel entre as avenidas Independência e Presidente Vargas; corredores de Ônibus da avenida Dom Pedro I, avenida Saudade e Norte/Sul (trechos 2, 3 e 4), além da licitação para restauro e implantação do Corredor de Ônibus da avenida Nove de Julho.

Informações: Prefeitura de Ribeirão Preto
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No Recife, implantada nova área de trânsito calmo e requalificação de ciclofaixa

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Com a implantação, a Ciclofaixa Professor Josias de Albuquerque, que era unidirecional na Rua Treze de Maio, passou a ser bidirecional. Além disso, um redesenho urbano foi implantado na Rua Frei Cassimiro para ordenar o trânsito e garantir mais segurança viária aos pedestres e ciclistas

Para investir na mobilidade ativa e segurança viária, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Política Urbana e Licenciamento (Sepul) e da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), implantou uma nova área de trânsito calmo com uso de urbanismo tático, dessa vez na Rua Frei Cassimiro, próximo às ruas Treze de Maio e Marquês de Pombal, no Bairro de Santo Amaro. A intervenção foi concluída nesta quarta-feira (27). O novo desenho viário ordenará o trânsito no local e trará mais segurança para os pedestres na travessia, assim também como levará à redução de velocidade dos veículos motorizados.

Foram registrados sinistros de trânsito com vítimas nessa área, por isso, o projeto foi desenhado para induzir a redução de velocidade no local e ampliar a área de pedestres. O uso de urbanismo tático tem sido um método utilizado para redução de sinistros de trânsito no Recife. Ao todo, já são mais de 350 mil pessoas beneficiadas com as intervenções, que já somam mais de 30 áreas. De acordo com as notificações da CTTU, ocorreu uma redução de 41% de sinistros com vítimas após as intervenções. Áreas como o Largo da Paz tiveram sete sinistros com vítimas entre janeiro e fevereiro de 2019 e, no período do ano seguinte, duas ocorrências. Na Avenida Cruz Cabugá, o número também caiu de 23 para 14 no mesmo período. Na Avenida Conde da Boa Vista, a mudança foi de 22 para quatro sinistros com vítimas também neste período.

Foi feita, também, uma requalificação da ciclofaixa Professor Josias de Albuquerque, no trecho da Rua Treze de Maio, que era unidirecional e se tornou bidirecional. A decisão foi tomada para facilitar ainda mais a conexão com a Ciclovia Jornalista Graça Araújo, na Avenida Mário Melo, a partir da percepção de aumento do número de ciclistas na via, com a implantação da ciclofaixa. A CTTU também fará uma expansão do equipamento para fazer as conexões entre a Ciclovia Via Norte e o Eixo Cicloviário Camilo Simões. A implantação será feita após o recapeamento da Emlurb na área. A nova rota terá 1 km de extensão e completará um total de 73 km interligados entre o Centro e a Zona Norte do Recife. Com isso, o Recife passa a ter 159 km de rota cicloviária no total. A implantação foi desenvolvida em parceria com a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global e a NACTO-GDCI, instituições de referência mundial em mobilidade urbana.

A malha cicloviária do Recife vem recebendo destaque devido à sua evolução nos últimos anos. A cidade foi a que mais avançou na execução do Plano Diretor Cicloviário de Pernambuco, com mais de 70% das rotas complementares sob responsabilidade da PCR cumpridas. Em 2019, a capital pernambucana foi eleita a quarta cidade com a rede cicloviária mais acessível do Brasil em um índice do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), que contabiliza a população que está até 300 metros próximo a uma estrutura cicloviária.

Sobre Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global - A Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global (BIGRS) trabalha com as principais organizações mundiais de segurança viária para implementar atividades de segurança no trânsito e coordenar com atores governamentais e não governamentais do país. A BIGRS enfatiza a busca por resultados e o uso de mecanismos de monitoramento e avaliação de alta qualidade para avaliar continuamente o progresso. Para mais informações, visite: https://www.bloomberg.org/program/public-health/road-safety/ (em inglês).

Informações: CTTU

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No Recife, Avenida Conde da Boa Vista passará por uma grande requalificação

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Principal corredor de ônibus e de pedestres do Recife, a Avenida Conde da Boa Vista passará por uma grande requalificação promovida pela Prefeitura do Recife. A humanização da via guiou os estudos, que tiveram início em 2016 e foram realizados pela Secretaria de Infraestrutura e Habitação e Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc). Os detalhes da intervenção foram anunciados nes
ta quita-feira (8), em um coletiva de imprensa. O investimento da gestão municipal na requalificação será de cerca de R$ 15 milhões.

Para viabilizar o início das mudanças, duas licitações foram publicadas no Diário Oficial do Município, nos dias 1º e 6 de novembro, referentes aos passeios públicos e à iluminação, respectivamente. A obra será realizada pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb). Com a Nova Conde da Boa Vista, os pedestres, passageiros do transporte coletivo e condutores de veículos particulares vão ter uma avenida mais acolhedora, arborizada e eficiente no seu dia a dia. Ciclistas também vão ser beneficiados e poderão chegar à avenida com mais segurança pelas rotas instaladas no entorno.

