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Corredor para trólebus terá ônibus a diesel em SP

segunda-feira, 21 de junho de 2010


Após 24 anos de promessas de governadores tucanos como Mario Covas e José Serra, a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) vai finalmente entregar à população o corredor de ônibus Diadema-Brooklin (zona sul de SP) no próximo dia 31 de julho.

Mas as faixas exclusivas, criadas nos anos 80 para serem ocupadas por trólebus, terão apenas ônibus movidos a diesel rodando ao longo de seus 12 km.

Segundo a EMTU, existe um projeto de eletrificação da via, mas não há prazo algum para que saia do papel.
Desconsiderando-se o impacto ambiental, os veículos a diesel são preferenciais por serem mais baratos e mais versáteis, já que não dependem de vias dotadas de uma rede elétrica para rodar.

Já o ônibus elétrico polui 100% menos, segundo afirmam os técnicos do setor.

O problema é que as eventuais panes na rede elétrica costumam travar o trânsito.

O custo ambiental não costuma ser colocado nos cálculos, o que é um erro. A poluição do ar causa um impacto grande no sistema de saúde, afirma Jorge Moraes, presidente da ONG Respira São Paulo e projetista de redes eletrificadas aéreas.

A nova ligação, que começou a ser construída em 1986, é um dos ramais do chamado corredor Metropolitano ABD (que liga Santo André, São Bernardo e Diadema).

O percurso ligará o terminal de Diadema à Estação Morumbi da linha 9 - Esmeralda da CPTM, localizada ao lado do shopping Market Place, na marginal Pinheiros.

Os coletivos vão trafegar pelas pistas da esquerda, próximo ao canteiro central de quatro avenidas, onde estão sendo construídas 20 paradas, segundo o mapa do corredor.

Como acontece após a implantação de corredores de ônibus, haverá impacto no tráfego de veículos, já que uma das pistas será disponibilizada para coletivos metropolitanos e municipais, principalmente em áreas movimentadas como a do shopping Morumbi.

Hoje, já existe um outro braço desse corredor que liga São Mateus, na zona leste, ao Jabaquara, na zona sul, passando por Mauá e pelo ABD. São 33 km e 233 coletivos, dos quais 78 são elétricos.

CAOS ELEITORAL
Não só o esqueleto do corredor faz parte da paisagem há décadas. Em alguns anos eleitorais, uma ou outra mexida é feita na região.

A alteração do trânsito sob o viaduto da Washington Luiz, por exemplo, em 2006, deixou o trânsito caótico na região.

E assim está até hoje.

A EMTU afirma que haverá sincronização semafórica em todos os cruzamentos, o que permitirá maior fluidez, embora algumas conversões possam ser alteradas.

O governador Mario Covas chegou a reinaugurar a obra em 1996. A promessa era que os trólebus estivessem trafegando em dois anos e meio.

O valor total da obra será de R$ 22,9 milhões.

Fonte: 24 horas news
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Ônibus movido a etanol hidratado foi operado no Corredor Metropolitano ABD

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O ônibus brasileiro urbano movido a etanol hidratado combustível foi operado no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara), gerenciado pela EMTU/SP e operado pela Concessionária Metra. Os testes que aconteceram entre 2008 e 2010 mostraram que o ônibus é altamente confiável, não tendo havido nesse período a ocorrência de problemas relacionados ao sistema de tração.  

Essa nova tecnologia no transporte é o principal foco do Projeto BEST (BioEthanol for Sustainable Transport ou Bioetanol para o Transporte Sustentável), programa internacional coordenado no Brasil pelo Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio). Trata-se de um projeto financiado pela União Européia, cuja finalidade é estimular o uso do etanol como combustível alternativo ao óleo diesel e à gasolina, e que tem na EMTU/SP, uma importante parceira para realização dos testes de viabilidade dessa tecnologia.
O Brasil é primeiro país das Américas a ter ônibus movido a etanol em circulação pelo Best. Outras oito cidades da Europa e Ásia participam do programa: Estocolmo (Suécia), Madri e  a região basca (Espanha), Roterdam (Holanda), La Spezia (Itália), Somerset (Inglaterra), Nanyang (China) e Dublin (Irlanda).

A ação é uma iniciativa do Cenbio em parceria com mais oito entidades:
BAFF/SEKAB, Copersucar, EMTU/SP, SPTrans, Marcopolo, Petrobras, por meio do Conpet (Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural) e da Petrobras Distribuidora, Scania e Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), com incentivo da União Européia. O investimento no Projeto BEST é da ordem de R$ 1,6 milhão.

Sustentabilidade

possui índices de redução de mais de 90% da emissão de material particulado (fumaça preta) e de 50% de óxidos de nitrogênio (NOx);  
 não contribui para o aquecimento global como os combustíveis fósseis (90% de redução na emissão de gás carbônico fóssil - CO2); 
é uma alternativa viável com benefícios imediatos ao meio ambiente;
pode ser manuseado sem riscos em moderna infraestrutura de abastecimento;
é usado em veículos já incluídos na linha de produção de diversos fabricantes de carros.


Além dos benefícios, a utilização do etanol em motores a etanol possui outros pontos favoráveis, são eles: diversificação da matriz energética no setor de transportes, uso de um combustível nacional, infraestrutura de distribuição compatível com a existente no Brasil e interesse de vários setores do governo em apoiar o produto.

Cabe lembrar que o Brasil é hoje o segundo maior produtor de etanol, atrás apenas dos EUA, que extrai o produto do milho. A safra nacional é de 17,8 bilhões toneladas de etanol e deve chegar a 2012 com 37,5 bilhões, segundo a Unica.

