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Sistema de Transporte Público na Grande Recife vai ser licitado ainda este ano

sexta-feira, 13 de maio de 2022

O Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife vai ser licitado ainda este ano, para isso, a mesma em andamento já se encontra na parte de consulta pública que começou no dia 10 desse mês de maio e vai até o dia 13 de junho, visando colher dados vindos dos usuários para possíveis ajustes na proposta já apresentada pelo CTM que teve a parceria da ANTP (Agencia Nacional de Transportes Públicos).


Nessa licitação foram levantas a quantidade de lotes a serem licitados que nessa proposta nova passa a ser 03 e não 05 lotes como na ultima licitação que não saiu do papel de 2013. também foram levantas as linhas prioritárias para o sistema, sendo elas como fundamentais por atenderem os principais corredores de ônibus da cidade, bem como os principais e mais movimentados terminais integrados e na mesma vem a questão da volta dos ônibus articulados, hoje só usados praticamente nos BRT´s. Dentre essas linhas com prioridade alta, as chamadas Grupo I são: 050 TI PE-15/BOA VIAGEM, 080 TI JOANA BEZERRA/BOA VIAGEM, 166* TI CAJUEIRO SECO (RUA DO SOL), 185*TI CABO, 200*JABOATÃO (PARADOR), 207*BARRO/MACAXEIRA(BR-101), 216*TI BARRO / TI CAJUEIRO SECO, 645*TI MACAXEIRA (AV. NORTE), 820*TI XAMBÁ (CABUGÁ), 825*JARDIM BRASIL/JOANA BEZERRA, 861*TI XAMBÁ/TI JOANA BEZERRA, 914*PE-15/AFOGADOS.

Ainda na proposta tem o levantamento das linhas mais deficitárias, onde o estudo mostra a possibilidade de mudança de equipamento, sendo essas linhas atendidas por ônibus menores, os chamados MIDIÔNIBUS, visando diminuir os intervalos dessas linhas que chegam a mais de 01 hora, por isso a proposta é em certas linhas que operam com apenas 01 ônibus pesado passar a operar como 02 ônibus MIDI, diminuindo os intervalos das mesmas.

AUDIÊNCIA PÚBLICA:

Ocorrerá no dia 31.05 - 09h através do canal oficial do youtube do Governo do Estado de Pernambuco: LINK

Para exercício da manifestação oral durante a sessão virtual, é necessário enviar prévio pedido de inscrição pelo interessado até 30 (trinta) minutos antes do início da audiência, portanto, até as 8h30 do dia 31 de maio de 2022, através do link abaixo:

Com essa licitação, o governo espera melhorar o serviço de transporte aos usuários, visto que 70% do modelo atual tem as empresas tidas como permissionárias e com contratos e regulamentos precários.

A licitação de 2013 só teve 02 lotes dos 07 publicados licitados, onde a CONORTE e a MOBIBRASIL foram as vencedoras e hoje operam sobre regime de concessão com o Estado pagando as mesmas.

Trata-se  do  número  de  Lotes  em  que  a  rede  será  dividida  para  efeito  de  repartição  do objeto  dos  contratos.  O  sistema  atual  é  dividido  em 7 lotes,  sendo  que  os  lotes  1  e  2  já foram   licitados   e   contratados em   2013.   As   linhas   pertencentes   aos   lotes   que remanesceram daquela licitação (3, 4,5, 6 e 7) é que serão oferecidas no novo certame. Por  meio  da  Nota  Técnica  “Reconfiguração  da  Quantidade  de  Lotes  de  Linhas  do STPP/RMR Remanescentes do Processo Licitatório 003/2013” elaborada e distribuída pela     DPL-CTM,  foi  fundamentado  em  profundidade  a  decisão  de  que  o  conjunto  de  linhas  a serem  licitadas –em número  de  265  linhas –fosse  dividido  em  apenas  três  lotes,  desde então denominados Lote 3, Lote 4 e Lote 5. Essa montagem é considerada mais adequada pelas  equipes  da  SEPLAG/CTM,  no  sentido  de  facilitar  a  montagem  de  lotes  mais equilibrados  do  ponto  de  vista  econômico-financeiro  e  de  facilitar  os procedimentos  de gestão dos contratos e de supervisão e fiscalização dos serviços por parte do CTM.

Sobre os Lotes

O Lote 3 é formado basicamente por linhas que circulam no todo ou em parte nos Corredores de transportes das Avenidas Beberibe(Recife),Norte Miguel Arraes de Alencar  (Recife),  Cruz  Cabugá  (Recife),  Caxangá  (Recife),  Rui  Barbosa  (Recife),  Conde  da Boa Vista (Recife), 17 de Agosto (Recife), Rosa e Silva (Recife), Estrada de Belém (Recife),Presidente Kennedy (Olinda), Getúlio Vargas (Olinda), Carlos de Lima Cavalcanti (Olinda), Iª (Recife/Olinda), IIª (Recife/Olinda),IIIª (Recife)e IVª(Recife/Paulista)Perimetrais.

O Lote 4 é constituído por Linhas que circulam no todo ou em parte nos Corredores de Transportes compreendidos pelas Avenidas Bernardo Vieira de Melo(Jaboatão dos Guararapes),Conselheiro Aguiar(Recife),Conde da Boa Vista(Recife),Herculano  Bandeira  (Recife),  Antônio  de  Góes (Recife),  Imbiribeira  (Recife),  Domingos Ferreira  (Recife),  Presidente  Castelo  Branco  (Jaboatão  dos  Guararapes),  Dantas  Barreto(Recife),  Sul  (Recife),  Rodovias  BR  101  (Antiga),BR  101,  PE -060,  PE008,Iª e IVª Perimetrais.

