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Metrô SP entrega novo acesso Bela Cintra que vai atender a estação Paulista

domingo, 11 de junho de 2023

O Metrô entregou nesta quarta-feira (7) o novo acesso Bela Cintra que vai atender a estação Paulista, da Linha 4-Amarela. A nova entrada vai beneficiar 17 mil pessoas diariamente, ajudando na melhor distribuição do fluxo de passageiros, com mais uma alternativa para chegar e sair da estação. 

Essa passagem para a Bela Cintra vai levar os passageiros ao edifício de acesso já existente na Rua da Consolação, onde estão as escadas rolantes, escadas fixas e elevador. Das pessoas que utilizam a saída Consolação, cerca de 70% têm como destino a Bela Cintra ou localidades próximas. 

Para construir esse acesso, foi desapropriada parte de uma passagem de um edifício na Rua Bela Cintra. A área de fundo do atual acesso da Rua da Consolação foi aberta e conectada ao local desapropriado, onde foi construída uma passagem de 50 metros de extensão, com largura que varia entre 4,5 e 2,5 metros, dependendo do ponto. Também foram instalados itens de acessibilidade, iluminação e comunicação visual. 

Uma vez completo, o acesso passa para a concessão da ViaQuatro, responsável pela manutenção e operação das estações e trens da Linha 4-Amarela. A Estação Paulista recebe cerca de 105 mil passageiros por dia útil em média, conforme dados de abril deste ano, disponibilizados pela concessionária, sendo a terceira mais movimentada de todo o trajeto. 

Novo túnel 

O Governo de São Paulo também trabalha em uma estrutura que vai ampliar o conforto dos passageiros que utilizam a estação Paulista, administrada pela Concessionária ViaQuatro. Com investimento de R$ 61 milhões, um novo túnel será construído para ligar as estações Paulista (Linha 4-Amarela) e Consolação (Linha 2-Verde). A infraestrutura vai melhorar o fluxo de passageiros com o aumento da capacidade da circulação de pessoas que usam essa integração entre linhas. 
Os trabalhos atuais são para a obtenção de licenças e preparação do canteiro de obras, que ficará na Avenida Paulista, entre as ruas da Consolação e Bela Cintra, onde serão feitas as escavações. O novo túnel terá capacidade para receber 18 mil passageiros por hora. 

Informações: Metrô SP
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Sanitários da Estação Luz da CPTM serão fechados para reforma em 28/04

quarta-feira, 26 de abril de 2023

A partir das 20h da próxima sexta-feira (28/04) os sanitários públicos localizados na Estação da Luz, que atende as Linhas 7-Rubi e 11-Coral e o Serviço Expresso Aeroporto da CPTM, serão fechados ao público para reformas que garantirão mais conforto ao passageiro. O local será ampliado e totalmente reformulado internamente.

Os passageiros serão informados sobre as mudanças por meio de avisos sonoros e comunicação visual nos trens e estações, e serão lembrados que todas as demais 56 estações da companhia possuem banheiros que podem ser utilizados durante todo o horário de operação -- todos os dias, das 04 à meia-noite. É possível também acompanhar pelas redes sociais da companhia.

A reforma dos banheiros ocorre ao mesmo tempo em que a CPTM realiza obras para a construção de um novo túnel que ligará o saguão central à Linha 4-Amarela de Metrô, o que irá melhorar o fluxo de passageiros no trecho que liga CPTM, ViaQuatro e o Metrô. A escada de acesso aos sanitários será demolida, aumentando a largura do corredor e facilitando o fluxo de pessoas nos horários de pico.
A CPTM prevê que os banheiros sejam reabertos no final do mês de agosto, podendo ser acessados por novas escadas. Além disso, vale lembrar que serão construídos banheiros acessíveis, parte da obra de construção do novo túnel.

Nova alternativa para passageiros que utilizam a Estação da Luz
As obras de construção do túnel de ligação entre as linhas da companhia e o Metrô foram iniciada em 2022. O investimento na execução da obra é de R$ 59,9 milhões e quando estiver concluída vai beneficiar todos os passageiros do sistema metroferroviário que utilizam a estação da Luz para fazer as conexões com as Linhas 7-Rubi e 11-Coral e o Serviço Expresso Aeroporto da CPTM, 1-Azul do Metrô e a 4-Amarela.

Com prazo previsto de entrega de 48 meses, sendo 36 meses para construção e 12 meses para operação assistida, o novo túnel terá início no entroncamento entre o saguão 2 da estação da Luz e o acesso atual na Rua Cásper Líbero. A obra irá desafogar a parte inferior da estação na ligação com as Linhas 1-Azul e 4-Amarela, principalmente nos horários de maior movimento. Pelo local devem passar por dia, em média, 250 mil passageiros e o novo túnel está projetado para atender com conforto esse número de pessoas, uma vez que foi dimensionado com base em estudos de demanda, tendo 125 metros de extensão e nove de largura.

"O novo acesso vai oferecer mais rapidez nas conexões entre linhas aos milhares de passageiros que passam todos os dias pelas transferências. Com a melhoria contínua dos serviços, podemos atrair novos adeptos para o transporte público sobre trilhos, favorecendo a mobilidade dentro e fora do sistema de trens", constata o presidente da CPTM, Pedro Moro.

