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BRT tem demanda mediana no Brasil

domingo, 26 de maio de 2019

Apontado como alternativa de transporte em relação aos sistemas sobre trilhos, o BRT (Bus Rapid Transit) não tem um caso comprovado capaz de atender a uma grande demanda no Brasil. O site compilou informações dos principais operadores dos corredores de ônibus brasileiros e também na página BRT Brasil.org, mantida pela NTU, entidade que representa as empresas de transporte coletivo no país. As informações, embora em alguns casos um tanto desatualizadas ou incompletas, conseguem fornecer um panorama geral do funcionamento do modal nas principais cidades do Brasil.
Principais corredores de ônibus de grande capacidade no país estão longe do movimento visto no Transmilenio, o celebrado BRT de Bogotá, na Colômbia

O corredor que tem o número mais vistoso é o Move, de Belo Horizonte, mas no BRT de pouco mais de 23 km também circulam ônibus de bairros que utilizam as vias em trechos menores ao mesmo tempo que os veículos de maior capacidade. Os dados sobre o movimento diário de passageiros variam dependendo da fonte. No site BRT Brasil fala-se numa capacidade de 750 mil passageiros enquanto a BH Trans, a empresa responsável pela operação, diz que o número transportado seria de 450 mil passageiros por dia.

Se esse último dado for real, o BRT de Belo Horizonte transportaria quase 20 mil passageiros por km, mas é pouco provável que esse número seja exclusivo do corredor já que parte disso pode incluir usuários que circulam por bairros – distância não incluída no cálculo.

Corrobora essa hipótese o fato de os dois corredores de ônibus seguintes no ranking terem metade desse movimento. As linhas Norte e Sul da RIT, a Rede Integrada de Transporte Coletivo de Curitiba, pioneira nesse modal, transportavam diariamente 10 mil e 11,1 mil passageiros por km de vias, baseado nos dados disponíveis no BRT Brasil.

Nem mesmo os badalados BRTs cariocas chegam perto de terem uma demanda elevada diante da sua extensão. O mais movimentado dele, o Transcarioca, transporta 234 mil passageiros pelo seus 39 km, média de 6 mil pessoas por km.

Para efeito de comparação, a Linha 15-Prata, longe ainda de ter um intervalo baixo e da velocidade média prevista, consegue transportar 8,2 mil passageiros por km atualmente. Se a estimativa do governo se concretizar, essa média  subirá para quase 27 mil passageiros por km quando o trecho até São Mateus estiver em operação plena. Ou seja, bem superior ao melhor cenário do BRT.

Boxeador meio-pesado em luta de pesados

Não é apenas na comparação da quantidade de passageiros transportados por km que o BRT não comprova sua suposta capacidade equivalente a de um sistema sob trilhos. Mesmo quando analisada a capacidade de transporte por hora os corredores de ônibus se revelam uma solução no limite para dar conta de uma demanda superior. É como um boxeador meio-pesado que faz um trabalho para ganhar massa muscular e subir de categoria. Ele até pode chegar perto mas a um custo muito alto.

De acordo com um documento produzido pelo governo Lula em 2008 chamado “Manual de BRT” e que foi publicado na época em que diversas linhas estavam prestes a serem implantadas no Brasil nos anos seguintes, “um sistema BRT padrão, sem faixas de ultrapassagens para serviços expressos, proverá um máximo de, aproximadamente, 13.000 passageiros por hora por sentido“. Em outras palavras, um BRT que tomaria o lugar da Linha 18-Bronze no ABC Paulista teria de possuir vários trechos de ultrapassagens para elevar essa capacidade em 67%. O mesmo artigo afirma que para ter faixas de ultrapassagens nas estações, um sistema “exige pelo menos 20 metros de largura de rua só para uso do BRT“.

Vale dizer que a região por onde passará grande parte da Linha 18 margeia o Córrego dos Meninos, trecho onde existem avenidas com cerca de 30 metros de largura, bem menos da realidade dos BRT do Rio e Curitiba, por exemplo. Em outras palavras, a implantação de um corredor dependeria de algumas opções de intervenção: eliminar faixas de rolagem de veículos, desapropriar parte dos imóveis para alargar a via ou construir o corredor sobre o córrego, por exemplo.

Com capacidade por hora estimada em 21.640 passageiros por sentido, o monotrilho ocupa um espaço bem menor na superfície, de no máximo 1,4 metro, segundo o Relatório de Impacto Ambiental produzido pelo Metrô. Mesmo na altura das vias, a largura é de apenas 4,55 metros, segundo o mesmo documento.

