Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta brasília. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta brasília. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Entrega de 50 ônibus em Brasília inicia a renovação da frota

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Prevista no programa Circula Brasília, a renovação da frota de ônibus que atende o transporte público da cidade teve início com a entrega de 50 veículos na manhã desta quarta-feira (24), no Palácio do Buriti.

“Esses veículos vão garantir mais qualidade e segurança para o transporte público do DF”, disse o chefe do Executivo local. Essa medida, segundo ele, somada a outras que estão em curso — como as obras do trevo de triagem norte, expansão do metrô em Samambaia, extensão do tempo de integração do Bilhete Único —, vão melhorar o serviço prestado à população.

Embora seja obrigatória no período de no máximo sete anos, a troca atual se dá com quatro anos de uso dos veículos. A antecipação ocorre para que a frota incorpore novas tecnologias.

Segundo a Secretaria de Mobilidade, os novos modelos têm biometria facial, sinal de sistema de posicionamento global (GPS) e um motor mais potente e econômico. A intenção é que todos os 2,7 mil ônibus sejam trocados, mas sem previsão de término.

O GPS será usado para fornecer os horários dos ônibus em tempo real por meio de aplicativo, de forma a dar mais conforto aos usuários.

Com as 50 unidades entregues hoje, as linhas da viação Piracicabana na bacia 1 serão renovadas. Elas atendem Planaltina, Guará, Sobradinho, Plano Piloto, Cruzeiro e Universidade de Brasília (UnB). Os novos ônibus começarão a circular na próxima segunda-feira (29).

Coordenado pela pasta de Mobilidade, o programa Circula Brasília engloba as iniciativas do governo de curto, médio e longo prazos para melhorar o setor.

Lançado em maio de 2016, o programa tem como prioridade concentrar investimentos no transporte coletivo e no não motorizado, como por bicicletas e a pé.

Melhorias no transporte público em Planaltina
A entrega de hoje ocorre após a reforma do terminal de Planaltina e a ampliação do Bilhete Único e dos pontos de compra e recarga dos cartões. Agora, os passageiros da região contam com mais linhas, mais horários e mais economia.

“O planejamento começa pela Bacia 1. Entregamos 50 novos veículos, um novo plano de circulação na cidade e implementamos bilheteria no terminal de Planaltina. Daqui para frente as melhorias serão frequentes em todo o DF”, disse o secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno.

Cerca de 91 mil pessoas utilizam o terminal de Planaltina todos os dias. Elas vão contar com mais 246 viagens — até hoje, eram aproximadamente 555 — disponíveis diariamente. Com isso, o intervalo entre elas será reduzido, em média, 11 minutos.

Todas essas melhorias também fazem parte do Circula Brasília, principal programa de mobilidade urbana do Distrito Federal.

Informações: Agência Brasília
READ MORE - Entrega de 50 ônibus em Brasília inicia a renovação da frota

DF: Daqui a 50 anos o caos no trânsito será pior

segunda-feira, 26 de abril de 2010


Aos 50 anos, Brasília tem um trânsito tão caótico como o de outras grandes metrópoles brasileiras. Com 1,1 milhão de carros em circulação, os motoristas têm que enfrentar engarrafamentos cada vez maiores, mesmo fora dos horários de pico. Se o ritmo de crescimento anual da frota se mantivesse em torno de 7,5%, que foi a média da última década, a cidade teria 44,3 milhões de veículos em circulação daqui a 50 anos. Caso não haja mudanças eficientes para interromper esse ciclo, Brasília vai parar muito antes do seu centenário.

Para o especialista José Leles, mestre em engenharia de tráfego pela Universidade de Brasília (UnB), a projeção da frota para 2060 chama a atenção mas, se nada for feito, a tendência é mesmo de chegarmos ao caos no trânsito. "A tendência é a de o crescimento ser superior à própria progressão linear. Isso mostra a urgência de criação de políticas públicas, já que essa quantidade de veículos nem sequer caberia nas ruas. Nem mesmo se os carros andassem uns por cima dos outros seria possível termos uma frota desse tamanho", alerta o especialista.

A receita para impedir esse caos é mais do que conhecida: investir em transportes públicos para que as pessoas troquem os veículos pelos ônibus coletivos ou pelo metrô. O projeto Brasília Integrada, que já começou a ser implantado, é uma das soluções pensadas pelo GDF para desafogar o trânsito da capital federal e para melhorar os transportes públicos. Mas algumas das obras-chave para o programa, como a Linha Verde e o VLT (veículo leve sobre trilhos), estão sendo questionadas depois do início da Operação Caixa de Pandora.

Especialistas também sugerem investimentos em ciclofaixas ou ciclovias, o que seria um estímulo para o brasiliense se locomover sobre duas rodas. "Brasília tem geografia e infraestrutura favoráveis ao uso da bicicleta. A cidade é plana e esse seria um excelente meio de transporte alternativo. Infelizmente, o que vemos é que a maioria das ciclovias é usada exclusivamente para lazer e esporte, e não como forma de transporte", destaca José Leles. "Os espaços públicos não estão adaptados para as bicicletas. As pessoas não têm onde guardá-las e as empresas não costumam preparar espaço para seus funcionários tomarem um banho rápido depois da pedalada até o trabalho", acrescenta o especialista.

Além de pensar em soluções para o trânsito, especialistas e representantes do governo terão que buscar um planejamento integrado com o Entorno do Distrito Federal. Os moradores das cidades goianas e mineiras limítrofes dependem de Brasília para trabalhar, cuidar da saúde e para se divertir. Se hoje já existe uma interdependência enorme entre o DF e as cidades vizinhas, a tendência é que a região metropolitana se unifique ainda mais nos próximos 50 anos.