Sobre a CPTM

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos é uma operadora de transporte público ferroviário, com 1,9 milhão de passageiros transportados por dia útil (demanda antes da pandemia). Diariamente, os trens percorrem cerca de 65 mil km, ou uma volta e meia em torno da terra, em quase 1.700 viagens programadas. Juntas, as cinco linhas da CPTM somam 196 km de extensão, dos quais 95 km estão na capital paulista, que também conta com 26 estações do total de 57. A CPTM atende moradores de 18 municípios, incluindo a capital.

Informações: CPTM
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Estação São Paulo-Morumbi da Linha 4-Amarela recebe feira de adoção de cães

quarta-feira, 12 de abril de 2023


A Estação São-Morumbi da Linha 4-Amarela de metrô vai receber uma feira de adoção de cães nesta quarta-feira (12). A campanha será realizada das 11h às 16h. Ao todo, 20 pets estarão presentes no local para serem adotados.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô, com a ONG Cão Sem Dono. Nas estações, o interessado em adotar passa por uma entrevista com um voluntário da organização.
Se aprovado, o futuro dono assina um termo de adoção responsável e registra o animal em seu nome, pela Prefeitura de São Paulo. A ONG, então, agenda dia e horário para levar o animal até seu novo dono ou, se a pessoa preferir, pode retirar o animal no abrigo da Cão Sem Dono.

No evento, serão disponibilizados folhetos informativos e dicas de como ter e cuidar de um pet. Além disso, representantes da ONG estarão presentes para tirar dúvidas sobre castração e vacinação.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 30 milhões de animais estão em situação de rua, dentre eles, 20 milhões são cachorros. Por isso, na campanha “Adoção Responsável”, os pets a serem adotados são animais que foram resgatados de condições insalubres e receberam cuidados veterinários.

Serviço:

Campanha Adoção Responsável - ONG Cão Sem Dono
Onde: Estação São Paulo-Morumbi da Linha 4-Amarela
Quando: quarta-feira (12/04), das 11h às 16h 

Informações: ViaQuatro
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Estação Paulista do metrô de SP vai se chamar Pernambucanas

domingo, 9 de abril de 2023

A estação Paulista da Linha-4-amarela de metrô de São Paulo vai se chamar “Pernambucanas” a partir de 2ª feira (10.abr.2023). A mudança se dá em parceria com a varejista de mesmo nome e durará pelo menos 5 anos. Além da nomenclatura, a identidade visual da estação também vai mudar. 

Serão novas sinalizações nas placas e entradas, além de adesivos nos elevadores e escadas rolantes. Os mapas do metrô e as gravações dentro dos vagões também serão modificados. 

A validade de 5 anos é estabelecida no contrato fechado pela ViaQuatro, administradora do metrô, e a Pernambucanas em um processo de naming rights (direitos de nome, na tradução em português). 

Segundo comunicado da Pernambucanas enviado à imprensa (íntegra – 68 KB), a parceria se deu porque a sede da empresa é localizada próxima à saída da estação, na Rua da Consolação, há mais de 50 anos. 
“Fazer essa conexão entre Paulista e Pernambucanas é mais do que um resgate histórico, é a valorização de uma trajetória centenária de uma empresa marcada pelo pioneirismo, pelas contribuições sociais e pelo respeito aos brasileiros”, diz Sergio Borriello, CEO da varejista.

Parcerias parecidas já foram realizadas no passado. A Linha 1-Azul fechou uma com a Ultrafarma em março de 2022. Já a Linha 3-Vermelha firmou com as Lojas Besni em junho do mesmo ano. 

Informações: Pernambucanas e MSN
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Linha 4-Amarela tem operação especial durante o Réveillon na Paulista

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Após dois anos, a festa de Réveillon volta a acontecer na avenida Paulista, e a ViaQuatro já se preparou para ajudar os passageiros a curtir a virada do ano usando um transporte seguro e eficiente na ida e volta da festa.

As estações Paulista e Higienópolis-Mackenzie, mais próximas da avenida Paulista, atenderão 24 horas para embarque e desembarque. As demais estações da Linha 4-Amarela permanecerão abertas para embarque e desembarque até 2h e, após esse horário, apenas para desembarque e transferência. O mesmo ocorrerá com as estações da Linha 5-Lilás.
A estação Consolação da Linha 2-Verde será fechada a partir das 16h do dia 31, mas a transferência entre as estações Consolação e Paulista ocorrerá normalmente.

No dia 31, as estações das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda ficarão abertas até 2h, após esse horário serão permitidas apenas transferências nas estações Pinheiros, Santo Amaro e Barra Funda e desembarques.

Dicas importantes

Para garantir facilidade na viagem é recomendável conferir as informações e horários de todas as linhas de metrô, que também estarão com esquema especial de operação. Para evitar filas, faça a compra antecipada das passagens.

A ViaQuatro recomenda a compra antecipada do bilhete TOP QR Code pelos meios digitais WhatsApp (11 3888-2200) e aplicativo TOP, além de pontos comerciais parceiros distribuídos pela Região Metropolitana e Capital. O bilhete TOP também pode ser adquirido nas máquinas de autoatendimento (ATM) nas estações.

Vale lembrar que é proibido o consumo de bebida alcoólica nas estações e trens.