Por falar em documento, o estudo do governo petista cita, como fazem muitos defensores do BRT, o Transmilenio, sistema existente em Bogotá, capital da Colômbia, como exemplo prático da capacidade do modal. De acordo com ele, o BRT colombiano chega a transportar 42 mil passageiros por hora, quase o mesmo que o estimado pelo Metrô para o monotrilho da Linha 15-Prata (48 mil passageiros/hora).

No entanto, basta uma rápida observação das vias da capital colombiana para constatar que o Transmilenio foi construído em meio à vias extremamente largas, de cerca de 90 metros de largura, o que permitiu que fossem implantadas faixas duplas em ambos os sentidos. Não é a realidade do ABC Paulista e suas malha viária congestionada.

De quebra, o sistema de Bogotá, após quase 20 anos, já demonstra sinais de saturação, elevados índices de poluição e rejeição da população de avenidas por onde existem estudos de expansão. Justamente o efeito contrário de uma linha de metrô, capaz de valorizar e promover o desenvolvimento do entorno por onde passa.

Em busca de um novo caminho

A necessidade de transporte coletivo na região do ABC é a de criar novos e mais velozes caminhos e eles só são possíveis por vias elevadas ou subterrâneas. Além de degradar o entorno, um sistema implantado na superfície reduz a eficiência do sistema, como já revelava o estudo ambiental do Metrô em 2012. Num quadro comparando alternativas de modais entre monotrilho e VLT, a hipótese de vias na superfície é de longe a pior.

Para manter a capacidade de 340 mil passageiros por dia, um VLT com quatro carros teria um intervalo de 109 segundos contra 138 do monotrilho, mas uma velocidade média de 22,9 km/h contra 35,9 km/h do segundo. E a frota teria de ser 56% maior para dar conta da demanda. Esse cenário, levado para o BRT, cujo ônibus articulado mais utilizado pode levar 170 passageiros contra 665 do VLT e até 840 do monotrilho, se mostraria ainda mais degradado.

Em declaração à imprensa nesta terça-feira (21), o governador João Doria afirmou que a decisão sobre o modal será tomada até o final de junho enquanto o vice-governador Rodrigo Garcia revelou que o estudo que baseará a escolha será finalizado no dia 30 de maio.

Doria disse ainda que fará “o que for mais adequado, independentemente de pressões, desejos, ambições, será solução técnica” e que vai optar projeto “mais adequado para a população“. Se assim for então o BRT deveria ser descartado o quanto antes afinal não se trata apenas de decidir sobre uma questão de capacidade e demanda e sim de levar à frente uma solução de mobilidade que tem potencial de requalificar seu entorno, melhorar a produtividade, reduzir a poluição e satisfazer o desejo dos habitantes que há muito tempo esperam pelo metrô.

Informações: Metrô CPTM

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Criador do BRT Transmilenio diz que BRT Rio é um exemplo para o mundo

terça-feira, 7 de julho de 2015

O ex-prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, aprovou o sistema de BRTs do Rio de Janeiro. Conhecido mundialmente por implantar o sistema de corredores exclusivos para ônibus na capital colombiana, ele visitou o Centro de Controle Operacional (CCO) do sistema, na Barra da Tijuca, onde foi recebido na última quarta-feira pelo gerente-geral do Consórcio BRT, Alexandre Castro.

“Acredito que esse sistema aponta para o futuro do transporte nas cidades.No Rio, me impressionou a construção de passarelas especialmente para os usuários do BRT, o que não fizemos em Bogotá. É um exemplo para o mundo”, disse ele, que criou o BRT Transmilenio, no final dos anos 90.

Além de conhecer as instalações do CCO, Peñalosa acompanhou a operação de embarque e desembarque de passageiros no Terminal Alvorada no início do horário de pico da tarde e embarcou num ônibus do serviço semidireto Alvorada - Galeão pelo corredor Transcarioca. Peñalosa fez todo o trajeto até Vicente de Carvalho em pé. 

Ao longo da viagem, Peñalosa constatou que o corredor atende bairros densamente povoados como Jacarepaguá e Madureira e aproveitou para colher depoimentos de usuários do sistema. Crítico do hábito carioca de estacionar carros nas calçadas,o ex-prefeito de Bogotá cobro do secretário de Transportes, Alexandre Sansão, a ampliação das calçadas nas bordas das estações para facilitar a circulação”. 

