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Campo Grande já tem 38 km de ciclovias

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A reformulação do sistema viário de Campo Grande, com implantação de novas vias de trânsito rápido e avenidas coletoras, não assegura apenas melhoria no tráfego de veículos, mas também no trânsito de ciclistas. A Prefeitura de Campo Grande está ampliando as ciclovias, que devem chegar a uma extensão de 38 quilômetros após a conclusão do complexo Imbirussu-Serradinho e Orla Morena-Duque de Caxias.

Segundo a Prefeitura, nas áreas de influência dos parques lineares estão sendo implantadas ciclovias novas. Já as ciclovias das saídas da Capital – Gury Marques (SP) e Cônsul Assaf Trad (MT), além da Avenida dos Cafezais, estão sendo revitalizadas e preparadas ao uso, com sinalização da pista e placas indicativas.

Segundo o secretário de Governo da Prefeitura da Capital, Rodrigo Aquino, os ciclistas se habituaram a circular em vias normais, enfrentando não só a poluição ambiente como se submetendo a riscos constantes. Com a revitalização das antigas ciclovias e os dois novos projetos, a expectativa é de que a população passe a utilizar os corredores exclusivos quando transitar em bicicletas.

O pedestre Mark Souza, 41 anos, diz que enquanto não está pronta, a ciclovia no eixo Imbirussu-Serradinho serve de caminho aos pedestres. Ele reconhece o perigo, mas prefere andar por onde os veículos não trafegam. "As novas avenidas estão mudando a cidade e essas ciclovias vão fazer a diferença". Já Sidney dos Santos, 36, morador na região do Aeroporto, diz que está circulando pela ciclovia com mais segurança. "Uso sempre a bicicleta e quase sofri acidente quando andava nas vias normais. Agora fico muito mais tranquilo".

Com 38 quilômetros de ciclovias, Campo Grande se aproxima das cidades no ranking mundial em vias exclusivas para ciclistas. Bogotá, capital da Colômbia, é a terceira e tem pouco mais de 100 km de ciclovias. No Brasil, a cidade com maior extensão de ciclovias é Curitiba, com pouco mais de 50 km. De acordo com estatísticas, Campo Grande tem uma frota de aproximadamente 200 mil bicicletas. No ranking mundial, as cidades com melhor estrutura viária para ciclistas são Amsterdã (Holanda), Copenhagen (Dinamarca), Bogotá (Colômbia), Curitiba (Brasil), Montreal (Canadá), Portland (Estados Unidos); Basileia (Suíça), Barcelona (Espanha), Pequim (China) e Trondheim (Noruega)

Hoje, com o crescimento do número de pessoas optando por andar de bicicletas, a ciclovia se tornou um sistema fundamental à engenharia de tráfego e à segurança. Ela pode ou não ser a opção mais segura ou apropriada, pois a quase totalidade dos acidentes envolvendo ciclistas acontece em cruzamentos. Daí a preocupação da Prefeitura em sinalizar e dar condições para que as ciclovias, construídas há algum tempo passem a ter utilidade.



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Salvador deverá ter rede de ciclovias de 215km, sendo a maior malha cicloviária do Brasil

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Além de um sistema sobre trilhos- que pode ser o metrô ou o monotrilho- e o BRT entre as alternativas de mobilidade urbana para Salvador que foram contempladas dos projetos enviados ao Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), está a construção e recuperação de ciclovias, o que representará um total de 215 km de faixas exclusivas para bicicletas, segunda maior malha da América Latina, atrás apenas de Bogotá, na Colômbia.
Segundo o secretário Especial da Copa do Mundo de 2014, Ney Campello, esta proposta, avaliada em R$ 40 milhões, está no modelo integrado de mobilidade que prevê captação de recursos via Ministério das Cidades, como parte das obras para a Copa do Mundo de 2014.
“Teremos as ciclovias até 2014, que serão integradas com o sistema sobre trilhos. Nas estações deverá haver bicicletários ou até espaços para bicicletas serem levadas dentro dos vagões”, explicou o gestor. Ele considera ainda que o sistema de transporte via bicicletas pode ajudar a custear a manutenção da Arena Fonte Nova, em um modelo similar ao adotado no Estádio Olímplico de Amsterdã, na Holanda, em que as cerca de mil vagas construídas no subsolo da arena esportiva seriam utilizadas, durante a semana, para o comércio da região. “O cidadão para o carro no estádio e vai ter um bicicletário lá para que ele vá para seu trabalho”, projetou. Campello revela ainda ter ouvido a proposta de uma empresa chinesa de construir uma fábrica de bicicletas na Bahia, caso as ciclovias sejam construídas. “Podemos também pensar em linhas de financiamento para bicicletas para incentivar a população”, disse.



