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Metrô inaugura mais uma estação da Linha 4, no Rio

domingo, 17 de julho de 2016

Da estação Antero de Quental ao Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, o tempo de viagem será de pouco mais de nove minutos. Já para ir ao Centro, o passageiro que sair do Leblon levará 23 minutos.

Com dois acessos na praça, um voltado para a Avenida Bartolomeu Mitre e outro para a Rua General Urquiza, ambos nas esquinas com a avenida Ataulfo de Paiva, a estação vai atender a cerca de 35 mil pessoas por dia, segundo demanda estimada.

A estação é acessível a pessoas com deficiência motora, sendo equipada com rampas e elevadores, inclusive até às plataformas de embarque e desembarque, além de piso tátil. A estação também conta com banheiros masculino e feminino na área pagante, que têm cabines adaptadas. 

Segundo o secretário estadual de Transportes Rodrigo Vieira a fase de testes termina nesta sexta-feira. A partir de agora, começa a fase de treinamento de pessoal, dos pilotos, que se estende até dia 31 de julho, sem passageiros. No dia 1º de agosto, os usuários já poderão começar a usar a Linha 4.

“Na Olimpíada, a operação vai ser com todas as estações abertas, no horário normal e com trens a cada oito minutos, para que possamos atender 11 mil passageiros por hora, por dia de serviço. Essa estação foi construída no coração da avenida, debaixo da Ataulfo de Paiva, e dos acessos na praça para a estação é muito rápido. E em cima da estação uma praça novinha, remodelada, que todos poderão usar”, destacou Vieira.

A praça ganhou novo projeto paisagístico será devolvida à população com árvores replantadas -  além do ipê roxo adotado pelo escritor Rubem Fonseca, uma das árvores preservadas durante as obras. Também tem novos brinquedos de madeira no parquinho infantil, inclusive um balanço adaptado a crianças com deficiência. O espaço dedicado à terceira idade conta com novos equipamentos. A praça ganhou bancos reformados e iluminação reforçada.

O destaque arquitetônico desta estação é o painel de azulejos coloridos homenageando o surfista carioca. O trabalho do arquiteto Urbano Iglesias colore uma parede de dez metros de largura por 3,10 metros de altura com tons de azul, branco, preto e laranja e pode ser observado na descida ao mezanino.

A partir de sábado as ruas do Leblon que estavam interditadas por causa das obras da Linha 4 do metrô vão ser liberadas ao trânsito. São vias importantes, como a Avenida Ataulfo de Paiva e a Avenida Borges de Medeiros, entre a Lagoa e a Avenida Delfim Moreira.

E com volta ao normal do corredor BRS na região, 31 linhas de ônibus vão ter mudanças no itinerário. Além disso, as ruas de Ipanema e Leblon que estavam com o sentido invertido também vão voltar ao que eram antes.

Informações: G1 RJ
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No Rio, Mais linhas de ônibus que passam pela Zona Sul são modificadas

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Os cariocas enfrentam a partir deste sábado mais mais mudanças nas linhas de ônibus que passam pela Zona Sul. Esta é a última etapa do processo de reestruturação dos itinerários prevista para este ano e vai eliminar seis linhas, criar duas novas e modificar uma.

Desde o início das mudanças, em outubro, foram extintas 29 linhas de ônibus, modificados os trajetos de outras 13 e criados 10 novos itinerários. Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, estudos mostraram que já houve redução de cerca de 10% de ônibus circulando pelos corredores BRS de Copacabana, e 20%, nos do Centro. O objetivo da prefeitura é reduzir o número de coletivos nas ruas, acabando com as linhas sobrepostas e melhorando o trânsito. A implementação total do projeto deve ser concluída em março, reduzindo 35% da frota que circula na Zona Sul.

Para compensar as seis linhas eliminadas neste sábado, duas novas circulares começam a rodar pela Zona Sul. A Circular 1 (Leblon - Cosme Velho) passará por Ipanema, Copacabana, Urca, Largo do Machado, Laranjeiras, Cosme Velho, Rebouças e Gávea. Já a Circular 2 (Leblon - Urca) terá faz o trajeto no sentido inverso, passando por Jardim Botânico, Rebouças, Laranjeiras, Urca, Copacabana, Ipanema e Leblon. Enquanto isso, saem de circulação as linhas 511 e 512 (Leblon - Urca); 569 e 570 (Largo do Machado - Leblon); 573 e 574 (São Salvador - Leblon). A 513 (Metrô Botafogo - Urca) terá seu trajeto estendido até o Humaitá.

Os passageiros de trens também terão mudanças. Aos sábados, a partir das 9h, todos os trens dos ramais de Japeri e Santa Cruz serão paradores e com ar condicionado.

Por Amanda Raiter
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No Rio, Inflação pesará na passagem de ônibus e tarifa deve chegar a R$ 3,70

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A aceleração da inflação em 2015 deve resultar em um forte aumento das passagens de ônibus do Rio. Se a fórmula dos contratos de concessão do transporte for realmente usada para definir o percentual do reajuste, previsto para janeiro, a tarifa básica dos coletivos municipais deverá passar dos atuais R$ 3,40 para R$ 3,70 nos primeiros dias de 2016.

Com o índice de inflação INPC acumulado em 12 meses, até novembro, de 10,97%, divulgado ontem pelo IBGE, a fórmula contratual aponta para um reajuste de 8,33%, acima dos 6,23% do ano passado. Entretanto, como em dezembro de 2014, além dos 6,23% previstos no contrato, que dariam tarifa de R$ 3,18, a prefeitura incluiu mais R$ 0,13, para cobrir o custo de gratuidades, e R$ 0,06, para a instalação de ar-condicionado nos coletivos. Com isso, a passagem acabou passando de R$ 3,00 para R$ 3,40 (alta de 13,3%), em janeiro.