Para Alexandre Castro, a visita de Peñalosa reflete a importância crescente do BRT do Rio no cenário internacional. Com pouco mais de dois anos de operação, nosso trabalho aqui vem servindo de referência. Tivemos a oportunidade de debater com ele aspectos operacionais e o retorno que tivemos dele nos ajudam a aperfeiçoar nosso sistema, observou.

Informações: BRT Rio

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Bogotá ganha mais 155 ônibus volvo, sendo 72 articulados e 83 biarticulados com novas tecnologias

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Não é por acaso que o sistema Transmilenio, de Bogotá, é considerado um dos BRTs mais modernos do mundo. Sua implantação ajudou a reduzir a poluição na capital colombiana e diminuir o elevado número de acidentes que ocorriam devido ao caos do trânsito. 

A qualidade de vida da população melhorou com o ar mais limpo, menos acidentes, deslocamentos mais rápidos, mais confortáveis e mais seguros.

E os gestores do Transmilenio mostram que pretendem continuar na vanguarda. Além de colocar em circulação veículos mais amigáveis com o meio ambiente, como os ônibus híbridos Volvo, seguem um bom planejamento para a expansão dos corredores do BRT. 

Agora Bogotá está investindo em novas estações e a extensão do sistema para outras cidades da região metropolitana.

Para isso, os consórcios Express e Gmovil adquiriram mais 155 ônibus Volvo, sendo 72 articulados e 83 biarticulados. O Express comprou 60 biarticulados e 52 articulados, e o Gmovil adquiriu 23 biarticulados e 20 articulados. 

“A alta capacidade de transporte dos veículos garante mais eficiência e qualidade ao sistema, reduz o custo por passageiro transportado e diminui a emissão de poluentes”, destaca Alexandre Selski, gerente de ônibus da Volvo Bus Latin America na Colômbia.

Informações: Volvo

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Em Bogotá, BRT é ponto de partida para sustentabilidade

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Os sistemas de transporte público podem ir além da melhoria da mobilidade urbana e ser o ponto de partida para a evolução tecnológica e sustentável de uma cidade. Essa é a proposta que Bogotá, capital da Colômbia, transformou em política pública em outubro de 2013, com o Plano de Melhoria Tecnológica. A cidade quer ser uma vitrine desses aspectos para o resto do mundo. O objetivo principal é melhorar a qualidade do ar e promover avanços na saúde pública, de olho na qualidade de vida de toda a população.

O trabalho começou pela rede de ônibus, cujo modelo foi inspirado em Curitiba, e conta com 13 mil veículos para transportar, em média, 2,2 milhões de colombianos todos os dias. O plano determina a substituição gradativa de ônibus movidos a diesel por outros com baixa ou zero emissão de poluentes. Em paralelo, a Transmilenio, gerenciadora da rede, também aposta na adoção de veículos articulados, para diminuir o tamanho da frota e manter a capacidade de transporte.

“A alta capacidade é necessária para melhorar o sistema, imprimindo mais velocidade e eficiência”, diz Sergio París, presidente da Transmilenio. A cidade desenvolveu uma rede complexa de ônibus: são 112 quilômetros de linhas troncais, por onde passa o BRT (ônibus de transporte rápido, na sigla em inglês), além do sistema de alimentadores, que passa por mudanças devido a uma nova licitação do sistema.

Além disso, a implantação dos ônibus híbridos já começou. Desde abril, são 200 veículos movidos a biodiesel e energia elétrica que circulam pelas ruas da capital colombiana. “Quando começou a se falar de ônibus híbridos, não acreditávamos que teríamos essa tecnologia, era algo fora de alcance. Hoje, estão rodando. Os êxitos que teremos não serão em curto prazo, são processos de maturação”, defende París.

Os híbridos circulam em um dos eixos troncais, o corredor verde da Rua Sétima. Além dos veículos, há uma proposta de aumentar a arborização na cidade. Nesse corredor, como parte do processo de transformação de Bogotá, já estão implantados 20 pontos de parada com teto verde.

Por enquanto, os ônibus híbridos adquiridos são da Volvo, que promete emitir 17,5 toneladas de CO2 por ano a menos que um veículo convencional. Apesar de terem um custo inicial mais alto que o de ônibus convencionais, París afirma que a economia de combustível ajuda a bancar os custos, além da liberação de publicidade externa nesses veículos. No caso, a verba com anúncio não só ajuda a bancar o investimento, como se reverte em receita para o sistema. A expectativa é arrecadar 2,7 milhões de euros por ano com propaganda.