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Na Holanda há duas vezes mais bicicletas do que carros

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Há hoje cerca de 18 milhões de bicicletas na Holanda. Com uma população de 16,5 milhões de habitantes, a Holanda tem a maior densidade de bicicletas no mundo.

Como a Holanda é um país pequeno e plano, a bicicleta é uma ótima maneira de locomoção. As distâncias dentro das cidades e entre uma cidade e outra costumam ser curtas em comparação com outros países. Além disso, pedalar é bom para o meio ambiente e para a saúde, já que uma pessoa queima aproximadamente 120 calorias a cada 15 minutos na bicicleta.

A Holanda possui cerca de 29.000 km de ciclovias, dos quais uma parte é destinada especificamente ao lazer. Com isso, há mais ciclovias na Holanda do que em qualquer outro país do mundo. Reconhecer as ciclovias é fácil: elas são muitas vezes pintadas em vermelho e têm seus próprios sinais de trânsito. Dessa forma, usar a bicicleta torna-se uma forma tranqüila e segura de se locomover na Holanda.

A maioria dos estudantes na Holanda possui a sua própria bicicleta, já que ela é um meio fácil e barato de transporte para a instituição onde estudam. 

As bicicletas são parte fundamental da identidade holandesa e respondem por 40% das locomoções diárias da população. Em Amsterdã, pedala-se para ir à escola, ao trabalho, à padaria perto de casa e até mesmo para sair à noite e tomar alguns drinks.

O uso desse veículo sustentável é tão disseminado por lá que os moradores chegam a medir a distância de um lugar para outro baseado nos minutos que levam para fazer a travessia de bike. Nas ruas, o trânsito está todo adaptado para o tráfego sobre duas rodas - com ciclovias, corredores compartilhados, postos de aluguel e de guarda e até sinais especiais -, que é resultado de um trabalho sistemático, iniciado no final da década de 70.

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Cidades de Amsterdã, Paris e Buenos Aires apostam nas bicicletas para diminuir o tráfego

sábado, 4 de junho de 2011

Amsterdã, Paris e Buenos Aires. Três capitais com uma meta em comum: reduzir o tráfego de automóveis. Para isso, resolveram investir em políticas voltadas para as bicicletas como meio de transporte e não apenas como forma de lazer.
Amsterdã

A "cultura da bicicleta faz parte do nosso cotidiano", afirma a supervisora de estratégias sustentáveis de Amsterdã, Eveline Jonkhoff. Essa frase justifica o grande desenvolvimento logístico feito em torno da bicicleta na cidade de Amsterdã, capital da Holanda.

Atualmente existem 550 mil bicicletas na cidade e 90% das ruas têm uma separação nas vias dedicada a esse veículo, o que aqui conhecemos como ciclofaixa. A política municipal abrange a bicicleta desde a década de 1970 e por isso hoje "a gente tem congestionamento de bicicletas e não de carros", conta Eveline.

Em uma cidade com tantas bicicletas, um problema enfrentado foi onde estacionar esses meios de transporte. A supervisora explica que a saída foi a construção de estacionamentos subterrâneos e alguns "pequenos prédios, de até três andares."