No primeiro dia de 2023, a Linha 4-Amarela segue mesma programação do sistema metroviário e volta a operar nos horários habituais, com reabertura das estações a partir das 4h40.

A Central de Atendimento da ViaQuatro (0800 770 7100) atende de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 22h, e aos sábados e domingos, das 8h às 18h.

Informações: CCR
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Governo de SP avança em entregas no transporte coletivo sobre trilhos

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Empenhado em oferecer mais segurança e mobilidade aos cidadãos que precisam do transporte coletivo sobre trilhos para chegar ao trabalho e retornarem às suas casas, o Governo de SP vem investindo pesadamente na ampliação das linhas do Metrô e CPTM.


Ao longo da atual gestão, já foram investidos R$ 3,8 bilhões e 10 novas estações foram entregues – Vila Sônia, Campo Belo, Jd. Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta, São Mateus, Jd. Colonial, Francisco Morato, Bruno Covas e João Dias. A capital paulista possui a maior extensão de Metrô de toda América Latina.

Uma das mais recentes a serem entregues, a estação Vila Sônia, na zona Oeste da capital, foi construída em um complexo com terminal de ônibus para atender a cerca de 86 mil pessoas por dia. As obras entregues fazem parte de um amplo pacote de investimentos do Governo do Estado de São Paulo, que aportou R$ 2,1 bilhões na construção de um total de cinco estações e túneis da fase 2 da Linha 4-Amarela.
Já a estação Francisco Morato, na Linha 7-Rubi, foi chamada de “obra de arte” pelo presidente da CPTM, Pedro Moro, na ocasião da sua entrega. O motivo foi a engenharia empregada para reduzir os riscos de interrupção na circulação de trens e elevar a segurança dos passageiros em período de chuvas que, infelizmente, traz transtornos para a população de Francisco Morato.

Para isso, a CPTM construiu um “sistema anti-enchente”: diques e bombas que drenam a água por debaixo da terra, além de um sistema de contenção para a água não invadir a estação. O telhado da estação possui um sistema que transforma a água da chuva em um “turbilhão” que tira a água imediatamente do local e desce pelas colunas, para não acumular água e evitar vazamentos.

Os passageiros que utilizam a Linha 7-Rubi todos os dias, incluindo os que utilizam a extensão até Jundiaí, têm à disposição um boulevard e uma praça dentro dos limites da estação, que tem três vias operacionais e uma quarta exclusiva para trens de carga, para não interferir na circulação dos trens de passageiros, principalmente nos horários de pico, quando a demanda é grande.

Monotrilho de alta capacidade

Além disso, cinco linhas estão em obras para ampliar ainda mais o atendimento aos cidadãos – Linha 6 Laranja, Linha 15 Prata, Linha 17 Ouro, Linha 2 Verde e Linha 9 Esmeralda (Nova estação Varginha).

Construída pelo Metrô de São Paulo, a Linha 15-Prata é o primeiro monotrilho de alta capacidade de transporte do Brasil e vai conectar as regiões Leste e Sudeste a toda a rede de trilhos de São Paulo, reduzindo em 50% o tempo de deslocamento entre a região do Iguatemi (estação Jardim Colonial) ao centro. O monotrilho possui características similares ao metrô convencional, porém seus trens trafegam com pneus sobre vigas de concreto elevadas.

A implantação dessa linha tem o custo de R$ 5,4 bilhões, em investimentos exclusivos do Governo do Estado, compreendendo a construção de 15,3 km de vias e 11 estações entre Vila Prudente e Jardim Colonial (antiga Iguatemi), além do Pátio de Manutenção Oratório, a compra de 27 trens, sistemas elétricos, de sinalização e controle, e também de três novos terminais de ônibus já entregues na região da Vila Prudente.

Informações: Governo de SP
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Inaugurado o novo terminal de ônibus no Largo do Taboão da Serra

domingo, 7 de agosto de 2022

A Prefeitura de Taboão da Serra inaugurou na noite de quarta-feira, 03/08, as obras do novo terminal de ônibus da cidade. Instalado na rua João Santucci, no Largo do Taboão, o terminal foi projetado para receber os passageiros do transporte coletivo público com mais dignidade, além de abrigar as linhas de ônibus que passam pela cidade, como a recém-instalada linha Vai e Vem, que interliga Taboão da Serra a Estação Vila Sônia (Linha 4-Amarela).

O secretário de Transportes e Mobilidade Urbana, José Vanderlei dos Santos afirmou que em pouco mais de um ano de administração, o Governo Municipal tem mostrado a que veio. “Ganhar esse espaço, em termos de mobilidade urbana, é muito importante, porque através desse terminal os demais municípios, São Paulo, Embu das Artes, Itapecerica da Serra, São Loureço da Serra e Juquitiba se beneficiarão desse espaço que, apesar de ser reduzido em dimensão, tem significado importante porque possibilita o acesso dessas cidades ao metrô”, destacou.

A área que recebeu o terminal passou por uma grande obra e ganhou sete novos abrigos, reforço na sinalização, além da construção de um novo acesso para os ônibus articulados da Linha Vai e Vem. O terminal também abriga os ônibus de 10 linhas Circulares municipais (02, 03, 04, 05, 06, 7.1, 7.2, 08, 09 e 9.1) e ainda é utilizado para o embarque e desembarque de passageiros de 11 linhas intermunicipais (347, 412, 241, 191, 356, 079, 300, 089, 841, 511 e 033).

