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Cidade de Porto Alegre enfrenta o 4º dia consecutivo de greve de ônibus

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Porto Alegre continua nesta quinta-feira, de acordo com informações da EPTC ( Empresa Pública de Transporte e Circulação).

Segundo a EPTC, alguns ônibus das viações VAP e da Sudeste estão circulando na manhã de hoje na cidade. No entanto, a maioria dos coletivos não deixou as garagens, porque os grevistas estão bloqueando a saída.

A mobilização começou no início da semana e os trabalhos foram totalmente interrompidos ontem. Apenas ônibus intermunicipais e micro-ônibus executivos circularam.

A Câmara dos Dirigentes Lojistas estimou a queda nas vendas nesta semana em 25%. Como os funcionários não conseguiram chegar ao centro, órgãos públicos não funcionaram.

Os micro-ônibus executivos municipais, com passagem a R$ 4,20, eram a única alternativa para muita gente.

No fim da tarde de ontem, vans e ônibus clandestinos ofereciam transporte por até R$ 5.

O sindicato dos trabalhadores diz que a paralisação está mantida para hoje, apesar de a Justiça do Trabalho ter determinado que pelo menos 30% da frota fique em circulação. A multa diária prevista é de R$ 50 mil.

Hoje, às 15h, o TRT-RS sedia mais uma reunião de mediação entre os sindicatos, a EPTC e a Prefeitura de Porto Alegre para buscar um acordo entre as categorias e encerrar a greve. O uso de força policial para garantir a circulação dos ônibus será um dos temas em pauta.

Os motoristas e cobradores pedem reajuste de 14%, enquanto as empresas oferecem 5,5%. Os consórcios dizem que não têm como oferecer uma contraproposta porque não há perspectiva de reajuste da tarifa, hoje em R$ 2,80. 



A greve dos rodoviários
Em greve desde segunda-feira (27), os rodoviários decidiram reduzir nesta quarta de 30% para zero o percentual da frota de ônibus em circulação em Porto Alegre, depois que a reunião de mediação convocada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para resolver o impasse terminou sem acordo na terça-feira (28).

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região havia determinado que 70% da frota de ônibus circulasse em horários de pico (das 5h30 às 8h30 e das 17h às 20h) e 30% estivessem disponíveis nos demais horários, mas o sindicato decidiu descumprir a decisão, sob risco de pagar multa diária de R$ 50 mil.

O sindicato pede reajuste de 14%, aumento de R$ 4 no vale-alimentação, manutenção do plano de saúde e melhoria nas condições de trabalho, entre outras pautas. A categoria alega que as negociações com as empresas de transporte não evoluíram desde o início do ano.

A Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) e o Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) ofereceram 5,56%, que garantiria a reposição da inflação.

Informações: Folha UOL
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Passagem do ônibus volta a R$ 3,25 em Porto Alegre

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

A Justiça acatou o pedido do Psol, que protocolou nessa segunda, no Foro Central de Porto Alegre, uma ação cautelar solicitando a suspensão do aumento tarifário tanto dos ônibus quanto das lotações. Com isso, a partir desta quinta-feira, volta a vigorar o preço antigo da passagem, R$ 3,25. Na segunda, o preço havia subido para R$ 3,75. A Justiça entendeu que houve erro em reajustar valor sem ter sido analisado pelo Conselho Municipal de Transportes Urbanos. 

Para o deputado estadual do Psol, Pedro Ruas, é uma vitória histórica do partido, que pela segunda vez consegue diminuir a passagem em Porto Alegre.

"A primeira foi em 2013 e serviu para incendiar o país. Agora vai acontecer a mesma coisa. A volta ao valor anterior vigora a partir das 6h porque não foi ouvido o Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu) e foi muito acima da inflação. Esta é uma vitória do movimento popular."

Para a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) é impossível “é impossível” alterar todo o sistema operacional de controle de bilhetagem no prazo estipulado pela Justiça. Na tarde de quarta os autores apresentaram documentos para serem anexados a ação. Era o suporte que faltava para o julgamento da medida.

Em sua sentença a juiza afirmou: “Desta forma, considerando-se, em princípio, que o reajuste se deu em desatendimento à lei específica do município, resta evidente a lesão a justificar a concessão da medida pleiteada. Razões expostas, defiro a antecipação da tutela para determinar a imediata suspensão do reajuste das passagens de ônibus e lotações, devendo a cobrança se dar pelo valor até então praticado (ônibus R$3,25 e lotação R$4,85) a partir das seis horas da manhã do dia 25/02/2016”.

O gerente executivo da Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), Luiz Mário Magalhães Sá afirma que “é humanamente impossível, mesmo que se trabalhe durante a noite toda. Precisaríamos até sexta-feira para conseguir fazer esta mudança”. Magalhães Sá explica que é necessário reatualizar um software, na Central de Bilhetagem, e somente depois de feita a alteração, é que os novos dados seriam transmitidos aos ônibus, por antenas, enquanto eles estão estacionados nas garagens. Acrescenta que espera da prefeitura argumentos contra esta decisão judicial.

