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Em SP, Obra de BRT na Radial Leste vai durar 2 anos

terça-feira, 16 de setembro de 2014

O corredor de ônibus da Radial Leste começará a ser construído em outubro, assim como o da Avenida Aricanduva, na zona leste de São Paulo. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 10, pelo secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto.

O da Radial terá 17 km e será um dos primeiros BRTs da cidade. As obras serão concluídas em 2016. A intervenção está prestes a ser contratada pela gestão Fernando Haddad (PT) e foi herdada de Gilberto Kassab (PSD).

Com faixas para ultrapassagem dos ônibus e paradas maiores do que as dos corredores atuais, o BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus) da Radial Leste deve atrair parte da demanda da Linha 3-Vermelha do Metrô, a mais lotada do sistema, pois será paralelo ao ramal metroviário, que transporta, em média, 1,49 milhão de usuários por dia.

Diferentemente dos nove corredores em superfície já existentes na capital, o BRT da Radial terá cobrança de tarifa desembarcada, ou seja, os passageiros não precisarão girar as catracas nos veículos, mas fora, o que permitirá maior agilidade no embarque, reduzindo filas e espera no ponto.

No Expresso Tiradentes, inaugurado em 2007, a tarifação já é assim, mas ele foi construído em uma via elevada e segregada dos demais veículos, ao contrário dos futuros BRTs.

O corredor da Aricanduva, que terá 14 km, entre a Radial e o Terminal São Mateus, não vai dispor dessa facilidade de pagamento, segundo a São Paulo Obras (SPObras), empresa municipal responsável por tocar os empreendimentos.

Por esse corredor, deverão circular 189 mil passageiros por dia. No da Radial, que ligará o Terminal Parque D. Pedro II, no centro, à Estação Artur Alvim, na zona leste, a expectativa é de 234 mil. Uma projeção de 2011 da São Paulo Transporte (SPTrans) indicava que 120 mil usuários poderiam migrar do Metrô.

Atraso

A construção dos dois corredores expressos custará, no total, R$ 781 milhões. Em janeiro, o Tribunal de Contas do Município (TCM) barrou o processo licitatório das vias exclusivas e de outros corredores, alegando falta do projeto básico e ausência de recursos orçamentários para a execução.

Dessa forma, as obras, que deveriam ter começado em março, já estão mais de seis meses atrasadas, o que pode pôr em risco a promessa de Haddad de entregar 150 km de corredores de ônibus até o fim de seu mandato.

Porém, Tatto mantém o prazo e assegura que agora os projetos da Radial Leste e da Aricanduva estão regularizados. "Só faltava a licença ambiental de instalação, que está na Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. A última informação que tenho é de que está caminhando bem. É uma questão de dias (para a licença sair)."

Os recursos vêm, na maior parte, do governo federal, por meio do PAC Mobilidade. Um outro pacote de corredores, como o da Avenida dos Bandeirantes, ainda está travado no TCM.

O consultor de Transportes Flamínio Fichmann critica a forma como o corredor da Radial funcionará. Para ele, a integração com o Metrô e a CPTM deveria ser absoluta, sem cobrança de integração de tarifa.

Além disso, as paradas deveriam ser "coladas" às estações metroviárias e de trem, para realmente atrair os usuários de uma para a outra.

"O transporte não está concebido de uma maneira a integrar modais. O corredor vai melhorar o sistema de ônibus? Vai. E o de metrô e trem? Não."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo ganhou 12,3 km de ciclovias em seis trechos neste sábado

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A Prefeitura de São Paulo inaugurou seis novos trechos de ciclovias na cidade neste sábado (13). São 12,3 quilômetros de vias destinadas exclusivamente ao tráfego de bicicletas.

O maior percurso, de 4,2 km, passa pelos bairros de Perdizes, Santa Cecília e Higienópolis. Além desse, a Avenida Doutor Assis Ribeiro, as regiões de Pinheiros, Bom Retiro e Pari, e a Alameda Nothman também ganharam ciclovias.

