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Greve de ônibus no Recife pode ser deflagrada esta semana

domingo, 20 de julho de 2014

A semana começa com muito suspense no que diz respeito ao transporte público na Região Metropolitana do Recife, pois uma assembléia do sindicato dos rodoviários junto com a categoria que está previamente marcada para o dia 23, podem deflagrar uma nova greve de ônibus na cidade, a categoria pede aumento de 10% o que já foi totalmente descartado pelo setor patronal além do aumento no valor dos tickets e redução da jornada de trabalho.

Este ano a situação é totalmente complicado, pois além das tarifas de ônibus que não foram reajustadas no começo do ano, a tarifa que antes custava R$ 2,25 foi reduzida em R$ 0,10 centavos ano passado aumentando ainda mais os gastos das empresas, isso sem falar que o transporte também depende de outros setores como por exemplo de combustíveis que também sofreu reajustes este ano.

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana/PE) e o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros do Estado de Pernambuco (Serpe) – entidades que representam a classe patronal - apresentaram à comissão negocial de trabalhadores proposta de reajuste salarial de 2,5%, que foi rejeitada. A categoria reivindica aumento salarial de 10% para fiscais e motoristas e o piso salarial de R$ 857 para cobradores.

O fato é que as chances de greve são muito grandes e a solução a ser encontrada poderá ser o aumento da tarifa de ônibus já nos próximos dias, o que causará insatisfação da população, isso porque, já existe de fato uma greve oculta com a retirada de viagens de muitas linhas deixando a população prejudicada todos os dias.

O fato é que o transporte coletivo do Recife vive um caos e não é tarifa barata que deixa a população satisfeita, mas qualidade e eficiência, e isso não temos na cidade, pois o transporte piora a cada dia em todas as partes da região metropolitana, basta visita um terminal desses em horários de pico.

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Licitação atrasada e poucos ônibus rodando no Recife faz usuários sofrerem com superlotação

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Nesta segunda-feira (7/7), a empregada doméstica Isabel Cristina chegou às 7 horas da manhã na parada de ônibus em frente a faculdade Universo, na zona sul da capital. Eram 6h30 quando o Blog chegou ao local e ela ainda estava lá, sem conseguir entrar nos superlotados coletivos que passavam pela via. Grande parte dos ônibus que paravam não havia como entrar.

“Aqui é um corredor de ônibus e o transporte deveria ser melhor. O que falta são mais ônibus”, reclamou Isabel, que esperava veículos das linhas Tancredo Neves/Cde Boa Vista para ir ao trabalho. “Hoje estou para lá de atrasada”, lamentou ela, acrescentando: “Todos os dias são assim, para conseguir pegar o ônibus menos vazio, tenho que chegar aqui antes das 7 horas da manhã”.

Revoltada com a situação, Isabel criticou a falta de fiscalização por parte do Governo e sentenciou: “O transporte público está uma droga”.

Essa é a real situação de quem precisa do transporte coletivo hoje na região metropolitana do Recife, falta de ônibus e muita gente sofrendo nas paradas e terminais e o governo fazendo papel de que está tudo bem.

Não tem como não perceber que o transporte coletivo piorou e muito, falta de ônibus que vem causando superlotação e nenhuma solução é tomada. Um dos exemplos maiores vivem os usuários das linhas de Tancredo Neves relato pela Sra. Isabel Cristina, na qual a linha que ela relata que antes operava com 116 viagens por dia, hoje é realizada com apenas 77 viagens, um absurdo, pois são 39 viagens a menos o que equivale a 34% das viagens programadas. Este exemplo é vivido por muitas linhas de ônibus em todas as áreas da cidade.

Um dos fatores que estão influenciando a retirada dos ônibus é o deficit das empresas no que diz respeito as tarifas, na qual com o atraso da licitação, as empresas não estariam aguentando operar no vermelho por mais tempo, deixando várias viagens de serem realizadas e consequentemente diminuindo a oferta. 

O fato é que estamos vivendo uma greve de ônibus disfarçada na qual a situação será amenizada e normalizada 03 meses após a assinatura dos contratos da licitação, até lá vamos viver este sofrimento piorado que é precisar do transporte público no Recife e região.

