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No Grande ABC, Usuários reclamam da qualidade do transporte coletivo

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Quase 30% da população do ABC - cerca de 700 mil pessoas – depende hoje de ônibus para ir ao trabalho ou passeio. Para o serviço, os municípios disponibilizam 1,2 mil ônibus, com até 4,7 anos de uso.  As passagens mais caras são cobradas em Santo André, São Bernardo e Mauá: R$ 2,90. Diadema e Ribeirão Pires cobram R$ 2,80 e São Caetano, R$ 2,75. Em Rio Grande da Serra, os R$ 2,30 do bilhete não terão  reajuste antes de 2012, conforme licitação.

Entre as tarifas intermunicipais, a praticada no Corredor ABD (que atravessa Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema) está entre as mais baixas: R$ 2,90. Assim, quem faz o percurso Rio Grande da Serra (Centro) a São Bernardo (Terminal Metropolitano) desembolsa R$ 4. Já o trajeto de Mauá (jardim Zaíra) até Diadema (Centro), passando por Santo André (Centro) e São Bernardo (Pauliceia), custa R$ 6,50.
Mesmo com a tarifa cara - opinião defendida por estudiosos e usuários do sistema -, o serviço é sinônimo de reclamação entre os usuários. Ônibus superlotado, desrespeitos dos horários, insegurança, desatenção aos idosos e portadores de necessidades especiais, e falta de educação dos motoristas encabeçam o rosário de queixas feitas por 23 passageiros ouvidos esta semana pelo Repórter Diário nos pontos de ônibus dos sete municípios da região.

Creso de Franco Peixoto, mestre em Transportes e professor da FEI, explica que os contratos acordados entre prefeituras e companhias viárias podem estabelecer cobrança a partir da quantidade de passageiros - o que implica na questão da superlotação - ou levando em conta o montante de ônibus oferecidos - o que pode causar congestionamentos.

“Infelizmente, estatísticas comprovam existência de até 12 passageiros por m² no transporte público”, destaca. Neste caso, quando a fiscalização do poder público não é efetiva, a recomendação é para que a população reclame junto aos órgãos de defesa do consumidor ou no Poder Judiciário, ensina o mestre em Transportes .

A qualidade do serviço seria melhorada a partir da integração total do Metrô com o ônibus BRT (Bus Rapid Transit), segundo o especialista. “Com isso, mais gente usaria o transporte público, que seria eficiente financeiramente”, comenta.

O Consórcio Intermunicipal do ABC discute meios de integrar ônibus municipais e intermunicipais. Porém, mudanças pontuais ainda estão longe de ocorrer, porque a maior parte dos contratos entre as empresas de transporte e as prefeituras tem validade por mais 15 ou até 25 anos.

Sistema não é bem de consumo, diz especialista
Os reajustes das tarifas levam em conta as variações observadas no período, como dissídios coletivos, alta no preço dos combustíveis e dos ônibus, e gastos com manutenção. Segundo Silvana Maria Zione, professora de Planejamento Urbano e Transportes da UFABC (Universidade Federal do ABC), estes itens colocam o transporte coletivo como bem de consumo ao invés de serviço urbano. “Calcular uma tarifa baseada em custos, como na região, é uma ideia deturpada que não encontra paralelo em nenhum lugar do mundo”, comenta.

A especialista defende a inclusão no cálculo do custo-benefício social, que o transporte público propicia. “Até quem não usa ônibus é beneficiado. Se todos optassem pelo transporte individual, não haveria mais mobilidade”, diz, referindo-se ao trânsito. Silvana garante que não existe transporte barato e de qualidade no Brasil e, quando comparado com outros países da América Latina e até mesmo com os Estados Unidos e Europa, o valor cobrado no País é o mais caro.

Silvana observa que o poder aferido às empresas de ônibus no Brasil é curioso. “É vantajoso ter uma empresa de ônibus devido a essa visão neoliberalista de calcular custo da tarifa como se fosse uma produção”, diz.

Intolerância, insegurança e  demora encabeçam queixas
Tarifas elevadas, longos períodos de espera, superlotação, motoristas impacientes e desrespeito aos bancos preferenciais. Essas são algumas das queixas ouvidas pelo Repórter Diário, que conversou esta semana com 23 usuários de ônibus nas sete cidades do ABC.

A superlotação e a quebra constante são as principais reclamações em Diadema, principalmente da linha 22, sentido Terminal Diadema. “Os ônibus são verdadeiras sucatas, vivem quebrando e demoram muito para passar, principalmente finais de semana”, enfatiza o aposentado José Carlos Silva.

Em São Caetano, a linha com mais reclamações foi a Boa Vista. Segundo a recepcionista Alessandra Basilio, ela já ficou 40 minutos no ponto à espera de ônibus. “Os veículos não possuem limpeza adequada e o preço da passagem não é justo”, pontua.

Em Rio Grande da Serra, a principal queixa é a demora do ônibus. A aposentada Odete Brito afirma que a culpa é da fiscalização ineficiente. “Para a linha da Vila Niwa sair da estação, os fiscais esperam cinco trens chegarem, aí já está tudo lotado”, reclama. “Todos os horários estão dentro da normalidade”, se defende Leandro Ricardo Pereira, sócio-proprietário da empresa Talismã.

A espera também é alvo de reclamações em Mauá. “Se tivesse ônibus toda hora, o preço da passagem valeria a pena, mas não tem”, conta Nelsi Lopes, aposentada. Para Hélio José da Rocha, auxiliar de pedreiro, a demora resulta na superlotação.

Além da demora, os usuários de Ribeirão Pires reclamam da má educação dos motoristas. “Os motoristas correm muito e não têm educação com os idosos”, afirma Maria de Fátima dos Santos, cabeleireira.

O tempo de espera nos horários de pico também é queixa em São Bernardo. Luzinete Paulo dos Santos, auxiliar de serviços gerais, afirma que os ônibus nunca têm horário para passar. “Passa ônibus para o inferno, mas não passa para a Balsa”, esbraveja .

De acordo com Maria do Socorro dos Santos, cobradora de ônibus, falta segurança para os motoristas e cobradores trabalharem. “Nós não temos segurança, as linhas que passam pela rua dos Vianas são sempre assaltadas”, conta.
Segundo Nilson Mattioli, gerente de Planejamento da SBCTrans, em 2011 foi registrada média de seis assaltos/mês, já em 2010 a média era de 12.

Idosos
Os idosos, que muitas vezes têm dificuldades em realizar atividades simples, como subir em ônibus, reclamam do descaso. “Tenho problema de artrose e muitas vezes os motoristas nem esperam a gente subir no ônibus, fico até com medo”, afirma Odete Teixeira, aposentada de 79 anos.

Naul Teixeira, aposentado de 61 anos, conta que os motoristas não param nos pontos. “Eles demoram muito e como eu uso bengala, os ônibus não param, eles sempre me deixam no ponto”, reclama.