No total, a atual gestão já entregou 70,6 km de ciclovias. Antes disso, a cidade tinha 63 km. A meta da Prefeitura é de completar 400 km até o final de 2015. Confira abaixo o detalhamento dos seis trechos inaugurados neste sábado:

Pinheiros
Com 1,3 km de extensão, vai liar Ciclovia Faria Lima até a ciclopassarela construída sobre a Marginal do Rio Pinheiros, passando pelo Parque do Povo e pela Estação Cidade Jardim da CPTM. A ciclovia passara pela Rua Professor Artur Ramos, pela Avenida Cidade Jardim e pela Praça Nicolau David.

Pari/Canindé
A nova ciclovia de 3,3 km vai percorrer vias da região até a Estação Armênia do Metrô. A ciclovia fará, futuramente, a integração com a Ciclovia do Bom Retiro, chegando às regiões do Centro, Barra Funda e Santa Cecília, entre outras. A ciclovia vai passar pelas ruas Pedro Vicente, das Olarias, Araguaia, Rio Bonito, Hannemann, Canindé e Araguaia.

Perdizes, Santa Cecília e Higienópolis
Com 4,2 km, vai interligar-se à rede cicloviária do Centro Histórico pelas ruas Barra Funda e Amaral Gurgel. A ciclovia vai conectar-se, também, com o espaço compartilhado entre ciclistas e pedestres da Avenida Sumaré, além de fazer ligação com o Parque da Água Branca e o Terminal de Ônibus Amaral Gurgel. O trecho vai entre as ruas Dr. Cândido Espinheira, Dr. Frederico Abranches, Albuquerque Lins, João Ramalho, Ministro Godói e Amaral Gurgel, e Alameda Barros.

Centro 
Com 1,6 km, o trecho integra-se ao circuito do Centro pela Rua Mauá e, futuramente, fará integração com a Ciclovia Pari/Canindé que também será inaugurada neste sábado. A ciclovia passa pelo Viaduto General Couto de Magalhães, e pelas ruas Prates e Rodolfo Miranda.

Alameda Nothman
A via receberá mais 200 metros de ciclovia bidirecional no bordo da pista, no trecho entre a Al. Cleveland e a Rua Anhaia. O percurso vai conectar a rede cicloviária do Centro Histórico com ciclovias implantadas nas regiões do Bom Retiro e da Barra Funda.

Av. Dr. Assis Ribeiro
A via da Zona Leste vai receber mais 1,7 km de ciclovia entre a Av. Paranaguá e a Rua Cisper (passarela de acesso à USP Leste). O traçado dá continuidade à ciclovia de 2,1 km aberta em 16 de agosto na Assis Ribeiro, entre a Rua Rio Soturno e a Av. Paranaguá. O novo percurso será proporciona conexão com a USP Leste e a Estação Comendador Ermelino Matarazzo da CPTM.

Entenda as novas ciclovias de SP
A construção de 400 km de ciclovias é uma das 123 metas de gestão de Fernando Haddad, que se elegeu com a promessa de privilegiar o transporte público.

Considerando que São Paulo tem 17,2 mil km de vias pavimentadas, o total representa espaço exclusivo para ciclistas em 2,3% do total de ruas e avenidas da cidade. Segundo estimativas, o custo total das obras é de R$ 80 milhões. Parte dos recursos devem ser disponibilizados pelo Fundo Municipal do Meio Ambiente (Fema).

De acordo com a Prefeitura, o cumprimento da meta deixará São Paulo com total de ciclovias próximo do que há em outras cidades do mundo. O levantamento da administração municipal aponta que Berlim lidera o ranking com 750 quilômetros. Além dos 400 km do novo plano, há previsão de inauguração de 150 quilômetros de ciclovias que devem ser implantadas junto aos futuros corredores de ônibus, além de outros 63 km já existentes até 2013.

