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Tarifa de ônibus coletivo em Marília pode ser uma das mais altas do país

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Empresa responsável pelo transporte coletivo em Marília (SP) pretende reajustar em R$ 0,82 a tarifa praticada hoje na cidade. Com esse aumento, a passagem que custa atualmente R$ 2,30 passará para R$ 3,12. Diariamente, 40 mil pessoas usam o transporte coletivo na cidade e o custo foi justificado pela circular em uma planilha de gastos.

O documento está nas mãos da Emdurb que dará um parecer técnico sobre o assunto. Em Marília, a passagem de ônibus não é reajustada há dois anos. Se o aumento de 35% for confirmado, a cidade terá uma das tarifas mais caras do país. No Rio de janeiro, por exemplo, o valor é de R$ 2,75 centavos. Em Curitiba de R$2,60. Já na capital paulista, o usuário paga R$ 3 pelo serviço.

Quem depende do serviço reclama do aumento. “Eu acho que é um aumento muito abusivo ainda mais para nós estudantes que usamos todos os dias. Ainda mais com os atrasos. Eu acho que eles deveriam primeiro melhorar isso para depois subir a passagem”, afirma a estudante Lívia Faria.

“É muita coisa, porque Marília é uma cidade relativamente pequena, comparando com uma cidade como São Paulo, que a passagem é R$ 3 e você fica quase duas horas no ônibus. Eu acho um absurdo”, completa a operadora de caixa, Marizilda da Silva.

Antes de entrar em vigor, o preço da passagem precisa passar pela análise do Sistema Auxiliar de Fiscalização. Órgão que, em Marília, funciona como moderador do transporte coletivo. O Sistema é composto por moradores, prefeitura e empresa circular.

Será feita uma análise técnica do assunto, levando em conta as justificativas para o aumento. "A partir de que for emitido o parecer técnico pelo SAF, eles emitem o parecer técnico para o prefeito que vai deferir ou indeferir o aumento da tarifa", explica Márcio Ferrero, chefe de gabinete.

E em Botucatu (SP), a tarifa também poderá ser reajustada. Atualmente o passe custa aos usuários R$ 2,35. Se o aumento for aprovado em uma reunião esta noite entre prefeitura e as duas empresas que oferecem o serviço, o valor do passe passará para R$ 2,75, a partir do dia 2 de dezembro. Já em Bauru, o reajuste foi em maio. O preço cobrado dos usuários varia de R$ 0,45 a R$ 2,60.

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Autoridades de Bauru conhecem modelo de transporte de Campinas

terça-feira, 26 de junho de 2012



O sistema de transporte de Campinas foi apresentado a um grupo de representantes da Prefeitura e da Câmara Municipal de Bauru nesta terça-feira, dia 26 de junho, por técnicos da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC) e pelo secretário municipal de Transporte, André Aranha Ribeiro, presidente da EMDEC.

A comitiva de Bauru - que tem uma população de 350 mil habitantes e é o 18º mais populoso de São Paulo – conheceu na sede da EMDEC a infraestrutura do sistema de operações, o sistema semafórico, a Central Integrada de Monitoramento por câmeras, os programas de educação no trânsito, o trabalho de georreferenciamento de dados e o setor de planejamento e projetos viários.

Depois, o grupo seguiu pelas ruas de Campinas para conhecer as estações de transferência, o sistema de acessibilidade, a bilhetagem eletrônica, o trabalho dos 326 agentes da Mobilidade Urbana, as ciclofaixas, os terminais de ônibus e a rodoviária de Campinas.

No encontro com o grupo de Bauru, o secretário André Aranha Ribeiro, destacou a importância de elaborar um planejamento no sistema viário em conjunto com o setor de uso e ocupação do solo e de seguir diretrizes de um Plano Diretor na cidade – que prevê os planos de expansão no município por regiões.

Segundo Ribeiro, os municípios com menos de 700 mil habitantes vão sofrer com os problemas no trânsito a partir de 2017 – dentro de cinco anos – pois o crescimento das frotas de veículos cresce entre 5% e 7% e, mesmo quando há investimento pesado em infraestrutura, o aumento nos sistemas viários cresce em torno de 1%. “Portanto, haverá um adensamento nestes municípios e o padrão de qualidade para a mobilidade urbana vai reduzir”, previu.

Para solucionar esta questão, Ribeiro disse que é necessário priorizar os investimentos na qualidade do transporte coletivo. “Quando se cria faixas exclusivas para ônibus, por exemplo, há possibilidade de transportar até 10 mil pessoas por hora nestas faixas. Caso estas vias exclusivas sejam utilizadas por veículos particulares a capacidade cai para 2 mil pessoas por hora”, comparou o secretário.
Ribeiro afirmou que a criação de ciclofaixas e ciclovias também auxilia na melhoria do trânsito, pois as pessoas começam a deixar os veículos por mais tempo nas garagens. “Outra medida seria otimizar o sistema de trânsito com monitoramento de câmeras e usar novas tecnologias para garantir maior mobilidade urbana”, disse.

Além disso, o secretário destacou a importância de se acompanhar de perto a vinda de grandes empreendimentos na cidade, que deverão provocar impactos na região. “O acompanhamento é necessário para que haja planejamento e criação de projetos de adequação no trânsito para atender as novas demandas e mudanças”, afirmou.

A busca de recursos externos – principalmente dos Governos Federal e Estadual - é também um fator importante. Ribeiro destacou que os municípios sofrem com a falta de verbas para aplicar as obras necessárias. “Por isso, é fundamental tentar viabilizar estes recursos externos, que atendam às políticas públicas de crescimento”, afirmou.