O  Lote  5  compreende  Linhas  que  circulam  por  trechos  ou  em  toda  extensão  das Avenidas  Imbiribeira  (Recife),  Conde  da  Boa  Vista  (Recife),  Recife  (Recife),  Dois  Rios (Recife),  José  Rufino  (Recife),Sul(Recife),Dantas Barreto(Recife),Abdias de Carvalho(Recife),Rodovias  BR  101  (Recife e Jaboatão  dos  Guararapes)  PE  007  (Jaboatão  dos Guararapes),   BR232   (Recife,   Jaboatão   dos   Guararapes),   BR   408   (Jaboatão   dos Guararapes), Iª (Recife) e IIª(Recife)Perimetrais.
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Taxis no BRT de Belém é um retrocesso dizem especialistas

segunda-feira, 11 de abril de 2022

No entendimento da professora Patrícia Bittencourt, de disciplinas relacionadas a Trânsito e Transportes da Faculdade de Engenharia Civil da UFPA, o projeto nada acrescenta à mobilidade urbana em Belém. “ Considero o projeto um retrocesso e espero que o prefeito não aprove. A prioridade deve ser para o transporte público coletivo. O sistema de transporte público por ônibus de Belém dispõe de prioridade em pouquíssimas vias. Deveriam dispor de mais exclusividade/prioridade para o TPC (Transporte Público Coletivo), isso sim!”, afirma, destacando que o táxi é um tipo de transporte público individual.


Patrícia externa esperar que  a proposta não vigore, e salienta que “caso contrário, a fiscalização precisa ser intensificada e vai ser um porta para o uso da faixa do BRT por outros usuários do transporte individual (automóveis) e descumprimento da regra”. A professora diz não ter indicadores para avaliar se o Sistema BRT tem contribuído para melhorar o trânsito em Belém. No entanto, observa que “deve-se levar em consideração que o BRT não está em pleno funcionamento e, se assim fosse, com certeza estaria contribuindo de forma efetiva para o sistema de mobilidade da cidade”.

Como sugestões para melhorar o trânsito de Belém, Patricia Bittencourt defende melhorar a eficiência e a qualidade do sistema de transporte público coletivo. “Outras ações importantes: organização do transporte de carga urbana (é muito comum operações de carga e descarga nos corredores da cidade em horários críticos), ações educativas no trânsito, maior fiscalização, melhorar a sinalização, priorizar o transporte cicloviário e incentivar o transporte escolar”, conclui.

O que diz a Semob?
A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informa que não foi consultada sobre o projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal de Belém, para o tráfego de táxi nas vias do BRT.  A autarquia explica que o instrumento legal vigente, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), artigo 184, inciso 3º, não permite que outros veículos circulem na via expressa, a não ser os ônibus do BRT. A excepcionalidade é dada, conforme o artigo 29, inciso 7º, aos veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias.

A Semob comunica que, atualmente, existem 5.337 taxistas credenciados para o serviço e o Sistema BRT conta com uma frota de 14 veículos articulados e 50 troncais atuando no município. Em relação a acidentes, em 2021, foram registradas 14 ocorrências na via expressa. Os dados de 2022 ainda estão sendo sistematizados.


Informações: O Liberal
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Em Belém, Aprovado o absurdo projeto de lei que permite circulação de táxis pela via exclusiva do BRT

quarta-feira, 6 de abril de 2022

A Câmara Municipal de Belém aprovou, nesta terça-feira (5), o projeto de lei 362/22 que permite a circulação de táxi na via expressa do BRT, em Belém, mas com algumas restrições.


Sem unanimidade, a votação foi simbólica, ou seja, sem manifestação de votos a favor, contrários ou abstenção, entre os vereadores.

O projeto só permite a circulação dos táxis na via exclusiva quando estiverem com passageiros no veículo e com o taxímetro ligado. Ainda segundo o projeto, será proibido parar para embarque e/ou desembarque nas faixas do BRT.

O presidente da Câmara, Zeca Pirão (MDB), afirmou que a votação foi simbólica e que não houve manifestação de vereadores, e que o projeto não prejudicará a circulação dos ônibus. No entanto, houve abstenção verbal durante a votação simbólica.

"Não irá impedir dos ônibus circularem pelas faixas. Quem descumprir as diretrizes de que trata o projeto ficará sujeito a penalidade", anunciou. O intuito seria dar mais mobilidade e fluidez ao trânsito da capital, segundo o vereador Pirão.

"Em várias capitais do Brasil, como São Paulo, utilizam essa medida como forma de melhorar a fluidez do trânsito e pensei a mesma coisa para nossa cidade. Além de proporcionar maior mobilidade aos usuários desse tipo de transporte", afirmou o vereador.

Em nota, o vereador Fernando Carneiro (PSOL) informou que o partido se absteve da votação não nominal, e que por isso não o projeto de lei não foi aprovado por unanimidade, como diz o presidente da Câmara Zeca Pirão. Ainda segundo Carneiro, alguns pontos sobre o projeto ainda precisam ser explicados e debatidos.

