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Prefeitura de São Paulo autoriza alargamento de 59 vias para instalar corredores de ônibus

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), encaminhou à Câmara Municipal projeto de lei que autoriza o alargamento de 34 avenidas e 25 ruas com o objetivo de implementar os 228 quilômetros de corredores de ônibus adicionais previstos no Plano de Mobilidade Urbana, levando os atuais 120 quilômetros a 348 quilômetros de corredores.

O projeto foi apresentado por engenheiros da SPTrans e pelo secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello, em audiência pública na Câmara, na manhã de hoje (19), e prevê corredores nas faixas centrais, faixa extra de ultrapassagem nos pontos, ciclovias protegidas por guia alta e calçadas mais largas. Veja, ao fim da matéria, a lista completa de vias nas quais as intervenções devem ser feitas.


"A partir da implementação dos corredores e das faixas de ultrapassagem, teremos a oportunidade de criar linhas expressas e semiexpressas que vão reduzir sensivelmente o tempo gasto no transporte coletivo. Conseguiremos reduzir o tempo de viagem em até 60% em alguns trechos", explicou Roberto Moura, gerente de projetos da SPTrans. De acordo com ele, as regiões mais beneficiadas serão os bairros da zona Sul e da zona leste, onde ainda não há corredores de ônibus e as linhas de transporte sobre trilho estão "completamente saturadas".

A prefeitura pretende interligar ciclovias, transporte rodoviário e sobre trilhos para melhorar a mobilidade urbana em São Paulo. Mello destacou que a estruturação dos corredores é um pré-requisito para as mudanças na organização da cidade que estarão previstas no Plano Diretor Estratégico, além de representar uma intervenção econômica no espaço público.

"O cidadão hoje sai de casa, entra no carro, desce na garagem do trabalho e depois volta para casa sem interagir diretamente com a cidade de nenhuma maneira. Se eu saio para trabalhar a pé, em uma boa calçada, pela rodovia, paro para deixar a roupa no tintureiro, faço compras. Trata-se de uma mudança que rompe com a lógica do shopping center e permite ganhos muito grandes ao empreendedorismo de pequeno e médio portes", ressaltou Mello, que insistiu na necessidade de resolver o desequilíbrio de oferta de moradia, emprego e serviços entre as regiões da cidade.

Conflito de informações
Durante a audiência pública, um grupo de cerca de 50 moradores e comerciantes do Itaim Bibi protestaram contra a instalação de um corredor de ônibus na avenida Nossa Senhora do Sabará, na zona sul. Os manifestantes diziam estar contrários às 484 desapropriações que seriam necessárias na avenida, que prejudicariam comerciantes instalados no local há mais de 40 anos. O projeto, no entanto, não autoriza desapropriações –os participantes do protestos, identificados pela camiseta preta "Não ao corredor Sabará", não informaram a origem da informação.

"Não estamos trabalhando com a possibilidade de desapropriação. O que o projeto de lei faz é redefinir o alinhamento viário e oferecer benefícios ao proprietário que recuar suas construções ou desocupar os terrenos que têm ao longo da avenida. Foi assim na Avenida Paulista, por exemplo. Ela foi alargada sem desapropriações", afirmou Mello. O secretário não descarta, no entanto, que desapropriações possam ser cogitadas pela prefeitura caso a adesão dos proprietários dos terrenos aos incentivos para a adequação ao novo alinhamento viário não seja suficiente para a instalação dos corredores.

Em janeiro, Haddad autorizou desapropriações para as três etapas do corredor Radial Leste. No total, serão 30 quilômetros de corredores ligando a extrema zona leste ao centro, e que necessitarão de cerca de mil desapropriações de imóveis, que podem ser realizadas em um prazo de até cinco anos.

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Ao fim da audiência, o secretário teve de solicitar direito de resposta ao vereador Aurélio Nomura (PSDB), que leu texto publicado no blog de um jornalista da Folha de S.Paulo que dizia que a prefeitura pretendia desapropriar terrenos para vendê-los em leilão a imobiliárias, criando um "banco imobiliário" sob o pretexto de implementar corredores de ônibus.

"Isso não é verdade. Não há o que responder porque nada disso corresponde aos projetos que apresentamos. Não haverá leilão", pontuou. "Os corredores abrem espaço é para equipamentos públicos." Os manifestantes, que aplaudiram a leitura do texto pelo vereador do PSDB, lamentaram que a última palavra sobre o assunto tenha sido do secretário.

Questionado sobre a mobilização de grupos contrários às intervenções de mobilidade urbana previstas pelo Plano Diretor, que foi debatido em mais de 100 audiências públicas em 2013 e recebeu contribuições pela internet em dois sites (um da prefeitura, outro da Câmara Municipal), Mello minimizou. "Realizamos um bom número de consultas públicas, mas o projeto é complexo. A mobilização é natural. Seguiremos dialogando", afirmou.