Representaram Bauru nesta visita o diretor de gabinete da Prefeitura,Francisco Maia;  o representante da Câmara Municipal, Antonio Carlos Bucivic;  e os técnicos da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru (Emdurb),  João Felipe Lança e Carlos Kleberson Ferreira.

Maia disse que a experiência de Campinas e o modelo aplicado no município serão fundamentais no planejamento de Bauru, que começa a sentir os primeiros reflexos do crescimento populacional, da melhoria no poder aquisitivo da população e do aumento na frota da cidade. “Não queremos inventar a roda. Queremos copiar a roda”, afirmou.

Segundo Maia, o modelo de Campinas deve ser copiado em diversas áreas. “A engenharia de trânsito aplicada e as soluções implantadas em Campinas elevaram o padrão do transporte e do trânsito, mesmo sendo uma grande metrópole, com o número cada vez maior de veículos”, simplificou Maia.


Fonte: Prefeitura de Campinas

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Transporte público em Marília: Licitação da Circular é retomada após um mês

domingo, 31 de julho de 2011


Quase 30 dias depois de suspender a licitação, prefeitura retoma prazos para acabar com monopólio do transporte coletivo em Marília. Empresas interessadas nos lotes Norte e Sul têm até 12 de setembro para entregar propostas. Edital havia sido interrompido por decisão própria do governo municipal e contrária à determinação do Tribunal de Contas, que entendia existir condições favoráveis para o prosseguimento do processo licitatório.

Sem a licitação, Circular segue reinando no monopólio que já dura mais de duas décadas. Uma situação que gera revolta nos usuários de ônibus. “O preço da passagem poderia ser menor, além disso a cidade tem tamanho suficiente para abrigar duas empresas”, afirma a gerente de loja Gisele Aparecida Ferreira, 35, que diariamente utiliza o transporte coletivo.

designer gráfico Sidney Henrique de Oliveira Garcia, 24, também acha o preço da passagem elevado. “Pelo fluxo de passageiros, o passe de ônibus poderia ser mais em conta”, diz.

clima de incerteza sobre o edital nos últimos 30 dias só fez aumentar críticas ao serviço. A auxiliar de produção Fátima Osório, 42, por exemplo, diz que sempre enfrenta ônibus lotados. “Você trabalha o tempo todo em pé e no final do dia não encontra assento no ônibus por causa da lotação, isso é impossível”, critica. Para ela, uma segunda empresa na prestação do serviço ampliaria a quantidade de veículos e melhoraria o atendimento aos usuários.

A péssima condição da atual frota de ônibus também é alvo de críticas. Para a escriturária Fátima Sanches, 50, falta veículos nas ruas. “Eu até não acho o preço da passagem caro, mas a empresa poderia fornecer mais veículos”, afirma.

Para a diarista Wanda Alves Martins, 43, que utiliza todos os dias a linha que liga o bairro Califórnia ao centro, uma segunda empresa só viria a trazer benefícios para os passageiros.




Preço é mais caro que Bauru e Rio Preto


Atualmente, o valor da passagem em Marília é maior na comparação com Bauru, que para estimular a aquisição de passes via recarga de cartão magnético oferece preços a partir de R$ 2,25.

Em Marília a passagem é vendida a R$ 2,30, o mesmo valor de Rio Preto, entretanto lá o município adotou um programa para redução da tarifa. Dentro de 120 dias moradores poderão comprar o passe a R$ 2,10.
Rio Preto, diferente de Marília, não é refém do monopólio e duas empresas prestam o serviço na cidade.


Fonte: Diário de Marília

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Em Sorocaba, Transporte coletivo terá 50 ônibus novos, todos adaptados a deficientes e com acentos para obesos

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011


O transporte coletivo urbano de Bauru receberá neste ano 50 ônibus novos, dentro do programa de renovação periódica da frota das três empresas concessionárias do serviço.

Já encomendados às montadoras, os novos veículos estão programados para entrega desde o fim de março até meados de agosto, sendo 30 da empresa Grande Bauru, 15 da Cidade Sem Limites e cinco da Baurutrans.

Todos os novos ônibus estarão equipados com plataformas elevatórias de cadeiras de rodas, elevando dos 81% atuais para 96% o índice de acessibilidade da frota para pessoas com deficiência física severa (cadeirantes).

Os carros apresentam ainda nicho interno para fixação de cadeira de rodas, com opção de assento dobrável e também banco para obesos, conforme previsto pelas normas que regulamentam o setor.

Assentos preferenciais para idosos, gestantes e pessoas com limitações físicas são destacados pela cor da pintura, além de adesivos de orientação.

Com a incorporação dos novos ônibus, a idade média das frotas das empresas se situará em 2,43 anos para a Grande Bauru, 2,89 anos para a Cidade Sem Limites e em 2,78 anos para a Baurutrans.

Atendendo às determinações do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), os ônibus são equipados com motores eletrônicos com menor emissão de poluentes, parametrizados para limitar a velocidade em 60 km/h, e carroceria com vedação que proporciona maior conforto acústico interior.