A instalação de ciclovias é uma das estratégias apontadas por especialistas em trânsito para oferecer outras opções para o transporte na cidade. Neste ano, São Paulo atingiu novo recorde de congestionamento, com 344 km de vias congestionadas em 23 de maio.

Além disso, a construção de ciclovias é uma demanda de diversos setores, incluindo cicloativistas que se articulam na cidade em associações e promoveram ao longo de anos intervenções e protestos por mais respeito às bicicletas no trânsito. O número de ciclistas mortos em acidentes de trânsito caiu entre 2005 e 2013, período disponível no levantamento da CET. Em 2005, foram 93 casos. Em 2013, o total de mortes foi de 35.

Informações: G1 São Paulo

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Prefeitura de SP quer mais corredores de ônibus no Orçamento Geral da União

terça-feira, 15 de abril de 2014

A prefeitura de São Paulo pleiteia mais recursos federais para tirar do papel seu plano de corredores de ônibus. O prefeito Fernando Haddad em reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, solicitou para que as novas obras sejam incluídas no OGU – Orçamento Geral da União. Na prática, os recursos não se limitassem apenas em financiamentos ou programas cuja liberação de verbas é mais complicada.

No entanto, a administração municipal encara novo problema com o projeto. Decisão da justiça paulista impediu a expedição pela prefeitura de novos licenciamentos ambientais, o que vai atrasar a construção dos corredores. Mas, o prefeito se mostrou confiante e diz que não vai recuar nas propostas de mobilidade para a cidade.

Caso os corredores novos fossem incluídos no Orçamento da União, a cidade não ficaria refém do ritmo do Congresso Nacional e as obras não atrasariam, defendeu Haddad. Caso a lei sobre a renegociação fosse aprovada, o retorno dos investimentos federais nas obras em São Paulo seria definido já dentro da capacidade de endividamento da cidade.

“Dos nossos 150 km de corredores, uma parte era do Orçamento-Geral da União (OGU) e a outra parte, programa de ajuste fiscal. Nós pedimos para incluir mais obras no OGU, mesmo que seja para o ano que vem. Para nós é mais importante garantir OGU para os próximos anos do que tentar viabilizar o programa de ajuste fiscal agora, que exige uma série de providências para as quais nós não estaríamos preparados, até porque teria que ter votado já a lei da dívida (renegociação da dívida de Estados e municípios) e isso não foi feito” – disse Haddad à imprensa.

O projeto enfrenta resistência por parte de alguns comerciantes que não querem perder as vagas de estacionamento, por exemplo. Porem, a medida é necessária para ajudar na mobilidade de milhões de pessoas. Os corredores são uma solução mais rápida que os ramais de Metrô, estes que por sua vez são mais caros e de longo período de implementação. Em outras palavras, para a cidade ter uma estação de Metrô em cada bairro demandaria muito tempo. Enquanto este cenário inimaginável não chega, os BRT’s podem aliviar e muito o problema do deslocamento.

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Vereadores de São Paulo aprovam em 1ª votação projeto sobre corredores de ônibus

quinta-feira, 20 de março de 2014

Os vereadores de São Paulo aprovaram, em primeira votação, na tarde desta terça-feira, projeto de lei que altera o alinhamento de ruas e avenidas da capital paulista para a implementação de 17 corredores de ônibus. A construção das vias específicas para ônibus consta no Programa de Metas da Prefeitura e foi uma das promessas de campanha do prefeito Fernando Haddad (PT).
Corredor de ônibus da Rebouças | André Porto/Metro
O texto original foi aprovado após alteração por uma emenda, que retirou a previsão de alargamento da Avenida Nossa Senhora do Sabará, na Zona Sul. Moradores e comerciantes da região vinham protestando seguidamente contra as alterações nesta via. O projeto recebeu 36 votos a favor, 10 contra e uma abstenção. O texto ainda precisa passar por uma segunda votação em plenário antes de seguir para a sanção de Haddad.