O secretário de Infraestrutura e Habitação e presidente da Emlurb, Roberto Gusmão, destaca que, "para a melhoria da Avenida Conde da Boa Vista, a Prefeitura do Recife realizou inúmeros estudos, pesquisas e simulações. Essa intervenção tem uma importância fundamental para que a via volte a ser um grande corredor não só de transporte, mas também um indutor de desenvolvimento e da recuperação de todo o bairro da Boa Vista", comenta. Além dos estudos realizados, o novo projeto foi discutido com diversas entidades.

A Avenida Conde da Boa Vista tem 1,6 km de extensão e conecta o centro da cidade às zonas Norte e Oeste. As obras vão acontecer em toda a via e terão início em março de 2019, com prazo estimado de um ano. Enquanto os trabalhos na Avenida Conde da Boa Vista estiverem em andamento, esquemas de mobilidade serão colocados em prática à medida que o cronograma da obra for avançando.

A premissa do estudo é moderna e inovadora. Iluminação em LED – inclusive com postes específicos para o pedestre; canteiro central ajardinado e floreiras nas calçadas; 90 árvores serão plantadas; as calçadas terão mais de 2.000m² de ampliação e receberão esquinas alongadas; as paradas de ônibus serão instaladas nas calçadas e serão mais modernas e confortáveis. Duas estações de BRT serão construídas no canteiro central, substituindo as seis existentes atualmente.

Dando continuidade às novidades, bicicletários e bancas para vendedores ambulantes cadastrados serão colocados ao longo da avenida. Rampas e pisos acessíveis serão instalados, além de nova sinalização nas travessias dos pedestres – também com piso elevado; ilhas de travessia; mais lixeiras e nova programação semafórica, com foco também nos pedestres. Os que caminham na via, inclusive, vão ter mais oportunidades de atravessar com segurança. Hoje, eles têm cinco locais voltados para esse fim e, com o projeto, passarão a ter 13.

O secretário de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga, comemora mais essa melhoria. “Esse é um momento importante para toda a cidade. Discutimos bastante essas mudanças e o nosso objetivo é resgatar o centro da cidade e o bairro da Boa Vista. O projeto é um convite para as pessoas viverem a cidade, valorizando o centro, sem esquecer a mobilidade dos pedestres e da eficácia do transporte público.”

Durante os estudos e pesquisas feitos para a concepção do projeto, foi identificado que cerca de 310 mil pessoas passam pela Avenida Conde da Boa Vista por dia. Dessas, mais de 50% utilizam as 49 linhas de ônibus e as quatro de BRT que passam na via, cerca de 40% são pedestres, menos de 10% estão nos veículos particulares. Em alguns pontos, passam mais de 180 ônibus/hora. A partir daí, os arquitetos e engenheiros da Emlurb e CTTU trabalharam em um projeto para dar mais conforto aos usuários do sistema de transporte. Também participaram da discussão do projeto, a URB, as secretarias de Planejamento Urbano do Recife, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife. No Governo do Estado, o debate envolveu a Secretaria das Cidades e o Consórcio Grande Recife.

"Esse é um projeto bastante inovador, que traz vários aspectos relacionados a urbanismo para a via, considerada a mais importante da cidade e que merece receber esse tratamento cuidadoso. Questões como a acessibilidade, a iluminação e a vegetação foram priorizadas, o que vai dar mais conforto e segurança ao cidadão”, frisa a diretora de Manutenção Urbana da Emlurb, Fernandha Batista.

ROTAS CICLÁVEIS - O projeto da Nova Conde da Boa Vista receberá em seu entorno uma nova malha cicloviária. Dessa forma, todo o centro da cidade ficará interligado, com circuitos que conectam os bairros da Boa Vista, Soledade, Santo Amaro, Santo Antônio, São José, Ilha do Leite, Coelhos e o Bairro do Recife. De acordo com o projeto, bicicletários serão instalados e permitirão que os ciclistas coloquem as suas bicicletas e, assim, caminhem pela via arterial.

Os ciclistas poderão acessar a Avenida Conde da Boa Vista através da Rua da Aurora, do Beco do Estudante e das ruas Gonçalves Maia e José de Alencar. O percurso em paralelo com a Avenida Conde da Boa Vista será realizado através da Rua João Fernandes Vieira, Avenida Oliveira Lima e Rua do Riachuelo (chegando até a Rua da Aurora). Através desta última, será realizada a conexão com o Eixo Estruturador Camilo Simões.

Além da integração em rota paralela com a Avenida Conde da Boa Vista, a nova rota permitirá a conexão com o Eixo Estruturador Camilo Simões, inaugurado em abril de 2017. Também haverá ligação com a ciclovia permanente da Avenida Mario Melo, já projetada pela CTTU. A ligação com a futura ciclovia da Avenida Mario Melo será realizada através de Rua Bispo Cardoso Ayres. Também faz parte da malha proposta uma nova estrutura cicloviária, essa ao longo da Rua José de Alencar até a Praça Miguel de Cervantes, que atenderá o bairro de Coelhos e Ilha do Leite.