Os novos abrigos também estão sendo utilizados pela Prefeitura como espaço de comunicação institucional entre o município e a população.
Vai e Vem
A linha Vai e Vem começou a operar em 10/05 e, desde então, funciona sem custo adicional aos usuários do Metrô que precisam acessar a Linha 4-Amarela.  Ao todo, 13 veículos saem diariamente, a cada três minutos, da Rua João Santucci e levam, em média, 15 minutos para chegar à Estação Vila Sônia, em um percurso sem paradas. A expectativa da concessionária é que serão transportados até 3 mil passageiros por hora quando a Operação Vai e Vem estiver em pleno funcionamento.

Informações: Prefeitura de Taboão da Serra
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Como a infraestrutura de transporte público impacta no preço dos imóveis em São Paulo

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Um levantamento realizado pela ferramenta de monitoramento imobiliário DataZap, publicado em julho, mostra que regiões que margeiam as linhas de metrô e trem estão entre as mais caras de São Paulo. O destaque é a Linha 9-Esmeralda, da CPTM, que ocupa seis posições entre os dez bairros mais caros da capital paulista – a exemplo da região onde fica a Estação Cidade Jardim, cujo preço médio para venda está em R$ 20.467 o metro quadrado, valorização de 18,26%, em relação a outubro de 2021.
Foto: Marco Ankosqui

Em segundo lugar no ranking, aparece a Linha 4-Amarela do metrô, que se conecta com a Linha 9- Esmeralda na estação Pinheiros. O bairro de Pinheiros, inclusive, figura, na segunda posição, entre os mais caros para locação (R$ 88,20 o metro quadrado) e na sexta para venda (R$ 15.650 o metro quadrado).

“A infraestrutura de transporte nos bairros é, sem dúvida, um fator muito avaliado na escolha de imóveis, tanto para compra quanto para locação”, afirma o economista Pedro Tenório, responsável pelo levantamento da DataZap. “Nesse sentido, aqueles localizados em bairros com mais acessibilidade – trens, metrôs, ônibus e até ciclovias – tendem a ter maior demanda e, consequentemente, maior valorização.”

O resultado disso é um boom imobiliário nos entornos das estações. De acordo com o Secovi-SP, entre junho de 2021 e maio de 2022, foram lançadas 84.352 unidades residenciais na cidade. Desse total, 47% das unidades estão localizadas a até 600 metros das estações de trem ou metrô. Aproximadamente, metade dos imóveis custam entre R$ 240 mil e R$ 500 mil, e 50% deles são de um dormitório e 36% de dois.

Plano Diretor
Desde a assinatura do Plano Diretor Estratégico da cidade, em julho de 2014, as regiões à margem das linhas de metrô e trem (e também dos corredores de ônibus) se tornaram ainda mais valiosas para o mercado imobiliário.

“O corredor da Avenida Rebouças-Eusébio Matoso-Consolação, por exemplo, é servido por uma das melhores linhas de metrô de São Paulo, a Amarela”, exemplifica Cyro Naufel, diretor institucional da imobiliária Lopes. Para o morador, as vantagens são evidentes: facilita a mobilidade e aumenta a estrutura urbana de todo o entorno. Mas há outro motivo para essa escalada de novas unidades e de preços cada vez mais altos.
A lei municipal que regulamenta o Plano Diretor, vigente até 2029, determina as especificidades para o surgimento de novos prédios na cidade. E valoriza a rede de transporte público: autoriza a construção de edifícios mais altos num raio de 200 metros dos corredores de ônibus e transporte de trilhos e restringe para até oito andares os prédios em regiões de baixa oferta de modais de transporte público.

Para o urbanista Gabriel Rostey, o principal impacto no transporte público, principalmente estações de metrô, é a valorização natural dos imóveis no seu entorno; mas o Plano Diretor trouxe mais incentivos para projetos, de acordo com a legislação. “Agora, é possível construir mais em um mesmo espaço, tornar a região mais atrativa, chamar investimentos”, afirma.

Em bairros como Pinheiros, antes incorporadoras precisavam comprar áreas maiores para subir um prédio. Agora, é possível construir em terrenos pequenos. “Por isso, muitos moradores reclamam que casas geminadas e vilas estão sumindo e, junto com elas, a história da cidade, o que considero o lado negativo do Plano”, conta.

O urbanista lembra que a densidade na área urbana no município paulista é menos da metade da média de Paris. “Por exemplo, em um mesmo espaço, em Paris, há mais do que o dobro de pessoas vivendo, em comparação a São Paulo”, diz.

Segundo ele, o Plano Diretor criou incentivos e melhores condições para que terrenos menores sejam verticalizados nos eixos de transporte. “Tudo isso é positivo para a cidade; em Pinheiros, a densidade habitacional é baixa, cerca de 9.140, segundo dados da prefeitura de São Paulo”, afirma. “Mas tem o lado negativo, que é o apagamento da história da cidade, com a demolição de casas de construções de época”, diz.

O efeito do transporte público
Regiões que não oferecem ou dispõem de opções de conexões de transporte vão se tornando menos interessantes para as pessoas. “Se, antes, um bairro ter metrô era um diferencial, agora, está se tornando um problema não possuir”, conta.