Manifestantes voltaram a ocupar nesta terça-feira as galerias do plenário da Câmara para fazer pressão contra o alargamento da Avenida Nossa Senhora do Sabará, o que representaria desapropriações na região. Na quarta-feira (12), o Executivo municipal havia sofrido uma derrota na Câmara com o adiamento da votação do projeto, que previa a construção de cerca de 150 km de corredores de ônibus na cidade.

Apesar da proposta da base aliada do governo em mudar o texto do projeto, já descartando o corredor da Avenida Nossa Senhora do Sabará, a oposição, naquela ocasião, conseguiu impedir pelo segundo dia consecutivo a votação do projeto.

Depois do aumento da pressão popular contra o alargamento de 66 vias e desapropriação de até sete mil imóveis, os vereadores da oposição pediam, então, mais informações sobre os corredores e marcaram até audiências públicas para ampliar a discussão da população.

Na quarta-feira, moradores da Estrada do Alvarenga se uniram aos moradores e comerciantes da região da Avenida Nossa Senhora do Sabará contra a construção das vias. Os vereadores da oposição pediam que o governo enviasse o projeto dos corredores desmembrados para que pudessem avaliar cada caso.

Informações: G1 São Paulo

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Ônibus em SP é mais rápido em faixa do que em corredor exclusivo

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Enquanto a cidade de São Paulo ganhou 270 km de faixas exclusivas que aceleraram os ônibus que passam por elas, nos antigos corredores a velocidade dos coletivos continua mais baixa que a de um corredor da São Silvestre.

Vistas como paliativo para melhorar a fluidez dos ônibus, as faixas à direita tiveram sua implantação acelerada por Fernando Haddad (PT) após os protestos de junho.

Pelo último balanço divulgado, a velocidade média dos ônibus nessas vias subiu de 13,8 km/h para 20,4 km/h --um ganho de quase 50%.

Já os corredores ficam à esquerda justamente para terem melhor desempenho e menos interferências, evitando as conversões dos carros. Não é à toa também que são mais caros de construir e que são posicionados nos principais eixos viários --como Rebouças e Nove de Julho.

Mas a velocidade dos ônibus nos noves corredores existentes, que totalizam 130 km, se limitou a 13,5 km/h no primeiro semestre --contra 14,5 km/h no mesmo período do ano passado, sob a gestão Gilberto Kassab (PSD).

No últimos meses, a prefeitura adotou nova metodologia de medição, que diz ser mais precisa. Mesmo assim, a velocidade se limitou a 16,6 km/h em agosto e setembro --últimos dados disponibilizados.

Ou seja, em qualquer dos casos, muito aquém da velocidade adequada de 25 km/h.

A prefeitura reconhece as distorções e promete uma reestruturação a partir de 2014.

A baixa velocidade nos corredores reforça a preocupação de técnicos devido à degradação de pistas que deveriam ser a solução mais eficiente.

Implantados entre 1980 e 2004, os corredores da cidade foram acumulando gargalos nos últimos anos que derrubaram seu potencial.

"Estão saturados. Chegam a ter 300 ônibus por hora. Já as faixas estão vazias. Na da av. Sumaré, por exemplo, são cerca de 30. É por isso que os ônibus estão mais rápidos nelas", diz Sergio Ejzenberg, mestre em transportes pela USP.

"Na av. Ibirapuera as filas formam um paredão de ônibus nos [horários de] picos. Outro problema são as paradas, mais lotadas nos corredores. Quanto mais gente, mais demora para embarcar. A solução seria cobrar a tarifa antes [do embarque]", afirma Luiz Carlos Mantovani Néspoli, da Associação Nacional de Transportes Públicos.

Os especialistas citam outros fatores que interferem na velocidade dos corredores, como a presença de outros veículos (como táxis com passageiros, vetados nas novas faixas à direita) e semáforos.

Situação dos corredores é 'absurda', mas só muda em 2014, diz secretário

O secretário de Transportes, Jilmar Tatto, diz que a prefeitura faz estudos sobre o desempenho dos corredores de ônibus para que os ganhos de velocidade não fiquem restritos às faixas exclusivas.