Fonte: Correio Brasiliense
READ MORE - DF: Daqui a 50 anos o caos no trânsito será pior

Governo discute redução das tarifas de ônibus da região do Entorno para o DF

quarta-feira, 7 de abril de 2010


Uma possível redução nos preços das passagens das linhas de ônibus que ligam o Entorno do DF a Brasília foi o tema de uma reunião na manhã desta quarta-feira (7) no anexo do Palácio do Buriti entre prefeitos de sete municípios do Entorno com o governador em exercício Wilson Lima. Segundo os prefeitos de Planaltina de Goiás, Águas Lindas, Santo Antônio do Descoberto, Novo Gama, Valparaíso, Cidade Ocidental e Luziânia, as altas tarifas dificultam que moradores destes municípios encontrem emprego no DF.
Também participaram do encontro o secretário de Transporte, Gualter Tavares Neto, os deputados federais Alberto Fraga (DF) e Sandro Mabel (GO) e técnicos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
De junho do ano passado para cá, a tarifa de ônibus de Planaltina de Goiás para Brasília passou de R$ 4,05 para R$ 4,25. Ciente do reajuste, Wilson Lima deve buscar maneiras para reduzir o preço da passagem, já que 30 mil moradores de Planaltina de Goiás trabalham em Brasília e movimentam a economia do DF.
Geraldo Messias, prefeito de Águas Lindas de Goiás, reforçou que a meta é reduzir o valor das passagens de R$ 4,25 para R$ 3,00. “Com o convênio em vigor reduziremos as tarifas e, consequentemente,o desemprego na cidade”, analisou.

Durante a reunião também foi debatida a possibilidade de o Distrito Federal assumir o sistema de transporte das cidades do Entorno. O convênio que autoriza o GDF a gerir plenamente o sistema de transporte desses municípios será avaliado e pode ser assinado em 30 dias pelo governador em exercício.
Para o prefeito de Planaltina de Goiás e representante da comissão que pede urgência na assinatura do convênio, José Neto, a medida vai quebrar o monopólio das empresas de transporte público que atuam no Entorno, além de igualar o valor das tarifas, beneficiando passageiros da região. “Os trabalhadores não conseguem vagas no mercado de trabalho da capital porque a tarifa de transporte é alta”, afirmou Neto. “É importante analisar que 90% da população do Entorno trabalham em Brasília e correm risco de perder o emprego”.
De acordo com o prefeito de Santo Antônio do Descoberto, Davi Leite, o mais importante do convênio será a proximidade do gestor do transporte, no caso o GDF, com essas cidades. “A ANTT é muito distante e precisa cuidar do país inteiro”, afirmou Leite. Segundo o prefeito, o novo acordo vai possibilitar a quebra do monopólio no sistema de transporte das cidades do entorno. “Novas licitações serão feitas e bem mais rapidamente, e assim haverá possibilidade de baixar o preço das tarifas”. Cerca de 20 mil pessoas de Santo Antônio do Descoberto vêm a Brasília diariamente e apenas uma empresa faz esse transporte.
O Distrito Federal conta com 826 linhas de ônibus, sendo que 320 fazem o transporte do Entorno.

Fonte: Agência Brasília

READ MORE - Governo discute redução das tarifas de ônibus da região do Entorno para o DF

Moovit apresenta relatório sobre transporte público em 2022

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Moovit, uma empresa da Mobileye e o aplicativo de mobilidade urbana mais utilizado no mundo, lança a versão atualizada do seu Relatório Global sobre Transporte Público. O levantamento foi feito com a análise de milhões de viagens por transporte público planejadas com o Moovit ao longo de 2022 em cem grandes metrópoles – dez delas no Brasil. Além da avaliação dos dados, o relatório traz também uma pesquisa de opinião com os usuários do app. 

A pesquisa quis saber o que incentivaria passageiros a usarem mais o transporte público. Para 24%, a maior demanda é o aumento na frota para reduzir o tempo de espera. Em seguida aparecem passagens mais baratas com 21%, e cronogramas mais confiáveis com 16%.

Esta edição do relatório também mostra como os passageiros passaram a usar transporte público após a fase mais aguda da pandemia de COVID 19. A pesquisa mostra que 17% dos passageiros diminuíram o uso de usar ônibus, trens e metrôs nos últimos dois anos. E 9% passaram a se locomover de outra forma, sem usar transporte público.  

Dez regiões metropolitanas brasileiras fazem parte do relatório: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A pesquisa foi respondida por 33 mil usuários dessas cidades em novembro de 2022. Todos os dados são anônimos.

Confira algumas das conclusões do relatório, que pode ser visualizado na íntegra aqui:

Três cidades brasileiras ficam entre as dez com o maior tempo médio de viagem: Rio de Janeiro (67 min); Recife (64 min) e São Paulo (62 min);
Recife tem o maior tempo médio de espera no país

Recife tem o maior tempo médio de espera no país, com 27 min, seguido por Belo Horizonte, com 24 min, e Brasília e Salvador empatadas, com 23 min;

39% das viagens em Brasília percorrem mais de 12 km, o que é considerado uma longa distância;

Porto Alegre é a única cidade brasileira em que mais da metade das viagens (53%) são diretas;

O uso combinado de bicicletas compartilhadas com transporte público cresceu 7% em relação ao último relatório. 

“Há 3 anos, a COVID impactou fortemente o uso de transporte público. Nosso relatório mostra que as pessoas voltaram a se locomover em 2022, trazendo novos desafios para quem opera e administra os sistemas de transporte. Esperamos que o Relatório Global sobre Transporte Público seja uma ferramenta que ajude operadores e governos na tomada de decisões para ter uma operação eficiente que atenda às necessidades dos passageiros”, afirma Yovav Meydad, vice-presidente de marketing e expansão do Moovit.

O Relatório Global sobre Transporte Público está disponível para qualquer pessoa que deseje utilizar assim como comparar dados das cidades analisadas. As informações são distribuídas sob licença Creative Commons e podem ser utilizadas em artigos, reportagens, estudos bem como trabalhos acadêmicos, com crédito para o Moovit e link para www.moovit.com. 

Dados do Relatório Global sobre Transporte Público

Tempo de Viagem
– O Rio de Janeiro é a quarta cidade no mundo em tempo médio de viagem, com 67 minutos;

– Três cidades brasileiras ficam entre as dez com o maior tempo médio de viagem: Rio de Janeiro (67 min); Recife (64 min) e São Paulo (62 min);

– 12% das viagens no Rio têm pelo menos 2h de duração;

– As viagens curtas, com menos de 30 min, cresceram em todo o país em relação a 2020.

Distância Percorrida

– Brasília tem a maior distância média no Brasil, com 12,41km. É também a sexta maior em todo o relatório;

– 39% das viagens em Brasília percorrem pelo menos 12 km;

– Rio de Janeiro tem a segunda maior distância média no país, com 11,42km; 33% das viagens passam por pelo menos 12km.