Segundo Mechionna a liminar garante os interesses da população, que foram reconhecidos pela Justiça. Ela apela para que os movimentos sociais se mobilizem para a manutenção da sentença. Conforme o deputado Pedro Ruas (PSol), “é uma vitória histórica do partido, que pela segunda vez consegue diminuir a passagem em Porto Alegre. A primeira foi em 2013 e mobilizou o país. Agora vai acontecer a mesma coisa”. Ao aumento, enfatizam Ruas e Melchionna, foi muito acima da inflação. “Esta é uma vitória do movimento popular”, concluiu Ruas.

Na ação protocolada,  as lideranças questionaram a ausência de controle social. “Nem o Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu) foi convidado a aprovar a nova tarifa. Eles argumentam que foi por causa da licitação, mas não existe licitação que revogue lei municipal. A lei 7.956 determina que qualquer aumento tem que passar pelo Comtu”, acrescenta a vereadora.

Com informações do repórter Lucas Rivas, Heron Vidal, Nildo Júnior e Cíntia Marchi
Informações: Correio do Povo


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Terminais do Centro Histórico voltam a operar em Porto Alegre

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Após quatro vistorias e diversas etapas de higienização, os terminais das praças Parobé e Rui Barbosa (Centro Popular de Compras - CPC), no Centro Histórico, voltam a atender a população de Porto Alegre com 53 linhas de ônibus, nesta quarta-feira, 5, a partir das 5h. Não haverá embarque e desembarque no paradão da rodoviária, que está inoperante. São as primeiras estruturas de transporte impactadas pela enchente a estar em condições de atender passageiros.

"Algumas linhas precisarão realizar desvios devido ao comprometimento de vias públicas ainda impactadas pela enchente, para depois seguir itinerário original, por isso é preciso entender que estas alterações refletem na regularidade da operação. Para planejar os deslocamentos é importante consultar os alertas sobre as mudanças nos itinerários e a localização dos ônibus em tempo real no aplicativo Cittamobi", destaca o secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior.

Com o desbloqueio de mais trechos de vias públicas, as linhas 715.1 - Sarandi/Sertório, 718 - Ilha da Pintada e B09 - Aeroporto/Indústrias/Iguatemi retornam à operação e passam a circular até onde for possível acessar.  A cada dia serão feitos ajustes no itinerário para contribuir com o deslocamento das famílias e trabalhadores que necessitam alcançar estas novas áreas liberadas.
O transporte coletivo de Porto Alegre já opera com uma oferta de 90% dos dias úteis desde o dia 23 de maio, para atender atualmente uma demanda de 70% do volume de passageiros de um dia normal, registrada no início desta semana. A circulação de veículos de ajuda humanitária nos corredores e faixas exclusivas de ônibus segue necessária para dar agilidade ao atendimento emergencial à toda a população, o que também impacta na circulação dos ônibus.

Todas as notificações sobre as linhas, rotas alteradas e a localização dos ônibus em tempo real, com GPS em 100% da frota, estão atualizadas no aplicativo Cittamobi, disponível para smartphones iOS e Android.

Os técnicos da SMMU e da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) realizam diariamente uma análise da operação para reforçar as linhas que apresentam maior demanda e assim adequar às necessidades dos usuários.

Linhas atendidas no Terminal Parobé

429 - Protásio / Iguatemi / Vila Ingá
433 - Vila Jardim
436 - Jardim Ipê
441 - Antônio de Carvalho
473 - Jardim Carvalho/Jardim do Salso
656 - Passo das Pedras / Fapa
671 - Carlos Gomes / Salso
721 - Nova Gleba-Santa Rosa/Sertório
727 - Agostinho/Sertório
731 - Parque dos Maias / Sertório
756 - Passo das Pedras / Sertório
761 - Leopoldina/Sertório
762 - Rubem Berta (Sertório)
R62 - Rápida Rubem Berta

Lateral do Mercado Público

438.2 - Santana / Jardim Botânico
439 - São Manoel
476 - Petrópolis / Puc
525 - Rio Branco / Anita / Iguatemi

Lateral das bancas de hortifruti

470 - Bom Jesus/Madri
490.6 - Morro Santana/Jardim Ypu
494 - Rubem Berta / Protásio
495 - Manoel Elias / Protásio
R41 - Rápida Protásio

Linhas atendidas no Terminal Rui Barbosa (Centro Popular de Compras - CPC)

610.2 - Minuano/Lindoia/Sarandi
613 - Elisabeth
613.5 - Elisabeth/Sarandi
614 - Leão/Porto Seco
615 - Sarandi
617 - Iguatemi
620 - Iguatemi / V. Jardim
621 - Nova Gleba/Santa Rosa
624 - São Borja
627 - Agostinho
631 - Parque dos Maias
632 - Nossa Senhora de Fátima
633 - Costa E Silva
633.3 - Costa E Silva/Leão
650 - Av.do Forte/Itu Coinma
652 - Hospital
653 - Itu Coinma/Av do Forte
654 - Educandário Petrópolis
659 - Ingá
665 - Planalto/Sabará
701 - Vila Farrapos/Voluntários
703 - Vila Farrapos
704 - Humaitá
704.1 - Humaitá/A.J.Renner/Dona Teodora
715.1 - Sarandi/Sertório
718 - Ilha da Pintada
Sd72 - Santa Rosa/Anchieta Semidireto
Sd73 - Fernando Ferrari/Anchieta Semidireto

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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Corredor de ônibus da avenida Padre Cacique, em Porto Alegre, passa por manutenção

terça-feira, 12 de agosto de 2014

O corredor de ônibus da avenida Padre Cacique, em Porto Alegre, passa por manutenção. Equipes do consórcio formado pelas empresas Toniolo e Sultepa executarão a correção de trincas na via. Devido às obras, as paradas de transporte coletivo localizadas no corredor serão deslocadas para as calçadas no mesmo ponto. Os ônibus serão desviados para a via, junto aos veículos. 