Perguntada se, para o reajuste de 2016, estuda incluir acréscimo ou redução de algum valor sobre o percentual definido pela fórmula, a Secretaria Municipal de Transportes informou que “não há definição sobre a tarifa de ônibus até o momento”. 

Para o especialista em mobilidade urbana da Uerj Alexandre Rojas, ainda é cedo para que eventuais reduções de custos das empresas, com a retirada dos ônibus das ruas proporcionada pelo projeto em curso de reestruturação das linhas, tenham impacto neste reajuste. Ele avalia, no entanto, que a prefeitura deveria transferir parte desses ganhos para o passageiro a partir do ano que vem. “Deveria aferir qual foi a efetiva redução de custos e estipular novos investimentos ou reduzir a tarifa”, disse ele, que calculou o aumento pela fórmula contratual, a pedido do DIA.

Já Aurélio Murta, especialista em Sistemas de Transporte da UFF, ressalta que a tarifa deveria ser discutida além da simples fórmula, que mede a variação de preços de mão de obra, ônibus, pneus e diesel. “Minha avaliação é que os governos deveriam discutir redução dos impostos que atingem o custo das empresas de transporte para evitar a alta de tarifas de um serviço tão essencial. Para isso, é preciso mudança na legislação, mas tem de ser feito”, avalia Murta.

Técnicos que acompanham as definições sobre o valor da passagem dizem que a prefeitura pode também decidir por uma revisão extraordinária das tarifas, alterando o valor da passagem após analisar as planilhas de custos dos consórcios.

Novas mudanças neste sábado

A última etapa das mudanças nos ônibus deste ano está prevista para este sábado. Serão eliminados seis itinerários, que serão substituídos por duas grandes linhas circulares, que praticamente darão a volta por toda a Zona Sul.

A Circular 1 (Leblon - Cosme Velho) passará por Ipanema, Copacabana, Urca, Largo do Machado, Laranjeiras, Cosme Velho, Rebouças e Gávea. Já a Circular 2 (Leblon - Urca) fará o trajeto no sentido inverso, passando por Jardim Botânico, Rebouças, Laranjeiras, Urca, Copacabana, Ipanema e Leblon.

No mesmo dia, serão eliminadas as linhas: 511, 512, 569, 570, 573 e 574. Já a 513 terá seu trajeto prolongado até o Humaitá. Desde o início das mudanças, em outubro, segundo a Secretaria Municipal de Transportes, houve redução de cerca de 10% de ônibus circulando pelos corredores BRS de Copacabana, e 20%, nos do Centro. O objetivo é reduzir em até 35% o número de coletivos que cruzam a Zona Sul, acabando com as linhas sobrepostas e melhorando o trânsito.

Por Claudio Souza
Informações: O Dia
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Rio anuncia mais uma etapa da racionalização de ônibus

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Para organizar melhor o sistema de ônibus na cidade do Rio de Janeiro,  a Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes, dará prosseguimento à implementação da racionalização da frota da Zona Sul no dia 20 deste mês, quando começará a terceira etapa da 1ª fase do planejamento. Nesta etapa, serão eliminadas duas linhas e outras três terão seus trajetos encurtados

As linhas que serão extintas são: 119 (Copacabana-Candelária-Circular) e 190 (Rodoviária-Leme-Circular). Duas linhas terão seus trajetos encurtados no Mourisco, em Botafogo: 433 (Vila Isabel-Leblon), 464 (Maracanã-Leblon). Já a linha 472 (Triagem-Leme-Via Praça XV) será encurtada na Praça Tiradentes, no Centro.

No dia 28 de novembro, as linhas 136, 154, 126, 128, 155 serão substituídas pela Troncal 6 (Jardim de Alah- Rodoviária – via Túnel Santa Bárbara), que será criada no mesmo dia. A linha 354 será substituída linha Integrada 6 (Cidade de Deus-General Osório), que também será criada no mesmo dia. Já a linha 434 terá seu trajeto encurtado no Mourisco, em Botafogo.

No dia 5 de dezembro, finalizando a primeira fase do planejamento, duas novas linhas circulares serão criadas para atender exclusivamente a Zona Sul, substituindo as linhas 511, 512, 569, 570, 573, 574, 583 e 584.

Redução de 20% de ônibus em corredores BRS nas duas primeiras etapas

A organização progressiva das linhas de ônibus de maneira racionalizada acabará ainda com sobreposição dos trajetos e a disputa por passageiros nos pontos. Além disso, o sistema não terá uma grande quantidade de coletivos fazendo trajetos semelhantes e circulando abaixo da capacidade. Avaliação da SMTR dos resultados das duas primeiras etapas mostra que, em alguns corredores BRS, a redução de tráfego de ônibus chegou a 20%.

Na primeira semana da racionalização, 20 ônibus deixaram de circular por hora no Centro do Rio. A partir da segunda etapa, iniciada dia 24 de outubro, mais 50 ônibus deixaram de percorrer, por hora, os corredores BRS de Copacabana. No total, foram menos 70 ônibus trafegando, por hora, pelas faixas BRS das Avenida Presidente Antônio Carlos e Rua Primeiro de Março, no Centro.

Para ter ideia do impacto das medidas, foi possível observar que no BRS Nossa Senhora de Copacabana, houve uma redução de 11% do número de ônibus circulando pela faixa exclusiva, no pico da manhã. Antes da racionalização, 245 ônibus passavam por hora pela região; agora, são 219. No pico da tarde, eram 209 coletivos e, agora, 191 ônibus por hora. Além disso, o volume diário no BRS Nossa Senhora de Copacabana caiu 9,2% (de 4.051 ônibus para 3.679) e o ganho de velocidade média foi de 11%. Avaliação preliminar indica que, neste caso, essa redução seria reflexo da racionalização. No entanto, ainda serão necessários novos estudos para comprovar os efeitos das medidas.

