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Fortaleza: Especialistas em mobilidade são contra entrada de ''app'' em corredores de ônibus

sábado, 1 de junho de 2019

Tramita na Câmara Municipal de Fortaleza um projeto de indicação que autoriza veículos de transporte particular por aplicativos, como Uber e 99, a trafegarem nas faixas exclusivas para ônibus 24 horas por dia. A proposta é do vereador Paulo Martins (PRTB) e foi apresentada no último dia 22.
Foto: Júlio Cezar

"Além de gerar economia para os motoristas desses aplicativos, essa mudança diminuiria muito o tempo das viagens dos passageiros", defende o parlamentar. O projeto estabelece que a regulamentação e fiscalização da lei será atribuição da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). O vereador acredita que a proposta será votada em junho, antes do recesso parlamentar. Se aprovado, o texto segue para o prefeito Roberto Cláudio (PDT), que decidirá se a matéria retorna à Câmara em forma de mensagem.

Segundo a Etufor, a capital cearense conta com 111,4 quilômetros de faixas exclusivas, distribuídas em 37 vias. A estimativa do órgão é que 50 mil motoristas de aplicativos atuem na Capital. Procurada pelo O POVO, a Prefeitura de Fortaleza informou que não irá se posicionar, uma vez que esta ainda não foi votada.

A Uber e a 99 não confirmam o número de motoristas associados em Fortaleza. Em nota, a 99 afirmou que "busca dialogar e cooperar com o poder público, em todo o País, em busca de regulamentações que contemplem tanto a geração de renda dos motoristas parceiros quanto a liberdade de escolha dos usuários para se locomover". Já a Uber declarou que "envia, regularmente, comunicações para os motoristas parceiros informando sobre detalhes e procedimentos da regulação em curso".

Para o professor Mário Azevedo, do departamento de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), a proposta é "absurda", "equivocada" e "não faz qualquer sentido".

"Quando você coloca faixa exclusiva, você está querendo ter velocidade, melhorar o tempo, que significa uma coisa boa para as pessoas, porque elas vão chegar mais cedo", argumenta.

Na avaliação do especialista, as faixas exclusivas para ônibus foram expandidas nos últimos anos, aumentando a eficiência do sistema de ônibus da Capital, mas ainda são necessárias mais faixas em outros corredores, dando prioridade ao transporte coletivo. "(Aprovar o projeto) é estragar uma coisa que ainda não está nem pronta", critica.

Outro impacto da medida estaria nos custos. "Vai acabar congestionando as faixas exclusivas. Mais tempo de viagem significa mais ônibus, mais gasto de combustível, maiores custos. Você teria que aumentar a tarifa", aponta o pesquisador.

O presidente executivo do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), Dimas Barreira, também criticou o projeto. "Cada pessoa que sai de um transporte coletivo para um automóvel ocupa 17 vezes mais espaço e amplia o entupimento das vias, prejudicando a cidade e a maioria das pessoas. A Lei da Mobilidade (12.587/2012) é clara e assertiva ao priorizar os meios coletivos em detrimento dos individuais", opina.

Quem também questiona a proposta é o presidente do Sindicato dos Taxistas do Ceará (Sinditaxi), Francisco Moura. "Essa permissão só congestionaria as vias exclusivas, atrapalhando a fluidez do trânsito. Uber e 99 não são transporte público", afirma.

Informações: O Povo 


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Intervalo de trens de Fortaleza a Pacatuba é reduzido

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Os usuários do Metrô de Fortaleza ganharam mais economia de tempo ao utilizar a Linha Sul, a partir desta semana. O Governo do Ceará, por meio da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), aumentou o número de trens em circulação no percurso entre o Centro de Fortaleza e os municípios de Pacatuba e Maracanaú. Com o crescimento da frota em operação, o tempo de espera pelo metrô diminuiu de 20 para 17 minutos. A medida beneficia diretamente os 19 mil usuários que trafegam todos os dias entre as estações da Linha Sul.

Um deles é o estudante Pedro Vinícius Alves Damasceno, de 16 anos, que mora em Maracanaú. Ele estuda Telecomunicações em Fortaleza pela manhã e, à tarde, cursa o segundo ano do ensino médio em uma escola de Maracanaú. “Tenho 50 minutos para me deslocar de uma sala de aula a outra, praticamente. Saindo da estação Benfica, por onde passo de segunda a sexta-feira, consigo chegar em menos de 20 minutos, a metade do tempo que levaria se fosse de ônibus. Sem contar que o metrô é bem mais confortável”, comemora.

A redução no tempo de espera entre os trens também ajudará a aposentada Aparecida Luz, de 50 anos. Ela passou a utilizar o metrô há três meses, como mais uma opção de deslocamento e para evitar o trânsito da cidade. “Eu resolvi deixar o carro na garagem e estou adorando a facilidade do metrô. Tem estação perto da minha casa, gasto menos e chego mais rápido onde preciso”, diz ela.

A diminuição do intervalo entre os trens faz parte do planejamento de melhorias previsto para a Linha Sul. A medida foi anunciada pelo governador Camilo Santana, no último dia 12, durante evento de inauguração da estação Juscelino Kubitschek, uma das que compõe a Linha Sul. Segundo o presidente da Metrofor, Eduardo Hotz, “novas reduções acontecerão até que se chegue a um intervalo de aproximadamente nove minutos”.

Para os próximos meses, até que se alcance um intervalo de nove minutos, será necessária a inserção de outras cinco composições, o que será possível com a implantação do sistema de sinalização e controle. Esse módulo é constituído por um conjunto de equipamentos e softwares que controlarão diversos parâmetros da operação, como velocidade, distância entre as composições, programação de paradas e partidas nas estações. Trata-se da automatização da Linha Sul. A previsão é de que no primeiro semestre de 2018, esse sistema possa ser acionado de forma experimental, possibilitando o alcance dos nove minutos de intervalo. A redução para 17 minutos resulta, também, da contratação de novos funcionários neste ano.

