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Em 10 anos, frota de carros no DF cresceu cinco vezes mais que população

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Em 10 anos, a frota de veículos do Distrito Federal cresceu cinco vezes mais que a população. São 1.233.000 veículos para um total de 2.469.489 habitantes, média de um carro para cada duas pessoas. A proporção é alta e rende ao DF o posto de unidade da Federação com uma das maiores taxas de motorização do país. Em 2002, no início da década, a média era de 3,4 por habitante. A frota estava em 585.424 carros para uma população de 2.051.146. Ao longo dos últimos 10 anos, o governo, a quem cabe estabelecer as políticas públicas de trânsito e transporte, se mostrou incapaz de executar ações na mesma velocidade em que surgiam os problemas. E as consequências estão cada vez mais presentes no dia a dia do brasiliense, tenha ele carro ou não. As mais evidentes são os congestionamentos e a falta de vagas.

Levantamento feito pelo Correio em 17 das 27 capitais revela que Brasília ocupa o nono lugar no ranking de motorização brasileiro (veja arte). A cidade já contabiliza pelo menos 14 pontos diários de congestionamentos das 7h às 8h40 e das 17h às 19h30. Os principais estão na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), no Eixo Monumental, entre o Balão do Torto e o do Colorado (BR-020), na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e no Eixo Rodoviário Norte, próximo à Ponte do Bragueto. Na manhã da última sexta-feira, quando a reportagem sobrevoou a cidade, a BR-070 (rodovia que liga Brasília a Corumbá) tinha 5km de engarrafamento, que ia da altura do cemitério de Taguatinga até o viaduto do Pistão Norte.

Os pontos de retenção ocorrem em condições normais. Sem chuva forte, obra ou acidentes, a lentidão se forma diariamente. Mas quando alguma dessas variáveis se faz presente, elas pioram a fluidez do trânsito. O exemplo mais recente ocorreu na última quarta-feira. Um engavetamento de três carros no Eixo W Sul, na altura da Quadra 116, parou três importantes vias de acesso à área central de Brasília. Com uma das pistas interrompidas para a realização da perícia, os motoristas que seguiam pela Estrada Parque Guará (EPGU) e pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) foram os primeiros a serem afetados. Para escapar do transtorno, alguns optaram pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Com isso, o trânsito da via também foi afetado, com complicações desde a saída do Guará até a passarela da Octogonal. Quem passava por lá, levava, em média, uma hora e 20 minutos para percorrer o trecho.

A lentidão aumenta o tempo de viagem e a irritação do motorista. Quem depende do transporte público também é afetado porque, no Distrito Federal, não há políticas que privilegiem o transporte de massa em detrimento do individual. Não existe nem sequer faixa exclusiva para ônibus. A Linha Verde, construída exclusivamente para este fim ao longo da Epia, não tem previsão para começar a funcionar. Enquanto isso, os ônibus lotados e de péssima qualidade disputam lugar com carros ocupados, em sua maioria, somente pelo condutor.

Sem estacionamento
Vencida a maratona do deslocamento, começa outra: a de estacionar o carro. O deficit de vagas na área central de Brasília é de cerca de 30 mil lugares. Há quem se ache no direito de parar em fila dupla, sobre a calçada, em vagas reservadas a idosos e deficientes, em frente aos hidrantes ou sobre os gramados. Multados por estacionamento irregular, os condutores acusam o governo de promover a indústria da multa. As autoridades prometeram mais de uma vez, em diferentes governos, criar vagas nas regiões críticas. O último movimento começou em meados de 2008, com o anúncio de que seriam construídos estacionamentos subterrâneos e os espaços públicos de superfície

A inércia do poder público só agrava a situação. A principal aposta do governo para resolver o problema do trânsito é o Programa de Transporte Urbano do DF, o Brasília Integrada. O projeto é composto por ações em diversas frentes: a integração entre itinerários de ônibus e metrô, a ampliação das vias, a expansão do sistema metroviário e a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), além do incentivo aos meios de transporte alternativos, como bicicletas. Pouco ou quase nada, no entanto, saiu do papel.

A construção do VLT foi iniciada, mas, por recomendação do Ministério Público, as obras foram paralisadas. O MP investiga indícios de irregularidades na licitação do projeto. A ampliação da EPTG saiu do papel, ao menos parcialmente. A Linha Verde até hoje não funciona e não conta com a ciclovia prevista no projeto inicial. Já o programa cicloviário, que alardeava a construção de 500km de espaços reservados aos ciclistas no fim de 2010, não foi concluído. Atualmente, apenas 46km estão prontos e cerca de outros de 100km, em obra.
Promessa

O projeto de reforma da EPTG garantia que, com a construção da Linha Verde, a via dobraria de tamanho para comportar os 140 mil veículos que lá circulam todos os dias. Além de ganhar vias marginais nos dois sentidos, era previsto um corredor exclusivo para ônibus.

Foco no meio ambiente
Preocupada com a degradação do cerrado, a Arquidiocese de Brasília voltou o foco da Campanha da Fraternidade de 2011 para o aquecimento global e as mudanças climáticas, com o intuito proteger a vegetação nativa do Centro-Oeste e ajudar na conscientização para a redução de gases veiculares. O tema definitivo será decidido em um encontro, que será realizado no próximo dia 19, na Universidade Católica de Brasília, em Taguatinga Sul, das 8h30 às 17h.



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Em Braslía, Especialista espanhol se assusta com incontáveis carros, excesso de velocidade, tímida fiscalização, pouco acesso ao transporte público e quase nenhuma facilidade para o pedestre

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Quando se descreve Brasília, é quase impossível dissociar a cidade do conceito de modernidade. Mas sob a ótica da engenharia e segurança do trânsito, a capital federal está longe do que é considerado moderno atualmente. Passados 51 anos desde que foi erguida, a cidade criada por Juscelino Kubitschek adquiriu problemas típicos de lugares que não tiveram a mesma chance de se planejar. A cada dia, o que se vê são mais engarrafamentos e vias manchadas pelo sangue das vítimas que perderam a vida no trânsito. Só no ano passado, foram 413 acidentes que terminaram em 461 mortes.

Nem Brasília nem o Brasil podem se dar ao luxo de contar tantos mortos e evitar discutir mudanças fundamentais para melhorar o transporte e torná-lo mais seguro. A visão é de Pere Navarro Olivella, diretor-geral de Trânsito da Espanha, que recentemente esteve na cidade para explicar como conseguiu reduzir em 57% o número de mortes em estradas espanholas. A convite do Correio, o especialista conheceu alguns pontos críticos do Distrito Federal. Ficou surpreso com o que viu pelas vias da capital: incontáveis carros, excesso de velocidade, tímida fiscalização, pouco acesso ao transporte público e quase nenhuma facilidade para o pedestre.