Na visão de París, cabe às cidades procurar na indústria soluções que ajudem a mitigar os efeitos das mudanças climáticas. A proposta de Bogotá é de ser uma incubadora de novas tecnologias, por isso, os governantes estão atentos ao que está disponível no mercado.

Curitiba inspirou sistema colombiano

O Transmilenio, sistema de BRT de Bogotá criado em 2001, foi inspirado no modelo de Curitiba, mas superou o criador por necessidade. Cidade espraiada, Bogotá precisou apostar em uma rede eficiente de transporte, que aliasse rapidez e qualidade para atrair novos usuários.

Depois de 13 anos, o sistema sofre com alguns problemas estruturais – como o atraso na implantação de novos corredores – e operacionais. Para Segio París, presidente da Transmilenio, a cidade precisaria de mais 200 quilômetros de corredores de ônibus, o que ajudaria a acomodar a demanda de viagens, que cresceu 25% no último ano, com o acréscimo de 225 mil passageiros.

Por outro lado, é preciso manejar a frota e reestruturar os serviços. Em Bogotá, as estações são amplas e há mais de um ônibus por parada. Para eles, é preciso melhorar a comunicação visual, para permitir que os usuários visualizem com mais facilidade as linhas que vão usar.

A cidade também estuda a adoção de faixas exclusivas, para quando os ônibus precisam sair das troncais. Nesse caso, o próprio veículo híbrido é um teste. Com piso alto, as portas do lado esquerdo são elevadas, para permitir o embarque em nível nas estações de transporte. Já para garantir a movimentação em outras zonas da cidade, os veículos possuem portas com escadas e elevadores do lado direito, que permitem a parada em pontos de ônibus comuns.

Por Fernanda Trisotto
Informações: Gazeta do Povo

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Inaugurado incompleto, BRT do Recife agoniza no trânsito

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Não estava no script. Ver os BRTs (Bus Rapid Transit) brigando por espaço em seu próprio corredor, não só com ônibus convencionais, mas, principalmente, com o transporte individual, não era previsto ainda em 2010, quando o governador Eduardo Campos começou a pensar em adotar o sistema, criado há 40 anos por Curitiba (PR) e universalizado com o Transmilenio, de Bogotá (Colômbia), em 2000. A falta de planejamento, consistência dos projetos e o atraso escabroso das obras são os responsáveis por deixar o BRT capenga, sem o R de Rapid, rapidez. Além de incomodar ver os imponentes BRTs espremidos entre coletivos comuns e carros, a disputa por espaço está afetando a operação, reduzindo a velocidade dos veículos entre 50% e 75%. Não era o planejado para o sistema usado e abusado nos discursos governamentais como a solução para a mobilidade da Região Metropolitana do Recife.

Os corredores do Via Livre (Leste-Oeste, ligando Camaragibe ao Centro do Recife, e o Norte-Sul, entre Igarassu e a capital), além de estar ainda no início da operação, têm grandes extensões de disputa entre BRTs, ônibus comuns e automóveis. Situação potencializada pelo fato de que os corredores foram adaptações do que já existia e, não, uma construção nova. Onde há mais de uma década já existia segregação para os ônibus, ela permaneceu. Em trechos onde não havia prioridade, a promessa do governo é promovê-la, ao menos parcialmente. Hoje, do jeito que está, o Corredor Leste-Oeste possui 6,7 Km de tráfego misto dos 14,6 Km de extensão, e o Corredor Norte-Sul 5,7 Km dos 13 que estão em operação.

Na Avenida Cruz Cabugá, por exemplo, chega a dar pena ver o BRT tendo que abrir espaço para automóveis, mesmo na área das estações. A cena se repete na Avenida Belmino Correia, em Camaragibe, na Avenida Benfica, na Madalena, ou com os ônibus convencionais na Avenida Conde da Boa Vista. “Além de atrasar a viagem em pelo menos 40 minutos, estressa a gente. Temos que ter uma atenção redobrada para não danificar o veículo. É uma pena não termos a via segregada”, reclama Eduardo Gomes, motorista da única linha em operação do Norte-Sul. A falta de segregação provoca, inclusive, danos físicos. A Estação Tacaruna, na Cruz Cabugá, teve o teto externo danificado por uma carreta que passou na área apesar da altura superior à permitida – 3,9 metros.

