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Curitiba: Cidade modelo para o mundo no transporte coletivo

quinta-feira, 31 de março de 2011

A história do transporte coletivo de Curitiba é extensa. O exemplo que hoje é seguido por várias cidades do país foi construído com muito trabalho. Em 1887 foi disponibilizado o primeiro bonde de Curitiba. O transporte era puxado por animais e ligando a Boulevard 2 de Julho (atual início da Avenida João Gualberto) ao bairro do Batel.

Logo após os bondes puxados por animais, surgiu o bondinho, que tinha como objetivo atender à população em massa. O bondinho era dividido em duas categorias. Na primeira classe era obrigatório que os passageiros estivessem calçados. Já no "bond mixto", como era conhecida, a pessoa podiam viajar sem sapatos. Em 1912 os bondes puxados por animais foram vendidos e trocados por bondes elétricos. A mudança aconteceu por conta do número de passageiros, que em 1903 era de 680 mil e aumentou para 1,9 milhão por ano até 1913.

Primeiros Onibus

Em 1928 começaram a circular os primeiros ônibus em Curitiba. O bonde ainda era a preferência da população. Dois anos mais tarde começaram a aparecer às linhas particulares de ônibus. No ano de 1938, 10,9 milhões de pessoas utilizavam bondes e somente 2,6 milhões andavam de ônibus anualmente. As passagens para os ônibus eram mais caras, mas o veículo era mais confortável, rápido e seguro. Com o passar do tempo, as pessoas foram trocando os bondes pelos ônibus e o transporte coletivo de Curitiba foi mudando.

Em 1951 os últimos bondes saíram de circulação.
Uma das grandes revoluções no setor ocorreu em 1955, quando a cidade era atendida por 50 ônibus e 80 lotações. Em 1965 foi editado o Plano Diretor de Transportes de Curitiba, que estabeleceu as vias estruturais que serviram como eixos com base para a movimentação urbana. O plano foi considerado um dos melhores do mundo e o bom planejamnento fez com que, mesmo 15 anos depois, os 673 ônibus da capital paranaense transportassem 515 mil pessoas diariamente.

Implantação dos expressos

A cidade crescia rapidamente e o transporte tradicional já estava obsoleto e ineficaz para atender à população. A solução foi a implantação dos ônibus expressos, que foram os grandes pelo avanço no atendimento do transporte coletivo. Para os novos veículos, foram implantadas canaletas exclusivas, onde circulavam os ônibus convencionais.

O Departamento de Pesquisa de Veículos da Faculdade de Engenharia Industrial de São Bemardo dos Campos (SP), apresentou ao IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba) o primeiro modelo de ônibus para atender as novas necessidades de transporte urbano. Batizado de "Uiraquitan", em homenagem ao nome indígena dado ao primeiro carro fabricado no Brasil, foi projetado especialmente para o sistema viário de Curitiba.

Em setembro de 1974 entraram em funcionamento experimental os 20 primeiros expressos. A frota partia da praça Generoso Marques e atendia passageiros do Eixo Norte/Sul da capital. O expresso foi comparado a um metrô na superfície.

Os ônibus tinham paradas a cada 400 metros e infra-estrutura diferenciada, onde foram instaladas bancas de revistas, cabines telefônicas e caixas de correio, além da pista própria. Em média, todos os meses, 1,9 milhão de pessoas utilizavam o novo sistema de transporte.

As linhas foram aumentando e cada vez mais a frota de ônibus foi crescendo. Tudo para acompanhar o significativo aumento populacional e de infra-estrutura da cidade. Em 1980 Curitiba foi a primeira capital a adotar a tarifa social. O preço da passagem era único independente do trecho da viagem.

Na década de 80, foi implantada a passagem única. Os terminais foram fechados com roletas de acesso e os usuários podiam trocar de linha dentro dos proprios terminais sem pagar nova passagem. Com isto foi criada a RIT (Rede Integrada de Transporte).

Em 1980, os ônibus articulados com capacidade 80% maior, começaram a substituir gradativamente os antigos expressos. Seis anos mais tarde, em 1986, a Urbanização Curitiba S/A (URBS) assumiu o gerenciamento do sistema e passou a ser a concessionária, e as empresas operadoras, as permissonárias. No início da década de 90 já existiam 80 linhas alimentadoras para os usuários se deslocarem nos cinco eixos atendidos pelos expressos, 239 linhas em todo o sistema.

Biarticulados

Em outubro de 1991, sob encomenda da URBS, uma empresa começou a desenvolver o primeiro ônibus Biarticulado brasileiro, batizado de "Metrobus". O veículo tinha 25 metros de comprimento e capacidade para transportar até 270 passageiros. Neste período foi implantada uma das maiores novidades do transporte coletivo naquela década.

Foram criadas as Linhas Diretas, atendidas por veículos de cor cinza popularmente chamados de "Ligeirinhos". O embarque e desembarque de passageiros foi introduzido através das estações-tudo, que serviam como pequenos terminais e também possibilitavam ao usuário a troca de linhas sem pagar nova passagem.

Os Biarticulados começaram a substituir também os ônibus utilizados nas linhas do expresso. A cada saída de uma estação-tubo, o sistema é automaticamente acionado para informar aos passageiros qual é o ponto seguinte e quais portas deverão ser utilizadas para o desembarque. Sistema parecido com o usado por alguns metrôs em diversos lugares do mundo.

Em 1996, o sistema de transporte de Curitiba passou a atender a Região Metropolitana. Em 1999, o Sistema Expresso comemorou 25 anos com a inauguração da linha Biarticulado Circular Sul. Em 2000, 57 dos 87 veículos foram substituídos no eixo leste/oeste. Foi criada também a tarifa domingueira, que custa apenas R$ 1, e garante o lazer e o convívio social das famílias de baixa renda.

Maior ônibus biarticulado do mundo


Em 2011 Curitiba completa 318 anos. Como forma de comemoração, a capital ganhou novos ônibus biarticulados. Os veículos são maiores, com 28 metros, e são considerados os maiores ônibus biarticulado do mundo. Os novos ônibus mudaram a cor e agora são azuis.

Os veículos têm vidros com película fumê, exaustores e ventiladores para manter a temperatura interna mais amena, bancos ergonômicos com estofados. Outra novidade é um sinal luminoso que indica a abertura das portas e plaquetas em braille indicando o nome da linha colocadas nos braços e encostos dos bancos reservados aos portadores de deficiência, idosos e gestantes.

Na semana do aniversário de Curitiba foram entregues 97 novos ônibus. Outra novidade é que a capital deve receber cerca de 540 veículos nos próximos quatro meses.