“No século passado, o carro era o protagonista; portanto, as cidades eram desenhadas para ele. Hoje, o protagonista é o pedestre, o cidadão. O projeto de Brasília não é moderno nesse sentido”, decreta. Para que o DF se enquadre no aumento substancial de veículos nas ruas — que já somam mais de um milhão — a decisão de sucessivos governos tem sido a criação de novas vias e o alargamento de outras, a exemplo da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que se tornou um martírio principalmente para os pedestres. “Se você planta pistas, colhe carros. Esse plano não resolve nada. É preciso repensar o modelo de transporte e dar alternativas para que a população nem sequer queira pegar o carro”, argumenta Olivella.


Projetos
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) desenvolve uma série de propostas para tentar desafogar pontos nevrálgicos como a Saída Norte, que liga o Plano Piloto a Planaltina e Sobradinho e dá acesso ao Lago Norte. Diariamente, centenas de motoristas enfrentam congestionamentos quilométricos para sair de casa e voltar do trabalho. Está sendo elaborado um projeto de um anel de triagem próximo à Ponte do Braguetto, que contará com mais duas novas pontes paralelas. Como o local é uma junção entre uma rodovia distrital e uma federal, o projeto é feito em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) e deve ser orçado até o fim do ano.

A EPTG foi reformada com o adicional de faixas exclusivas para ônibus especiais com abertura pelos dois lados para operar conforme aprovado no Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade. A licitação de 1,2 mil novos ônibus, incluindo 900 de modelo especial, foi anunciada no início do mês passado. O mesmo modelo de faixa exclusiva será usado na Linha Amarela — entre o Gama e Santa Maria — e na Saída Norte, entre Sobradinho e Planaltina. As obras de adaptação são financiadas pelo governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento 2.

Ainda assim, a compra de carros e obras de infraestrutura impressionam pouco os especialistas. “Comprar mil ônibus não resolve”, diz Otávio Cunha, que comanda a diretoria executiva da Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Para ele, as pistas exclusivas são boas opções, mas precisam fazer parte de um sistema integrado de transporte.

“Falta decisão política de priorizar o transporte público. Vivemos uma grave crise de mobilidade no país. Mas temos condições especiais para resolver isso sem maiores traumas. É preciso reformular toda a rede de transporte atual. Aplicar um plano diretor de transporte que envolva o Entorno”, avalia Cunha. “Brasília tem uma situação especial, privilegiada, para não ter que chegar ao caos. A cidade está perdendo a oportunidade de se tornar uma vitrine”, afirma.

MEDIDAS ACERTADAS
O diretor Pere Navarro Olivella conta que a série de ações que reduziram o número de fatalidades na Espanha partiu da fiscalização rigorosa, tanto por meio de radares como por patrulhamento, e da abertura de espaço para dar voz às famílias de vítimas de trânsito. Um dos pilares para a queda do número de mortos no trânsito naquele país foi o aumento significativo dos testes de alcoolemia em motoristas. “Em 2003, cerca de 2 milhões de pessoas fizeram o teste (de alcoolemia). No ano passado, 5,5 milhões de condutores passaram pelo exame de consumo de álcool”, afirma Olivella. A ideia é reduzir o sentimento de impunidade.

Risco diário nas travessias

A empregada doméstica Sandra dos Santos, 33 anos, mora no Recanto das Emas e há um ano trabalha em uma apartamento na 411 Sul. Para chegar ao serviço, ela pega um ônibus lotado até a parada da 111 Sul, no Eixo W, e atravessa 15 faixas de rolamento nas pistas para chegar ao Eixo L. “Fico preocupada todas as vezes que passo por aqui, mas é o jeito. As passagens subterrâneas ficam longe e não existe segurança”, completou.

Assim como Sandra, outros brasilienses tentam driblar a falta de infraestrutura para pedestres nas vias do Distrito Federal. O Correio percorreu ontem o Eixo Monumental, a Estrada Parque Taguatinga (EPTG), a avenida comercial do Sudoeste e flagrou várias pessoas que arriscam a vida na travessia dessas pistas. No início da tarde, a reportagem também encontrou uma mulher atropelada na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), na altura da Quadra 6 do Setor de Indústrias Gráficas (SIG).

Segundo o sargento da Polícia Militar Genival Sorares, a empregada doméstica Sueli Divino Garcia, 41 anos, tentou cruzar a via enquanto o semáforo para pedestres estava vermelho. O motorista do carro, Angelo Cleto, 28, acionou os bombeiros e ela foi transportada consciente para o Hospital de Base.

Somente nos quatro primeiros meses do ano, o Departamento de Trânsito (Detran) registrou 49 atropelamentos fatais no Distrito Federal — dois casos a cada cinco dias. A imprudência parte dos motoristas e também dos próprios pedestres. Ontem, por exemplo, no Eixo Monumental, sentido Congresso Nacional, um motociclista furou a sinalização e quase atingiu algumas pessoas que saíam da Rodoviária do Plano Piloto.

Infraestrutura
Para Paulo César Marques, especialista em engenharia de tráfego e professor da Universidade de Brasília (UnB), os governantes precisam começar a pensar nos pedestres, pois Brasília foi planejada prioritariamente para o deslocamento de veículos. “Se as autoridades tivessem o hábito de andar a pé e não de carro, certamente boa parte dos problemas seria solucionado. Quem planeja e toma as decisões costuma perceber a cidade pela janela do automóvel”, disparou.

Na avaliação de Marques, existe pouca infraestrutura construída para os pedestres. Ele menciona como exemplo a falta de calçadas. Segundo o especialista, nos casos em que existem mecanismos de segurança, a distância é um fator que tem atrapalhado. “As passagens subterrâneas do Eixão estão a 700 metros uma das outras e são inseguras. O Código Brasileiro de Trânsito diz que o cidadão é obrigado a usar uma faixa de pedestres se estiver a 50 metros de distância do ponto onde ela está. Nesses casos, as pessoas preferem se expor ao risco das pistas porque podem ser socorridas.”
Críticas de todos os lados
O especialista Pere Olivella se surpreendeu com a ausência de patrulhas nas rodovias que cortam o DF. “A presença da polícia nas ruas é imprescindível. Para efeitos de segurança e de fiscalização”, frisa. Em rodovias distritais, o monitoramento é função do DER. O diretor do órgão, Fauzi Nacfur, garante que novos radares devem ter instalados em breve nas estradas.

Este ano, 156 pessoas morreram em 140 acidentes no DF. Os problemas detectados pelo espanhol são percebidos facilmente por quem utiliza todos os dias as vias locais. A auxiliar de administração Bruna Almeida, 25 anos, moradora de Samambaia, não poupa críticas ao sistema de transporte coletivo. “É caótico, o preço é abusivo e o serviço, de péssima qualidade. Por isso tem tantos carros nas ruas”.

Como motorista, o servidor público Luís Moura, 39 anos, que reside no Guará, concorda e vai mais além. Diz perceber que os condutores brasilienses estão mais imprudentes e cada vez respeitando menos os pedestres “Isso é reflexo da falta de investimento na fiscalização”, acredita.



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Governo volta atrás e EPTG retorna com faixa exclusiva para ônibus

terça-feira, 15 de agosto de 2023

O governo do Distrito Federal voltou atrás e revogou a decisão de liberar a faixa exclusiva da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) para todos os veículos. Com isso, a partir de 0h01 de terça-feira (15/8), a faixa volta a ser exclusiva para ônibus, vans escolares e táxis.