Informações da EMTU SP

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Novo corredor de ônibus de São Paulo liga Diadema ao Morumbi

segunda-feira, 26 de julho de 2010


Está prevista para o próximo dia 31 de julho a inauguração de um novo corredor de ônibus que vai ligar o Morumbi, zona sul de São Paulo, até terminal de Diadema, na região metropolitana. Segundo a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), a nova pista exclusiva de ônibus é uma extensão do Corredor Metropolitano ABD, que atualmente faz o trecho São Mateus, na zona leste da capital paulista, até Jabaquara, na zona sul, atravessando Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema.

O destino final, na zona sul da capital paulista, será em um novo terminal próximo à atual estação Morumbi da CPTM (companhia que administra os trens de superfície de São Paulo) da linha 9-Esmeralda. O novo trecho terá 12 km de extensão e passará por vias como avenida Presidente Kennedy, em Diadema, e avenida Vereador João de Luca, na zona sul da capital (veja o trajeto completo no infográfico). Ao longo do novo corredor, haverá 18 pontos de paradas duplas nos dois sentidos.
Com a ampliação, a extensão total do corredor passa a ser de 45 km. Segundo o governo do Estado, o custo do novo trecho foi de R$ 22,9 milhões. HistóriaA conclusão do novo trecho dá fim a uma promessa feita há 24 anos pelo governo estadual, durante a gestão de André Franco Montoro. O primeiro trecho do corredor, entre os terminais Ferrazópolis e São Mateus, foi inaugurado em 1988. Em 1990, foi inaugurada a ligação entre os municípios de Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá.

Fonte: R7.com
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População de Santo André ganha novo bicicletário

segunda-feira, 1 de março de 2010


Começa a funcionar nesta segunda-feira (01/03) o bicicletário do Terminal Metropolitano de Santo André, parceria entre as empresas vinculadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos EMTU/SP e CPTM. Com capacidade para 330 bicicletas, o projeto teve investimentos de R$ 280 mil e está localizado anexo à estação Santo André, da CPTM, e ao Terminal Metropolitano Santo André Oeste, gerenciado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP.
O novo bicicletário beneficiará usuários do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara) e da Linha 10 – Turquesa da CPTM. A região já conta com os bicicletários instalados junto ao Terminal Metropolitano de São Bernardo, com 85 vagas, e ao Terminal Jabaquara, anexo ao Metrô, que dispõe de 230 vagas.
Administrado pelo Instituto Parada Vital, com apoio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e patrocínio da Porto Seguro, o bicicletário é gratuito, mas oferecerá também aos usuários a possibilidade de aluguel de bicicletas. O horário de funcionamento é das 6h às 22h de segunda a sexta-feira e das 6h às 20h nos fins de semana e feriados.
O meio de locomoção por bicicleta – veículo não motorizado, portanto não- poluente - vem se destacando como importante transporte complementar no percurso entre a residência e os sistemas de ônibus, trens e metrô.
A instalação de bicicletários tem por objetivo atender os usuários que residem em locais de difícil acesso, além de incentivar o uso da bicicleta.Com a inauguração da unidade Santo André, já são 35 os bicicletários em operação nas estações do Metrô e da CPTM e nos terminais da EMTU/SP: 15 no Metrô, 15 na CPTM e 5 na EMTU. Juntos, oferecem mais de 5 mil vagas.
  • Como utilizar?
Basta comparecer ao local levando RG e CPF para efetuar o cadastro. O serviço é gratuito. No caso de empréstimos de bicicleta, é necessário um cartão de crédito Visa com um limite disponível de R$ 350,00 para pré-autorização. Quem não possui cartão de crédito pode comparecer à sede do Instituto Parada Vital (Rua Barra Funda, 827, sala 1) munido de RG, CPF, comprovante de residência (originais e uma cópia) e duas fotos 3X4 para confecção da carteirinha que dará acesso ao serviço.
  • Sobre o Instituto Parada Vital
O Instituto Parada Vital é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que tem como principal objetivo propor soluções que preservem o meio ambiente e promovam o desenvolvimento sustentável em grandes centros urbanos. Fundada em 2007, um dos principais projetos da entidade é o UseBike Porto Seguro, que consiste no empréstimo de bicicletas em pontos estratégicos da capital, permitindo a devolução em qualquer outro ponto do sistema. O projeto tem apoio do Metrô de São Paulo, da EMTU/SP, da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e patrocínio da seguradora Porto Seguro. Em São Paulo, o UseBike já conta com cerca de 15 mil usuários cadastrados.
Bicicletários em operação
  • EMTU
A EMTU/SP possui bicicletários localizados nos terminais Jabaquara, São Bernardo do Campo, Hortolândia, Americana e Santo André.
  • Metrô
• Linha 1-Azul: Vila Mariana, Paraíso, Liberdade, Sé, Armênia e Santana.
• Linha 2-Verde: Vila Madalena.
• Linha 3-Vermelha: Palmeiras/Barra Funda, Santa Cecília, Marechal Deodoro, Anhangabaú, Brás, Carrão, Guilhermina/Esperança e Corinthians/Itaquera.
Também há paraciclos (estruturas para acorrentar bicicletas) nas estações Belém, Penha, Vila Matilde, Artur Alvim (Linha 3-Vermelha), Capão Redondo, Campo Limpo e Vila das Belezas (Linha 5-Lilás).
Fonte: EMTU
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Em São Paulo, Corredor Metropolitano ABD recebe 26 novos ônibus com ar-condicionado

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Corredor Metropolitano ABD, que liga Jabaquara a São Mateus, passando por Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá, conta com 26 novos ônibus, todos com ar-condicionado. Os veículos adquiridos pela Concessionária Metra beneficiarão diariamente 250 mil passageiros com mais conforto, segurança e acessibilidade.
A solenidade de entrega, que contou com a presença do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e do secretário de Transportes e Vias Públicas do município, Oscar Silveira Campos, foi realizada no Terminal Jabaquara da EMTU, em São Paulo, pelo secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. As autoridades seguiram de trólebus até São Bernardo, na Parada Cecom.