Já no BRS da Barata Ribeiro, a redução do número de ônibus que passam por hora pela faixa seletiva foi de 16% no pico da manhã, passando de 293 ônibus por hora para 246; no pico da tarde, de 11%, passando de 175 para 156 coletivos. O volume diário de coletivos passou de 3.744 para 3.159, uma redução de 15,6%.

No Centro da cidade, a redução foi ainda maior no eixo entre a Avenida Presidente Antônio Carlos e a Rua Primeiro de Março: 21% no pico da tarde (de 152 ônibus por hora para 120); no pico da manhã, a redução foi de 19% (queda de 176 para 142 coletivos). Neste eixo, o volume diário de ônibus caiu de 2.628 para 2.091, uma redução de 20,5%. Em relação à velocidade média dos ônibus, foi registrado um ganho no tempo de percurso de 22,8% (de 9,2 Km/hora para 11,3 Km/ hora), ou seja, o ônibus que antes levava 6’37” para atravessar o eixo Presidente Antônio Carlos-Primeiro de Março agora leva 5’20” – um ganho de 1’17” para percorrer toda a via.

O avanço gradual do processo de racionalização das linhas tornará o sistema mais eficiente, melhorará a fluidez do trânsito, apenas nas faixas BRS a estimativa é de melhoria de 30% em desempenho. Todas as mudanças têm como foco criar um sistema de transporte cada vez mais eficiente e integrado para o cidadão carioca.

Dia 20 de novembro

Linhas eliminadas:

119 (Copacabana-Candelária-Circular)
190 (Rodoviária-Leme-Circular)

Linhas encurtadas:

433 (Vila Isabel-Leblon) – no Mourisco
464 (Maracanã-Leblon) – no Mourisco
472 (Triagem-Leme-Via Praça XV) – na Praça Tiradentes

28 de novembro

Linhas criadas:

Troncal 6 (Jardim de Alah- Rodoviária – via Túnel Santa Bárbara)
Integrada 6 (Cidade de Deus-General Osório)

Linhas eliminadas:
136 (Rodoviária- Copacabana- via Leopoldina)
154 (Ipanema- Central)
126 ( Rodoviária- Copacabana- via Leopoldina- via Túnel Santa Bárbara)
128 (Rodoviária- Leblon- via Copacabana)
155 (Ipanema- Central- via Túnel Santa Bárbara)

Linha encurtada:

434 ( Grajaú- Leblon)– no Mourisco

5 de dezembro

Linhas eliminadas:

511 ( Urca- Leblon- via Jóquei)
512 ( Urca- Leb

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Prefeitura do Rio vai eliminar 700 ônibus da Zona Sul; serão 78 linhas a menos

sexta-feira, 13 de março de 2015

As linhas de ônibus que cruzam a Zona Sul do Rio vão passar por uma profunda reformulação a partir de julho. Serão criados dois corredores principais (troncais) por onde passarão apenas oito linhas até o Centro. Outra novidade será a grande circular turística, que percorrerá toda a orla de Leblon, Ipanema e Copacabana, passando pela Urca e Cosme Velho, onde fica a estação do trem do Corcovado. 

Em vez das 123 linhas que hoje atravessam os bairros da Zona Sul, os passageiros serão atendidos por apenas 45, ou seja, uma redução de 78 itinerários — 20 serão criadas para atender o novo modelo e 24 terão seus trajetos alterados. Uma deve ser mantida. Com a reformulação, a expectativa é de retirar 700 ônibus, reduzindo o número de coletivos que passam na região de 2 mil para 1.300. As mudanças serão implantadas em fases, de julho até dezembro. 

O plano é polêmico, mas o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani, garante que a racionalização da frota vai reduzir os engarrafamentos e o tempo das viagens, já que haverá menos ônibus nas ruas. A medida também foi motivada pela baixa ocupação nos coletivos da região (50%, em média, no rush). A meta é elevar a ocupação dos veículos nos horários de pico para 75%. “Hoje, mais da metade das linhas se sobrepõe.

Com poucos passageiros em cada viagem, a operação se torna muito cara e, no fim, quem paga por isso é o passageiro. Com a racionalização, os custos são reduzidos e as empresas poderão investir mais na melhoria do serviço”, explica o secretário Rafael Picciani, ressaltando que a prefeitura pretende criar faixa exclusiva para ônibus (BRS) no Jardim Botânico. No futuro, ele diz que há a possibilidade até de transformar os corredores troncais em BRTs. “Mas isso não é para esse governo”, reconhece.

O subsecretário Alexandre Sansão garante que os intervalos entre os ônibus não aumentarão. No pico, quando as frequências são menores, ele estima, no máximo, 10 minutos de espera. Das oito linhas troncais, quatro partirão de São Conrado ou da Gávea via Jardim Botânico e praias de Botafogo e Flamengo. Duas terão os mesmos pontos de partida e seguirão por Leblon, Ipanema, Copacabana e Aterro. Uma sairá da Praça General Osório, em Ipanema, indo por Copacabana e pelas pistas internas das praias de Botafogo e Flamengo. Uma última deixará a General Osório, passando por Copacabana e Aterro. 

Haverá também sete linhas de integração que ligarão a Zona Sul ao Terminal Maracanã e à Rodoviária, via túneis Rebouças e Santa Bárbara, e à Barra. Serão criadas linhas alimentadoras para conectar Rocinha, Vidigal, Horto e Leme aos corredores troncais.

Especialistas aprovam racionalização

Os especialistas concordam que a diminuição da frota vai gerar ganho de tempo nas viagens, mas a maior necessidade de baldeações divide opiniões. “Todas as cidades do mundo com planejamento em mobilidade têm um tronco principal com ramais alimentadores. Na Barra, por exemplo, muita gente vai pegar o BRT até o metrô para o Centro. Se o BRT absorver a demanda, o fim das linhas diretas é válido”, diz o especialista em mobilidade da UFF Aurélio Murta. “Com a baldeação, quem vem sentado disputa espaço para entrar em outro ônibus”, ressalva o professor Alexandre Rojas, da Uerj, que elogia, no entanto, o fim da sobreposição de linhas. O sindicato dos motoristas não prevê demissões.