Em comunicado divulgado na noite desta segunda-feira (13/8), a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF) informou que fez uma avaliação técnica na sexta-feira (11/8) e, na manhã desta segunda, notou que as viagens nas linhas que operam na via atrasaram 25 minutos. Em consequência, os veículos não conseguiam chegar a tempo nos respectivos terminais, causando atrasos nas viagens seguintes.

Ao mesmo tempo, o fluxo dos veículos que estavam liberados para trafegar na faixa não obteve melhoras significativas. Segundo a pasta, a velocidade média dos carros ficou em torno de 22 km/h. A operação autorizada pela Semob era de caráter experimental, sugerida pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF).
A tentativa de desafogar o trânsito foi alvo de questionamentos de parlamentares da Câmara Legislativa (CLDF) e da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), que apontaram que a medida adotada pelo governo local só prioriza o transporte individual, causando prejuízo a população que utiliza o transporte público.

“Resultados não foram expressivos”
À Agência Brasília, o secretário da Semob, Flávio Murilo, detalhou que a medida foi adotada para desafogar o trânsito na região, já que a capital federal está com obras nas principais vias de acesso à Brasília — Estrutural e Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). “Como os resultados não foram expressivos, decidimos voltar com a funcionalidade da faixa exclusiva, seguindo os princípios e diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana de privilegiar o transporte público coletivo de passageiros com mais qualidade e menor tempo de viagem”, afirmou o secretário.

Informações: Correio Braziliense
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Em Brasília, 60% dos passageiros precisam de mais de um coletivo para chegar ao destino

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Todos os dias, a recepcionista Michelle Lopes, 18 anos, vive um drama para chegar ao trabalho. De Ceilândia ao Sudoeste, são necessários dois ônibus e quase duas horas entre a espera nas paradas e o fim do trajeto. No retorno para casa, o tormento aumenta no percurso de cerca de 30 quilômetros. Cansada, a moradora do P Sul enfrenta veículos sempre lotados e desconfortáveis, oferecidos pelo sistema de transporte público do Distrito Federal.

Um estudo de linhas e de pontos de ônibus realizado pela mestre em física Mirian Mitusuko Izawa, da Universidade de Brasília (UnB), mostrou que 62% das rotas analisadas são completadas só com o apoio de transbordo. Ou seja, no Distrito Federal, em mais de 60% dos casos, para se chegar a um destino é necessário usar pelo menos dois coletivos. Segundo Mirian, apenas 31% têm acesso direto — uma linha para ligar os pontos inicial e final. Ela não avaliou o quantitativo de passageiros ou o número de linhas que passa em cada parada nem os custos de cada usuário no sistema sem integração.

A pesquisadora, que passou em concurso para o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) em 2009, aceitou o conselho do professor Fernando Albuquerque, que lhe orientou estudar sobre um assunto mais ligado ao cotidiano profissional. Mirian, então, decidiu olhar as idas e as vindas dos ônibus de uma forma diferente. Pacientemente, a professora buscou numa ferramenta de satélite da internet a localidade exata de cada um dos 3.438 pontos de ônibus do DF. Em seguida, cruzou a informação com as 856 linhas do transporte público brasiliense, usando a teoria de redes complexas, modelo teórico que permite analisar um sistema de elementos a partir das conexões que se formam entre eles.

Divulgada recentemente, a tese de mestrado defendida em outubro do ano passado, com base em arquivos de 2008 e de 2009 fornecidos pelo DFTrans e pesquisados no Google Earth, apresenta um mapa com todos os abrigos e os itinerários que constituem o sistema básico (com exceção dos transportes de vizinhança, conhecido como zebrinha, e o rural). Com isso, revela as regiões onde o sistema é mais denso. “Quanto maior a quantidade de arestas que ligam dois nós, maior a força dessa ligação. Quando a rota de um veículo passa por duas dessas paradas, existe uma aresta entre elas”, afirmou.

Atraso
Após um ano, Mirian elaborou um mapa explicativo sobre a densidade das linhas por região (veja mapa). Coração nervoso de Brasília, a Rodoviária do Plano Piloto conta com 333 trajetos. Apesar do formato uniforme do Plano Piloto, na Asa Sul, a oferta de linhas é maior do que na Asa Norte. Mirian acredita que a concentração está relacionada à distribuição de habitantes na região oeste do DF, onde estão localizadas cidades como Taguatinga, Gama e Ceilândia.

Assim, o Eixo Sul fica em segundo lugar no ranking de locais por onde trafegam mais ônibus. “Apesar das diversas vias possíveis para a ligação do Plano às satélites da região oeste, a maioria dos itinerários passa pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Tanto o Eixo Sul quanto a EPTG são atendidos por 160 linhas diferentes”, analisou Mirian. Moradora de Ceilândia, a técnica em edificação Gardênia Costa, 38 anos, depende diariamente de um desses veículos para chegar à área central. “A concentração de ônibus engarrafa as vias e atrasa a chegada ao trabalho”, analisou a passageira, que gasta duas horas no trajeto.


Fonte: Correio Braziliense

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No DF, Onze paradas de ônibus são adotadas pela iniciativa privada

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

As primeiras paradas de ônibus do DF adotadas pelo setor privado por meio do programa “Adote um Abrigo” estão em Águas Claras, Brazlândia e Taguatinga. A empresa Athaydes Imóveis Ltda. ficou responsável por benfeitorias e manutenção em 11 estruturas, de acordo com termo de cooperação assinado com a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), cujo extrato (resumo) está publicado no Diário Oficial do DF (DODF) desta terça-feira (1º).


Na QS 7, em Taguatinga, em frente à Universidade Católica de Brasília, são cinco abrigos; na marginal da EPTG, em Águas Claras, ao lado da Unieuro Centro Universitário, mais cinco; e na Quadra 12 do Setor Norte, em Brazlândia, a empresa está responsável por uma parada.

As benfeitorias realizadas nos abrigos de passageiros passam a integrar o patrimônio público
O termo de cooperação tem vigência por 24 meses, podendo ser prorrogado pelo mesmo período, mediante celebração de termo aditivo entre as partes. O acompanhamento da execução e a fiscalização do cumprimento das normas cabe à Subsecretaria de Terminais (Suter), da Semob. Cabe, ainda, à Secretaria de Projetos Especiais (Sepe) esclarecer as dúvidas acerca da aplicação da legislação, podendo apontar e registrar inconformidades em caso de descumprimento legal.

Regras

A partir de agora, a Athaydes Imóveis Ltda. deve, entre outras medidas, zelar pelo cumprimento das normas de acessibilidade dos abrigos, além de ter o dever de prestar informações sobre as atividades desempenhadas, quando solicitadas, e de garantir o livre acesso ao bem público, sem qualquer prejuízo a seu uso regular.