"Temos preocupação de aumentar a velocidade também nos corredores, porque é um absurdo o corredor andar menos que a faixa exclusiva."

O discurso é o mesmo adotado desde o início da gestão. Tatto diz que as mudanças ainda não ocorreram porque dependem de estudos. Ficarão para o ano que vem.

O plano é reduzir o número de linhas --e, assim, diminuir a quantidade de ônibus nos corredores--, alterar itinerários e promover reformas no piso e nas paradas.

O primeiro corredor a sofrer intervenção será o Pirituba-Lapa, que passa por avenidas como Edgar Facó e Francisco Matarazzo e é um dos mais lentos e superlotados.

Deve perder 70% das linhas. Segundo a prefeitura, as ações nesse corredor servirão como modelo para os demais.

A redução de linhas implica em mais baldeações, o que pode trazer complicações. Foi o que ocorreu na zona leste, no mês passado, quando a prefeitura alterou 43 linhas.

Apesar da promessa de ganho de tempo, muitos passageiros reclamaram.

Outra situação estudada é a restrição ou até a proibição dos táxis nos corredores. Após pedido da Promotoria, técnicos municipais passaram a apurar o grau de interferência causada pelos táxis.

Também estão sendo testadas formas de pagamento antecipado, para reduzir o tempo de embarque.

Além da reforma dos existentes, a gestão Fernando Haddad (PT) promete iniciar em 2014 a construção de 150 km de novos corredores. Parte deles em vias que já receberam faixas, como na avenida 23 de Maio.

Neste ano, apesar do anúncio da liberação de R$ 3,1 bilhões para mobilidade, foram iniciadas só duas obras --cujas licitações são da gestão passada. "[As obras] vão começar em breve", disse Tatto, sem citar um prazo específico.

Informações: Folha SP
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Construção de 150 km de corredores de ônibus começa no 1º trimestre de 2014, diz Haddad

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou na tarde desta terça-feira (19) que as obras de construção de 150 km de corredores exclusivos para ônibus devem começar no primeiro semestre de 2014. O anúncio foi feito durante o Fórum Sustentabilidade, promovido pela revista “Exame”, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.

De acordo com o prefeito, 99 km de corredores já foram licitados e outros 50 km estão em processo de licitação. “Até fevereiro teremos o licencialmento ambiental dos corredores. [...] No primeiro trimestre [do próximo ano], vamos ter a licença para dar início à construção dos corredores”, disse.
O prefeito destacou que os recursos para as obras vão vir do governo federal “porque São Paulo não tem recursos próprios para isso”.

A construção desses espaços exclusivos para o trânsito de ônibus é promessa de campanha do prefeito. Em seu plano de metas, lançado em março deste ano, Haddad anunciou a construção de 150 km de corredores durante seu mandato.

Segundo a SPTrans –empresa que gerencia o transporte na cidade–, a capital paulista possui atualmente 119 km de corredores de ônibus e 264 km de faixas exclusivas.

Informações: Portal Boa Informação



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São Paulo pede à União R$ 17,3 bilhões para mobilidade urbana

segunda-feira, 8 de julho de 2013

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse há pouco que o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pediu R$ 10,8 bilhões para a expansão do metrô, reforma de 30 estações e dois corredores de ônibus (na Grande São Paulo e em Campinas). O prefeito Fernando Haddad (PT) solicitou outros R$ 6,5 bilhões para a construção de 150 km de corredores de ônibus. Juntos, eles querem, portanto, R$ 17,3 bilhões para obras de mobilidade urbana, ou cerca de 35% dos recursos prometidos pelo governo para esse tipo de obra.

Ambos os pedidos foram feitos em reunião realizada nesta manhã na sede do Planejamento, em Brasília, da qual também participou o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.


Segundo a ministra, ao longo da semana o governo receberá todos os pedidos, de outros Estados e municípios, para depois decidir para onde serão destinados os recursos de R$ 50 bilhões para projetos de mobilidade urbana prometidos pela presidente Dilma Rousseff há duas semanas.