“Entendo que a proposição é para tentar otimizar o trânsito, inclusive já existe em algumas cidades, mas antes de o projeto ser votado, algumas coisas precisariam ser explicadas e debatidas: essa é uma matéria sobre trânsito ou transporte? O poder legislativo não tem competência para legislar sobre trânsito, essa competência é privativa da União”, afirmou o líder da bancada do PSOL na Câmara.

Em nota, a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) afirmou que não foi consultada sobre o projeto.

Para que vire lei e passe a valer, o projeto de lei precisa agora ser sancionado pelo Prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues.

Informações: G1 PA
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Governo do Pará começa a construir corredor do BRT Metropolitano

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Uma das importantes etapas do projeto de requalificação da BR-316, que tem como objetivo implantar o sistema integrado de ônibus na Região Metropolitana de Belém, é a construção do corredor exclusivo do BRT Metropolitano. No canteiro central, serão 21.6 km de pavimento rígido – estrutura adequada para o modal – que iniciam esta semana dentro do cronograma das obras executadas pelo Governo do Pará, por meio do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM).


A construção será dividida em três trechos a fim de minimizar os transtornos aos usuários da BR e ocorrerá ao longo dos primeiros 10.8 km da via. O primeiro será entre o viaduto da Mário Covas e a altura do KM 7, próximo ao Instituto Evandro Chagas (IEC). 

Durante o serviço, serão interditadas duas faixas da rodovia, uma em cada sentido. Por conta disso, o NGTM planejou que a etapa fosse dividida por trechos de 500 metros a fim de evitar extensos pontos de estrangulamentos e tentar minimizar os transtornos.

Nesta quarta-feira (1º), a área em obras começou a ser sinalizada, incluindo o remanejamento das barras de concreto e conta com o apoio de agentes do Departamento de Trânsito do Pará (Detran) na orientação aos motoristas, motociclistas, pedestres e ciclistas que trafegam ao longo da via. A expectativa é que até o início da próxima semana, operários e máquinas estejam em atividade no local.

Os outros dois trechos que vão receber a pavimentação rígida são: entroncamento até o viaduto do Coqueiro e, da altura do KM 7 até o Terminal de Integração de Marituba, no KM 10.8. Todo corredor do BRT deve ser construído até o próximo ano. 

“O pavimento rígido é uma faixa de circulação de ônibus do sistema BRT mais resistente, onde o ideal é que não sofra muitas oscilações, ao contrário do pavimento flexível, mais sujeito às oscilações devido ao revestimento de asfalto. Por isso, se prepara o terreno, aplica-se algumas bases até receber o concreto. Existe uma padronização do concreto utilizado no pavimento rígido como norma do DNIT [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes]. Além disso, é uma etapa de obras em que dá um aspecto visual à construção do BRT”, explica o engenheiro Alberto Matta, diretor de obras do NGTM.


Paralelo à construção do corredor, novas equipes estão sendo formadas para dar andamento a outros trabalhos. Já está em andamento o segundo lançamento de drenagem. Ao todo, o trecho do projeto receberá cinco pontos, serviços que antecedem a drenagem a fim de reduzir os alagamentos na via e dar o devido escoamento das águas pluviais. Ainda para este mês de dezembro, estão previstos a retomada das obras do viaduto de Ananindeua e terminais de integração, Ananindeua e Marituba. Também deverá ocorrer a fundação de outras passarelas para pedestres, como na altura do KM 10, próximo à avenida Independência.  

Serão 10,8 km de extensão de obras de requalificação, que vão trazer melhorias na mobilidade urbana, como a redução de tempo no deslocamento dos usuários do transporte coletivo na Região Metropolitana de Belém (RMB), ampliação da oferta de transporte coletivo por ônibus, com integração operacional e tarifária, ainda o Centro de Controle de Operações (CC0), localizado no km 10 da rodovia Augusto Montenegro; 13 conjuntos de estações de passageiros do BRT Metropolitano; 13 novas passarelas; nova iluminação pública, calçadas com acessibilidade, ciclovias e paisagismo.

Por Michelle Daniel (NGTM)
Informações: Governo do Pará
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NGTM avança em obras de mobilidade urbana na Grande Belém

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Governo do Estado vem executando diversas obras por meio do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), como as da rodovia BR-316, por exemplo, que devem beneficiar toda a região metropolitana de Belém. Na semana passada, o governador Helder Barbalho assinou o contrato de retomada dos serviços do BRT Metropolitano.

A medida assegura a conclusão das obras para melhoria do trânsito e benefício da população, tornando as viagens mais rápidas, seguras e confortáveis aos usuários. “Nos primeiros 10,8 km, a BR-316 deixa de ser uma rodovia para se tornar uma avenida. Além da implantação do BRT Metropolitano com as canaletas exclusivas, haverá os terminais de integração (Ananindeua e Marituba) interligando com as linhas municipais de Belém, Ananindeua, Marituba e Benevides” explica Eduardo Ribeiro, diretor geral do NGTM.

A mobilidade urbana é uma das questões centrais, ao se falar de trânsito, e de acordo com o diretor, é uma das preocupações centrais nas políticas públicas e nos investimentos do Governo do Estado na área.  As obras de requalificação da BR-316 representam um dos exemplos mais significativos dessa conduta. “Haverá ainda os modais para ciclistas com a implantação de ciclovias, tornando a via mais segura para o deslocamento desses usuários, e ainda para o transeunte da via, com a construção de calçadas e passarelas com acessibilidade garantindo uma travessia segura dos pedestres. A requalificação integra de forma segura o transporte público, transporte individual, ciclistas e pedestres”, acrescenta Eduardo.