A empresa está autorizada a instalar placa com mensagens indicativas de cooperação, desde que seja implantada de acordo com o estabelecido no termo de cooperação. “A peça não pode prejudicar a mobilidade urbana; obstruir a circulação de veículos, pedestres ou ciclistas em via pública; prejudicar a visibilidade dos motoristas que circulem em via pública ou danificar as redes de serviços públicos existentes e projetadas”, esclarece o secretário da Semob, Valter Casimiro.

É vedada também a exploração comercial dos mobiliários urbanos e a veiculação de marca, logomarca ou o nome fantasia de bebidas alcoólicas, cigarros, produtos agrotóxicos ou que incentivem a discriminação, a exploração de pessoas ou qualquer tipo de propaganda político-partidária.

Ainda de acordo com o termo assinado, as benfeitorias realizadas nos abrigos de passageiros passam a integrar o patrimônio público, sem qualquer direito de retenção, indenização ou ressarcimento das despesas realizadas pelo particular.

A inexecução total ou parcial e injustificada do termo, bem como o descumprimento das disposições previstas na legislação, pode acarretar a sua rescisão, sem prejuízo das penalidades previstas na legislação.

O programa

O Adote um Abrigo, lançado em setembro de 2021, abrange as paradas de ônibus do transporte público coletivo, utilizados para embarque e desembarque dos passageiros. São cerca de 2.700 paradas de coletivos com abrigos de concreto e 565 pontos com placas de sinalização disponíveis para adoção.

O programa de cooperação é destinado aos cidadãos, entidades ou empresas interessadas em construir, adequar, substituir ou assumir a manutenção de paradas de ônibus.

“A ampliação dos serviços ofertados pelo poder público, por meio da iniciativa privada ou pela população, é positiva, pois, além de melhorar a infraestrutura, confere identidade própria a cada região administrativa ou localidade”, explica o subsecretário de Terminais da Semob, Ronivaldo Bento Costa.

O programa de cooperação é destinado aos cidadãos, entidades ou empresas interessadas em construir, adequar, substituir ou assumir a manutenção de paradas de ônibus. Para aderir, a empresa ou cidadão deve manifestar interesse por meio de requerimento protocolado na Semob.

Todas as informações estão no link https://semob.df.gov.br/adote-um-abrigo/.

Veja onde ficam os 11 abrigos adotados:

Taguatinga
QS 7 – Cinco abrigos em frente à Universidade Católica de Brasília, sentido Taguatinga Shopping

Águas Claras
EPTG – Cinco abrigos na marginal, após o balão de Águas Claras, ao lado da Unieuro Centro Universitário, próximo à passarela, sentido Plano Piloto

Brazlândia
Setor Norte – Um abrigo na Quadra 12 – Em frente ao Fujioka, ao lado do Supermercado Pra Você

*Com informações da Semob
Agência Brasília
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No DF, Faixa da EPTG volta a ser exclusiva para ônibus nesta terça-feira

segunda-feira, 5 de maio de 2014

A faixa exclusiva para ônibus da EPTG (Estrada Parque Taguatinga) voltará  a ser restrita aos veículos de transporte coletivo a partir das 6h desta terça-feira (6), de acordo com o DER (Departamento de Estradas de Rodagem).  A via estava liberada para carros devido à greve dos metroviários que chegou ao fim neste sábado (3).  

O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 10ª Região determinou o fim da greve do Metrô-DF, que durou 29 dias. A decisão saiu na tarde de sexta-feira (2) e estabeleceu multa no valor de R$ 20 mil diários, em caso de descumprimento.  

De acordo com André Damasceno, presidente do TRT, apesar de a greve ser considerada legal, foi determinado o retorno ao trabalho de toda a categoria, lembrando que a população não pode ser prejudicada pelo movimento grevista.    

— Em função de considerarmos o movimento legítimo, os dias anteriores à negociação serão pagos aos trabalhadores de forma integral, e os dias que se seguiram devem ser compensados de alguma forma com acordo entre as partes.

Após 29 dias de greve, o metrô do Distrito Federal voltou a circular neste sábado (3) com 24 trens nos horários de maior movimento. Durante a greve, apenas 12 trens estavam em operação no horário de pico: das 6h às 9h manhã e entre as 17h e as 21h.

Informações: R7.com
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Transporte coletivo no Distrito Federal adere ao Bilhete Único, validade do cartão de integração será de duas horas

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) assinou nesta segunda-feira (5) um convênio com o Banco de Brasília (BRB) para a criação de um novo cartão pré-pago que será usado na integração dos transportes no Distrito Federal. A validade do cartão de integração é de duas horas.

O diretor geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella, explicou que o órgão vai começar a fazer a integração experimental das linhas de ônibus que circulam entre Ceilândia, Taguatinga e Plano Piloto (Rodoviária, Asa Sul e Asa Norte). O usuário que, por exemplo, pegar um ônibus no Setor Ó, vai descer no centro de Taguatinga e pegar um ônibus que utiliza a via expressa da EPTG até o Plano Piloto. A validade do sistema de  integração é de duas horas.

De acordo com a assessoria do DFTrans, a viagem ficará mais barata já que o valor da passagem da integração de Taguatinga para o Plano custará R$ 1. Os passageiros que utilizam os ônibus da via semiexpressa também economizam 20 minutos no trajeto. Sem a integração, o usuário paga R$ 2 por uma passagem em linha circular de Ceilândia para Taguatinga e mais R$ 2 ou R$ 3 em outro ônibus que o deixa no Plano Piloto.

“Estamos nos antecipando e implantando o bilhete único especialmente nesse corredor, que atende a um maior número de passageiros por dia. Queremos fazer a integração o mais rápido possível, para que quando a nova frota chegar, já tenhamos integrado todo o sistema de transporte público”, disse Campanella.

Os ônibus da linha semiexpressa circulam sem paradas na EPTG, nos dois sentidos, na faixa da esquerda. Para atender aos passageiros que vão usar a integração e necessitam descer em paradas localizadas antes do Plano Piloto, como SIA, Vicente Pires e IML, o DFTrans informou que será criada uma nova linha que vai sair do centro de Taguatinga, usando a via Marginal, com parada final no Parque da Cidade.

Segundo o DFTrans, hoje o Distrito Federal tem sistema de integração apenas entre ônibus e microônibus..A previsão é de que o passageiro possa comprar o novo cartão até o início de dezembro. O novo cartão também poderá ser utilizado pelos usuários comuns e estará à venda nos postos do DFTrans e nas lojas de conveniência do BRB. O cartão custa R$10 e é recarregável.

Informações: G1 DF

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Brasília é a capital dos carros: ''Falta investimentos no transporte público''

quinta-feira, 22 de julho de 2010


A cidade sonhada por Lucio Costa tem avenidas amplas que se perdem no horizonte. Tem pilotis livres e espaços preenchidos por muito verde que, depois de surrados pelo ir e vir dos pedestres, transformam-se em caminhos calçados, não onde o administrador acha que convém, mas onde os pés do povo escolhem pisar. Imaginou-se para Brasília o convívio harmônico entre automóveis e pedestres. Mas passados 50 anos da construção da capital, não é isso que se vê.