Na ocasião, Marinho pontuou a necessidade da modernização do transporte coletivo e afirmou que os novos ônibus com ar-condicionado são uma importante mudança no sistema. "As empresas têm que atualizar as tecnologias e, acima de tudo, acrescentar novos veículos na linha para melhorar a qualidade do transporte público, inclusive o tempo de espera. Em São Bernardo, estamos dando continuidade ao projeto inovador do Metrô Leve, que terá 20 quilômetros e ligará a cidade, desde o Bairro Alvarenga, à Estação Tamanduateí do Metrô", disse.

O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, enfatizou que durante esta semana a empresa consultora irá definir qual tipo de veículo de média capacidade deverá ser contratado, que poderá ser Veículo Leve Sobre Trilho (VLT) ou Metrô Leve (monotrilho suspenso). Esse último, na primeira análise, seria o mais indicado, pois evitaria o máximo possível de desapropriações.

A previsão é que o projeto básico esteja concluído em novembro. Em seguida, será iniciada a licitação das obras, estimadas para começarem em maio de 2012. Os estudos de traçado e viabilidade para a implantação de um transporte mais eficiente tiveram início no segundo semestre de 2009, sendo que o projeto funcional custeado pela Prefeitura, no valor de R$ 1,3 milhão, foi entregue ao Governo do Estado em setembro do ano passado.

Ao todo, foram entregues 11 ônibus articulados de 18 metros com capacidade para transportar 116 passageiros e mais 15 do tipo padron, de 15 metros de comprimento, que podem levar até 99 usuários. Todos os veículos estão equipados com motor eletrônico Euro 3, cuja emissão de gases é menor. Os novos veículos contaram com investimentos de R$ 14,3 milhões.

Fonte: CliqueABC

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BRTs e os deslocamentos sobre trilhos: mais rapidez, menos poluição

domingo, 24 de março de 2024

Em fase de implantação, o proje­to BRT-ABC é um sistema rápi­do de ônibus elétricos movidos a bateria e não poluentes – o pri­meiro com frota 100% elétrica do Brasil. A previsão de entrega é para 2025, com 92 ônibus elétri­cos e 16 estações ao longo de 18 quilômetros, ligando a região do Grande ABC à capital paulista, com benefício para mais de 600 mil passageiros.

O projeto terá integração com o metrô e o trem: no terminal Ta­manduateí, com a Linha 2 Verde do Metrô e a Linha 10 Turquesa da Companhia Paulista de Trens Me­tropolitanos (CPTM); no terminal Sacomã, com o corredor Expresso Tiradentes e a Linha 2 do Metrô.

“O BRT será um grande passo para levar maior eficiência ener­gética ao sistema de transporte metropolitano. Representa uma solução moderna, ágil e sustentá­vel para a mobilidade de milhares de passageiros que se deslocarão, diariamente, entre São Bernardo do Campo, Santo André, São Ca­etano do Sul até a capital. A frota será composta de ônibus com tec­nologia limpa, totalmente elétricos e articulados, fabricados no Brasil, com ar-condicionado, silencio­sos e não poluentes. Para facilitar ainda mais o deslocamento da po­pulação, o novo modal vai se co­nectar ao sistema de trens metro­politanos, ao Metrô, ao Corredor Metropolitano ABD e ao Expresso Tiradentes”, afirmou à reportagem Felipe Santoro, chefe de departa­mento da Assessoria Financeira e Orçamentária da Empresa Metro­politana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU).

Também está em curso a ex­pansão do transporte sobre trilhos na região metropolitana de São Paulo: há obras de ampliação da Linha 2-Verde, entre Vila Pruden­te e Penha; da Linha 9-Esmeralda, até a estação Varginha; e da Linha 15-Prata, para as regiões de Jacu­-Pêssego e Ipiranga. Também estão sendo construídas duas linhas: a 6-Laranja, entre a Brasilândia e São Joaquim, com potencial para transportar cerca de 630 mil pas­sageiros; e a Linha 17-Ouro, entre Morumbi e o Aeroporto/Washing­ton Luiz, que irá beneficiar 93 mil passageiros ao dia.

Em 2023, conforme dados do Metrô e das concessionárias Via­Quatro e ViaMobilidade, foram transportadas 1,19 bilhão de pes­soas nos seis ramais metroviários, aumento de 8% no comparativo com o ano anterior.

Por Roseane Welter
Informações: Osaopaulo.org.br

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Para 83% dos curitibanos, trânsito e cidade seriam melhores se mais pessoas andassem de ônibus

terça-feira, 2 de abril de 2013

De acordo com os dados do levantamento de satisfação do Instituto Paraná Pesquisas, que ouviu 700 pessoas entre sábado dia 23 de março e segunda-feira, dia 25 de março, 95% dos entrevistados revelaram que estão felizes com Curitiba. Os resultados foram divulgados nesta sexta-feira, que foi aniversário da cidade.

No entanto, diversas áreas ainda desagradam os curitibanos. Para 23%, se pudessem mudar algo na cidade, seria a segurança. Dos entrevistados, 71,14% não têm boas estimativas em relação à área e acreditam que a violência deve aumentar nos próximos dez anos.

Já para 14% dos entrevistados, a área da saúde precisa de mudanças, mas o cenário neste caso, diferentemente do que ocorre com a segurança, é de otimismo. De acordo com a pesquisa, 40% acreditam que a saúde pública deve ter melhorias nos próximos dez anos.

O trânsito é um problema a ser mudado por 8,8% dos entrevistados. Do total de pessoas consultadas, 79,14% acreditam quem o trânsito vai piorar nos próximos dez anos.

Mas o cidadão de Curitiba está ciente que é no ônibus que está a solução para o problema.