O Núcleo também trabalha no planejamento de grandes intervenções em eixos viários da RMB, como a requalificação da rodovia Tapanã (entregue à população em outubro de 2020), avenida Padre Bruno Secchi, Rua Ananin, construção de cinco viadutos na Grande Belém e a BR-316 - promovendo estrutura necessária para a implantação do sistema integrado de transporte. “Todas essas intervenções têm como objetivo proporcionar maior fluidez no tráfego nessas vias”, frisa o diretor.

Este ano, o tema das Campanhas Educativas foram “No trânsito, sua responsabilidade, salva vidas”, com foco em redução nos acidentes e envolvendo as áreas de educação, engenharia e fiscalização de trânsito. As ações contemplam a discussão de questões relacionadas à infraestrutura viária brasileira, organização e alinhamento dos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), mobilidade urbana, convivência pacífica entre pedestres, ciclistas, motociclistas, entre outros aspectos.

“É preciso lembrar que o mais importante é a conscientização de todos na segurança do trânsito.  Que todos possam valorizar a vida, a sua e a do outro. Nesse sentido, o NGTM tem levado essa mensagem para os eventos que tem realizado junto à comunidade a fim de que todos façam a sua parte”, finaliza Eduardo Ribeiro.

Por Governo do Pará (SECOM)

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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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Suspensão do BRT Belém aglomera pessoas nas paradas

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Durante o período de isolamento social, devido à restrição de circulação das pessoas para conter a proliferação da Covid-19, a Prefeitura de Belém suspendeu a operação dos coletivos pelo Sistema BRT, em abril. Com o retorno gradual das atividades econômicas, quem precisa sair de casa todos os dias para trabalhar ou até procurar emprego tem enfrentado uma longa espera nos pontos de ônibus por causa dessa redução no número de coletivos que operam na Região Metropolitana de Belém.

Essa é a principal queixa dos usuários que dependem do transporte público. Um deles é o comerciante José Augusto Rocha, 54. Morador de Ananindeua, ele diz que precisa sair de casa muito cedo, geralmente às 5h15, para não perder o ônibus que demora a passar. “Venho todos os dias de Ananindeua para São Brás. Tem poucos ônibus, então saio cedo, porque se eu perder demora muito para passar outro. Na Cidade Nova tem várias linhas, mas as linhas 4 e 5 quase não estão rodando”, comentou. “O BRT deveria voltar a funcionar, porque isso está nos prejudicando. Os ônibus não têm horário fixo pra passar”, completou.

Também moradora de Ananindeua, a universitária Débora Souza, 38, disse não ter observado lotação nos ônibus. Porém, tem percebido muita aglomeração nas paradas, já que as pessoas estão aguardando um tempo maior para embarcar no transporte. “Cheguei aqui (em um ponto de ônibus na Almirante Barroso) há 30 minutos e até agora não passou nenhum. Estou esperando o Maguari, Presidente Vargas/Cidade Nova 6 ou o Guajará/São Brás. Não estão deixando os ônibus virem lotados, mas as pessoas estão ficando na parada mais tempo”, afirmou.

ABANDONO

Enquanto o sistema BRT não volta a funcionar, as estações ao longo das avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro estão visivelmente abandonadas. Além de pichações e muita sujeira, algumas delas foram depredadas, a exemplo da estação situada em frente ao Bosque Rodrigues Alves, que está com vidraças quebradas e outras trincadas, prestes a desabar.

O problema se repete em estações na Augusto Montenegro. É possível observar ainda problemas no telhado da estação próxima à travessa Tavares Bastos.

Trabalhando há um ano na área da parada de ônibus em frente à Estação da Maracauera, em Icoaraci, o mototaxista Fábio Macedo, 42, disse que, além da demora, os clientes costumam reclamar da falta de higiene dentro dos coletivos. “Essa suspensão do BRT nos prejudicou. Desde que a pandemia venha a ser controlada, esperamos que o BRT volte a funcionar. Mas se não for controlada, acho que deve continuar só com os ônibus de fora da canaleta. No começo disseram que todos os ônibus seriam higienizados nos finais de linha e garagem. Se prestar atenção isso foi só no início. Esse corrimão (da estação) vai contaminar muita gente. Aqui nessa parada só limparam uma vez”, garantiu.

Informações: Diario Online
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Sistema BRT de Belém ganha ampliação a partir de quinta-feira, 31

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

O sistema BRT Belém ganha uma série de novidades a partir da próxima quinta-feira, dia 31. De forma experimental, o Terminal Maracacuera abre suas portas, não só para mais uma extensão de itinerário dos ônibus articulados do BRT, mas também para receber a chamada linha Troncal, com ônibus padrón, que são veículos com capacidade para 83 passageiros, com portas dos dois lados, que permitem que seja feito embarque e desembarque, não só nas paradas comuns, como também nos terminais e estações BRT.

Esses veículos circularão a partir do Terminal Macacuera até o Terminal São Brás, pela canaleta exclusiva, e de lá seguirão viagem em pista comum até a avenida Visconde de Souza Franco, rua Marechal Hermes, avenida Presidente Vargas, avenida Nazaré, avenida Magalhães Barata e avenida Almirante Barroso, em mais uma alternativa de interligação do sistema com o centro da cidade, com o usuário pagando uma única passagem.