Hoje 2 milhões de passageiros utilizam diariamente o Sistema Integrado de Transporte Coletivo, composto por 1980 ônibus, que atendem 395 linhas. O sistema é responsável pelo emprego direto de 15 mil pessoas, entre motoristas, cobradores, fiscais, mecânicos, entre outros profissionais.


Fonte: eBand


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Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Vanguarda em mobilidade, Curitiba está fazendo uma nova revolução no transporte coletivo com o Programa de Mobilidade Sustentável. Um dos destaques é a mudança na matriz energética no transporte público com a adoção dos ônibus elétricos, que vão possibilitar a descarbonização da frota. As primeiras 70 unidades devem começar a rodar na cidade ainda no primeiro semestre.

Além dessa inovação, Curitiba alia a requalificação dos BTRs, melhorias na caminhabilidade dos pedestres e uma rede de ciclovias para os ciclistas, o que mostra o zelo da Prefeitura em garantir o deslocamento com qualidade e segurança dos cidadãos.

Os projetos são elaborados pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), que tem atuado em várias frentes com vistas à inovação urbana e à garantia de financiamentos a projetos estruturantes, e executados sob coordenação da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop).

Ônibus elétricos
Para entrar na era eletromobilidade, Curitiba está investindo R$ 317 milhões na compra dos 70 primeiros ônibus elétricos, que devem começar a rodar ainda no primeiro semestre.

Além das vantagens ambientais, os novos ônibus virão equipados com ar-condicionado, acesso à internet (Wi-fi) para os passageiros e tomadas USB para recarga de celular. Terão ainda dois espaços para cadeirantes e 20% de assentos reservados às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o que representa o dobro do que especifica a normativa nacional.

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes.

Até 2030, 33% da frota de ônibus de Curitiba deverá operar com emissão zero, alcançando 100% até 2050, como parte do Plano de Ação Climática (PlanClima), alinhado às ações globais de sustentabilidade.

Veículo Leve sobre Trilhos
Além dos ônibus elétricos, Curitiba também estuda a possibilidade de implantar uma linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando a capital ao aeroporto de São José dos Pinhais.

O objetivo é o de ampliar a eletromobilidade e promover a multimodalidade em um eixo importante e de grande demanda. O projeto inédito já está cadastrado no Novo PAC para a obtenção de recursos.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai elaborar um estudo para averiguar a viabilidade do projeto. Caso se comprove viável, a perspectiva de investimento na obra é de R$ 2,5 bilhões, com dois anos de execução após o lançamento oficial da concessão, prevista para julho de 2025.

Serão 22,8 km de percurso de VLT em operação entre os dois municípios para atender uma capacidade diária de até 160 mil passageiros do transporte metropolitano.

O trajeto deve contemplar 27 paradas, sendo quatro em terminais de integração: Hauer, Carmo, Boqueirão e Terminal Central (São José dos Pinhais).

Ligeirão Norte-Sul
Outra intervenção importante do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba são as melhorias do sistema de BRT. Entregue em janeiro deste ano, a nova linha Ligeirão Norte-Sul, que liga os terminais do Santa Cândida ao Pinheirinho, tem um trajeto de 38 quilômetros (ida e volta) e atende 38 mil usuários em dias úteis, segundo estimativa da Urbs.

O Ligeirão trouxe uma redução de tempo de deslocamento de 15 minutos para os passageiros que fazem o trajeto de ida e volta, que poderá ser realizado em até 100 minutos, 15% menos do que as linhas paradoras.

Foi necessário fazer o desalinhamento e remodelação de 26 estações-tubo para permitir a ultrapassagem do Ligeirão, além da revitalização e requalificação das avenidas República Argentina e Winston Churchill, tendo como consequência a melhoria urbana ao longo de todo o trajeto.

BRT Leste-Oeste
Fiel à diretriz da melhoria constante no transporte coletivo, a Prefeitura está implantando o BRT Leste-Oeste. Com financiamento de US$ 75 milhões pelo New Development Bank (NDB), o projeto vai requalificar mais de 20 quilômetros de canaletas exclusivas para ônibus, além de reformar 34 estações, três terminais e construir outros dois.

Quando concluído, o trajeto do Ligeirão entre o Terminal de Pinhais e o CIC Norte será 23 minutos mais rápido, com apenas 11 paradas no percurso.

Novo Inter 2
Outro grande marco no avanço do transporte coletivo é Projeto de Aumento da Capacidade e Velocidade da Linha Direta Inter 2. São investimentos de US$ 133,4 milhões, dos quais US$ 106,7 milhões financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e US$ 26,7 milhões em contrapartidas municipais.

O objetivo é elevar o padrão de operação das linhas Inter 2 (direta) e Interbairros II (paradora) que são as que mais transportam passageiros em Curitiba.

Essas duas linhas terão ônibus elétricos e melhorias de infraestrutura de vias exclusivas no itinerário circular que interliga os seis eixos estruturais de transporte da cidade (Norte, Sul, Leste, Oeste, Boqueirão e Linha Verde).

Este projeto contempla também novas estações para embarque e desembarque de passageiros autossustentáveis, as chamadas Prismas Solares, que serão equipadas com conforto térmico e geração de energia alternativa por painéis solares. O primeiro protótipo já começou a ser implantado na Estação Agrárias, no bairro Cabral, em frente a Universidade Federal, centros de pesquisa e órgãos públicos.

Nova concessão
Além de ônibus modernos, requalificação do trajeto e intermodalidade, Curitiba se prepara mudar o sistema que rege o transporte. O atual contrato de concessão, que termina em 2025, não será renovado.

A Prefeitura iniciou em 2023 o projeto de formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, com apoio e consultoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).

Durante seminário ocorrido em Washington (EUA), este ano, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) confirmou ao prefeito Rafael Greca que vai dar suporte imediato à formatação do novo modelo de concessão do transporte público de Curitiba com foco na eletromobilidade.

Reformas de estações-tubo
Ao mesmo tempo que constrói nova estrutura do transporte, a Prefeitura, através da Urbs, não descuida da estrutura existente.

Curitiba está investindo R$ 6,5 milhões em reformas, troca de piso e melhorias de acessibilidade em 120 estações-tubo até o fim de janeiro de 2024.

Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Curitiba+
O Curitiba+ chegou para facilitar a experiência do usuário no transporte coletivo. Trata-se de um cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias. 