O sistema cicloviário possui conexão com os meios de transporte públicos e os semáforos apresentam uma contagem regressiva para que os ciclistas saibam exatamente quanto tempo ainda têm para cruzar uma rua.

Eveline explica que a maior preocupação na cidade é com a segurança dos ciclistas e por isso "é preciso separar pedestres, carros e bicicletas", rebate quando questionada sobre a possibilidade de se colocar as bicicletas em vias compartilhadas com carros ou ônibus. Além disso, campanhas educacionais são feitas tendo como foco os motoristas e os ciclistas.

A campanha "ligue as luzes, torne-se visível" foi feita para conscientizar as pessoas que andam de bicicleta que por meio das luzes sinalizadoras elas serão vistas por automóveis. A supervisora conta que "estão sendo desenvolvidas rotas escolares" na cidade e para prevenir acidentes campanhas educacionais sobre o tráfego da cidade são feitas nas escolas.
Buenos Aires começa a usar a bicicleta

A cidade de Buenos Aires, capital da Argentina, tem 2,9 milhões de habitantes, 1,2 milhão de carros e iniciou há dois anos o incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte. O importante é "frear a política de automóveis, tanto públicos como privados", afirma Daniel Chain, ministro do Desenvolvimento Urbano da cidade.

Atualmente existem 12 estações de bicicletas a rede de ciclovias de Buenos Aires tem 65 quilômetros, mas o ministro contou que até o fim do ano a expectativa é de que esse número aumente para 100 km. O projeto apresenta as ciclovias em ruas menos movimentadas e não em grandes avenidas, por questão de segurança.

Além disso, as ciclovias são separadas fisicamente dos carros. "Os automóveis a princípio repudiam a ideia de dividir o espaço com as bicicletas. Depois a população vai tendo consciência da importância de uma convivência pacífica e não da imposição do automóvel", justifica Chain.

O ministro ressaltou que um dos motivos mais importantes de 76% da população aprovar a iniciativa de ter a bicicleta como forma de transporte é o apoio do setor privado. "As empresas criaram vagas nos estacionamentos para os funcionários deixarem as bicicletas" e isso incentiva a população a deixar o carro em casa.

Em Paris ciclistas dividem espaço com ônibus
Durante dez anos de política para incentivar a melhoria do tráfego na cidade de Paris, capital França, mais de 700 quilômetros de pistas para bicicletas foram criados. A prefeita Anne Hidalgo contou que no início, as ciclovias eram segregadas dos veículos porque "não teria como a bicicleta tomar o poder" que foi dado aos carros durante décadas.

Vinte mil bicicletas foram disponibilizadas para aluguel logo no início do projeto e a aceitação da população foi boa, segundo Anne. "Tinha gente que mal se equilibrava e usava a bicicleta". Depois que as pessoas entenderam a importância desse meio de transporte, o sistema cicloviário pode ser ampliado.

A prefeita explicou que algumas faixas de ônibus da cidade foram ampliadas para que o compartilhamento com as bicicletas fosse possível. "Agora as faixas têm 4,20 metros de largura então o ciclista pode usá-la sem que haja problema de segurança."

Fonte: Midia News

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Conheça as 10 melhores cidades do mundo para pedalar

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Para ficar livre de congestionamentos e da poluição, diversas cidades do mundo todo encontraram como solução trocar os automóveis e aderir à bicicleta como meio de transporte. As cidades são planejadas e apresentam um ótima infraestrutura para que as pessoas transitem com total proteção e segurança pelas ciclovias e ruas. Elas possuem áreas reservadas para ciclistas, placas e sinalizadores e pistas principais. Conheça as 10 melhores cidades do mundo para pedalar:

1 – Amsterdã (Holanda)

Amsterdã é considerada a primeira cidade do mundo onde a bicicleta é o principal meio de transporte. Há mais de 600 bicicletas espalhadas pela cidade distribuídas entre 750 mil habitantes. A cidade colabora com a segurança dos ciclistas com diversas ciclovias, locais para estacionar, sinais de trânsito e corredores nas vias públicas destinadas apenas para as bicicletas. Os turistas também podem aderir à bicicleta como um meio de locomoção saudável e é possível conhecer os pontos turísticos e históricos de Amsterdã pedalando pela cidade na companhia de um guia.