Trajetos - Também a partir do dia 31, a linha Paricás - Águas Negras - São Brás passará a integrar no Terminal Maracacuera, de onde fará retorno ao bairro, portanto não seguirá mais viagem até o Terminal São Brás. A partir do dia 5 de novembro, as linhas Outeiro/Brasília - São Brás, Outeiro/Itaiteua - São Brás e Fama - São Brás também passarão a fazer a mesma integração no Maracacuera.

Quem se utiliza dessas linhas deve ficar atento de que precisará fazer o transbordo do ônibus comum, que vem dos bairros, e integrar, no Terminal Maracacuera, para seguir viagem, seja num ônibus BRT (até São Brás), ou no padrón até a Doca.

“Inicialmente os veículos padrón entram em circulação para atender prioritariamente a comunidade de Outeiro e entorno, que passa a ter essa mudança na forma de circulação e ganha uma possibilidade de seguir até o Centro. Também é importante ressaltar que, ao não ir mais até São Brás, essas linhas comuns voltam mais rapidamente para suas origens, o que vai gerar uma maior oferta dos veículos aos usuários nos bairros”, detalha Gilberto Barbosa, à frente da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB).

“Outra vantagem é que essas linhas seguiam até São Brás na pista comum, não eram expressas, e agora, com a viagem pelo BRT ou padrón na canaleta, este usuário ganhará em tempo de viagem”, comemora Gilberto.

Lazer - Uma outra vantagem será sentida pelo público que não reside ou trabalha em Outeiro, mas que busca o distrito nos momentos de lazer, em especial no veraneio, já que este usuário não precisará mais se concentrar em São Brás para o embarque, e poderá fazê-lo em estações, terminais, ou menos no trajeto do ônibus padrón pelo centro de Belém. “Este usuário também ganhará em tempo e conforto para aproveitar os momentos de lazer”, acrescenta o superintendente da SeMOB.

Estações - Outra novidade é que, a partir do dia 31, mais estações passarão a funcionar em caráter experimental, aumentando as possibilidades de embarque e desembarque de usuários ao longo do trajeto. Inicialmente, junto com o Terminal Maracacuera serão ativadas as estações Homobono (próximo à Celpa, na Augusto Montenegro), Maguari, Grêmio Português, Eduardo Angelim e Castro Moura.

A previsão é que, até o fim de novembro, todas as estações localizadas nas avenidas Augusto Montenegro e Almirante Barroso sejam ativadas, inclusive o segundo módulo localizado em São Brás, que dará suporte aos veículos que seguirão para a avenida Governador José Malcher.

Horário - Também, a partir do dia 31, passará a ser ampliado o horário de atendimento do Sistema BRT, com terminais e estações funcionando das 6 horas às 23h30 de segunda-feira a sábado. Nesta etapa os ônibus padrón não acessarão o Terminal Mangueirão, para dar ainda mais conforto e velocidade a quem fez o embarque nos terminais Maracacuera - onde será seu ponto inicial e final - e Tapanã, mas nada impede que um usuário que esteja no Terminal Mangueirão, por exemplo, acesse um veículo BRT e faça o transbordo ao padrón em uma das estações.

Padrón - Ao todo, seis veículos padrón entram no sistema no dia 31. A partir do dia 5 de novembro já serão 20 veículos e até o final de novembro a previsão é de 50 ônibus padrón circulando do Maracacuera até ao centro de Belém. O número de veículos articulados BRT, que circulam atualmente, também aumenta de nove, para 15, sendo nove com origem no Terminal Maracacuera e seis no Terminal Tapanã.   

Integração - Com essas mudanças, os usuários devem estar atentos à forma correta de se utilizar do benefício da integração. Como para fazer a integração entre as linhas que irão apenas até o Maracacuera com o sistema BRT e/ou os veículos padrón será preciso fazer o deslocamento entre a parada comum e o Terminal, os usuários deverão portar um cartão que dará acesso a este segundo embarque.

Quem possui Vale-Digital, Passe Fácil Sênior ou Passe Fácil Especial fará o acesso diretamente. Quem possui Passe Fácil Estudantil precisa colocar créditos em seu cartão, até hoje utilizado por muitos apenas como uma espécie de “identidade” apresentada junto a um pagamento em dinheiro.

“Já temos muitos estudantes que utilizam o Sistema BRT e que se habituaram a colocar créditos no cartão, alguns para a semana toda”, detalha Natanael Romero, do Sindicato das Empresas de Transporte de Belém (Setransbel).

Quem não possui nenhum desses cartões precisará adquirir o Cartão Expresso, que pode ser comprado e alimentado em qualquer terminal ou estação do sistema BRT, e que tem o custo de R$ 4, podendo ser carregado com o valor que o usuário desejar.

Esse sistema de cartões é fundamental não só para a integração, como para o embarque de passageiros ao longo do trajeto em direção ao centro de Belém, fora da canaleta, já que não haverá presença do cobrador no veículo.

“Grande parte do itinerário é feito dentro do Sistema BRT, que já tem cobrança da passagem do lado de fora, nas bilheterias. Essa não comercialização dentro dos veículos também aumenta a segurança de motoristas e passageiros, já que não haverá a circulação de dinheiro dentro dos veículos”, reforça o superintendente da SeMOB.