As principais alternativas para evitar a Padre Cacique são a Edvaldo Pereira Paiva e a Terceira Perimetral. Agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) intensificarão o monitoramento na região e a orientação aos usuários e motoristas. 

As intervenções serão feitas em trechos localizados entre os viadutos Dom Pedro I e Abdias Nascimento (Pinheiro Borda). As placas de concreto serão refeitas pelas empresas executoras da obra, sem custo para a Prefeitura da Capítal. Em dois quilômetros da avenida, cerca de 7% do pavimento deverá ser corrigido pelo consórcio, que terá prazo de término previsto para 60 dias.

A necessidade de manutenção foi apontada durante vistoria de rotina realizada pela Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), que detectou pequenas falhas em alguns pontos da via. Conforme o diretor da Divisão de Obras e Serviços Especiais (Dope), engenheiro José Carlos Keim, as fissuras foram causadas por retrações no concreto. “Pode ocorrer quando o corte do concreto não acontece no tempo adequado. Fator climático também interfere na finalização de uma obra”, esclarece Keim.

Zona Norte ganha linha alimentadora de ônibus

Nesta segunda-feira entrou em operação a linha alimentadora de ônibus A33-Costa e Silva / Triângulo, da Conorte, consórcio que detém a circulação de ônibus na zona Norte de Porto Alegre. A linha alimentadora, que estabelece a ligação do bairro Costa e Silva com o Terminal Triângulo, irá reforçar o atendimento no pico da manhã. Os usuários que utilizam o cartão TRI terão o benefício de integração gratuita em outra linha urbana. A A33 circulará a partir dos seguintes horários: 6h18min, 6h45min e 7h05min.

A iniciativa de implantação dessa linha alimentadora foi da área de Planejamento de Transporte da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), em razão da sobrecarga de passageiros nas linhas operadoras nos bairros Costa e Silva e Porto Seco. “Estamos avaliando as demandas no transporte de ônibus em toda a cidade, para os devidos ajustes”, afirma Flávio Tomelero, gerente de Planejamento de Transporte da EPTC.

Informações: Correio do Povo



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Em Porto Alegre, Novo sistema de transporte coletivo gera um prejuízo de cerca de R$ 52 milhões

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Recentemente, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), divulgou que, nos primeiros seis meses da operação do novo sistema de transporte coletivo da cidade, as empresas tiveram um prejuízo de cerca de R$ 52 milhões – R$ 42 milhões das empresas privadas e R$ 10 milhões da Carris. A queda seria motivada, especialmente, pela redução no número de passageiros desde que o novo sistema de transporte público entrou em operação, em fevereiro.
Novo sistema de transporte coletivo de Porto Alegre entrou em vigor em feveiro | Foto: Joana Berwanger/Sul21

Segundo a ATP, o número de passageiros que pagam tarifa caiu 7,35%. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) também aponta queda, mas um percentual menor: 5,3%. De qualquer forma, essa redução seria recorde na cidade.

Diretor-executivo da ATP, Gustavo Simionovschi diz ainda que, nesses seis meses, durante 34 dias as empresas operaram com uma tarifa menor do que os atuais R$ 3,75 e que por 97 dia usuários que tinham feito a recarga antes da elevação da tarifa pagaram um valor menor. Diante desse quadro, ele afirma que seria necessário cobrar uma tarifa de R$ 4,20.

“Se eu fizesse uma conta tarifária hoje, colocando só a quilometragem rodada e o passageiro que eu perdi, a tarifa passaria de R$ 3,75 para R$ 4,20, sem considerar qualquer outro aumento de custo”, diz Simionovschi. “Alertamos que estamos chegando em um dilema que, no final do mês, a empresa vai ter que escolher se paga diesel, salário ou a prestação do ônibus. Estamos muito preocupados porque está entrando numa falência do sistema”, complementa.

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, afirma que não há a menor possibilidade de, no momento, haver uma revisão no preço da tarifa e que isto só irá ocorrer a partir de fevereiro de 2017, mês em que usualmente ocorre reajuste dos salários dos rodoviários e da tarifa.

Como alternativa para reduzir os prejuízos, ele diz que a EPTC tem promovido mudanças e cortes nos horários de algumas linhas menos utilizadas. Ele cita, como por exemplo, a linha São Caetano, que teve redução de 40% do número de passageiros no período. “Readequou-se a grade de horários para que o usuário tenha ainda a oferta de transporte com intervalos um pouco maiores”, diz Cappellari.