2 – Copenhagen (Dinamarca)

Copenhagen é uma cidade totalmente preocupada com o meio ambiente. Apresenta ciclovias extensas, com uma ótima sinalização própria separada das pistas principais e diversos outros programas urbanos que são a favor da bicicleta. A cidade possui um bairro onde não há tráfego de carros, apenas de bicicletas. Os moradores circulam pela cidade seja para ir ao trabalho, escola ou em outros pontos, pedalando. Uma ótima opção para turistas que desejam conhecer a cidade de bicicleta é usar o sistema público gratuito, onde é preciso deixar uma pequena quantia de dinheiro que será devolvida no fim do empréstimo da bicicleta.

3 – Bogotá (Colômbia)

Com 340 km de ciclovias planas e dezenas de parques ao redor, Bogotá incentiva seus moradores e turistas a utilizar a bicicleta como meio de transporte sem poluir o ambiente. Através das ciclovias, que são conhecidas na cidade como “ciclorutas”, é possível transitar para qualquer lugar em Bogotá. Muitos moradores da cidade já aderiram à bicicleta como meio de transporte e para quem vem de fora, a opção são os bicicletários gratuitos.

4 – Curitiba (Brasil)

A cidade de Curitiba apresenta um ótimo planejamento urbano, um convite e tanto para convencer seus moradores a utilizar a bicicleta como forma de evitar o congestionamento de automóveis pela cidade e ainda proteger o meio ambiente. As ciclovias de Curitiba apresentam uma infraestrutura de primeira. É possível encontrar agências de turismo que oferecem passeios ciclísticos para turistas pelos pontos turísticos e históricos da cidade.

5 – Montreal (Canadá)

Montreal foi a primeira cidade da América do Norte a adotar a bicicleta como sistema público de transporte. Com ciclovias renovadas, ambientes seguros e favoráveis para os ciclistas, a cidade canadense se destaca por possuir um sistema de aluguel com cerca de 5 mil bicicletas à disposição dos moradores e turistas em mais de 400 estações e com valores bastante acessíveis. Ele é chamado de “bixi”, que é a união das palavras bike + taxi. É possível pedalar por Montreal e fazer passeios incríveis pelas ciclovias ao redor de parques, lagos e aproveitar a cidade sem prejudicar o ambiente.

6 – Portland (Estados Unidos)

As bicicletas em Portland são bem equipadas e vêm sempre acompanhadas de acessórios de segurança como capacete, cadeado, bomba para encher o pneu, capa de chuva e mapa de localização. A cidade norte-americana apresenta uma ótima infraestrutura e uma grande curiosidade é o respeito que os motoristas têm ao dividir a pista com os ciclistas. Seguindo pela área sinalizada na pista, é possível pedalar tranquilamente e com segurança. Atualmente, cerca de 9% dos habitantes de Portland, já adotaram a bicicleta como seu principal meio de transporte. As bikes são oferecidas principalmente para pessoas de baixa renda.

7 – Basileia (Suíça)

Para os turistas que gostam de conhecer novos lugares em cima de duas rodas, a Suiça pode ser uma ótima opção de destino. Ao todo são nove ciclovias nacionais que cortam todo o país e entre as cidades e oferecem uma alternativa saudável de turismo está a Basileia. Além das ciclovias espalhadas pela cidade, a Basileia também possui faixas exclusivas para ciclistas na pista esquerda das vias, que são bem sinalizadas e com mapas indicando as melhores rotas. Sem contar as ciclovias que ligam a cidade a outras partes da Suíça, que mesmo fora do perímetro urbano oferecem segurança e sinalização adequada aos ciclistas.