A Linha Sul foi viabilizada por meio de obras de duplicação e eletrificação da antiga Linha Ferroviária Tronco Sul, representando hoje uma importante ferramenta de integração e desenvolvimento da Região Metropolitana de Fortaleza. Ao todo, possui 24,1 km de extensão, passando por 19 estações: Chico da Silva, José de Alencar, São Benedito, Benfica, Porangabussu, Couto Fernandes, Juscelino Kubitschek, Parangaba, Vila Pery, Manoel Sátiro, Mondubim, Conjunto Esperança, Aracapé, Alto Alegre, Rachel de Queiroz, Virgílio Távora, Maracanaú, Jereissati e estação Carlito Benevides. Ela funciona de segunda-feira a sábado, das 5h30 às 19h. A expectativa, porém, é que até o fim do ano, esse horário seja ampliado para até as 21h.

Informações: Governo do Ceará
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Maceió ganha novo aplicativo sobre sistema de transporte coletivo

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Desde a última terça-feira (21), usuários do Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (SIMM) podem conferir informações sobre os ônibus urbanos e os trens da CBTU no aplicativo Moovit, disponível e gratuito para baixar em iPhone, Android e acesso via web app. Presente em mais de 1.200 cidades, o app é reconhecido mundialmente na área de mobilidade urbana e beneficia mais de 13 milhões de usuários de transportes coletivos e agora deverá auxiliar os cerca de 240 mil usuários diários da capital alagoana.

A inclusão da cidade na ferramenta foi possível graças ao apoio de um grupo de embaixadores e usuários locais que mapearam todas as linhas de ônibus e pontos de parada existentes na cidade juntamente com o corpo técnico da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT).

“Entendemos que a transparência e o conhecimento são fundamentais para que os usuários tenham praticidade no seu dia a dia ao lidar com o transporte coletivo”, explica o superintendente da SMTT, Antonio Moura. Para o lançamento, foram mapeados 2.419 pontos de parada e 128 linhas de ônibus de Maceió, além do sistema de trem da CBTU, que leva a cidades vizinhas como Satuba e Rio Largo.

Entre os principais recursos que existem no Moovit destacam-se as informações sobre horários, linhas de ônibus e estações, recomendações de trajetos, serviços de alertas relevantes que podem impactar a viagem de cada um (como a interdição de uma via ou a mudança de uma linha, por exemplo) e a possibilidade de qualquer usuário fazer o upload de fotos de pontos de ônibus e entradas e saídas de estações, ajudando outros passageiros a reconhecerem rapidamente por onde entrar para encontrar a linha de destino.

“É gratificante poder colaborar, facilitando o cotidiano da população que utiliza o transporte público e motivando outras pessoas que conhecem o sistema como a gente”, diz Marcílio Correia Junior, de João Pessoa (PB), um dos embaixadores da Moovit responsáveis pelo projeto, ao lado do também embaixador Marcio Santos, morador de Fortaleza (CE), e dos usuários alagoanos Jamerson Tiago, Jefferson Ygor, Felipe Rocha e Rodrigo Fonseca. Os seis integram uma comunidade de mais de 150 mil editores do Moovit ao redor do mundo. São adeptos da mobilidade urbana que ajudam a organizar diariamente informações sobre linhas, horários e pontos de ônibus de diferentes cidades ao redor do mundo.

Cittamobi

Outro aplicativo em funicionamento em Maceió é o Cittamobi. Lançado em 2014 pela prefeitura municipal, a ferramenta é utilizada por cerca de 600 mil usuários do transporte público, o que representa 54% do total da população da cidade.

O CittaMobi pode ser baixado por qualquer pessoa que possua um smartphone ou tablet cujo sistema operacional seja Android ou iOS e é totalmente gratuito. Uma versão mais simples das previsões, porém precisa e em tempo real, pode ser acessada através de computadores por meio do site www.cittamobi.com.br.

Informações: Cada Minuto
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Metrô de BH é o único que não teve ampliação desde 2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O metrô de Belo Horizonte, com 28,1 km, foi o único que não teve crescimento em extensão e em estações desde 2011 se comparado a outras seis cidades do país, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgada nessa segunda-feira (12).

A capital mineira ficou parada no tempo, enquanto outros locais, que iniciaram depois a implantação de seus metrôs, ultrapassavam BH em oferta de transporte sobre trilhos, como Fortaleza (CE). São 43,6 km de extensão de metrô, inaugurado em 2012, mais VLT. Ao todo, 14 cidades foram analisadas.

A única melhoria no modal de BH, segundo a pesquisa, foi o aumento no número de vagões, que passou de 96 para 136. “Houve um acréscimo de 40 carros, o que é alto, mas não é suficiente para uma região metropolitana do porte de Belo Horizonte, o que mostra que existe uma deficiência no planejamento das ações”, afirmou o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista.

Também não há perspectiva de execução dos projetos das linhas 2 (Calafate/Barreiro) e 3 (Lagoinha/Savassi). Além disso, a combinação entre crise econômica, saturação de passageiros e tarifa deficitária (R$ 1,80) pode provocar um colapso no sistema da capital mineira.

“Sem investimentos, o metrô acaba ficando muito cheio e, como consequência, repele os passageiros, que passam a buscar alternativas como o carro. Além de uma queda na arrecadação, existe um aumento no trânsito da cidade”, analisou Batista.

Segundo o levantamento da CNT, apesar de registrar um aumento de passageiros de 6,5% de 2012 a 2015, houve uma queda no número de pessoas transportadas, de 64,4 milhões em 2014 para 61,1 milhões em 2015. “Os trens são antigos, pesados, desconfortáveis e estão ficando abarrotados no horário de pico. O sistema está, hoje, perto do seu máximo”, afirmou o coordenador do departamento de Transportes da universidade Fumec, Márcio Aguiar.

Solução. Conforme a CNT, o melhor meio de resolver a estagnação do metrô de Belo Horizonte é cedendo o sistema para a iniciativa privada. “Defendemos que o governo facilite a entrada de investidores privados nos sistemas”, disse Batista.

O especialista Márcio Aguiar concorda. “O governo federal não tem como investir. O governo estadual, muito menos. Se não mudar o modelo, não vamos avançar nada”, afirmou. Ele avalia que as soluções encontradas por São Paulo e Rio de Janeiro poderiam ser adaptadas para a capital mineira. “No Rio, o metrô avançou depois das Parcerias Público-Privadas (PPP). Em São Paulo, a linha amarela foi construída e é operada pela iniciativa privada”, exemplificou. O metrô de BH tem 30 anos.

Silêncio. Procurada pela reportagem na tarde dessa segunda-feira (12), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) não havia se posicionado sobre a pesquisa até o fechamento desta edição.