A ideia é gerar economia para o passageiro e incentivar o uso do transporte coletivo fora dos horários de pico, período em que o movimento chega a ter queda de 60%. O Curitiba+ permite uso ilimitado e exclusivo das 8h30 às 16h59 e das 20h às 3h59 nos dias úteis; após 8h30 aos sábados; e de uso livre aos domingos e feriados. Quanto mais utilizações, mais barato fica em relação ao cartão tradicional.

Pagamento com débito e crédito
O atendimento à população também foi aprimorado, com a ampliação de funcionalidades dos totens implantados em Ruas da Cidadania e o pagamento de recarga de cartão-transporte com cartão de débito e crédito em terminais.

Novas linhas
Além dos avanços rumo à eletromobilidade, o transporte coletivo ganhou melhorias em 2023, com mais linhas, integrações temporais e a reforma de 120 estações-tubo.

Em 2023, foram criadas oito novas linhas: 553-Moradias Iguaçu, 722-Complexo Industrial, 832- Posiville/INC, Rio Bonito; Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias X50 - Natal Barigui e X51-Natal Parque Náutico.

Terminais sustentáveis 
Pontos de conexão dos milhares de passageiros do transporte coletivo, os terminais de ônibus também recebem melhorias para proporcionar mais conforto e praticidade ao usuário e também para se tornarem sustentáveis.

Através do Programa Curitiba Mais Energia, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), os terminais Santa Cândida, Boqueirão e Pinheirinho se tornarão sustentáveis após receberem a instalação de painéis fotovoltaicos, que transformam a luz solar em energia elétrica. Foram instalados 900 módulos fotovoltaicos no Terminal do Santa Cândida, outros 756 no Terminal do Boqueirão e 2.156 painéis serão instalados no telhado do Terminal do Pinheirinho, o maior de Curitiba.

A Prefeitura também fez a reforma do Terminal Cabral. Foram investidos R$ 627,3 mil na recuperação das duas plataformas de embarque e desembarque do biarticulado, nos dois sentidos (bairro/centro e (centro/bairro).

A intervenção se soma às melhorias que vem sendo implantadas nos últimos anos no transporte coletivo, que incluem renovação da frota, a inauguração do Terminal Tatuquara e a implantação do novo Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho, que estabeleceu uma ligação inédita entre o Norte e o Sul da cidade pela Linha Verde.

Informações: Urbs

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Curitiba: Operações da Guarda Municipal reforçam segurança no transporte coletivo

domingo, 6 de dezembro de 2015

A Guarda Municipal de Curitiba vem realizando operações frequentes no transporte coletivo e neste fim de semana abordou 785 pessoas em 18 ônibus do transporte coletivo da cidade. Por meio de operação presença e das operações de prevenção e segurança aos usuários e trabalhadores do transporte coletivo de Curitiba, a Guarda Municipal vem reforçando medidas para coibir assaltos, roubos e furtos em vários pontos da cidade e nas linhas e itinerários mais visados para a prática desses tipos de crime.

As operações acontecem em todas as regionais de Curitiba e, de forma integrada, a Guarda conta com a parceria da Polícia Militar do Paraná, da Polícia Civil e da Urbs. Durante as abordagens, os agentes entram nos ônibus, informam sobre a ação e procedem uma revista procurando especialmente de armas de fogo que possam ser utilizadas em roubos e agressões contra passageiros e trabalhadores das empresas de ônibus. Cães farejadores do Grupo de Operações com Cães (GOC) também participam das operações. Em seguida, os ônibus são liberados para prosseguir viagem.

Dados

De acordo com as estatísticas de atendimentos da Guarda Municipal de Curitiba este ano, das 3.728 ocorrências de diversas naturezas no transporte coletivo até o dia 17 de novembro na cidade, 1.365 foram registradas por motivo de roubo e outros 56 atendimentos constam como sendo por furto, além de 29 tentativas de roubos e furtos. Em 13 desses acionamentos a Guarda constatou o emprego de armas de fogo na prática dos crimes.

Em pouco mais de 34% dos 162 flagrantes de ocorrências no transporte coletivo em 2015 atendidos pela Guarda Municipal de Curitiba, 59 casos foram apontados como sendo por roubos e furtos. Dentre estes, a maior incidência de flagrantes se deu por roubo (50 casos).

Paz no Futebol

No último domingo (29), a Guarda Municipal conteve duas confusões envolvendo torcedores da partida Clube Atlético Paranaense e Clube de Regatas do Flamengo, que aconteceu na Arena da Baixada pela penúltima rodada do campeonato brasileiro deste ano. A ocorrência mais grave foi a de um confronto com cerca de 200 torcedores na rua Brigadeiro Franco, em frente ao Shopping Curitiba. Parte deles iniciou a confusão com desordens e brigas no interior de um ônibus da linha Santa Cândida – Capão Raso. Agentes da Guarda foram acionados de outros pontos da cidade para reforçar a operação. Não houve relato de feridos e uma pessoa foi encaminhada ao 1º Distrito de Polícia, no centro da cidade, por ameaça e desacato à Guarda Municipal.

No Terminal do Sítio Cercado, a Guarda conteve uma briga entre duas divisões de torcedores do Clube Atlético Paranaense. No total, 60 torcedores se envolveram em confronto, colocando em risco a segurança dos demais usuários do transporte coletivo no terminal.

Informações: URBS

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Curitiba vai investir R$ 48 milhões na modernização dos terminais

sábado, 11 de fevereiro de 2012



Curitiba vai investir, em cinco anos, R$ 48,8 milhões na modernização, implantação de sistemas de monitoramento e manutenção dos 21 terminais de transporte urbano e também no terminal do Guadalupe, que atende linhas metropolitanas.

O edital de licitação para contratação de empresa especializada está disponível no site da Urbs (www.urbs.curitiba.pr.gov.br) e pode ser baixado gratuitamente por qualquer interessado. Até a segunda semana de fevereiro, 72 interessados baixaram o edital.

A iniciativa faz parte do processo de melhoria e modernização do sistema de transporte coletivo que inclui desde a licitação da operação do transporte coletivo, feita em 2010, à implantação do sistema Expresso Ligeirão, passando pelo novo padrão de biarticulado, agora com 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros.

Tecnologia - Também fazem parte deste processo projetos já em teste com implantação prevista para este ano, como TV a bordo nos ônibus, câmeras de monitoramento nos ônibus, estações tubo e terminais, e instalação de GPS e outros equipamentos e softwares de comunicação em tempo real do motorista do ônibus com a central de operações do transporte da Urbs.