8 – Barcelona (Espanha)

É possível pedalar em Barcelona por uma ciclovia que cerca toda área metropolitana da cidade, mais conhecida como “anel verde”. Com um sistema de aluguel de bicicletas funcionando desde 2007 na cidade, é possível locar a bike através de um programa chamado Bicing. O usuário deve apresentar um cartão como garantia e após utilizar a bicicleta, a devolução pode ser feita a qualquer um dos 100 postos espalhados por toda cidade. Para garantir total segurança, a cidade espanhola também investiu em um espaço com mais de três mil vagas para estacionar as bicicletas em ruas e garagens subterrâneas.

9 – Pequim (China)

A China possui uma das maiores frotas de bicicleta do mundo, são cerca de 2,4 milhões de “magrelas”. E em Pequim, pedalar já virou tradição. Na cidade é possível encontrar ciclovias bastante amplas e bem sinalizadas, uma ótima maneira para os ciclistas circularem em diversos cantos da cidade respeitando as regras de trânsito e fugindo dos congestionamentos de automóveis.

10 – Trondheim (Noruega)

A cidade norueguesa de Trondheim é cheia de ladeiras íngremes, mas isso não chega a ser um problema para os moradores. Cerca de 18% da população local utiliza a bicicleta como principal meio de transporte. Isso porque a cidade dispõe de suportes metálicos guiados por trilhos, que na verdade funcionam como elevadores para levar os ciclistas ladeira acima.




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Porto Alegre: Projeto apresentado há três anos para criação ciclovias na Capital não saiu do papel

quinta-feira, 3 de março de 2011

O Plano Diretor Cicloviário Integrado da Capital ainda não atendeu promessas feitas há três anos. Ao ser apresentado pela prefeitura, em maio de 2008, veio acompanhado do compromisso de que 18 quilômetros de ciclovias seriam entregues até o ano seguinte, mas até agora Porto Alegre soma menos da metade dessa extensão em faixas exclusivas, e menos de 2% de todos os trechos considerados adequados para receber bicicletas na cidade.

A implantação de vias para ciclistas é considerada um recurso eficiente para reduzir a disputa por espaço e o risco de acidentes entre automóveis, rápidos e pesados, e bicicletas, mais lentas e frágeis. Curitiba, por exemplo, conta com 120 quilômetros de ciclovias, e o Rio de janeiro, 160 quilômetros. Importantes cidades europeias ostentam malhas ainda mais abrangentes, como os 400 quilômetros espalhados por Amsterdã, na Holanda.

Em Porto Alegre, há apenas oito quilômetros onde os ciclistas podem pedalar sem a ameaça constante da passagem de veículos (a prefeitura chegou a divulgar no começo da semana que eram nove quilômetros, mas o dado foi revisado ontem). São 4,8 quilômetros na Restinga, dois quilômetros na Diário de Notícias e 1,2 quilômetro em Ipanema. Isso não chega nem à metade do que foi prometido pela prefeitura em 2008.

O estudo, aprovado um ano depois pela Câmara de Vereadores, identificou 495 quilômetros de ruas e avenidas porto-alegrenses onde podem ser construídas ciclovias. Como o cumprimento desse objetivo deve levar vários anos, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) estabeleceu como meta implantar até o ano seguinte os primeiros 18 quilômetros.

 
Fonte: Zero Hora

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Como bicicletas podem mudar o transporte em Belém?

domingo, 27 de junho de 2010


O engenheiro civil José Carlos Aziz Ary, 67 anos, é funcionário do Banco do Nordeste e um dos maiores especialistas da área de transportes urbanos do país. Ele, que trabalhou na Empresa Brasileira de Planejamento de Transporte (Geipot), onde elaborou o primeiro Manual de Planejamento Cicloviário do Brasil, foi coordenador do embrionário Plano de Transporte da Região Metropolitana de Belém, no final dos anos de 1970. Mestre em Planejamento Urbano, ele esteve essa semana em Belém para participar do Fórum de Transporte da Região Metropolitana de Belém, no Hangar, que discutiu as mudanças no planejamento urbano da capital e o programa Ação Metrópole. Nesta entrevista aos jornalistas Fábio Nóvoa e Lázaro Magalhães, do DIÁRIO, ele fala sobre os primeiros projetos de transporte urbano para a capital, as novas alternativas viáveis de locomoção e discute porque os brasileiros ainda não aderiram à bicicleta como meio comum de locomoção.

