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Em Teresina, Strans estuda implantar "corredor de ônibus"; economia é de 50%

quarta-feira, 18 de agosto de 2010


Uma das medidas do sistema de integração do transporte coletivo urbano, ou BRT (Bus Rapid Transit), é a implantação de corredores de tráfego exclusivo para ônibus. De acordo com a Associação Nacional de Transportes Urbanos (NTU) a medida pode reduzir em 50% o tempo de deslocamentos dentro da cidade.
A capital do Paraná, Curitiba, é pioneira na implantação do sistema no país e já exportou o modelo para cidades fora do país. Bogotá, na Colômbia, há dez anos iniciou a execução do projeto e atualmente possui um dos sistemas de transporte coletivo com maior qualidade do mundo. “Um deslocamento que antigamente durava duas horas, hoje dura apenas 52 minutos”, afirma o Arturo Fernando Rojas, representante do governo de Bogotá.
Em Teresina, a Strans estuda a implantação dos corredores de tráfego nas vias mais movimentadas . Uma das avenidas que deve receber a novidade é a Frei Serafim, onde passam diariamente mais de ônibus. “Não é possível pensar em mobilidade sem viabilizar os corredores de tráfego. Estamos fazendo um estudo para detectar os pontos de maior necessidade e com viabilidade”, informa Alzenir Moura Fé, diretora de Transporte Público da Strans.

Para o Setut (Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina), a necessidade de mudança no sistema de transporte coletivo de Teresina é urgente e deve começar com investimentos do poder público. “É preciso se tomar providências. Temos um sistema deficitário porque não temos a infra-estrutura necessária. E para estruturar é preciso aplicar recursos”, defende Alberlan Feitosa, presidente do Setut.

De acordo com a Strans a conclusão de todo o sistema de implantação do sistema integrado deve acontecer em um prazo máximo de dois anos. Além dos corredores de tráfegos, oito terminais de integração de linhas coletivas devem ser construídos. O primeiro já está em construção no bairro Buenos Aires, na zona norte de Teresina.

A implantação dos sistemas BRT é um dos temas do Seminário Nacional da NTU 2010, que iniciou hoje em Brasília (DF). Com a Copa de 2014, nove cidades brasileiras deverão investir em projetos de mobilidade urbana.O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) vai financiar 20 sistemas de BRT no país. “Temos recursos disponíveis para financiar outros sistemas, porém, é necessário que as prefeituras enviem projetos para que possamos analisá-los”, disse o secretário Nacional de Transportes do Ministério das Cidades, José Carlos Xavier.

Fonte: CidadeVerde.com


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Sorocaba: Urbes publica novo edital de licitação para transporte coletivo