Alterações mexem com toda cidade

Os ônibus dos corredores troncais que saírem da Zona Sul terão ponto final ao lado da Central (Terminal Procópio Ferreira), na região da Rodoviária Novo Rio e uma das linhas vai parar perto da Praça 15, em local a ser definido ainda. “A ideia é reduzir o número de pontos finais no Centro”, explica o subsecretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão. 

Outro terminal importante no plano de reformulação será instalado ao lado da futura rodoviária de São Cristóvão, que terá conexão com a Estação Multimodal do Maracanã (trens e metrô). Sansão prevê que a rodoviária começará a funcionar até a Olimpíada e o terminal receberá as linhas de integração da Zona Sul que cruzarão os túneis Santa Bárbara e Rebouças.

A reorganização das linhas da Zona Sul mudará a rotina dos passageiros de toda a cidade. Quem vai da Zona Norte para a Zona Sul em um ônibus atualmente terá de fazer baldeação nos pontos do Centro ou no Terminal Maracanã. O mesmo acontecerá para os passageiros que costumam pegar ônibus da Barra para o centro, via Zona Sul. “Vai ter ligação do Alvorada via Sernambetiba ou Avenida das Américas até pontos de integração na Siqueira Campos e no shopping Rio Sul. De lá a pessoa pega uma linha troncal o metrô”, diz Sansão, ressaltando que a demanda dessas linhas cairá muito após a inauguração da Linha 4 do metrô.

Por Claudio Souza e Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia

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Ônibus da Zona Sul do Rio circulam com 50% da capacidade em horário de rush, mostra estudo

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Enquanto em outras áreas da cidade os ônibus se arrastam pelas ruas apinhados de gente, na Zona Sul o problema é o oposto: eles andam vazios demais, mesmo na hora do rush. Longe de ser um problema menor, o excesso de ônibus em circulação ajuda a aumentar os congestionamentos e a poluir mais a atmosfera. Uma pesquisa da PUC- Rio sobre planejamento do transporte coletivo, divulgada em agosto, mostra que 80 linhas municipais que circulam hoje entre Zona Sul e Centro costumam rodar com apenas 15% de sua capacidade fora dos horários de pico; e com aproximadamente 50% da capacidade em horas de rush. Isso se dá, principalmente, por causa da sobreposição de muitas dessas linhas, que fazem quase os mesmos trajetos, com uma ou outra ramificação.

A pesquisa indica ainda que, dentro do horário de pico, quando os ônibus chegam ao Centro, atingem sua lotação máxima e passam a ser insuficientes para a demanda. Isto é, são subutilizados na Zona Sul, mas faltam nas áreas centrais da cidade.

O estudo foi feito entre os meses de março e julho pela estudante de Engenharia de Produção Marina Waetge, agora na Alemanha pelo programa Ciências Sem Fronteiras, sob orientação do professor Hugo Repolho. Apresentado na Semana de Iniciação Científica da PUC- Rio, há dois meses, o trabalho foi concluído com a análise exclusivamente das linhas da Zona Sul, uma a uma, a partir do site "Vá de Ônibus”, mantido pela Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro ( Fetranspor). O método foi o único encontrado pelos pesquisadores, que não obtiveram da Prefeitura um mapa da malha rodoviária da cidade.

— Quando pedimos acesso ao mapa, a prefeitura disse, para minha surpresa, que não tem um. Como é possível controlar a quantidade de linhas e de veículos, se não há um mapa dessa malha? — questiona Hugo Repolho.

O espanto do professor começou muito antes, no início de 2013, quando se mudou de Portugal, sua terra natal, para o Brasil. Em solo português, era hábito diário conferir a tabela com os horários de cada ônibus antes de sair de casa. Mesmo se o coletivo não passasse na hora exata, a margem de erro corriqueira era de cinco minutos, no máximo. Hoje, ele já aprendeu como funciona por aqui: "na hora que passar, passou, não é assim?”, brinca o professor.

— Para quem vem de fora é mais fácil ver que o sistema funciona muito aquém do ideal. A atual estruturação da frota traz dois principais problemas para o usuário: a falta de horários dos ônibus e a falta de legibilidade de cada linha, porque nem pelo número nem pela aparência do veículo é possível saber a que linha ele pertence — reclama o engenheiro.

Para tornar o sistema de transportes mais eficiente, a pesquisa propõe transformar as 80 linhas pesquisadas em cinco grandes linhas, que, interligadas, passariam por terminais na Gávea, em Botafogo e na Central do Brasil. Uma delas seguiria via Jardim Botânico; a segunda iria pelo Túnel Rebouças; a terceira, pelo Túnel Santa Bárbara; a quarta, pelo Aterro do Flamengo; e a última, por Ipanema, cobrindo toda a orla. Ônibus menores poderiam alimentar essas cinco linhas, fazendo rotas não compreendidas por elas. A proposta também prevê zonas, ao longo desses trajetos, em que os usuários possam facilmente fazer integração com o metrô ou pegar bicicletas públicas.

O objetivo é disponibilizar mais ônibus onde eles realmente são necessários, e nos horários em que a demanda é maior. — Hoje, seja em horários de pico ou em outros períodos do dia, a quantidade de ônibus circulando é basicamente a mesma. Não há um redimensionamento de acordo com a demanda. São colocados na rua quantos ônibus a frota tiver, não importa o horário. Isso faz com que vários da mesma linha passem juntos, vazios. Existem cerca de 600 veículos em toda a frota da Zona Sul. Com certeza, dá para atender a população com bem menos — analisa o professor.

Moradora do Jardim Botânico, a estudante que estruturou a pesquisa é habituée do ônibus da linha 410, que a transportava todos os dias para a PUC-Rio. Fora do país por ainda alguns meses, Marina mantém vivo na memória o cenário que encontrava tanto no ponto de ônibus à espera do 410, quanto em seus trabalhos de campo, quando saía para observar o número de passageiros em cada veículo.