EXPANSÃO
Capital precisaria de 199,5 km de linhas ferroviárias
Para atender o aumento da demanda e o crescimento da população, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) estima que o sistema tenha que saltar dos atuais 28,1 km para 199,5 km, um aumento de mais de 600% na extensão.

Esse levantamento, que não fez parte da pesquisa e foi feito em 2014, inclui metrô e trem metropolitano. Para sair do papel, essa intervenção custaria, ainda segundo a CNT, cerca de R$ 46,12 bilhões. “Belo Horizonte possui uma região metropolitana extensa, populosa e de economia forte. Precisa de uma atenção maior dos gestores para que o sistema volte a ter investimentos”, afirmou o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista.

O problema, na opinião do coordenador do departamento de Transportes da universidade Fumec, Márcio Aguiar, é justamente esse recurso chegar ao metrô. “Em 2013, houve uma promessa de R$ 2 bilhões, que nunca chegaram. Infelizmente, Minas Gerais vai, mais uma vez, ficar para trás na história”, criticou.

ENTENDA A DIFERENÇA
Metrô x trem. A diferença entre eles não está relacionada ao trânsito em superfície ou por trecho subterrâneo. Segundo a pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), para ser chamado de metrô, o sistema deve ter uma distância média entre as estações de 700 m a 1.200 m, além de um intervalo médio entre veículos no horário de pico de 90 segundos a 180 segundos.

Trens. Podem ter distância média de 1.500 m a 2.500 m entre as estações, além de intervalo no horário de pico que varia entre 120 segundos a 300 segundos. 

PorJoão Renato Faria
Informações: O Tempo
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País tem déficit de 850 km de linhas de metrô e de trem de passageiros, diz CNT

O Brasil tem apenas 1.062 Km de linhas de metrôs e trens de passageiros, em 13 regiões metropolitanas que concentram mais de 20 milhões de habitantes, o que gera um déficit de 850 Km, de acordo com o estudo Transporte e Desenvolvimento: Transporte Metroviário de Passageiros, divulgado hoje (12) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). 

Em todo o país, só a malha total de metrô medida em 2015 alcançou 309,5 Km, extensão inferior a registrada em cidades como Londres (402 Km) ou Tóquio (310 Km). Além de pouco extensa, a malha existente está praticamente concentrada na Região Sudeste. A área metropolitana de São Paulo e Rio de Janeiro detêm mais de 60% do total do sistema de trilhos do país. Em número de passageiros, a região metropolitana de São Paulo tem 90%, o maior percentual. Já o Centro-Oeste registra 1,7%, o menor percentual.  

Para atender a demanda, o Brasil precisa ampliar pelo menos 80% sua malha metroferroviária. De acordo com o levantamento, para cobrir o déficit da malha metroferroviária é necessário investir cerca de R$ 167,13 bilhões em infraestrutura.

Os dados da CNT mostram, contudo, que a curva de investimentos feitos em sistemas de transporte metroferroviário no país praticamente não cresceu, de 2010 a 2015, período em que população nas grandes cidades aumentou 6,2%. Em cinco anos, o sistema metroferroviário brasileiro expandiu apenas 6,7%, enquanto que a frota de transporte individual cresceu 24,5%.

O estudo aponta ainda que, em 2015, o governo gastou 26,2% do total de recursos autorizados para os estados que possuem sistema metroviário.

"Quando pegamos o orçamento para investimento geral em transporte no Brasil, sempre existe essa diferença. A cada ano, essa diferença gira em torno de 30%, o que o governo deixa de executar. Então, é como se a cada três anos, o governo deixasse de executar um orçamento disponível. Então, vivemos o pior dos cenários. O recurso é insuficiente e, ao mesmo tempo, o que é disponível, não é aplicado", disse Bruno Batista, diretor-executivo da confederação.

Segundo a pesquisa, o investimento no setor de transporte sobre trilhos, em 2015, contou com 5% de participação direta do governo federal, 62% dos governos estaduais, 9% dos governos municipais e 24% do setor privado.

“É importante ter a contribuição privada já que você não pode depender exclusivamente do investimento público. Mas, é preciso dar garantia que você tenha regras claras, que não sejam mudadas a todo momento, e com isso você pode criar atratividade (do setor privado) para, pelo menos, ter investimento no que tange a trens e sistemas, restando ao Estado a parte de construção civil", afirmou o presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Joubert Flores.

Contramão

O resultado da pesquisa da CNT mostra que o país segue na contramão da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12587/2012), que tem entre suas diretrizes a priorização do transporte coletivo em relação ao transporte individual motorizado e a integração dos sistemas de acordo com a expansão da população e do território.

“O Brasil precisa entender que não há solução de mobilidade para os grandes centros que não passe por um transporte estruturador, que é o transporte sobre trilhos. É fundamental que se pense o transporte como uma integração de todos os seus modos. O transporte sobre trilhos tem essa alta capacidade e precisa ser alimentado por sistemas menores que tragam essa capilaridade para as grandes cidades”, disse a superintendente da ANPTrilhos, Roberta Marchesi.

As entidades responsáveis pelo estudo defendem a adoção, pelos governantes, de uma ótica sobre o crescimento das cidades, que contemple a política de mobilidade. “No Brasil, primeiro as cidades crescem, se estruturam e depois “damos um jeito” de colocar o sistema estruturante. Se a gente pensasse o planejamento das cidades com 20 anos já prevendo essa demanda (transporte sobre trilhos), seria muito mais fácil e custaria muito menos. Então essa questão cultural precisa ser mudada,” destacou Roberta.

A confederação alerta ainda que o investimento no transporte metroferroviário, além de contribuir para a redução dos congestionamentos de trânsito e do tempo de deslocamento, ainda teria menor impacto ambiental. De acordo com o documento, o metrô apresenta níveis de emissões de dióxido de carbono (CO2) 36 vezes menores que os emitidos por um automóvel.

O estudo foi feito nas regiões metropolitanas de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Distrito Federal e entorno (DF/ GO/ MG), Fortaleza, Sobral e Cariri (CE), Salvador (BA), Recife (PE), Natal (RN), Maceió (AL), João Pessoa (Pb), Teresina (PI).