As descaracterizações dos BRTs foram discutidas e criticadas durante o Seminário Nacional 2014 da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transporte de Passageiros), realizado na semana passada em Brasília. “Vivemos uma época em que os sistemas de BRT já evoluíram tanto que ganharam mais um R, de confiabilidade (reliability, em inglês). O passageiro não espera apenas o conforto do veículo e do embarque. Ele quer a confiabilidade do serviço e, no tráfego misto, é impossível o BRT conseguir essa eficiência”, alerta o diretor-presidente da Embarq Brasil e maior garoto-propaganda do BRT no País, Luis Antônio Lindau.

GOVERNO MINIMIZA IMPACTOS
O governo de Pernambuco minimiza o impacto da briga por espaço viário que o BRT Via Livre está travando nas ruas. O presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Nelson Menezes, pondera que os trechos de tráfego misto são poucos e que não havia como segregar os corredores nessa fase de implantação. Segundo ele, com as obras em execução, o impacto sobre os automóveis e os ônibus comuns seria ainda maior.

“A sociedade e a imprensa já estão promovendo uma enorme grita na Avenida Caxangá, onde o BRT trafega isolado, porque deixamos apenas duas faixas para o tráfego do restante dos veículos. Imagine se fôssemos separar os corredores em vias como a Avenida Cruz Cabugá? Por isso a operação começou sem o isolamento”, argumentou o presidente do GRCT, ponderando que em dezembro os dois corredores de BRT – Leste-Oeste e Norte-Sul – deverão ser totalmente concluídos.

Segundo Nelson Menezes, o tráfego misto tem impactado nos resultados do BRT, mas ainda não é tão prejudicial porque o sistema está em implantação. Mesmo assim, a redução de velocidade é fato: o Corredor Norte-Sul deveria ter velocidade operacional de 24 km/h e está em 16 km/h, enquanto o Leste-Oeste foi projetado para desenvolver, no mínimo, 22 km/h e está em 18 km/h, graças à faixa exclusiva da Avenida Caxangá.

Mas, mesmo em dezembro, prazo final prometido pelo Estado, serão vários os trechos em que os BRTs continuarão trafegando misturados a ônibus e/ou carros. Corredor Norte-Sul: Complexo de Salgadinho, Rua da Aurora, Ponte Princesa Isabel, Praça da República. Corredor Leste-Oeste: Avenida Belmino Correia, Rua Benfica, Derby, Avenidas Conde da Boa Vista e Guararapes.

por Roberta Soares
Informações: JC Online | De Olho no Trânsito

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Estação Penha é a próxima parada do BRT Transcarioca

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

As 13 estações do BRT Transcarioca entre Madureira e a Penha serão abertas até o fim de setembro. A informação foi dada ontem pelo secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, ao DIA . A nova linha que ligará os dois bairros terá 14 paradas (incluindo a Estação Paulo da Portela, que já funciona para os serviços Madureira-Alvorada) e vai cruzar locais populosos como Vaz Lobo e Vila Kosmos.

O trajeto passará próximo ao cartão-postal da região, a Igreja da Penha, onde haverá duas estações (Penha 1 e 2). Em Vicente de Carvalho, uma das paradas, o sistema se integra ao metrô. O anúncio do secretário foi feito quatro dias após o início da operação 24 horas por dia do serviço parador (25 estações) Madureira-Alvorada do BRT, no sábado. Está em funcionamento ainda o expresso Madureira-Alvorada (seis paradas) e o semi-direto Alvorada-Galeão (com parada em Vicente de Carvalho). 

O secretário, contudo, ainda é cauteloso em relação à escolha da data definitiva para a inauguração da nova linha até a Penha. “O mais importante não é o dia exato. Trabalhamos para que o serviço comece em setembro e isso vai acontecer”, disse o secretário, ressaltando que a principal preocupação é com a qualidade do sistema de transporte oferecido ao usuário e não com o prazo. 

Inaugurado em 2 de junho, o Transcarioca transporta hoje 70 mil pessoas diariamente e, segundo a Secretaria Municipal de Transportes, terá capacidade para atender a 320 mil passageiros por dia quando suas 45 estações (da Barra ao Aeroporto Internacional) estiverem em funcionamento. 

Além do serviço parador Penha-Madureira, a terceira etapa de implantação do Transcarioca prevê os trajetos Ilha do Fundão-Alvorada (expresso, com 12 estações) e Galeão-Penha (parador, em 10 estações). Sansão, que levou o criador do BRT de Bogotá, Enrique Peñalosa para conhecer o sistema do Rio, ontem, não confirmou se os demais serviços também serão inaugurados em setembro.