— Eu via constantemente pessoas confusas, sem saber qual é a rota dos ônibus e sem ter um mapa das linhas para consultar. Eu mesma, ainda que estivesse acostumada a andar pela cidade de ônibus, muitas vezes precisava pedir informações na rua para descobrir como chegar a algum lugar — contou Marina, por e- mail. — O que mais me motivou no projeto foi a perspectiva de melhorar esse sistema para que a população possa ter vontade de usar ônibus e deixar os carros em casa, podendo assim diminuir o trânsito na cidade.

O tema preocupa muitos pesquisadores, até mesmo de fora da Zona Sul. Alexandre Rojas, doutor em Engenharia de Transportes e professor da Uerj, por exemplo, fez, no início do ano, uma pesquisa de campo na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema. Lá, ele ficou por algumas horas observando quantos coletivos passavam e com que lotação. O resultado do trabalho faz coro com os principais pontos levantados por Marina e Hugo.

— Quando o BRS ( Bus Rapid System, o corredor exclusivo para ônibus) foi criado, em 2011, a Prefeitura informou que tinha remanejado e até reduzido algumas linhas de ônibus. No entanto, constatei nesse trabalho que ainda existem inúmeras linhas em excesso, com veículos vazios em quase todos os horários. Há uma grande discrepância entre a quantidade de coletivos que atende a Zona Sul e a Zona Norte. Esta última é claramente menos favorecida — afirma Rojas.

Segundo a engenheira de tráfego da Escola Politécnica da UFRJ Eva Vider, há mais de uma solução possível para melhorar a disposição da malha urbana. Ela afirma que, entre o final de 2012 e o início de 2013, um dos estudos que acompanhou chegou a propostas semelhantes às da pesquisa da PUC-Rio. Na ocasião, no entanto, a proposta era criar linhas de ônibus circulares, que se conectavam às linhas alimentadoras. De lá para cá, outra pesquisa, também orientada por Eva, sugeria apenas um corredor de ônibus do Leblon ao Centro, passando pela orla. A ele, seriam ligados coletivos que trariam passageiros de outros bairros da Zona Sul.

— Há várias maneiras de melhorar o sistema, mas o que costuma unir todas elas é a ideia de formar linhas principais, com ônibus compridos e articulados sendo alimentados por coletivos pequenos que circulam por onde não existe tanta demanda — acredita Eva, que é especializada em mobilidade urbana.

Ela ressalta que a maior produtividade do serviço impacta diretamente no preço das passagens, porque diminui o gasto com combustível e manutenção dos veículos.

— Quando não há ônibus ociosos, que transportam pouquíssimos passageiros e servem apenas para congestionar o trânsito, a eficiência do serviço sobe. Há mais produção com menos custo — sintetiza a pesquisadora.

Informações: O Globo e ANTP

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Conheça o Sistema BRS que o Recife planeja copiar do RJ

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O sistema Bus Rapid Service (BRS) que a Prefeitura do Recife quer implantar na cidade tem obtido bons resultados no Rio de Janeiro, cidade que o criou. Entre os cariocas, a redução do tempo de viagem chegou a 30%. Em algumas áreas, como em Copacabana, na Zona Sul, alcança 50%. Atualmente, o Rio conta com seis sistemas de BRS, que são faixas exclusivas para ônibus implantadas nas principais vias e monitoradas por câmeras para não serem invadidas pelos automóveis.

O BRS é um sistema caracterizado por um corredor expresso com faixa preferencial para ônibus, além de sinalização vertical e horizontal, comunicação com os usuários e, principalmente, fiscalização com a utilização de câmeras. Não são corredores segregados do tráfego normal, como acontece nos sistemas de BRT (Bus Rapid Transit). Há, na verdade, uma decisão política de abrir espaço para o transporte público diante do carro, sem grandes intervenções físicas. Apenas com uma sinalização e fiscalização eletrônica. É uma prioridade simbólica. Não há um obstáculo impedindo o automóvel de circular na faixa preferencial do ônibus. Os veículos particulares podem entrar apenas para fazer conversões à direita. Se permanecerem na faixa preferencial são multados.

O BRS também exige um reordenamento do sistema, principalmente sob o aspecto da otimização e racionalização do serviço de transporte por ônibus. Segundo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Rio de Janeiro (Fetranspor), todas as empresas que operam nos BRS do Centro e da Zona Sul tiveram que reduzir a quantidade de ônibus, sem comprometer a oferta do serviço. Houve reduções entre 10% e 20% na frota. Mas o maior ganho foi o aumento da velocidade operacional dos coletivos, que passou de 13 km/h para 24 km/h.

SAIBA MAIS

O sistema começou a funcionar em  fevereiro de 2011 e conseguiu reduzir em 25% a frota necessária para realização das viagens no percurso. A redução foi compensada pelo aumento da velocidade comercial dos ônibus, que passou de 13 km/h para 24 km/h. Isso permitiu uma redução do tempo de viagem em 40% e um aumento de 30% na quantidade de passageiros transportados por viagem.

Em agosto de 2011 o sistema chegou aos bairros do Leblon e Ipanema. Todas as quatro vias passaram a ter uma faixa exclusiva destinada aos ônibus no período das 6h às 21h durante os dias úteis. A frota operante foi reduzida em 10,6% e os tempos de viagens foram reduzidos. Houve também uma redução da quantidade de linhas de um total de 55 para 50, sem prejuízo do atendimento aos usuários.

O início da operação do corredor exclusivo entre as Avenidas Antônio Carlos e Primeiro de Março aconteceu em dezembro de 2011. As duas faixas existentes nas avenidas foram dedicadas aos ônibus entre 6h e 21h nos dias úteis, e das 6h às 14h aos sábados. O tempo de viagem foi reduzido em 30%. O sistema também permitiu reduzir em 15% a frota necessária para a realização dos deslocamentos.