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Aumento nas tarifas de ônibus de Bauru, valerá a partir de 12 de junho

quinta-feira, 13 de maio de 2010


O aumento médio de 5% na tarifa de ônibus em Bauru valerá a partir do dia 12 de junho. Nesta quinta, o prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) publica decreto no diário oficial da cidade autorizando o reajuste para as três empresas que exploram o sistema.
O maior acréscimo será para o pagamento de tarifa escolar integrada, que dá direito a usar dois ônibus. A tarifa passará de R$ 1,84 para R$ 1,95 (5,98%) mais cara. A passagem escolar sem integração era R$ 1,50 e vai para R$ 1,58.
A tarifa básica no cartão vai de R$ 2 para R$ 2,10. Em dinheiro, no ônibus, a passagem única vai de R$ 2,15 para R$ 2,25. A tarifa integrada normal valerá a partir do dia 12 de junho R$ 2,60, contra R$ 2,46 cobrados atualmente.
No mesmo decreto do aumento – que é anual –, o prefeito concede alguns benefícios para os usuários do sistema de ônibus. A grande novidade é a concessão do desconto de 25% no passe escolar para estudantes de até 25 anos. Atualmente, tal benefício só vale para menores de 18 anos.
Outro benefício é bônus com desconto de 10% no valor da tarifa nos horários com mais procura aos usuários com cartões cadastrados. Tal desconto só será possível para usuários do cartão fornecido pelas empresas. Esse bônus será permitido de segunda a sábado, das 9h30 às 11h30, e das 13h30 às 15h30.
O benefício não contempla domingos e feriados e o passe escolar.

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Em Marília, Liminar barra mudanças no sistema de transporte coletivo e mantém a Circular responsável pelos serviços

quarta-feira, 14 de março de 2012


Medida judicial suspendeu novamente a entrada em Marília das duas empresas declaradas vencedoras da licitação do transporte coletivo, Grande Bauru, lote norte e Viação Cidade Sorriso, lote sul. A companhia Viação São Pedro, que participou da licitação e foi inabilitada na fase documental do processo, entrou na Justiça com ação declaratória de nulidade contra a prefeitura.
Viação Grande Bauru, uma das vencedoras da licitação

Como o processo que tramita na 5ª Vara Cível de Marília ainda não teve o mérito julgado, a juíza Ângela Martinez Heinrich deferiu na última segunda-feira (12) pedido de antecipação de tutela – liminar – que impede a entrada das vencedoras do conturbado processo licitatório até o julgamento final da ação.

De acordo com informações contidas no processo a empresa impetrante alega que a habilitação das vencedoras no dia 22 de dezembro, que também foram impedidas na fase documental, foi feito por meio de ato administrativo ilegal. A impetrante justifica ainda que existem várias ações em andamento com concessão de liminares para impedir a adjudicação antes do julgamento, bem como vícios nas propostas comerciais das empresas vencedoras da concessão.

Segundo a juíza, liminar foi deferida pois o ato administrativo pode vir a ser declarado incompatível com os traços corretos do certame e provocar grandes prejuízos futuramente.
“Concedo parcialmente a tutela antecipada, para suspender os efeitos de adjudicação do objeto da licitação, bem como os efeitos dos atos posteriormente de concretização do procedimento, ou seja, do contrato administrativo”, diz trecho da decisão.
O valor da multa estipulado na sentença em caso de descumprimento da administração municipal é de R$ 50 mil por dia.

PRIVILÉGIOS
A autora do processo também afirma no documento que os últimos atos administrativos vieram a confirmar a intenção do município em aprovar de forma privilegiada a entradas das empresas Grande Bauru e Viação Cidade Sorriso.
Viação São Pedro ainda aponta que durante o processo licitatório foram veiculadas notícias de pagamento de valores ao ex-chefe de gabinete, Nelson Virgilio Granciéri por parte de algumas licitantes.

Vale lembrar que o contrato com as empresas foi assinado pelo ex-prefeito Mário Bulgareli e a ordem de serviço que abriu os prazos para instalação das empresas na cidade pelo novo prefeito, Ticiano Toffoli. Isso mesmo com todos os impasses interpostos.

No final da decisão a juíza acatou as denúncias da impetrante e enviou cópias ao Ministério Público, solicitando investigações para providências cabíveis. “No que concerne às alegações contidas na inicial do processo de que o então prefeito e ex-chefe de gabinete teriam recebido valores de muitas das empresas participantes, comenta-se que eram exigidos sinais das empresas, extraiam-se cópias ao Ministério Público”.

Processo está marcado por várias suspensões
A licitação do transporte coletivo, que teve início da fase documental no dia 12 de setembro do ano passado, já passou anteriormente por suspensão judicial devido a suspeita de irregularidades no certame.
Na primeira fase as empresas vencedoras, Grande Bauru e Viação Cidade Sorriso, foram inabilitadas por não cumprirem requisitos documentais exigidos no edital. Após apresentação de liminar, ambas conseguiram direito de participar da abertura das propostas comerciais, onde registraram menores tarifas.

No início de janeiro outras duas empresas concorrentes – Auto Ônibus Botucatu e Vale do Sol Botucatu – conseguiram tutela antecipada que deixou o processo parcialmente suspenso. As empresas solicitam na justiça a desclassificação das vencedoras, devido as possíveis irregularidades.

As vencedoras asseguraram o direito da assinatura do contrato através de agravo no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) que derrubou a liminar das concorrentes.

Além da questão burocrática, fatos novos em meados de fevereiro levantaram mais suspeitas em relação ao processo licitatório. Documento em poder do Ministério Público mostra que uma das empresas vencedoras do certame, a Viação Cidade Sorriso, teria declarado endereço suspeito, além de um capital social de R$ 10 mil muito inferior ao capital mínimo exigido no edital.