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Greve de ônibus no Recife entra no 2º dia, usuários esperam mais de uma hora nas paradas

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Mais um dia em que a população é prejudicada, poucos ônibus e muita espera dos usuários que muitas vezes penam nas paradas, o tempo de espera chega a mais de uma hora em algumas linhas, já outras nem circulando estão. Ontem os sindicatos não chegaram a um acordo, o dissídio coletivo foi determinado pelo Ministério Público do Trabalho e nesta quinta-feira (05), às 15h, a justiça decidirá o destino da paralisação.

Os dissídios coletivos são ações propostas à Justiça do Trabalho por pessoas jurídicas (Sindicatos, Federações ou Confederações de trabalhadores ou de empregadores) para solucionar questões que não puderam ser solucionadas pela negociação direta entre trabalhadores e empregadores.
Com a paralisação, o comércio registrou queda de mais de 70% das vendas, pois só usam os ônibus nestes dias quem realmente precisa.
A situação é mais preocupante nos terminais integrados, onde a fluxo de passageiros são bem maiores. Ontem tumultos e quebra quebra de ônibus em algumas linhas foram registradas.
Conseguir um ônibus em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, está sendo um desafio na manhã desta quinta-feira (5). Paradas lotadas e espera prolongada. Para aqueles que precisam ir para lugares próximos, onde os micro-ônibus circulam, a espera não é tão grande, mas ainda encontram os pequenos coletivos lotados.
No Ibura, os usuários estão desistindo de sair de casa devido a demora dos coletivos e quando passam, eles vem lotados. É melhor ficar em casa e levar falta no trabalho do que enfrentar estes transtornos, diz a moradora da UR-02 Tereza Cristina.
No terminal da PE-15, em Olinda, um dos mais movimentados do Grande Recife, o cenário era de filas, ônibus demorando mais que o normal, mas sem confusão. A linha que apresenta maiores filas é a PE-15/ Afogados. O terminal, o mais antigo do Grande Recife, atende cerca de 44 mil pessoas, com 12 linhas, 134 ônibus e 1,5 mil viagens por dia. As empresas estão contratando motoristas do cadastro de reserva para atender a demanda durante a greve. Ainda em Olinda, as paradas da Avenida Getúlio Vargas estão cheias, com pessoas esperando ônibus por muito tempo.
Mais informações sobre a greve de ônibus no Recife nas próximas postagens.
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Tarifa zero: as lições das 67 cidades do Brasil com ônibus de graça

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Em março de 2023, uma greve paralisou o metrô de São Paulo. Em meio às negociações, os metroviários propuseram uma forma de protesto diferente: eles voltariam ao trabalho, mas o metrô operaria sem cobrança de tarifa da população até as partes chegarem a um acordo.

A ideia acabou barrada pela Justiça, impedindo o que teria sido o segundo maior experimento de tarifa zero no país em menos de um ano.

A tarifa zero ou passe livre é uma política pública que prevê o uso do transporte público sem cobrança de tarifa do usuário final. Nesse modelo, o sistema é financiado pelo orçamento do município, com fontes de recursos que variam, a partir do desenho adotado por cada cidade.

O primeiro teste em grande escala da proposta no país aconteceu no segundo turno das eleições presidenciais, em outubro de 2022. Naquele dia, centenas de cidades brasileiras deixaram de cobrar passagem nos ônibus e trens, para facilitar o acesso dos eleitores às urnas.

Na Grande Recife, a demanda aumentou 115% em relação aos domingos comuns e 59% na comparação com o primeiro turno. Em Belo Horizonte, o aumento foi de 60% e 23% nas mesmas bases de comparação, conforme balanços divulgados à época.

Os números revelam a imensa demanda reprimida pelo transporte urbano e o fato de que, atualmente, milhões de brasileiros não usam ônibus, metrôs e trens por falta de dinheiro.

Mas essa realidade está mudando em um número crescente de cidades e projetos em discussão na Câmara dos Deputados querem tornar a tarifa zero uma política nacional – embora financiá-la em grandes centros urbanos ainda seja um imenso desafio.

