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Greve de ônibus ganha força em Belo Horizonte

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Representantes da BHTrans e da Polícia Militar se reuniram na tarde desta segunda-feira para elaborar medidas de segurança para o transporte coletivo da capital. Durante a manhã, os rodoviários de Belo Horizonte decidiram, em assembleia, manter a greve que parou a Estação Diamante, na Região do Barreiro.

Em nota, a BHTrans informou que o Setra foi notificado para manter uma reserva de ônibus para atender a demanda dos passageiros. Equipes da Unidade Integrada de Trânsito e da Polícia Militar vão percorrer as estações BHBus e os principais corredores da capital orientando os passageiros sobre as opções de deslocamento e garantindo condições de trabalho adequadas aos motoristas e cobradores que não aderiram à greve.

A empresa também posicionou reboques em vários pontos da cidade para remoção de veículos que podem dificultar o trânsito nas vias. Na terça-feira, a greve poderá afetar outros locais da capital, mas o indicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH) não adiantam os pontos de paralisação.

Usuários das estações Barreiro e Venda Nova devem ficar atentos, pois informações anteriores dos sindicalistas indicam que o movimento pode afetar esses pontos de embarque e desembarque.

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Construção de terminais para receber o sistema de ônibus de alta capacidade da Grande BH

O sistema de transporte em ônibus de alta capacidade será levado à Grande Belo Horizonte. Contagem, Santa Luzia, Sabará, Ribeirão das Neves e Vespasiano se juntarão à capital na lista dos municípios mineiros atendidos pelo BRT (sigla de Bus Rapid Transit). Pelo menos 100 mil pessoas serão transportadas, apenas no horário de pico da manhã, em 11 terminais de integração metropolitanos a serem implantados até a Copa das Confederações, em 2013.

Sete deles precisarão ser construídos do zero e outros quatro dependerão apenas de adaptações em terminais já existentes na capital.

A reportagem do Hoje em Dia teve acesso, com exclusividade, ao estudo de implantação do BRT elaborado pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). Os endereços dos terminais de embarque e desembarque nos cinco municípios já foram pré-definidos, mas ajustes ainda poderão ocorrer, com base em pesquisa de origem-destino a ser realizada entre maio e o fim deste ano.

A Setop não informa a projeção dos investimentos necessários, pois a maioria dos projetos ainda não foi encaminhada à orçamentação. As medidas de ajuste fiscal anunciadas pela União na semana passada, com um corte de R$ 49 milhões no repasse de verbas para elaboração de projetos executivos na área do transporte em Minas, não deverão afetar a construção dos terminais. “Os recursos virão do tesouro estadual”, garantiu o subsecretário de Regulação de Transportes do Estado, Diogo Prosdocimi.

Os estudos da Setop não preveem adaptações viárias na área dos municípios atendidos. O BRT da Grande BH compartilhará a estrutura da capital nos três ramais em fase de implantação, nos eixos Cristiano Machado, Antônio Carlos-Pedro I e Pedro II-Carlos Luz. Segundo a BHTrans, os recursos, da ordem de R$ 1 bilhão, estão garantidos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

As três vias terão pistas exclusivas para ônibus e estações de transferência (ou estações-tubo) instaladas no canteiro central para embarque e desembarque. O sistema, consagrado em Curitiba (PR) e em outras cidades do mundo, como Pequim (China), Bogotá (Colômbia) e Los Angeles (Estados Unidos), tem características similares às do metrô, porém com o custo de implantação entre 10% e 20% menor. O valor por quilômetro chega a R$ 20 milhões, contra R$ 200 milhões no metrô.

As vias do BRT são de trânsito rápido. O usuário paga a tarifa antes de entrar na estação-tubo, agilizando a saída e a entrada no veículo. Para viabilizar a cobrança da passagem em sistemas de bilhetagem distintos (gerenciados pela BHTrans e Departamento de Estradas de Rodagem, DER), as 60 estações de transferência serão divididas em duas, com catracas de acesso independentes.

Sistema é aposta para suprir falta de metrô

Com a ampliação do metrô descartada pelo menos até a Copa de 2014, o BRT é a aposta de Belo Horizonte e região para suprir a falta de um sistema de transporte de massa eficiente. Além de mais conforto que os ônibus convencionais, o sistema permite ao usuário realizar mais de uma viagem pagando apenas uma passagem, como ocorre em Curitiba.

Para o chefe do Departamento de Engenharia de Transporte e Geotecnia da UFMG, Nilson Nunes, qualquer ação que otimize a vida do passageiro é bem-vinda. Porém, ele não acredita que o BRT seja a solução definitiva para a mobilidade urbana.