Ele ainda atribui a redução de passageiros a fatores externos ao sistema, como a popularização do Uber, com tarifas mais baixas que o táxi, e a crise de segurança no Estado.

Mauri Cruz, ex-secretário de Transportes de Porto Alegre durante a gestão da Frente Popular e professor de pós-graduação em Direito à Cidade e Mobilidade Urbana, defende que o problema da redução de passageiros no sistema é fruto do “congelamento de um modelo de transporte público já saturado”.
Ele pondera que o transporte público deveria oferecer uma integração maior entre os modais da cidade – transporte coletivo, seletivo e estacionamentos rotativos. “A licitação congelou um modelo de transporte já saturado, precisaria modicar o sistema integrando os diversos modais”, afirma Cruz.

O professor defende, por exemplo, a flexibilização das tarifas como forma de atrair mais público para o transporte coletivo. Segundo ele, a passagem poderia ser reduzida em horários de entrepico, isto é, de menor ocupação. Além disso, poderia ser diferenciada de acordo com a distância. Ele também sugere que, em áreas centrais, poderia ser restringida a circulação de veículos e utilizados ônibus menores e/ou elétricos para reduzir os custos.

Para isso, no entanto, ele afirma que a gestão das tarifas deveria ficar a cargo da EPTC, como determina a lei municipal 8133, e não da ATP, como ocorre atualmente. Nesse caso, ele diz que seria possível realizar uma integração maior entre os diversos modais do sistema e a EPTC teria mais recursos para investir na modernização do sistema. À ATP, segundo Mauri, ficaria exclusivamente a remuneração do serviço prestado, que poderia ser feito através do pagamento de critérios como quilômetro rodado ou passageiro transportado.

Subsídio de isenções
O diretor da ATP reconhece que o aumento da tarifa poderia gerar uma redução ainda maior de passageiros e que é preciso buscar outras alternativas. Ele defende, por exemplo, uma revisão da política de isenções, que hoje faria com que 35% dos usuários de ônibus não paguem passagem. “Estamos com o número de isenções explodindo. Extrapolou qualquer limite aceitável”, afirma. “Hoje, o usuário poderia pagar R$ 1 a menos, R$ 2,75, se não tivesse isenção”.

Simionovschi defende que as isenções poderiam ser financiadas de outra forma, como pela cobrança de um valor adicional nos parquímetros da cidade, implementação de uma taxa sobre a gasolina e até a cobrança de um “pedágio urbano” para a circulação de veículos no Centro cujo valor seria revertido para a sistema de transporte.

“Não é ser contra o automóvel, é usar racionalmente o automóvel. Temos que definir que modelo de transporte a cidade quer, um transporte racional, integrado, menos poluente, ou uma pessoa sozinha dentro de um automóvel e todo mundo parado no trânsito”, pondera Simionovschi.

Cappelari, porém, salienta que a questão das isenções depende de legislações federais – como o caso da isenção para maiores de 65 anos, prevista na Constituição – e de leis locais – como a meia tarifa para estudantes -, o que só pode ser mudado pela Câmara de Vereadores. “Não se tira benefício por interesse do gestor ou das empresas”, diz Cappellari.

Por outro lado, ele concorda que é preciso buscar alternativas de financiamento da tarifa de ônibus. “A oferta de um transporte de qualidade somente baseado em tarifa é insustentável”, diz.

Ele afirma que a Prefeitura tem defendido junto ao Congresso Nacional a aprovação de uma legislação que permita a cobrança de uma Cide (Contribuição de intervenção no domínio econômico) sobre o combustível cujo valor poderá ser revertido para subsidiar o transporte coletivo. Segundo ele, caso fosse imposta uma taxação extra de 10% sobre o valor do combustível, entrariam nos cofres públicos R$ 200 milhões por ano e isso, se aplicado no transporte coletivo, poderia levar à redução da tarifa para R$ 2,80.

O atual diretor da EPTC também se diz favorável a buscar outras alternativas de financiamento do sistema, como a cobrança de taxa sobre estacionamento, mas pondera que isso também depende da Câmara de Vereadores. “Quem usa o automóvel tem que subsidiar o transporte coletivo”, afirma.

Ele ainda diz que é preciso – e a EPTC estaria trabalhando nesse sentido – combater a evasão das tarifas, isto é, a utilização inadequada de gratuidades. Segundo Cappellari, este é um verdadeiro “câncer no sistema”.

Lentidão no trânsito
Outro ponto apontado como responsável pelo prejuízo das empresas é a lentidão do trânsito na Capital, que levaria ao aumento do consumo de combustível, obrigaria que um maior número de veículos fosse mantido em operação e afastaria o usuário do transporte coletivo.

Simionovschi diz que a ATP defende a priorização do transporte coletivo em avenidas com três ou mais faixas, com ao menos uma delas sendo exclusiva para ônibus. “Isso diminui muito o custo da operação e aumenta a velocidade”.

Atualmente, Porto Alegre tem 67 quilômetros de corredores de ônibus, que ainda são insuficientes e precisam de grandes obras para ser implementados. Uma alternativa, porém, são as faixas exclusivas em determinados períodos, como o que existe nas avenidas Cavalhada e Teresópolis desde 2013.