CIRCULAÇÃO – No sentido cidade/subúrbio, não haverá restrição de circulação. Já no sentido subúrbio/cidade, veículos particulares vão poder trafegar na via para acesso local, com possibilidade de prosseguir apenas por uma quadra e, então, sair da avenida. Essa medida vai permitir a redistribuição do espaço público: pedestres vão ter mais espaço nas calçadas, os abrigos de ônibus e estações de BRT serão mais confortáveis e o importante corredor de transporte público será fortalecido, com mais efetividade na operação dos ônibus e BRT. No total, quatro novos equipamentos de fiscalização eletrônica serão instalados para coibir a passagem irregular de veículos.

COMÉRCIO POPULAR – Essa será mais uma questão que o projeto da Nova Conde da Boa Vista vai priorizar. Os ambulantes cadastrados pela Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) poderão trabalhar nos fiteiros dispostos ao longo da Conde da Boa Vista ou nos centros de comércio localizados nas ruas da Saudade e 7 de Setembro, que serão entregues em 2019. Todos deverão comercializar em equipamentos e locais definidos pela pasta, com o objetivo de preservar a mobilidade dos pedestres.

PRINCIPAIS OBJETIVOS DO PROJETO

1. Tornar a via mais acolhedora e arborizada

2. Proporcionar conforto e segurança para o pedestre

3. Melhorar a fluidez do transporte coletivo e dar mais conforto ao usuário

4. Assegurar a infraestrutura para os ciclistas

5. Garantir a infraestrutura urbana necessária

6. Respeitar a arquitetura, a história e o valor simbólico da via

NÚMEROS DA CONDE DA BOA VISTA

- 1,6 km de extensão
- 310 mil pessoas circulam na via por dia
- Mais de 50% está nos ônibus
- Mais de 40% são pedestres
- Menos de 10% está nos veículos particulares
- Menos 1% é usuário de bicicletas
- 49 linhas de ônibus
- 4 linhas de BRT
- Mais de 180 ônibus por hora no horário de pico
- Cruzamentos com até 6.800 pedestres/hora
- Transporte coletivo: 80% nos ônibus convencionais e 20% usuários do BRT
- 1.500 unidades habitacionais
- Cerca de 370 estabelecimentos comerciais 

NÚMEROS DO PROJETO

- 13 será o número de travessias de pedestres. Hoje são 5
- 13 sinais sonoros serão instalados na via. Hoje são 4
- 50% será a redução do tempo de espera na travessia dos pedestres
- 6 vezes mais oportunidades de travessia dos pedestres, de 157 para 936
- 15 travessias elevadas para pedestres serão implantadas
- 2 mil m² de calçadas serão implantados
- 20 novas paradas de ônibus serão construídas. Hoje são 14
- 50% é a expectativa de redução do tempo de viagem dos ônibus
- 135 floreiras nas calçadas serão colocadas nas calçadas
- 90 árvores serão plantadas
- 18 vezes de aumento da área verde pública da via
- 2.361 m² de canteiro central ajardinado serão implantados
- 6 bicicletários estará dispostos ao longo da via
- 70 novas lixeiras do tipo papeleira e 13 do tipo coletiva serão instaladas
- 7 circuitos interligados de rede semafórica serão instalados. Hoje, o circuito é isolado
- 271 luminárias de LED, com foco nos pedestres e na via, serão implantadas
- 700m novos de rede de drenagem
- 86 novos pontos de captação de drenagem
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Zona Oeste do Recife recebe nova ciclofaixa

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O Recife tem, a partir desta segunda-feira (9), uma nova ciclofaixa permanente, na Zona Oeste da cidade. A 'Ciclofaixa Antônio Curado' tem 3,2 quilômetros de extensão, ligando os bairros do Cordeiro e Engenho do Meio. A nova ciclofaixa tem fluxo de mão e contramão, em um percurso que segue pelas ruas Gaspar Perez, Mauricéia, Manoel Estevão da Costa, Antônio Curado e José dos Santos. Toda a rota é sinalizada.

Ao longo do percurso, a nova rota ciclável atende locais como o Terminal do Engenho do Meio, a Sudene, o Hospital das Clínicas e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por exemplo. Além disso, a ciclovia também se interliga com outras rotas, fazendo a conexão entre dez bairros, entre as zonas Sul e Oeste -- os bairros do Engenho do Meio, Jardim São Paulo, Iputinga, Cordeiro, Torrões, San Martin, Mangueira, Mustardinha, Afogados e Imbiribeira.

Para o funcionameto da ciclovia não haverá período educativo. A fiscalização será feita por agentes de trânsito em rondas periódicas e os motoristas que foram flagrados estacionados ou circulando sobre a ciclofaixa estão sujeitos à multas grave e gravíssima, respectivamente. O valor da multa é de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira, no caso de estacionamento sobre o equipamento, ou de R$ 574,62 e sete pontos na habilitação, no caso de circulação sobre a ciclovia.

De acordo com a Prefeitura do Recife, o projeto foi elaborado de acordo com as diretrizes do Plano Diretor Cicloviário da Região Metropolitana, compondo também a Rede Cicloviária Complementar, que é de responsabilidade dos municípios do Grrande Recife.