No projeto de melhorias nos terminais está prevista, por exemplo, a instalação das câmeras de monitoramento, com centrais de acompanhamento de imagens nos próprios terminais, garantindo maior segurança aos usuários.

Estão previstas ainda reforma dos sanitários, recuperação das estruturas em alvenaria, recuperação das pistas de rolamento, recuperação das plataformas, substituição e complementação da comunicação visual, melhorias na sinalização horizontal e vertical, na acessibilidade, no sistema elétrico, adequações nas coberturas, nos jardins, nos gradis, no sistema anti-incêndio, nas guaritas, na infra-estrutura da tecnologia da informação, utilizando materiais de primeira qualidade.

Recursos próprios - A licitação (001/2012), na modalidade concorrência, do tipo menor preço, tem como objeto seleção e contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de apoio à administração, manutenção civil, elétrica e hidráulica, execução de reformas, revitalizações e adequações, bem como implantação, manutenção e operação de sistema de monitoramento nos terminais urbanos do Município de Curitiba. O investimento será feito com recursos próprios da Urbs.

O objetivo é garantir a qualidade dos serviços prestados nestes equipamentos urbanos e aos usuários do Sistema de Transporte Coletivo Urbano e também proporcinar mais segurança a estes usuários através da utilização de sistema de monitoramento nestes locais, salientando que este sistema estará integrado ao Centro de Controle Operacional – CCO da URBS.

Licitação - Os documentos de habilitação e preço serão recebidos às 9h do dia 27 de fevereiro próximo, na sede da Urbs – Urbanização de Curitiba S/A, na avenida Presidente Affonso Camargo, 330, Bloco Central, Estação Rodoferroviária de Curitiba. Informações também podem ser obtidas pelo telefone (41) 3320-3329 e fax (41) 3320-3330.

Para acompanhar a licitação e baixar documentos pela internet basta entrar no site da Urbs clicando em “Licitações”, fazendo o cadastramento para ter acesso à documentação do processo.
A reforma e manutenção dos 22 terminais previstos na licitação vão beneficiar diretamente mais de 1 milhão de pessoas que passam por dia, em média, nestes equipamentos. O custo da obra e dos serviços de modernização e manutenção não entra na planilha de cálculo da operação do transporte, não tendo portanto, qualquer impacto sobre a tarifa.

O projeto de melhoria envolve, além do Guadalupe, os terminais de transporte Boa Vista, Cabral, Portão, Capão Raso, Pinheirinho, CIC, Fazendinha, Caiuá, Hauer, Carmo, Boqueirão, Sítio Cercado, Capão da Imbuia, Oficinas, Centenário, Bairro Alto, Campina do Siqueira, Campo Comprido, Santa Felicidade, Barreirinha e Santa Cândida.

Além das melhorias previstas nesta licitação, os terminais Santa Cândida e Pinheirinho vão passar também por outras obras. No caso do Terminal Pinheirinho será licitada a troca da cobertura, resolvendo de uma vez por todas problemas registrados em dias de chuva.

O terminal Santa Cândida será totalmente reformado e ampliado para receber o Ligeirão Norte e novas integrações com a Região Metropolitana. A obra já está licitada e a previsão é que esteja pronta até meados do ano. A licitação aberta agora prevê implantação de monitoramento eletrônico e manutenção do terminal Santa Cândida.

Conheça a Rede Integrada de Transporte

A Rede Integrada de Transporte (RIT) conta com 21 terminais urbanos e nove metropolitanos. A Rede transporta, por mês, em média, 26 milhões de passageiros atendendo 94% da demanda por transporte em Curitiba e 74% da demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana. No ano passado foram em torno de 670 milhões de passageiros transportados.

A Rede tem 355 linhas, cerca de oito mil pontos de parada de ônibus, 364 estações tubo, além dos 30 terminais. A frota operante, de 1.915 ônibus, percorre por dia quase 500 mil quilômetros (o suficiente para dez voltas à terra, que tem 48 mil quilômetros). No total, são 21 mil viagens e 45 mil horários monitorados.

Avanços - O sistema de transporte coletivo de Curitiba vem registrando avanços significativos. A partir de 2005, por exemplo, acessibilidade e GPS passaram a ser exigência da Urbs para renovação da frota. Só nos três últimos anos, os curitibanos passaram a contar com uma série de avanços no sistema. Confira:

Linha Verde Sul – Sexto eixo de transporte, ampliou o sistema de canaletas exclusivas de 71 para 82 quilômetros. Com um projeto voltado à redução de impacto do trãnsito e do transporte sobre o meio ambiente, a Linha Verde foi o primeiro eixo da cidade a permitir a ultrapassagem dos ônibus na canaleta, abrindo caminho para mais uma inovação, o Sistema Expresso Ligeirão.

Ligeirão – Depois da Linha Verde, em 2009, o Ligeirão chegou ao Eixo Boqueirão, reduzindo o tempo de deslocamento entre o terminal e o centro em 15 minutos. A implantação exigiu o desalinhamento das estações tubo (que deixaram de ficar uma em frente à outra) e a criação de áreas de ultrapassagem. O mesmo será feito agora nas canaletas que ligam o terminal Santa Cândida à Praça do Japão; e os terminais Centenário e Campo Comprido, com implantação dos ligeirões Norte e Leste/Oeste.

Novo ônibus – Depois do sistema Ligeirão veio o novo ônibus, no ano passado. Em cor diferenciada (azul), facilitando a identificação pelo usuário, o Ligeirão tem 28 metros de comprimento, capacidade para 250 passageiros e tecnologia avançada garantindo maior conforto e segurança para passageiros e motoristas.

Novo Expresso – Também no ano passado, o novo ônibus - agora na cor vermelho ferrari - passou a ser o padrão de biarticulado em Curitiba. Ele já está circulando no eixo Leste/Oeste (Centenário/Campo Comprido) e a partir de agora, passa a ser o modelo nas renovações de frota.

Integração temporal – Resultado do programa de melhoria tecnológica, esta integração, feita com cartão, com tempo e local determinado (no caso as estações Santa Quitéria e São Pedro) beneficia passageiros que não eram atendidos pela Rede Integrada. Agora eles podem desembarcar de uma linha não integrada e embarcar numa estação tubo podendo a partir dali, fazer qualquer roteiro, em qualquer tempo sem pagar nova passagem.

Frota nova
– A idade média da frota curitibana é de 4,6 anos. De 2005 para cá, 1,8 mil ônibus zero quilômetro entraram na frota. Mais modernos, com motor Euro III que faz queima de combustível com menos emissão de poluentes.