Na reunião, segundo a ministra, também foi discutida a aceleração de obras já em andamento e início de outras. Questionada sobre de onde virão os recursos para essas obras num momento em que o governo pretende realizar mais cortes de gastos para cumprir um superávit primário de 2,3% do PIB, Miriam apenas disse. "Estamos fazendo as contas". Segunda ela, o governo deve informar nas próximas duas semanas o destino de pelo menos parte dos R$ 50 bilhões.

Ainda nesta segunda-feira Miriam recebe o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o governador Sergio Cabral, ambos do PMDB.

No fim da tarde, a reunião foi com o prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), e o governador da Bahia, Jacques Wagner (PT).

Informações: Portal UOL
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Isenção para carros e gasolina em 10 anos pagaria 150 km de metrô

As isenções de impostos para carro e gasolina desde 2003 deixaram de arrecadar R$ 32,5 bilhões que poderiam ter sido aplicados em transporte público, segundo dados da Receita e de consultores.

Com o dinheiro, seria possível construir 1.500 quilômetros de corredores de ônibus ou 150 quilômetros de metrô. A verba seria suficiente, por exemplo, para a criação de corredores segregados nas 12 metrópoles brasileiras.

Após a onda de manifestações que atingiu o país em junho, a presidente Dilma anunciou um plano emergencial de mobilidade de R$ 50 bilhões, mas não explicou de onde vai tirar os recursos.

Com menos da metade das isenções (R$ 15,4 bilhões), o Ministério das Cidades financia a construção de 95,6 quilômetros de metrô no país (o valor inclui estações e trens).

Os R$ 32,5 bilhões são a soma de duas isenções feitas pelos governos Lula e Dilma:


A diminuição a partir de 2003 da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre a gasolina deixou de arrecadar R$ 22 bilhões, segundo levantamento feito pelo Centro Brasileiro de Infraestrutura.

Já a redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros desde 2009 custará R$ 10,5 bilhões até o final deste ano, de acordo com a Receita Federal.

EFEITO

A contribuição sobre combustíveis foi criada em 2001 para financiar a infraestrutura de transporte, teve suas alíquotas reduzidas e acabou em junho do ano passado.

A intenção de financiar infraestrutura de transporte acabou provocando o efeito contrário, de acordo com o tributarista Eurico de Santi, professor da Fundação Getúlio Vargas e coordenador do Centro de Estudos Fiscais.

"Reduzir imposto de carro e gasolina significa induzir o uso de automóvel. É um paradoxo porque o governo abre mão de recursos para a infraestrutura", diz Santi.

O engenheiro e sociólogo Eduardo Vasconcellos, assessor da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), diz que o estímulo ao carro é um componente histórico dos governos por causa do lobby da indústria.

"Está no DNA do Estado brasileiro desde os anos 50 achar que o carro merece tudo", afirma Vasconcellos.

A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos diz que o incentivo aos carros e motos retirou 30% dos passageiros de ônibus em todos o país desde 1994.

ECONOMIA

O governo federal defende as isenções como medidas de política econômica para criar empregos, manter o consumo e controlar a inflação após a crise de 2008, que derrubou mercados mundo afora.

O fim da redução de IPI para automóveis, que estava marcado para abril passado, acabou sendo adiado pela equipe econômica. Agora, o novo prazo para a normalização do IPI é até o final deste ano.

Na ocasião, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a indústria automobilística era muito importante para a economia brasileira, pois representava 25% da produção industrial.

Mantega defendeu a permanência da redução para evitar risco de queda nas vendas de automóveis e para manter a produção industrial em crescimento.

A venda de carros bateu recorde em abril, de acordo com a Fenabrave (associação das concessionárias).

Governo diz que redução de imposto evitou desemprego

O Ministério da Fazenda não quis comentar oficialmente a desoneração de impostos e tributos para carro e gasolina, que teriam incentivado o uso de transporte individual e retiraram recursos do transporte público, segundo especialistas.