Tempo de Espera

– Recife tem o maior tempo médio de espera no país, com 27 min, seguido por Belo Horizonte, com 24 min, e Brasília e Salvador empatadas, com 23 min;

– 55% dos passageiros em Recife esperam mais de 20 min pelo transporte; 

– Curitiba é a cidade com a maior porcentagem de esperas curtas (menos de 30 min): 17%;

– Tempo médio de espera diminuiu em seis cidades das dez cidades do levantamento.

Baldeações

– 27% das viagens em Curitiba têm três baldeações ou mais. É terceira cidade no mundo, atrás da Cidade do México (29%) e Paris (28%); 

– Porto Alegre é a única cidade em que mais da metade das viagens são diretas (53%);

– Recife tem o maior tempo média de espera de todas as cidades – 27 min.

Informações: Portal do Transito
READ MORE - Moovit apresenta relatório sobre transporte público em 2022

Brasília a caminho de ser pioneira no uso compartilhado de veículo elétrico

sábado, 25 de maio de 2019

Causaram  sensação, na última quinta-feira (16), fotos e vídeos do governador Ibaneis Rocha guiando pela cidade um minicarro elétrico. A aventura viralizou nas redes sociais e mostrou que, além de arrojado e afeito a desafios, o chefe do Executivo está na vanguarda da mobilidade urbana e sustentabilidade. E já estuda implantar por aqui o veículo como transporte compartilhado nos moldes do que já acontece com os patinetes e as bicicletas. O primeiro passo foi dado nesta segunda-feira (20), com o anúncio de uma parceria, em forma de acordo de cooperação, entre o GDF, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI).

“Esse modelo de compartilhamento em ambiente real é pioneiro no Brasil”, informou o secretário de Ciências e Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo. “A ideia é que, depois do projeto piloto, possamos expandir a ideia de forma gratuita para a população.” Também presente ao evento realizado no Palácio do Buriti, o secretário de Projetos Especiais, Everardo Gueiros, destacou: “De nossa parte, foi só tentar auxiliar. Já estamos nessa parceria público privada. Esse é um projeto que vai dar muitos frutos e que nos orgulha muito. Espero que consigamos, num futuro breve, expandir a ideia do DF para todo o Brasil”.

O custo da iniciativa experimental de implantação dos carros elétricos para o GDF será zero. Todo o investimento ficará a cargo da ABDI, que pretende investir R$ 2,3 milhões no projeto inserido dentro dos programas de cidades inteligentes e de integrar toda a Esplanada dos Ministérios com tecnologias que possam ser renováveis e reduzam os gastos das administrações públicas. Atualmente, o GDF desembolsa em manutenção e combustíveis com sua frota R$ 16 milhões por ano. Se o projeto for utilizado 100% dentro do previsto, a estimativa de economia neste setor será de 50%.

“Esse é um tema discutido no Brasil e no mundo inteiro”, lembrou o presidente da ABDI, Guto Ferreira. “A partir da parceria que nós, da ABDI, fizemos com o Parque Tecnológico de Itaipu, nasceu a busca de um governo ou cidade e Brasília saiu na frente. Assim que o governador soube da iniciativa, imediatamente disse que queria usar o veículo em Brasília, dando uma prova definitiva de que é possível fazer um trabalho atendendo ao anseio da sociedade na velocidade que ela merece, que é a velocidade digital e não analógica”.

A circulação dos carros elétricos visa, entre outras vantagens, melhorar a mobilidade urbana, disseminar as tecnologias, fomentar a cadeia produtiva de elétricos no Brasil, além claro, de diminuir a ação de poluentes na atmosferas.

Caráter experimental

A meta é que, a partir do segundo semestre deste ano, servidores selecionados e alguns secretários usem o modelo em caráter experimental para ir e voltar de reuniões. Os 20 modelos Twizy, disponibilizados pela marca Renault, circularão apenas no Distrito Federal em áreas específicas do Plano Piloto como os ministérios e os órgãos do GDF. Os veículos serão cedidos ao governo distrital em forma de comodato, com cláusulas sobre operação, manutenção, taxas e seguros, compartilhados por um software desenvolvido pelo Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), que permite reservar os veículos disponíveis e acompanhar a localização deles. O aplicativo rastreia o automóvel, monitora a velocidade, a carga de bateria, as rotas percorridas e até mede a quantidade de emissão de gás carbônico que deixou de ser enviada para a atmosfera. Os carros poderão ser desbloqueados com os crachás dos funcionários cadastrados no programa experimental.

Nessa primeira etapa do projeto, serão instalados, sem custo para os usuários, 35 eletrospostos (pontos de recarga) conectados a redes elétricas nos estacionamentos de órgãos federais e locais vinculados ao programa. Os “tótens de combustíveis” serão identificados por sinalizações no chão, nos moldes dos espaços reservados para deficientes, bombeiros e policiais. Brasília será a cidade com maior número de eletropostos do país. “Isso é absolutamente importante, porque colocamos eletropostos justamente na cidade em que é a sede do poder nacional”, enfatizou Guto Ferreira. “Não existe melhor exemplo de começar esse projeto, por Brasília.”

Na segunda fase do projeto de implantação dos carros elétricos na cidade, serão disponibilizados mais 20 modelos e, num terceiro momento, outros dez. O secretário Gilvan Máximo não descartou negociações com outras montadoras dessa nova tecnologia. “Todas as montadoras estão trabalhando com carros elétricos, e nós vamos procurá-las, [atendendo]  a determinação do governador para que possamos trazer para Brasília alguma indústria, queremos fazer do DF o primeiro Estado, cidade totalmente inteligente do Brasil e da América Latina.”

Após a coletiva de apresentação do projeto, alguns profissionais da impressa puderam fazer o teste drive no carrinho. Chamativos, os modelos têm design futuristas, com portas transparentes que abrem para cima. Com capacidade para andar a até  80km/h e autonomia de 100km com bateria carregada, os veículos, pelo tamanho, são perfeitos para os centros urbanos, encaixando-se em qualquer vaga. “É uma iniciativa que traz um impacto muito grande no eixo da mobilidade da cidade, dentro desse conceito de cidade inteligente”, Gilvan Máximo.