Informações: G1 PE

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Menos de 30% das principais cidades brasileiras possuem Plano de Mobilidade Urbana

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Em abril de 2015, finda o prazo de três anos para a elaboração do plano de mobilidade urbana nos municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes, estabelecido pela Lei 12.587/2012, a Lei de Mobilidade Urbana. Nesse período, as cidades deveriam ter incluído nos seus planos diretores as diretrizes de transporte determinadas na Política Nacional de Mobilidade Urbana. No entanto, a poucos meses da expiração desse prazo, mais de 70% das capitais e cidades brasileiras acima de 500 mil habitantes, e 95% do total de municípios acima de 50 mil habitantes, não conseguiram finalizá-lo.

Desde 1988, a Constituição Federativa do Brasil já objetivava, na política urbana, a ordenação e o desenvolvimento das funções sociais da cidade e a garantia do bem-estar da população. O plano diretor já constava como obrigatório para os municípios acima de 20 mil habitantes. No entanto, apenas 13 anos depois, com o Estatuto das Cidades (Lei n.° 10.257/2001), ocorreu a regulamentação e foram estabelecidos os critérios dessas políticas urbanas, incluindo a obrigação da União em instituir as diretrizes para os transportes urbanos - o que aconteceu somente em 2012.

A Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), realizada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constatou que apenas 3,8% do total dos municípios brasileiros possuíam Plano Municipal de Transporte. Nas cidades acima de 500 mil habitantes, 55,3% dos municípios tinham o Plano e 28,9% estavam em processo de elaboração.     

Em recente controle dos Planos de Mobilidade Urbana feito pelo Ministério das Cidades, de 1.317 municípios que responderam a pesquisa (equivalente a 38% dos 3.325 mil municípios acima de 50 mil habitantes), apenas 61 (5%) possuem o plano de mobilidade urbana. O número total de municípios que não têm o plano são 1.256 (95%), dos quais apenas 361 (29%) estão em processo de elaboração.

Às vésperas do encerramento do prazo definido pela Lei de Mobilidade, a Revista NTU Urbano apurou em 46 cidades, incluindo as 27 capitais e as cidades acima de 500 mil habitantes, os principais gargalos sobre a elaboração dos chamados “Plamob” e também de que maneira secretários e técnicos têm encarado a missão de transformar a mobilidade urbana em suas localidades.

No levantamento, foi constatado que 71,8% das cidades não têm o plano. Dentro desse percentual, 91% estão em processo de elaboração e 9% não iniciaram. Das cidades que possuem o plano, 69% são capitais. Das 27 capitais brasileiras, 67% não possuem o Plano de Mobilidade Urbana e 33% possuem ou estão em fase de elaboração (confira os gráficos).

De acordo com a apuração da Revista NTU Urbano, dentre os principais problemas enfrentados pelos municípios na elaboração dos planos, destacam-se a falta de recursos financeiros e a precária estrutura de pessoal. Esses também foram apontados como os motivos para o atraso na entrega dos projetos.

Segundo o Ministério as Cidades, as razões são variadas. “Pudemos identificar que alguns municípios não conhecem o teor da lei nem as reais sanções para a não-elaboração do Plano de Mobilidade, apesar dos esforços da Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana (SeMob) para divulgação da Lei nº 12.587, seja através de seminários, cursos e publicações sobre o tema”, explica o órgão em nota oficial.

A SeMob do Ministério das Cidades ressalva que “vem identificando um crescente interesse por parte dos municípios para a capacitação e maior mobilização nos últimos meses para a elaboração de Plano de Mobilidade”.

Em suma, a realidade é que um número muito alto de cidades não conseguirá atender ao prazo da Lei. Essa é a realidade de Cuiabá (MT), que ainda está na fase de contratação de empresa para elaboração do plano. Segundo Anna Regina Feuerharmel, secretaria-adjunta da Secretaria de Mobilidade Urbana da capital, esse processo não foi iniciado antes por falta de recursos humanos e financeiros. “Já foi feito o escopo básico e o termo de referência para licitação. A previsão para a finalização do plano é até 18 meses após o seu início”, revela Anna Regina.

Das cidades que ainda não possuem plano, dois exemplos são Duque de Caxias (RJ) e Goiânia, que ainda não deram início a nenhuma etapa do processo de elaboração. Na capital goiana não há previsão para a construção do PMU. É o que informa Sérgio Wiederhecker, diretor de Planejamento e Gestão Sustentável. “A elaboração do plano está na agenda, mas não sabemos quando será iniciado porque existem outras prioridades (da prefeitura de Goiânia), como saneamento e outras questões”, justifica.

Integrando a cidade

Como previsto na Lei 12.587/2012, o Plano de Mobilidade Urbana deve ser integrado ao Plano Diretor do município. Apesar de ser um dos aspectos fundamentais da legislação que as áreas de desenvolvimento urbano estejam em consonância, esse também se tornou um dos motivos para os atrasos dos planos.

Devido a esse fator, alguns municípios precisam aguardar a elaboração ou revisão do Plano Diretor para dar andamento ao Plamob. Um exemplo dessa situação é Palmas (TO). O projeto foi iniciado há dois anos. Mas, como está sendo integrado a todas as outras áreas de planejamento da capital, a finalização do plano de mobilidade urbana e transporte foi adiada. Ainda assim, a previsão é de que o plano seja apresentado ao Ministério das Cidades em abril deste ano.