Segundo Odete, os assentos preferenciais são outro problema. “Outro dia o ônibus estava lotado e uma moça colocou a criança num assento, esperei três pontos e pedi para sentar, pois aquele lugar era reservado para mim”, conta a idosa.

Consórcio prepara edital para integração regional
A tão esperada integração entre os ônibus das sete cidades do ABC depende do resultado de pesquisa sobre o transporte coletivo e a mobilidade na região. Porém, o documento, que apontará a viabilidade técnica e financeira destas conexões, não tem data para ser finalizado.   

Andréa Brísida, coordenadora do GT (Grupo de Trabalho) Mobilidade, do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, diz que o edital do estudo está em fase de elaboração. “O Consórcio está solicitando verba ao Estado para viabilização, que nos dará um raio-x da mobilidade do ABC e nos dirá se é ou não viável e o que temos de fazer para integrar os ônibus da região”, explica.

A expectativa é finalizar o processo licitatório nos próximos dois ou três meses para, a partir daí, contratar o estudo. “Quando o levantamento começar, imaginamos que em seis meses fique pronto para, então, estabelecermos cronograma de trabalho”, explica.

Apesar de ainda não haver nada palpável, Andréa está otimista quanto à integração. “O transporte caminha para isso, a integração. Esta é a solução para o trânsito, pois temos de tornar o sistema atrativo para que a população deixe o carro em casa”, analisa. “Porém, não podemos iludir, pois é algo de médio ou longo prazo, devido a implicações técnicas e jurídicas, como tarifas e contratos de cada município com as empresas”, adianta.

Integração metropolitana
Além da integração municipal, que envolve apenas os ônibus em circulação, o Consórcio tenta tirar do papel a integração metropolitana, que também agrega ônibus da EMTU, trens da CPTM e o Metrô. “Esta ação é um pouco mais complicada, pois precisa de negociação com o Estado. Estamos fazendo isso, mas a municipal é mais viável”, conta a coordenadora.

Mais de 670 mil utilizam 1.232 ônibus por dia no ABC
Cerca de 27,2% da população da região utiliza o transporte público todos os dias. São mais de 667 mil passageiros que trafegam de 1.232 ônibus pelas cidades do ABC, exceto Rio Grande da Serra, que não respondeu à reportagem.

Santo André possui a maior frota, com 402 veículos e até o final do ano mais 10 novos entram em circulação. A idade média da frota é de 3,5 anos. Duas empresas prestam serviço de transporte na cidade: Expresso Guarará e Consórcio União Santo André (composto por mais seis empresas).

De acordo com Paulo Lemos de Oliveira, diretor da SA-Trans, órgão gerenciador dos transportes públicos do município, o contrato de concessão com as duas empresas acaba em 2023. “No caso da Guarará, o contrato prevê renovação por mais 25 anos e com o Consórcio União Santo André a renovação pode ser feita por mais 15 anos. Esta possibilidade, porém, fica sujeita à avaliação da Administração”, relata. Ambas as empresas repassam 2% da arrecadação à SA-Trans.

Em São Bernardo, que possui a mesma média diária de passageiros que Santo André - 215 mil usuários – são 367 veículos. A idade média da frota é de 4,7 anos. Apesar de possuir um território maior do que a cidade vizinha, São Bernardo tem 35 ônibus a menos que Santo André. O serviço é prestado pelo Consórcio SBC Trans, cujo contrato com a Prefeitura vence em 2013, mas pode ser renovado por mais cinco anos. A concessionária paga 0,5% da arrecadação a título de outorga variável.

Em Mauá, 128 mil passageiros circulam pelo serviço municipal de transporte, prestado pela Leblon e Viação Cidade de Mauá, que assinaram contrato de 10 anos: primeira em 2010 e a Cidade de Mauá em 2009. Segundo a Administração, Mauá tem uma frota fixa de 200 veículos, 140 deles novos. As empresas repassam um valor fixo por ônibus, montante que está em fase de reformulação, em virtude do recente aumento da tarifa. Além disso, recolhem 4% do faturamento equivalentes a ISS e repassam 10% dos valores obtidos com a exploração da publicidade.

No Em Diadema, a ETCD (Empresa de Transportes Coletivos Diadema) e a Viação Imigrantes transportam 72 mil passageiros/dia. Mas a empresa deixará de operar no município em novembro, quando entrará em vigor o contrato com a Transportadora Turística Benfica Ltda. O contrato foi assinado em julho. Já com a Viação Imigrantes, o contrato foi assinado em 2003, por 15 anos, prorrogáveis por mais cinco. Diadema possui atualmente 168 veículos. Os ônibus têm de zero a 10 anos, com idade média de quatro anos.

Em São Caetano, os 21 mil passageiros diários utilizam a frota de 50 veículos, todos equipados com GPS e de propriedade da empresa Vipe. O contrato vence em 2017 e o repasse é de R$ 21 mil por ano.

A menor e mais nova
Com a idade mais nova da frota e a menor do ABC, Ribeirão Pires conta com 45 veículos, com idade média de uso de 2,2 anos para transportar média de 17 mil passageiros. O serviço é prestado pela Rigras Transporte Coletivo e Turismo, cujo contrato vence em 15 anos. A empresa começou a operar no município em abril deste ano, com previsão de repasse anual para os cofres públicos de pouco mais de R$ 1 milhão.

Fala Povo
“Acho o degrau do ônibus alto demais para idosos e deficientes físicos, mas nunca tive problemas com os motoristas”. - Moacir Pereira de Andrade, aposentado, de Rio Grande da Serra.
“Sempre à tarde é muito cheio, mas acho o valor da passagem, justo. Sem dúvida a linha que dá mais problema é a da Santa Luzia”. - Alzenir Souza Santos, balconista, de
 Ribeirão Pires.
“A linha que dá mais problema é a 22, sentido terminal Diadema. Os ônibus estão sempre quebrados e sujos”. - Jeane Maria, dona de casa, de Diadema.
“A tarifa está muito alta e o ônibus está sempre lotado. Nunca tem lugar para sentar, principalmente na linha 39, da Represa”. - Guilherme Soares, estudante, de São Bernardo.





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Governo de Pernambuco quer Integrar o transporte de passageiros do interior ao da Região Metropolitana

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Uma das grandes novidades da EPTI junto com o CGRT será a integração do transporte intermunicipal com o transporte urbano da cidade, para isso os terminais integrados serão de grande importância nesta integração, um grande exemplo citado é o terminal integrado de Cajueiro Seco que estará pronto já no começo de 2012, onde as pessoas terão a disposição o ônibus, metrô, VLT e algumas linhas intermunicipais, a mesma situação são para o ônibus que vem pela PE-408 e que poderão chegar ao terminal de Camaragibe com ônibus e metrô também, e pelo lado norte integrar ao terminal pélopidas Silveira, ou de Abreu e Lima a ser construído ou em Igarassu, porém tudo isso dependerá de um debate entre a sociedade e o governo.
Esta integração entre a capital e o interior possibilitará bilhetagem eletrônica, ou seja, como já existe o VEM Metropolitano, também as linhas intermunicipais terão o sistema de bilhetagem eletrônica, onde a idéia é deixar a tarifa com um preço atraente às pessoas, na qual este bilhete pudesse ser aceito tanto nos ônibus intermunicipais como também serem usados nos terminais integrados na entrada do SEI.
"É preciso racionalizar o sistema com o uso da tecnologia, de forma a garantir mais eficiência, conforto e segurança para o usuário", diz Dilson Peixoto.