O anúncio ou a chegada de uma estação faz uma transformação maior nos bairros; e, com o aumento de opções de mobilidade, como bikes, carros por aplicativo e o próprio transporte público, diminui a necessidade do automóvel. “O sistema de trilhos é uma rede: quanto mais locais ela alcança, mais pessoas usam, e é possível chegar mais longe, em menos tempo”, explica.

Informações: Estadão
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Estação de metrô mais profunda do Brasil começa a ser escavada em São Paulo

quinta-feira, 21 de julho de 2022

A estação de metrô mais profunda do Brasil e da América Latina começou a ser escavada. A parada Higienópolis-Mackenzie, que fará a ligação da Linha 6 Laranja com a Linha 4 Amarela, teve seus trabalhos iniciados após quase quatro anos de atraso. Quando finalizada, ela deve ter uma profundidade de 69 metros.

Segundo o site Metro-CPTM, que obteve acesso a uma arte de como será a estação, o local terá oito níveis até que se chegue à plataforma de embarque. Nesses níveis, como é comum nas paradas do metrô paulistano, serão colocadas lojas, lanchonetes e outros comércios para atender ao público.

As obras de escavação e construção estão sob o comando da Acciona, empresa que substitui o antigo consórcio Move São Paulo. A previsão é que, se o cronograma dar certo, a estação seja inaugurada em 2025, se transformando em uma importante conexão para a linha 4-Amarela, que também dividirá a estação Higienópolis-Mackenzie.
O túnel de acesso entre as duas estações, aliás, também será enorme. A previsão é de que ele tenha 300 metros de comprimento, o dobro do que acontece entre as estações Paulista (Linha 4 Amarela) e Consolação (Linha 2 Verde). Após a escavação, o próximo passo é de fortalecer as fundações e esperar pela chegada do Tatuzão, veículo que escava os túneis por onde passarão os trens do metrô no futuro.

A estação Higienópolis-Mackenzie não será a única com esse nível de profundidade na Linha 6 Laranja. Outras duas, no mesmo percurso, terão medidas similares, como a São Joaquim, que fará a ligação com a Linha 1 Azul e terá 45 metros, e a Cardoso de Almeida, com 58m.

Informações: Canaltech
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Metrô SP só utilizou um terço dos recursos para expansão de suas linhas em 2022

quarta-feira, 13 de julho de 2022

A ousada meta estabelecida pelo Metrô de São Paulo para expansão e modernização de sua malha está se tornando difícil de ser atingida. No primeiro semestre, a companhia só conseguiu desembolsar R$ 1 bilhão dos quase R$ 3,5 bilhões disponíveis em 2022. Ou seja, menos de um terço do orçamento.

Apenas três projetos chegaram a junho com um avanço financeiro acima da meta, a expansão da Linha 15-Prata (59%), a modernização da Linha 3-Vermelha (52%) e da Linha 1-Azul (75%).

Em valores absolutos, a expansão da Linha 2-Verde até Penha segue como a que mais consumiu recursos, um total de R$ 540 milhões de R$ 1,267 bilhão disponíveis, ou 43%. Projetos menores e complementares após as obras, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás também estão abaixo da meta, mas seu impacto é menor do que o de empreendimentos como a Linha 17-Ouro, novamente a “vilã” do momento.

O ramal de monotrilho da Zona Sul de São Paulo continua aquém do esperado nos desembolsos de verbas. Mesmo com o segundo orçamento mais alto (R$ 1,072 bilhão), o projeto só fez uso de R$ 88 milhões, ou 8% do total.

Linha 2-Verde é de longe a obra que mais consome recursos
Como o Metrô não detalha onde os valores foram utilizados, não há como monitorar se os dois principais contratos, de sistemas e de obras civis, está mais atrasado. Enquanto o primeiro trem de monotrilho da BYD foi apresentado na China em março, pouco se viu nas vias em matéria de sistemas. Já o escopo sob responsabilidade do Consórcio Monotrilho Ouro está visivelmente atrasado.
Embora a empresa tenha até junho de 2023 para concluir as obras, havia a promessa do governo de concluir o trabalho até dezembro deste ano. Mas o consórcio, formado pelas empresas KPE e Coesa, do grupo OAS, mal tem conseguido lançar vigas-trilhos no trecho da Marginal Pinheiros. As sete estações e o pátio avançam lentamente, denunciando falta de fôlego da contratante já que outras obras semelhantes não têm apresentado problemas desse gênero.

Uma prova de que algo está errado na Linha 17 é o fato que a obra consumiu R$ 286 milhões em 2021, ou cerca de três vezes mais que neste ano, mesmo que o ritmo no ano passado tenha sido também ruim.

Informações: Metrô CPTM
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Concessionárias de transporte sobre trilhos em São Paulo poderão captar até R$ 8,09 bilhões para obras de ampliação e modernização

quarta-feira, 22 de junho de 2022

O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), autorizou o uso de debêntures incentivadas para o financiamento de obras de ampliação do sistema de transporte público sobre trilhos na Região Metropolitana de São Paulo (SP).