A empresa que substituirá definitivamente a TCS na operação do lote 1 de transporte coletivo, responsável pelo atendimento de 47% dos passageiros da cidade, deve ser conhecida no final do ano e começar a operar em março de 2011. A expectativa é da Urbes - Trânsito e Transportes depois da publicação de um novo Edital de Licitação para Concessão Onerosa dos Serviços de Transporte Coletivo Urbano de Sorocaba, na última sexta-feira, dia 13. “Se tudo der certo, nos prazos máximos, até o final do ano, a gente assina esse contrato”, falou Renato Gianolla, presidente da Urbes. Enquanto isso não acontece, o lote continua sendo operado por quatro empresas, em caráter emergencial. “O vínculo emergencial é muito pobre para um serviço de transporte. Ele é legal, mas temporário. Por isso, nossa pressa de acertar as coisas”.
O edital que dita as regras para a concorrência pública por outorga fixa, com base na menor tarifa, precisou ser republicado depois que a edição de dezembro de 2009 foi questionada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que determinou a suspensão do processo após acatar representação do vereador José Antônio Caldini Crespo (DEM) e das empresas CS Brasil Transportes de Passageiros e Serviços Ambientais Ltda. e Viação Mina do Vale Transportes e Turismo Ltda.
Estes alegaram que o documento continha exigências “aparentemente restritivas à ampla participação dos interessados” e falhas, apontadas pelas empresas, desde a falta de definição do limite máximo admissível de ruído interno nos ônibus até possíveis irregularidades no sistema imposto para a remuneração da concessionária, com base na arrecadação, o que poderia, segundo os argumentos apresentados, gerar instabilidade. “A gente não acredita que havia problema, mas foram feitas as correções solicitadas. Tudo permaneceu igual, só revisamos a base de custos - que era de junho de 2009 e foi atualizada para junho de 2010 - já que eles competirão pela tarifa”, disse Gianolla.
O número de carros que a contratada deve colocar à disposição também aumentou. Inicialmente, a concorrência previa 176 ônibus, sendo 81 convencionais, 66 com três portas, 12 articulados (ou com 15 metros de comprimento) e 11 para reserva técnica. Agora são 179 carros, sendo 78 convencionais, 75 com três portas, 12 articulados e 14 para reserva técnica. “Isso foi feito em função da demanda que cresce”, comentou Gianolla. A previsão é que a nova empresa seja contratada por cerca de R$ 58 milhões ao ano, por um período de oito anos, prorrogáveis por mais oito. Vencerá a que apresentar melhor tarifa técnica por passageiro - valor que a Urbes repassa à contratada por cada pessoa transportada.
Emergencial continua
A operação de quatro empresas - Auto Viação São João Ltda., Jundiá Transportadora Turística Ltda., Empresa de Ônibus Rosa Ltda. e Empresas Reunidas Paulista de Transporte Ltda. - em caráter emergencial continua para cobrir o rombo deixado pela TCS, que teve seu contrato rescindido em maio de 2009, após 11 meses de intervenção. Elas começaram a operar em novembro do ano passado, inicialmente por um período de 180 dias, o que fez com que o contrato precisasse ser renovado no último mês de junho.
Levando-se em conta as perspectivas de que a nova contratada passe a operar em 2011, o processo terá que ser feito uma terceira vez. “O emergencial nunca pode ser prorrogado. Terminam os 180 e precisa fazer outro contrato. O que acontece é que, se as empresas estão boas, se faz novamente com as que já estão operando”, falou Gianolla, destacando as dificuldades operacionais, como a transferência de mão-de-obra, que envolveriam a mudança dos prestadores de serviço. Os riscos de manutenção deste sistema existe, já que o contrato prevê que a Prefeitura ou as empresas podem desistir do serviço a qualquer momento.
“Se uma delas não quiser mais fazer, por algum motivo, ela pode sair. Aí temos que procurar outra”, disse Gianolla. “Queremos acertar o mais rápido possível. Estamos fazendo a nossa parte, editamos novamente, corrigimos tudo o que o tribunal pediu”, completou. Os interessados em participar da concorrência podem adquirir o CD do edital, por R$ 50, na sede da Urbes, que fica na rua Pedro de Oliveira Neto, 98, no Jardim Panorama, em Sorocaba. Os envelopes serão abertos em 15 de setembro. (Por Regina Helena Santos)
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul




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Governo de São Paulo diz que Prioridade é para o transporte coletivo

terça-feira, 17 de agosto de 2010


O Estado considera que os investimentos viários que tiveram a sua participação visam "melhorar a mobilidade do cidadão". Diz que ataca "os gargalos do trânsito", mas direciona "recursos vultosos" ao transporte coletivo.O discurso é semelhante ao do governo federal, que cita seus gastos no Rodoanel e na ampliação da Jacu-Pêssego por serem importantes ao fluxo de cargas e investimentos no transporte coletivo, como R$ 250 milhões no Expresso Tiradentes.
A Secretaria de Estado dos Transportes cita crescimento no uso do transporte público, conforme pesquisa de 2007.O resultado mostrou que 55% das viagens na Grande SP eram de ônibus, trem ou metrô, ante 47% em 2002. Ele foi atribuído sobretudo à implantação do Bilhete Único.
O Metrô foi procurado, mas se negou a informar os custos das linhas e estações construídas nesta década.A Folha usou a estimativa de R$ 400 milhões por quilômetro de metrô -acima do parâmetro habitual de R$ 200 milhões por quilômetro de obra, mas que, ao incluir trens e sistemas, fica perto de valores levantados pelo Tribunal de Contas em SP.
A companhia não comentou as comparações de gastos com obras viárias.
O Metrô diz que a atual gestão está aplicando R$ 21 bilhões no transporte coletivo, incluindo todos os gastos. Ele se nega a explicar e detalhar o valor -que a oposição diz ser muito inferior.
O Estado costuma destacar os investimentos na melhoria dos trens da CPTM. Com isso, diz que São Paulo está ganhando 240 km com "qualidade de metrô".
Esse investimento (novos trens, reforma de estações, redução dos tempos de viagem) é considerado positivo por técnicos -embora permaneçam diferenças significativas com a rede de metrô.
O Ministério das Cidades ressaltou um empréstimo de R$ 1,6 bilhão do BNDES ao Metrô. Afirma que ele ocorreu em "condições favoráveis, constituindo subsídio ao investimento direto".
A Prefeitura de São Paulo -que teve participação financeira minoritária nas maiores obras viárias desta década- disse que os gastos de 2003 a 2006 com reformas e implantação de corredores de ônibus atingiram R$ 563 milhões. A atual gestão inovou ao prometer R$ 1 bilhão ao Metrô, mas não informou quanto já transferiu. (AI)