A falta de investimento em transporte público, o inchaço populacional das cidades ao redor de Brasília, a concentração de empregos no Plano Piloto e a renda do brasiliense têm relação direta com o crescimento da frota. Resultado: as avenidas já não conseguem dar vazão a tantos carros.

Até junho deste ano, o Departamento de Trânsito (Detran) tinha registrado 1.182.368 veículos. O crescimento médio da frota gira em torno de 8% ao ano.

A violência no trânsito fez 424 vítimas ano passado. Dessas, 27,1% ou 115 pessoas estavam a pé quando perderam a vida e outras 42 (9,9%) eram ciclistas. Boa parte deles dividia o espaço com os carros porque, apesar da topografia quase plana — altamente favorável ao transporte por meio de bicicleta, Brasília tem apenas 42km de ciclovia concluídos.

Para o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no DF (Iphan), Alfredo Gastal, “a paisagem da cidade está sendo destruída pelo excesso de carros”. Ele critica a falta de investimentos no transporte público.

“Temos 2,2 pessoas para cada carro em circulação, um índice muito elevado”, destaca Gastal. “As ciclovias são um transporte limpo, democrático, adotadas no mundo inteiro. É inaceitável que o GDF não invista corretamente para construir vias para os ciclistas. Seria uma forma excelente de tirar os carros da rua e reduzir o trânsito”, diz a promotora de Defesa da Ordem Urbanística Luciana Medeiros, do Ministério Público do DF. Para o governo, o Programa de Transporte Urbano do DF — Brasília Integrada é o único capaz de dar a mobilidade que o DF precisa.

A Brasília de Lucio Costa
"Fixada a rede geral do tráfego de automóvel, estabeleceram-se tanto nos setores centrais como nos residenciais tramas autônomas para o trânsito local dos pedestres a fim de garantir-lhes o uso livre do chão, sem, contudo, levar tal separação a extremos sistemáticos e antinaturais, pois não se deve esquecer que o automóvel, hoje em dia, deixou de ser o inimigo inconciliável do homem, domesticou-se, já faz, por assim dizer, parte da família. Ele só se 'desumaniza, readquirindo vis-à-vis do pedestre, feição ameaçadora e hostil, quando incorporado à massa anônima do tráfego"Memorial do Plano Piloto de BrasíliaA solução para a cidade

"Brasília precisa reformar 100% do sistema de transporte coletivo adotando uma frota moderna, bonita para compor paisagem e eficiente. Só assim as pessoas vão se sentir incentivadas a deixar o carro em casa. É preciso investir no transporte limpo. A cidade é plana, muito propícia ao uso da bicicleta mas, mesmo quem tem interesse não encontra as condições favoráveis. Não há ciclovias ou ciclofaixas, nem local para deixar bicicleta ou tomar banho e trocar de roupa. E por fim, como não há como eliminar os veículos existentes, há que se investir em estacionamentos verticais para eliminar as ocupações de áreas irregulares (calçadas e espaços verdes)"José Lelis de Souza, doutor em Engenharia de Transportes pela Universidade de São Paulo.

Programa de Transporte Urbano do DF — Brasília Integrada

O projeto Brasília Integrada é apontado pelo governo como a solução para resolver os problemas de trânsito e transporte. Dentro do programa existem muitas vertentes, como a integração entre itinerários de ônibus e metrô, a ampliação das vias, a expansão do metrô e a construção do Veículo Leve sobre Trilho (VLT), além do incentivo aos meios de transporte alternativos, como bicicletas.

Ampliação da Estrada Parque Taguatinga (EPTG-DF-085)

O fluxo que era de 150 mil veículos deve dobrar a capacidade quando a obra for concluída. Estão sendo feitas algumas passarelas, quatro complexos de viadutos, vias marginais com duas faixas cada, quatro pistas de cada lado na via principal (sendo uma delas exclusiva para ônibus, feita de concreto) e uma ciclovia. São 26km de extensão (ida e volta) a um custo de R$ 245 milhões. O Banco Mundial financia 70% da obra e os 30% restantes são a contrapartida do GDF.

Programa Cicloviário do Distrito Federal

Do projeto inicial, que previa a construção de 600km de ciclovias/ciclofaixas, o governo entregou apenas 42km. Atualmente, 125km estão em obras. Nas próximas semanas, dois dos quatro trechos que vão interligar as cinco estações do metrô de Ceilândia começarão a ser construídos e vão custar R$ 3,8 milhões. Em Santa Maria, há um trecho de 15km que está sendo reformado e, no Recanto das Emas, outros 33km. Rodovias como a Estrada Parque Vicente Pires e a EPTG terão ciclovias. O programa chegou a ter uma gerência para cuidar exclusivamente dos estudos e planejamento das ciclovias, mas ela foi extinta recentemente.

Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)

O governo dividiu as obras em três trechos. O trecho 1 tem 6,5km e vai do aeroporto até o Terminal Sul. Recebeu recursos de R$ 361 milhões do governo federal por meio do Programa de Infraestrutura e Transporte e Mobilidade Urbana, o Pró-Transporte. A verba também será aplicada na duplicação da DF 047 — que liga o aeroporto ao Eixão Sul. As obras devem começar ainda este ano e a previsão é que sejam concluídas em novembro de 2012. O trecho 2 é o maior, com 8,7km. Compreende o percurso entre o Terminal Sul e a 502 Norte.

O viaduto em frente ao Setor Policial Sul e o Centro de Manutenção já começou a ser construído, mas a obra está parada porque o governo ficou devendo documentação que está sendo analisada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O terceiro e último trecho vai da 502 Norte ao Terminal Norte (7,4km), mas ainda não há previsão para ser iniciado.

Estacionamento subterrâneo

O GDF está ajustando o orçamento para licitar a construção, a implantação, a sinalização, a operação e a manutenção de estacionamentos em áreas públicas. Serão criadas 10.574 vagas subterrâneas e de superfície nos setores Comercial Sul, Bancário Norte, Bancário Sul, Autarquias Sul, Hospitalar Norte e na Esplanada. As obras estão estimadas em R$ 300 milhões.

Fonte: Comitê de Obras do Governo do Distrito Federal e Codeplan.
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No Dist. Federal, Governo quer diminuir ônibus no Plano, ampliar VLT e integração com o Entorno

domingo, 6 de março de 2011

O Governo do Distrito Federal planeja fazer obras para melhorar o trânsito e facilitar a vida do usuário do sistema público de transporte utilizando recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana. As ações estão detalhadas no Plano Diretor de Transporte Urbano — uma espécie de roteiro que aponta possíveis intervenções viárias para os próximos 20 anos — apresentado ontem pelo secretário de Transporte, José Walter Vasquez, ao governador Agnelo Queiroz e aos deputados da base. Mas, para conseguir captar R$ 2,4 bilhões dos cofres da União, o Executivo local precisa aprovar o projeto na Câmara Legislativa até abril, período em que os técnicos do PAC apreciarão as propostas enviadas pelas cidades com mais de 3 milhões de habitantes.