As empresas CCR S.A. e RuasInvest Participações S.A. poderão captar, no mercado financeiro, até R$ 8,09 bilhões para intervenções nas Linhas 8 – Diamante e 9 – Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A Portaria que autoriza a operação foi publicada na edição desta terça-feira (21) do Diário Oficial da União (DOU). Clique neste link para acessar.

“A emissão de debêntures tem um rito burocrático menor, o que ajuda a dar mais celeridade à captação de recursos e à implementação de projetos de infraestrutura. Com isso, esse instrumento tem se configurado em uma fonte importantíssima para a realização de obras estruturantes”, destaca o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira.
Os recursos a serem captados serão utilizados na modernização e na readequação de estações, incluindo obras civis para atender questões de acessibilidade, além de outras melhorias, como renovação da superestrutura da via permanente, renovação e investimento em áreas de pátio, modernização dos sistemas de sinalização e telecomunicações, aprimoramento do sistema de suprimento de energia e aquisição de novo material rodante.

As intervenções visam melhorar o conforto e a segurança dos passageiros, garantir maior regularidade no deslocamento dos usuários, maximizar as receitas acessórias, com impacto em menor tarifa técnica, permitir a atualização tecnológica dos sistemas e modernizar estações (incluindo novas), contando com novo sistema de informações e melhorias nas passarelas aos passageiros.

As ações vão beneficiar diretamente as cidades de São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira e Itapevi. As companhias poderão captar os recursos até dezembro de 2026.

Debêntures incentivadas

As debêntures são títulos privados de renda fixa que permitem às empresas captarem dinheiro de investidores para financiar seus projetos. No caso das incentivadas, os recursos são empregados necessariamente em obras de infraestrutura e há isenção ou redução de Imposto de Renda sobre os lucros obtidos pelos investidores. No âmbito do MDR, esses títulos estão sendo usados para obras de mobilidade urbana, esgotamento sanitário e iluminação pública.

Outros investimentos

Em setembro do ano passado, o MDR autorizou o enquadramento do programa de investimentos das Linhas 8 – Diamante e 9 – Esmeralda no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). Inicialmente, o valor a ser investido pela concessionária no empreendimento seria de R$ 3,8 bilhões. Com o enquadramento no Reidi, o montante passou para R$ 3,5 bilhões, o que correspondeu a incentivos fiscais de mais de R$ 301,5 milhões. As ações contemplam a elaboração de projetos, obtenção de autorizações e licenças, implantação de melhorias, além da requalificação, ampliação, adequação e modernização do sistema férreo.

O Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura é uma forma de incentivo fiscal para viabilizar a realização de empreendimentos estruturantes, como sistemas de metrô e de veículos leve sobre trilhos (VLT), por exemplo. Ele consiste na suspensão da incidência de PIS e Cofins sobre as aquisições de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação. A utilização desse mecanismo é possibilitada após a aprovação da solicitação junto ao Governo Federal.

Além disso, o MDR está investindo diretamente no projeto de expansão da Linha 9 – Esmeralda da Região Metropolitana de São Paulo. Até agora, já foram destinados R$ 247,19 milhões do Orçamento Geral da União (OGU) para o empreendimento, de um total de R$ 500 milhões.

Sobre as Linhas 8 e 9

A Linha 8 – Diamante tem 42 quilômetros de extensão e conta com 20 estações de parada – uma nova, a Ambuitá, será construída. Faz a interligação do Centro de São Paulo com os municípios de Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba e Osasco. Também atende os bairros Campos Elíseos, Barra Funda, Lapa, Anastácio e Vila Leopoldina, fazendo conexões com a Linhas 3 – Vermelha do metrô, além das Linhas 9 – Esmeralda e 7 – Rubi da CPTM. Futuramente, também se conectará à Linha 6 – Laranja, que recebeu o mesmo tipo de chancela do MDR em setembro de 2020 para enquadramento no Reidi.

Já a Linha 9 – Esmeralda consiste em linha férrea de cerca de 33 quilômetros de extensão, com 21 estações. Com os investimentos a serem feitos, chegará a 37 quilômetros. Ela se conecta com a Linha 4 – Amarela do metrô e a Linha 8 – Diamante da CPTM.

*Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional
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Lançamento de vigas-trilho da Linha 17-Ouro na Marginal se aproxima da reta final

segunda-feira, 20 de junho de 2022

O consórcio Monotrilho Ouro se aproxima da reta final de lançamento de vigas-trilho no trecho da Marginal Pinheiros da Linha 17-Ouro. Com trabalhos atravessando várias semanas, a empresa conseguiu recuperar o tempo perdido após um acidente como uma das estruturas em janeiro.
Imagens aéreas realizadas pelo iTechdrones neste final de semana mostram que há apenas três trechos pendentes, um deles prestes a ser concluído muito em breve. Trata-se da extensão nas proximidades da Ponte do Morumbi, que depende apenas de dez vigas-trilhos para ser concluído. Uma delas está sendo confeccionada no próprio canteiro de obras para substituir a que despencou da treliça lançadeira cinco meses atrás.
Após terminar esse trecho restarão apenas duas vigas curvas que farão a ligação com as vias já finalizadas da Avenida Roberto Marinho. Esse trabalho será feito por um método convencional, com guindastes posicionados na Marginal Pinheiros.