Segundo Cappellari, os ônibus percorriam o trajeto de 5,6 km entre as avenidas em meia hora antes da instalação das faixas exclusivas e agora fazem em 15 minutos. Ao mesmo tempo, o período de deslocamento no automóvel teria se mantido. “Com a diminuição do tempo de viagem na Cavalhada, a última medição aponta que tivemos 4% de aumento de passageiros. Há uma probabilidade boa de que melhorando a condição operacional da rede de transportes tenha um maior numero de usuários”, afirma.

Ele diz que a Prefeitura pretende instalar, até o final do ano, mais sete faixas exclusivas para ônibus nas avenidas Assis Brasil, Icaraí, José do Patrocínio, Loureiro da Silva, Ipiranga e Mauá. Além disso, diz que há previsão de conclusão do corredor da Sertório até a Assis Brasil ainda neste ano.

Por Luís Eduardo Gomes
Informações: Sul 21
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Prefeitura confirma extensão da vida útil dos ônibus em Porto Alegre

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

A vida útil dos ônibus do transporte coletivo de Porto Alegre foi aumentada para até 15 anos no caso dos veículos comuns e 16 anos para os articulados. Pela legislação em vigor, de 2018, os carros deveriam rodar por, no máximo, 12 anos para os comuns e 13 anos para os articulados. Contudo, a prefeitura vem publicando sucessivas normas para aumentar o limite.

Até 2023, os acréscimos de vida útil eram de 24 meses. Agora, isso foi esticado ainda mais, chegando aos 36 meses, o que acaba envelhecendo a frota. A resolução que ampliou a idade máxima saiu no Diário Oficial de Porto Alegre (DOPA) no dia 2 de janeiro de 2024.

O texto contém um aspecto de dubiedade: um item menciona que os carros fabricados em 2010, atualmente no 14° ano de circulação, poderiam seguir nas ruas até abril de 2024. Mais abaixo, um inciso autoriza a “prorrogação excepcional da vida útil máxima em até 36 meses”. O secretário Municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior, confirmou que a extensão é válida por até 36 meses. Isso significa que está permitida a circulação de ônibus fabricados entre 2009 (comuns) e 2008 (articulados).

Castro afirmou que a medida foi necessária em função exclusivamente da Carris, empresa pública em processo de privatização. A resolução permite que a Carris mantenha 29 ônibus ativos: 23 comuns fabricados em 2009 e seis articulados de 2008. Deste montante, 18 carros estão em operação. Os outros 11 seguem ativos no sistema, mas aguardam peças de reposição para voltar a circular ou foram colocados na reserva.

— Foi necessária a iniciativa para não comprometer a tabela horária da Carris — diz Castro.

Ele afirma que os três consórcios privados que atuam na cidade não deverão fazer uso do aumento da vida útil. Os carros mais velhos dos operadores privados são de 2010, assegura. Atualmente, a idade média da frota de ônibus comuns no sistema de Porto Alegre é de 6,99 anos. Se acrescidos no cálculo os articulados, o tempo de uso geral sobe para 7,36 anos.

Castro projeta o rejuvenescimento do indicador em 2024. Ele menciona negociações para que os consórcios privados adquiram 110 veículos novos. E ainda destaca que a Viamão, compradora e próxima de assumir o controle da Carris, terá de providenciar 60 ônibus novos no primeiro ano de operação.

— Poderemos nos aproximar dos 6 anos de idade média nos comuns e 6,5 anos nos articulados. É o que esperamos alcançar até o final de 2024 — diz Castro.

PAC
Existe expectativa positiva na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana quanto à inscrição realizada no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), do governo federal, em uma modalidade da política pública direcionada à renovação de frota.

A prefeitura apresentou proposta para adquirir 600 ônibus zerados, sendo 500 movidos a diesel e 100 elétricos. O investimento, de cerca de R$ 1 bilhão, seria feito com recursos federais, aportados a fundo perdido. A prefeitura, caso receba a confirmação, teria de adquirir os veículos via licitação. Depois, os repassaria ao sistema de transporte.

Como isso diminuiria o custo das empresas, seria discutida uma forma de compensação, que poderia ser desde a redução de tarifa do usuário até o corte nos subsídios públicos para manter os ônibus rodando ou aumento de investimento por parte das operadoras do serviço.

A secretaria tem mantido reuniões com o governo federal e aguarda resposta, prometida ainda para janeiro. Uma renovação de 600 carros, mais da metade da atual frota circulante, que conta com 1.173 veículos, é considerada um avanço significativo.

— É uma grande oportunidade para nós — avalia Castro.

Projeto de lei revoga parâmetros de idade da frota
Tramita desde dezembro na Câmara de Vereadores o projeto de lei 046/2023, de autoria da prefeitura de Porto Alegre, que revoga os dispositivos da lei de 2018 responsáveis por fixar os limites de idade da frota em 12 anos (comuns) e 13 anos (articulados). A norma, se aprovada, dará poder à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana para regular anualmente, via decreto, os critérios de tempo e qualidade para a circulação de veículos no transporte coletivo. O projeto também revoga o artigo que determina a inclusão apenas de veículos zero Km e com ar-condicionado na frota.