A diretora de Planejamento e Projetos da Secretaria Municipal de Acessibilidade, Mobilidade, Trânsito e Transporte (SMAMTT), Joseísa Furtado, afirma que todo o plano de mobilidade urbana e transporte da capital tocantinense está em harmonia e totalmente integrado a outras áreas da cidade. “Teremos a implantação de sistemas BRT que caminha junto com calçadas e ciclovias”, garante.

Para Furtado, todas essas mudanças são muito importantes. Ela enxerga de maneira otimista que, embora, esses investimentos tenham demorado a acontecer, são extremamente necessários. “Sem dúvida, nunca investiram tanto em mobilidade urbana. A Copa do Mundo foi um fracasso (na cidade), mas deixou todos esses projetos como um legado para as cidades”, opina.

Há também aquelas cidades que se antecederam à Lei, trabalhando com um planejamento para a mobilidade e transporte antes de 2012, e que agora passam por um momento de revisão desse plano, atendendo melhor aos critérios estabelecidos na Política Nacional de Mobilidade Urbana. Entre elas, está Curitiba (PR), cidade modelo em implantação de redes multimodais e sistemas mais avançados de transporte coletivo urbano. A capital paranaense possui o plano desde 2008.

“Atualmente, estamos em fase de finalização da revisão do Plano Diretor Municipal. Após a entrada em vigência desta versão atualizada, iniciaremos a revisão do Plano de Mobilidade, já em consonância com a nova política nacional e com o próprio plano diretor atualizado”, explica o supervisor de Informações do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), Oscar Ricardo Schmeiske.

Em Boa vista (RR), a prefeitura informa que o Projeto de Mobilidade Urbana está de acordo com o Plano Diretor da Cidade, no que se refere à mobilidade. O projeto, executado por meio do convênio com a Caixa Econômica Federal, destina R$ 68 milhões para a  melhoria do sistema de transporte urbano da capital, que inclui a implantação de 44,6 quilômetros de ciclovia. Estão previstas ainda a implantação de 50 bicicletários e a revitalização da sinalização vertical e horizontal. Os processos licitatórios para contratação das empresas já foram iniciados e, depois de seguidos todos os trâmites legais, estima-se que os serviços sejam finalizados no final de 2016.

Em Florianópolis (SC), a participação do BNDES no desenvolvimento dos estudos foi muito além do apoio financeiro, afirma o coordenador técnico do PLAMUS pela SC Parcerias, Guilherme Medeiros. “A troca de experiências e conhecimentos com a Área de Estruturação de Projetos do BNDES, acostumada a desenvolver e acompanhar diversos projetos estruturados de grande porte e bem sucedidos no Brasil, foi bastante positiva e a participação da equipe técnica do BNDES durante todo o período de desenvolvimento do estudo, muito intensa e direta”, explica.

Segundo Medeiros, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica, o BNDES apoiou o desenvolvimento dos estudos com recursos provenientes do Fundo de Estruturação de Projetos (FEP). Os recursos aportados pelo banco, no estudo, possuem caráter não reembolsável por parte do Governo de Santa Catarina, sendo este responsável pelo apoio institucional em conjunto com os municípios. “É a primeira vez que um estudo patrocinado pelo FEP possui caráter regional e não nacional, e há uma expectativa por parte do BNDES que o PLAMUS vire uma referência para que outras regiões metropolitanas construam seus planos de mobilidade”, conta o coordenador.

Elaboração do PMU

A Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), assegurada na Lei n.° 12.587/2012, estabelece os princípios e as diretrizes para o transporte nas cidades e também do Plano de Mobilidade Urbana. Esse, por sua vez, deve ser elaborado pelo poder público municipal em integração com os respectivos planos diretores dos municípios acima de 20 mil habitantes. A sua avaliação, revisão e atualização devem ser feitas, periodicamente, no prazo de até 10 anos. 

Para a composição desses planos, muitas cidades precisaram efetivar a contratação de empresas de consultorias para alguns processos e até mesmo para a elaboração total do plano. Algumas delas contaram com o apoio de entidades parceiras como a Embarq Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público para Todos (MDT) e também do Ministério das Cidades.

Pensando em contribuir com a construção do plano e auxiliar melhor as cidades nesse processo, a Embarq Brasil desenvolveu o guia “Passo a Passo para a Construção de um Plano de Mobilidade Urbana Sustentável”. A publicação traz conceito e exemplos práticos que colaboram para a formulação da política e do plano de mobilidade municipal. O guia apresenta a metodologia que descreve o passo a passo necessário para preparar, gerenciar, elaborar, instituir, implementar e revisar o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável. É possível fazer o download da publicação no site www.embarqbrasil.org. Outras publicações com orientação para elaboração do Plano de Mobilidade Urbana podem ser acessadas no site do Ministério das Cidades (www.cidades.gov.br).

Se as cidades não elaborarem os planos, terão como penalidade a falta de recursos financeiros para investir em mobilidade urbana. De acordo com o parágrafo 4° do Artigo 24 da lei, “Os Municípios que não tenham elaborado o Plano de Mobilidade Urbana na data de promulgação desta Lei terão o prazo máximo de 3 (três) anos de sua vigência para elaborá-lo. Findo o prazo, ficam impedidos de receber recursos orçamentários federais destinados à mobilidade urbana até que atendam à exigência desta Lei.”