O consórcio então focará em duas áreas próximas à estação Morumbi. Uma delas é paralela às plataformas da Linha 9-Esmeralda, com dez vigas-trilho, enquanto o outro trecho, após a estação, parece contar com 16 espaços até atingir o track-switch, que está sendo finalizado logo em seguida.

O trecho da Linha 17 na Marginal permaneceu cerca de quatro anos parado até que o novo consórcio contratado para as obras remanescentes retomasse os trabalhos. Ao todo, o Metrô deverá lançar 133 vigas-trilho numa extensão de 2 km e que inclui um longo trecho próximo à estação Granja Julieta, da Linha 9-Esmeralda. As vias então deverão transpor o Rio Pinheiros em direçao ao Panamby, Paraisópolis e o miolo da bairro do Morumbi até chegar à estação São Paulo-Morumbi, onde se conectará à Linha 4-Amarela.

Essa hipótese, no entanto, ainda não está clara. O governador Rodrigo Garcia afirmou recentemente que o monotrilho não seria implantado na região para dias depois se contradizer ao garantir que a Linha 17 chegará à Paraisópolis, mas num projeto diferente, ainda inédito.

Informações: Metrô CPTM



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Governo libera estudos para extensão do metrô entre Vila Sônia e Taboão da Serra

quarta-feira, 11 de maio de 2022


O governador Rodrigo Garcia liberou nesta segunda-feira (9) o início dos estudos para a extensão da Linha 4-Amarela do metrô entre Vila Sônia e Taboão da Serra. Serão mais 3,3 km de extensão e duas novas estações: Dumont Villares (antiga Chácara do Jockey) e Taboão da Serra. A previsão para a finalização do projeto funcional, que prevê a coleta de informações e definições sobre o trecho, é para ainda este ano.


“Com a operação integral da estação Vila Sônia, outras ações serão feitas aqui na região sudoeste da Grande São Paulo. A primeira delas é que nós determinamos a confecção do projeto básico para definição do novo traçado da extensão da Linha 4 até Taboão da Serra. A mobilidade impacta a vida das pessoas e o funcionamento 100% da estação Vila Sônia vai melhorar a fluidez do trânsito de toda a região”, disse Rodrigo Garcia.

A estação Vila Sônia vai começar a operar em horário comercial nesta terça-feira (10), das 4h40 à meia-noite. Na mesma data também passará a circular o ônibus gratuito entre o terminal Vila Sônia e Taboão da Serra, um trajeto de três quilômetros que será feito por nove ônibus articulados.
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Sem subsídio, metrô do Rio é o mais caro do país

segunda-feira, 25 de abril de 2022

O Estado do Rio é o único que não subsidia a passagem de metrô, o que a torna a mais cara do país para a população. Essa situação, que já era ruim, piorou neste mês de abril, quando a passagem passou de R$ 5,80 para R$ 6,50. O metrô carioca é uma concessão do Governo do Estado, operado por uma empresa privada.


Na cidade do Rio, a tarifa cobrada dos passageiros cobre 100% do custo da operação, incluindo segurança e operação, situação que não tem paralelo nas outras capitais. Nos demais Estados que possuem metrô, a tarifa paga pelos passageiros cobre no máximo 70% desses custos, o que a torna menos onerosa para a população.

Outro fator que contribui para o Rio ter a passagem de metrô mais cara do país é que o reajuste anual sofre a correção do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), e não do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que tem variações menores e prejudica menos os passageiros.

As passagens são subsidiadas em capitais como São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Natal, João Pessoa e Maceió.

Em São Paulo, há seis linhas de metrô e cada uma tem diferentes taxas de subsídios. Um exemplo é a Linha Amarela, que é privatizada, na qual o passageiro paga R$ 4,40 e o Governo coloca mais R$ 1,90 para cobrir os custos. Em apenas um mês do ano passado, entre outubro e novembro, a linha recebeu R$ 276 milhões em subsídios do Governo estadual.

Em Porto Alegre, os passageiros pagam R$ 4,50, mas o custo final é estimado em R$ 6,40. A diferença é coberta por subsídio. O mesmo valor e situação ocorre em Belo Horizonte. Já em Recife, a tarifa subsidiada é de R$ 4,25.

Informações: Diário do Porto
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Linha de Taboão da Serra passa a ter Estação São Paulo-Morumbi como ponto final

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

A partir deste sábado (3), os passageiros da linha 356 chegarão mais rápido ao sistema metroferroviário. O ponto final desse serviço, gerenciado pela EMTU/SP, passará a ser na Estação São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela de metrô.

A linha 356 faz atualmente a ligação do Centro Social Urbano (CSU), em Taboão da Serra, ao bairro de Pinheiros, na capital, e transporta cerca de 800 pessoas por dia.

Após a mudança, os passageiros que quiserem chegar a Pinheiros poderão fazer integração gratuita com a linha 510, que liga Embu das Artes à capital. A transferência pode ser feita no ponto próximo ao terminal. Para não pagar outra tarifa na 510 é preciso usar o cartão BOM. A tarifa da linha 356 permanecerá no valor de R$ 4,85.

Os passageiros têm sido informados antecipadamente sobre a alteração do ponto final, por meio de cartazes afixados nos ônibus, de mídias sociais e pelo site www.emtu.sp.gov.br.