Uso sempre vantajoso

O fenômeno citycar – feito para uso exclusivo em cidades – não tem volta: algum dia você abrirá a carteira e comprará um. Todas as grandes marcas, de todos os continentes já têm modelos.

O Twizy ainda não está à venda. Só é comercializado em parcerias como esta, entre Renault/Itaipu/ABDI e o Governo do Distrito Federal, dentro de propostas de mobilidade zero emissão. Pelo menos 150 veículos destes circulam pelo país. É um carrinho de 2,33m de comprimento e 1,23m de largura. Na Europa, onde é vendido regularmente em alguns países, custa 8 mil euros – cifra equivalente a R$ 37 mil, pela cotação desta segunda-feira (20).

O motor 100% elétrico gera potência equivalente a 20cv e tem autonomia de até 100km (quanto mais rápida for a condução, mais energia se gasta). É facílimo de se conduzir: não tem marchas, e o torque (a força), até mesmo numa ladeira, é constante. Basta acelerar e frear.

O espaço é mínimo, principalmente para quem vai atrás. Este condutor, de 1,80m de altura, nada sofreu num rápido teste no entorno do Palácio do Buriti. A relação preço-tamanho é proporcionalmente equilibrada, mas o modelo se torna mais justo – na verdade, imprescindível – com a quantidade de benefícios que oferta paralelamente.

As vantagens aparecem para o bolso (o veículo tem manutenção barata), para os ouvidos (é tão silencioso que vem com um sensor sonoro para alertar os pedestres), para o meio ambiente (pesa 450kg e usa energia limpa, com zero de emissões) e, enfim, como um todo, para as cidades (transporta apenas duas pessoas). A média de ocupação por veículo, hoje, é de 1,4; e o Twizy, por fim, ainda ocupa menos espaço nas ruas, seja em movimento ou parado.

Informações: Agência Brasília

READ MORE - Brasília a caminho de ser pioneira no uso compartilhado de veículo elétrico

Em Braslía, Especialista espanhol se assusta com incontáveis carros, excesso de velocidade, tímida fiscalização, pouco acesso ao transporte público e quase nenhuma facilidade para o pedestre

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Quando se descreve Brasília, é quase impossível dissociar a cidade do conceito de modernidade. Mas sob a ótica da engenharia e segurança do trânsito, a capital federal está longe do que é considerado moderno atualmente. Passados 51 anos desde que foi erguida, a cidade criada por Juscelino Kubitschek adquiriu problemas típicos de lugares que não tiveram a mesma chance de se planejar. A cada dia, o que se vê são mais engarrafamentos e vias manchadas pelo sangue das vítimas que perderam a vida no trânsito. Só no ano passado, foram 413 acidentes que terminaram em 461 mortes.

Nem Brasília nem o Brasil podem se dar ao luxo de contar tantos mortos e evitar discutir mudanças fundamentais para melhorar o transporte e torná-lo mais seguro. A visão é de Pere Navarro Olivella, diretor-geral de Trânsito da Espanha, que recentemente esteve na cidade para explicar como conseguiu reduzir em 57% o número de mortes em estradas espanholas. A convite do Correio, o especialista conheceu alguns pontos críticos do Distrito Federal. Ficou surpreso com o que viu pelas vias da capital: incontáveis carros, excesso de velocidade, tímida fiscalização, pouco acesso ao transporte público e quase nenhuma facilidade para o pedestre.

“No século passado, o carro era o protagonista; portanto, as cidades eram desenhadas para ele. Hoje, o protagonista é o pedestre, o cidadão. O projeto de Brasília não é moderno nesse sentido”, decreta. Para que o DF se enquadre no aumento substancial de veículos nas ruas — que já somam mais de um milhão — a decisão de sucessivos governos tem sido a criação de novas vias e o alargamento de outras, a exemplo da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que se tornou um martírio principalmente para os pedestres. “Se você planta pistas, colhe carros. Esse plano não resolve nada. É preciso repensar o modelo de transporte e dar alternativas para que a população nem sequer queira pegar o carro”, argumenta Olivella.


Projetos
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) desenvolve uma série de propostas para tentar desafogar pontos nevrálgicos como a Saída Norte, que liga o Plano Piloto a Planaltina e Sobradinho e dá acesso ao Lago Norte. Diariamente, centenas de motoristas enfrentam congestionamentos quilométricos para sair de casa e voltar do trabalho. Está sendo elaborado um projeto de um anel de triagem próximo à Ponte do Braguetto, que contará com mais duas novas pontes paralelas. Como o local é uma junção entre uma rodovia distrital e uma federal, o projeto é feito em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) e deve ser orçado até o fim do ano.

A EPTG foi reformada com o adicional de faixas exclusivas para ônibus especiais com abertura pelos dois lados para operar conforme aprovado no Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade. A licitação de 1,2 mil novos ônibus, incluindo 900 de modelo especial, foi anunciada no início do mês passado. O mesmo modelo de faixa exclusiva será usado na Linha Amarela — entre o Gama e Santa Maria — e na Saída Norte, entre Sobradinho e Planaltina. As obras de adaptação são financiadas pelo governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento 2.

Ainda assim, a compra de carros e obras de infraestrutura impressionam pouco os especialistas. “Comprar mil ônibus não resolve”, diz Otávio Cunha, que comanda a diretoria executiva da Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Para ele, as pistas exclusivas são boas opções, mas precisam fazer parte de um sistema integrado de transporte.

“Falta decisão política de priorizar o transporte público. Vivemos uma grave crise de mobilidade no país. Mas temos condições especiais para resolver isso sem maiores traumas. É preciso reformular toda a rede de transporte atual. Aplicar um plano diretor de transporte que envolva o Entorno”, avalia Cunha. “Brasília tem uma situação especial, privilegiada, para não ter que chegar ao caos. A cidade está perdendo a oportunidade de se tornar uma vitrine”, afirma.