Virando Lei

Embora não conste na Lei n.º 12.587/2012 que os planos de mobilidade urbana tenham que se transformar em um Projeto de Lei (PL) e posteriormente em uma lei municipal, algumas cidades sinalizaram que isso deva acontecer. Dos planos já elaborados, alguns já possuem PL, como é o caso de Sorocaba (SP).

O PL 198/2014 encontra-se em votação na Câmara Municipal de Sorocaba, segundo Adriano Brasil, gerente de Operação e Transporte Urbano, que informou que a previsão de votação é até o final de março. “O projeto de lei ficou parado na câmara porque está interligado com o Plano Diretor, que teve algumas alterações”, explica.

Já em Belo Horizonte a Câmara Municipal sancionou, em 2011, a Lei n° 31/11, que institui a Política Municipal de Mobilidade originária do Projeto de Lei n° 2.347/09, de autoria do Vereador Anselmo José Domingos.

Existem também os casos das cidades em que os Projetos de Lei foram arquivados. É o caso de Brasília (DF) e Recife (PE), nos quais os números dos projetos são, respectivamente, PL 796/2012 e PLE 12/2011. 

Informações: Revista NTU Urbano

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BRT em Caruaru aguarda aprovação de financiamento para início das obras

terça-feira, 4 de novembro de 2014

O sistema de BRT (Bus Rapid Transit) passa por análise de financiamento das obras para que seja instalado em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Assim que o Banco do Brasil concluir esta fase - independente e junto com a secretaria do Tesouro Nacional - que inclui a capacidade de endividamento do município, um retorno será dado. "Nós estamos simplesmente aguardando. Depois da liberação, se assinarmos o financiamento, nós teremos que contratar os projetos executivos e, por fim, a obra em si ser tocada e concluir essa linha troncal de BRT, onde a gente pode melhorar a mobilidade”, explica Paulo Cassundé Júnior, secretário Municipal de Gestão e Serviços Públicos.

Adotado em alguns municípios do país, a exemplo do Recife, o sistema funciona como uma espécie de metrô, com corredor próprio além de estações. Em Caruaru, o projeto existe desde 2012, quando o Ministério das Cidades avaliou e constatou que havia viabilidade local para a instalação do equipamento. Após aprovado pelo Legislativo, em 2013, e orçado em R$ 250 milhões - incluindo a pavimentação, ele passa por análise de financiamento. Pelo projeto, o BRT terá 13,8km e ligará Caruaru de Leste a Oeste - do Alto do Moura ao Bairro das Rendeiras. Ele deverá passar por estações próprias, aproveitando o trajeto da linha férrea do município.

Para o arquiteto e urbanista Pedro Vilarim, o BRT é importante, desde que haja uma integração urbana. “É preciso integrar as linhas que vêm dos bairros para esse eixo central do BRT. É preciso ter terminais de integração. É preciso saber também como é que vai ficar a questão dos mototaxistas. Um sistema público de transporte não admite concorrências, senão ele não tem equilíbrio financeiro. Então, se a gente está há 10 anos com o mesmo número de passageiros transportados na cidade, a cidade crescendo, é porque as pessoas estão procurando outros meios de transporte além do público”.

O secretário Paulo Cassundé afirma que a ideia é que haja mesmo uma integração urbana. “O projeto inicial, a ideia, a concepção é que ao longo dessa linha tenha as estações onde se possa ofertar bicicletários, estabelecer uma ciclovia margeando o BRT e também, ao mesmo tempo, se pegar todo o sistema de transporte de passageiro público hoje existente e reestudá-lo para que o BRT seja alimentado e também receptor desses passageiros, fazendo, portanto, essas estações de integração com as linhas para os bairros que não cruzam a linha do BRT”.

Informações: G1 Caruaru

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Em PE, projetos de mobilidade terão operação provisória durante a Copa

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Há seis meses, algumas obras de mobilidade em andamento no Grande Recife pareciam que não iam ficar prontas a tempo da Copa do Mundo. E de fato não vão, pelo menos em uma operação completa, conforme verificado pelo G1 em vários pontos da Região Metropolitana. Obras como o Ramal Externo da Copa, os corredores de BRT Norte-Sul e Leste-Oeste, além da Via Mangue, terão que ser concluídas depois do Mundial, quando a previsão era de que estivessem finalizadas antes de quinta-feira (12), quando o Brasil enfrenta a Croácia, no jogo que abre o Mundial. Algumas obras prometidas foram concluídas e devem ser entregues até sexta-feira (13), apesar de atrasos, como a Passarela Aeroporto-Metrô e o Terminal Integrado Cosme e Damião.

Quando o Recife foi escolhido sede da Copa do Mundo 2014, em 2009, um pacote de obras foi anunciado para melhorar a mobilidade da Região Metropolitana. Pernambuco recebeu verbas do governo federal, por meio do PAC da Copa, para cinco principais obras viárias, entre corredores, terminais e avenidas. Nesses anos que precederam o Mundial, foram entregues à população alguns serviços paralelos ou que fazem parte do plano principal. Ficaram prontos os terminais integrados TIP e Aeroporto, a Estação Cosme e Damião do Metrô, o Ramal Interno da Copa e viadutos que compõem o Corredor Norte-Sul (Bultrins, Ouro Preto e Pan Nordestina). Além disso, a BR-408, principal acesso à Arena Pernambuco, foi duplicada e requalificada, e seis novos trens foram adquiridos para o metrô.