Edição: Maria Claudia
Informações: EBC
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Em Fortaleza, Obras do VLT avançam nos trechos 1 e 2

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

O avanço das obras de construção do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT, ramal Parangaba – Mucuripe, vai gerar a interdição temporária da rua Antônio Fiúza, no bairro Itaoca, a partir da noite desta sexta-feira (4). A via irá receber serviços de drenagem, previstos para serem concluídos em 30 dias.

A obra na via cumprirá mais uma etapa de conclusão dos trabalhos no trecho 2, que fica entre as estações Borges de Melo e Parangaba, e já está em fase de operação experimental entre as estações Montese e Borges de Melo. Nesta fase, o trem circula sem passageiros, de segunda a sexta-feira, das 10 às 11h, realizando quatro viagens por dia. O percurso de 3,6 quilômetros equivale a 70% do trecho 2 do VLT, composto ainda pelas estações Parangaba e Vila União; e 30% de toda a obra do modal. A previsão é que o trecho completo entre em operação assistida, com transporte de passageiros de forma gratuita, até o final de 2016.

Além dos avanços no trecho 2, o trecho 1, que compreende a construção da passagem inferior da avenida Borges de Melo, também dá continuidade aos trabalhos. Para dar início às escavações do túnel, a avenida Borges de Melo, no sentido leste-oeste, será estreitada e terá apenas uma faixa liberada para tráfego a partir do próximo sábado (5).

Desvios de tráfego

Para viabilizar as obras de drenagem, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) implantará um novo desvio de tráfego na madrugada de sexta para sábado. A passagem de nível da Rua Antônio Fiúza, no trecho compreendido entre as ruas Elcias Lopes e Júlio Verne, será bloqueada. Agentes do órgão darão suporte operacional à intervenção, que deve durar 30 dias.

Informações: Governo do Ceará
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Licitação para BRT em Salvador sai em julho e recursos estão garantidos

quinta-feira, 23 de junho de 2016

O dinheiro para o pontapé inicial das obras do BRT (transporte rápido em vias exclusivas) de Salvador já está disponível. Falta apenas se definir o processo de licitação, previsto para o próximo mês, que vai permitir o início das obras, prevista na sua primeira fase, para ser concluída em 24 meses após a assinatura dos contratos. R$ 400 milhões é o custo previsto para a primeira etapa do projeto.

Mas se depender do aporte de recurso e da disposição da Prefeitura, elas começam imediatamente, uma vez que além dos R$ 300 milhões já assegurados  anteriormente pelo município, mediante empréstimo junto à Caixa Econômica Federal (CEF), outros R$ 105 milhões foram assegurados pelo Governo federal, mediante contrapartida, para que o projeto do BRT finalmente saia do papel.

A primeira etapa do BRT deverá começar com intervenções na infraestrutura urbana, que incluem viadutos, elevados, vias exclusivas por onde trafegarão os ônibus especiais, e  remodelagem do sistema de drenagem e saneamento da região que compreende  a região da Estação da  Lapa, passando pela avenida Vasco da Gama e Lucaia (Rio Vermelho) até a região do Iguatemi.

Os recursos  foram confirmados desde o final de semana passada, quando o prefeito ACM Neto recebeu o aval da Caixa para a liberação de R$ 108 milhões para o projeto na sua primeira etapa.Anteriormente outros R$ 300 milhões já  tinham sido assegurados pela CEF. A Prefeitura, conforme confirmou o secretário municipal de Mobilidade urbana (Semob), Fábio Mota, já tem toda a documentação pronta que garante a realização da licitação. “Inicialmente vamos realizar as obras estruturais no percurso de 8,7 quilômetros até a região do Iguatemi, com viadutos, elevados e sistema de drenagem”, disse Mota.

Em duas etapas
O secretário Fábio Mota disse que a licitação deverá ser feita em Regime Diferenciado de Contratações – RDC,  modalidade instituída pelo Governo Federal na época da Copa do Mundo, como forma de ampliar a eficiência nas contratações públicas e aumentar a competitividade entre as empresas interessadas. O RDC foi instituído pela Lei nº 12.462, de 2011, regulamentado pelo  Decreto nº 7.581 de 2011.

Numa primeira etapa o RDC consiste no cadastramento eletrônico de propostas feitas pelas empresas que participam da licitação, quando são classificadas para a etapa subseqüente, as três melhores propostas, que incluem menor preço e prazo.  Numa segunda etapa da licitação, com processo aberto, são feitos as ofertas de preços, prazos e condições de execução da obra.

O secretário de Mobilidade Urbana de Salvador explica que por essas razões não se pode antecipar quaisquer informações, a não ser a garantia dos recursos e o início do processo de licitação. Ele disse ainda que as intervenções estruturais constam de elevados na região do Lucaia (cruzamento entre as avenidas Vasco da Gama, Garibaldi e Juracy Magalhães) e um complexo de viadutos na área próxima ao parque da Cidade e elevados na região do Iguatemi.

Pelo projeto da Prefeitura, o BRT terá extensão de 8,7 quilômetros, entre a Estação da Lapa até a ligação Iguatemi Paralela (LIP), com o uso de vias exclusivas de trânsito, feitos em ônibus articulados e climatizados, com tempo estimado em 16 minutos. Para que os usuários possam utilizar outros sistemas de transportes, serão construídas oito estações de transbordos: Dique, Ogunjá, HGE, Rio Vermelho, Lucaia, ACM, Hiperposto e Iguatemi.

Os ônibus irão trafegar em corredor com faixa exclusiva, que eliminam retornos e semáforos, facilitando o fluxo de veículos.

Intervenção em Feira de Santana
Em Feira de Santana, segunda maior cidade do Estado, a 104 quilômetros de Salvador, as obras já estão em andamento. Mas em Salvador, a população apenas ouviu falar do BRT, mas a única lembrança que tem é a dos antigos ônibus articulados que rodaram na via exclusiva do antigo projeto Transporte de Massa de Salvador (TMS), em 1987, com vias exclusivas nas avenidas Bonocô e Vasco da  Gama, e que serviriam de base para VLT, na gestão do ex-prefeito Mário Kertezs.

O BRT (Bus Rapid Transit), ou Transporte Rápido por Ônibus, é um sistema de transporte coletivo de passageiros, criado em 1974, e que utiliza uma infraestrutura urbana própria, com via exclusiva de tráfego e um tipo de veículo de alta capacidade, como  , que geralmente possuem diversas portas para acelerar a entrada e saída dos passageiros. A principal característica é que esses veículos trafegam em corredores próprios, no centro das avenidas com,o forma de evitar os congestionamentos no trânsito.