Informações: Gaúcha Zero Hora

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Porto Alegre: Órgãos públicos preparam plano para evitar colapso nos transportes na Região Metropolitana

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Estudo assinado em conjunto por EPTC, Metroplan e Trensurb faz projeções sobre o crescimento da frota de veículos e aponta uma proposta capaz de fazer frente ao agravamento previsto para as condições do trânsito e do transporte público em 13 municípios da Região Metropolitana que concentram quase um terço da população do Rio Grande do Sul.

Projeções indicam que, em um período de 30 anos, o número de automóveis na Grande Porto Alegre deverá mais do que dobrar. No intervalo entre 2003 e 2033, a quantidade de veículos pode crescer 122% e transformar a organização do trânsito em um dos principais desafios para o desenvolvimento da região. Conforme o Plano Integrado de Transporte e Mobilidade Urbana (PITMurb), estudo para apontar saídas a essa revolução automobilística, um metrô subterrâneo será fundamental para manter as vias desimpedidas.

> Confira mapa com o sistema viário proposto
O levantamento projeta o futuro do trânsito na Capital e em outros 12 municípios que formam uma única zona de urbanização (Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Esteio, Canoas, Gravataí, Viamão, Alvorada, Cachoeirinha, Guaíba, Eldorado do Sul e Nova Santa Rita). Pela primeira vez, o trabalho apresenta um plano de ações para a Grande Porto Alegre com a meta de reorganizar e preparar o trânsito para a invasão de carros.

Uma das principais conclusões do material elaborado por Metroplan, Trensurb e EPTC é de que a construção de um metrô subterrâneo em Porto Alegre é fundamental para a mobilidade de toda a região. A implantação de uma linha em formato circular seria o pilar de um novo sistema que interligaria ainda os trens subterrâneos a novos corredores de ônibus, à linha existente do Trensurb (ampliada até Novo Hamburgo) e a serviços complementares como as lotações da Capital.

Após avaliar custos, capacidade e impactos ambientais, o trabalho propõe um metrô majoritariamente subterrâneo, com uma linha circular de 37,4 quilômetros e média capacidade – o suficiente para transportar de 20 mil a 40 mil passageiros por hora.

Conforme o superintendente de Desenvolvimento e Expansão da Trensurb, Humberto Casper, como a proposta é interligar o metrô a uma rede ampliada de 55 quilômetros de corredores de ônibus na Capital, além de outros 27 quilômetros em municípios vizinhos, não haveria antagonismo em relação a projetos como o Portais da Cidade, defendido pela EPTC.

Prefeitura procura viabilizar o metrô

A tentativa de incluir o projeto do metrô nas obras da Copa 2014 não prosperou, e atualmente Porto Alegre tenta garantir recursos junto à União para iniciar a implantação de uma primeira linha de 12 quilômetros e custo de R$ 2,5 bilhões no eixo Farrapos-Assis Brasil.

— Estamos estudando que modelo o projeto deverá ter para ser sustentável. Mas já está decidido que terá dinheiro da União, da prefeitura e de uma empresa escolhida por licitação — afirma o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, que está no México.

Se as principais recomendações do plano fossem seguidas, resultariam em um custo calculado para o ano-base de 2003 de aproximadamente R$ 7 bilhões. Se esse valor fosse corrigido para hoje apenas com base na inflação do período, chegaria a cerca de R$ 10,5 bilhões.

Em 2033, as ruas terão 722 mil veículos a mais
Até 2033, a Grande Porto Alegre terá a missão de encontrar lugar para 722 mil novos automóveis em ruas já congestionadas. Conforme as estimativas do PITMurb com base em tendências de crescimento da frota de veículos leves e utilitários – desconsiderando caminhões, ônibus e reboques, por exemplo –, Porto Alegre e os 12 municípios mais próximos deverão contar com 1,3 milhão de carros. Em 2003, esse contingente era inferior a 600 mil unidades.

Em comparação, no mesmo período em que a frota deverá se ampliar em 122%, o crescimento da população deverá ficar abaixo de um terço – somando 4,4 milhões de habitantes. O levantamento chama a atenção ainda para o crescimento automotivo vertiginoso que deverá atingir algumas cidades da região.

Embora Porto Alegre deva registrar um dos menores crescimentos percentuais, por ter uma população estabilizada e uma frota já considerável, outros municípios de menor renda per capita como Viamão deverão liderar a expansão sobre quatro rodas.

As vias viamonenses, segundo as projeções, devão aumentar em 269% a quantidade de veículos leves, chegando a 124 mil unidades em 2033. Outros índices expressivos foram verificados em Alvorada e Eldorado do Sul (222%).

O alto volume de tráfego que essa tendência deverá gerar estimula a busca por soluções regionais como a ligação com Porto Alegre por meio de corredores de ônibus – outra medida prevista pelo estudo da EPTC, da Metroplan e da Trensurb.

Fonte: Zero Hora
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Metrô de Madri quer ser parceiro de Porto Alegre

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Técnicos da empresa estatal espanhola que gerencia o metrô de Madri virão a Porto Alegre neste mês para oferecer sua experiência na implantação e no gerenciamento de transporte metroviário. Os espanhóis visitam o Brasil em busca de parcerias com governos locais.