O BRS da Avenida Rio Branco também entrou em operação em dezembro de 2011. Foram dedicadas duas faixas ao transporte coletivo, no período das 6h às 21h nos dias úteis e das 6h às 14h aos sábados. O corredor exclusivo possibilitou a redução de 45% da frota que trafegava pela avenida, reduzindo também o tempo de viagem em 30%.

A faixa exclusiva na pista central da Avenida Presidente Vargas foi uma etapa complementar ao sistema BRS já instalado nas pistas laterais da via. Com a implantação da prioridade em duas faixas por sentido a partir de março de 2012, obteve-se a redução de 20% da frota de ônibus e em 30% o tempo de viagem.

BRS Presidente Vargas – Pista Lateral
A Avenida Presidente Vargas é o principal corredor de tráfego no centro da cidade do Rio de Janeiro. A faixa exclusiva para ônibus na pista lateral teve início em abril de 2012. As faixas são exclusivas entre 6h e 21h durante os dias úteis.

Postado por Roberta Soares | De Olho no Trânsito

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No Rio, BRS aumenta número de usuários de ônibus

segunda-feira, 24 de setembro de 2012


No Dia Mundial Sem Carro, comemorado neste sábado, uma boa notícia para a cidade: segundo o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, os BRSs (faixas preferenciais para coletivos) aumentaram em 5% o número de passageiros de ônibus na Zona Sul. Ainda de acordo com ele, são 6 mil usuários ou 12 mil embarques (viagens de ida e volta) a mais por dia nos BRSs de Copacabana, Ipanema e Leblon.

— Boa parte é de pessoas que deixaram o carro para usar o ônibus. Hoje, são feitas cerca de 262 mil viagens diariamente nesses corredores. O atrativo tem sido a redução do tempo de viagem — afirma Sansão.

O tempo de percurso no BRS da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, que completou um ano em fevereiro, caiu pela metade: de 23m10s, em média, nos horários de rush, para 11m35s. No corredor Ataulfo de Paiva/Visconde de Pirajá (Leblon/Ipanema), a diminuição foi menor: de 10%.

Funcionária do posto do Detran de Copacabana, Amanda Perez viu consolidar, com o BRS, a decisão já adotada anteriormente de usar o ônibus no trajeto entre sua casa, no Catete, e o trabalho:
— Só pego meu carro nos fins de semana.

O BRS da Avenida Rio Branco, no Centro, também encurtou a viagem em quase 50%: de 11m20s para 5m40s. No corredor Presidente Antônio Carlos/Primeiro de Março e na Avenida Presidente Vargas, também no Centro, a queda foi de 34% e 22%, respectivamente. O impacto no número de usuários nesses BRSs, mais recentes, ainda não foi contabilizado.

Para especialistas, as medidas adotadas e anunciadas não são suficientes para desestimular o uso do carro, reduzir os engarrafamentos e melhorar as condições ambientais. Ainda mais levando-se em conta o crescimento da frota de carros. A capital ganhou 48.258 novos automóveis, de janeiro a agosto deste ano, o equivalente a mais de 6 mil por mês. Mais do que os 42.864 no mesmo período do ano passado.

— O sistema de transporte não é atraente o suficiente para as pessoas deixarem de usar o carro — opina Paulo Cesar Ribeiro, professor de engenharia de transportes da Coppe/UFRJ.
A chamada taxa de motorização (habitantes divididos por carros) também foi na contramão do transporte público. No município, passou de 3,94 para 3,2 passageiros por carro, comparando-se agosto de 2002 com agosto de 2012.

José de Oliveira Guerra, do Departamento de Transportes da Uerj, defende a ampliação dos BRSs, lembrando que, quando o ônibus sai do corredor, passa a trafegar na mesma velocidade dos demais veículos:
— É preciso ainda doutrinar os passageiros a mudar de meio de transporte, quando necessário. O que importa é o tempo total da viagem.
Paulo Cesar Ribeiro acrescenta:
— Para haver ganhos ainda maiores nos BRSs, as linhas têm de ser reorganizadas, acabando-se com superposições.

Linha 4 tem de ser ampliada, diz professor
O professor da Coppe defende ainda a ampliação do metrô, a integração das barcas com o restante do sistema de transportes, a melhoria dos trens da SuperVia e a expansão do metrô. Não basta, diz ele, construir a Linha 4 do metrô, entre a Barra e a Praça General Osório (Ipanema):
— É importante ligar a Linha 4 pelo outro lado (Jardim Botânico-Botafogo) e concluir a Linha 2, construindo o trecho entre as estações Estácio e Carioca. A linha 3 será feita entre São Gonçalo e Niterói. E o trecho entre Niterói para o Rio? Falta o túnel. A Ponte Rio-Niterói está saturada.

Pelo primeiro BRT (corredor segregado para ônibus articulados), o Transoeste — que está operando entre o Terminal Alvorada, na Barra, e Santa Cruz — viajam entre 62 mil e 66 mil passageiros por dia. Segundo Alexandre Castro, gerente do Transoeste pelo Rio Ônibus, o trecho inaugurado retirou passageiros de vans e frescões:
— Percebemos ainda que algumas pessoas que circulavam de carro já começam a usar o parador entre Barra e Recreio.
Paulo Cesar Ribeiro, porém, insiste num reestudo dos BRTs, por causa dos acidentes em série:
— Deveriam ser implantadas mais travessias de pedestres com sinais, sincronizadas de modo que os ônibus não parem.
Coordenador regional da Associação Nacional de Transporte Público, William Aquino sai em defesa dos corredores de ônibus:
— Os congestionamento só não aumentaram mais por causa dos BRS e do BRT Transoeste — diz ele, destacando que o aumento de renda da população, o vale-transporte e os bilhetes únicos intermunicipal e municipal têm contribuído para as pessoas viajarem mais de carro ou de transporte público.