Cartão Transporte
– A modernização tecnológica permitiu a implantação, em 2010, do sistema que permite a carga automática do cartão transporte no próprio validador que destrava a catraca. Com isso, o usuário não precisou mais procurar por carregadores antes instalados nos terminais e alvo constante da ação de vândalos.

Inter 2 - Mais da metade (40) da frota de 70 ônibus da linha Inter 2 passaram a ser articulados, ampliando em 20% a capacidade da linha. As 28 estações do Inter 2 foram reformadas e ampliadas em 50% ganhando mais uma porta, agilizando o processo de embarque e desembarque.

Licitação – Feita em 2010, foi a primeira licitação do transporte coletivo de Curitiba. O edital, considerado um dos melhores do país estabeleceu novos parâmetros de qualidade, incluindo a satisfação do usuário, como critério de avaliação do serviço.

Biocombustível - Iniciado em 2009, o projeto tornou Curitiba na única cidade de que se tem notícia, a dispor de uma frota em operação regular, movida exclusivamente com biocombustível, sem adição de óleo mineral, como diesel. Hoje são 30 ônibus e a expectativa é de 140 ônibus até o fim deste ano.

Hibribus – Testado em 2010, teve sua compra anunciada no ano passado, devendo entrar em operação até o início do ano que vem. Movido a biocombustível e eletricidade (bateria) representa uma economia de combustível de 54,68% na média km/l em relação a um ônibus comum. A projeção anual é que a utilização de 30 hibribus, prevista, signifique uma redução de 32 toneladas na emissão de monóxido de carbono; 473 kg de óxido de nitrogênio; e 11,2 kg de material particulado.

Informações: Prefeitura de Curitiba



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Veja como visitar atrações natalinas de Curitiba usando o transporte coletivo da capital

domingo, 10 de dezembro de 2023

O Natal de Curitiba está reunindo muita gente para apreciar a beleza das decorações e dos espetáculos. Para evitar o estresse de procurar vagas e estacionamento nas atrações movimentadas, que tal utilizar o serviço de transporte público?

A Urbs, que administra o transporte coletivo da capital, oferece desde linhas especiais de Natal, com trajetos exclusivos para pontos turísticos natalinos, até os ônibus que percorrem a capital o ano todo. As atrações natalinas são acessíveis com um cartão-transporte em mãos e vontade de admirar as belezas da época mais festiva e iluminada do ano.

Confira como chegar em algumas das atrações

Memorial Paranista

Com uma árvore de Natal deslumbrante, o Memorial Paranista é um dos passeios indispensáveis do roteiro curitibano, ainda mais nos dias de espetáculo. Ele será palco para mais de 40 artistas com a Ópera das Etnias, inspirada no clássico de Charles Dickens “Um Conto de Natal”, representando a diversidade da população que formou a cidade de Curitiba. As apresentações serão realizadas de 12 de dezembro, às 19h30, até 16 de dezembro, às 20h30.

De ônibus: O Memorial Paranista fica lna Rua Mateus Leme, 4.700, anexo ao Parque São Lourenço. A linha Interbairros 2 é uma opção, com um ponto bem em frente à entrada do Jardim de Estátuas. Saindo do Terminal do Cabral, o Interbairros 2 sentido anti-horário chega em menos de 20 minutos. Ou então, do Terminal Campina do Siqueira, o Interbairros 2 sentido horário chega em cerca de 30 minutos.

Escola de Sustentabilidade

No Bosque Zaninelli, conhecido por sua beleza natural, a Escola de Sustentabilidade, que é referência em educação ambiental e ecologia, se tornou a Floresta Encantada Electrolux neste Natal, com apresentações aos fins de semana de um espetáculo de luzes e projeções de imagens. Os paredões de pedra atrás do lago se transformam em telas gigantes e naturais com projeções natalinas.

De ônibus: Na vibe sustentável, você pode diminuir suas emissões de carbono deixando o carro na garagem e pegando um ônibus. A linha Nestor de Castro/Jardim Kosmos, que sai do Centro, te deixa bem na frente, mas para quem gosta de uma caminhada até o Bosque, o Interbairros 2 também é uma opção.

Parque Tanguá

Um dos queridinhos curitibanos também está exalando espírito natalino. O Parque Tanguá fica decorado com temática da época até 7 de janeiro. Mas o parque vai bombar mesmo é nos dias 20 a 23 de dezembro, com o Oratório de Natal do Tanguá. O espetáculo vai reunir 40 artistas em um show de circo, teatro, dança e música.

De ônibus: No bairro Taboão, no norte da cidade, o Tanguá pode ser acessado por uma linha que leva seu nome, e deixa os passageiros na entrada. É a linha Parque Tanguá/Nestor de Castro, saindo do Centro da cidade. Mas para quem está disposto a uma pequena caminhada, a linha Santa Felicidade/Santa Cândida, que cruza a cidade de leste a oeste, também é uma opção.

Jardim Botânico

O cartão-postal mais icônico de Curitiba não poderia ficar de fora, o Jardim Botânico, atualmente Jardim Musical da Ademicon, encanta com sua estrela brilhante e seus caminhos luminosos, além é claro, dos espetáculos diários de luz e música. O Concerto Luminoso do Jardim Botânico – Luz para encher os olhos, dura cerca de 15 minutos de total encantamento natalino.

De ônibus: As principais linhas que podem te ajudar a chegar no Jardim Musical Ademicon e aproveitar ao máximo sem precisar se preocupar com vaga para o carro são os ligeirinhos Centro/Politécnico e Centenário, ou o alimentador Cabral/Portão.

Parque Náutico

O Parque conhecido por seu lago que abriga esportes aquáticos também é uma parada obrigatória no roteiro de Natal de Curitiba, com o popular Drive-Thru, que também pode ser feito de ônibus. A decoração do Náutico conta com 1,5 km de atrações, com estações como presépio vivo, anjos de luz, árvore de Natal e estruturas do local iluminadas. O Caminho de Luz Parque Náutico fica às margens do lago e pode ser visitado de terça a domingo, das 19h às 22h até 23 de dezembro.

De ônibus: Especialmente para quem não tem carro, ou quer uma experiência mais coletiva de espírito natalino, a linha X51 Linha Natal-Parque Naútico opera do Terminal Boqueirão ao Parque Náutico, sem desembarque. Os ônibus, com tarifa de R$ 6, começam a circular a partir das 18h45, saindo do Terminal Boqueirão e funcionam até 21h. Saída a cada 15 minutos, sob demanda.