Criador do ‘TransMilenio’ de Bogotá elogia sistema do Rio 
Autor de um dos mantras dos planejadores urbanos — “Boa cidade não é aquela em que até os pobres andam de carro, mas aquela em que até os ricos usam transporte público”, o colombiano Enrique Peñalosa aprovou ontem o BRT carioca, depois de visitar o Centro de Controle Operacional (CCO) do sistema, na Barra, e fazer uma viagem do Terminal Alvorada a Vicente de Carvalho, pelo corredor Transcarioca. 
“Acredito que esse sistema aponta para o futuro do transporte nas cidades. No Rio, me impressionou a construção de passarelas especialmente para os usuários do BRT, o que não fizemos em Bogotá. É um exemplo para o mundo”, disse ele, que criou o BRT TransMilenio, quando foi prefeito da capital colombiana, de 1998 a 2001. 

Peñalosa fez todo o trajeto até Vicente de Carvalho em pé, acompanhado pelo secretário Alexandre Sansão. Durante a viagem, ouviu elogios ao BRT de passageiros com quem conversou, esforçando-se no ‘portunhol’. Crítico do hábito carioca de estacionar carros nas calçadas, o ex-prefeito de Bogotá qualificou de “maravilhoso” o CCO. Além dos elogios, Peñalosa fez sugestões de melhorias ao BRT do Rio. “É preciso ampliar as calçadas nas bordas das estações para facilitar a circulação”. E deu dicas no campo do marketing: “O BRT deve ser vendido sempre como um transporte melhor que o metrô.”

Resistência preocupa 
O rodízio de carros no Centro do Rio pela numeração das placas, se ocorrer, será seguido também do fechamento de mais vias. A medida está em estudo pela prefeitura do Rio como uma forma de aliviar o trânsito da região, ainda mais asfixiado desde o fechamento da Avenida Rodrigues Alves, em 25 de julho. 
“Se acontecer, o rodízio não pode ser a salvação do trânsito no Centro. Ele viria acompanhado de outras medidas, como o fechamento de algumas vias”, afirmou o secretário municipal de Transportes Alexandre Sansão. No radar da prefeitura, há uma fonte adicional de preocupação: a potencial impopularidade da medida. “Sabemos que pode haver resistência da população ao rodízio”, reconheceu Sansão. “Estamos estudando a questão com cuidado, mas hoje não se pode afirmar que ele será implantado”, ressaltou. 

Sansão disse ter consultado a Prefeitura de São Paulo sobre os prós e contras do rodízio em uma grande metrópole. Na capital paulista, famosa pelos congestionamentos, a proibição da circulação de carros de acordo com o último número da placa vigora desde 1997. Atualmente, a prefeitura paulistana estuda a ampliação do rodízio para o dia todo, já que só vale nos horários de pico da manhã e da tarde. 
Sansão não confirmou um prazo para a decisão sobre o rodízio no Rio.

Por Paulo Maurício Costa
Informações: O Dia

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Volvo faz ofensiva para divulgar sistema de ônibus BRT

segunda-feira, 28 de julho de 2014

A Volvo decidiu intensificar os esforços para divulgar o sistema de ônibus BRT. A companhia lançou na sexta-feira, 25, o guia Mobilidade Inteligente, que pretende trazer material de referência sobre transporte público. A ação integra o Programa Mobilidade Volvo (PMV), que inclui ainda workshops e seminários em cidades com potencial para implantar o conceito de ônibus rápido.

Os eventos reúnem agentes da sociedade para debater o tema, como gestores públicos e universidades. Se a cidade tem interesse em priorizar o transporte coletivo, a companhia oferece uma espécie de consultoria com o objetivo de debater e chegar às melhores soluções. “Participamos de todos os grandes projetos de BRT da América Latina, temos experiência para compartilhar. Não vou dizer que não há intenção de vender veículos também, mas o principal objetivo é divulgar o sistema”, explica Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus para a região. 

A companhia avalia que o modelo atual de mobilidade urbana, vigente há 50 anos, já não atende mais às necessidades. Segundo a fabricante, as grandes cidades precisam investir em transporte de massa de alta capacidade e integrar diversos modais, como metrô e BRT. 