Integrantes da equipe econômica, porém, defenderam as reduções de impostos como instrumentos reguladores para aumentar o crescimento econômico, manter o nível de emprego na indústria automobilística e controlar a inflação.

Se a contribuição sobre combustível tivesse sido mantida no mesmo patamar de 2002, a inflação poderia ficar fora da meta.

Segundo o governo, não há uma política de incentivo ao carro. As principais soluções para a mobilidade, de acordo com essa visão, são de responsabilidade dos governo estaduais e municipais, como a construção de metrô.

EMPREGOS

Se não houvesse a política de incentivo à venda de carros em 2009 como uma reação à crise iniciada no ano anterior, o resultado econômico teria sido muito pior, de acordo com o governo.

O desemprego teria estourado, a renda das famílias teria caído e a indústria automobilística teria se desestruturado no país. O resultado desse processo é que o Brasil exportaria empregos.

Estudo do Ipea sobre o impacto da redução do IPI para automóveis estima que as isenções de 2009 conseguiram manter entre 50 e 60 mil empregos. Como a redução consumiu R$ 3,88 bilhões, cada emprego custou cerca de US$ 65 mil (R$ 143 mil, segundo o câmbio atual).

O estudo conclui que só no primeiro semestre de 2009 a redução de IPI aumentou em 13% as vendas de veículos.

Na avaliação do governo, se o país abrisse mão da indústria automobilística, como fez os Estados Unidos nos anos 1970 e 1980, haveria efeitos na produção de aço, vidro, borracha, no setor de seguros e na rede de assistência técnica.

De acordo com o governo, há efeitos benéficos da renovação da frota no meio ambiente, por causa dos motores menos poluentes dos carros mais novos, e na redução de acidentes de trânsito, em decorrência da maior segurança de veículos que saíram da fábrica a partir de 2009.

A interpretação de economistas do governo é que as cobranças por melhorias no transporte público apontam para uma mudança nas prioridades da sociedade.

Informações: Folha de SP

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Governo de Pernambuco implantará o BRT da BR-101, principal e mais esperado corredor de ônibus da RMR

sábado, 6 de abril de 2013

Um dia depois de dar ordem de serviço para a construção de um corredor exclusivo para o BRT (sigla em inglês que significa Transporte Rápido por Ônibus) na principal artéria viária do Recife, a Avenida Agamenon Magalhães, o governo do estado deu um novo passo para melhorar a rede de transporte público da Região Metropolitana. A BR-101, no contorno do Recife, será mais um corredor a receber esse modelo de transporte. No Diário Oficial de hoje, foi publicado o edital de licitação para contratar a empresa que requalificará o trecho de 30,7 km entre Abreu e Lima e Jaboatão. Além de se recuperar a pista, será aberta uma faixa exclusiva em todo o percurso para o BRT e ciclovias em ambos os sentidos. As obras começam em agosto. A implantação das estações e a adequação da via para o sistema, que inclui a construção de viadutos, pontes e elevados, deve acontecer no início de 2014.
Trecho entre Abreu e Lima e Jaboatão contará com 39 estações de transporte rápido e 30,7 km de ciclofaixa
A intervenção que o estado vai fazer no trecho entre o km 51 e o km 82 da BR-101 vai consolidar o novo perfil da rota que se tornou fundamental para a RMR. Desde que foi implementado, na década de 1960, esse trecho deixou de funcionar apenas como passagem para veículos de carga e incorporou o tráfego misto, inclusive o transporte coletivo, assumindo função de perimetral. O aumento de demanda e a falta de investimentos deixou a via sucateada e com gargalos que comprometem a mobilidade. “Não cabe mais fazer só recapeamento. A BR será contemplada com um corredor exclusivo de ônibus, como previsto no PDTU (Plano Diretor de Transportes Urbanos)”, afirmou o secretário das Cidades, Danilo Cabral.