Parque Barigui

Acomodando a maior árvore de luz de Curitiba, com 22 metros de altura e 55 mil microlâmpadas coloridas, uma estrutura que  equivale a um prédio de quase sete andares, o Barigui está super equipado para receber o Natal. Além da Árvore de Luz ParkShoppingBarigüi, e do sensacional Caminho de Luz do Natal Ligga, feito de túneis iluminados, o Parque recebe espetáculos de tirar o fôlego de terça a quinta, às 19h30, e de sexta a domingo, às 19h30 e às 21h. O “Encontro de Emoções” pode ser conferido até 23/12.

De ônibus: O prato cheio que é o Natal no Barigui também rendeu uma linha de ônibus especial, a linha X50-Natal-Parque Barigui sai do Terminal Campina do Siqueira até o Parque Barigui, com embarques a partir das 18h40 até 21h, com ônibus a cada dez minutos. Os ônibus operam sem catraca, com passagem por R$ 6 apenas na ida, com acesso pelo Terminal Campina do Siqueira. A volta será gratuita até o terminal, onde os passageiros podem fazer a integração com outras linhas.

Clique aqui e confira um mapa com as atrações citadas

A Prefeitura de Curitiba promove o Natal de Curitiba – Luz dos Pinhais 2023 com o patrocínio das empresas Electrolux, Ligga, Ademicon, Shopping Mueller, O Boticário, Uninter, ParkShopping Barigui, Club Athletico Paranaense, Servopa, Volvo, Hard Rock Café, AirPromo, Midialand e Banco do Brasil. A decoração poderá ser apreciada até 7 de janeiro. A programação completa do Natal de Curitiba – Luz dos Pinhais 2023 pode ser consultada no site natal.curitiba.pr.gov.br.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Curitiba começa a testar ônibus elétricos da BYD na próxima sexta-feira

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Curitiba inicia, na próxima sexta-feira (28/4), testes com um ônibus elétrico da chinesa BYD no transporte coletivo. O modelo articulado vai circular, sem passageiros, pelas rotas das linhas Interbairros II, Inter 2 e no Eixo Leste/Oeste.
A avaliação marca o início da série de testes técnicos com veículos elétricos que vão servir de base para o plano de eletromobilidade do município. O teste terá duração de 30 dias, podendo ser prorrogado por um período de até 30 dias.

O edital de chamamento público já conta com seis empresas cadastradas - além da BYD, Eletra, Volvo, Mercedes, Higer e Marcopolo farão testes - e oito veículos que serão testados até outubro.

Os resultados dos testes servirão de base para a elaboração do edital de compra dos primeiros ônibus elétricos que farão parte da frota municipal de ônibus, em 2024. Os ônibus elétricos vão trafegar nas linhas Inter II, Interbairros 2 e Eixo Leste Oeste, que transportam cerca de 370 mil pessoas por dia.

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é considerado o futuro da mobilidade nas grandes cidades e é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes.

No médio prazo, até 2030, 33% da frota de ônibus de Curitiba deverá operar com emissão zero; alcançando 100% até 2050, como parte do Plano de Ação Climática (PlanClima), alinhado às ações globais de sustentabilidade.

“O futuro do transporte coletivo é elétrico. Vamos iniciar os testes e criar nosso programa de aquisições de ônibus elétricos para as linhas Inter II, o Interbairros II e o eixo Leste-Oeste”, diz o prefeito Rafael Greca.
“Estamos iniciando o processo de migração para a matriz elétrica, não poluente. Trata-se de uma tecnologia nova, que precisa ser avaliada dentro da realidade do transporte coletivo. O teste técnico é muito importante para medir qual é a performance dos diversos modelos elétricos, mapear resultados e ainda verificar possíveis desafios”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia do transporte coletivo de Curitiba.

Sem passageiros
O ônibus BYD vai circular sem passageiros porque o posicionamento das suas portas de embarque é do lado esquerdo e não direito, como pede a operação no transporte coletivo. “Se for aprovado nos testes, no entanto, o ônibus terá que ser produzido dentro das especificações do município”, acrescenta Celso Lucio, gestor da área de especificação e inspeção de frota da Urbs.

Para simular o peso equivalente ao de passageiros, o veículo vai ser carregado com bombonas de água. O modelo D11B é um ônibus articulado, de piso baixo, tem carroceria Marcopolo, capacidade para 170 passageiros, autonomia de 250 quilômetros e carregamento de bateria em quatro horas. As baterias do veículo serão carragadas no período noturno na garagem da empresa Glória. Ao todo, doze motoristas, dois quais duas mulheres, serão treinados para dirigir o ônibus da BYD durante o período de testes.

A BYD está no Brasil desde 2015, quando inaugurou sua primeira fábrica de montagem de ônibus 100% elétricos, em Campinas (SP).

Segundo a empresa, cada ônibus elétrico BYD evita, em média, a emissão de 118,7 toneladas de CO2 ao ano na atmosfera, o equivalente ao plantio de 847 árvores por veículo (considerando 72mil km rodados/ano).

A ideia é avaliar a performance do ônibus em diferentes características e condições viárias, com a variação de carga a partir do carregamento das bombonas com mais ou menos água por determinados períodos. Na circulação do carro serão avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).

"A fase de testes é uma etapa importante do Programa de Mobilidade Sustentável de Curitiba, que começou em 2018, e que vem avançando com o apoio de instituições como o  Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do New Development Bank (NDB), que são financiadoras dos projetos do Inter II e Interbairros II e do eixo Leste Oeste, e do TUMI e-Bus mission onde contamos com suporte do WRI Brasil e do C40, diz Ana Cristina Jayme, assessora de investimentos do Instituto Paranaense de Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).

Informações: URBS
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Proposta de tarifa zero é apresentada à Comissão Especial do Transporte de Curitiba

quarta-feira, 3 de maio de 2023

A tarifa zero pode ser implantada em Curitiba se as empresas pagarem ao sistema R$ 100 por trabalhador que tem contratado via CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). O cálculo foi apresentado por Edilson Miranda, engenheiro mecânico que estuda a matéria, na reunião da Comissão Especial Para Discutir o Novo Contrato do Transporte Coletivo - Tarifa Zero da Câmara Municipal de Curitiba (CMC). A agenda aconteceu aconteceu nesta terça-feira (2), antes da sessão plenária, e foi transmitida pelas redes sociais. 

“A ideia é simples”, disse o convidado – que esteve em 2019 no Legislativo, a convite do ex-vereador Geovane Fernandes, para apresentar a mesma sugestão para financiamento do custo da passagem. Segundo ele, a tarifa zero pode ser uma realidade “tirando a cobrança da tarifa dos usuários, deixando transporte livre, sem a necessidade de catracas”, e fazendo o custeio do sistema através da cobrança de uma taxa, a ser paga pelas empresas, conforme o número de empregados que cada uma delas possui.