Na visão da Volvo o sistema de ônibus rápido tem aplicação em municípios com mais de 400 mil habitantes. Dentro desse conceito aparecem no radar da montadora 70 cidades brasileiras candidatas a receber ações do PMV e com potencial para implantar o modelo de transporte coletivo. Entre as vantagens do sistema, segundo a companhia, está a alta capacidade com custo bastante inferior ao de ampliação de linhas de metrô, por exemplo. Como referência a organização cita o BRT de Bogotá, na Colômbia, o Transmilenio, que tem potencial para levar 48 mil pessoas por hora/sentido.

Por Giovanna Riato
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Estacionamento é um problema particular e não público

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Enquanto a cultura do transporte público não estiver consolidada na Capital e na Região Metropolitana, a situação da Mobilidade Urbana continuará insustentável. A priorização do transporte individual inviabiliza a cultura de um transporte coletivo e solidário, Goiânia assim caminha para uma situação de insustentabilidade do ponto de vista do transporte coletivo. Se formos priorizar só o veículo, vamos travar a cidade inteira e ninguém anda mais.

Para que Goiânia e sua Região Metropolitana alcancem índices melhores de qualidade de vida, a questão da mobilidade urbana é bandeira número um da ação que tem que ser empreendida. O poder público e a sociedade civil organizada tem que estar comprometida com a busca por uma mudança de comportamento  relacionado à mobilidade urbana.
Na busca para a solução do problema o Fórum de Mobilidade Urbana adotou  como base as sete diretrizes para melhorar o transporte coletivo: primeiro a Implantação de Bus Rapid System BRS; segundo é priorizar o pedestre; a terceira é garantir infraestrutura para os ciclistas; o quarto é regular os estacionamentos; o quinto é melhorar o trânsito; e o sexto é implantar projetos estruturantes para o transporte coletivo: o Bus Rapid Transit – BRT e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e finalmente o sétimo que é planejar a mobilidade urbana.

A quarta diretriz, ou seja, “regular os estacionamentos”, gera uma crise do trânsito na Capital. Hoje é preciso ter paciência ou simplesmente contar com a sorte para encontrar uma vaga de estacionamento nas ruas mais movimentadas de Goiânia. Este problema está longe de acabar e pelo contrário tende a aumentar. Isso se dá em função do aumento da frota de veículos na Capital, fruto da facilidade de financiamentos de carros e motos com parcelas a perder de vista e que contribuem no aumento de veículos no trânsito.

A solução é a priorizar o transporte público, com a criação de corredores exclusivos e a proibição de estacionar nas principais avenidas da cidade. A medida é polêmica e gera protestos de comerciantes que reclamam dos prejuízos financeiros. Na visão da Prefeitura de Goiânia, a falta de estacionamento é problema único e exclusivo do dono do veículo. Não cabe ao município, ao órgão gestor de trânsito gerar espaço para acomodar os veículos. Os veículos são particulares e o problema gerado para estacioná-lo é particular. Cada um tem que saber onde guardar o seu veículo antes de adquiri-lo.

A Prefeitura não pode obrigar um edifício antigo a ter vagas para atender seus clientes, mas com os novos empreendimentos sim, para a construção de novos empreendimentos imobiliários, o novo Plano Diretor exige a oferta de um número mínimo de vagas para veículos. Quem pretende abrir um novo negócio precisa passar ainda pelo Relatório de Impacto de Trânsito (RID). Porém, ainda assim essas exigências parecem ser insuficientes para acabar com o transtorno pela falta de compromissos de novas empresas que não preveem em seus projetos vagas de veículos para funcionários e clientes com o objetivo de diminuir o impacto nas áreas onde se instalam.

Prefeito de Bogotá de 1998 a 2001, Enrique Peñalosa ficou conhecido por dividir opiniões com soluções urbanas bastante ousadas, como a restrição ao estacionamento de carros no centro da cidade, a construção de uma rede de ciclovias com mais de 300 km e o afamado TransMilenio, sistema de ônibus integrados e de alta velocidade nos moldes dos de Curitiba, no Paraná, no lugar de metrôs. O ex-prefeito adotou o conceito de que as ruas são para as pessoas, ciclistas, transporte público e os carros, nessa ordem. Lá, ele deu início ao fim dos estacionamentos nas vias públicas e onde havia carro estacionado, abriu espaço para as ciclovias e garantiu acessibilidade dos pedestres nas calçadas. Funcionou.