Apesar das inaugurações, as duas grandes obras de transporte público do Grande Recife - os dois corredores de BRT - ficaram para depois. Há seis meses, o prazo limite para a entrega era em maio de 2014. Depois de esgotado o tempo, o governo inaugurou o Leste-Oeste no último sábado (7), de forma incompleta. O corredor, que tem previsão de ligar o TI Camaragibe ao Centro do Recife, está funcionando apenas com duas estações, uma linha e apenas até o Derby, já que a Avenida Conde da Boa Vista não foi adequada a tempo para receber os novos ônibus. Em dias de jogos da Copa no Recife, a operação será diferenciada, através apenas das estações Derby e Guararapes, com viagens expressas até a Arena. Quando pronto, o corredor terá 16 estações, em 12,5 quilômetros.

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Ramal interno da copa: abaixo, a foto atual; acima, imagem feita seis meses antes (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Ramal externo da copa é um dos serviços paralelos às obras da Copa que foi entregue. Abaixo, a foto atual; acima, imagem feita seis meses antes (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
De acordo com Nelson Menezes, presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, responsável pela gestão dos corredores, inicialmente o intervalo entre os ônibus no Leste-Oeste será de 20 minutos. A previsão é de que, até terça-feira (10), a linha Camaragibe-Derby começe a operar no horário normal, das 5h às 23h - nesse primeiro momento, o horário de funcionamento é apenas das 9h às 16h.
O plano utilizado para a Copa também mostra outro improviso. Para o funcionamento perfeito do Leste-Oeste, precisariam estar concluídas obras como a do terminal ao lado do Hospital Getúlio Vargas (fora do pacote da Copa, mas previsto para agosto) e as adequações do TI Camaragibe, que nem começaram. Por isso, para chegarem à Arena, os BRTs irão trafegar pelos ramais Interno e Externo da Copa. Esse último será aberto apenas para a passagem dos ônibus, em dias de jogo, quando o projeto era entregar, até o Mundial, uma avenida com pista exclusiva de transporte público, pista para carro e ciclovia. Isso deve ficar para o final de ano.
No caso do Corredor Norte-Sul, a situação é ainda mais delicada. A previsão é de que a população comece a utilizar o novo BRT no próximo domingo (15), após vários adiamentos de prazo. O funcionamento será apenas do TI PE-15, em Olinda, ao Centro do Recife, através de duas estações (Shopping Tacaruna e Praça da República). Em dias de jogo, os ônibus farão esse percurso de forma expressa, para os torcedores acessarem o Corredor Leste-Oeste. Quando completo, o Norte-Sul ligará o Centro de Igarassu ao do Recife, com 33 quilômetros e 33 estações.
Corredor Norte-Sul vai funcionar apenas do TI PE-15, em Olinda, ao Centro do Recife (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Corredor Norte-Sul vai funcionar apenas do TI PE-15, em Olinda, ao Centro do Recife (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
De acordo com a Secretaria das Cidades, a previsão é de que os dois corredores estejam em completo funcionamento até o final do ano. O custo total do Corredor Leste-Oeste é R$ 145 milhões; já o Norte-Sul custou R$ 151 milhões. De acordo com o primeiro documento publicado na Matriz de Responsabilidade da Copa do Governo Federal, em 2010, o custo inicial para o Leste-Oeste era de R$ 74 milhões; no Norte-Sul, o valor inicial era de R$ 161 milhões, mas incluia um trecho até o TI Joana Bezerra.
Até o fim de 2014, a ideia do Grande Recife Consórcio de Transporte é de que, na medida em que as estações fiquem prontas, serão incorporadas aos dois corredores. Outros problemas do sistema, entretanto, não devem ser resolvidos, como o fato de os BRTs circularem, em alguns trechos, em avenidas de tráfego misto, sem faixa exclusiva. Os novos ônibus vão enfrentar trânsito tumultuado, por exemplo, na Avenida Belmino Correia e no Complexo de Salgadinho. "Esse padrão [faixa exclusiva] é quando tem uma cidade mais organizada ou mais nova. Não dá para fazer isso aqui. Mas mesmo assim, no Corredor Norte-Sul, será pouco o tempo no trânsito misto", destacou Menezes.
Ao todo, foram adquiridos 88 ônibus do corredor Norte-Sul e 85 do Leste-Oeste - 78 veículos, já se encontram na capital pernambucana. As estações de embarque e desembarque contam com climatização e compra antecipada de bilhetes.
Foram comprados 82 veículos para o Corredor Leste-Oeste (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Foram comprados 82 veículos para o Corredor Leste-Oeste (Fotos: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
Ramal Externo da Copa

O Ramal Externo da Copa finaliza o sistema viário da Arena Pernambuco. Completa, a avenida faria a ligação da BR-408 até o TI Camaragibe, na Avenida Belmino Correia (continuação da Avenida Caxangá, no Recife). Atualmente, o percurso só pode ser feito passando pelo Centro deSão Lourenço da Mata. De acordo com a Secretaria das Cidades, a obra da pista exclusiva de ônibus (usada pelo BRT durante a Copa) já está concluída. Após os jogos os serviços continuam e serão finalizados até o final do ano, quando a via deve ter faixas para carros e ciclovia.