Atualmente, o custo mensal do sistema de transporte coletivo da capital paranaense é R$ 84 milhões, e a tarifa para o usuário é R$ 6. Quem tem carteira assinada tem 6% do salário descontado em folha, que é revertido no cartão-transporte. Mas, na análise de Edilson Miranda, se o cálculo para subsidiar o serviço público for com base no número de trabalhadores registrados (ele estimou serem 840 mil pessoas empregadas formalmente em Curitiba), seria possível não só devolver o dinheiro para o bolso do trabalhador, que usa o transporte coletivo, mas também reduzir o curso das empresas com o vale-transporte.

“Hoje, se pegarmos um salário médio de R$ 2 mil, com 25 dias usados no transporte, sendo gastos R$ 12 para ir e voltar, ele [o trabalhador] vai gastar R$ 300 de transporte. Se o salário é R$ 2 mil e o empregador vai descontar 6%, vai dar R$ 120 [de vale-transporte]. Então, sobra ainda para o empregador pagar R$ 180. [Se a taxa for fixada em R$ 100], para grande maioria dos empregadores, a taxa da tarifa de ônibus vai ficar mais barata do que ele gasta hoje. E os 6% vão sobrar no bolso do trabalhador, porque não haverá mais o desconto”, complementou.
A tarifa zero, na opinião do engenheiro mecânico, poderá atrair mais usuários para o sistema, como aqueles que têm motocicletas – que são mais econômicas, mas representam risco maior de acidentes nos dias chuvosos. Porém, para aqueles que têm salário maior e têm o hábito de ir trabalhar de carro, a contribuição para o custeio do seu deslocamento dentro do sistema ainda é algo a ser estudado. Outra dificuldade em relação à implantação da proposta é a legislação e a resistência dos empregadores que, de acordo com Edilson Miranda, podem acionar a Justiça pedindo a inconstitucionalidade da tarifa zero.

“No caso da taxa da iluminação pública, que tinha esta mesma discussão, foi feita emenda na Constituição e colocaram que isso é devido. Com relação à [uma alteração da] Lei do Vale-Transporte [lei federal 7.418/1985], como a lei é um benefício social para as pessoas, isso não traria problema porque o benefício social é direto, é maior. A ideia é ajudar mais a pessoa com necessidade econômica. A ideia inicial não seria descontar nada, então esses 6% seriam um ganho econômico para cada pessoa”, argumentou. Para ele, a tarifa zero tem poucas restrições em relação à sua viabilidade econômica e social. “O problema é construção política. Fazer as amarras legais.”

E a comissão? O que diz?
Herivelto Oliveira, presidente da Comissão Especial do Transporte, acredita que, apesar do financiamento público do transporte coletivo já estar em pauta no governo federal, pode levar muito tempo a articulação para a implantação da tarifa zero via legislação federal. “Acho que essa é a grande diferença dessa proposta [de Edilson Miranda]: buscar o financiamento público, que hoje pode ser mantido. Esses R$ 84 milhões [custo mensal, atual, do sistema], a gente sabe que R$ 20 milhões são subsidiados pelo Município e pelo governo do estado, então esse valor cairia para R$ 60 milhões, diminuindo o valor a ser pago pelo empresário. […] A gente quer mostrar o benefício que isso traz. Uma vez que se paga para o funcionário, está se pagando para a família inteira”, pontuou o vereador, que articulou o convite ao engenheiro mecânico para a reunião. 

A tarifa zero também foi bem recebida pelo relator do colegiado, Bruno Pessuti (Pode). Conforme o vereador, a sugestão é pautada no conceito de que a força de trabalho é que justifica o transporte coletivo e, por isso, o custo do sistema é diluído em cima dos trabalhadores, dos empresários que têm funcionários contratados. “Mesmo que [a taxa] não seja o primeiro valor [sugerido], de R$ 100, [podemos trabalhar para] que o valor [a ser pago pelas empresas] seja um pouco mais baixo, para que, ao longo dos anos, a gente possa evoluir no financiamento do transporte e melhorar os investimentos”, observou. Ele sugeriu que os números do Caged podem contribuir com a proposta. 

“É a primeira vez que escuto algo que parecer que pode funcionar”, disse Giorgia Prates – Mandata Preta (PT), na sequência. Ela indagou Edilson Miranda sobre quem deveria seria o responsável por “pagar” o custeio – se as empresas pagariam a taxa diretamente à prefeitura – e se o engenheiro mecânico poderia ceder seu estudo da tarifa zero à Comissão Especial do Transporte. Segundo o convidado, na construção da regulamentação, o pagamento é um item ainda a ser definido. Como sugestão, ele indicou a necessidade da criação de um fundo municipal para a administração do recurso. “Se cobrar direto do empresário, pode haver inadimplência. Também porque os meses não são lineares, fevereiro é um mês menor e maio é um mês grande [por exemplo]. A cobrança do empresário seria por quilômetro rodado, então haveria uma divergência mensal do valor. O ideal é criar um fundo, e a cobrança ser feita pela prefeitura.”

Sobre a disponibilização do estudo, Miranda afirmou que a proposta da tarifa zero requer uma atualização, com o custo atual do sistema e o número de pessoas que têm carteira assinada em Curitiba. “Fez a divisão, a taxa é calculada diretamente. E se a gente conseguir colocar mais alguém, vai ajudar a diminuir a taxa. […] O custo do transporte coletivo de Curitiba [com o transporte integrado] se compararmos com outras cidades, ele é alto. Quando o cálculo é feito com outras cidades menores, a taxa é bem menor. Curitiba tem veículos que são mais pesados, como o biarticulado, e isso torna o custo mais caro”, complementou. 

“Como seria a contribuição para este fundo?”, perguntou Jornalista Márcio Barros (PSD), ao indagar que trabalhadores informais e servidores públicos estariam fora do cálculo da taxa, mas, ainda sim, precisam usar o transporte coletivo. O engenheiro mecânico sugeriu a implantação de um pedágio no centro da cidade, que seria viável – por já ser adotado em países como Inglaterra – mas “impopular”. “Se o transporte tá livre para mim e eu tô escolhendo ir de carro, eu decido ir de carro, eu não posso me queixar de pagar o pedágio. E esse dinheiro poderia contribuir com o [custo do] sistema. Diminuir [as vagas de] estacionamento, aumentar as calçadas, melhorar o trânsito, a circulação de pessoas”, argumentou. 