MEDIDAS ACERTADAS
O diretor Pere Navarro Olivella conta que a série de ações que reduziram o número de fatalidades na Espanha partiu da fiscalização rigorosa, tanto por meio de radares como por patrulhamento, e da abertura de espaço para dar voz às famílias de vítimas de trânsito. Um dos pilares para a queda do número de mortos no trânsito naquele país foi o aumento significativo dos testes de alcoolemia em motoristas. “Em 2003, cerca de 2 milhões de pessoas fizeram o teste (de alcoolemia). No ano passado, 5,5 milhões de condutores passaram pelo exame de consumo de álcool”, afirma Olivella. A ideia é reduzir o sentimento de impunidade.

Risco diário nas travessias

A empregada doméstica Sandra dos Santos, 33 anos, mora no Recanto das Emas e há um ano trabalha em uma apartamento na 411 Sul. Para chegar ao serviço, ela pega um ônibus lotado até a parada da 111 Sul, no Eixo W, e atravessa 15 faixas de rolamento nas pistas para chegar ao Eixo L. “Fico preocupada todas as vezes que passo por aqui, mas é o jeito. As passagens subterrâneas ficam longe e não existe segurança”, completou.

Assim como Sandra, outros brasilienses tentam driblar a falta de infraestrutura para pedestres nas vias do Distrito Federal. O Correio percorreu ontem o Eixo Monumental, a Estrada Parque Taguatinga (EPTG), a avenida comercial do Sudoeste e flagrou várias pessoas que arriscam a vida na travessia dessas pistas. No início da tarde, a reportagem também encontrou uma mulher atropelada na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), na altura da Quadra 6 do Setor de Indústrias Gráficas (SIG).

Segundo o sargento da Polícia Militar Genival Sorares, a empregada doméstica Sueli Divino Garcia, 41 anos, tentou cruzar a via enquanto o semáforo para pedestres estava vermelho. O motorista do carro, Angelo Cleto, 28, acionou os bombeiros e ela foi transportada consciente para o Hospital de Base.

Somente nos quatro primeiros meses do ano, o Departamento de Trânsito (Detran) registrou 49 atropelamentos fatais no Distrito Federal — dois casos a cada cinco dias. A imprudência parte dos motoristas e também dos próprios pedestres. Ontem, por exemplo, no Eixo Monumental, sentido Congresso Nacional, um motociclista furou a sinalização e quase atingiu algumas pessoas que saíam da Rodoviária do Plano Piloto.

Infraestrutura
Para Paulo César Marques, especialista em engenharia de tráfego e professor da Universidade de Brasília (UnB), os governantes precisam começar a pensar nos pedestres, pois Brasília foi planejada prioritariamente para o deslocamento de veículos. “Se as autoridades tivessem o hábito de andar a pé e não de carro, certamente boa parte dos problemas seria solucionado. Quem planeja e toma as decisões costuma perceber a cidade pela janela do automóvel”, disparou.

Na avaliação de Marques, existe pouca infraestrutura construída para os pedestres. Ele menciona como exemplo a falta de calçadas. Segundo o especialista, nos casos em que existem mecanismos de segurança, a distância é um fator que tem atrapalhado. “As passagens subterrâneas do Eixão estão a 700 metros uma das outras e são inseguras. O Código Brasileiro de Trânsito diz que o cidadão é obrigado a usar uma faixa de pedestres se estiver a 50 metros de distância do ponto onde ela está. Nesses casos, as pessoas preferem se expor ao risco das pistas porque podem ser socorridas.”
Críticas de todos os lados
O especialista Pere Olivella se surpreendeu com a ausência de patrulhas nas rodovias que cortam o DF. “A presença da polícia nas ruas é imprescindível. Para efeitos de segurança e de fiscalização”, frisa. Em rodovias distritais, o monitoramento é função do DER. O diretor do órgão, Fauzi Nacfur, garante que novos radares devem ter instalados em breve nas estradas.

Este ano, 156 pessoas morreram em 140 acidentes no DF. Os problemas detectados pelo espanhol são percebidos facilmente por quem utiliza todos os dias as vias locais. A auxiliar de administração Bruna Almeida, 25 anos, moradora de Samambaia, não poupa críticas ao sistema de transporte coletivo. “É caótico, o preço é abusivo e o serviço, de péssima qualidade. Por isso tem tantos carros nas ruas”.

Como motorista, o servidor público Luís Moura, 39 anos, que reside no Guará, concorda e vai mais além. Diz perceber que os condutores brasilienses estão mais imprudentes e cada vez respeitando menos os pedestres “Isso é reflexo da falta de investimento na fiscalização”, acredita.



READ MORE - Em Braslía, Especialista espanhol se assusta com incontáveis carros, excesso de velocidade, tímida fiscalização, pouco acesso ao transporte público e quase nenhuma facilidade para o pedestre

Distrito Federal com 350 novos ônibus nas ruas

quinta-feira, 29 de outubro de 2009


O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, anunciou ontem a entrega de 350 novos ônibus para a população, durante encontro entre empresários do setor de transportes, rodoviários, representantes do DFTrans e da Secretaria de Transportes, realizado no Eixão Sul, na altura da Quadra 110, próximo ao antigo Cine Karin.

Os coletivos estarão nas ruas a parir de novembro. Estiveram presentes o secretário de Transportes do DF, Alberto Fraga; o diretor geral do DFTrans, Paulo Henrique Munhoz; e a administradora de Brasília, Ivelise Longhi. O governador explicou que a renovação da frota de ônibus foi possível devido ao aumento no valor da receita e a ampliação dos esforços para combater o transporte pirata no DF. “Com o aumento do número de usuários do transporte público, conseguimos exigir dos empresários a renovação da frota de ônibus sem reajustar o valor da tarifa”, afirmou Arruda, lembrando que o valor da passagem de ônibus é o mesmo de três anos atrás.

“Estamos legalizando e melhorando o transporte público, proporcionando mais segurança e conforto para os usuários, e conseguimos, em três anos de governo, colocar 1.950 novos ônibus nas ruas sem aumentar o valor da passagem, que permanece a R$ 3”, discursou o governador, frisando que a idade média da frota de ônibus em Brasília já foi de 14 anos e hoje é de apenas 4 anos.

O secretário de Transportes do DF, Alberto Fraga, explicou que a renovação é feita com custo zero para a população. Ele disse que Brasília possui hoje a frota de ônibus mais nova do Brasil.“Estamos entregando hoje 350 novos ônibus e conseguimos ampliar o número de viagens de 3 mil para 6,5 mil realizadas diariamente.