No Brasil a primeira cidade a implantar o BRT foi Curitiba, no Paraná, seguidas de Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte , Brasília, Recife, Fortaleza, Uberaba, Uberlândia , Goiânia, e agora no Rio de Janeiro, e com projeto em andamento em Belém. Na Bahia a primeira cidade a implantar o serviço é Feira de Santana, cuja obra  tem uma extensão de 4,5 quilômetros  e requer investimentos de R$ 87 milhões, devendo entrar em operação em 2017. Em Salvador, as obras deverão ser iniciadas em 2017.

O sistema de transporte coletivo de Curitiba, que tem pouco mais de 1,7 milhão de habitantes,  é integrado ao sistema viário e ao uso do solo. Ele é formado por linhas expressas, alimentadoras, inter bairros e diretas. Atualmente mais de dois milhões de passageiros utilizam diariamente o Sistema Integrado de Transporte Coletivo, que é composto por 1.980 ônibus atendendo 395 linhas. 

por Adilson Fonseca
Informações: Tribuna da Bahia
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Escola de Mobilidade Urbana de Fortaleza é entregue após reforma

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Incentivar o comportamento das pessoas no trânsito de Fortaleza, pautado pela humanização e respeito aos diversos meios de transporte, é uma das principais metas da Escola de Mobilidade Urbana Vicente Veloso Neto, inaugurada, neste sábado (18/06), pelo prefeito Roberto Cláudio. “Este equipamento tem o objetivo de formar as novas gerações, pois trânsito não é só obra e infraestrutura, é grande parte comportamento e educação”, afirmou o Prefeito. Segundo ele, o espaço será ainda um local para debates entre os diversos grupos de ciclistas e de defensores dos direitos dos pedestres.

A estrutura, que foi totalmente requalificada, vai aprimorar o atendimento às crianças, reforçando o compromisso da gestão municipal em garantir um ir e vir mais seguro e uma convivência harmônica entre todos os atores, tanto na condição de pedestre, ciclista ou condutor.

Com capacidade para atender cerca de 100 alunos diariamente, o espaço recebeu melhorias de pintura, revitalização das vivências internas e externas, arborização, iluminação, ciclofaixa, renovação da sinalização, reativação do simulador semafórico, painéis educativos do Bicicletar e Bilhete Único, além de um ônibus virtual com plataforma elevatória acessível para simulação de transporte de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Segundo o superintendente da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Arcelino Lima, a Escola de Mobilidade Urbana encontra-se preparada para a realização de atividades multidisciplinares que serão direcionadas, principalmente, aos estudantes de instituições públicas e privadas, compreendidos na faixa etária de 5 a 17 anos. "O nosso objetivo é incentivar, já a partir da infância, o cumprimento às normas de circulação viária e uma convivência urbana pacífica, cultivando o respeito aos agentes mais vulneráveis a acidentes, como pedestres e ciclistas. Com a transmissão dessas mensagens, estaremos contribuindo para a construção de valores imprescindíveis na formação de futuros condutores mais conscientes e preparados para enfrentar a vida e o trânsito", ressalta.

Aliado às mudanças estruturais, a novidade é que o atendimento também será otimizado nos turnos manhã e tarde em diferentes ambientes: sala de jogos, pista de vivência, auditório, hall de gincanas educativas e área de integração entre ônibus e bicicleta. Os integrantes da Gerência de Educação da AMC passarão a trabalhar diretamente na Escola, de 8 às 17 horas, ampliando as visitas e aprimorando os serviços à população.

Durante as visitas, os alunos participarão de vivências, conversas interativas, apresentação de vídeos, teatro de fantoches, dentre outras ações programadas para a criançada aprender a se tornar um motorista cidadão no futuro. Temas como acessibilidade, segurança, integração entre modais, sustentabilidade e inclusão social serão trabalhados. A programação inclui ainda atividades para adultos como a capacitação dos monitores da "Travessia Cidadã" e realização de palestras.

A Escola de Mobilidade Urbana atende à comunidade em geral, incluindo estudantes, universitários, entidades, funcionários de instituições de ensino e demais interessados. O agendamento de visitas deve ser formalizado na Central de Atendimento da AMC, que fica na Rua Monteiro Lobato, número 53, no Bairro de Fátima.

Homenagem

A Escola recebe o nome de Vicente Veloso Neto, prestando uma homenagem ao ciclista "Xuxa", falecido em fevereiro deste ano e figura reconhecida por ser um dos maiores incentivadores da utilização da bicicleta como meio de deslocamento, tendo dedicado 50 anos de sua vida ao ciclismo.

Informações: Prefeitura de Fortaleza
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Prefeitura de Fortaleza reorganiza circulação de vias e itinerário dos ônibus no bairro Bela Vista

terça-feira, 14 de junho de 2016

O bairro Bela Vista (Regional III) conta com novo ordenamento de circulação em algumas vias, como parte das intervenções em andamento para a implantação de três binários que irão conectar a região ao bairro Jóquei Clube. Com isso, as linhas 243 - Parque Universitário/Antônio Bezerra, 304 - Bela Vista/Lagoa, 310 - Campus Universitário/Pan Americano, 394 - Parque Universitários/Lagoa I, 396 - Parque Universitários/Lagoa II devem modificar seus itinerários a partir desta sexta-feira e sábado (11/06).

Com a mudança, a Rua Rio Grande do Sul vai operar no sentido único norte-sul, e a Rua Estado do Rio de Janeiro funcionará no sentido sul-norte. O trecho que compreende as mudanças nestas vias é entre as avenidas Sen. Fernandes Távora e Eng. Humberto Monte.

A Rua Pernambuco passará a operar no sentido leste-oeste e a Rua Alagoas no sentido oeste-leste. O trecho contemplado pelas mudanças fica entre a Avenida José Bastos e a Rua Estado do Rio de Janeiro.

Também no sentido leste-oeste funcionarão as avenidas Carneiro de Mendonça, Padre Sá Leitão e Franco Matos. Já a Avenida Monsenhor Hipólito e a Rua Diamantina vão operar no sentido oeste-leste, sendo que o trecho compreendido por essas intervenções fica entre a Rua Cel. Matos Dourado (Perimetral) e a Avenida José Bastos.