A sede está localizada em imóvel abandonado na rua Duque de Caxias, nos fundos de um prédio onde funciona uma oficina mecânica. O local não apresenta condições mínimas para abrigar sequer um ônibus, quanto mais uma frota, o que é outra exigência do edital para as vencedoras da concessão do transporte coletivo.

Impasse mantém Circular responsável pelos serviços
Os impasses judiciais envolvendo o processo licitatório do transporte coletivo mantêm a empresa Circular de Marília como responsável pelos serviços na cidade.

Além da suspensão da entrada das vencedoras da licitação, determinada na última segunda-feira (12), a empresa conseguiu no final de novembro liminar deferida também pela juíza da 5ª Vara Cível, que obriga a prefeitura a calcular os custos do fim das atividades da empresa. Somente após concluída a desmobilização seria liberada assinatura dos contratos com as novas empresas.
A Circular exigia na medida cautelar a suspensão do processo, bem como indenização no caso da entrada de novas empresas na cidade.

A juíza julgou procedente a validade do processo licitatório, porém exigiu que a administração municipal realizasse o pagamento dos custos de desmobilização.
Os cálculos apontam mais de R$ 40 milhões, decorrentes de déficits acumulados pela empresa ao longo dos 26 anos de atuação no município, além dos custos de desmobilização da empresa, incluindo acertos trabalhistas.
Segundo a Circular os serviços serão mantidos integralmente até que o seja indenizado o valor acumulado no decorrer dos anos de atuação.


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Em Marília, Empresas de transporte coletivo têm 30 dias para fazer transição

domingo, 24 de fevereiro de 2013

As empresas Viação Cidade Sorriso, de Curitiba (PR), e Grande Bauru, vencedoras da licitação para explorar o transporte coletivo em Marília terão 30 dias para realizar a transição. O prazo começa a valer com a publicação de um decreto da prefeitura comunicando a decisão da justiça que derrubou liminar de outras oito empresas concorrentes e acatou recurso das duas vencedoras. No final de março a população já deve contar com novo modelo de transporte coletivo.
O fim da Viação Circular na cidade
A principal mudança será a bilhetagem eletrônica, sistema pelo qual os passageiros não terão que retornar ao Terminal para trocar de ônibus. “O software para a compensação dos bilhetes de uma região para outra já foi adquirido”, explica o advogado das empresas, Cristiano Mazeto.

Outra novidade será o valor da passagem. Atualmente o mariliense desembolsa R$ 2,30. Na ocasião do processo licitatório foi divulgado o valor de R$ 2,15 para Grande Bauru, que atuará na zona norte, e de R$ 2,13 para Viação Cidade Sorriso, que será responsável pela zona sul.

As duas empresas já adquiriram 63 ônibus cada, todos licenciados em Marília. Sobre os planos de melhorias na prestação de serviços, a empresa informou que o conforto e qualidade compõem o estilo de trabalho que será assegurado aos clientes.

A empresa Viação Cidade Sorriso está no mercado há mais de 20 anos e atua em cidades como Cascavel (PR), Foz do Iguaçu (PR), Itabuna (BA), Porto Seguro (BA), Uberlândia (MG), Paranaguá (PR) e Toledo (PR).A empresa recebeu prêmios na área de sustentabilidade e possui o ISO 9001. A garagem da Viação Cidade Sorriso está localizada na avenida Sampaio Vidal, 1.301 A.

Já a empresa Grande Bauru está há 55 anos no mercado de transporte e atua nas cidades de Bauru, São José dos Campos, Santos, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Uberaba (MG), Campo Grande (MS), Maringá (PR), Londrina (PR), Apucarana (PR), Caxias do Sul (RS) e Rondonópolis (MT). A garagem da empresa está localizada na rua Marcos Bortion, 233, no Distrito Industrial I.

A população espera que o início das atividades em Marília represente a melhoria dos serviços.

A estudante Mariana Batista, 16, utiliza o transporte durante toda a semana e torce por mudanças positivas. Já a dona de casa Eunice Bueno, 63, que utiliza o transporte para ir até o trabalho acredita em benfeitorias para os usuários.

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Greve no transporte traz prejuízos aos trabalhadores em Marília

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A greve parcial no transporte coletivo de Marília (SP) segue sem que a concessionária e sindicato cheguem a um acordo sobre a reivindicação dos 300 trabalhadores. E enquanto durar a greve, os usuários poderão ser penalizados ainda mais, já que a maioria não consegue chegar ao trabalho no horário. Pela lei trabalhista, o atraso e a falta podem ser descontados do salário.

Segundo o movimento de greve, quatro dos 52 ônibus da empresa Sorriso foram para as ruas, durante a manhã. O resto ficou parado no estacionamento. Parte dos 300 funcionários em greve ficou em frente ao portão para protestar contra a posição da empresa que além da correção da inflação de 7,16%, oferece um por cento de aumento real de salários. Os trabalhadores reivindicam 10% de reajuste. 
"A gente abriu uma assembleia com os trabalhadores que chegaram e no qual eles não aceitaram que saísse mais carros da garagem. E o sindicato está aqui para proteger os trabalhadores", afirma o presidente do sindicato, Moacir Baldicera.

No terminal de passageiros circularam apenas os ônibus da empresa Grande Marília, já que os funcionários não aderiram à paralisação. Quem precisava pegar os ônibus da empresa Sorriso, que serve a zona sul da cidade, ficou sem saber o que fazer. Kelvin de Souza trabalhou durante a madrugada e não conseguia voltar para casa. "Está muito díficil a situação, está bem complicado."