67 cidades brasileiras com tarifa zero
Ao menos 67 cidades brasileiras já adotam a tarifa zero em todo o seu sistema de transporte, durante todos os dias da semana, conforme levantamento da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), atualizado em março de 2023.

São cidades pequenas e médias, com populações que variam de 3 mil a mais de 300 mil habitantes.

Outros sete municípios adotam a política de forma parcial: em dias específicos da semana, em parte do sistema ou apenas para um grupo limitado de usuários, segundo os dados da NTU.

E ao menos quatro capitais estudam neste momento a possibilidade de adotar a tarifa zero em seus sistemas de transporte: São Paulo, Cuiabá, Fortaleza e Palmas, de acordo com levantamento da área de mobilidade urbana do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

No Brasil, a tarifa zero foi proposta pela primeira vez durante o mandato da então petista Luiza Erundina à frente da Prefeitura de São Paulo (1989-1992). Mas, naquela ocasião, a proposta não avançou.

A política voltou ao debate público nos anos 2000, com o surgimento do Movimento Passe Livre (MPL).

O movimento social ganhou notoriedade em junho de 2013, ao liderar a maior onda de protestos da história recente, deflagrada por um aumento das tarifas de ônibus em São Paulo.

Os números da NTU mostram que junho de 2013 teve efeitos concretos: das 67 cidades com tarifa zero no país, 51 adotaram a política após aquele ano.

A pandemia deu impulso adicional ao avanço do modelo no Brasil: desde 2021, foram 37 cidades a adotar a tarifa zero – 13 em 2021, 16 em 2022 e outras oito só neste início de 2023.

O tema foi discutido pela equipe de transição do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e está no centro de um projeto de lei e uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) na Câmara, o primeiro da autoria de Jilmar Tatto (PT-SP) e a segunda, de Luiza Erundina (Psol-SP).

A PEC de Erundina pretende criar um Sistema Único de Mobilidade (SUM), a exemplo do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é garantir a gratuidade nos transportes, por meio de um modelo de responsabilidade compartilhada entre governo federal, Estados e municípios.

A seguir, conheça a experiência de cidades que já adotam a tarifa zero e os desafios para implementação da política em municípios de grande porte, como São Paulo.

Maricá (RJ): demanda aumentou mais de 6 vezes
Maricá, no Rio de Janeiro, iniciou seu projeto de tarifa zero ainda em 2014, durante o mandato de Washington Quaquá (PT) na prefeitura do município.

Com uma população de 167 mil habitantes, a cidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, conta com um orçamento turbinado por royalties do petróleo – uma espécie de compensação recebida por municípios pela exploração do óleo em suas águas.

Foi com esse dinheiro em caixa que Maricá viabilizou uma política de renda básica que atualmente beneficia 42,5 mil moradores e também os ônibus gratuitos para a população.

Para dar início à política de tarifa zero, a prefeitura de Maricá criou uma autarquia, a EPT.

Com frota e motoristas próprios, a empresa operava a princípio um número reduzido de ônibus gratuitos, que circulavam ao mesmo tempo que linhas pagas, operadas por duas empresas privadas que tinham o direito de concessão no município. Essa operação concomitante levou a embates na Justiça, encerrados apenas com o fim das concessões.

Foi apenas em março de 2021 que a EPT passou a operar todas as linhas do município com tarifa zero, por meio de ônibus próprios e outros alugados de empresas privadas através de processos de licitação.

Atualmente com 120 ônibus e 3,5 milhões de passageiros por mês, o custo mensal do sistema varia de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões.

"Em 2022, foram R$ 160 milhões que as famílias deixaram de gastar com transporte, o que é injetado diretamente na economia da cidade", diz Celso Haddad, presidente da EPT de Maricá.

O município enfrentou, no entanto, um desafio comum a todas as cidades que implantam a tarifa zero: explosão de demanda e, consequentemente, dos custos de operação.

"Aqui em Maricá, [a demanda] cresceu mais de seis vezes. Tínhamos em torno de 15 mil a 20 mil pessoas transportadas diariamente e hoje transportamos mais de 120 mil. A tarifa zero é um propulsor do direito de ir e vir, é muito avassaladora a diferença", afirma o gestor.