Novo transporte público - Todas essas novidades são mais uma etapa no caminho de uma mudança estrutural no sistema de transporte público de Belém, que avança para uma licitação com abertura prevista para janeiro de 2020.

“É importante ressaltar que a Prefeitura de Belém continua caminhando para a realização da licitação, inclusive estamos com consulta pública aberta no site da SeMOB para receber contribuições da sociedade até o dia 30 de outubro. No dia 30 de setembro, fizemos uma audiência pública com ampla participação popular. Passado o período da consulta pública iremos seguir os trâmites legais para a realização da licitação”, esclarece Gilberto Barbosa.

A aquisição desses novos veículos faz parte da exigência feita pelo prefeito Zenaldo Coutinho de que os operadores do sistema público de transporte investissem em cerca de 200 novos veículos 0 km. Segundo o superintendente da SeMOB, as novidades não só dão funcionalidade ao novo trecho de obra a ser entregue em breve, do Tapanã ao Maracacuera, como já permitem que o usuário experimente, desde já, algumas mudanças estruturais que ocorrerão de forma ampliada quando o sistema estiver todo reconfigurado.

“Agora os moradores de áreas como Outeiro poderão ter uma experiência mais clara sobre como funcionam linhas alimentadoras e linhas troncais padrón e BRT. Em breve, essa experiência será ampliada para outros bairros de Belém”, anuncia o superintendente da SeMOB.

Informações: Rede Pará
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Sistema BRT de Belém será suspenso devido a obras de manutenção

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Os terminais de passageiros do BRT serão fechados pela Prefeitura de Belém neste sábado (30). De acordo com a Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), serão realizados serviços de manutenção na estrutura. Os terminais devem ser liberados apenas na segunda-feira (2).

De acordo com a Prefeitura, o Sistema BRT também será suspenso durante as obras. A Semob afirma que a manutenção é necessária para desviar o tráfego das faixas que passam sobre o elevado do entroncamento.

A Prefeitura também informou que o terminal São Brás continuará recebendo as linhas de ônibus comuns que operam para Icoaraci e Outeiro na parte externa. Porém, o pagamento das passagens será realizado dentro dos veículos.

Informações: G1 PA

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BRT em Belém começa a operar em novo horário

quinta-feira, 27 de junho de 2019

O sistema BRT começou a operar em novo horário em Belém. A população pode utilizar o serviço a partir das 5 horas, seguindo até às 23 horas, de segunda-feira a sábado. A determinação foi deferida em uma ação popular. Em caso de não cumprimento, a prefeitura pode sofrer pena de multa diária de R$100 mil.

As viagens se iniciam no terminal de integração do Tapanã e seguem até o terminal São Brás. Ao longo da avenida Augusto Montenegro, estão em funcionamento as estações Sideral, Morada do Sol, Parque Shopping, Templo Centenário, Marinha, Marambaia, além dos terminais de integração do Mangueirão e Tapanã.

Na avenida Almirante Barroso, além do terminal de São Brás, funcionam as estações Antônio Baena/ Curuzu e Júlio César. Todas as demais estações do Sistema BRT passarão a operar quando a última etapa de obra do BRT, atualmente concentrada no trecho compreendido entre o terminal Tapanã e terminal Maracacuera, for entregue.

Informações: G1 PA

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Em Belém, Superlotação e ônibus sucateados

terça-feira, 11 de junho de 2019

Um ônibus lotado, que quebra ou causa acidentes são temas comuns em situações relatadas pelos belenenses e imagens que divulgadas por eles mostram gente andando pendurada na porta dos coletivos ou até um homem carregando a porta do ônibus que acabava de cair em plena via expressa do BRT em Belém.

A lotação excessiva e a tentativa em subir em ônibus lotados também traz risco à saúde e a vida dos passageiros. Gabrielly Lima, lembra do dia que voltava para casa, mais uma vez, em mais um ônibus lotado.

Ele foi atingido por uma peça de um dos coletivos enquanto estava andando na rua no Distrito de Outeiro, em Belém. “A gente está a mercê. Assim como foi comigo, pode ser um parente seu, pode ser qualquer pessoa porque o descaso está muito grande”.

Dentro dos veículos, sujeira, bancos rasgados ou soltos e buracos até mesmo no chão dos veículos. “Não dá para continuar assim”, se revolta um dos passageiros.

Respostas
Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) garante que trabalha para melhoria contínua do serviço e que a frota passa por manutenção preventiva regularmente.

A Prefeitura de Belém disse que vem intensificando a fiscalização do serviço e que de janeiro a março de 2019 emitiu mais de 500 notificações às empresas devido a irregularidades flagradas pelos fiscais. Mas não informou que medidas estão sendo tomadas para quem insiste em prestar um mau serviço à população.

Informações: G1 PA

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Governo do Pará apresenta projeto do BRT Metropolitano

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O Governo do Pará apresentou na quinta-feira (10) o projeto do BRT Metropolitano, sistema de transporte que vai ligar o Entroncamento de Belém ao município de Marituba, na região metropolitana, por meio de terminais de integração e uma via expressa de ônibus nos primeiros 16km da rodovia BR-316. O trecho da rodovia passa a ser gerenciado pelo estado após ser cedido pelo Governo Federal na quarta-feira (9), durante reunião entre o presidente Michel Temer e o governador Simão Jatene.