Na quinta-feira passada, estiveram na Bahia, onde se reuniram com a equipe que trabalha no metrô de Salvador. Representantes da prefeitura da capital gaúcha e do governo do Estado acompanharam o encontro, que trata da possível parceria com os madrilenhos, que fariam uma assessoria técnica.

Com mais de 3 milhões de habitantes, Madri tem uma rede de mobilidade urbana eficiente, que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. O eixo central é o metrô, criado em 1919. Hoje, o trem subterrâneo conta com 12 linhas, três ramais e 300 estações – são 293 quilômetros de trilhos interligados. 

O sistema recebe mais de 2 milhões de passageiros por dia, que, ao deixarem as estações, podem concluir o deslocamento a pé, em ônibus ou em trens de superfície, no caso de quem vai para cidades vizinhas. O usuário pode ir de um ponto para qualquer parte de Madri de metrô. A diversidade de conexões entre as linhas é tanta que, não raro, há pelo menos duas combinações de itinerários possíveis para chegar a um destino.

As estações se espalham por todos os bairros da cidade, inclusive os periféricos, e a prefeitura utiliza o sistema de transporte como um incentivo para que os cidadãos migrem para áreas desabitadas. A estação de Pitis, por exemplo, a última da linha 7, está construída debaixo de uma zona ainda não urbanizada.

A empresa pública do metrô de Madri pretende cooperar com treinamento e capacitação aos técnicos locais, além de auxiliar na análise de projetos. O governo da Espanha também planeja disputar concorrências internacionais para projetar, construir e operar linhas de metrô em outros países, inclusive no Brasil. A decisão foi anunciada em novembro – os espanhóis não entraram na primeira parte da disputa pelo metrô de Porto Alegre.
A linha 1 do metrô da capital gaúcha terá 10,3 quilômetros, unindo o Centro Histórico à zona Norte (parte da Rua da Praia e vai até o Terminal Triângulo da Assis Brasil, com dez estações. Vai custar R$ 4,8 bilhões e será implantado por meio de uma parceria-público privada (PPP), com aportes dos governos federal, estadual e municipal.

Em outubro, foi lançada a proposta de manifestação de interesse para realizar a obra. Dos oito grupos que se candidataram cinco foram selecionados para elaborar estudos e projetos. Os trabalhos devem ser entregues até 12 de março de 2014. A licitação para construir e gerenciar o metrô de Porto Alegre será no segundo semestre de 2014.

Um meio de transporte ágil, confortável e barato

O serviço de metrô de Madri, capital da Espanha, funciona diariamente das 6h da manhã à 1h30min da madrugada, e o passageiro sabe o tempo aproximado que vai durar o deslocamento. O intervalo entre a chegada dos veículos varia entre 3 minutos nos horários de pico e 15 minutos na madrugada.

A informação de quanto falta para passar o próximo trem pode ser lida nos painéis eletrônicos nas plataformas e também nas entradas das estações. Os vagões são limpos, e agentes fazem a segurança durante todo o horário de funcionamento. Na maior parte das viagens, os trens recebem um público adequado ao seu tamanho – até mesmo em horários de pico e nas linhas centrais, é raro haver superlotação.

Por todas estas razões, não é incomum ouvir de um madrilenho – ou mesmo de mochileiros que passam por várias cidades europeias – que o sistema de trem subterrâneo de Madri “é o melhor do mundo”.

Além de tudo, é um meio de transporte barato, que é subsidiado. Apesar de vários reajuste das tarifas nos últimos anos, em função da crise econômica que obrigou o governo a cortar gastos, o preço continua relativamente baixo. 

Muito inferior ao de outras capitais europeias e competitivo até se comparado ao Brasil: o passe mensal, que dá direito a viagens ilimitadas em todas as linhas do metrô e de ônibus de Madri custa € 54,60 (R$ 174,70). Isto é, com o valor de 62 passagens de ônibus em Porto Alegre – uma ida e volta por dia ao longo de um mês –, o madrilenho pode usar todos os transportes públicos quantas vezes quiser pelo período de um mês.

Da 1h30min da madrugada às 6h da manhã, o metrô é substituído por ônibus noturnos, que seguem o trajeto das linhas, com adequações. Chamados de “coruja”, esses coletivos saem a cada 15 minutos da Praça de Cibeles, Centro de Madri, e também fazem o trajeto a partir dos bairros. (G.K.)

Informações: Jornal do Comércio
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Prefeito de Porto Alegre promete licitação de ônibus neste ano

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Em reunião sem líderes estudantis da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), convidou nesta segunda-feira estudantes de outras entidades para participar de grupos de trabalho para revisar as tarifas de transporte coletivo e estudar a licitação do sistema de ônibus, que deve acontecer ainda este ano. Aplaudido, Fortunati disse que a reunião com os estudantes atende a um pedido da União Estadual dos Estudantes (UEE), mas ressaltou que os integrantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFRGS não querem dialogar.