De acordo com ele, o sistema modal tem uma capacidade aproximada de transportar, no máximo, cerca de 40 mil passageiros/hora por sentido da via. “Arrisco a dizer que já estamos perto disso na Avenida Antônio Carlos. Precisamos de um sistema de massa efetivo, como o metrô”, defende Nunes.

Com a inclusão dos ônibus metropolitanos nos ramais da capital, diz o especialista, a capacidade dos três ramais pode ficar comprometida.

O grupo de trabalho criado para a implantação do BRT metropolitano tem a participação de membros da BHTrans. Segundo o diretor de Planejamento da empresa, Célio Freitas, o projeto da capital levou em consideração o volume de ônibus da Grande BH. “Nós incentivamos a Setop. Está tudo dimensionado. Vamos implantar infraestrutura completa para o sistema metropolitano”, disse.



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BH: Paralisação dos rodoviários afeta apenas a Estação Diamante

O Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) está monitorando o movimento dos ônibus na Estação Diamante, no barreiro, único ponto até o momento onde os rodoviários paralisaram suas atividades. Quatorze linhas de ônibus que circulam pela região estão paradas. A previsão, segundo motoristas e trocadores no local, é de que esta situação permanece por todo o dia de hoje.

Segundo o Sindicato dos Rodoviários, cerca de 2 mil pessoas foram afetadas diretamente pela greve na estação. Isso sem contar aquelas que passaram o início da manhã desta segunda-feira (14) aguardando os ônibus nos bairros. Ainda nesta manhã, às 9 horas, será realizada uma reunião na Superintendência Regional do Trabalho,a na Rua Tamoios, no Centro para decidir junto a diretoria das empresas a continuidade ou o término das paralisações.

Militares do 41º Batalhão da PM estão reforçando a vigilância no local, mas ainda não houve registro de agressões ou confusões significativas relacionadas a greve.

Em Venda Nova, a situação é tranquila e não houve registro de atrasos nas linhas que circulam pela região nem tumulto, segundo a Polícia Militar.

Os trabalhadores reivindicam 24% de aumento salarial, jornada de trabalho de seis horas diárias e o fim dos ônibus sem cobradores. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) ofereceu, na última reunião, aumento de 8% no salário e benefícios, além de pagamento de R$ 300 como participação nos lucros para funcionários que ganham mais de R$ 1 mil, e de R$ 150 para quem ganha menos


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Ônibus dos modelos B12M biarticulado, B12M articulado e B7R que circularão no BRT de Curitiba

A capital paranaense, Curitiba, receberá, ainda neste semestre, um lote de 393 chassis de ônibus produzidos pela Volvo, de acordo com a licitação vencida pela fabricante sueca no ano passado. Os veículos são dos modelos B12M biarticulado, B12M articulado e B7R e foram adquiridos pelos consórcios Pontual, Transbus e Pioneiro, que forma o RIT (Rede Integrada de Transporte – de Curitiba).

Segundo Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America, essa será uma das maiores vendas já realizadas pela Volvo para a capital paranaense. “Curitiba detém um dos maiores, mais eficientes e mais avançados sistemas de transporte coletivo organizado da América Latina”, comenta Pimenta. O destaque mais expressivo dos chassis oferecidos pela Volvo é a maior capacidade para transportar passageiros e o menor custo operacional, já que os modelos são equipados com freios a disco, controle de tração, ABS e suspensão eletrônica.

Além disso, os veículos circularão nos BRT’s (Bus Rapid Transit) da capital, que são os corredores para trânsito exclusivo de ônibus. Para Euclides Castro, gerente de ônibus urbano da Volvo Bus Latin America, esse sistema beneficia significativamente os operadores de transporte. “A grande capacidade de transporte em um BRT se traduz em mais lucratividade para os operadores e custos mais baixos por passageiro transportado”, afirma Castro.


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Rodoviários prometem paralisação para Belo Horizonte e parte da RMBH

Os rodoviários de Belo Horizonte, em estado de greve desde a última quinta-feira, prometem começar paralisação a partir de segunda-feira na capital e parte da região metropolitana. De acordo com o diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH), Carlos Henrique Marcos, representantes do sindicato vão se reunir durante a madrugada de segunda-feira e definir onde serão feitas as paralisações.
De acordo com ele, podem ser paralisadas garagens, estações, corredores viários ou paralisações por regiões, mas o diretor não adiantou os locais onde serão feitas as intervenções. De acordo com ele, a região metropolitana também pode ter paralisações, com exceção de Brumadinho, Contagem e Betim, onde segundo o diretor de comunicação não há representação do sindicato.  
Os representantes exigem reajuste salarial de 16,5% mais a inflação mensal e o INPC, jornada diária de  6 horas, fim da dupla função para motoristas e da circulação de veículos sem cobrador.
Ao todo, segundo ele são 26 mil funcionários atuando na capital, entre motoristas e cobradores. A base salarial para motoristas é de R$ 1.258 e para cobradores é de R$ 629.  