De acordo com o projeto do BRT Metropolitano, o trecho e as áreas do entorno vão receber a construção de duas pintas exclusivas para os ônibus expressos, dois terminais de integração, 26 estações do BRT, 13 passarelas para travessia de pedestres e um viaduto, além de 20km de ciclovias e calçadas e obras de drenagem e pavimentação. A obra está orçada no valor de R$ 530 milhões.

"Significa não apenas implantar um corredor de transporte, no sentido de uma nova linha, como alguns podem imaginar. Significa reconstruir a BR-316 nesse trecho, transformar a rodovia, hoje é cheia de problemas que todo mundo conhece, em uma grande avenida", disse o Governador Simão Jatene, durante a coletiva de imprensa que apresentou o projeto.

O ponto inicial do novo sistema será o Terminal Marituba, localizado no km 10,7 da Rodovia BR-316, próximo à Alça Viária. O terminal permitirá a integração das linhas que vêm de Marituba. Em Ananindeua, o terminal será localizado no km 6,5 da Rodovia BR-316, em frente à sede Campestre da AABB, principal ponto de integração das linhas de Ananindeua ao sistema.

Segundo o Governo do Estado, as próximas etapas para a implementação do BRT Metropolitano consistem na abertura de licitação, que deve ocorrer nos próximos meses, no cumprimento de prazos legais e início das obras, previstas para meados de 2017, com previsão de duração de 20 meses.

O novo trecho se integra ao sistema BRT de Belém, em fase de obras com a implementação de estações na avenida Almirante Barroso. Na avenida Augusto Montenegro, 80% da pista de concreto da via expressa já está concluída, segundo a Prefeitura de Belém. Além das duas avenidas, o sistema BRT de Belém prevê a integração da Avenida Centenário até a Doca, incluindo um binário entre as avenidas Senador Lemos e Pedro Álvares Cabral, além do BRT centro, de São Brás ao centro da cidade, e do BRT Icoaraci, da entr11:00 11/11/2016ada do bairro da Agulha à orla do distrito.

Informações: G1 PA
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Em Belém, Sistema BRT conta com nova linha de ônibus a partir de segunda-feira

domingo, 18 de setembro de 2016

Os usuários de transporte público poderão contar a partir da próxima segunda-feira (19), em Belém, com uma nova linha de ônibus para fazer integração no Terminal Mangueirão, onde circulam os coletivos do sistema BRT.

A linha Jardim Sideral/Pça. Dom Pedro II irá se juntar às linhas Conjunto Maguari/Ver-o-Peso (via Almirante Barroso), Tenoné/Centro (via Conselheiro) e Cordeiro de Farias/Presidente Vargas para realizar a integração física no Terminal Mangueirão, onde os usuários poderão optar por trafegar em qualquer uma delas pagando uma única passagem.

Segundo a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB), ao saírem do terminal, os ônibus expressos deverão realizar viagem dentro da canaleta do BRT e, por isso, já não poderão fazer paradas ao longo das avenidas Augusto Montenegro e Almirante Barroso. Os expressos só voltam a fazer embarque e desembarque na parada localizada em frente ao prédio do INSS, na avenida Governador José Malcher, bairro de São Brás.

Informações: G1 PA
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Ônibus Mercedes-Benz entram em operação no primeiro BRT da região Norte do País

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A Mercedes-Benz do Brasil participa, mais uma vez, do desenvolvimento do transporte coletivo nas grandes capitais do País. A Empresa comercializou 15 unidades do chassi articulado O 500 MA para o primeiro sistema BRT (Bus Rapid Transit) da Região Norte do Brasil, em Belém, estado do Pará. Os ônibus Mercedes-Benz são os primeiros a entrar em operação no trecho recém-inaugurado de 19 km, que interliga o Terminal Mangueirão à estação Antonio Baena.

“A presença de nossa marca no BRT de Belém, o mais novo do País, é fruto de parceria com as empresas operadoras e os gestores de mobilidade urbana da cidade”, diz Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Com base em sua ampla experiência e conhecimento, a equipe de assessoria em sistemas de transporte da nossa Empresa apresentou vários estudos aos planejadores locais, fornecendo informações para que fosse desenhada a melhor solução frente às características e às demandas locais. Esse apoio foi essencial por se tratar da implantação de um novo conceito de transporte urbano em Belém”.

Com base nas características do sistema de transporte adotado na cidade, o modelo indicado foi o chassi articulado O 500 MA da Mercedes-Benz, equipado com carroçaria para transportar até 140 passageiros. Todos os ônibus são equipados com ar condicionado. Como o sistema implantado utiliza estações elevadas, este veículo de piso alto foi o mais adequado para facilitar e otimizar o embarque e desembarque de passageiros com conforto e segurança. A expectativa dos gestores e operadores é reduzir o tempo das viagens em até 70%.

Mercedes-Benz treinou os motoristas para o BRT Belém

De acordo com Walter Barbosa, o trabalho de parceria foi ainda mais amplo nesse atendimento aos clientes da capital do Pará, em especial ao operador Belém Rio, que já vem de uma longa história de relacionamento com a marca na Região Metropolitana de Belém. “Disponibilizamos às empresas operadoras um     O 500 MA de nossa frota de demonstração durante um mês, para que elas pudessem comprovar, na prática, os atributos do nosso veículo, como força, excelente desempenho, robustez e resistência na severa aplicação do transporte coletivo”, diz o executivo. “Os técnicos de demonstração fizeram um primeiro treinamento aos motoristas locais, instruindo-os a extrair o máximo de conhecimento do nosso ônibus articulado”.