Vargem Grande Paulista (SP): taxa paga por empresas locais
O avanço da tarifa zero no período recente deixou de ser identificado com um espectro político específico. Prefeitos de esquerda e direita têm implementado o modelo em seus municípios.

Josué Ramos, prefeito de Vargem Grande Paulista, por exemplo, é filiado ao PL do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O prefeito conta que a motivação que o levou a implementar em 2019 a tarifa zero no município foi a necessidade crescente de subsídios – a remuneração do serviço de transporte público é geralmente composta por uma parcela financiada via tarifa e outra via subsídio, com recursos que vêm do orçamento da prefeitura, a partir da arrecadação de impostos.

"Assim que eu assumi, em 2017, a empresa de ônibus veio pressionar para aumentar a tarifa ou ampliar o subsídio ao transporte da cidade, e eu não tinha previsão orçamentária para isso", diz Ramos.

"Eles, do dia para a noite, retiraram todos os ônibus das linhas e eu tive que, em 12 horas, buscar um transporte alternativo, e coloquei vans operando de forma gratuita. Isso me despertou o interesse em estudar melhor o caso [da tarifa zero]."

Ramos conta que estudou exemplos europeus, como Luxemburgo – país que adota a gratuidade em todo seu sistema de transporte, incluindo ônibus, trens e metrôs –, e brasileiros, como os de Maricá e Agudos, no interior de São Paulo.

Assim, a prefeitura chegou a um modelo em que a gratuidade é financiada através de um fundo de transporte, cujas principais receitas são uma taxa paga pelas empresas locais no lugar do vale-transporte (de R$ 39,20 mensais por funcionário), além de publicidade nos ônibus, locação de lojas nos terminais e 30% do valor das multas de trânsito.

Empresas locais chegaram a ir à Justiça contra a cobrança da taxa, mas Ramos afirma que algumas desistiram após entenderem melhor a proposta, restando uma ação pendente.

Com a tarifa zero, a demanda aumentou de 40 mil para 110 mil usuários mensais, exigindo a ampliação da frota de ônibus. Atualmente, são 15 ônibus, em sete linhas, e o custo do sistema é de R$ 600 mil mensais.

"É uma questão muito maior do que a de mobilidade. Existe a questão social, a de geração de recursos, porque na hora que eu implantei a tarifa zero, aumentou o gasto no comércio, a arrecadação de ICMS, de ISS", relata Ramos.

"Existe também a questão da saúde: tínhamos 30% de pessoas que faltavam à consulta médica e esse índice reduziu, porque as pessoas não tinham dinheiro para ir à consulta. Então ajudou em todas as áreas. A tarifa zero, ao ser debatida, precisa levar em conta tudo isso."

Caucaia (CE): tarifa zero no segundo maior município do Ceará
Caucaia, segundo município mais populoso do Ceará, com 369 mil habitantes, é um exemplo do avanço da tarifa zero nos municípios após a pandemia.

Com a crise sanitária, os sistemas de transportes públicos perderam passageiros e os custos aumentaram com a alta do diesel e da mão de obra.

Isso fez crescer a pressão por subsídios, num momento em que as famílias, com a renda pressionada, teriam dificuldade para arcar com um aumento da tarifa.

"Tínhamos que fazer alguma coisa para diminuir a perda [de renda] das famílias, elas precisavam ser socorridas de alguma forma na esfera municipal, para além do auxílio emergencial", diz Vitor Valim, prefeito de Caucaia, eleito pelo PROS e atualmente sem partido.

Diferentemente de Maricá, que conta com royalties do petróleo, e de Vargem Grande Paulista, que criou uma taxa sobre as empresas locais, Caucaia decidiu arcar com a tarifa zero com recursos do orçamento regular da prefeitura.

O programa, que recebeu o nome de Bora de Graça, foi implementado em setembro de 2021.

A iniciativa consome atualmente cerca de 3% do orçamento municipal e a remuneração à empresa prestadora do serviço é por quilômetro rodado, não por passagem.

"É tão exequível que o modelo de Caucaia será estendido para toda a região metropolitana", diz Valim.