Informações: Governo de São Paulo


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Greve Geral: ônibus, metrô e trens de São Paulo param dia 14

terça-feira, 11 de junho de 2019

A maior parte dos trabalhadores do transporte público em São Paulo decidiu aderir à Greve Geral marcada para 14 de junho, próxima sexta-feira, contra o projeto de reforma da Previdência do governo Bolsonaro e demais ataques aos direitos trabalhistas.

Dirigentes das dez centrais sindicais anunciaram, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (10) no Sindicato dos Motoristas de São Paulo, que diversas categorias já confirmaram participação na mobilização. 

Na capital paulista, motoristas dos ônibus das linhas municipais e intermunicipais e as linhas 1-Azul, 2-Vermelha e 3-Verde do Metrô de São Paulo vão interromper suas atividades a partir da 0h de sexta-feira. 

Cinco das sete linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também param: 8-Diamante, 9-Esmeralda, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade; além do monotrilho, linha 15-Prata. 

Os modais coletivos, juntos, somam 15,3 milhões de deslocamentos por dia na região metropolitana, segundo a Pesquisa Origem Destino de 2017.

O sindicalista Wagner Fajardo, coordenador-geral do Sindicato dos Metroviários, afirma que ainda não há a confirmação de paralisação das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são privatizadas. Fajardo lembra que o sindicato ganhou na Justiça o direito de representar os trabalhadores destas linhas, geridas pela CCR.

“O objetivo aqui é dar publicidade para a população que não vai ter transporte na sexta-feira. E também é um chamado para a população aderir a greve. Mesmo setores desorganizados, que não têm sindicatos, nós estamos convocando a aderir porque essa reforma prejudica a todos”, diz o sindicalista.

Segundo os sindicatos, há negociações com os trabalhadores dos aeroportos do Estado e com os funcionários Porto de Santos, maior ponto de escoamento de cargas do Brasil e maior complexo portuário da América Latina. 

Motoristas de ônibus de Guarulhos e Mogi das Cruzes já confirmaram que vão paralisar a categoria. Os trabalhadores do setor de transportes da região do ABC fazem plenária nesta quarta-feira (12).

União

A expectativa é de que a greve de sexta-feira supere a ocorrida em abril de 2017, contra reforma da Previdência do então governo de Michel Temer (MDB). Na ocasião, mais de 150 cidades aderiram, com participação com mais de 40 milhões de pessoas.

Fajardo observa que, desta vez, as centrais sindicais estão mais unidas, e que mobilizações de estudantes e professores devem dar mais fôlego à convocação.

“Nossa expectativa é que será uma greve muito mais unificada, do ponto de vista dos trabalhadores, e uma resposta mais contundente e ao governo.”

O sindicalista Luiz Gonçalves, presidente estadual da Nova Central Sindical e dirigente do Sindicato dos Motoristas de São Paulo, saiu de uma campanha salarial que, segundo ele, já indicava a participação na greve geral.

“Nos parece que dia 14 será um movimento muito forte dos trabalhadores de transporte, sejam caminhoneiros autônomo, metroviários, ferroviários ou do transporte sob pneu. Parece que a adesão é muito grande e forte”, aposta.

O dirigente pondera que a paralisação é de caráter nacional. Na semana passada, no dia 5 de junho, representações sindicais do setor estiveram em Brasília na primeira reunião do Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Trabalhadores em Transportes e reiteraram participação nos atos contra a reforma da Previdência.

Um levantamento da Fundação Perseu Abramo mostra que 70% dos caminhoneiros autônomos são favoráveis a uma paralisação, coincidindo com a posição de parte das lideranças do setor em relação à greve geral.

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Metrô assina contrato de R$ 340 milhões para colocar portas automáticas nas estações

sexta-feira, 7 de junho de 2019

O Metrô de São Paulo publicou, no Diário Oficial desta quarta-feira (5), um contrato de pouco mais de R$ 340 milhões com o Consórcio Kobra para a instalação de portas automáticas nas estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha.

O contrato determina que a instalação seja feita no prazo de pouco mais de quatro anos. Participam do consórcio as empresas Husk Eletrometalurgica, MG Engenharia e Construção, Samjung Tech e Woori Technology.

Portas automáticas são estruturas instaladas nas plataformas que só se abrem quando o trem chega, evitando acidentes. Elas são colocadas nos locais onde as portas dos trens vão ficar quando a composição chegar na estação. Nos trechos onde não há portas a plataforma fica separada do trilho do trem por uma parede de vidro.

Na Linha 5-Lilás, as portas fazem parte do projeto de ampliação da linha até a Chácara Klabin, mas a fornecedora Bombardier atrasou a entrega das estruturas e foi multada em mais de R$ 50 milhões de reais. Na estação Brooklin, os equipamentos já foram instaladas e funcionam em operação assistida fora do horário de pico. Na Santa Cruz, as portas também estão em fase final de testes.

Já na na Linha 2-Verde as portas automáticas estão em funcionamento em apenas 3 das 14 estações: Sacomã, Tamanduateí e Vila Prudente. Na Linha 1-Azul, nenhuma estação tem portas automáticas ou a estrutura de vidro necessária para sua instalação. Dentre as 18 estações da Linha 3-Vermelha, apenas a Vila Matilde tem portas automáticas. Na Linha 4-Amarela, todas as 9 estações foram construídas e entregues com portas automáticas.

Informações: G1 SP


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