Hoje, Brasília é a décima-quarta cidade em valor médio de tarifa de transporte, e estamos acabando com aquela imagem de que a cidade possui a passagem mais cara do país e o pior sistema de transporte público”, disse Fraga, argumentando que faltam 250 novos ônibus para que toda a frota de veículos coletivos em circulação no DF fique abaixo da idade média de 4 anos.

O governador Arruda lembrou que Brasília e São Paulo foram as únicas capitais que não registraram aumento no preço das passagens e prometeu que não haverá reajuste. “A tarifa continuará sendo de R$ 3”, disse.
READ MORE - Distrito Federal com 350 novos ônibus nas ruas

Governo Federal vai investir R$100 milhões para corredor de ônibus em Brasília

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O Ministério das Cidades e o governo do Distrito Federal (GDF) definiram, terça-feira (14), as medidas para iniciar as obras de mobilidade urbana destinadas à Copa do Mundo de 2014 e à Copa das Confederações de 2013. O veículo leve sobre trilhos (VLT) não está incluído no cronograma, já que só ficará pronto depois da Copa do Mundo, que terá Brasília como uma das nove cidades-sede.

Em lugar do VLT, a Copa contará com um corredor de transporte urbano que interligará o Aeroporto Internacional de Brasília ao início da Asa Sul, por meio de um conjunto de pistas e viadutos e dará maior agilidade ao deslocamento das delegações que virão aos dois eventos esportivos e ao transporte na cidade em geral. A obra já está licitada e as propostas serão abertas no dia 20 deste mês.

O vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, que representou o GDF na reunião com o ministro das Cidades, Aguinado Ribeiro, e técnicos do ministério, disse que para construir o VLT será feita uma nova licitação, já que a primeira, feita no governo de José Roberto Arruda, foi anulada pela Justiça devido a uma série de irregularidades no processo licitatório.

A nova rodovia custará R$ 100 milhões, de acordo com as estimativas feitas na reunião, e o VLT está orçado em R$ 260 milhões, mesmo valor da licitação anulada.

As obras terão seus custos a cargo do governo federal, por intermédio do Ministério das Cidades, com verbas do PAC da Copa, de acordo com Filippelli. Apesar de não contar com o VLT para a Copa, o vice-governador disse que ele será muito importante para a cidade, "pois não há mais como estruturar o transporte de Brasília sem esse meio de transporte".

Filippelli disse que, mesmo sem o VLT, não haverá problema de transporte para a Copa em Brasília, porque o projeto original previa sua conclusão até 2014 apenas no trecho que vai do aeroporto ao terminal da Asa Sul, mas o sistema que será adotado agora, com ônibus articulado e outros meios de transporte, "supre perfeitamente as necessidades".

A reunião com o GDF foi a primeira de uma série iniciada hoje pelo ministro das Cidades com governadores e prefeitos das cidades-sede da Copa das Confederações e da Copa do Mundo. As informações são da ABr.

Da Redação - Portugal digital

READ MORE - Governo Federal vai investir R$100 milhões para corredor de ônibus em Brasília

BRT de Brasília é discutido em workshop por representantes do governo e da iniciativa provada

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Representantes do governo do Distrito Federal, de empresas operadoras de ônibus, empreiteiras e de outros atores envolvidos com o sistema BRT Corredor Eixo Sul de Brasília se reuniram no workshop de Alinhamento Estratégico, coordenado pela EMBARQ Brasil. “Nossa meta não é só inspirar novos projetos no DF. O BRT vai influenciar a organização da cidade, a revitalização do entorno. Brasília, pelo público que recebe (prefeitos, políticos, tomadores de decisão) serve como exemplo para outras cidades do país”, afirmou o vice-governador do DF, Tadeu Filippelli, na abertura do evento, hoje de manhã (05/02). O Secretário de Transportes do Distrito Federal, José Walter Vazquez Filho, destacou a importância do projeto: “Em dezembro de 2013 nós esperamos que Brasília tenha uma experiência do que é transporte moderno, seguro, e que respeite o usuário. Nós temos uma expectativa muito grande de que o BRT seja um exemplo inspirador para a modernização do sistema de transporte coletivo sobre pneus do DF. Nosso objetivo é chegar a um sistema tronco-alimentador para todas as saídas de Brasília.”

O objetivo do workshop é mapear as responsabilidades dos envolvidos e os prazos para a realização das tarefas de cada um, nas diversas fases de implementação do projeto, para que sua entrada em operação ocorra na data prevista. A proposta do alinhamento estratégico é também facilitar aos tomadores de decisão, técnicos, operadores e demais atores visualizar o projeto em seu todo e nas suas partes. A metodologia aplicada pela EMBARQ Brasil também auxilia na reflexão sobre onde se quer chegar, quais as oportunidades do projeto, quais os riscos e como mitigá-los. “Estamos trabalhando para o sucesso na implantação de um sistema de transporte que requer o comprometimento de muitos atores, onde cada um desempenha um papel relevante na sua função. Cada um de vocês é uma peça chave do quebra-cabeças. Estamos discutindo mais do que uma obra física e material rodante, um BRT de qualidade passa por uma boa concepção de sistema”, disse Luis Antonio Lindau, presidente da EMBARQ Brasil e facilitador das discussões ao longo do workshop.

A metodologia do alinhamento estratégico foi desenvolvida pela Shell e já foi aplicada pela EMBARQ Brasil nos workshops de alinhamento estratégico dos BRTs do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. “Fiquei muito feliz em encontrar a EMBARQ Brasil para essa parceira e aplicação da metodologia. Esse projeto depende de todos - operadores, empreiteiros, governo – para que a gente possa finalmente entregar para a população um transporte que a população merece” afirmou o Secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho.

O Eixo Sul faz parte do Expresso DF e é o primeiro de três corredores que formarão o sistema BRT de Brasilia. Atenderá aproximadamente 600 mil pessoas, com viagens entre o entorto, Gama, Santa Maria e o Plano Piloto. O sistema contará com veículos padron e articulados, corredor exclusivo, estações com pagamento antecipado e embarque em nível, controle da operação por CCO (Centro de Controle Operacional) e integração com o sistema de ônibus convencionais e metrô. O tempo de viagem no transporte coletivo do Eixo Sul deve ser reduzido pela metade e as emissões de CO2 serão expressivamente reduzidas.