Fonte: O Tempo

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Absurdo, Prefeitura de São Paulo não investirá em ciclovias

Ciclista Pedalando em avenida movimentada
O discurso já foi ouvido milhares de vezes: bicicleta é meio de transporte e São Paulo precisa de mais ciclovias e ciclofaixas para melhorar a mobilidade dos paulistanos. Mas se depender do planejamento da Prefeitura para 2011 as coisas não vão mudar tão fácil assim. Dos R$ 34,6 bilhões previstos no orçamento, apenas uma rubrica de R$ 1 milhão e outra de R$ 1 mil são para a infraestrutura cicloviária da cidade.

Essa é a primeira vez que existem dotações específicas para bicicletas no orçamento municipal. Mas os investimentos de R$ 1 milhão e R$ 1 mil correspondem somente a 0,09% do total a ser gasto pela Secretaria de Transportes (R$ 1.152.192. 088,00).

Segundo especialistas, o valor seria insuficiente até para realizar estudos e construir uma ciclovia de comprimento maior que 5 km, por exemplo.

Além disso, chama a atenção o fato de que R$ 1 milhão - ou seja, praticamente toda a verba - está previsto para ser utilizado pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, que é responsável pela construção de ciclovias em parques e em áreas de lazer. Apenas um valor simbólico de R$ 1 mil está previsto para ser gasto com esses projetos na Secretaria de Transportes, responsável pelas obras em avenidas e ruas visando a melhorar a mobilidade urbana.

No ano passado, o Pró-Ciclista, grupo executivo da Prefeitura para estudar e promover melhoramentos cicloviários, havia sido transferido da Secretaria do Verde para a pasta de Transportes, justamente para simbolizar uma mudança no modo de ver a bicicleta na atual administração. "Com essa mudança, a Prefeitura reafirma sua postura de dar à bicicleta o tratamento de um meio de transporte tão importante quanto os demais", diz o texto publicado no site oficial da Prefeitura na época.

Descaso. O resultado do baixo investimento em obras para bicicletas é que, apesar de a capital ter apenas 37,5 km de ciclovias, grande parte das promessas já feitas pela Prefeitura está atrasada - algumas ainda não têm nem projeto, mesmo após ter sido anunciadas há anos.

Esse é o caso das ciclovias das Avenidas Eliseu de Almeida, no Butantã, e Vereador José Diniz, em Santo Amaro, por exemplo (ver box ao lado).

Para Thiago Benicchio, diretor-geral da Associação Ciclocidade, o estágio atual das discussões sobre a importância das bicicletas é bom, mas ainda está muito distante o dia em que as propostas se tornem concretas.

"As dotações ainda são muito genéricas, parecem mais indicativas de desejo do que projetos bem estudados. Temos hoje um discurso favorável à bicicleta, mas que não se traduz em planejamento sério nem obras voltadas aos ciclistas", afirma.

Agenda 2012. Em nota, a Secretaria Municipal de Transportes informou que trabalha com os objetivos da Agenda 2012, programa de metas da Prefeitura que prevê 100 km de ciclovias e ciclofaixas até 2012.

A pasta informou que inaugurou, em parceria com o governo do Estado, 13 km de ciclovia na várzea do Rio Tietê e que todos os novos terminais de ônibus projetados pela Prefeitura contemplam bicicletários.
A pasta não respondeu em qual obra será gasto o R$ 1 milhão orçado para 2011.


AS OBRAS
Ciclovia da Avenida Eliseu de Almeida - Butantã
Com 15 km, projeto ainda não está pronto e não há prazos
Ciclovia da Inajar de Souza - Freguesia do Ó
Ainda falta a sinalização. Está fechada ao público. Tem 7 km
Ciclovia da Vereador José Diniz - Santo Amaro
Projeto de via de 6 km ainda não está pronto e não há prazos
Sistema cicloviário dos bairros Jardim Helena, Jardim Brasil e Grajaú/Cocaia
Com 55 km, licitação está sendo preparada
Ciclovia da Guarapiranga Projeto prevê via de 12 km. Licitação para trecho foi iniciada em setembro

Fonte: Estadão

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