Em Pernambuco, 52% das linhas de ônibus intermunicipais estão inativas

EPTI vem para tirar o transporte de passageiros do interior de Pernambuco da UTI

Blog Meu Transporte

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Idosos terão ônibus intermunicipais gratuitos em São Paulo

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Idosos com mais de 60 anos terão ônibus intermunicipais rodoviários gratuitos em todo o Estado de São Paulo. A medida foi anunciada nesta terça-feira (23) pelo governador Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes.

Segundo a medida, assinada por Alckmin e encaminhada à Assembleia Legislativa, os idosos terão obrigatoriamente dois lugares a sua disposição em cada um dos 2.800 ônibus rodoviários que operam 670 linhas intermunicipais.

Além de garantir os assentos, as empresas terão a responsabilidade de disponibilizá-los em locais de fácil acesso, tanto para embarque quanto para desembarque, nos ônibus. Para garantir o benefício, os idosos deverão apresentar o documento de identidade e realizar a reserva com até 24 horas de antecedência.

Após esse prazo, os idosos poderão embarcar nesses lugares, caso os bilhetes correspondentes não tenham sido vendidos ainda. A multa para a empresa que descumprir a lei será de R$ 3.874 (200 UFESP’S).

De acordo com o governador, a iniciativa vai permitir que pessoas acima de 60 anos possa conhecer melhor o Estado de São Paulo.

— Isto vai movimentar as nossas cidades, ajudar no turismo e melhorar a saúde mental das pessoas.

Sete milhões de idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência já eram beneficiados em 476 linhas intermunicipais suburbanas. Nas linhas da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), está prevista também a gratuidade para idosos a partir de 65 anos nas aproximadamente 800 linhas de ônibus que operam na Grande São Paulo, Baixada Santista e Campinas.

Informações: R7.com

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Confederação dos usuários do transporte coletivo reage contra o aumento de 8,8% das linhas intermunicipais de São Paulo

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Preocupada com um possível superfaturamento no bolso dos passageiros de transportes rodoviários coletivos intermunicipais e metropolitanos do estado de São Paulo, devido o aumento de 8,88% nas tarifas de ônibus intermunicipais na ultima sexta dia 16, a exemplo do que já aconteceu aos usuários de transportes coletivos do estado do Rio de Janeiro em 1999.

Quando devido a complexidade das planilhas do transporte coletivo de passageiros daquele estado o então Governador Anthony Garotinho, descobriu irregularidades e distorções na planilha de cálculos, bem como o superfaturamento das tarifas dos transportes coletivos rodoviários, decretando na ocasião a imediata redução das tarifas de 47 (quarenta e sete) linhas, contrariando o parecer da FETRANSPOR – Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro, que continuou insistindo em dizer que os estudos técnicos do Governo conteriam falhas e que as tarifas praticadas antes da publicação do decreto estariam corretas.

É que a CONUT, Confederação Nacional dos Usuários dos Transportes Coletivos, solicita a ARTESP (Agência Reguladora de Transportes de São Paulo) que envie para sua sede em Brasília DF, as planilhas de cálculos do custo, como também a metodologia utilizada para os cálculos.

Pois de acordo com o Presidente da CONUT Dr. José Felinto: “Não há dúvida de que a fixação das tarifas do transporte coletivo pelo poder concedente deve levar em conta o custo operacional, a receita efetiva e a justa remuneração do capital investido, de modo a manter o equilíbrio financeiro do contrato, contudo, o superfaturamento das passagens constitui uma aberração, um verdadeiro crime contra a economia popular, cabendo a nossa entidade, a responsabilidade de investigar com isenção e profundidade os critérios utilizados para este aumento”

Uma vez que como legítima defensora dos direitos dos usuários de transportes coletivos, dentre eles o terrestre, a CONUT tem não só o direito, mas, o dever de se manifestar e fazer valer a voz dos passageiros deste modal. É com esta missão que exige a disponibilização das planilhas para serem analisadas e assim verificadas a adequação, ou não, deste reajuste que fará um rombo no bolso do trabalhador usuário. “ finalizou o Dr. José Felinto, ao se manifestar oficialmente sobre o assunto.

Reação popular: A notícia do novo aumento na tarifa foi reprovada por usuários dos ônibus intermunicipais.

“Os ônibus são bons, melhores que os de Brasília, mas eu não acho que isso justifica um aumento tão grande. As distâncias são pequenas e as pessoas usam muito este transporte. Acho um aumento abusivo”, opinou o piloto Leon Deniz Monteiro, 20 anos.

O aposentado Evanildo Cavalcante, 62 anos, também não gostou da notícia.
Ele mora em Guarulhos e vem a São José quatro vezes por mês para fazer um tratamento médico.

“Para quem ganha um salário mínimo, como eu ganho, este aumento é muito pesado. Mas não tem jeito. Aumenta o salário mínimo, aumenta tudo”, lamentou.

O aumento de 8,88% – calculado e autorizado pela Agência Reguladora de Transporte (ARTESP) – valerá tanto para as linhas intermunicipais quanto para as suburbanas no entanto a maior parte dos usuários foi pega de surpresa, conforme reclamou a estudante Marta Duarte, do Jardim Gutierres, que viaja duas vezes por semana a São Paulo, ao dizer: “Não sabia de nada. Nem me programei para comprar mais passagens antecipadas”.

Além de Marta Duarte, outra estudante descontente com o aumento das tarifas era Luciene Azevedo, de Votorantim. Ela viaja toda semana para São Paulo, onde está matriculada num curso de especialização. “Muito em cima da hora. Agora que eu vi o folheto no guichê”, destaca. As duas iniciaram o curso este ano. “A gente se programa e compra passagem para o mês todo”, diz Luciene. Embora o valor da passagem para estudante tenha desconto, Marta explica que um aumento sempre impacta a vida financeira de quem estuda.

A dona de casa Valéria Aguiar, de Tatuí, concorda com a estudante. Ela vêm para Sorocaba esporadicamente e sente pelos estudantes matriculados aqui, ou mesmo pelos que estudam em sua cidade, onde funciona o Conservatório de Música. “Para quem viaja todo dia R$ 1,00 faz bastante diferença”, observa.