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Rodízio de carros em discussão no Recife


Dirigir na Região Metropolitana do Recife (RMR) virou um exercício de paciência. Só na capital, já há mais de meio milhão de veículos e quatro horários de rush. Minimizar o problema é a proposta do deputado Pedro Eurico, que apresentou à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) um projeto de lei que implementa o rodízio de carros nas cidades da RMR com mais de cem mil habitantes. Se levada em consideração a estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2009, a medida valeria para os municípios do Recife, Paulista, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Igarassu, Camaragibe e do Cabo de Santo Agostinho. Mas o assunto já está gerando polêmica antes mesmo de ser levado a votação.

Segundo o presidente do Departamento de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), Manoel Marinho, o posicionamento do setor jurídico do órgão é de que a competência para legislar sobre esse assunto é municipal e não estadual. O deputado André Campos, presidente da Comissão de Constituição, Legislação eJustiça da Alepe, afirmou que "a princípio, o projeto é inconstitucional porque fere a autonomia municipal". "A gente vai ter que analisar com calma, mas também acho que não se pode tratar cidades metropolitanas diferentes de forma igual. Os problemas do Cabo e de Jaboatão são diferentes dos do Recife", disse André Campos.

A restrição não se aplica a todos os veículos. A lista de exceções tem 20 itens, entre eles, transportes coletivos, motociletas e similares, táxis, transporte escolar, guinchos, ambulâncias e automóveis usados para transportar pessoas com deficiências físicas. Quem fosse flagrado desrespeitando a legislação, seria enquadradono artigo 187, do Código de Trânsito Brasileiro, e teria que pagar uma multa de R$ 85,13. De acordo com Eurico, o prazo de tramitação de um projeto de lei ordinária varia de 45 a 90 dias. Caso aprovada, a proposição ainda teria que ser regulamentada pelo poder executivo.



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Curitiba: Urbs testa uso de bagageiro em ônibus do transporte coletivo


A Urbs - Urbanização de Curitiba S/A - está testando o uso de bagageiro interno em ônibus do transporte coletivo da capital. O equipamento foi instalado em um ônibus da linha Interbairros 2, alternado com o Interbairros 3.

A ideia do bagageiro é acomodar bolsas, pastas e mochilas dos passageiros, principalmente de estudantes e trabalhadores, melhorando a circulação dentro do ônibus, o conforto e também o apoio de quem fica em pé.

"Mochilas e bolsas grandes ocupam espaços consideráveis dentro dos ônibus e dificultam a circulação dentro do coletivo, além disso, com as mãos livres, o passageiro pode se apoiar com mais segurança", destaca o presidente da Urbs, Marcos Isfer.

O bagageiro ficará em teste durante 60 dias, e depois desse prazo será avaliado os benefícios e a aceitação dos passageiros. A linha escolhida para o teste é bastante usada por estudantes e trabalhadores.

O professor de educação física Jean Adriano Dias aprovou a ideia. "É uma ótima opção para quem carrega bolsas e mochilas, principalmente quando o ônibus está cheio", fala Dias.

O bagageiro é de madeira com suporte de ferro, e foi encomendado a uma reformadora de ônibus. Com cerca de 10 metros, divididos em quatro partes, no bagageiro cabem de 50 a 60 mochilas grandes. Ele fica do lado direito do ônibus, numa área e altura que não atrapalha a visibilidade do motorista e nem os passageiros. O próximo passado do teste é sinalizar com placas a função do bagageiro.

Durante os testes, a Urbs coletará informações e sugestões dos passageiros e também dos motoristas. Caso seja aprovado, o equipamento será uma exigência na renovação da frota. "Deverá vir instalado de fábrica", diz Isfer.



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37 milhões de brasileiros não têm dinheiro para pagar passagem regularmente