"Queremos revisar a planilha do transporte coletivo, que é de 2004. Ela não foi inventada por nós. Queremos rediscutir item por item, com vocês. Queremos que vocês participem do grupo de trabalho da licitação que vamos fazer até o fim do ano. Tenho convicção que com a licitação que nós vamos fazer do transporte coletivo nós estaremos também reduzindo o preço da tarifa em Porto Alegre", disse o prefeito a uma mesa composta por líderes de DCEs de universidades da Grande Porto Alegre.

Elevada para de R$ 2,85 para R$ 3,05 no último dia 25, a tarifa do transporte coletivo de Porto Alegre foi motivo de protestos. No dia 27, o secretário municipal de Coordenação Política e Governança, Cesar Busatto, foi atingido com tinta, e a sede do Executivo municipal teve os vidros quebrados por manifestantes.

Pouco antes da reunião, a coordenadora-geral do DCE da UFRGS, Luany Barros e Xavier, e o estudante da universidade e presidente municipal do Psol, Bernardo Corrêa, disseram que não foram avisados da audiência com o prefeito e que as entidades presentes não os representavam. "Não foi comunicado a nenhum fórum de luta. Quem tem que representar (os estudantes) não é quem o prefeito escolhe. Só há legitimidade se abrir a revogação do aumento da passagem", disse Corrêa, que tentou entrar na prefeitura, mas foi impedido por guardas municipais.

O representante da UEE, Fábio Kúcera, responsável pelo manifesto entregue ao prefeito de Porto Alegre, afirmou ter convidado representantes do DCE da UFRGS, mas não obteve resposta. Ele defendeu o diálogo sobre isenções fiscais para reduzir o preço da passagem e condenou a violência praticada por estudantes em protesto em frente a prefeitura, na semana passada.

Informações: Portal Terra
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Governo do RS apresenta R$ 4,7 bilhões em projetos de mobilidade

quinta-feira, 11 de julho de 2013

O governo do Rio Grande do Sul apresentou na noite de terça-feira (9), em reunião em Brasília, um conjunto de projetos de mobilidade urbana no valor de R$ 4,7 bilhões. Entre as principais obras estão o metrô de Porto Alegre, para o qual foram solicitados R$ 2,7 bilhões, e ampliações de acessos a áreas mais conturbadas da Região Metropolitana e interior do estado. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, participaram. O encontro faz parte das ações para o Pacto Nacional pelo Transporte Urbano.

Todos os projetos entraram em análise nos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e das Cidades, segundo o governo. "Entendemos que há maior viabilidade para o metrô e para os projetos já inscritos no PAC, mas há um período de avaliação que precisamos aguardar", declarou o governador em exercício, Beto Grill.


O prefeito da capital, José Fortunati, também participou da reunião e solicitou maior aporte financeiro para a construção do metrô. O projeto está baseado em um modelo de integração com os sistemas BRTs (transporte rápido de ônibus) e com o Trensurb. Com extensão de 14,88 km, a primeira fase de implantação do metrô prevê 13 estações, distribuídas entre as proximidades da Esquina Democrática e a Fiergs, na Zona Norte.

O traçado projetado passa pelas avenidas Borges de Medeiros (extensão Rua da Praia), Voluntários da Pátria, Farrapos, Cairú, Brasiliano de Moraes e Assis Brasil.

Os projetos apresentados pelo Rio Grande do Sul

1. Avenida Litoral
2. Caminho do Meio - Porto Alegre/Viamão/Alvorada
3. Avenida Frederico Dhiel - Alvorada/Viamão
4. Estrada da Branquinha - Porto Alegre/Viamão
5. Estrada do Conde - Eldorado/Guaíba
6. Thomaz Edison/Feitoria e Prolongamento da Avenida dos Municípios - São Leopoldo e Novo 
Hamburgo
7. Corredor de ônibus na Avenida Getúlio Vargas e outras - Esteio
8. Obras de adequação e qualificação das vias urbanas centrais para transporte coletivo - 
Erechim
9. Acesso Principal de Guaíba com obras de adequação e ciclovias na Avenida Dona Furtuosa e 
Nestor de Moura Jardim - Guaíba
10. Obras de Mobilidade em Santo Antônio da Patrulha, Nova Santa Rita, Montenegro, Estância 
Velha, Capela Santana, Rolante, Taquara, Nova Hartz, Sapiranga
11. Rebaixamento do Trensurb - Canoas
12. Aeromóvel segunda e terceira etapa - Canoas
13. Metrô Porto Alegre
14. Aumento em 30 quilômetros de extensão dos corredores de ônibus da região Metropolitana, já inclusos no PAC Mobilidade
15. Trensurb - Aeromóvel na região norte de Porto Alegre ligando ao existente no trecho do 
Aeroporto ao Bairro Humaitá e região da Arena
16. Duplicação da Castelo Branco em 12 quilômetros na entrada de Porto Alegre
17. Obras de Mobilidade para construção de 8 Terminais de transbordo do transporte coletivo - Caxias do Sul
18. Viaduto e adequação de vias no trevo de acesso a Santa Cruz do Sul
19. Obras de Mobilidade em Rio Grande
20. Obras de mobilidade em Passo Fundo

Informações: G1 RS
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