E quando perguntado sobre o espaço para estacionar o carro, ele respondeu: “Estacionamento não é um problema público”. Por trás dessa resposta está também a seguinte mensagem: o problema do estacionamento é do dono do carro e do dono dos estabelecimentos, que têm demanda de clientes motorizados. O restante do público que circula pelas vias não tem nada a ver com seu “problema”. Na verdade, o que acontece hoje é exatamente o inverso, quem atrapalha o fluxo de uma via, sem a menor cerimônia, está pouco se importando com as necessidades de mobilidade da maioria. Talvez por isso, no Japão, antes de alguém comprar um carro precisa provar que tem lugar para estacionar o veículo, que não será na rua.

(Garibaldi Rizzo, arquiteto; presidente do Sindicato de Arquitetos e Urbanistas do Estado de Goiás)
Informações: Diário da Manhã
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Sistema BRT oferece qualidade e mobilidade ao trânsito de grandes e médias cidades

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Os BRTs (Bus Rapid Transit), conhecidos no Brasil como sistemas organizados de transporte coletivo urbano, são uma solução que contribui para a melhoria da mobilidade do trânsito de cidades com mais de 300 mil habitantes e, consequentemente, oferecem melhor qualidade de vida à população. A eficiência do sistema deve-se ao fato de que possibilita um aumento da capacidade de transporte urbano de passageiros e da velocidade média dos ônibus.

“É um circulo virtuoso que beneficia todos os cidadãos. São menos ônibus circulando nas ruas, menos emissões de poluentes, menos motoristas e menor necessidade de infraestrutura. Tudo isso permite que as pessoas passem menos tempo no trânsito, diminui os custos de operação do transporte e, consequentemente, o custo das tarifas”, afirma Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. 

O presidente explica que, historicamente, a Volvo vem apoiando e participando intensamente do desenvolvimento de BRTs com veículos e serviços desenhados para este fim. A empresa é líder no mercado de ônibus para este tipo de sistema no Brasil e na América Latina.

O sistema BRT é baseado em corredores troncais com ônibus de grande capacidade de transporte, articulados ou biarticulados, e complementado por alimentadores com ônibus convencionais nos bairros distantes dos eixos principais.

“Os ônibus articulados e biarticulados, por possuírem alta capacidade de transporte, representam uma excelente opção para ampliar o atendimento ao usuário e diminuir o tempo de deslocamento”, destaca Euclides Castro, gerente da linha de ônibus urbanos da Volvo Bus Latin America. Os ônibus articulados possuem capacidade de transporte 80% maior que os convencionais, e os biarticulados têm capacidade para 270 passageiros em uma única viagem.

Modelos de eficiência

O BRT está se consolidando em vários países como a melhor opção em sistemas de transporte de massas de alta qualidade. Este modelo de transporte de passageiros está ganhando a simpatia de governantes, gestores do setor e de vários especialistas por conta dos benefícios proporcionados para a população.

Atualmente, o sistema Transmilenio, de Bogotá, na Colômbia, é o mais avançado do mundo.  “É um dos maiores e mais eficientes, pois melhorou significativamente a situação do trânsito na cidade, reduziu a enorme frota de veículos de pequeno porte que transitava pela região central, diminuiu o número de acidentes de trânsito e contribuiu significativamente para a melhoria da qualidade do ar”, conta Castro. 

Segundo levantamento feito pelo município de Bogotá, com as mudanças viárias e de infraestrutura e a chegada dos articulados Volvo, o BRT conseguiu retirar das ruas já no seu início 7 mil ônibus particulares de pequeno porte, reduzindo o consumo de combustível e diminuindo em 59% as emissões de poluentes.

Outro modelo de sucesso é o BRT de Santiago, no Chile, Transantiago. Embora a cidade já contasse com um sistema de metrô, a capital chilena tinha dificuldades para controlar os cerca de 3,5 mil operadores privados de transporte coletivo urbano que possuíam mais de 8 mil veículos de diversos tamanhos.

Utilizando ônibus de piso baixo, que podem parar em qualquer ponto ou estação de embarque ao nível do meio-fio, a solução de Santiago contorna a falta de espaço nas vias urbanas e otimiza os tempos de embarque e desembarque, sem a necessidade de investir em plataformas especiais elevadas.

Curitiba, capital do Paraná, foi a pioneira na instalação de BRTs. A cidade possui o sistema de transporte integrado mais antigo da América Latina, que teve seu início em 1974. Nos anos 80, os usuários passaram a utilizar roletas e o bilhete único, fatos que consolidaram a RIT (Rede Integrada de Transporte).

Informações: Volvo do Brasil


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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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