Madrugada no Parque São José, bairro da periferia de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Às 4h30m, o operário da construção civil Lincoln Key Taíra, 49 anos, tira do bolso R$ 5,50 para a passagem de ônibus. Ao sair de casa com destino ao trabalho, Taíra não tem a certeza de voltar para casa à noite, abraçar a mulher e os quatro filhos. Quando não consegue o dinheiro para pagar a tarifa, resta a ele procurar um lugar para dormir. Para não ficar na rua, Taíra recorre à calçada do Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, como abrigo.
O morador de Belford Roxo é um dos 37 milhões de brasileiros que, semanalmente, não podem usar o transporte público de forma regular, por não terem como pagar a tarifa ou, simplesmente, como forma de economizar. A estatística é da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) e tem como base estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
- Temos as tarifas de ônibus mais caras de toda a História, pesando cada vez mais no orçamento. Não é uma exclusividade do Rio, é praticamente em todo o país - afirma Ailton Brasiliense, pesquisador da NTU que se dedica há 35 anos ao estudo dos transportes. Rotina árdua de ônibus lotados
O caminho entre a casa e o trabalho é longo para Taíra. São cerca de 40 quilômetros até o Centro do Rio que, muitas vezes, transformam-se em uma viagem cansativa que supera duas horas.
- Além de o ônibus demorar para aparecer, anda sempre cheio e, quando chega na Avenida Brasil (uma das principais ligações entre a região central do Rio com a Baixada Fluminense e a Zona Oeste), o trânsito não anda. O ônibus fica preso no engarrafamento - reclama Taíra, que trabalha em uma empreiteira como calceteiro (pedreiro que faz calçadas) e presta serviço para a prefeitura do Rio. Sua jornada no emprego começa às 7h e vai até o fim da tarde. Para não se atrasar, ele sai de casa antes das 5h.
A renda mensal de Taíra é de pouco mais de R$ 1 mil. Ele economiza para garantir a volta para casa. Mas nem sempre consegue. Na madrugada do dia 4, fez do corrimão de acesso ao setor de emergência do Hospital Municipal Souza Aguiar uma cama. O local, diz ele, é mais seguro, longe da violência, do sereno e do frio.
- Hoje não consegui dinheiro. Também não pedi emprestado - disse Taíra, que se orgulha do sobrenome. - Meu filho descobriu, na internet, que meu pai é descendente de samurais japoneses. Herdei a força deles, só não aprendi a lutar - brinca.
Segundo a NTU, o transporte público é responsável no Brasil pelo deslocamento diário de 59 milhões de passageiros. Os ônibus detêm 92% da demanda e, afirma Ailton Brasiliense, o serviço pouco difere nas capitais. Para ele, os baixos investimentos refletem hoje no bolso dos brasileiros.
- A falta de corredores exclusivos para ônibus, os engarrafamentos, ruas e estradas ruins, além da falta de planejamento das cidades, que empurraram a população para a periferia obrigando a ter linhas com percursos longos, contribuíram para a tarifa elevada. Como não há investimentos, muitos passageiros deixam de usar o transporte público e compram um carro velho. Ou seja, mais engarrafamentos, poluição e queda na qualidade de vida das cidades, um caos.
O transporte coletivo movimenta R$ 25 bilhões por ano e gera 500 mil empregos diretos. A maioria dos usuários é de baixa renda. Nos últimos 12 anos, o sistema regular de transporte perdeu 30% da demanda.
Brasiliense ressalta que a carga tributária responde por 11,6% do valor das tarifas nas capitais, encarecendo o serviço. O pesquisador cita apenas Curitiba, capital do Paraná, como um exemplo de organização no transporte. Os corredores exclusivos para ônibus começaram a ser planejados e implantados ainda nos anos 1960.
- Isso aconteceu quando a cidade tinha apenas 340 mil habitantes.
Taíra não era o único a dormir no Souza Aguiar. Distante poucos metros, dentro do setor de emergência, o ambulante Paulo Gardino, 53 anos, morador na Vila Santo Antônio, em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense, encontrou abrigo. Com uma renda mensal de R$ 600, ele mantém uma rotina noturna de dormir no hospital ou em igrejas evangélicas, que promovem vigílias.
O ambulante tem como hobby a percussão. Toca em igrejas cristãs e participa de gravações de CDs de música gospel de cantores iniciantes. O trabalho é garantia de reforço no bolso. Gardino conta que sempre foi ambulante. Sua renda não é suficiente para conseguir manter a casa, mulher e quatro filhos. Acaba faltando para o transporte. De segunda a sábado, ele trabalha no Centro do Rio, próximo à Central do Brasil, área de comércio popular e de grande movimentação de pedestres.
- Vendo de tudo, mas o que sai mais é refrigerante e água. Gostaria de ir todo dia para casa, mas nem sempre dá - diz.
Fã de Roberto Carlos, ele sonha em se dedicar à música:
- Toco bongô, gosto de música. Às sextas-feiras à tarde me apresento num culto - conta ele, que segue rígidas recomendações de seu pastor, que vão desde ser dizimista a nunca tirar fotos.
Aos sábados, quando volta para casa, o dinheiro economizado com o transporte financia uma pequena felicidade: ele leva os quatro filhos para passear no Parque do Flamengo.

Fonte: O Globo


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