Agentes da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) permanecem no local para orientar a população e dar reforço durante a execução dos trabalhos.

Linhas de ônibus
A linha 243 - Parque Universitário/Antônio Bezerra, quando estiver no sentido de ida, passa a circular pela Rua Espírito Santo e, no sentido de volta, pega a Rua Alagoas para seguir pela Rua Estado do Rio.

A linha 304 - Bela Vista/Lagoa e a linha 394 - Parque Universitários/Lagoa I, no sentido de ida, passam a trafegar pela Rua Guanabara, já no sentido de volta, pegam a Rua Professor Edgar Arruda, Rua George Rocha, retornando para a Carneiro de Mendonça e a Rua Estado do Rio.

Já a linha 310 – Campus Universitário/Pan Americano deixa de passar pela Rua Estado do Rio e segue o seguinte itinerário: Rua Minas Gerais, Rua dos Estados, Rua Santa Catarina, Rua Maranhão, Rua Guanabara para voltar ao itinerário original.

A linha 396 – Parque Universitários/Lagoa II, no sentido de ida, deixa de trafegar pela Rua do Estado do Rio, seguindo pela Rua Guanabara, em direção à Avenida Carneiro de Mendonça. Já no sentido de volta, a linha 396 segue o seguinte itinerário: Avenida Fernandes Távora, Rua Ribeiro Leitão, Rua Professor Edgar Arruda, Rua Pe. Sá Leitão, Rua Renato Viana, segue em direção à Rua George Rocha.

As linhas 047 – Corujão/José Bastos/Centro e 398 – Corujão/José Bastos/Genibaú alteram seus itinerários, seguindo pela Rua Senador Fernandes Távora e Rua George da Rocha.

A linha 303 – Igreja São Raimundo deixa de trafegar pela Rua Rio Grande do Sul e segue a Viriato Ribeiro, em direção à Rua Major Pedro Sampaio, Rua José Façanha e segue o itinerário vigente.

A linha 308 – Demócrito Rocha também deixa de trafegar pela Rua Rio Grande do Sul e segue pela Avenida Américo Barreira, Rua Minas Gerais, Avenida Carneiro de Mendonça, Rua Paulo Frontin, Rua Santa Catarina e Rua Ceará.

Binários Jóquei Clube / Bela Vista
A região concentra um fluxo intenso de pedestres, motoristas e ciclistas, tendo polos geradores variados, como escolas, universidades, hospitais, shoppings, comércio, serviços e equipamentos de gestão pública. Para se ter uma ideia, 40 linhas de transporte público passam por ali diariamente, interligando diretamente os nove terminais e transportando cerca de 146 mil passageiros. As vias com mais fluxo são as avenidas Carneiro de Mendonça e Lineu Machado, além das ruas Rio Grande do Sul e Estado do Rio de Janeiro.

Na região, serão implantados três binários compreendidos pelas seguintes vias:
- Rua Rio Grande do Sul / Rua Estado do Rio de Janeiro (entre as avenidas Sen. Fernandes Távora e Eng. Humberto Monte)
- Av. Carneiro de Mendonça / Rua Monsenhor Hipólito Brasil / Rua Diamantina (entre a Rua Cel. Matos Dourado (Perimetral) e a Avenida José Bastos)
- Rua Pernambuco / Rua Alagoas (entre a Avenida José Bastos e a Rua Estado do Rio de Janeiro)

O projeto que vai reorganizar a dinâmica do trânsito na região é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), por meio do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito de Fortaleza (PAITT), em parceria com a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf), Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) e Regionais III e IV.

No momento, a região está recebendo os serviços de recapeamento asfáltico, sinalização horizontal e vertical de vias, além de obras de microdrenagem, com mudança de calhas. Também estão sendo feitos os serviços de construção de ilha e novas geometrias dotadas com rampas de acessibilidades. Com isso, os veículos poderão utilizar a direta direita livre e consequentemente reduzir seu tempo de espera nos semáforos, como por exemplo no cruzamento das avenidas Carneiro de Mendonça x Lineu Machado e Carneiro de Mendonça x José Bastos.

Estão previstas no projeto dos três binários Jóquei Clube/Bela Vista outras intervenções, como implantação de novos semáforos, travessias elevadas para pedestres, faixa exclusiva de ônibus e outras melhorias, como nova pavimentação, sinalização, iluminação e limpeza.

Infraestrutura cicloviária
A Rua Rio Grande do Sul passa por intervenções para a implantação de uma ciclofaixa bidirecional, ligando a ciclovia da Av. Humberto Monte à Av. Senador Fernandes Távora. As avenidas Caneiro de Mendonça, Padre Sá Leitão e Franco Matos também estão sendo contempladas com ciclofaixa bidirecional iniciando na Av. José Bastos até a Av. Cel. Matos Dourado. A ciclovia existente na Av. Cel. Matos Dourado também está sendo estendida para fazer a ligação com a nova infraestrutura cicloviária que virá da Av. Carneiro de Mendonça.

Informações: ETUFOR
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Prefeitura de Fortaleza apresenta modelo do Sistema de Bicicleta Integrada

quarta-feira, 30 de março de 2016

A prefeitura de Fortaleza irar implantar o modelo pioneiro no País de funcionamento do Sistema de Bicicleta Integrada, integrando o modal ao transporte público. A ação terá início em maio, no Terminal da Parangaba, que contará com uma estação de 50 bicicletas que podem ser alugadas gratuitamente por usuários do Bilhete Único durante até 14 horas, possibilitando a pernoite com o equipamento. O projeto de bicicletas públicas compartilhadas é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), por meio do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito de Fortaleza (Paitt). Em caráter experimental, o novo sistema vai ofertar uma nova alternativa de transporte à população.

O Prefeito reforçou que este é um Sistema distinto do Bicicletar, que completará 80 estações em abril, pois tem um caráter inovador, fortalece a intermodalidade com os ônibus e prioriza o uso laboral. “Esse é um novo sistema de bicicletas compartilhadas, e a ideia é integrar o ônibus, a van e a bicicleta. Hoje, isso já é feito pelo Bilhete Único, mas esse sistema tem uma lógica diferente. Quem for usuário de ônibus, chegando à noite, por exemplo, pode sacar uma dessas bicicletas, ir para casa de bicicleta, fazer a pernoite em casa e, no outro dia pela manhã, voltar de casa para o Terminal de bicicleta e seguir de ônibus para seu destino. Isso permite uma integração eficiente, inteligente, para o trabalhador e para o estudante. A nossa ideia é estimular que as pessoas usem cada vez menos o transporte automotivo, que tenham uma alternativa real, saudável, confortável e segura de uso do transporte”, declarou.