Ainda de acordo com o Paraná Pesquisa, 83% dos 700 entrevistados acreditam que o trânsito e a qualidade de vida só vão melhorar em Curitiba se mais pessoas andarem de ônibus.

E para isso, os entrevistados pedem ampliação do número de linhas e corredores de ônibus, bem como a colocação de mais veículos de alta capacidade, como os ônibus articulados e biarticulados.

A cidade de Curitiba junto com a região metropolitana, formando a RIT – Rede Integrada de Transporte, é pioneira na concepção dos BRTs – Bus Rapid Transit, que muito mais que simples corredores, são sistemas que integram a cidade, qualificam urbanisticamente os locais onde servem e oferecem maior comodidade aos passageiros, como estações que protegem os usuários da chuva e do sol e que têm plataformas no mesmo nível do assoalho dos ônibus, oferecendo acessibilidade.

Atualmente, Curitiba e a região Metropolitana têm cerca de 80 quilômetros de corredores ou faixas com exclusividade para ônibus.

Este número deve aumentar com a ampliação da Linha Verde, que é um avanço do sistema atual de BRT. A Linha Verde possui capacidade para veículos maiores, mais pontos de ultrapassagem para evitar filas de ônibus nas estações, áreas com canteiros de flores e árvores, ciclovias e pistas para caminhadas, o que mostra que o BRT é um sistema que se integra ao meio urbano e não destoa dele.

A linha Verde liga o Terminal Pinheirinho ao Atuba, mas há previsão de ela se estender agora para o Contorno Sul da Cidade até a Copa de 2014, embora que a prefeitura admitiu atrasos nas obras.

Há também projeto que prevê a continuação do corredor pela BR 116 até Fazenda Rio Grande, cidade vizinha de Curitiba, após a conclusão da duplicação da rodovia.

Mas de acordo com a pesquisa, o curitibano está disposto a deixar mais o carro em casa se houver uma ampliação nos espaços preferenciais para os ônibus e uma melhoria na qualidade dos serviços com mais investimentos públicos em transportes.

O modelo de transporte adotado em Curitiba serviu de exemplo para vários sistemas que conseguiram ampliar as vantagens do BRT, como o Transmilênio, na Colômbia, e o Transantiago, no Chile, que também tomaram como base outro sistema brasileiro de transportes: o Corredor Metropolitano ABD, que liga as zonas Sul e Leste de São Paulo por municípios do ABC Paulista, com uso inclusive de trólebus, ônibus totalmente elétricos, que não emitem poluição.

De acordo com o instituto, grande parte da satisfação do curitibano em relação à cidade se dá devido aos transportes, mas os cidadãos têm a consciência de que são necessários investimentos parta que os serviços acompanhem o crescimento do local.

Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes


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Sistema de Corredores Expressos tipo BRT, dá total ênfase ao sistema viário

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Curitiba deu total ênfase ao sistema viário, aproveitando a facilidade de uma ocupação do solo menos densa; São Paulo, além do seu empenho também em construir um sistema viário apropriado, dedicou-se muito à tecnologia dos veículos
Maior ônibus do Mundo em Curitiba
Sob o título acima, o jornal O Estado de São Paulo (13/02/13) fez importantes considerações acerca do transporte urbano de São Paulo, reconhecendo, de plano, que “São Paulo precisa, há muito, de um sistema como o BRT (Bus Rapid Transit), no qual ônibus de alta capacidade operem em faixas segregadas, tenham prioridade nos cruzamentos e sejam monitorados em tempo real por sistemas de rastreamento”.

Acrescenta a matéria que “o sistema escolhido (para corredores a implantar em São Paulo) é uma forma aperfeiçoada do modelo instalado há quase 50 anos em Curitiba, que se baseia na prioridade do transporte coletivo e na integração de todos os modais”. E que “várias cidades do mundo copiaram o modelo e, em Bogotá, na Colômbia, técnicos brasileiros conseguiram aprimorá-lo e fazer do Transmilênio um novo ícone de eficiência no transporte público que, agora, se pretende copiar em São Paulo”.
Transmilênio de Bogotá
Está tudo certo, para decepção dos brasileiros e, em particular, dos paulistanos. O modelo de corredores de Curitiba começou a ser implantado no início da década de 1970, quando o prefeito da Cidade era o arquiteto Jaime Lerner, dentro de um plano moderno de urbanização que se estendeu por muitos anos, graças à continuidade administrativa assegurada, em grande parte, pelo próprio êxito do modelo de transportes. Mas, em época próxima,. São Paulo preocupou-se com o mesmo problema, em escala maior, tendo produzido, em 1974, o chamado Plano SISTRAN, fruto de estudos da Prefeitura, administrada por Olavo Setubal, e da recém criada Região Metropolitana de São Paulo, institucionalizada por Paulo Egydio Martins. O primeiro passo para a implantação do plano de 280 km de corredores, com 1.580 tróleibus, dos quais 450 articulados, foi a criação da Diretoria de Tróleibus da CMTC, em 1977.

Curitiba deu total ênfase ao sistema viário, aproveitando a facilidade de uma ocupação do solo menos densa; São Paulo, além do seu empenho também em construir um sistema viário apropriado, dedicou-se muito à tecnologia dos veículos, adotando-os elétricos, como um importante passo para despoluir a cidade, mormente junto a corredores de tráfego intenso. Modernos ônibus elétricos foram projetados e construídos em São Paulo, tendo a Prefeitura adquirido 300 deles e construído um primeiro corredor, na avenida Paes de Barros, na Vila Prudente.