Para José Eugenio Leal, professor da PUC, o fundamental é mudar a estratégia do governo, que incentiva o carro ao reduzir impostos (IPI e IPVA) de veículos novos e que usam gás natural.
— Para se priorizar o transporte público, nossa economia não poderia continuar se baseando tanto no carro e no petróleo — adverte Leal.

Já o economista e ecologista Sergio Besserman chama a atenção para problemas causados pelos carros: a poluição do ar; o aquecimento global, quando utilizam gasolina e diesel, produtores de gases do efeito estufa; e a disputa pelo espaço público, uma vez que quase sempre são usados por uma única pessoa.
— O futuro é o da mobilidade inteligente. Precisamos de transporte público eficiente e de usar mais a informática para reduzir a mobilidade burra. O carro continuará a ser uma disponibilidade individual, mas de uso inteligente.

Calor e falta de limpeza ainda são motivo de queixas nos coletivos
O economista Eduardo Sette Camara, de 28 anos, deixa o carro em casa. Ou melhor, na casa dos pais, em Copacabana, porque não tem garagem onde mora. Ele só usa o automóvel nos fins de semana. O deslocamento entre a sua casa, no Leme, o apartamento dos pais, em Copacabana, e o trabalho, no Flamengo, é feito de ônibus, grande parte pelos corredores preferenciais (BRSs) da Avenida Nossa Senhora de Copacabana e da Barata Ribeiro.
— Não tenho onde estacionar — justifica o economista.
Eduardo diz que o BRS reduziu o tempo de viagem, mas são necessários ajustes:
— A organização precisa melhorar. Os motoristas, talvez porque sejam mal treinados, param longe, em fila dupla, passam direto nos pontos. Além disso, os ônibus não têm ar-condicionado, são sujos e malcuidados. Também agruparam os ônibus de forma que não atendem os usuários.

O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, lembra que 20% dos ônibus têm de ser trocados anualmente e que toda a frota estará renovada até 2016. Quanto ao ar-condicionado...
— Estamos estudando essa questão com cuidado, por causa do impacto na tarifa.
Em relação ao metrô, a promessa do estado é que 19 novos trens estejam funcionando em março de 2013. O secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, garante ainda que, também no ano que vem, será inaugurada a estação Uruguai, na Tijuca.

Na SuperVia, dos 160 trens em operação, 68 são novos ou reformados e têm ar-condicionado. Segundo Lopes, esse número subirá para 84 até o fim do ano:
— Em 2014, todos os 191 trens terão ar-condicionado. Em 2016, serão 231 composições com ar.
Quanto às barcas, o TCE autorizou licitação para a compra de nove embarcações, que devem estar operando em dois anos. O aluguel de duas barcas, de 600 e mil lugares, deve acontecer até dezembro.

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No Rio, Começou a fiscalização no BRS da avenida Presidente Vargas

quarta-feira, 14 de março de 2012

Os motoristas que não obedecerem à sinalização do corredor exclusivo de ônibus na avenida Presidente Vargas serão multados a partir desta terça-feira (13). O sistema BRS foi implantado há uma semana e ocupa toda a extensão da via, da descida do trevo das Forças Armadas à Candelária.

Ao longo da via foram instaladas 11 câmeras para monitorar o tráfego. O motorista que permanecer no corredor exclusivo vai pagar multa de R$ 85 e perder três pontos na carteira.
Ao menos 187 linhas de ônibus devem circular diariamente no novo BRS do centro. Os veículos terão que parar em pontos fixos determinados de acordo com o itinerário dos ônibus.

O BRS Presidente Vargas funciona nos dias úteis, das 6h à 21h. As pistas ficam livres aos sábados, domingos e feriados. A regra é a mesma que vale para os outros corredores, da rua Primeiro de Março e da avenida Rio Branco, no centro; de Copacabana (rua Barata Ribeiro e avenida Nossa Senhora de Copacabana) e do Leblon/ Ipanema, na zona sul.
Com a inauguração do BRS Presidente Vargas, o Rio passa a ter 24 km de corredores exclusivos para ônibus.

Segundo a Secretaria Municipal de Transporte, as faixas nas pistas laterais da via serão implantadas posteriormente. A data ainda não foi definida.
Balanço positivo
A secretaria informou que o resultado da implementação da BRS na avenida Presidente Vargas teve um resultado positivo, mesmo com o grande congestionamento de veículos no local.
Segundo informou a secretaria, a avenida é, naturalmente, um via de grande movimentação, já que recebe ônibus municipais e intermunicipais, além de um grande fluxo de carros.

Fonte: R7.com

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Recife, Mais um ano sem a construção de nenhum sequer KM de corredor de ônibus

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Se hoje a situação da mobilidade urbana na cidade do Recife está caótica, é porque temos infelizmente um sistema de transporte público ineficiente e sem prioridades, o que dizer então do ano de 2011, onde a frota de carros cresceu em ritmos acelerados e a cidade vai fechar o ano sem nenhum investimento sequer ao transporte de massa. O que dizer se em todo ano as vias da cidade ficaram mais entupidas de carros em meios aos tantos engarrafamentos e pior ainda, os ônibus a disputarem o mesmo espaço com o transporte individual.
Para se ter uma idéia da falta de prioridade com o transporte público, a cidade do Recife não criou nenhum sequer km de corredores de ônibus não só em 2011, e nos últimos anos a situação foi a mesma, salvo um pouco o ultimo entregue (Cd da Boa Vista) que até hoje rende reclamações.