Inicialmente, o projeto apresentado pelo Governo de Pernambuco contemplava a Cidade da Copa, com edifícios residenciais e comerciais. Nada disso aconteceu e, no local, apenas a Arena integra a paisagem. O trecho interno do ramal, que seria o complexo viário no entorno do estádio, está pronto desde a Copa das Confederações, em 2013. O custo inicial do Ramal da Copa era de R$ 99 milhões, mas a obra já está custando R$ 131 milhões.

Terminal Cosme e Damião

Além da nova estação do metrô, a comunidade de Cosme e Damião, em São Lourenço da Mata, já tem pronto o novo Terminal Integrado, que deve ser inaugurado até sexta-feira (13), de acordo com a Secretaria das Cidades. Após problemas com a desistência da empresa que havia vencido licitação, as obras avançaram bastante nos últimos seis meses. O local deve ser o principal portão de chegada dos torcedores que forem aos Jogos da Arena Pernambuco.

O custo do projeto é de R$ 18 milhões. Durante a Copa das Confederações, a obra não estava completa e foi alvo de críticas. A previsão é de que tudo esteja funcionando durante a Copa. Inclusive, as rampas provisórias de acesso à estação de metrô já estão instaladas. Elas ajudam a desafogar a estrutura interna da estação, que não tem capacidade para receber muita gente ao mesmo tempo.

Terminal Cosme e Damião custou R$ 18 milhões e sofreu críticas durante a Copa das Confederações (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Terminal Cosme e Damião custou R$ 18 milhões e sofreu críticas durante a Copa das Confederações (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
Via Mangue

De responsabilidade da Prefeitura do Recife e do Governo Federal, a Via Mangue será entregue em quatro etapas e com mudanças no projeto original. Com orçamento total de R$ 431 milhões, sertão 4,5 km de extensão, sendo 1,9 km sobre um elevado.
O primeiro trecho será liberado na próxima sexta-feira (13) e contempla apenas a pista Oeste, no sentido subúrbio, ligando a Ponte Paulo Guerra, no Pina, à Avenida Antônio Falcão, em Boa Viagem. A expectativa é de que a nova pista absorva 49% do tráfego que circula pela Avenida Domingos Ferreira, uma das principais da Zona Sul da cidade.
A segunda fase, que corresponde à implantação da faixa azul - para circulação restrita de ônibus em faixas da Avenida Domingos Ferreira -  está prevista para o dia 16 de junho.
No sentido Boa Viagem-Centro, a via foi modificada devido a equívocos no projeto original. O Túnel Josué de Castro, nas proximidades do Shopping RioMar, não conseguiria absorver o tráfego da nova avenida. Por isso, nesse sentido, a Via Mangue irá apenas até a Rua Henrique Capitulino, mudança prevista para a terceira fase, que será aberta no dia 1º de setembro.
A quarta fase, a ser inaugurada em dezembro, contempla a segunda parte da pista no sentido centro/subúrbio, ligando a Avenida República do Líbano à Rua Doutor Gilson Machado Guimarães.
Via Mangue: primeiro trecho será liberado na próxima sexta (13) e contempla apenas a pista Oeste. Foto acima foi feita seis meses atrás (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Via Mangue: primeiro trecho será liberado na próxima sexta (13) e contempla apenas a pista Oeste. Foto acima foi feita seis meses atrás (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
Passarela Aeroporto-Metrô

A obra da passarela que liga o Aeroporto Internacional dos Guararapes à Linha Sul do Metrô do Recife está concluída, segundo a Secretaria das Cidades. A previsão do início da operação é até sexta-feira (13), também após atrasos. Os passageiros que chegarem de avião à capital pernambucana poderão acessar a Estação Aeroporto do metrô sem precisar atravessar a Avenida Mascarenhas de Moraes. A obra tem esteiras rolantes e liga a estação ao primeiro andar do aeroporto. O custo da obra foi de R$ 26 milhões, e os atrasos são justificados por problemas de logística na compra de equipamentos.
Passarela Aeroporto - Metrô custou R$ 26 milhões e tem esteiras rolantes ligando a estação ao primeiro andar do aeroporto.  (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Passarela Aeroporto - Metrô custou R$ 26 milhões e tem esteiras rolantes ligando a estação ao primeiro andar do aeroporto. (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
Torre de controle do Aeroporto

Pernambuco teve uma obra abortada desde o anúncio do PAC da Copa, que foi a nova torre de controle do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Os atraso aconteceram na conclusão dos projetos básico e executivo, quando a responsabilidade de obra passou da Infraero para o Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea), em Brasília.
Em contato com o G1, o Decea afirmou que documentos ainda estão sendo elaborados para serem enviados aos órgãos de controle e jurídicos. Se tudo estiver dentro da normalidade em todas as entidades, a publicação do edital de licitação deve acontecer em julho. Para a operação da Copa, a Infraero informou que o efetivo da área operacional do Aeroporto dos Guararapes vai aumentar em 14%, passando de 72 para 82 pessoas. O reforço será feito por meio de remanejamento de equipes de outros aeroportos da empresa não envolvidos diretamente com o Mundial.

Por Vitor Tavares

Do G1 PE



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