A gratuidade no transporte público intermunicipal na Região Metropolitana de Fortaleza foi promessa de campanha do governador Elmano de Freitas (PT) e um projeto sobre o tema tramita na Assembleia Legislativa do Ceará.

Além de Caucaia, já adotam a tarifa zero na Região Metropolitana de Fortaleza os municípios de Eusébio, Aquiraz e Maracanaú. A capital estuda adotar a gratuidade para estudantes.

A repercussão local é outra característica do avanço recente da tarifa zero: a adoção da política por um município influencia as cidades do entorno.

Em Caucaia, com a tarifa zero, a demanda passou de 505 mil passageiros por mês para 2,2 milhões.

"Tivemos um aumento de custo de mais 30% com reforço da frota, o que era previsível", relata o prefeito. "Esse foi um desafio em termos de gestão, mas a dificuldade maior foi vencer a descrença da população, que temia ser taxada. Teve uma desconfiança muito grande do povo."

Informações: BBC
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Nova paralisação de ônibus no Recife deixa quase toda frota parada

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O ano de 2014 vai entrar como o pior ano do transporte coletivo dos últimos tempos, nunca se viu tantos problemas relacionados ao sistema de transporte como se ver hoje na região metropolitana, e os problemas são em todas as áreas deixando a situação caótica e não é apenas de hoje.

O fato é que não se faz politicagem com o transporte coletivo, caso este que vem acontecendo com o Governo de Pernambuco, onde as tarifas de ônibus não são reajustadas e o governo do estado tirando sua responsabilidade neste problema, pois o sistema está deficitário e para amenizar a situação nos últimos meses, vem acontecendo uma retirada considerável de ônibus em todas as linhas deixando as paradas e ônibus lotados.

Esta paralisação dos rodoviários é justa e defendida até pelo usuários de ônibus que não aguentam mais tanto caos no sistema.

Ou o governo entra com subsidio na tarifa, ou assume a responsabilidade de aumentar a tarifa, o fato é que fazer propaganda com tarifa barata entre aspas, não atende e não resolve os anseios da população como um todo.

O reajuste de 10% concedido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6) aos motoristas, cobradores e fiscais de ônibus do Grande Recife, em 30 de julho, foi provisoriamente suspenso pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Barros Levenhagen.

A decisão monocrática sobre o dissídio coletivo dos trabalhadores aconteceu na quarta-feira (20) e acata o recurso ordinário do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco, a Urbana-PE. A medida fica valendo até o julgamento do processo pela Seção de Dissídios Coletivos do TST, ainda sem data marcada.

Em sua decisão, o ministro do TST entende que o reajuste concedido foi fora dos limites do poder normativo da Justiça do Trabalho. Dessa forma, ficam suspensos o reajuste salarial e do piso da categoria de 10% e mantido o de 6%. Com isso, o salário de motorista passa a ser de R$ 1.700,30; o de fiscal, R$ 1.100,17; e o de cobrador, R$ 782,28. Com a decisão conseguida no TRT no dia 30 de julho, após uma greve de três dias, os salários dos trabalhadores seriam de R$ 1.765,5, R$ 1.140,70, e R$ 811,80, respectivamente.

A suspensão também afeta o auxílio-funeral, diária para viagens e o tíquete-alimentação dos trabalhadores, que havia sido corrigido em 75%, atingindo o valor de R$ 300. Com o reajuste de 6%, o tíquete fica em R$ 181,26.  Na ocasião do julgamento do TRT, os desembargadores entenderam que o valor não permite uma alimentação adequada no Grande Recife.


A advogada do Sindicato dos Rodoviários, Maria Rita Albuquerque, afirmou que a medida já era esperada pela categoria, devido ao recurso impetrado pela Urbana-PE. “Ainda não tivemos conhecimento da publicação, mas estamos empenhados na resposta do recurso. A partir de agora, vai correr um prazo e vamos atrás disso”, comentou.