P: Belém passa por um momento singular. Há um agravamento de gargalos de vários anos de falta de planejamento no trânsito, com alguns indícios de investimentos que começam a ser feitos...

R: Eu vejo hoje um momento de retomada de um processo que durante um período floresceu por iniciativa do Governo Federal, em colaboração com os governos estaduais e prefeituras de regiões metropolitanas, e que foi, eu diria, abortado, com a extinção da Geipot e da EBTU [Empresa Brasileira dos Transportes Urbanos], que trabalhavam com planejamento do transporte coletivo, público, com a integração do transporte urbano, as inovações... Era o foco do esforço de planejamento. Veja bem, o planejamento de transportes é uma sub-área do planejamento urbano. Não se planeja o transporte pelo transporte. Tem que atender a uma certa estruturação, uma organização do espaço urbano, e vamos dizer, em outras palavras mais simples, que minimize o esforço de deslocamento das pessoas nas cidades, que torne mais racional a necessidade de deslocamento. Depois, então, o planejamento dos meios de deslocamento por meio do transporte é um esforço subsidiário para dar qualidade a este deslocamento. Então, eu vejo as novas realizações com muita alegria. Um esforço está sendo feito, como um renascer dessa história do planejamento de transporte.

P: Você acha que ainda há tempo para desatar esse nó que se transformou o trânsito de Belém?

R: Para todo o problema, acredita-se que exista solução. Tudo depende do esforço e da participação, da qualidade desse esforço e da população, que participa com sugestões, mostrando suas dificuldades. E a discussão deve permear esse esforço para que encontremos as soluções. A gente vê que os recursos aparecem quando existem bons projetos. Isso é um aprendizado que eu tive ao longo da vida, que o recurso não cai do céu, mas quando existem bons projetos, o recurso aparece para as pessoas que acreditam e os órgãos que financiam.

P: Você é especialista em sistemas cicloviários...

R: Eu me interessei quando fui aluno de mestrado na Bélgica nos anos de 1960, quando tive a oportunidade de usar a bicicleta e fiquei muito entusiasmado com essa experiência. Mas fiquei frustrado ao voltar para o Brasil, em 1969, e ver que ninguém dava a menor importância para isso, quando o Brasil apresentava todas as condições favoráveis a esse veículo, a essa forma de se deslocar. Enquanto que povos mais ricos, aí eu cito particularmente a Holanda, como exemplo máximo, a Bélgica, que tem a mesma cultura, e a Dinamarca e Alemanha. Eles dão uma importância enorme ao ato de pedalar, ao uso da bicicleta por diversas razões. Aqui isso sempre foi visto como uma coisa menor, coisa de pobre.

P: Ainda é possível se criar esse hábito aqui no Brasil?

R: Acho que sim, porque tudo muda. A questão ambiental hoje está motivando as pessoas a adotarem novos modos de vida. É claro que isso jamais vai ser a solução única para melhorar o transporte, mas se vocês examinarem, milhares de pessoas, aqui mesmo em Belém, e outras cidades, qualquer uma, mesmo média ou grande, usam a bicicleta para ir ao seu local de trabalho. No nosso caso, a motivação fundamental é econômica. Mas, a gente pode sonhar que um dia que isso não vai ser a única motivação. E com a qualidade dos sistemas implantados, temos que imaginar que pessoas que usam perfeitamente o automóvel, venham a adotar esse modo de transporte, não como exclusivo, mas eventual. O meio ambiente é beneficiado. Muitas pessoas usam a bicicleta como forma de melhorar o seu padrão alimentar. Vende o vale transporte e isso representa, muitas vezes, um prato de comida, uma alimentação um pouco melhor.