A área de Peças e Serviços ao Cliente da Mercedes-Benz também ofereceu treinamento aos motoristas que operam os ônibus em Belém, focando em dirigibilidade, segurança e economia, aspectos fundamentais para quem passou a operar um ônibus articulado de 28 toneladas e 18 metros de comprimento.

Articulados O 500 são sucesso em sistemas de transporte

Os ônibus Mercedes-Benz circulam hoje, de forma intensa, nos principais sistemas de transporte coletivo urbano de grandes regiões metropolitanas do País, como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e agora Belém. “Tanto no BRT, como em sistemas por corredores ou faixas exclusivas, nossa participação é extremamente expressiva. São cerca de 70% de participação da marca no segmento urbano no País”, informa Walter Barbosa.

A Mercedes-Benz também tem aumentado sua participação nas vendas de ônibus como um todo. Apesar da atual retração do mercado no País, no acumulado de janeiro a julho, a Empresa manteve sua liderança no segmento acima de 8 toneladas, com cerca de 60% de market share.

Assessoria especializada para BRT e outros sistemas de transporte

Além da mais completa linha de ônibus, a Mercedes-Benz  oferece ao mercado assessoria especializada em transporte de passageiros, por meio de uma equipe totalmente focada em sistemas como o BRT, apoiando clientes, órgãos gestores e consultorias. Como exemplo, os profissionais da área deram importante contribuição às etapas de construção e operação do BRT do Rio de Janeiro.

A Empresa tem conhecimento e experiência mundial e local para a implantação desse tipo de sistema. A marca está presente hoje nos principais BRTs no mundo, como os do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba no Brasil, Bogotá na Colômbia, Santiago do Chile, México, Turquia e África do Sul. Os sistemas destes países estão entre os que mais transportam passageiros por ônibus urbanos no mundo.

Mercedes-Benz oferece quatro modelos de ônibus articulados

A linha de chassis Mercedes-Benz para ônibus urbanos articulados conta, atualmente, com quatro modelos: superarticulados O 500 UDA Low Entry (piso baixo) e O 500 MDA (piso alto) e também os articulados O 500 UA Low Entry (piso baixo) e O 500 MA (piso alto).

Os modelos Low Entry são indicados para pontos de embarque ao nível da calçada. Já os de piso alto são mais adequados a corredores que utilizam plataformas de embarque elevadas. Todos estes chassis da marca são indicados para corredores, faixas exclusivas e BRT, ficando a cargo dos gestores e operadores a escolha do modelo que melhor atenda ao perfil e ao dimensionamento da capacidade do seu sistema de transporte.

Os clientes da Mercedes-Benz têm à disposição a mais completa linha de chassis de ônibus. São mais de 90 versões para atender todas as demandas dos clientes, com modelos para transporte urbano, rodoviário, fretamento, turismo e escolar – do microônibus para 19 passageiros ao superarticulado para mais de 200 pessoas.

Informações: Mercez Benz
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Transporte de Belém ganha novos ônibus articulados

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

A dobradinha Caio Induscar e Mercedes-Benz forneceu recentemente 15 novos ônibus articulados para a capital paraense Belém. A carroçaria Millennium BRT e o chassi O500 MDA foram os escolhidos para compor a frota do sistema de BRT (Trânsito Rápido de Ônibus) da cidade, em sua primeira etapa, ligando a estação do Estádio Mangueirão até a São Brás.

Os veículos contam com 18.60 metros de comprimento e capacidade para transportar 134 passageiros. Possuem também poltronas totalmente estofadas, ar condicionado como item padrão, vidros na cor fumê que proporcionam conforto térmico, e itens de tecnologia embarcada como Wi-Fi e sistema de monitoramento. Os 15 ônibus foram adquiridos  por quatro empresas do sistema de transportes de Belém: Belém Rio, Nova Marambaia, Rio Guamá e Vialoc.

Para a Mercedes-Benz, sua presença no mais novo sistema de transporte público de Belém é fruto de um amplo trabalho junto aos gestores de mobilidade urbana da cidade e das empresas operadora. Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, destacou a participação da equipe de assessoria em sistemas de transporte da fabricante no processo de escolha dos veículos.

“Com base em sua ampla experiência e conhecimento, a equipe de assessoria em sistemas de transporte da nossa Empresa apresentou vários estudos aos planejadores locais, fornecendo subsídios para que fosse desenhada a melhor solução frente às características e às demandas locais, apoio essencial porque se trata da implantação de um novo conceito de transporte urbano em Belém”, disse ele.

O executivo ainda ressaltou a demonstração inicial do chassi articulado para que os operadores conhecessem o desempenho do veículo e seus benefícios. “Disponibilizamos às empresas operadoras um O 500 MA de nossa frota de demonstração durante um mês, para que elas pudessem verificar, na prática, os atributos do nosso veículo, como força, excelente desempenho, robustez e resistência na severa aplicação do transporte de massa”, explicou.

Com a implantação do novo corredor exclusivo, há uma expectativa, dos gestores e operadores, de redução do tempo de deslocamento em até 70%.

Legenda imagem – Os novos ônibus chegaram para modernizar o sistema de transporte coletivo de Belém, promovendo rapidez e conforto nas viagens.

Foto - Caio Induscar
Informações: Revista Auto Bus
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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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