Valéria ainda critica o percentual aplicado pela ARTESP, dizendo: “Demoram para aumentar a passagem, mas quando aumentam o valor acaba bem mais alto.”
Itamar Rodrigues
Assessoria de Imprensa da CONUT

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Detro apreende 54 ônibus intermunicipais em terminais no Rio

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009


Fiscais do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) participaram, na manhã desta quinta-feira, da operação Legal tem que ser Legal nos terminais rodoviários do Estado. O objetivo é verificar as condições de tráfego dos ônibus que integram a frota regular do transporte intermunicipal. Entre 6h e 10h, 54 veículos foram recolhidos às garagens das empresas, em sua maioria, por mau estado de conservação e documentação irregular. Outros 18 infrações foram aplicadas. Na Rodoviária Novo Rio, um ônibus da Teresópolis foi recolhido por falta de selo de vistoria. A Viação Costa Verde teve um veículo apreendido pelo mesmo motivo e outro multado por trafegar com falta de equipamento de segurança. A Viação 1001 também teve um veículo multado pelo mesmo motivo. A Transmil teve um veículo apreendido por documentação irregular, o mesmo ônibus ainda foi multado por mal estado de conservação. No Américo Fontenelle (Central), a Transmil teve quatro veículos recolhidos, três por problemas de documentação e um por mal-estado de conservação, além de duas multas. A TRELL teve quatro ônibus apreendidos por falta de selo de vistoria e outro por mal estado de conservação.

Na Praça XV, dois ônibus da Rio Ita foram recolhidos por documentação irregular e um da Evanil recebeu uma infração por atraso. No João Goulart, em Niterói, a Nossa Senhora do Amparo teve um veículo apreendido por alteração de característica. A Rio Minho teve um ônibus recolhido por falta de selo de vistoria. A Viação ABC, a Estrela, a Viação Fagundes, a Rio Ita e a Viação Mauá tiveram um ônibus multado, cada, por trafegar sem cobrador. A Fagundes ainda teve um veículo recolhido à garagem e a Rio Ita dois, todos por não estarem registrados no Detrop. A Viação 1001 foi multada por problemas de iluminação em um ônibus. Em São Gonçalo, três ônibus da Viação Fagundes e dois da Viação Mauá foram recolhidos por mal-estado de conservação. Em Belford Roxo, a Viação Caravele teve um veículo multado por mal estado de conservação. Em Nova Iguaçu, a Galo Branco teve um ônibus recolhido e outro multado por documentação irregular. Em Cabo Frio, a Viação 1001 teve oito ônibus recolhidos, três por mal estado de conservação e o restante por documentação irregular. Em Araruama, seis veículos da Viação 1001 foram apreendidos, um por mal estado de conservação e os demais por alteração de característica. Dois ônibus da Montes Brancos foram recolhidos por esse motivo. A Rio Ita teve três ônibus recolhidos por alteração de característica, outros três por descumprimento de edital, além de uma multa por desrespeitar a gratuidade do idoso. Em Volta Redonda, um ônibus da São João Batista foi apreendido por documentação irregular. Em Barra Mansa, um veículo da Viação Falcão foi recolhido pelo mesmo motivo. Em Resende, um ônibus da Viação Penedo sem selo de vistoria foi encaminhado à garagem. Em Barra do Piraí, as empresas Barra do Piraí, Normandy, Pinheral, JC Guimarães e Nossa Senhora Aparecida tiveram um veículo recolhido, cada. A Santa Luzia registrou duas infrações.
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Integração de ônibus intermunicipais é adiada em Blumenau

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A integração dos ônibus intermunicipais em Blumenau, que estava programada para começar neste domingo, vai ser adiada novamente. A empresa Santa Teresinha, de Brusque, responsável pela linha Gaspar Alto-Blumenau, solicitou ao Departamento Estadual de Transportes e Terminais (Deter) 60 dias para avaliar a viabilidade econômica de manter a linha sob as condições de integrar os sistema de desembarque nos terminais.

- Nós temos interesse em participar da integração, mas ainda não recebemos o registro do Deter autorizando a mudança de rota da linha, nem a planilha de custos do Seterb para avaliar se é viável manter o serviço com a integração
  -  explica o gerente de Transportes da Santa Teresinha, Lídio Bruno da Silva.

A linha seria a primeira a entrar em operação no programa e transporta, em média, 500 passageiros por dia nos trajetos de ida e volta. Ela faria a integração com o Terminal do Garcia. Com o impasse, a primeira operação no novo sistema está programada para ocorrer dia 31 de agosto, com as linhas Alto Baú, Luís Alves e Belchior, das empresas Rainha e Verde Vale. Elas farão o desembarque dos passageiros no Terminal da Fortaleza.

No entanto, o cronograma pode ser alterado na tarde desta quinta-feira, quando representantes do Consórcio Siga se reúnem com o prefeito João Paulo Kleinübing para definir o calendário de entrega das obras dos corredores de ônibus. Principalmente os trechos da Avenida Beira-Rio e ruas Engenheiro Paul Werner e São Paulo, atingidos pelas obras, são os mais utilizados pelos ônibus intermunicipais.

Se a Santa Teresinha não aceitar participar do processo, poderá desembarcar os passageiros no Terminal Rodoviário. Entretanto, não será permitido o trajeto pelas ruas centrais do município. Segundo Clebsch, a direção da Santa Teresinha informou à autarquia a possibilidade de extinguir a linha Gaspar Alto-Garcia se as condições não forem viáveis à empresa.

Se não houver acordo, o trajeto pode ser compensado com um ônibus de Blumenau. Nesse caso, o Seterb estuda estender a linha 422-Rua Brusque, que precisará percorrer mais seis quilômetros para atender a demanda.



Fonte: Jornal de Santa Catarina

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No Rio, Bilhete único começa neste sábado

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


A implantação do bilhete único, no valor de R$ 4,40, virá acompanhada da reestruturação tarifária dos ônibus intermunicipais. As atuais 86 tarifas diferenciadas - de R$ 13,70 a R$ 2,20 - serão reduzidas a 12, com preços que vão variar de R$ 7,10 a R$ 2,35, para os passageiros que não usarem o bilhete único.
(Tire suas dúvidas sobre o bilhete único intermunicipal)
(Veja a lista completa das linhas de ônibus que aceitarão o benefício)
Das 587 linhas de ônibus intermunicipais, 518 estão integradas ao bilhete único. O sistema inclui os veículos com ar-condicionado, desde que sejam convencionais, ou seja, com duas portas e roleta, mas eles são minoria. Cerca de 400 ônibus conhecidos como rodoviários ou "frescões" (com uma única porta e roleta, com ou sem ar-condicionado, ficam de fora.
O cadastramento dos usuários interessados em usar o bilhete único continuará a ser feito depois da implantação do sistema. Até agora, mais de 1,5 milhão de pessoas se cadastraram. O bilhete poderá ser usado não apenas em ônibus, mas também em vans intermunicipais, no metrô, nos trens e nas barcas. Por R$ 4,40, num intervalo de até duas horas, em um único sentido, o passageiro poderá embarcar em dois veículos, sendo que obrigatoriamente um deles tem de ser um ônibus ou uma van intermunicipal. O outro pode ser até mesmo um ônibus municipal, desde que cobre a tarifa única de R$ 2,20 (coletivo sem ar-condicionado). Para quem optar pelo bilhete único, a passagem terá que ser paga pelo vale-transporte eletrônico. Não será aceito dinheiro.