E para complicar ainda mais, os poucos corredores de ônibus existentes não são fiscalizados pela CTTU, na qual carros particulares transitam sem nenhuma punição, além da autorização de táxis circularem nos corredores com passageiros, porém não precisa ficar muito tempo e vê inúmeros táxis circulando nos corredores sem passageiros.
Para muitos, os corredores que estarão sendo construídos pelo Governo do Estado não vai melhorar a situação dos usuários de ônibus, pois muitos desses quilômetros anunciados pelo Governo já existem de fato, ou seja, vai apenas melhorar a infra-estrutura das paradas de ônibus que serão transformadas em estações e ônibus mais acessíveis e confortáveis, porém  muitas vias importantes da cidade não têm sequer projeto, o que se falar dos usuários que sofrem na Abdias de Carvalho, Av. Recife, Av. Mascarenhas de Moraes, Av. Norte entre outras.

E o que falar do trânsito nas principais vias das periferias, onde a ausência de agentes de trânsito deixa a situação ainda mais calamitosa, o que dizer da Av. Dois Rios e da Avenida de Nova Descoberta, onde os ônibus ficam mais de 40 minutos parados.
É preciso que os investimentos em transporte público na cidade sejam enfrentados com mais ações e menos promessas e comissões e mais comissões de mobilidade, onde vemos os mesmos assuntos abordados e nada entra na prática, tanto é que na ultima reunião da comissão de mobilidade elaborada pelo Governo do Estado não teve um bom número de participantes.
É preciso se fazer o que a cidade do Rio de Janeiro está fazendo, com as principais vias da cidade, onde vias com três ou quatro faixas estão ganhando faixas exclusivas para ônibus, e na qual tem tido aprovação da população. Bairros importantes como Copacabana, Leblon e Ipanema, ganharam os chamados BRS.

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No Rio, Inauguração de novo corredor de ônibus no Centro é adiado

A Secretaria municipal de Transportes do Rio de Janeiro informou, na manhã desta segunda-feira (5), que o início do funcionamento do corredor exclusivo de ônibus BRS no Centro foi adiado por mais uma semana. O serviço, que entraria em vigor no sábado (10), tem nova data por causa da realização de um evento gospel, no mesmo dia, entre as 14h e 22h, no Aterro do Flamengo, na Zona Sul da cidade.

Segundo a prefeitura, o início das operações na região foi remarcado para o dia 17 de dezembro.

Extensão de 1,2 km

Em entrevista coletiva na sexta-feira (2), o secretário de Transportes, Alexandre Sansão, informou que serão 1,2 km de corredor entre as avenidas Presidente Antônio Carlos e 1º de Março.

No corredor, vão circular 71 linhas, com pontos organizados em cinco grupos (BRS1, BRS2, BRS3, BRS4 e BRS5). O sistema visa melhorar o transporte e o trânsito na cidade.

“O BRS é uma ação de ordenamento, uma solução de engenharia de tráfego cujo objetivo principal é dar prioridade ao transporte coletivo racionalizando o uso da via, e que ordena a via”, afirmou o secretário Alexandre Sansão.

A meta da secretaria é reduzir o tempo de viagem em pelo menos 30%. De acordo com o secretário, haverá uma redução de 15% das frotas que passam pelas vias. Atualmente, a via recebe por hora cerca de 350 ônibus municipais e 150 intermunicipais. O secretário ressaltou que o número de linhas, no entanto, não será alterado.

“Cada BRS tem o seu ganho. Em Copacabana houve uma redução pela metade do seu percurso. Algo semelhante aconteceu no Leblon e em Ipanema. No Centro, a gente gostaria de chegar ao mesmo grau de redução do tempo. Mas se a gente conseguir uma redução de 30% já está bom, porque no Centro a confusão é maior”, disse o secretário.

Avenida Rio Branco será a próxima a receber corredor

O próximo corredor, segundo o secretário de Transportes, será o da Avenida Rio Branco, também no Centro, com previsão de inauguração para ainda este ano. Já a Avenida Presidente Vargas deve receber o novo sistema no início de 2012: “Se for sucesso imediato, marcaremos logo o seguinte. A gente vai focar nisso”, disse Sansão.

Das quatro faixas das avenidas Presidente Antônio Carlos e 1º de Março, duas serão de uso exclusivo do BRS. Além da redução das frotas, a secretaria informou que oito linhas terão os trajetos modificados. Os pontos de parada das linhas intermunicipais estarão localizados nas vias transversais. Estas linhas não farão paradas ao longo do BRS.

Informação ao público

Ainda de acordo com o secretário municipal de Transportes, o trabalho de informação ao público, por meio de panfletagem, começa na próxima segunda-feira (5). Agentes da prefeitura distribuirão material impresso nas avenidas Presidente Antônio Carlos e 1º de Março.

“A gente vai passar por um período de educação antes do funcionamento de fato do corredor. A gente anuncia e começa. As questões relacionadas com regras anteriores, já existentes, já serão fiscalizadas, como parada irregular e transporte ilegal de passageiros. Haverá um período também de adaptação sem multa”, explicou Alexandre Sansão.

Com este, serão cinco corredores BRS já instalados no Rio.
Horário de funcionamento

O horário de funcionamento do corredor é o mesmo de Copacabana e do BRS Ataulfo de Paiva / Visconde de Pirajá: das 6h às 21h, nos dias úteis; das 6h às 14h, aos sábados; e não funcionam nos domingos e feriados. Nesses horários, os veículos particulares que entrarem no corredor e circularem por dois quarteirões serão multados pela Prefeitura.

A circulação da faixa à direita fica reservada aos ônibus e, parcialmente aos táxis, desde que estejam ocupados, além veículos particulares que forem acessar as garagens dos prédios. Passageiros de táxi podem embarcar no lado esquerdo e transversais das duas vias que compõem o corredor.

Zona Sul

O novo corredor de ônibus rápido (BRS) na Zona Sul começou a funcionar no dia 8 de outubro na Avenida General San Martín, no Leblon, e na Rua Prudente de Moraes, em Ipanema.

O mapa completo com a localização dos pontos do BRS pode ser baixado na internet (em formato PDF).

Já no dia 20 de agosto, o corredor exclusivo começou a funcionar na Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, e na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema.


Fonte: G1.com.br

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