Situação oposta viviam funcionárias do Hospital São Francisco. Elas esperaram no terminal por mais de uma hora o ônibus que as levaria ao trabalho. “Ninguém vem no terminal, não dá parecer nada sobre a greve”, conta Rosângela de Jesus Alves, técnica em nutrição.


Sem transporte para ir para o serviço muitos trabalhadores estão chegando atrasados. O problema é que em casos como estes a lei não protege o empregado que pode ter desconto no salário e até perder a folga semanal remunerada.

O advogado trabalhista Amaro Iasco diz que antes de alguma disputa parar na Justiça, o melhor é patrões e empregados conversaram para encontrar soluções. Em um acordo amigável nenhum dos lados fica prejudicado. "Às vezes o empregador pode fornecer um transporte, embora ele não seja obrigado a fazer isso. Ele pode facilitar a vida do empregado. Veja que é uma saída interessante porque ajuda o empregado e também o empregador porque ele não perde a sua capacidade de trabalho", explica.

Informações: G1 Bauru e Marília
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SP deve anunciar programa de concessões em transportes

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O governo de São Paulo deverá anunciar até o fim de mês um programa de concessões na área de transportes, com licitações para serem realizadas, principalmente, em rodovias, aeroportos regionais e transporte coletivo de passageiros. "O anúncio deve ser feito nas próximas semanas, as consultas públicas podem ser abertas já neste ano e as licitações poderiam ser feitas em 2016", afirmou Giovanni Pengue Filho, diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), que participou do seminário "Concessões, Regulação e Segurança Jurídica", realizado ontem pelo Valor.

Cerca de 30% da malha rodoviária do Estado -6,6 mil km - já foi concedida. O restante - 15,4 mil km - poderá passar para o setor privado via concessão ou parceria público-privada (PPP). O governo estuda ainda a transferência à iniciativa privada dos aeroportos de Jundiaí, Bragança Paulista, Campo dos Amarais (Campinas), Ubatuba e Itanhaém. O terminal do Guarujá também pode entrar na lista.

O modelo de concessões também está sendo estudado para rotas de ônibus intermunicipais que não atendam à região metropolitana da capital do Estado. Seriam linhas entre São Paulo e cidades como Ribeirão Preto, Bauru, Presidente Prudente.

A licitação de rodovias também faz parte dos planos do governo federal. Nos próximos meses, 15 lotes de estradas devem ir a leilão. Segundo Mauricio Muniz, secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Ministério do Planejamento, o governo está trabalhando na flexibilização de exigências para aumentar o interesse no certame. A exigência de duplicar parte relevante dos trechos em cinco anos é um desses pontos, disse Muniz, que também participou do seminário do Valor.

"Prevê-se que a extensão a ser duplicada seja menor do que a requisitada nos leilões de 2013", afirmou. O governo também estuda eliminar a exigência de apresentação de patrimônio líquido para participar do leilão. Entre as inovações, também se pretende incluir, nos editais, um prazo de 120 dias para que pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro das concessões sejam analisados pelos órgãos competentes. "Hoje não há prazo e há queixas de que o processo demora muito", disse Muniz.

O secretário afirmou também que os projetos vão se adequar mais à realidade de cada rodovia. "As obras obrigatórias serão acrescidas àquelas que forem disparadas por um mecanismo chamado de gatilho, que é acionado quando uma demanda importante for detectada e indicar que há necessidade de intervenção em algum trecho."

Para especialistas que participaram do seminário, o baixo retorno financeiro e a insegurança regulatória são os dois principais desafios que o governo brasileiro precisa superar para viabilizar a segunda etapa do Plano de Investimento em Logística (PIL 2), anunciado em junho, e que projeta estimular investimentos de R$ 198,4 bilhões em rodovias, ferrovias, aeroportos e portos.

O consultor econômico Raul Velloso diz que a política adotada pelo governo nos últimos anos, que privilegia a busca de menor tarifa para o usuário sem levar em conta a racionalidade econômica dos projetos, tem sido o principal entrave ao avanço das concessões em infraestrutura logística. "O erro está em o governo querer definir o retorno do investimento, taxa que deve ser estabelecida pelo mercado diante de concorrência nos leilões de concessão."

O advogado Pedro Dutra, que realiza trabalhos de consultoria para investidores em infraestrutura, diz que o país tem um portfólio abrangente de projetos e há disponibilidade de capital no mundo para esse tipo de investimento. Mas, segundo ele, os investidores optam por levar seus recursos para outros países. "Ninguém vai investir em infraestrutura no Brasil, correr riscos, e ainda ter um retorno para seu investimento inferior ao que o governo brasileiro paga para os títulos do Tesouro", afirma.

Para Rafael Valim, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos da Infraestrutura, a regulação das concessões no país é "esquizofrênica" e afugenta os investidores. "Nós adotamos modelos regulatórios, mas não o levamos a sério", afirma. José Elaeres Marques Teixeira, coordenador da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria Geral da República, diz que as agências reguladoras brasileiras foram enfraquecidas nos últimos anos e precisam passar por uma série de correções. "Só assim se melhorará a regulação da infraestrutura e atrairemos investidores privados para o setor."