Fonte: O Globo
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Na Bahia, Autorizado reajuste das tarifas dos ônibus intermunicipais e metropolitanos

terça-feira, 12 de junho de 2012

A tarifa dos ônibus intermunicipais vai ter um reajuste de 8,74% a partir da meia noite hora desta quarta-feira (13), segundo resolução da Agência Estadual de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) publicada no Diário Oficial desta terça-feira (12).

A mesma resolução aprovou o reajuste das tarifas do serviço metropolitano semiurbano em 12% e do serviço de transporte metropolitano com veículo tipo rodoviário em 8,74%.

Os ônibus do serviço metropolitano semiurbano são os que fazem as linhas na Região Metropolitana de Salvador (RMS), a exemplo de Salvador-Candeias e Salvador-Camaçari. Já o serviço de transporte metropolitano com veículo tipo rodoviário é o que faz a linha entre duas cidades próximas, a exemplo de Ilhéus-Itabuna e Sobradinho-Juazeiro.

Segundo o diretor-executivo da Agerba, Eduardo Pessoa, a análise para a concessão do reajuste leva em conta os gastos com combustível, pneus, mão de obra, óleo lubrificante e depreciação do veículo.

O último reajuste para as tarifas dos ônibus intermunicipais foi em abril do ano passado, de 7,86%, mesmo percentual para os veículos do serviço metropolitano rodoviário. Para os ônibus do sistema metropolitano semiurbano, foi de 7,08%.

Fonte: Correio 24 Horas


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Detro fiscaliza ônibus intermunicipais em Niterói

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A fiscalização do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) realizou operação em diversos pontos de Niterói, para verificar as condições dos ônibus intermunicipais da frota regular que circulam na região. O resultado foi a apreensão de seis coletivos, todos por alteração de característica. Foram aplicadas ainda outras 13 multas.

A Viação Estrela foi a empresa com maior número de irregularidades flagradas pelos fiscais, com dois ônibus recolhidos, duas multas por excesso de passageiros e uma por paralisação da linha Niterói - Antonina.

A Nossa Senhora do Amparo teve dois veículos recolhidos e ainda três multas por publicidade no vidro traseiro sem permissão. A Viação 1001 teve um coletivo apreendido, além de uma infração por alteração de itinerário. A Expresso Garcia teve um ônibus recolhido e uma multa por descumprimento de horário. A Viação Fagundes recebeu três multas por publicidade sem permissão e a Rio Ita duas pela mesma irregularidade.

Detro recolhe 30 veículos irregulares no estado
Paralelamente à fiscalização dos ônibus intermunicipais, o Detro seguiu no combate ao transporte irregular de passageiros, especialmente na Baixada Fluminense. O resultado foi a apreensão de 30 veículos.

Deste total, 21 foram recolhidos na Baixada, sendo duas vans e quatro kombis em Nova Iguaçu, três vans, duas kombis e um táxi em São João de Meriti, uma van e duas kombis em Seropédica, uma Kombi em Belford Roxo, duas kombis em Queimados e uma Kombi e dois carros de passeio em Magé.

Na Zona Norte do Rio, os fiscais recolheram uma van em Madureira, quatro kombis na Pavuna e outra no Méier. Ainda na Região Metropolitana, foi recolhido um carro de passeio em Itaboraí. Já na Região dos Lagos, em Araruama, uma van e uma kombi foram encaminhadas ao depósito público.



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Rio: Ônibus intermunicipais precisarão ter piso baixo

quarta-feira, 7 de abril de 2010


O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, afimara em Janeiro um decreto tornando obrigatória a utilização de ônibus de piso baixo em diversas linhas intermunicipais de transporte de passageiros. Estes dão mais conforto ao usuário, que não precisam subir escadas para entrar no ônibus, e facilitam o acesso a cadeirantes.
- Isso vai ser um ganho de civilidade, ainda mais quando lembramos que já publicamos um decreto que obrigará toda frota intermunicipal a ter ar-condicionado nos ônibus intermunicipais até 2016 - disse o governador.
A medida não vai valer apenas para as linhas intermunicipais que trafegam em locais muito acidentados, pois há limitações técnicas para o piso baixo. De acordo com Sérgio Cabral, o processo de substituição da frota será gradual e o prazo para fazê-lo está no decreto publicado no dia 14 de Janeiro de 2010. Agora é só esperar pra ver.

Fonte: O Globo
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No Rio, Tarifa de ônibus sobe para R$ 3,40

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

A Prefeitura do Rio anunciou, na tarde desta terça-feira (30), que a tarifa de ônibus municipal e do Bilhete Único Carioca terá reajuste de 13,3% e passará a custar R$ 3,40 – R$ 0,40 mais cara. O novo preço será cobrado a partir da 0h deste sábado (3). Pela manhã, o Governo do estado já havia confirmado os novos valores de passagens de vans e ônibus intermunicipais e autorizado o reajuste para as concessionárias de barcas e trens. O metrô não tem reajuste previsto.

As passagens dos ônibus e vans intermunicipais terão reajustes de 12,46% – vão de R$ 2,80 para R$ 3,15. O valor do Bilhete Único acompanhará o índice, mudando de R$ 5,25 para R$ 5,90. Segundo o Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), as novas tarifas intermunicipais entram em vigor no dia 10 de janeiro e o novo valor do Bilhete Único, no dia 1º de fevereiro de 2015.

Trens e metrôs
A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) também autorizou, com base nos contratos de concessão, reajustes tarifários das barcas e trens. A CCR Barcas pode subir a tarifa de R$ 4,80 para R$ 5. A Supervia poderá aumentar de R$ 3,20 para R$ 3,30. Os novos preços podem ser praticados a partir do dia 12 de fevereiro, desde que os usuários sejam informados com pelo menos 30 dias de antecedência.

Cálculos
Segundo a prefeitura, o reajuste nos ônibus municipais seguem o contrato e a fórmula de cálculo utiliza valores segundo fonte da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Detro aprovou o reajuste anual das tarifas nas linhas intermunicipais mantendo a adoção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de dezembro de 2009. A revisão considerou o IPCA acumulado de 2014 (6,56%) somado ao IPCA que vigorou em 2013 (5,53%), quando foi revogado o aumento que havia sido concedido no início daquele ano, atualizando os valores que ficaram defasados neste período. Com isso, o Detro não autorizou o índice de 26% solicitado pela Fetranspor.

Segundo o Detro, o aviso sobre o valor das novas tarifas deverá ser afixado nos ônibus, guichês e pontos de vendas de passagens pelas empresas. O RioCard continuará sendo aceito com o valor antigo até 30 dias após a data fixada para o reajuste entrar em vigor.