Na primeira etapa da obra, cuja licitação foi publicada hoje, será feita a recuperação da pista e a abertura de duas faixas, no canteiro central, para dar passagem ao BRT. A previsão é de que essas obras comecem em agosto e sejam executadas em dois anos. A segunda etapa, que deve começar no primeiro semestre de 2014, contempla viadutos, pontes, elevados, estações do BRT e ciclovias.

Os projetos executivos devem ser entregues ao estado até agosto. Por enquanto, já são consensos dois viadutos tipo ferradura (como os que dão acesso ao aeroporto) na Muribeca e em Dois Irmãos; o alargamento do viaduto da Caxangá, de onde partirá um elevado para o BRT até a BR-232, inclusive com estações suspensas; e a construção de um novo Terminal de Integração na Macaxeira. “Vamos dotar esses corredores com um padrão diferenciado para garantir conforto, velocidade e previsibilidade ao transporte público e atrair o usuário do carro para esse sistema”, declarou o secretário.

saiba mais
A BR-101, no contorno do Recife, foi feita em 1966
Com o tempo, a via ficou saturada e ganhou perfil de perimetral
O trecho já funciona como uma importante rota do transporte público, sem faixas ou corredores exclusivos
O governo do estado vai requalificar o trecho entre o km 51 e o km 82
Os projetos executivos de todas as obras devem ser concluídos até agosto  de 2013
O estado pretende dar a ordem de serviço para o início de todas as obras no primeiro semestre de 2014

Números
58 mil carros passam por dia na BR-101, no contorno do Recife
20% do tráfego são de veículos pesados
30,7 km formam o trecho entre Abreu e Lima e Jaboatão, o mais prejudicado pelo aumento da frota e a falta de manutenção da estrada
49% das placas de concreto são consideradas regulares ou ruins
22 apresentam fissuras ou trincas
R$ 774 milhões serão aplicados no trecho entre o km 51 e o km 82
150 mil pessoas por dia poderão circular pelo novo corredor após as obras
30,7 km serão adaptados para receber o BRT e ciclovias para destravar o trânsito
39 estações para o BRT e 39 passarelas para pedestres atreladas às estações serão implementadas

R$ 224 milhões serão investidos na primeira etapa, que inclui:
Troca de asfalto e placas de concreto
Abertura de via exclusiva com duas faixas de rolamento para a futura passagem do BRT

R$ 550 milhões serão investidos na segunda fase, que inclui:
Implantação de estaçãoes de BRT e ciclovias
Construção de pontes, viadutos e elevados
Construção de elevado para o BRT entre a Caxangá e a BR-232
Implantação do novo Terminal Integrado da Macaxeira, maior e mais confortável que o atual

Por ANA CLÁUDIA DOLORES
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Prefeitura de SP afirma que vai mudar 1/3 das linhas de ônibus

terça-feira, 2 de abril de 2013

O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, diz que vai mudar um terço das 1.350 linhas de ônibus de São Paulo, iniciando por aquelas que utilizam os corredores.

A ideia é que poucas linhas fiquem nos corredores, com mais ônibus, para cumprir uma das cem metas da gestão Fernando Haddad (PT): elevar a velocidade dos ônibus de 14 km/h para 25 km/h.

"Foram colocando e hoje tem mais linhas nos corredores do que fora. Temos de cortar. É impossível operar assim", diz Ana Odila de Paiva Souza, diretora da SPTrans.

Outras mudanças vão ocorrer com a nova licitação do transporte coletivo, que deve ser lançada em breve.

Mas o plano depende da construção de mais corredores --a meta é viabilizar mais 150 km-- e mais terminais (a promessa é fazer 14).

"Não vamos licitar linhas, é uma licitação do sistema. Vamos determinar um intervalo para os ônibus e as empresas terão que se organizar", afirma Tatto.

Para aumentar a fiscalização, será obrigatório que todos os carros tenham rastreador funcionando para circular --hoje, não é preciso.


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