Na sequência, a CMTC estabeleceu convênio com a EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, que deveria, aos poucos, assumir todo o transporte público da Região Metropolitana, seguindo um plano de integração total. Como “holding” do sistema, a EMTU deteria progressivamente o controle acionário da Companhia do Metrô, como de fato ocorreu, o da CMTC e o da futura empresa ferroviária resultante da fusão do sistema de trens urbanos da FEPASA e da rede similar da EBTU – Empresa Brasileira de Trens Urbanos, incorporação essa que veio a constituir, mais tarde, a CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

A primeira ação resultante do mencionado convênio da CMTC com a EMTU, antes da prevista fusão das empresas, foi a transferência dos projetos executivos de todos os 280 km de corredores para a empresa metropolitana, caminhando na direção da perfeita integração dos transportes. Entretanto, ocorreu a sucessão municipal, em 1979, e tudo mudou. A começar pela extinção da EMTU, destinada a ser o cérebro do sistema metropolitano dos transportes. Foi um desastre!

Dois corredores municipais, operados por tróleibus, ainda vieram a ser construídos: o da avenida Santo Amaro e o da Nova Cachoeirinha. Mas não se garantiu a adequada preservação das faixas. Nem mesmo a tração elétrica foi conservada, em favor do meio ambiente. Por isso se recomenda hoje copiar Bogotá...

Tem-se insistido, há anos, que os chamados corredores de ônibus guardem as seguintes características básicas:

a) emprego de veículos de tração silenciosa, não poluentes;

b) nenhum cruzamento com outros fluxos de deslocamento ou interferência de outros veículos no mesmo leito de tráfego;

c) possibilidade de formação de comboios;

d) elevada frequência de composições, o que depende de outros fatores abaixo mencionados;

e) possibilidade de cobrança externa aos veículos, permitindo a entrada e saída dos passageiros por todas as portas;

f) plataformas de embarque no nível do interior dos carros;

g) redundância em instalações, de forma a minimizar as possibilidades de interrupção do tráfego;

h) aceleração e velocidades elevadas, mas atendendo os níveis de conforto e segurança exigidos;

i) guiagem mecânica, magnética, ótica ou similar, permitindo uma operação segura, com velocidade e frequências elevadas.

Para simplificar os projetos, muitas cidades têm substituído os veículos de tração elétrica por outros movidos a combustíveis, o que, hoje, enseja a qualquer criança dissertar sobre os inconvenientes. No próprio projeto de Curitiba, de 50 anos, previu-se implantar, numa segunda fase, um sistema de bondes, assegurando um transporte não poluente e, talvez, com maior capacidade, o que atualmente se põe em dúvida. Eu mesmo fui convidado pelo prefeito Lerner para pensar no projeto, com uma solução atualizada e nacionalizada, como a que alcançamos com os tróleibus em São Paulo.

Hoje se pode dizer que a Região Metropolitana de São Paulo conta com modos de transportes dedicados a quatro categorias de capacidade:

1. Sistema metro-ferroviário – Para demandas acima de 50.000 passageiros por hora e por sentido.

2. Sistema de Média Capacidade – Corredores como o ABD (ligação São Paulo, São Bernardo, Diadema, de caráter metropolitano) e o Expresso Tiradentes (ex - fura fila), para 30.000 a 50.000 passageiros por hora e por sentido.

3. Sistema de Corredores Expressos formado pelos corredores restantes, cujas deficiências não lhes permite alcançar desempenho de média capacidade, não indo além de 20.000 passageiros por hora e por sentindo.

4. Sistema de Baixa Capacidade – Automóveis e ônibus disputando o mesmo espaço.

A convicção de que São Paulo necessitava de sistemas de transporte de capacidade intermediária entre os ferroviários e o resto, levou a Prefeitura Municipal, em continuação aos propósitos do Plano SISTRAN, a implantar um trecho experimental de um sistema de média capacidade, chamado de VLP – Veículo Leve Sobre Pneumáticos e idealizado para 150 km de extensão. Esse trecho experimental, que liga o Parque Dom Pedro II ao Sacomã e à Vila Prudente e hoje se chama Expresso Tiradentes, respeitou quase todos os requisitos do corredor, mas abandonou a tração elétrica, assim como a guiagem lateral, que dispensa o motorista de dirigir o tempo todo. Foi uma decisão na contramão dos mais recentes projetos mundiais, que ademais, levou a um grande desperdício dos equipamentos então adquiridos.

Mas não é por acaso que os dois corredores citados, ABD e Tiradentes, ocupam os dois primeiros lugares na preferência dos usuários, de transporte coletivos, superando hoje o Metrô nessa avaliação. Mas também não é por acaso que o chamado índice de passageiros por quilometro – IPK, que mede a demanda de passageiros em cada quilômetro percorrido no sistema, está acima do número 5, enquanto na média da cidade ele não chega a 2. Essa indicação é preciosa não só para aquilatar a qualidade do serviço oferecido, mas também para avaliar o retorno econômico, com o qual se custearão todos aqueles requisitos a adotar no projeto de um bom corredor. Assim, o corredor não encarece o transporte, mas lhe reduz os custos, apesar dos investimentos indispensáveis. Só assim poderemos criar na cidade um verdadeiro sistema de corredores, como, aliás, fora preconizado na lei 12.328 de 1997, que criara o Subsistema de Transporte de Média Capacidade, que permitiria identificar com precisão os verdadeiros corredores, evitando as improvisações que transformaram os atuais corredores em sistemas de baixa capacidade, poluentes e desconfortáveis.

Adriano Branco é ex-Secretário dos Transportes e da Habitação do Estado de São Paulo, eleito Engenheiro do Ano de 2008, Membro da Academia Nacional de Engenharia.


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São Paulo: Nova linha de ônibus ligará o Cecap ao Terminal S. Mateus

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Será publicado ainda este mês o edital das obras do BRT (bus rapid transit, ou corredor rápido de ônibus), que ligará o Parque Cecap, em Guarulhos, ao Terminal São Mateus, na zona leste, perto do ABC. Terá 26 km e vai se chamar Linha Perimetral Leste-Jacu Pêssego. Segundo a EMTU, do governo paulista, a primeira fase ficará pronta em 2014. As obras devem começar no início de 2013.