O plano elaborado pelo GDF traça três eixos fundamentais de circulação nas vias do DF, cria condições de fluidez urbana e trata ainda da questão tarifária. A execução das propostas será feita a médio e longo prazos. As mudanças não pretendem apenas adequar a capital aos requisitos de mobilidade exigidos pelo comitê organizador da Copa da Mundo de Futebol de 2014. “Se nada for feito até 2020, Brasília vai parar. São medidas importantes não só para este governo como para as próximas gestões”, destaca José Valter Vasquez.

Linhas exclusivas
Cerca de um milhão de pessoas saem, todos os dias, de outras cidades do DF em direção ao Plano Piloto para trabalhar. Em horários de pico, na W3 Norte, por exemplo, circula um ônibus a cada sete segundos. “Sem a racionalização das linhas e do trânsito, será impossível possibilitar ao usuário um bom tráfego”, afirma o secretário de Transporte. Uma das alternativas para acabar com os congestionamentos e a falta de integração do atual sistema será a construção de corredores exclusivos para ônibus nas três áreas centrais de escoamento do tráfego no DF: Eixo Sul (via Santa Maria/Entorno), Eixo Norte (via Planaltina/Planaltina de Goiás) e Eixo Oeste (via Ceilândia/Samambaia/Águas Lindas).

No Plano Piloto, serão criadas linhas exclusivas para evitar que ônibus de outras cidades aumentem o fluxo na região. Os passageiros desembarcarão em terminais instalados nas asas Sul e Norte, onde tomarão outros veículos. Além disso, estão previstas as seguintes ações: conclusão das obras da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que tem apenas um terço do total executado, da Linha Amarela (sentido Gama e Santa Maria) — obra que poderá reduzir de 1h20 para 40 minutos o trajeto do Gama ao centro do Plano Piloto — e a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) até o fim da Asa Norte.

 Café da manhã
Um dos maiores desafios será o de integrar o sistema de transporte local com o do Entorno, já que essa parceria depende de uma negociação entre o governo federal e as administrações do DF e de Goiás. O Distrito Federal já possui a bilhetagem eletrônica automática, mas as cidades goianas ainda não. O plano foi elaborado para alcançar a capital e mais oito municípios do Entorno. A questão das licenças e da formatação tarifária dependerá, no entanto, de um convênio com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (Antt).

A apresentação do Plano Diretor de Transporte ocorreu durante café da manhã na residência oficial de Águas Claras e contou com a participação de 18 deputados da base aliada. O líder do governo, Wasny de Roure (PT), defende que a proposta seja analisada com urgênciapelos parlamentares, mas afirma que é preciso um amplo debate. Segundo José Walter Vasquez, a receptividade dos distritais foi muito boa, mas está ciente de que o plano deverá ser alterado. “A questão da pressa na aprovação não está na data em si, mas na importância, em tese, de não perdermos mais dinheiro do PAC. Como o DF entrou na cota das cidades com mais de 3 milhões de habitantes, tem os R$ 2,4 bilhões disponíveis. Um dos critérios é a existência de um plano diretor”, explicou ele.

Desatualizado
O último Plano Diretor de Transporte do DF foi elaborado em 1975. Cidades planejadas precisam fazer a revisão das ações a cada 10 anos. Pela Lei Federal nº 4.011/2007, o plano deveria ter sido entregue ao Poder Legislativo em 31 de dezembro de 2009, o que não ocorreu. Pelas regras do PAC da Mobilidade Urbana, o Distrito Federal pode encaminhar quatro projetos para a área de Transporte, mas, por enquanto, o Executivo local só selecionou esse projeto.

Destaques do projeto
Elaborado para atender a demanda dos próximos 20 anos, o Plano Diretor de Transporte tem como principais pontos as seguintes ações:

» Construção de corredores exclusivos para ônibus nas três áreas centrais de escoamento do tráfego no DF: Eixo Sul (via Santa Maria/Entorno), Eixo Norte (via Planaltina/Planaltina de Goiás) e Eixo Oeste (via Ceilândia/Samambaia/Águas Lindas);

» Desenvolvimento de uma política tarifária específica para os ônibus do DF e do Entorno, além da integração dos dois sistemas;

» Instalação de linhas circulares específicas para transitar no Plano Piloto;

» Criação de terminais nas áreas sul e norte do Plano Piloto para receber os passageiros vindos das cidades do Distrito Federal e redistribuí-los em ônibus que circularão apenas na área central da capital. A ideia é evitar que muitos veículos trafeguem nas quadras da Asa Norte e da Asa Sul;

» Conclusão das obras da Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Está prevista a construção de um túnel na entrada de Taguatinga e de outros dois ramais de acesso ao Setor Policial e ao Setor Gráfico. Além disso, o plano pretende viabilizar mais duas vias paralelas às avenidas Comercial e Samdu, em Taguatinga, e outra para fazer a ligação da cidade com a Ceilândia;

» Ampliação do trajeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que seguirá até o fim da Asa Norte;

» Construção da Linha Amarela, que atenderá passageiros do Gama e de Santa Maria;

» Expansão da rede de transporte do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.



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No DF, Governador visita obras do (VLP) Veículo Leve sobre Pneus, que ligará cidades do Entorno Sul ao centro de Brasília

quarta-feira, 14 de março de 2012

O governador Agnelo Queiroz visitou, hoje, as obras do Veículo Leve sobre Pneus, que ligará cidades do Entorno Sul ao centro de Brasília. Ele acompanhou as obras do Viaduto do Balão do Periquito, na entrada do Gama, e constatou que estão adiantadas.

O Expresso DF é um modelo de transporte coletivo constituído por veículos articulados ou biarticulados que trafegam em vias específicas. Serão ônibus modernos, confortáveis e eficientes, com capacidade para 200 passageiros. A licitação para as empresas será a mesma lançada no início do mês pelo governador, em relação ao transporte público do DF e funcionará nos moldes das cinco bacias.  Agnelo afirmou que Brasília terá um transporte moderno, exclusivo, que irá melhorar o transporte coletivo na cidade. “Essa primeira etapa é uma extensão de 35 km, que transportará 20 mil pessoas nos horários de pico. O tempo que as pessoas gastam hoje, que é de 1 hora e 30, será reduzido pela metade. Elas terão mais tempo para as famílias, para lazer e educação. O transporte público será mais eficiente e melhor que o individual. Este é o grande objetivo do governo. Isso vai assegurar um trânsito rápido e exclusivo”, disse.

O trânsito será livre, com controle absoluto do trajeto por meio das centrais de operação e terá  faixas exclusivas, criadas nos canteiros centrais. Essa é a segunda grande obra de Brasília (a primeira é a construção do novo estádio) e ficará pronta até julho de 2013. “Vamos trabalhar com determinação este objetivo. A Copa do Mundo (2014) acabará, mas este legado ficará para o povo do DF”, destacou.
Além disso, há o objetivo de fazer o Expresso Norte, que ligará Sobradinho e Planaltina. E, depois, um que ligue Ceilândia e Taguatinga, na EPTG. As obras são executadas pelo DER e custarão R$ 530 milhões. 