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Rodoviários em greve param ônibus no Centro do Recife em protesto

segunda-feira, 1 de julho de 2013

O número de ônibus circulando durante a greve dos rodoviários na Região Metropolitana do Recife, iniciada nesta segunda-feira (1º), durante o horário de pico, entre 5h30 e 9h, foi inferior ao determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que previa 80% da frota neste horário. De acordo com dados do Grande Recife Consórcio de Transporte, apenas 48,6% dos coletivos circularam no horário. Segundo levantamento feito pela Urbana-PE, o sindicato dos patrões, no horário pico cerca de 56% da frota foi colocada nas ruas, ferindo a determinação. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, apenas 30% da frota de ônibus iria circular, para respeitar a lei de greve.
Imagens: Reprodução NETV
A Urbana-PE entrou com recurso no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que seja julgado se a greve é ou não abusiva. Uma audiência de conciliação entre patrões e rodoviários está marcada para as 17h desta segunda no TRT. O Grande Recife Consórcio de Transporte conta atualmente com três mil veículos integrando a frota, distribuídos em 385 linhas e 18 empresas operadoras de ônibus. São feitas, em média, 26 mil viagens por dia, transportando dois milhões de passageiros. O sistema conta também com 17 terminais integrados de passageiros.


A categoria em greve, formada por cerca de 22 mil trabalhadores - entre motoristas, cobradores e fiscais - está parada desde a meia-noite e não chegou a um acordo de reajuste salarial com os donos de empresas de ônibus. Os rodoviários querem um reajuste de 33,33%, enquanto o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) oferece 3%.

Durante a manhã, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) Recife acrescentou dois veículos em suas linhas nos horários de pico. Na Linha Centro do metrô, a quantidade de trens  aumenta de 14 para 16 entre as 6h e 8h30 da manhã e entre 17h e 19h30, horário que pode ser estendido de acordo com a demanda. Na Linha Sul, o número de trens passa de 6 para 8 no mesmo espaço de tempo.

Aulas suspensas
A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) informou durante a manhã que as aulas desta segunda estão suspensas "diante das diversas manifestações da comunidade universitária sobre os transtornos decorrentes da paralisação dos rodoviários na Região Metropolitana do Recife".

Informações: G1 PE




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Em nova assembleia, metroviários do Recife decidem manter 100% da greve

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Contando com a presença de aproximadamente 100 metroviários, assembleia realizada na noite desta quarta-feira (08) decidiu pela continuidade da greve total do serviço, sem aceitar proposta da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para que 30% do metrô do Recife voltasse a funcionar.

A assembleia aconteceu após audiência mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6). A sessão começou por volta das 14h30 e teve mais de quatro horas de duração. Sem conciliação, a CBTU apresentou proposta de funcionamento com um terço do serviço, circulando em horários de pico e sem rodar aos domingos. Ainda no tribunal, a categoria fez ajustes nos horários sugeridos pela empresa, mas, quando submetida à assembleia, a proposta foi rejeitada.

"A gente colocou uma proposta na audiência, contra a proposta da CBTU, mas em assembleia os metroviários decidiram mater a greve 100% e por tempo indeterminado. A gente pede que a população compreenda a nossa luta, que não é por salário, mas por segurança. Nesses dois dias, a CBTU não apresentou propostas concretas e por isso a categoria não considerou que houve avanços. Do que adianta rodar 30% do serviço e correr riscos mesmo assim?", disse Diogo Morais, presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindimetro-PE).

Na quinta-feira (9), representantes do Sindimetro-PE terão uma reunião com a presidência da CBTU, no Rio de Janeiro, a partir das 14h. "Espero que a gente seja recebido, para ver se a administração central apresenta alguma proposta. Os encaminhamentos serão repassados para a direção do Sindicato, que ficará aqui para fazermos nova assembleia, às 18h", informou Morais.

Outros pontos acordados na audiência de conciliação, caso a proposta de funcionamento de 30% tivesse sido aceita, foram a redução da multa à cateogoria -- de R$ 800 mil/dia para R$ 50 mil/dia -- e a suspensão do julgamento que estava marcado para a próxima sexta-feira, no pleno do TRT. Com a manutenção da greve, esses acertos perdem a validade. O tribunal deve expedir ainda esta noite uma nova decisão a respeito da paralisação.