A linha atenderá 175 mil usuários por dia. O BRT é um sistema de transporte coletivo de média capacidade, operado por ônibus articulados e biarticulados que circulam em vias totalmente exclusivas sem interferência do tráfego geral. Os técnicos da empresa afirmam que os usuários ganharão em agilidade no embarque e desembarque, que ocorrerão em plataformas elevadas, no mesmo nível dos veículos.
 
Haverá também o pré-pagamento da tarifa nas estações. Os veículos são de alta capacidade e dotados de tecnologias mais limpas. A mobilidade é maior com a possibilidade das integrações com outros modais (ônibus, trem, metrô) nas estações e terminais. Circularão 195 ônibus (articulados e Padron), com portas mais largas, ar condicionado, GPS, wi-fi e câmeras. O projeto BRT Perimetral Leste-Jacu Pêssego atenderá uma área onde estão concentrados mais de 1,5 milhão de habitantes.
 
A ligação perimetral promoverá a mudança gradual nos deslocamentos das pessoas, reduzindo o número de viagens destinadas à área central da capital paulista, por conta da conexão de dois corredores de ônibus: o Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara) e o Corredor Metropolitano Guarulhos-São Paulo (Tucuruvi), que já está em construção. Os usuários do novo corredor poderão utilizar integrações com os sistemas metroferroviário (Linha 11 da CPTM e Linha 2 Monotrilho do metrô), ônibus municipais e metropolitanos nas 26 estações de embarque e transferências.
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São Paulo: Ônibus a hidrogênio vão rodar no corredor do ABD, anuncia EMTU

segunda-feira, 21 de junho de 2010


De acordo com a Empresa Metropolitano de Transportes Urbanos, que gerencia os transportes intermunicipais por ônibus nas regiões metropolitanas de São Paulo, Baixada Santista e Campinas, o veículo vai operar no corredor metropolitano ABD, ligando São Mateus, na zona leste, a Jabaquara, na zona sul da Capital, pelos municípios de Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema, com extensão para a região da Berrini, na zona Sul de São Paulo, e para Mauá, no ABC Paulista.
O desenvolvimento do projeto deste ônibus custou U$ 16 milhões de dólares e teve a parceria de empresas privadas, governos federal e estadual e instituições internacionais. Os testes realizados com sacos de areia e galões de água no próprio corredor e, também, dentro da garagem da operadora Metra, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, surpreenderam positivamente a EMTU e a empresa.
O desempenho, segundo a EMTU, não ficou em nada atrás dos ônibus diesel e trólebus. Mas a grande novidade em relação aos testes foi a economia de combustível. A expectativa dos fabricantes era de que o ônibus percorresse 100 quilômetros usando 15 quilos de hidrogênio. O consumo médio foi de apenas 12 quilos para os mesmos 100 quilômetros percorridos, no corredor, que é de via segregada, com pavimento especial, considerado modelo mundial de transportes.

Fonte: Adamo Bazani
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São Paulo: Transporte metropolitano terá reajuste à partir de 13 de fevereiro

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011


A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos reajustou as tarifas dos trens do Metrô e da CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos] e dos serviços de ônibus intermunicipais gerenciados pela EMTU [Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos], que passam a vigorar a partir da zero hora do próximo domingo, dia 13.

Realizada anualmente, esta atualização tarifária leva em consideração o equilíbrio econômico-financeiro da Companhia do Metrô, como empresa não dependente do governo em suas despesas de custeio. No caso da CPTM, há subsídio governamental para possibilitar que a população de renda mais baixa e moradora em áreas mais distantes do centro não seja penalizada com um custo maior dos deslocamentos.A tarifa social permite a realização de viagens de longa distância, como entre Jundiaí e Mogi das Cruzes, pagando somente um valor básico.

O bilhete unitário do Metrô e da CPTM será majorado de R$ 2,65 para R$ 2,90. Já o bilhete unitário da Linha 5-Lilás [que opera atualmente entre Capão Redondo e Largo Treze, em Santo Amaro] custará R$ 2,80.

O bilhete Madrugador Exclusivo [válido das 4h40 às 6h15 no Metrô e das 4h às 5h35 na CPTM], que custava R$ 2,40, será comercializado a R$ 2,50. O Cartão Madrugador Integrado passará de R$ 4,11 [desde a majoração dos ônibus municipais da capital, em 5 de janeiro último] para R$ 4,21.

Os cartões Bilhete Único Integrado Comum e Vale-Transporte serão reajustados de R$ 4,29 [valor de 5/1/2011] para R$4,49.

Já o Cartão Lazer [BLA-M10], que custava R$ 22,30, será comercializado a R$ R23,50. O Cartão Fidelidade M8 passará de R$ 20,30 para R$ 21,50; o M20, de R$ 48,70 para R$51,40 ; e o M50, de R$ 116,50 para 123,00.

As transferências entre Metrô e CPTM continuarão gratuitas nas estações Palmeiras-Barra Funda, Luz, Brás e Santo Amaro.

ÔNIBUS INTERMUNICIPAIS

A partir de 13 de fevereiro, serão reajustadas também as tarifas dos ônibus intermunicipais das três regiões metropolitanas do Estado - São Paulo, Campinas e Baixada Santista.

A média de reajuste das tarifas das linhas intermunicipais do serviço comum na Região Metropolitana de São Paulo [RMSP] é de 7,66%; na Região Metropolitana da Baixada Santista [RMBS], de 6,94% e da Região Metropolitana de Campinas [RMC], de 6,23 %.

As 13 linhas do Corredor Metropolitano ABD [São Mateus - Jabaquara], operadas pela concessionária Metra, terão suas tarifas alteradas de R$ 2,65 para R$ 2,90. O ônibus executivo que liga o Aeroporto Internacional em Guarulhos a diversos pontos da capital terá a tarifa reajustada em 6,5% - de R$ 31,00 para R$ 33,00. A linha suburbana que interliga a Estação Tatuapé do Metrô ao Aeroporto Internacional será reajustada em 6,06%, passando de R$ 3,80 para R$ 4,05.