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Em Brasília, Corredores de ônibus tem aprovação de 90% da populaçao

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Este é o resultado da enquete que o Rede Integrada realizou em um mês. Perguntado se "Você é favor ou contra a implantação de corredores exclusivos para ônibus nas vias da capital?", dos 150 votos, 90 % (135) são a favor dos corredores exclusivos enquanto 10 % (15) são contra.

Alvo de críticas dos motoristas do transporte individual e elogiado por quem usa diariamente o transporte público, as faixas exclusivas são o primeiro passo do GDF em reestruturar o sistema de transporte coletivo de Brasília.

A primeira via beneficiada com a medida foi a EPNB em 27 de dezembro de 2011. No final de janeiro deste ano, a faixa exclusiva do canteiro central da EPTG entrou em operação com linhas semiexpressas. Em março foi a vez da W3 Sul receber o corredor exclusivo. Ainda neste ano, outras cinco vias do DF passarão pela mudança. O próximo, previsto para entrar em funcionamento em abril, será na Avenida Hélio Prates, em Taguatinga e Ceilândia. Também serão contemplados a Avenida Elmo Serejo, o Eixo Monumental, a Via Estrutural e a BR-020, entre Sobradinho I e a entrada da Ponte do Bragueto.

Fonte: Blog Rede Integrada

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No Dist. Federal, Detran começa a pintar a faixa exclusiva de ônibus na W3 Sul

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O Detran-DF aproveitou o domingo (26/02) para pintar a faixa exclusiva de ônibus na W3 Sul. Uma linha continua começou a ser pintada por uma equipe que presta serviço ao órgão na manhã de hoje. De acordo com o GDF, a faixa irá compreender os 7km da avenida, em ambos os sentidos. A previsão é que os coletivos comecem a trafegar pelo corredor a partir de 15 de março.

A medida faz parte das ações do Governo do Distrito Federal, desenvolvidas desde o início da gestão Agnelo Queiroz, para incentivar o uso do transporte coletivo e melhorar o sistema de trânsito do DF.

Além da W3, da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) e da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) – essa duas últimas com o sistema já em funcionamento –, o GDF anunciou que outras cinco vias ganharão corredores exclusivos nos próximos meses. As avenidas Hélio Prates e Elmo Serejo, o Eixo Monumental, a Via Estrutural e a BR-020 também contarão com faixas destinadas aos coletivos.
 
 
 
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No Dist. Federal, Governo estuda mais ajustes para garantir maior fluidez ao trânsito na EPNB

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Uma semana após a inauguração da faixa exclusiva para ônibus na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) estudam ajustes para garantir maior fluidez ao trânsito. Táxis e veículos escolares devem ser liberados para usar o corredor ainda este mês. Enquanto o tempo de viagem dos coletivos caiu em 10 minutos no trecho Riacho Fundo — Rodoviária do Plano Piloto, os carros particulares enfrentaram engarrafamentos de até quatro quilômetros.

Ao longo do mês, técnicos de ambos os órgãos organizarão a permissão para os táxis rodarem no espaço dos ônibus, medida que poderá desafogar as duas faixas destinadas a carros particulares. De acordo com o diretor técnico do DFTrans, Lúcio Lima, é possível que até a semana que vem esse tipo de veículo já seja liberado. “Esperamos que os carros de transporte escolar também já possam utilizar a faixa no início do semestre letivo”, completou Lima.

Certos ajustes resolverão alguns dos problemas enfrentados ao longo do trecho. Um deles será uma pequena obra no viaduto da Candangolândia para a construção de uma alça que dê continuidade à faixa exclusiva. Esse local tem apresentado muita retenção já que ali os ônibus voltam a disputar a rua com os carros. Lima cita também a conclusão das obras do viaduto do Núcleo Bandeirante, estimada para 30 dias, como uma medida que facilitará o tráfego.

O DER tem monitorado a via e já está fazendo ajustes nos semáforos para encontrar o tempo certo de abertura para evitar longas retenções. Passam pela EPNB diariamente cerca de 80 mil veículos, sendo que carros e caminhões representam 94,26%, enquanto os ônibus somam apenas 5,74%, de acordo com o DFTrans. Apesar da pequena fatia do total de veículos, os coletivos transportam mais de 70% dos passageiros da via. São 14 mil passageiros por hora durante o pico de movimento.

Caminhões

Uma das hipóteses para reduzir o engarrafamento é proibir a circulação de caminhões nos horários de pico. O principal problema para colocar a alternativa em prática é que não há um local para a estocagem dos veículos pesados no período de interdição. Por enquanto, nem a Polícia Militar nem o Detran multaram os motoristas que desrespeitaram o uso execlusivo da faixa. Não há previsão para quando as autuações começarão a ser emitidas. Quem, por acaso, receber notificação poderá recorrer e terá a penalidade anulada. Quando a fase educativa passar, também os condutores dos coletivos estarão sujeitos a multas se infringirem a nova sinalização.

O diretor técnico do DFTrans afirma que, no primeiro semestre do ano passado, outras sete rotas do DF receberão corredores exclusivos — entre elas a Via Estrutural e a EPTG. “Devemos priorizar o transporte coletivo e não criar alternativas analgésicas, que perderão a eficácia daqui a alguns anos. Precisamos começar de algum ponto”, conclui Lúcio Lima.

Fonte: Correio Braziliense


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GDF anuncia faixa exclusiva para ônibus no Eixo Monumental

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O governo do Distrito Federal anuncicou nesta quarta-feira (25) que vai implementar uma faixa exclusiva para ônibus no Eixo Monumental. O corredor exclusivo terá 25 quilômetros de extensão e passará pela via Estrutural, Eixo Monumental e seguirá até o fim da Esplanada dos Ministérios. A faixa será a maior do DF.

A fiscalização será feita por radares eletrônicos que serão instalados ao longo do corredor. Os aparelhos serão usados para multar motoristas que não respeitarem a proibição de trafegar na faixa exclusiva.

Na Estrutural, o corredor só será exclusivo para ônibus nos horários de pico. No Eixo Monumental e na Esplanada a faixa funcionará durante todo o dia. Nessas vias, serão construídas baias e áreas de recuo para os coletivos. Segundo o GDF, as obras vão começar ainda em 2013.

A criação dos corredores exclusivos tem como objetivo desafogar o trânsito dos ônibus e encurtar as viagens nos coletivos nas principais vias do DF, especialmente nos horários de pico. Atualmente, as passagens estão implantadas na EPTG, EPNB, W3 Sul, W3 Norte e Setor Policial Sul.