Para a base do reajuste da tarifa ferroviária de equilíbrio, a Agetransp considerou a tarifa de R$ 3,1785, homologada no reajuste anterior, sobre a qual foi aplicado o índice de 3,66%, referente à variação do IGP-M (índice de inflação calculado pela Fundação Getúlio Vargas) entre novembro de 2013 e novembro de 2014, conforme previsto em contrato. O valor da tarifa reajustada chegou a R$ 3,2948. Segundo as cláusulas contratuais de arredondamento, a concessionária fica autorizada a passar o valor dos atuais R$ 3,20 para R$ 3,30.

A Agetransp também analisou o pleito de reajuste tarifário relativo ao ano de 2015 para a linha Charitas de transporte aquaviário. Por se tratar de uma linha seletiva, cabe ao órgão fiscalizar o eventual exercício abusivo na fixação, conforme contrato de concessão. Assim, a agência autorizou a concessionária CCR Barcas a praticar tarifa de R$ 13,90, equivalente à variação do IPCA nos últimos 12 meses (6,56%) sobre o valor de R$ 13, autorizado no reajuste anterior.

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Empresas serão obrigadas a rebaixar piso de ônibus intermunicipais no Rio

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010


O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que o estado vai publicar nesta quinta-feira um decreto tornando obrigatória a utilização de ônibus de piso baixo em diversas linhas intermunicipais de transporte de passageiros. Estes veículos dão mais conforto ao usuário, que não precisam subir escadas para entrar no ônibus, e facilitam o acesso a cadeirantes.
- Vai ser um ganho de civilidade, ainda mais quando lembramos que já publicamos um decreto que obrigará toda frota intermunicipal a ter ar-condicionado nos ônibus intermunicipais até 2016 - disse o governador.
A medida não vai valer apenas para as linhas intermunicipais que trafegam em locais muito acidentados, pois há limitações técnicas para o piso baixo. De acordo com Sérgio Cabral, o processo de substituição da frota será gradual e o prazo para fazê-lo estará no decreto que será publicado nesta quinta-feira.
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No Paraná, Ônibus intermunicipais transportaram 18 milhões de passageiros em 2010

sábado, 10 de dezembro de 2011

As 40 empresas de ônibus intermunicipais em operação no Paraná transportaram 18.172.859 passageiros no ano passado, de acordo com o Anuário Estatístico do Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros 2011, elaborado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Há mais de uma década o trabalho completo não era realizado. A movimentação gerou receita de R$ 299.322.460,04, com o recolhimento de R$ 33.277.851,01 em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o Governo do Paraná, 8,76% a mais do que no ano-base anterior.

As 511.370 viagens, realizadas em 511 linhas intermunicipais, pela frota de 1.486 veículos, também ajudaram a recolher R$ 5.318.079,99 em taxas que foram destinadas à Assistência Social do Estado, 5,54% a mais que o registrado em 2009. No total, entre ICMS e taxas foram recolhidos R$ 38.595.931,00 aos cofres do Estado.

O anuário, elaborado pela Coordenadoria de Transporte Rodoviário Comercial (CTRC), subsidia análises, diretrizes e planejamento do setor de transporte de passageiros intermunicipais. Os dados podem ser consultados na página do DER na internet (www.der.pr.gov.br), clicando no link “transporte intermunicipal de passageiros”, no menu vertical no site.

Ainda de acordo com o anuário, elaborado pela economista Josefina Scaramella, sob a coordenação de Sergio Bonatto Cardozo (CTRC), e apoio de Vanessa Humphreys Alberge e Maria Elizabete Bozza, o serviço de transporte rodoviário de passageiros possui 4.849 horários de viagens disponíveis. São 491 linhas convencionais, dez linhas de ônibus leito e seis linhas de veículo tipo superior.

No ano passado, foram lavrados 1.596 autos de infração no transporte intermunicipal de passageiros, gerando R$ 342.651,50 em multas recolhidas para o órgão. Em todo o Estado atuam 45 fiscais. Foram registradas 225 reclamações, a maioria por atraso, desvio de bagagem e superlotação.

METROPOLITANOS – O DER também gerencia o sistema de transporte coletivo metropolitano do interior, que opera em polos regionais como Londrina, Ponta Grossa, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu. Segundo os dados do anuário, em 2010 havia 32 empresas nesse segmento de transporte, operando 206 linhas (5,64% a mais do que no ano anterior).

O transporte metropolitano de passageiros é feito em veículos urbanos, de menor custo, ligando cidades satélites aos centros urbanos regionais. O sistema é utilizado principalmente para o deslocamento dos passageiros até o trabalho. Segundo os técnicos, a estatística mostra aquecimento neste segmento, resultado do crescimento acentuado de alguns municípios-polo do interior, ao longo dos últimos anos, os quais se tornaram cidades de médio porte, com maior oferta de emprego e atratividade para a população de municípios vizinhos.

A frota metropolitana, de acordo com os dados do anuário, é de 623 veículos (3,32% superior a 2009), que responderam pela realização de 1.281.390 viagens, nas quais foram transportados 43.494.596 passageiros (3,29%). A receita das empresas, que são isentas de tributos estaduais, foi de R$ 107.955.408,00, durante o ano base de 2010. Os ônibus do transporte metropolitano do interior dispõem de 232 horários diários e de 23.220 horários semanais.


Informações do Governo do Estado do Paraná

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Licitação de ônibus do Rio vai fixar intervalos de tempo e distâncias entre os pontos

domingo, 2 de maio de 2010


O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, explicou nesta quinta-feira, durante a apresentação do pacote de mudanças no sistema de transporte público da cidade, que os futuros ônibus terão de ter suspensão a ar, motor traseiro, câmbio automático, direção hidráulica e escadas rebaixadas. Também serão fixados patamares de ocupação máxima, de intervalos e de distâncias a serem percorridas até os pontos. Os ônibus que circularem em grandes vias troncais, como a Avenida Brasil, serão articulados e biarticulados, iguais aos de Curitiba, que têm capacidade para transportar até 220 passageiros. Os vencedores da licitação terão seis meses - a partir de outubro, ou seja, em abril de 2011 - para operar com a estrutura atual. Findo o prazo, deverão começar a apresentar, na prática, as propostas que apresentaram. A modernização de toda frota será gradual e deverá ser feita até 2016, preparando a cidade para as Olimpíadas.
A tarifa básica nos ônibus da cidade será substituída pelo bilhete único, que deverá começar a ser implantado possivelmente em outubro. Os secretários Alexandre Sansão (Transportes) e Luiz Antônio Guaraná (Casa Civil) informaram que a passagem mais barata passará de R$ 2,35 para R$ 2,40, para o passageiro que usar um ou mais ônibus num determinado período de tempo. O bilhete único será implantado no fim do processo de licitação de todos os 836 trajetos. O edital será lançado em 24 de maio. A concessão será por 20 anos e caberá às empresas ou aos consórcios apresentar uma proposta técnica visando a reduzir a frota nas Zonas Sul e Norte e aumentar na Zona Oeste.
- Na licitação, a proposta de racionalização apresentada pelos consórcios ou empresas terá peso semelhante ao da outorga a ser paga à prefeitura - disse Sansão.