O cálculo das novas tarifas levou em conta a evolução dos custos do setor de transporte coletivo nos últimos 12 meses, incluindo componentes específicos como material rodante [veículos], que aumentou 12,5 %, e mão-de-obra, com variação de 6,7 %.

O peso destes itens no cálculo do custo do transporte é de 43% para mão-de-obra, 20% para combustíveis, 24% para veículos e peças e 13% para os demais.

Em 2010 houve a incorporação de ônibus novos no sistema. Na RMSP, em quatro áreas de operação foram incluídos 419 ônibus zero quilômetro. Entraram 110 ônibus novos no sistema da RMBS e 516 na RMC. A renovação da frota oferece aos usuários mais conforto, segurança e regularidade no serviço.

REAJUSTE POR ÁREAS [Serviço regular comum]

REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

ÁREA 1

Municípios de Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista e São Paulo. A menor tarifa será de R$ 1,95 e a maior, de R$ 5,05, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 2

Municípios de Barueri, Cajamar, Caieiras, Carapicuíba, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba e São Paulo..

A menor tarifa será de R$ 2,10 e a maior, de R$ 5,00.

ÁREA 3

Municípios de Arujá, Guarulhos, Mairiporã, Santa Isabel e São Paulo. A menor tarifa será de R$ 2,10 e a maior, de R$ 5,00.

ÁREA 4

Municípios de Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Suzano e São Paulo. A menor tarifa será de R$ 2,10 e a maior, de R$ 4,95.

ÁREA 5

Municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e São Paulo. A menor tarifa será de R$ 1,95 e a maior, de R$ 4,85.

REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA [Serviço regular comum]

Menor tarifa: R$ 2,20; maior tarifa, R$ 8,60, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS


Menor tarifa: R$ 2,65; maior tarifa, R$ 6,00, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

DADOS OPERACIONAIS


A EMTU/SP atua em 67 municípios, com população total de 24 milhões. A empresa gerencia 816 linhas metropolitanas do Serviço Regular [Comum e Seletivo] e, em 2010, transportou 660 milhões de passageiros: 544 milhões na RMSP, 62 milhões na RMBS e 54 milhões na RMC.

Fonte: CPTM

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Corredor de ônibus liga Diadema ao sul de São Paulo

sexta-feira, 30 de julho de 2010


O governo paulista inaugurou hoje o corredor metropolitano Diadema-São Paulo, uma alternativa de integração dos moradores da região do ABCD e da zona sul de São Paulo com a região sudoeste da capital, e que será gerenciado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/SP).
De acordo com a assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes, com investimento de R$ 24,5 milhões, o corredor conta com 24 quilômetros de faixas de ônibus exclusivas, 36 pontos de paradas e nove estações de transferência. A operação será iniciada amanhã. O corredor é extensão do corredor ABD, que liga São Mateus ao Jabaquara.
O trajeto se inicia no terminal metropolitano Diadema, incluindo a Avenida Presidente Kennedy, em Diadema, seguindo pelas avenidas Cupecê, Vereador João de Luca, Professor Vicente Rao e Roque Petroni Júnior, em São Paulo, até a estação de transferência Morumbi.
A partir desse ponto, é possível fazer a integração com a Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O corredor também permite integração com a Linha 5-Lilás, do Metrô, na futura estação Brooklin-Campo Belo.
Circularão pelo corredor linhas metropolitanas de ônibus gerenciadas pela EMTU/SP - operadas por concessionária - e linhas municipais, gerenciadas pela SPTrans. A demanda inicial total está estimada em 85 mil usuários por dia.

Fonte: G1


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Governo estuda modelo de trem para ligar metrô ao ABC

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, informou hoje que nesta semana deve ser definido o modelo do veículo sobre trilhos que ligará o metrô de São Paulo ao Grande ABC (SP). Fernandes disse que se reunirá nesta semana com os prefeitos da região para decidir se será adotado o modelo de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), uma espécie de metrô de superfície, ou de monotrilho.

De acordo com ele, provavelmente o padrão de monotrilho é o mais adequado para a região. "Nós esperamos que a empresa consultora nos dê elementos definitivos para que tomemos a decisão, se vai ser VLT ou monotrilho", disse. "Aparentemente, a impressão que se dá é que o monotrilho é o mais adequado." Mais cedo, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), havia antecipado que o monotrilho deve ser o escolhido e que, nos próximos dias, o projeto será enviado à assessoria técnica do governo de São Paulo.

De acordo com Marinho, a atual proposta está programada para ligar São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul à Estação Tamanduateí da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), da Linha 2 - Verde. O governo do Estado estuda a inclusão ainda de Santo André, o que deve ser determinado também nesta semana. Fernandes disse ainda que a previsão é de que as obras do empreendimento só sejam iniciadas em maio de 2012.

O secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo e o prefeito de São Bernardo do Campo participaram hoje da entrega, pelo governo estadual, de 26 novos ônibus para o Corredor Metropolitano ABD, da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), que liga Jabaquara, na zona sul da capital paulista, a São Mateus, na zona leste, passando por Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá. O evento contou com a participação do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Fonte: Estadão

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CPTM, EMTU e Metrô disponibilizam transporte gratuito a desempregados

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

As empresas vinculadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) – CPTM, EMTU e Metrô – estão empenhadas em proporcionar acesso facilitado aos serviços de transporte pelos trabalhadores desempregados. Assim, esses passageiros podem solicitar a Credencial para Trabalhadores Desempregados, que dá direito a viagens gratuitas no sistema metropolitano.