READ MORE - BRT de Brasília é discutido em workshop por representantes do governo e da iniciativa provada

VLT que ligará Brasília ao município goiano de Luziânia ainda passará por estudos

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O diretor-superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado, espera para esta semana o resultado da licitação que indicará a empresa vencedora para a realização dos estudos necessários à implantação veículo leve sobre trilhos (VLT), que ligará Brasília ao município goiano de Luziânia.

“Essa linha já existe, mas somente para o transporte de carga. Agora, vai ser para uso misto — carga e passageiros — e beneficiar um corredor chamado Entorno Sul, onde temos cerca de 600 mil pessoas que moram na região”. Segundo ele,  o investimento  chegará no máximo a R$ 100 mil.

“Passará por Luziânia, Jardim Ingá, Cidade Ocidental e Valparaíso, em Goiás, e, no Distrito Federal, pelo Park Way, Núcleo Bandeirante, Setor  de Indústria e Abastecimento (SIA), Guará até a Rodoferroviária. É uma possibilidade concreta para desafogar o trânsito nessa região da Epia que, hoje, está totalmente congestionada para tentar evitar o caos”, diz Dourado.

A aposta no transporte ferroviário não para aí. Marcelo Dourado afirma que a Sudeco está coordenando também projeto que ligará o Distrito Federal a Goiânia. “É um projeto audacioso e estratégico para o Centro-Oeste. Era uma ideia do ex-presidente Juscelino Kubitschek, em 1956.” Segundo ele, 42 empresas, consorciadas ou não, manifestaram interesse em concorrer para a apresentação dos estudos iniciais.

“Estamos na fase de escolha e, possivelmente, até o fim deste ano, deveremos conhecer a empresa vencedora. Os estudos deverão levar de oito a 10 meses para serem concluídos. Acreditamos que as obras devem começar até o fim do próximo ano”, adiante a superintendente da Sudeco.

Nesse caso, o projeto é mais complexo. Diferentemente da ligação Brasília/Luziânia, a estrada de ferro precisa ser implantada, o que exigirá um conjunto de licenças, entre elas a ambiental, de viabilidade econômica, o que demandará ais tempo. Superadas essas etapas, a implantação poderá começar. A estimativa é de que o investimento fique entre R$ 800 e R$ 900 milhões.

As duas obras terão forte impacto na mobilidade urbana e semiurbana do Entorno, a chamada grande região metropolitana de Brasília. A ligação Brasília/Goiânia tem importância estratégica para a economia para o eixo de ligação entre as duas capitais.

Por Rosane Garcia | Correio Braziliense

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - VLT que ligará Brasília ao município goiano de Luziânia ainda passará por estudos

RMTC informa planilha de férias em 65 linhas do sistema

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

A RMTC informa que, devido ao período de férias, 65 linhas do sistema entraram em regime especial, nesta segunda-feira (24). Para checar a nova tabela de freqüência, basta acessar o site (www.rmtcgoiania.com.br), digitar o número da linha em interesse no quadro “Visualize sua linha” e depois clicar no ícone “Tabela de freqüência”. Se preferir, o cliente poderá também esclarecer suas dúvidas através do perfil @rmtcgoiania, no Twitter. Confira na relação abaixo a situação de cada linha. 

9 linhas com data de término da planilha de férias para 07/01/2013

105 T. Pça “A” / PC Campus – Via B. Sayão
132 PC Campus / Itanhangá
263 T. da Bíblia / PC Campus
266 T. da Bíblia / Pça Boaventura – Via Bro. Feliz
722 PC Campus / Nossa Morada
725 PC Campus / Circular Campus
31 linhas com data de término da planilha de férias para 04/02/2013

2 Pq. Atheneu / Centro / Rodoviária
8 T. Veiga Jd. / Rodoviária – Eixo 85
10 T. Veiga Jd. / Campinas – Eixo Mutirão
13 T. Rec. Bosque / Centro – Eixo Norte
14 Pq. Atheneu / Campinas
16 T. Cruzeiro / St. Aeroporto – Eixo T – 8
17 T. Cruzeiro / Centro – Eixo T – 10
18 T. Araguaia / Centro Gyn – Via BR – 153
19 T. Cruzeiro / T. da Bíblia
26 T. Bandeiras / Flamboyant – Via T – 10
27 T. Bandeiras / T.da Bíblia – Via T – 7
28 T. Bandeiras / T.da Bíblia – Via T – 9
36 T. Pe. Pelágio / T. Rec. Bosque
37 T. Pe. Pelágio / Pç. do Violeiro – Via Perimetral Norte
42 T. Pe. Pelágio / Finsocial / Centro
134 T. Pe. Pelágio / Jd. Curitiba
136 T. Pe. Pelágio / Novo Planalto
144 T. Pe. Pelágio / Solar Ville
150 T. Pe. Pelágio / St. Palmares
157 T. Pe. Pelágio / São Domingos
158 T. Pe. Pelágio / B. Vitória – Via Vl. Mutirão
170 T. Rec. Bosque / Centro / St. Universitário – Via Balneário
171 T. Cruzeiro / T. Pça “A”
178 Jd. Curitiba / T. Pça “A”
187 T. Pq. Oeste / Centro – Via Detran
280 Jd. Guanabara III / Centro – Via Av. Nazareth
305 T. Rec. Bosque / Campinas
307 T. Vera Cruz / T. Gyn Viva / T. Dergo
407 T. Bandeiras / T. Cruzeiro
717 T. Pe. Pelágio / Bro. Jd. Vitória