Após receber propostas e realizar seleção pública, a Prefeitura de Fortaleza anunciou que a empresa Serttel venceu a chamada pública para implantar, operar e dar manutenção da primeira etapa do novo Sistema. O patrocinador da primeira estação de bicicletas integradas, no Terminal da Parangaba, será a Marquise. Assim como acontece com o sistema Bicicletar, a gestão pública municipal também não terá nenhum ônus financeiro com este projeto, que busca integrar ainda mais a bicicleta ao transporte público.

“Esse sistema será o responsável pela manutenção das bicicletas. A gente tem pouquíssimos problemas de avaria, de vandalismo no Bicicletar, a cidade adotou essa ideia e, hoje, a cobrança é pela expansão do sistema. Nós temos a crença que acontecerá a mesma coisa com a Bicicleta Integrada, a população irá adotar e cuidar”, afirmou o Prefeito.

Além disso, o Terminal receberá também 15 paraciclos, que correspondem a 30 vagas para bicicletas, atendendo as demandas da população em geral. O Terminal da Parangaba é um dos sete terminais da cidade com maior fluxo de passageiros. Por dia, passam por lá mais de 188 mil pessoas, em cerca de 369 ônibus distribuídos em 57 linhas. Os demais terminais serão contemplados posteriormente.

A utilização das bicicletas compartilhadas será gratuita, bastando que o usuário realize cadastro para adesão do Bilhete Único Fortaleza, de forma que também não haverá taxa de adesão para o uso do sistema. A pessoa poderá valer-se desse benefício de forma ilimitada, desde que respeitado um intervalo mínimo, a ser determinado, entre cada uso.

O novo sistema funcionará todos os dias da semana, sempre das 5h à 00h para retirada das bicicletas, e 24 horas (tempo integral) para devolução das bicicletas. As bicicletas retiradas a partir das 17h das sextas-feiras poderão ser devolvidas até as 9h da segunda-feira subsequente, sem que haja penalidade para o usuário, sendo a mesma regra aplicada aos feriados.

De acordo com o secretário-executivo de Conservação e Serviços Públicos, Luiz Alberto Sabóia, que também é coordenador do Paitt, a intermodalidade é fator essencial para a sustentabilidade nos transportes em uma cidade, possibilitando um equilíbrio de usos entre os mais diversos meios de transportes. “O número de horas é bem maior que o do Bicicletar, e é importante frisar que é serviço gratuito para usuários do Bilhete Único. Será feito um processo de cadastro nos Terminais, e qualquer cidadão pode se cadastrar no Sistema, bastando apresentar o Bilhete Único e o comprovante de endereço. A partir daí, será feito o controle do uso. Se ele não devolver a bicicleta, haverá regras de penalização, o usuário perde o direito de usar o equipamento por um certo período”, afirma o secretário.

O novo sistema Bicicleta Integrada atende às condições, especificações e normas exigidas pelas Leis Federais nº 9.503/1997 e nº 12.587/2012, respectivamente do Código de Trânsito Brasileiro e da Política Nacional de Mobilidade Urbana, além da Lei Municipal nº 9.701/2010, que dispõe sobre a criação do Sistema Cicloviário em Fortaleza.

Expansão
Após esta fase inicial, a expansão do novo sistema deverá considerar áreas que potencializem a integração com o sistema de transporte público, tendo como foco principal os pontos de paradas de ônibus com maiores demandas e por onde passa um grande fluxo de pessoas, como praças, universidades, orla marítima, centros comerciais e vias movimentadas. Com a expansão do sistema, as próximas estações também ficarão localizadas ao longo de infraestruturas cicloviárias, como ciclovias, ciclofaixas ou ciclorrotas.

A localização das estações será orientada pelo estudo de planejamento realizado pela SCSP, que, dimensionou mais oito alternativas de pontos a receberem as próximas estações: os terminais do Papicu, Antônio Bezerra, Siqueira, Messejana, Conjunto Ceará e Lagoa, além dos terminais abertos da Praça Coração de Jesus e da Praça da Estação, ambos localizados no Centro. Até agosto, serão instaladas mais três estações e, até o fim do ano, serão garantidas mais cinco.

Com essa integração, ampliam-se as possibilidades para o usuário e incentiva-se o uso da bicicleta, além de dar mais vida e sensação de segurança à cidade, uma vez que se abre possibilidade para mais bicicletas e pessoas nas ruas.

Informações: Prefeitura de Fortaleza
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Rio de Janeiro, Salvador e Recife entre as cidades mais congestionada do mundo

terça-feira, 22 de março de 2016

Três capitais brasileiras aparecem na lista de 10 cidades do mundo que mais sofrem com trânsito. Um levantamento da empresa TomTom, divulgado nesta terça-feira (22) aponta que, no ranking mundial, o Rio de Janeiro é a quarta cidade onde os motoristas perdem mais tempo em vias congestionadas, depois de Cidade do México, Bangcoc e Istambul, na ordem. No top 10, figuram ainda Salvador (7º) e Recife (8º). Os dados são de 2015.

Por ano, os motoristas do Rio gastam 165 horas da vida em congestionamentos - 66 horas a mais na comparação com 2014 -, o que equivale a ficar mais de seis dias inteiros no trânsito. Na segunda colocada do ranking de cidades brasileiras, Salvador, cada motorista gasta 160 horas extras nos trajetos - 67 horas a mais em relação a 2014.

Em São Paulo, só no congestionamento, os condutores perdem por ano 103 horas no trânsito, ante 77 horas em 2014. O tempo extra gasto nos trajetos, entre 2014 e o ano passado, aumentou em 26 horas. Isso significa dizer que os paulistanos passaram a perder mais de um dia em congestionamentos.

O relatório da TomTom tem como base o Índice de Nível de Congestionamento, que é o tempo adicional (em porcentual) que o motorista levará no trânsito em comparação com uma situação em que não há congestionamento. Utilizando dados de 2015, o TomTom Traffic Index 2016 avalia a situação do congestionamento de trânsito em 295 cidades de 38 países em seis continentes. Esta é a quinta edição do relatório.