O objetivo é permitir que os cidadãos continuem a procurar emprego e mantenham as suas obrigações diárias sem a preocupação com os custos associados ao transporte. Confira abaixo como funciona o benefício.

Como solicitar o benefício nos trilhos

Pessoas desempregadas há mais de 30 dias podem requisitar a Credencial para Trabalhadores Desempregados no sistema de trilhos, que oferece acesso integrado gratuito à CPTM e ao Metrô. As credenciais são válidas por 90 dias, não são renováveis e são distribuídas aos trabalhadores demitidos há, no mínimo, 30 dias ou, no máximo, 180 dias.

Basta comparecer ao posto de emissão da credencial, na estação Palmeiras-Barra Funda da CPTM, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 16h, com os seguintes documentos: RG (ou outro documento oficial com foto), CPF, carteira de trabalho, física ou digital, constando a baixa no último emprego, além do documento de rescisão do último contrato de trabalho.

Para acessar a CPTM e o Metrô, os passageiros deverão apresentar a credencial e a carteira de trabalho nas catracas para os funcionários. Os bilhetes especiais do desempregado que estão em posse dos passageiros poderão ser usados até perderem a validade. Para mais informações, o passageiro pode ligar no 0800 055 0121 ou acessar os sites  www.cptm.sp.gov.br e www.metro.sp.gov.br.

Só em 2023, 24.446 cidadãos foram beneficiados – aumento de 9% na comparação ao ano anterior, quando foram emitidas 22.376 credenciais.

Ônibus intermunicipais: como solicitar o benefício

No caso da EMTU, quem reside ou trabalhou no último registro na região do ABC paulista tem direito ao benefício. Na região de São Mateus e Jabaquara, na capital, e no município de Mauá, no ABC, vale apenas para quem reside nas proximidades do Corredor Metropolitano ABD. Mas atenção: o solicitante deve estar há mais de 2 meses e há menos de 6 meses desempregado (de 60 a 180 dias).

A carteira tem validade de 28 dias corridos e deve ser solicitada pelo telefone: 4341-1175, de segunda a sexta, das 8h às 11h e das 13h às 16h. Posteriormente, serão necessários os seguintes documentos: carteira profissional física e original (se o último registro constar na carteira online digital, é necessário apresentar o contrato de trabalho impresso com data de admissão e demissão juntamente com a carteira física); comprovante de residência em nome do solicitante (original e atual); carteira de identidade ou CNH (original), e a rescisão de contrato com a homologação/quitação (original assinado e carimbado).

A EMTU emitiu 142 Credenciais para Desempregados no ano passado. Já em 2022, foram emitidas 159 carteiras.

Informações: Governo de São Paulo

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São Paulo: Usuários reclamam de aumento e dos ônibus

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Depois do aumento dos ônibus municipais, os intermunicipais também ficarão mais caros. A partir do dia 13, todas as linhas da EMTU (Empresa Municipal de Transportes Urbanos) que atendem ao Grande ABC terão suas tarifas reajustadas. A EMTU informou que, apesar de o reajuste médio ser de 7,8%, cada linha deverá ter correção diferente, porque o cálculo foi feito com base na quilometragem.
Linhas que hoje custam R$ 3,40 (como a Vila Nova Mauá/bairro Santo Antônio, em São Caetano) passarão a R$ 3,60 a partir de domingo. Já as 13 linhas do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara), mais conhecidos como trólebus, terão reajuste de 9,4%. A tarifa passará de R$ 2,65 para R$ 2,90.
Segundo a EMTU, o cálculo das novas tarifas levou em conta a evolução dos custos do setor de transporte coletivo nos últimos 12 meses, que inclui componentes como veículos e mão de obra. O peso destes itens no cálculo do custo do transporte é de 43% para mão de obra, 20% para combustíveis, 24% para veículos e peças e 13% para os demais.
No Grande ABC, o que se vê com mais frequência são os passageiros reclamando do grande intervalo entre um ônibus e outro e da má conservação dos carros. Marli dos Santos, 46 anos, mora em Ouro Fino Paulista, em Ribeirão Pires, e trabalha no bairro Jardim, em Santo André. Mas, para chegar ao trabalho, pega o ônibus que vai até o Sacomã, na Capital, pelo qual paga R$ 4,20. A partir de domingo, a passagem será R$ 4,45.
"Já teve dia de eu ficar esperando mais de uma hora no ponto. Os ônibus são muito velhos: dos cinco dias que vim para cá na semana passada, pelo menos em três o ônibus quebrou no meio do caminho." Somam-se à uma hora que Marli demora da sua casa até o trabalho, os aproximados 30 minutos que outro ônibus da linha demora para resgatar os passageiros do carro quebrado.
A auxiliar de coleta de sangue Fabiana Santos mora no Jardim Mauá e também trabalha no bairro Jardim. "Mauá é aqui do lado. Não tem por que a gente demorar uma hora para chegar lá", disse. "Mas não é o trajeto, é a demora até o ônibus passar, o número de pontos que o motorista para, o monte de gente para entrar."
Há mais de 30 minutos em um ponto na Avenida Dom Pedro II, ontem, esperando por um ônibus para a Vila Magini, em Mauá, a empregada doméstica Janaína de Souza, 29, ainda tinha que buscar as duas filhas na escola. "A gente trabalha em pé e tem que ficar de pé e apertada no ônibus até lá", disse. "A gente paga a passagem, ninguém anda de graça."
Questionada sobre a pior parte de depender do transporte intermunicipal, a empregada doméstica Erismar da Silva, 41, não conseguiu eleger apenas um motivo. "Tudo é muito ruim. A condição dos ônibus é péssima. Para se ter idéia, quando chove, temos que abrir uma sombrinha dentro do ônibus", disse, embarcando no ônibus da linha bairro Feital/Santo Antônio, que esperava há pelo menos 50 minutos.

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