Informações: Valor Econômico e ANTP
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Em Araçatuba, Passagem de ônibus passa de R$ 2,30 para R$ 2,50

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A passagem de ônibus da TUA (Transportes Urbanos Araçatuba) terá aumento de preço a partir de sábado, de R$ 2,30 para R$ 2,50. Com o aumento, aprovado pelo prefeito Cido Sério (PT), o valor da tarifa de ônibus em Araçatuba supera grandes centros como Bauru, onde o passe comum custa atualmente R$ 2,25, e São José do Rio Preto, a R$ 2,10.

O aumento foi publicado ontem no Diário Oficial e prevê reajustes de até 9,5%. O valor do passe normal de ônibus vai aumentar de R$ 2,30 para R$ 2,50 para usuários que não possuem o cartão da empresa. Já para os que portam o cartão, o valor aumenta de R$ 2,10 para R$ 2,30. Estudantes e empregadas domésticas, que pagam atualmente R$ 1,15 e R$ 1,75, desembolsarão R$ 1,25 e R$ 1,90, respectivamente.

O anúncio do reajuste pegou todos os usuários dos ônibus coletivos de surpresa na tarde de ontem, no Terminal Urbano Rodoviário, no Centro de Araçatuba, onde não havia nenhum tipo de cartaz ou placa avisando sobre o aumento.

Para a doméstica Virgínia Zélia Andreoli Cardoso, 56, "não é justo que haja reajuste uma vez que o serviço é oferecido sem qualidade que justifique o valor cobrado." "Por que eles não fazem igual em São José do Rio Preto, onde diminuiu o valor?", questionou a doméstica.


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Tarifa do transporte coletivo fica mais cara em Marília

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A passagem de ônibus de Marília (SP) passou de R$ 2,85 para R$ 3. Este é o segundo aumento da passagem de ônibus na cidade neste ano. Em janeiro, a tarifa passou de R$ 2,50 para R$ 2,85 e o passe para estudantes e professores passou de R$1,25 para R$ 1,43.

O aumento fará com quem usa o transporte público todos os dias para ir e voltar do trabalho gaste R$ 0,30 a mais por dia. No orçamento mensal, serão acrescentados R$ 7.

O decreto da Prefeitura, publicado no final de agosto, justifica que o reajuste nas passagens é para atender às necessidades de reequilíbrio econômico-financeiro das concessionárias. Já a Amtu acha que o reajuste ainda não satisfaz às despesas com combustível e mão de obra, além do número de usuários pagantes ser inferior ao previsto. O ideal para a concessionária seria a cobrança de R$ 3,37 pela passagem.

Insatisfação
Mas para quem vai pagar o valor a mais diariamente, como a empregada doméstica Aparecida da Silva, a notícia do reajuste não foi nada agradável. “É péssimo. Eles não podem fazer isso”, diz.

A balconista Daniela de Castro Frazon não concorda com o aumenta e reclama do serviço prestado pelas empresas. “Não tem ônibus toda hora. Hoje eu fiquei mais de uma hora para pegar o transporte. Não justifica esse aumento. Além disso, nem tem cobrador”, ressalta.
A dona de casa Madalena de Assis também é contra o aumento. “Eu acho um absurdo para quem depende do ônibus todos os dias. Eu não concordo”, diz.

Informações: G1 Bauru e Marília

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Empresas vencedoras da licitação do transporte coletivo em Marília aguardam notificação da Justiça para o início das operações

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

As empresas de transporte coletivo urbano - Viação Sorriso, de Curitiba, e Grande Bauru, vencedoras da licitação para o transporte coletivo em Marília, informaram ontem que aguardam notificação da Justiça para o início das operações na cidade. Liminar derrubou a exclusividade da empresa Circular no município, garantindo, num prazo de 180 dias, a instalação das duas empresas.

“No entanto, como está tudo pronto, acredito que isso ocorra bem antes do prazo”, informa o advogado das empresas, Cristiano Mazeto. Ele ressalta que ambas já possuem uma garagem construída, 30 ônibus para operar em determinadas regiões - sendo a Grande Bauru responsável pela zona norte e a Viação Sorriso pela zona sul - além de todo o maquinário de bilhetagem e software prontos para funcionar.

No último dia 9 de janeiro, a Circular perdeu na justiça o direito de continuar operando com o contrato vencido até que fosse indenizada em cerca de R$ 60 milhões. Ela havia sido autorizada em ação favorável em agosto do ano passado pela juíza da 5ª Vara Civil, Ângela Martinez.

Entre outros argumentos apresentados pela prefeitura, o processo de indenização não deveria interferir no processo licitatório do transporte público, além do fato da Circular já ter entrado com uma outra ação em que foi julgada improcedente. Mazeto ressalta que ambas novas empresas entraram na concorrência de forma legal e que manter a ação seria somente um meio de atrasar as operações.

A Circular enviou ontem uma nota de esclarecimento alegando que a administração anterior não respeitou as leis em que se exigia um levantamento de preços para recomposição de perdas e indenização para encerramento do trabalho com seis meses de antecedência, antes do fim de contrato. Ainda ressaltou que pretende recorrer mediante recurso na justiça e aguarda por julgamento de outras ações, já que outras três liminares garantem o direito de continuar prestando serviço.

O auxiliar de cozinha, Eriston de Lima Pereira, 22, utiliza transporte público para se locomover e acredita que a operação de duas empresas deve diminuir a lotação dos ônibus, além de oferecer um melhor atendimento aos passageiros.