25 linhas com data de término da planilha de férias para 14/02/2013

4 T. Garavelo / Centro – Eixo T – 9
5 T. Bandeiras / Campinas – Eixo Pio XII
22 T. Bandeiras / Campinas – Eixo União
52 Vera Cruz / Campinas / Centro
107 T. Vl. Brasília / T. Cruzeiro
160 T. Pça “A” / Sta. Helena / Centro
167 T. Pq. Oeste / Centro / St. Universitário
168 Campinas / Fama / Centro
169 Morada Nova / Centro
174 Campinas / Fama / Campus
175 Pq. Anhanguera / Centro – Via T – 63
193 Alto da Glória / Centro – Via Flamboyant
210 T. Vl. Brasília / Vila Maria
211 T. Vl. Brasília / T. Cruzeiro – Via Vl. Alzira
253 Aruanã III / Riviera / Centro
255 T. N. Mundo / T. Sen. Canedo
257 Aruanã II / St. Universitário / Centro
259 T. N. Mundo / Sonho Verde
261 Aruanã III / Centro – Via Bro. Água Branca
268 Campus / Centro – Via Criméia Leste
270 Campus / Centro – Via Criméia Oeste
302 Campus / Marista
308 T. Pq. Oeste / T. Dergo / Campinas
312 T. Vl. Brasília / Res. Cândido Queiroz
504 T. Vl. Brasília / Jd. dos Buritis
600 Santa Luzia / Centro
604 T. Bandeiras / Jd. Itaipu
608 T. Bandeiras / Alto Paraíso
715 PC Progresso / Sevene

Informações: RMTC
READ MORE - RMTC informa planilha de férias em 65 linhas do sistema

Metrô DF anuncia licitação para finalizar obras de estações da Asa Sul

quarta-feira, 18 de março de 2015

Com planos de expansão, a diretoria da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), anunciou que lancará licitações para terminar as obras das estações da 104, 106 e 110 Sul. "Em maio ocorrerá a licitação para dar início às obras", informou a Companhia. A verba disponível, garantida pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de mobilidade, é de R$78.950 milhões. De acordo com o Metrô-DF, as obras começaram em 1991, mas não foram para frente por falta de demanda. 

Segundo a Companhia, em abril está prevista a modernização dos sistemas fixos da linha 1, que liga a Zona Central de Brasília às cidades de Ceilândia e Samambaia, passando pelo Guará, Águas Claras e Taguatinga. "Ela é a mais antiga e precisa ser revista na questão operacional e de comunicação; isso é fundamental para dar mais agilidade ao fluxo de trens", explicou o diretor-presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado. Para essa obra, o valor estimado é de R$181 milhões. A modernização inclui, ainda, a ampliação da capacidade energética do sistema de transporte. De acordo com Dourado, os atuais geradores não suportariam a ampliação do sistema. 

Ainda em abril, a companhia licitará obra para a construção de estações na área central de Brasília, ligando a Universidade de Brasília, o Sudoeste e o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Estão reservados para essa etapa R$ 77 milhões.

Informações: Jornal de Brasília

READ MORE - Metrô DF anuncia licitação para finalizar obras de estações da Asa Sul

Transporte coletivo nas cidades goianas que cercam Brasília é caótico

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Se o transporte coletivo no Distrito Federal é ruim e caro, nas cidades goianas que cercam Brasília a situação é ainda pior. Lá, os ônibus têm, em média, 11 anos e oito meses. As passagens chegam a custar R$ 4,85 e o serviço, assim como na capital da República, é marcado pela ineficiência. Veículos lotados, descumprimento dos horários e problemas mecânicos interrompem as viagens diariamente. No Entorno, a fiscalização e a regulamentação do sistema são responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), órgão do Executivo federal que, a exemplo do governo do DF, tem sido omisso aos longo dos últimos anos. Resultado: em solo goiano ou candango, a população é refém do descaso.
Foto: Blog Rede Integrada de Transp. Coletivo
No Entorno, há veículos com 26 anos de uso que seguem transportando passageiros ao DF. A operação é feita pelas seguintes empresas: Viação Anapolina, Taguatur, Santo Antônio, Vastur e Rápido Planaltina. “A sensação é que os ônibus estão derretendo, de tão velhos. Aqui, o máximo que eles fazem é trocar as sucatas por veículos menos velhos”, ironiza o mecânico Daniel Davi Silva, 28 anos, morador do Jardim Ingá, bairro de Luziânia. A mulher dele, a estudante Pollyana Alves da Silva Borges, 16, lista outras falhas do sistema. “Os ônibus demoram muito. Daqui para Taguatinga só passa um por hora. E o preço é caro demais”, opina.

No que diz respeito a idade dos veículos, segundo os usuários goianos, a situação do Distrito Federal é melhor do que a realidade do Entorno. A auxiliar de costura Alzira Maria Silva Vicente, 31 anos, paga R$ 4,25 para percorrer o trajeto entre Luziânia e Brasília, em ônibus velho e superlotado. Desembolsando R$ 7,40, ela embarca em um ônibus executivo e consegue fugir do caos. Mas esse é um luxo caro demais para ela e, com certeza, para centenas de trabalhadores que vivem em municípios vizinhos e ganham a vida na capital federal. “É complicado. Aqui ou em Brasília, a gente só anda em pé e espremida por causa da superlotação. As empresas também não respeitam os horários. Eu mesmo saio de casa às 6h da manhã para começar a trabalhar às 8h”, relata.

Sem licitação
Assim como em Brasília, as linhas do Entorno nunca foram licitadas pela ANTT. A agência também não faz restrição quanto ao tempo de uso dos veículos que as empresas colocam nas ruas para transportar os passageiros. Por meio da assessoria de imprensa, o órgão informou que as fiscalizações são feitas quinzenalmente e que o Plano de Outorga dos Serviços de Transporte Rodoviário Interestadual de Passageiros Longa Distância deve ser concluído pelo Ministério dos Transportes ainda neste semestre (leia Para saber mais).

Sobre os problemas relatados pelos usuários, a ANTT assegura que as ações de controle contam com o apoio das polícias Rodoviária Federal e Militar de Goiás e da Superintendência Municipal de Transportes do estado. As equipes fazem bloqueios e vistoriam as condições dos equipamentos de segurança — como para-brisa, pneus, extintor de incêndio, entre outros —, documentos de porte obrigatório, tais como o Certificado de Licenciamento e Registro de Veículos, quadro de tarifas e carteira de motorista, além de verificar o quantitativo de pessoas transportadas no veículo.

Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Entorno, Reinan Ferreira Rocha diz que os veículos são antigos, mas ressalta que a malha viária precária é outro sério problema. “Algumas empresas têm renovado a frota, mas ainda temos uma situação preocupante. Qual é o empresário que vai colocar ônibus novo para andar em via sem asfalto e cheia de buraco?”, questiona.



READ MORE - Transporte coletivo nas cidades goianas que cercam Brasília é caótico

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960