Segundo Marcelo Fernandes, diretor de Operações da TomTom para América Latina, a medição aplicada na pesquisa não considera o tamanho dos congestionamentos. É uma comparação entre o tempo que um motorista leva para percorrer o mesmo trajeto em horários de pico e em situações sem congestionamento (das 22 horas às 5 horas). O resultado é o tempo adicional que o condutor leva no trânsito.

"O primeiro passo das cidades é entender por que esse tipo de trânsito é gerado em determinados lugares e, depois, fazer um planejamento urbanístico. Investimento em transporte público é um grande mantra nesse tipo de discussão, desde oferecer mais corredores até informar os horários em que os ônibus passam", disse Fernandes.

De acordo com o diretor da TomTom, as administrações municipais precisam oferecer à população uma alternativa viária para deixar o carro na garagem.

"Fazer com que o transporte seja previsível, por exemplo. Não adianta ter transporte público se você não sabe a hora que o ônibus chega", explicou. 

Para Creso de Franco Peixoto, professor de Transportes da Fundação Educacional Inaciana (FEI), a principal razão para o aumento de horas extras do paulistano no trânsito é a baixa adesão da população às mudanças de mobilidade dos últimos dois anos. "Com o menor número de faixas de tráfego nas vias urbanas para carros, em função da perda de espaço para a passagem de bicicletas e ônibus, o volume de congestionamento ficou maior", afirmou.

Na avaliação de Peixoto, a adesão dos motoristas ao transporte público foi menor do que o esperado e o paulistano continua sem abrir mão do carro.

Lista das capitais brasileiras com pior congestionamento*:

1. Rio de Janeiro: 47%
2. Salvador: 43%
3. Recife: 43%
4. Fortaleza: 33%
5. São Paulo: 29%
6. Belo Horizonte: 27%
7. Porto Alegre: 22%
8. Brasília: 19%
9. Curitiba: 18%

*O porcentual corresponde ao tempo extra gasto no trânsito

Informações: Estadão
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Prefeitura de Blumenau divulga rotas de transporte alternativo

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Começaram a circular em Blumenau, no Vale do Itajaí, vans, micro-ônibus e ônibus autorizados para fazer o transporte alternativo na cidade. Os veículos irão operar entre 6h e 20h e a tarifa máxima é de R$ 4.
Prefeitura rompeu contrato com o Consórcio Siga

O serviço se iniciou nesta terça-feira (26) e vai funcionar até segunda (1º), quando a empresa Viação Piracicabana assumirá o transporte de forma emergencial. Ela foi contratada pela prefeitura para realizar o serviço, já que o executivo rompeu o contrato com o Consórcio Siga.

A procura de interessados em fazer o transporte até segunda está baixa e somente 14 veículos estão autorizados pelo Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transporte de Blumenau (Seterb) para atuar. Os veículos irão operar especialmente nos horários de pico, sem regularidade de horário, durante os dias úteis.

O Seterb esclareceu que o transporte alternativo é reduzido diante da demanda da cidade e enfatizou que a carona solidária é importante neste momento.

Confira abaixo a rota dos veículos autorizados:
- Uma van saindo do final da Fortaleza para o Centro, ida e volta. (segue o itinerário da linha 603)
- Uma van saindo do Badenfurt até Furb/Centro, ida e volta. (sai do Trevo de Pomerode)
- Uma van saindo do Ristow via Rua dos Caçadores até Centro, ida e volta. (sai do ponto final)
- Uma van saindo da entrada do Jordão até Centro/Furb, ida e volta.
- Um ônibus Volare saindo da Nova Esperança até Centro, ida e volta. (sai do ponto final)
- Dois ônibus saindo da Vila Itoupava até Centro, ida e volta. (saem da Intendência)
- Dois ônibus saindo da Margem Esquerda até Centro, ida e volta. (saem final da Rua Gustavo Zimmermann)
- Um ônibus saindo da Franz Volles até Centro, ida e volta. (sai do ponto final)
- Um ônibus saindo da Via Moinho/Franz Volles até Centro, ida e volta.
- Um ônibus e um microônibus saindo do Loteamento Primavera até o Centro, ida e volta.
- Uma van saindo da Rua Belo Horizonte e Rua da Gloria até Centro/Furb, ida e volta.

Chamamento público
O chamamento público para o serviço de transporte alternativo continua aberto, informou o Seterb. Interessados devem ir à sede da autarquia, na rodoviária. O credenciamento é efetuado pela Diretoria de Transportes do Seterb, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30. Mais informações através dos telefones 3381-7006 ou 3381-7011.

Os corredores de ônibus seguem liberados aos veículos menores, mas é importante a conscientização dos motoristas ao transitarem nas vias, respeitando os limites de velocidade e mantendo a distância mínima 1,5m ao passar por um ciclista.

Trabalhadores do transporte
Duas empresas que operavam parte do serviço até sábado passado decidiram rescindir os contratos com cobradores e motoristas.
"Pelo menos o FGTS [Fundo de Garantia por Tempo de Serviço] que estiver lá depositado eles vão receber. Aqueles que não quiserem continuar no serviço, no transporte coletivo, vão poder usar o seguro-desemprego", explicou o presidente do Sindicato dos Empregados nas Empresas Permissionárias no Transporte Coletivo Urbano (Sindetranscol), Ari Germer

Os cerca de 500 profissionais da Rodovel e Verde Vale devem voltar ao trabalho na segunda, já contratados pela empresa que vai assumir o transporte coletivo de forma emergencial.

Já sobre os funcionários da empresa Nossa Senhora da Glória, o sindicato não descarta uma rescisão indireta por causa da falta de pagamento.
"O sindicato representa todos os trabalhadores, entra com uma ação no judiciário para fazer com o juiz chama a empresa para dar baixa na carteira dos trabalhadores", afirmou o presidente do Sindetranscol.

O Ministério Público do Trabalho (MPT)  acompanha a situação de perto. Nesta quarta (27), o sindicato e a procuradora responsável vão se reunir mais uma vez .
"Infelizmente, a prefeitura não pode fazer nada de concreto no sentido de tomar uma ação, uma providência. E o importante é que as empresas e o consórcio deem essa oportunidade para os trabalhadores", disse o presidente do Seterb, Carlos Lang.

Informações: G1 SC


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