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Bauru-SP: Tarifa de ônibus fica mais cara hoje

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Andar de ônibus circular em Bauru fica 8% mais caro a partir de hoje. O passageiro desembolsará R$ 2,15 ao invês de R$ 2,00 na passagem básica paga com dinheiro. A tarifa integrada - com cartão - aumenta de R$ 2,25 para R$ 2,46 (leia mais no texto abaixo). Ontem, a expectativa dos passageiros era de um possível atraso de linhas em que o motorista atua também como cobrador. A questão levantada é que, quem paga com dinheiro, nem sempre tem os R$ 0,05 para facilitar o pagamento do valor exato de R$ 2,15 da passagem. Neste caso, o motorista terá que “se virar” para devolver o troco, o que deixa o carro parado.
Os usuários reclamaram ontem que o índice de reajuste da tarifa de ônibus foi alto. Rubito argumenta que foram feitos todos os esforços para definir o menor valor de reajuste. “Porque nós não queremos onerar mais o cidadão. O País se encontra em um estado de dificuldade muito grande. A gente espera que o País retome o crescimento. Por isso, a empresa pública sempre estará pensando pelo lado da menor tarifa”, justifica o presidente da Emdurb.
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Usuários reclamam no 1º dia útil das novas empresas de ônibus em Marília

terça-feira, 21 de maio de 2013

Nesta segunda-feira (20), no primeiro dia útil das novas empresas do transporte coletivo de Marília (SP), foi marcado pela insatisfação dos usuários. No Terminal Urbano, por onde passam todos os dias 40 mil pessoas, reclamações de atrasos.

Os aposentados Hugo e Dirce Pereira saíram do bairro Santa Antonieta, na zona norte, para levar o neto de oito meses ao médico. Mas eles não conseguiam chegar ao Hospital Materno Infantil. “Apareceu ônibus depois de 1h15 no bairro Santa Antonieta. Nós vamos a pé até o hospital. Meu neto tem horário para a consulta”, disseram. Já Wilson Oliveira Lemos se atrasou para o trabalho. “Fui até ponto e não havia ônibus, não apareceu”, contou o pedreiro.


Outra preocupação de quem depende dos ônibus é com relação às passagens que já foram compradas no cartão eletrônico. Quando a empresa Circular ainda tinha a concessão do transporte, ela descumpriu uma ordem judicial, emitida pelo juiz da Vara da Fazenda Pública, e ainda não havia repassado as duas novas empresas as informações dos usuários até o final da manhã desta segunda-feira (20). A multa por descumprimento da decisão chega a R$ 100 mil por dia. A antiga empresa deveria ter repassado as informações no dia 18 abril. A prefeitura procurou a Justiça, que estipulou novo prazo e multa. Há cinco dias, a Circular está sendo autuada.

As duas novas empresas, uma de Bauru e outra de Curitiba, assumiram a concessão do transporte coletivo por volta das 14h do último sábado. As atividades deveriam ter iniciado à zero hora de sábado, mas foram adiadas por causa de uma determinação do Tribunal de Justiça, que garantia a permanência da antiga operadora do serviço. As novas empresas só começaram a trabalhar depois de um novo parecer da Justiça. O coletivo Grande Marília vai atender 19 linhas, nas zonas norte e leste. A Viação Sorriso,16 linhas das zonas sul e oeste. O itinerário das linhas e os horários dos ônibus foram mantidos. Já o valor da passagem caiu de R$ 2,30 para R$ 2,15.

Uma central de atendimento foi montada para dar informações aos usuários. Ela fica na Rua Maranhão, 43, no centro da cidade. Quem tiver dúvidas também pode ligar para o 0800.777. 8181.

Informações: G1 Bauru e Marília
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Acordo põe fim à greve do transporte coletivo em Bauru

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Um acordo estabelecido na tarde desta quinta-feira (27) colocou fim à greve de quase sete dias do transporte coletivo de Bauru (SP). Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado entre os envolvidos em uma reunião mediada pelo procurador do Ministério Público do Trabalho, Luís Henrique Rafael. Participaram representantes do movimento grevista, do Sinditran, da Transurb, da Emdurb e da prefeitura.

Pelo acordo, o vale-alimentação dos motoristas passou de R$ 360 para R$ 400 e a participação nos lucros da empresa passou de R$ 1000 para R$ 1100.

Eles também conseguiram a estabilidade de seis meses e será descontado um dia de greve por mês, ou seja, será descontado um dia de trabalho durante sete meses.

Já o reajuste salarial de 12%, que era uma das exigências do movimento grevista, não foi obtido.Com o fim da greve, 70% da frota já volta a circular nesta quinta-feira. Nesta sexta-feira (28), 100% dos ônibus estarão nas ruas.

Informações: G1 Bauru e Marília

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Governo quer reativar trem de passageiros até Sorocaba

terça-feira, 23 de março de 2010


Decreto assinado pelo governador José Serra ampliando a área de atuação da Secretaria dos Transportes Metropolitanos para a região de Sorocaba confirma a intenção do governo em restabelecer o transporte regular de passageiros entre a Capital e cidades próximas.
Sorocaba poderá ser a primeira cidade a ter novamente o trem de passageiros. Ao jornal “O Estado de S. Paulo”, o secretário dos Negócios Metropolitanos, José Luiz Portella, disse que, “em até dois meses, os técnicos de sua pasta estarão em condições de apresentar um plano nessa linha”. E foi além: “Hoje, há um trânsito de pessoas que moram em Sorocaba e trabalham em São Paulo. Muitas usam ônibus fretados, mas isso vai passar a ser feito, em algum momento, por trem”.
Rodrigo Moreno, secretário de Governo da Prefeitura de Sorocaba, disse que Vitor Lippi (PSDB) acompanha o caso. “O prefeito já solicitou informações ao governo e vai acompanhar de perto o projeto antes de dar uma opinião oficial sobre o assunto.”