Categoria quer mais segurança
Os metroviários entraram em greve para cobrar reforço na segurança das estações de trem para passageiros e funcionários. A categoria diz que pede providências desde 2012 para conter a onda de assaltos e furtos no sistema e a CBTU não apresenta propostas concretas. Nenhum trem circulou no Grande Recife nesses dois dias, prejudicando cerca de 400 mil passageiros. O G1 percorreu avenidas, estações e terminais de ônibus e viu paradas e coletivos lotados e o sufoco vivido por muitos passageiros.
Vandalismo nos dias de jogos

Mobilização
O Sistema de Trens Urbanos do Recife é operado em quatro linhas férreas, com extensão total de 71 quilômetros, abrangendo os municípios do Recife, de Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e do Cabo de Santo Agostinho. Ao todo, são 39 estações. A Linha Centro é a que tem maior demanda e estações mais inseguras, de acordo com o Sindicato dos Metroviários.

Nesta quarta, os grevistas prometem fazer mobilização, a partir das 19h, na central de manutenção do metrô, no bairro de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, para tentar envolver os operários do setor no movimento.

Os metroviários afirmam que assaltos ocorrem com frequência dentro e fora das estações. Segundo eles, caixas eletrônicos atraem o interesse de quadrilhas armadas. "Desde 2012, a gente vem discutindo esse problema da segurança e a CBTU só realiza paliativos, nenhuma solução definitiva. Em fevereiro deste ano, a CBTU apresentou algumas propostas e o documento foi assinado em audiência no TRT [Tribunal Regional do Trabalho], mas nada foi cumprido. Nesta última semana, a empresa também deu sugestões, mas nada concreto, por isso, votamos pela paralisação", disse Diogo Morais.

Ele acrescentou que as estações Santa Luzia, Werneck, Floriano e Engenho Velho estão entre as mais inseguras por terem movimento de passageiros relativamente pequeno, o que facilita a ação de bandidos devido à falta de policiamento ostensivo.

Ainda segundo Morais, em assembleia realizada no último dia 30 de setembro, trabalhadores da área de segurança apresentaram um número preocupante: este ano já foram notificadas 1.600 ocorrências nas estações de metrô, entre assaltos, vandalismo e agressões. Ele lamenta que a população não registre queixa nas delegacias.

"Nós temos esse problema de subnotificação também dentro da categoria. Os servidores já estão acostumados a fazer relatórios de ocorrência e não obter resposta da empresa. É preciso registrar o B.O. porque isso dificulta até o planejamento da empresa para combater o problema", comentou Diogo Morais.

A segurança da parte interna do metrô é de função da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). A CBTU informou que, de janeiro a outrubro deste ano, foram registrados apenas quatro assaltos em trens, sendo três na Linha Centro e um na Linha Sul. Já furtos ou tentativas foram 17 na Linha Centro. Na área externa das estações, foram três roubos em terminais da Linha Centro e um da Linha Sul. O telefone da ouvidoria do Metrorec/CBTU para sugestões e reclamações é o (81) 2102-8580.

Em nota, a Polícia Militar (PM) informou que realiza policiamento ostensivo no entorno das estações do metrô da Região Metropolitana do Recife com homens a pé e motorizados, com carros e motos. O órgão afirma que faz operações com abordagens e aponta que a falta de formalização e informação sobre os delitos dificultam a ação da PM na identificação e prisão de criminosos. O telefone da corporação para registrar ocorrências é o 190.

Informações: G1 PE

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No Recife, Ônibus param por 3 horas por aumento de salário

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Uma paralisação parcial de ônibus está sendo realizada na manhã desta sexta-feira (14) em toda a Região Metropolitana. No Recife, ônibus estão parados na Avenida Conde da Boa Vista, Rua do Sol e Avenida Guararapes como forma de protesto por aumento de salário para motoristas e cobradores.
Foto: Kety Marinho/TV Globo
De acordo com o coordenador da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), Hélio Cabral, a movimentação é pacífica e segue até as 9h. "Não é um dia de greve, é um dia de protesto. Queremos que o sindicato tenha firmeza na hora de negociar com os donos das empresas de ônibus o que os trabalhadores precisam", disse.  Ainda segundo a Conlutas, os terminais rodoviários e os ônibus de Jaboatão dos Guararapes também aderiram à manifestação e estão parados até as 9h.

Informações: G1 PE

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Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960