Empresários definirão itinerários e número de ônibus em cada linha
A secretaria não apresentou um projeto de racionalização dos ônibus, tarefa que transferiu para os empresários. Caso considere necessário, porém, poderá, a qualquer momento, alterar itinerários e o número de ônibus de cada uma das linhas. Existem cerca de 8.500 ônibus no Rio. Segundo a Secretaria de Transportes, 2.500 passam pela Zona Sul, frota que pode ser reduzida à metade. O Rio-Ônibus, sindicato que representa os empresários do setor, não se pronunciou.
O edital de licitação dividirá a cidade em cinco regiões. Para a região 1 (Centro e área portuária), considerada destino, não poderão ser apresentadas propostas. Os percursos dessa área entrarão no bloco da região 2 (Zona Sul, Tijuca e adjacências). Na região 3, estão incluídos 83 bairros da Zona Norte e na região 4, Barra, Jacarepaguá e adjacências. Para ônibus que integram regiões, prevalece aquela com maior número de embarques. As empresas poderão concorrer em duas ou mais regiões, mas só poderão assumir uma delas. Sansão não informou o valor da outorga mínima que deverá ser paga à prefeitura.
O Diário Oficial publicou nesta quinta-feira justificativa do prefeito Eduardo Paes de lançamento do edital de licitação das linhas de ônibus da cidade e da implantação do bilhete único no município. "No Rio de Janeiro, o modelo vigente há décadas, de permissões para as empresas operarem linhas de ônibus, tem prejudicado a organização e a racionalização do sistema e estimulado a concorrência predatória entre os diversos modos de transporte que operam na cidade, em detrimento da integração." argumentou Paes.

Bilhete único só poderá ser usado em ônibus sem ar-condicionado
De acordo com o cronograma da Secretaria de Transportes, na segunda-feira será publicada a convocação de uma audiência pública para o dia 13 de maio. Depois da publicação do edital, em 24 de maio, a previsão é de concluir o processo licitatório entre 45 e 60 dias. Em vez de permissionários, os donos de ônibus passarão a ser concessionários e firmarão contrato com a prefeitura.
- O sistema vai funcionar melhor - assegurou Sansão. - O modelo vigente faz com que o poder público tenha poucos instrumentos de regulação do sistema e, de fato, a frágil regulação prejudica a exigência por uma melhor qualidade do serviço. Este ambiente atual faz com que os recursos, que poderiam ser investidos em qualidade de serviço, sejam desperdiçados nos congestionamentos, provocados muitas vezes pelo excesso de ônibus, linhas superpostas e falta de corredores exclusivos.
O número de viagens que o usuário poderá fazer com o bilhete único e tempo de duração do cartão ainda serão decididos. A garantia é que o passageiro poderá usar pelo menos dois ônibus durante duas horas. Guaraná alegou que mesmo aqueles que usarem um ônibus só, pagando uma tarifa maior do que a atual, terão vantagens:
- O sistema vai funcionar melhor. Vão ganhar em tempo, conforto e otimização do serviço.
Implantado sem subsídio, o bilhete único só poderá ser usado em ônibus sem ar-condicionado. Os reajustes, a partir da criação do bilhete, serão anuais. No futuro, as vans que estão sendo licitadas poderão se integrar ao sistema. A integração com o metrô, os trens da SuperVia e as barcas também ficará para uma próxima etapa.
Com a entrada em vigor do bilhete único, a tarifa básica terá o segundo aumento do ano. O último reajuste na tarifa básica no Rio, de 6,13%, foi dado no início de fevereiro, quando passou de R$ 2,20 para R$ 2,35. Antes, o último aumento fora em dezembro de 2008, quando a passagem custava R$ 2,10.

Em São Paulo, que virou referência para o bilhete único, o passageiro paga R$ 2,70 e, durante três horas, pode pegar até quatro conduções. Mas o benefício, criado em 2004, tem seu preço. O subsídio pago pela prefeitura aumentou 134% entre 2004 e 2008, chegando a R$ 636 milhões por ano, o equivalente a 5,5% do orçamento da prefeitura do Rio para 2009.
No estado, o bilhete único entrou em vigor em fevereiro, integrando 20 mil ônibus da Região Metropolitana com barcas, trens, metrô e vans intermunicipais legalizadas. A principal vantagem do bilhete único intermunicipal foi baixar para R$ 4,40 o preço de todas as viagens que usem até dois tipos de transportes num intervalo de duas horas.

Fonte: O Globo
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No Rio, Faixa exclusiva para ônibus começa a funcionar na Avenida Rio Branco

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Começa às 6h desta quinta-feira, em pleno rush de fim de ano - que já deixou os acessos ao Rio congestionados na quarta-feira - o sistema Bus Rapid Service (BRS) da Avenida Rio Branco, no Centro. Os itinerários de 61 linhas intermunicipais sofrerão alterações. Essas linhas, que transportam 3,6 milhões de passageiros por mês e têm frota de 772 veículos, não poderão mais parar ao longo da Rio Branco. Esses coletivos só vão ser autorizados a desembarcar e pegar passageiros na Avenida Presidente Vargas, na Rua Araújo Porto Alegre e nos seus terminais.

A mão da Rua Senador Dantas e de outras três vias - Avenida Luis de Vasconcelos; Rua Lelio Gama (trecho entre a Avenida Chile e Senador Dantas) e Rua do Carmo (trecho da São José para Rua da Assembleia) - serão invertidas. Desde a madrugada de anteontem a prefeitura faz as adaptações necessárias nessas vias, o que ocasionou congestionamentos na quarta. Também foram alterados os itinerários de todas as linhas que dobravam à esquerda na Avenida Rio Branco, que passarão a circular pela Rua Senador Dantas.

O BRS funcionará nos dias úteis até as 21h e, nos sábados, até as 14h. Nos domingos e feriados a passagem de automóveis no corredor ficará liberada. A Secretaria municipal de Transportes estima que, com o novo corredor exclusivo para ônibus, haverá redução de cerca de 45% do total de coletivos que trafegam pela avenida. O tempo total gasto para percorrer a via, num coletivo, será reduzido em 30%.

- As mudanças já foram feitas e tudo funcionará positivamente. Os ônibus não poderão virar à esquerda na Avenida Rio Branco - disse o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão.

Segundo Sansão, o principal problema da Rio Branco eram os giro à esquerda que alguns ônibus faziam para entrar na Avenida Almirante Barroso. O movimento atrapalhava o fluxo. Com as mudanças de mão, os coletivos serão obrigados a entrar na Rua Senador Dantas.