Fonte: Bom Dia Bauru
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Transporte coletivo de Bauru recebe 22 novos ônibus 'acessíveis'

sexta-feira, 13 de agosto de 2010


Mais 22 ônibus novos totalmente equipados com dispositivos de acessibilidade passam a circular neste mês pelas ruas da cidade, dentro do programa de renovação de frota das concessionárias Grande Bauru e Baurutrans.

O transporte coletivo urbano passa a oferecer 179 ônibus 'acessíveis', equivalendo a 81% da frota operacional. Os novos carros apresentam plataforma de elevação e nicho interno de fixação para cadeira de rodas - onde também pode-se optar por acionar assento dobrável, com espaço para cão guia.

De acordo com as normas que regulamentam o setor, ainda é oferecido banco especial para pessoas obesas. E os assentos preferenciais para idosos, gestantes e pessoas com limitações físicas são destacados na cor amarela.

Atendendo às determinações do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama),os ônibus são equipados com motores eletrônicos com menor emissão de poluentes, parametrizados para limitar a velocidade em 60 km/h, e carroceria com vedação que proporciona maior conforto acústico interior.

Fonte: 94FM


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Frota cresce, cria novos gargalos e trânsito de Bauru trava nos horários de pico

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009


Uma corrida sem vencedor. É isso que se vê todos os dias, especialmente de segunda à sexta-feira, nas ruas de Bauru. Nos horários de pico, carros, motos, ônibus, caminhões e até bicicletas travam uma verdadeira batalha para garantir um espaço na via. Apesar do esforço, eles não conseguem se livrar dos congestionamentos e ainda contribuem para a ocorrência deles. A cada dia que passa mais veículos ganham as ruas da cidade sem que ocorra uma mudança significativa na estrutura viária para dar conta do fluxo cada vez mais intenso.

Foi-se o tempo em que era possível ir de um canto a outro da cidade em, no máximo, 20 minutos de carro. O trânsito ficou carregado e, se continuar crescendo no ritmo atual, pode parar nos próximos cinco anos, caso o poder público não tome medidas eficazes para desafogar o tráfego. Uma dessas medidas poderia ser a construção do anel viário (assunto tratado pelo JC em matérias anteriores), que possibilitaria o deslocamento entre os bairros sem passar pelo Centro da cidade.

De acordo com o engenheiro de tráfego Archimedes Raia Júnior, infelizmente, a tendência é que isso continue, ou seja, que novos problemas surjam sem que os velhos sejam solucionados. Na avaliação dele, isso ocorre, basicamente, por três motivos. Primeiro por causa do aumento constante da frota, ainda mais depois da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a compra de carros novos. Segundo porque o investimento em obras viárias é sempre baixo e não consegue acompanhar as necessidades provocadas pelo aumento da frota. Por último, a precariedade do transporte coletivo é apontada como outro responsável pelo inchaço de veículos nas ruas. Como ele não consegue atender as necessidades de deslocamento da maioria da população, as pessoas optam por carros e motos na hora de sair de casa.
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Tarifa de transporte coletivo de Botucatu tem reajuste de 7,5%

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Depois de um mês de negociação foi autorizado o aumento na tarifa do transporte coletivo de Botucatu (100 quilômetros de Bauru). Desde o dia 16, a nova tarifa está em vigor. O preço passou de R$ 2,00 para R$ 2,15 (aumento de 7,5%) válido até novembro de 2010.
O secretário da Habitação e Mobilidade, Vicente Ferraudo, explica que a nova tarifa foi decidida pelo Conselho de Usuários, colegiado formado por vários representantes da sociedade civil.“Nós coletamos todas as informações de passageiros, de quilometragem e fiscalização conforme prevê nossas atribuições.”Para fazer o cálculo tarifário, o departamento de trânsito coletou os valores dos insumos. “Levantamos os preços unitários de pneus, a câmara protetora, o chassi, a carroceria e até o salário do cobrador. Esse modelo de planilha prevê, inclusive, a quantidade de ônibus em cada linha.


Os dados serviram para o cálculo justo de custos.” A empresa, que faz o transporte coletivo na cidade, ofereceu sete ônibus novos para o início do ano que vem. “Antes do Carnaval”, diz o secretário. Para dar mais transparência ao processo, comenta Ferraudo, o Conselho de Usuários se reuniu fora da prefeitura com as partes envolvidas e com as planilhas, sem a participação do órgão público. A atual frota tem 57 carros coletivos. “Sete serão substituídos no início de 2010, pois apresentam desgastes naturais.”
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Transporte coletivo de Marília terá duas novas empresas

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Uma empresa de Bauru (SP) e outra de Curitiba (PR) irão assumir o transporte coletivo em Marília. Elas terão de iniciar o serviço em 18 de maio, segundo notificação da prefeitura publicada no diário oficial do município nesta quarta-feira.

As duas empresas serão responsáveis pelo transporte de 40 mil pessoas e vão atender a 55 linhas de ônibus. Entre as exigências do contrato estão o uso de 130 veículos novos e a contratação dos trabalhadores da empresa que deixará de prestar o serviço.

A concessão do serviço de transporte coletivo será por 15 anos. Em nota, a empresa circular de Marília afirma que está amparada em decisão judicial e que continuará prestando o serviço de transporte coletivo urbano.

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