P: No Ação Metrópole fala-se em 71 quilômetros de ciclovias e Belém hoje possui pouco mais de 30 quilômetros dessas vias. Como isso impacta diretamente no ordenamento urbano?

R: Essa forma deve ser colocada em pauta com muita ênfase, porque a integração beneficia todos os modos de transportes. A integração é uma maneira de dar qualidade ao sistema de transporte. Então nós devemos pensar no uso combinado de bicicleta com ônibus, com barco. Milhares de pessoas, como os trabalhadores da construção civil, da indústria, os empregados de condomínios... vocês vão encontrar um número bastante acentuado de bicicletas. Às vezes as pessoas dizem assim: ‘mas eu não vejo essas pessoas na cidade’. É porque a gente costuma dizer que a bicicleta é invisível para quem não se interessa por ela. Se você começa a observar, em determinados horários, principalmente, nos horários mais cedo, você verá pelotões de ciclistas que vão de um lugar a outro e que não são percebidos por quem anda de automóvel, de ônibus. A bicicleta é um veículo que não incomoda. Nem ambientalmente. Às vezes incomoda o motorista, porque está no caminho dele e ele tem que desviar. O Código Brasileiro de Trânsito obriga que haja distanciamento ao ultrapassar bicicletas de um metro e meio no mínimo. Muitas vezes, a gente vê a pessoa dizendo: ‘tira esse cara daí que ele está atrapalhando’. Essa é a visão: do ciclista como alguém que atrapalha.

P: Para efetivar isso de forma mais completa, precisamos de obras físicas e políticas mais adequadas... O senhor diz que deveriam ser criados departamentos específicos nas secretarias de transporte, por exemplo...

R: Sim, principalmente para veículos não-motorizados, também. E criar, não só por criar. Tem que ter com orçamento próprio, com fontes de recursos definidos, estáveis e que tenham inclusive uma garantia de continuidade. Porque se criar só por criar, sem estrutura, sem equipe, não vai funcionar. Mas, quem quer dar importância para um transporte desse, tem que criar um departamento mesmo. Dar a esse setor status de departamento e colocar técnicos que estudem.

P: Já há bons exemplos no Brasil?

R: Pouquíssimos. Onde a gente vai encontrar realmente é na Europa, no Japão. Embora, aqui no Brasil, há 30 anos tenhamos iniciativas de bicicletas para aluguel, coisa que jamais aconteceria nos EUA, por exemplo. Nem se imaginaria que o Rio de Janeiro seria, no Brasil, o carro-chefe no uso da bicicleta... No Sul do Brasil existe mais esse hábito de usar bicicleta. Mas ainda é exceção. Eu não ousaria citar nenhum modelo. Mas por aqui temos coisas interessantes. O projeto da BR 101, que teria uma ciclovia, está no relatório, em 1981, 1982, por aí... Foi o primeiro projeto de ciclovia do Brasil. Aqui no Pará. Um fato histórico.

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Integrar bicicleta à rede de transportes públicos é desafio, diz pesquisa

quarta-feira, 31 de março de 2010


Sonhar com uma malha cicloviária completa é uma utopia e, além disso, a distância entre o trabalho e a residência da maioria dos cariocas não é pequena e nem confortável para quem pedala. A melhor solução para as cidades parece ser fragmentar os trajetos e integrar a bicicleta à rede de transportes públicos.

Essa é uma das conclusões da pesquisadora Flávia de Souza, que trabalha numa tese de doutorado na Universidade de Twente, na Holanda, em parceira com a Coppe, o programa de pós-graduação em engenharia da UFRJ.