Informações: G1 DF

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DFTrans quer implantar 03 corredores exclusivos para ônibus do transporte público

terça-feira, 24 de maio de 2011

Viagens mais rápidas, maior segurança, trânsito organizado, maior visibilidade e mobilidade. Estes são os  benefícios obtidos com os corredores exclusivos para ônibus do transporte público. No Distrito Federal, três projetos dessa natureza já estão previstos e o primeiro deve ficar pronto em dois anos, segundo planejamento do governo.
O primeiro prevê uma via que ligará as cidades do Gama e Santa Maria  a Taguatinga e Ceilândia. A proposta passa por análise no Tribunal de Contas do DF.   O segundo sairá de Ceilândia passará por Taguatinga e Estrada Parque Taguatinga (EPTG) até o Eixo Monumental. O  outro ligaria Planaltina e Sobradinho à Rodoviária do Plano Piloto. Para estes, o governo trabalha com prazo de  execução de três anos e meio. A construção das vias exclusivas serão viabilizadas por recursos do  PAC da Mobilidade. Os projetos já foram apresentados ao Governo Federal.  
A criação dos corredores foi um dos temas do fórum Transporte Público de Qualidade é a Solução, promovido pelo Jornal de Brasília, com apoio do Governo do Distrito Federal.  O DFTrans, autarquia responsável pelo sistema de transporte do DF, manifestou que medidas desse nível são fundamentais para minimizar a grave situação.


Fonte: Jornal de Brasília

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Brasília: Transporte coletivo é caro e ineficiente

terça-feira, 24 de agosto de 2010


O sistema de transporte público de Brasília precisa melhorar, e muito, para estar preparado para o Mundial de 2014. A partir do relato do internauta Eduardo Candido, que registrou nos comentários do blog uma queixa pelo não cumprimento dos horários da linha de ônibus que costuma usar, podemos ter uma ideia de como é a rotina de milhares de usuários dos coletivos lotados da cidade.

Eduardo é jornalista, mora na Ceilândia e trabalha na Asa Norte. Ele entra às 9h no serviço e, para ser pontual, pega o ônibus das 6h30, que nem sempre está dentro do horário. Na volta para casa, precisa acelerar o passo para conseguir a última condução perto do trabalho. Quando perde esse busu, que passa entre 17h30 e 18h, tem ir até a rodoviária para tomar a linha para casa. “Me sinto lesado por pagar caro para andar em veículos velhos, superlotados e nada pontuais”. Ele gasta R$ 6 por dia de transporte, o que totaliza R$ 132 por mês.

O jornalista buscou na página eletrônica do DFTrans – Transporte Urbano do Distrito Federal os horários da linha que utiliza e consultou o cobrador de um dos carros se a informação estava correta. “Ele me disse que nenhum daqueles horários se confirmava. Fiquei espantado quando ele me disse que em alguns horários os coletivos deixam de circular, mesmo estando divulgado o contrário”, contou.

O gerente de fiscalização do DFTrans, Pedro Jorge Brasil, informou que o volume do tráfego de veículos nos horários de rush é a principal causa de atrasos nos ônibus coletivos do DF. “Não tem como cumprir 100% a tabela de horários se não tiver uma faixa exclusiva para ônibus”, comentou. Ele acredita que uma das soluções que podem afrouxar o nó do trânsito cada vez mais problemático é a expansão da via mais movimentada do DF: a Estrada Parque Taguatinga (EPTG).

Quando a obra, que teve início em abril de 2009, estiver pronta, a estrada terá vias marginais nos dois sentidos e contará com um corredor exclusivo para ônibus e asfalto novo nas pistas já existentes. Haverá quatro viadutos, 17 passarelas e ciclovia em toda extensão do novo traçado do trecho de 12,7 quilômetros entre a entrada de Taguatinga e o acesso à Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA).

No caso relatado por Eduardo, a razão dos atrasos e do não cumprimento da tabela do DF Trans nem sempre está ligada ao congestionamento dos horários de pico. Em algumas situações os carros simplesmente não circulam, nem pontuais, nem atrasados. O gerente Brasil admite que existem poucos fiscais para dar conta do recado. “São 80 fiscais para combater o transporte irregular, fiscalização de empresas, horários e itinerário”, diz. Ele também reconhece que pode ocorrer de o motorista mudar itinerário ou não circular em determinado horário. “Recebemos quase mil queixas por semana pelo telefone 156 e todas as queixas são verificadas”, afirma.

Resumo da ópera: o sistema de transporte público do DF é caro, demorado, desconfortável, não é pontual e está carente de pessoal, com os veículos velhos e com gente saindo pelo ladrão. Mas a culpa é toda do horário do rush. Mesmo que você fique em pleno sábado de tarde mais de uma hora plantado em uma parada esperando aquela linha informada na internet. Um tipo de primo do “sistema está fora do ar”.

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População de Brasília aprova a implantação de mais corredores de ônibus

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O corredor exclusivo para ônibus deve ser implantado em outras vias do Distrito Federal. Em funcionamento desde 27 de dezembro, a faixa para os veículos do sistema de transporte urbano na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) já causou muitas polêmicas entre os usuários da via. Entretanto, as pessoas que utilizam ônibus estão considerando a ação bastante positiva, pois o tempo de viagem até a região central de Brasília diminuiu.

Segundo Lúcio Lima, diretor técnico do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), os resultados vistos no monitoramento diário realizado pelo órgão e também pelo Detran-DF e DER são de sucesso, principalmente para as pessoas que precisam andar de ônibus. “A faixa exclusiva está melhorando o transporte coletivo do DF. Por conta disso,  já estamos estudando a possibilidade de implantá-la nas principais vias de acesso do DF, como BR-020, Estrutural, EPTG, W3 Sul, entre outras”.

Por enquanto, o monitoramento feito na EPNB não é eletrônico, ou seja, não está multando os motoristas que desrespeitam o corredor exclusivo para ônibus, e estão sendo realizadas apenas algumas análises do que pode ser melhorado para aumentar a fluidez da via. O diretor informou que o DFTrans já autorizou a liberação de táxis e ônibus escolares na faixa exclusiva, porém, ainda não há data definida para isso acontecer, mas provavelmente seja antes do fim das férias escolares.

Visão futurista
Lima afirmou que a criação de mais faixas está descartada. “Estamos com uma visão futurista para o DF, criar faixas não resolve o problema. É preciso priorizar o transporte coletivo, só o ônibus chegar mais rápido por causa do corredor exclusivo já é uma grande melhoria. Queremos incentivar as pessoas a utilizarem o transporte coletivo”.


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DF: Secretaria de Transportes suspende licitação dos 300 ônibus da Linha Verde

quinta-feira, 18 de março de 2010


A secretaria de Transportes do DF comunicou, nesta quinta-feira (18/3), a suspensão do processo licitatório dos 300 ônibus que irão operar no corredor da Linha Verde, na Estrada Parque Taguatinga (EPTG). A secretaria atende decisão do Tribunal de Contas do DF (TCDF), para ajustar o edital publicado no dia 18 de fevereiro, no Diário Oficial do DF.

Após o exame e aprovação do novo edital pelo TCDF, a Secretaria de Transportes irá comunicar a data de reabertura dos procedimentos licitatórios. Os licitantes que recolheram a caução até o dia 16 de março poderão requerer sua devolução diretamente ao DFTrans ou reaproveitá-la para a nova licitação.

Fonte: Correio Brasiliense
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