- A maior dificuldade que enfrentaremos será a adaptação dos ônibus intermunicipais. O carioca tem o hábito de atravessar fora da faixa e no meio da pista. Com implantação do BRS fica arriscado porque os coletivos ganham velocidade e aumentam os riscos de atropelamentos - disse ele.

As mudanças no tráfego da região já começaram no início da semana, com seis linhas de ônibus (107, 136, 157, 158, 176 e 184) que circulavam pela Rua Senador Dantas tendo seus itinerários alterados para a Avenida Rio Branco. O Centro vai ganhar cinco pontos diferentes de BRS (BRS 1, BRS 2, BRS 3, BRS 4 e BRS 5).

Próximo BRS será na Avenida Presidente Vargas
Na quarta-feira foram transferidos os pontos terminais localizados na Rua Araújo Porto Alegre para o Terminal Misericórdia (na Praça Quinze), com alterações nos itinerários das linhas 348, 352 e 368. Os terminais localizados na Avenida Almirante Barroso - na pista sentido Antônio Carlos-Rio Branco - foram transferidos para a Avenida Nilo Peçanha, entre as Avenidas Presidente Antônio Carlos e Graça Aranha, com mudanças nos itinerários das linhas 2295, 2302 e 2305.

Com o novo BRS da Avenida Rio Branco, os usuários das linhas intermunicipais, vindas em sua maior parte da Baixada Fluminense, Niterói e São Gonçalo, terão que desembarcar na Rio Branco somente entre a Praça Mauá e a Avenida Presidente Vargas ou nas paradas do Mergulhão da Praça Quinze e do trecho entre este e os pontos finais de cada trajeto nos terminais Augusto Severo, Menezes Cortes, Passeio e Misericórdia.

Apesar do otimismo, a rápida implementação do sistema foi criticada pelo Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), responsável pela fiscalização das linhas intermunicipais. Segundo o presidente em exercício do órgão, Alcino Carvalho, as mudanças foram repassadas ao Detro às vésperas de serem feitas:
- Isso dificultou a adequação da operação da frota intermunicipal e a comunicação antecipada aos usuários.

Este é o segundo BRS no Centro do Rio, onde já opera o da Rua Primeiro de Março/ Avenida Presidente Antônio Carlos. A prefeitura anunciou que o próximo BRS será o da Avenida Presidente Vargas, já em janeiro.


Fonte: Yahoo Notícias

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No Rio, Plano de racionalização, com 20 corredores expressos, deve tirar da frota 800 ônibus até 2012

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A implantação do bilhete único nas linhas municipais de ônibus do Rio (R$ 2,40, podendo o passageiro pegar dois coletivos em até duas horas), a partir do dia 30 de outubro, será o primeiro passo para a prefeitura adotar, com os quatro consórcios que venceram a licitação do setor, um plano de racionalização que pode levar à redução de cerca de 10% da frota em circulação até o fim de 2012. Na prática, seriam 800 ônibus a menos em circulação nas ruas, mesmo com reforços prometidos na frota da Zona Oeste.

O plano - ainda em fase de estudo por técnicos da prefeitura, que analisam os melhores traçados - consiste em implantar 20 corredores de tráfego (incluindo Barra da Tijuca, Centro, Tijuca e os bairros da Zona Sul), nos quais coletivos teriam prioridade sobre carros, motos, táxis e vans. Um plano de racionalização também está sendo estudado para as linhas intermunicipais, com o objeto de reduzir o número de ônibus no Centro.

- A estimativa de redução da frota em 10% se baseia em estudos feitos pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas(Ipea) e pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) sobre o tempo que os coletivos perdem nos congestionamentos na cidade. Com a racionalização, essa estimativa ainda poderá ser revista - disse o presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio (Rio Ônibus), Lelis Marcos Teixeira.


Projeto piloto será em Copacabana

Os detalhes do programa começaram a ser discutidos ontem entre o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, e o presidente do Rio Ônibus. Sansão contou que, na semana que vem, ficam prontos os estudos para implantar o projeto piloto na Avenida Nossa Senhora de Copacabana e na Rua Barata Ribeiro , durante as férias escolares de janeiro de 2011. As vias, que terão duas faixas segregadas do trânsito normal, na verdade farão parte de um corredor maior, com prioridade para ônibus que circulam entre Copacabana e o Centro (via Aterro).

A faixa reservada aos ônibus no Aterro, por sinal, já está sinalizada em ambos os sentidos desde a última administração do ex-prefeito Cesar Maia. Mas o corredor de tráfego não é fiscalizado, e as invasões nas faixas exclusivas são comuns.

- As dificuldades para executar o programa piloto vão ditar o ritmo de implantação das mudanças. O sistema deve começar sem cortes de linhas ou da frota - disse Sansão.

A mudança gradual também se dará em relação ao novo padrão visual dos coletivos. O modelo apresentado na semana passada pelo prefeito Eduardo Paes será adotado à medida que novos veículos entrarem em operação, para substituir veículos mais velhos. Segundo Lelis, alguns desses novos ônibus já devem estar em circulação no dia 30 de outubro. O que ainda será discutido com a prefeitura é como será feita a distribuição da frota nos primeiros dias de operação.

Transoeste entra em operação em 2012

Os planos de racionalização empregados no passado não deram certo. Sansão e Lelis argumentam que desta vez o desfecho será diferente, porque a lógica da operação do serviço mudou com a licitação para a concessão dos serviços pelo prazo de 20 anos. No momento em que as empresas se reúnem em consórcios, elas deixam de concorrer entre si por passageiros. Isso permite que ponham à disposição uma frota de acordo com a demanda.

- A revisão dos roteiros e das linhas também dependerá da entrada em operação dos futuros serviços de BRTs (corredores de tráfego com ônibus articulados, que também serão operados por consórcios). Em 2012, será inaugurado o primeiro deles, ligando Santa Cruz à Barra (Transoeste) - informou Sansão.

O secretário ainda não estabeleceu prazos para integrar o bilhete único com as vans do chamado Sistema de Transporte Público Local (formado por linhas e trajetos já licitados).

O subsecretário municipal de Transportes, Rômulo Dante Orrico Filho, acrescentou que as soluções de tráfego poderão variar, conforme as vias escolhidas.

- A solução pode passar pela implantação de novos corredores e pelo reordenamento de pontos, entre outras melhorias, para dar maior fluidez aos coletivos - disse Rômulo.

Sobre as linhas intermunicipais, ele afirmou que estão sendo estudadas maneiras de integrá-las com as municipais fora do Centro. O objetivo é que apenas as linhas expressas usadas por passageiros que de fato têm a região como destino final parem no Centro:

- No caso das linhas intermunicipais que circulam pela Avenida Brasil, estudos indicam que 60% dos passageiros descem antes de o veículo chegar à Rodoviária Novo Rio. É muito mais racional que esses ônibus possam retornar ainda na Zona Portuária, deixando a passagem livre apenas para as linhas expressas.



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