Ao examinar o caso do Rio de Janeiro, Flávia concluiu que, além de aumentar o número de vias para ciclistas, é preciso investir em estacionamentos nas estações de trem, metrô e ônibus. Atualmente, segundo a pesquisadora, somente algumas estações do metrô oferecem esses espaços. Nesta sexta-feira (23), ela apresentou os resultados preliminares do documento em um seminário no campus da UFRJ, no Ilha do Fundão, no subúrbio do Rio, que reuniu especialistas internacionais da área de transporte. Os dois locais analisados por Flávia e sua equipe são Santa Cruz, na Zona Oeste, e Colégio, no subúrbio do Rio.

Santa Cruz tem maior número de ciclistas no Rio

De acordo com o estudo, Santa Cruz tem o maior índice de bicicletas da cidade: 12% da população usam o veículo, enquanto que a média no Rio é de 2%, ou seja, são seis vezes mais ciclistas naquela região.
O documento aponta dois estacionamentos privados na região, que, em horário de pico, não dão conta da demanda e recebem cerca de 600 bicicletas em um dia. De acordo com Flávia, a maioria dos usuários de trem da Supervia reclama da falta de segurança, do alto preço do bicicletário pago e da distância do estacionamento para a estação.

Em Colégio, foi constatado que os ciclistas usuários do metrô param os veículos no entorno da estação, já o estacionamento oferecido não suporta a demanda.
A pesquisadora sugere, além de melhoria da malha cicloviária da cidade, que é precária, o financiamento da bicicleta para a população de baixa renda. “Para quem pega dois ônibus por dia, utilizar a bicicleta em um dos trechos gera uma economia de quase R$ 5 por dia, o que chega a R$ 100 no fim do mês”, exemplificou ela. Um dos objetivos da pesquisadora, que pretende terminar o trabalho dentro de um ano e meio, é levar os resultados do documento para autoridades públicas.

  • Conscientização
Flávia acredita que o Rio de Janeiro tem potencial para aumentar o número de ciclistas. “O carioca não tem tanto preconceito, não vê a bicicleta como 'transporte de pobre', como acontece em outras regiões. Acho que podem ser feitas promoções com artistas, por exemplo, para quebrar aqueles que ainda têm o estigma. A bicicleta tem que ser vista como um transporte ‘cool’ e acho que isso já está na veia do carioca, basta incentivo”, diz.

Enquanto a Secretaria de Transporte afirma que o Rio possui o título de ser o estado com a segunda maior rede de ciclovias da América Latina, Flávia ressalta que o que existe são apenas ciclovias.
“O que temos não é malha cicloviária, são ciclovias. Malha é um sistema integrado. Ter a segunda ciclovia da América Latina já é alguma coisa sim, mas você perceba que essas vias estão próximas à praia ou na Lagoa, ou seja, está associado ao lazer, não é para bicicleta como meio de transporte do dia-a-dia”.

Para a ela, o sistema de aluguel de bicicletas, que foi inaugurado no Rio em janeiro de 2009, é uma medida importante, mas ainda é falho.

Fonte: G1

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O exemplo de Copenhague

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009


De acordo com o presidente da União de Ciclistas do Brasil (UCB), Antonio Carlos de Mattos Miranda, o uso de bicicleta como transporte público é grande no exterior.

Um dos exemplos é Copenhague que tem 350 quilômetros de ciclovias. Isso fez com que 37% das pessoas utilizem bicicleta como principal meio de transporte. Elas têm preferência nos cruzamentos e semáforos, o que é motivo de orgulho para seus habitantes. Até 2015, as autoridades esperam que 50% da população prefira as bicicletas. A maior avenida da cidade, de 14,3 quilômetros, passou a ser exclusiva para bicicletas e para o transporte público. Hamburgo e Munique, na Alemanha, e Roterdã e Amsterdã, na Holanda, também são bons exemplos do uso de bicicleta.

No Brasil, de acordo com a UCB, as cidades do Rio, Praia Grande e Teresina são as que possuem as melhores infraestruturas cicloviárias no Brasil. A capital fluminense conta com 140 quilômetros de ciclovia.
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