“Bitributação”
Vice-presidente do colegiado especial, Serginho do Posto (União) analisou que a criação de mais uma taxa para o empresário, “pode ser inviável, porque o empregador já paga os direitos trabalhistas”. Para o vereador, a dificuldade seria a “bitributação” para o setor. A análise, no entanto, não foi corroborada por Dalton Borba (PDT). Para o vice-relator da comissão, o transporte público não tem natureza trabalhista. “É um benefício que se agrega ao salário por uma política pública laboral, mas assim como o vale-alimentação não é uma política trabalhista, o direito de comer é de todos, sendo trabalhador [CLT] ou não.”

Borba ainda chamou a atenção para como o cálculo estaria sendo apresentado ao colegiado para que se chegue à tarifa zero, “chancelando o valor da tarifa que é cobrada hoje”. “Quando temos uma conta em que a nossa preocupação é como vamos conseguir dinheiro para pagar isso, nós estamos deixando de lado, a meu ver, a essência que motivou a criação desta comissão: estudarmos uma forma de redução da tarifa. O que estamos discutindo aqui, hoje, é como vamos conseguir dinheiro pagar o valor da tarifa. A pergunta é, como vamos baixar a tarifa?”, finalizou o vereador. 

Edilson Miranda sugeriu ações que, se adotadas, podem gerar renda para a cidade e contribuir com a redução do custo do sistema de Curitiba, como a exploração da publicidade nos ônibus e parcerias público-privadas para que os terminais possam se transformar em centros comerciais e/ou shoppings. Sobre a análise de Serginho do Posto, ele defendeu que a proposta da tarifa zero pode ser construída com a colaboração das entidades ligadas ao setor comercial, industrial e de serviços, como ACP (Associação Comercial do Paraná), Fecomércio PR e Fiep (Federação das Indústrias do Paraná). 

A comissão
A Comissão Especial do Transporte foi aprovada em plenário no início do abril. De iniciativa de Herivelto Oliveira, o requerimento foi aprovado com unanimidade, com o apoio de 25 vereadores (051.00004.2021). Oliveira é o presidente do colegiado. Serginho do Posto foi escolhido vice-presidente. A relatoria está com Bruno Pessuti e a vice-relatoria, com Dalton Borba. Também são membros os vereadores Giorgia Prates, Jornalista Márcio Barros, Professor Euler (MDB) e Rodrigo Reis (União).
As reuniões do colegiado especial serão às terças-feiras, às 8h, quinzenalmente. O prazo de funcionamento é de 120 dias, conforme definido pelo requerimento que pediu sua instalação. Na reunião desta terça-feira, os vereadores também debateram a necessidade da instalação do bilhete único e da integração fora dos terminais de ônibus. A próxima agenda é na sexta-feira (5), às 9h, quando o colegiado vai receber o presidente da Urbs, Ogeny Maia Neto, e também está prevista a participação do secretário municipal de Governo, Luiz Fernando Jamur.

Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba

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Medidas tomadas pela Prefeitura de Curitiba aumentam segurança no transporte coletivo

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Além do maior uso do cartão transporte, o aumento da segurança no sistema de transporte coletivo de Curitiba também é resultado de uma série de medidas tomadas em conjunto entre Urbs, Secretaria da Mulher, Secretaria de Obras e Guarda Municipal. Entre elas está a Operação Presença, que vem intensificando a segurança em estações-tubo e terminais de ônibus.

A Operação Presença foi lançada em agosto de 2014. Neste ano já foram realizadas 12 edições, atingindo todas as regionais da cidade e beneficiando usuários e pessoas que trabalham em mais de 100 terminais e estações-tubo.

Cada estação, ou terminal de ônibus de Curitiba, previamente selecionados, serve como uma base para uma viatura e dois guardas municipais para que realizem rondas preventivas e garantam mais segurança aos usuários do sistema de transporte coletivo.

“Essa operação faz parte de um projeto maior, que reforça cada vez mais o papel da guarda cidadã, aproximando a corporação da população. Queremos que as pessoas possam utilizar os equipamentos públicos com segurança”, afirmou o diretor da Guarda Municipal de Curitiba, inspetor Cláudio Frederico de Carvalho.

Várias medidas anunciadas pela Prefeitura no início deste ano incluem obras, mudanças operacionais e orientações que abrangem aspectos da segurança. De acordo com o presidente da Urbs, empresa que gerencia o transporte urbano, Roberto Gregório da Silva Junior, as mudanças atendem uma das principais reivindicações dos usuários, assim como dos motoristas e cobradores.

MEDIDAS QUE AUMENTAM SEGURANÇA PARA USUÁRIOS DO TRANSPORTE COLETIVO

1 – Pontos mais iluminados

Para atender ao transporte coletivo, a Prefeitura antecipou uma das obras do programa Luz do Dia, com o propósito de aumentar significativamente a iluminação em Curitiba, especialmente nas áreas mais sensíveis em termos de segurança. As primeiras intervenções do programa ocorrerão nos pontos de ônibus. Nos próximos 12 meses, a Secretaria Municipal de Obras instalará iluminação especial, com tecnologia LED (Diodo Emissor de Luz), em 5 mil pontos de ônibus.

Paradas livres

A Urbs está reeditando uma determinação operacional para que após as 22 horas o passageiro possa descer em qualquer local, nas linhas que não têm desembarque em tubos. A orientação já existia, porém estava em desuso há mais de 20 anos.

Guarda mais presente

A Guarda Municipal, que já tem uma equipe dedicada ao transporte coletivo, realizará, além da ronda normal, abordagens em ônibus, estações-tubo e terminais.

Redução do dinheiro em circulação

O uso do cartão como forma de pagamento será estimulado para que o volume de dinheiro nos ônibus e estações diminua significativamente. O risco de assalto é uma das principais queixas do sindicato de motoristas e cobradores. Além disso, no caso de roubo ou extravio do cartão transporte tipo usuário, é possível recuperar os créditos.

Busão sem Abuso

A Prefeitura realizará novas rodadas da campanha Busão sem Abuso, iniciada no ano passado. A campanha educa sobre o respeito a mulheres dentro do transporte e informa os canais de denúncia de abusos. Logo que foi lançada, levou à prisão de dois molestadores.

Mais informação

A Prefeitura e a Urbs aumentarão a oferta de informações nos ônibus, tubos, terminais e pontos de ônibus, para que os passageiros tenham mais segurança sobre os trajetos corretos, horários e localização de serviços públicos.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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