Confira abaixo a lista de vias que poderão ser alargadas para a passagem de corredores de ônibus:

  • Avenidas

Rangel Pestana
Celso Garcia
São Miguel
Marechal Tito
Estrada Guavirituba
Agamenon Pereira da Silva
Dona Belmira Marim
Guarapiranga
Estrada da Baronesa
Estrada da Cachoeirinha
Nossa Senhora do Sabará
Cristalino Rolim de Freitas
Moreira Guimarães
Washington Luiz
Interlagos
Senador Teotônio Villela
João Batista Conti
Estrada Dom João Néri
Estrada do Lageado Velho
Gaivotas
Lourenço Cabreira
Mathias Beck
Gregório Bezerra
Antônio Carlos Benjamin dos Santos
Paulo Guilguer Reimberg
Bandeirantes
Presidente Tancredo Neves
Estrada do Alvarenga
José Pinheiro Borges
Estrada do M'Boi Mirim
Estrada de Itapecerica
Itaquera
Líder
Harry Danhemberg

  • Ruas

Padre Benedito de Camargo
Abaitinga
Isabel Schmidt
Carlos Gomes
Borba Gato
Luiz Mateus
Capitão Pucci
Getulina
Francisco Roldão
Santa Sabina
Saturnino Pereira
Passagem Funda
Estrada do Iguatemi
Marcio Beck Machado
Luiza
Pedro Escobar
Antonio Carlos Monteiro Teixeira
Manuel Alves Soares
Armando de Vieira
Alziro Pinheiro Santos
Major Lúcio Dias Ramos
Serrana
Itapitinga
São Teodoro
Castelo do Piauí

Informações: Rede Brasil Atual
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Com 565 ônibus, Mercedes-Benz é destaque na renovação de frota na cidade de São Paulo

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A marca Mercedes-Benz tem grande destaque numa expressiva renovação da frota de ônibus urbanos na cidade de São Paulo: 565 chassis da família O 500 foram adquiridos para várias empresas de capital paulista, num lote que chega a 600 unidades, que operam em todas as regiões do município. Isso permite uma melhor qualidade na prestação de serviços à população, com mais agilidade, conforto e acessibilidade. 

"Assim como reafirma a confiança das empresas de São Paulo nos produtos da nossa marca, essa renovação de frota consolida especialmente o êxito do chassi superarticulado O 500 no complexo e exigente transporte coletivo urbano de São Paulo", afirma Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. "Do total de 565 chassis adquiridos pelo cliente, 342 unidades são do O 500 superarticulado, sendo 250 com ar condicionado, o que é uma grande novidade no mercado".

Os 342 superarticulados, do modelo O 500 UDA de piso baixo receberam carroçaria Millennium BRT da Caio Induscar. O lote adquirido pelo cliente junto à Mercedes-Benz engloba mais 50 chassis articulados e 173 chassis para ônibus do tipo padron, igualmente da linha O 500 e também com carroçarias Caio Induscar.

"Os veículos da linha O 500, amplamente reconhecidos no mercado por seu elevado padrão de qualidade e conforto, contribuem muito para a melhoria do transporte público e a mobilidade urbana, conquistando a satisfação dos usuários", diz Walter Barbosa. "Eles se destacam pela consagrada suspensão totalmente pneumática, que proporciona um elevado nível de conforto a bordo, bem como pelo piso baixo e pelo sistema de ajoelhamento, que facilitam notavelmente o embarque e o desembarque de passageiros. A segurança dos usuários fica a cargo de um eficiente sistema de freios, que inclui ABS, Top Brake e freios a disco".

Além da força, robustez e resistência para operações severas, como na cidade de São Paulo, os ônibus O 500 da Mercedes-Benz se caracterizam por um baixo custo operacional, com reduzido consumo de combustível, maiores intervalos de manutenção, alta produtividade, longa durabilidade e uma excelente relação custo/benefício. Isso garante a confiabilidade e rentabilidade para o cliente.

Mais de 400 superarticulados Mercedes-Benz vendidos no Brasil

Com as primeiras unidades comercializadas em outubro de 2012, a Mercedes-Benz superou, no mês de julho, a marca de 400 superarticulados vendidos no Brasil. "Isso confirma o amplo sucesso deste produto, uma solução especialmente concebida para os sistemas de transporte coletivo urbano, como BRT e corredores exclusivos, devido a sua alta capacidade de transporte", diz Walter Barbosa.

O êxito comercial do superarticulado contribui para que a Mercedes-Benz mantenha sua destacada liderança de mercado no segmento de ônibus urbanos, com cerca de 60% de participação. A marca também é tradicional líder nas vendas totais de ônibus no Brasil, com aproximadamente 50% de participação de mercado.

Superarticulado tem capacidade para mais de 200 passageiros

O superarticulado O 500 da Mercedes-Benz é oferecido ao mercado nas versões UDA (piso baixo) e MDA (piso normal). O principal destaque do veículo são seus 4 eixos, sendo o último eixo na parte traseira direcional, o que possibilita a instalação de carroçarias de até 23 metros, para o transporte de mais de 200 passageiros no modelo O 500 MDA, dependendo da configuração interna do ônibus.

Outro grande diferencial dos superaticulados Mercedes-Benz é que eles são operacionalmente rentáveis durante todo o período de sua utilização e não apenas nos horários de pico, aumentando assim as vantagens para os operadores, gestores e planejadores dos sistemas de transporte urbano de passageiros.

Mercedes-Benz oferece quatro modelos de ônibus articulados

Com os superarticulados, a Mercedes-Benz oferece mais opções para os clientes. Às já conhecidas versões de articulados O 500 MA e UA (piso baixo), a marca agregou os O 500 MDA e UDA (piso baixo).

Os modelos O 500 UA e UDA são indicados para pontos de embarque ao nível da calçada. Já os O 500 MA e MDA são mais adequados para corredores que utilizam plataformas de embarque elevadas. Todos esses chassis Mercedes-Benz são indicados para corredores exclusivos e para o sistema BRT (Bus Rapid Transit), ficando a cargo dos gestores e operadores a escolha do modelo que melhor atenda ao dimensionamento da capacidade do seu sistema de transporte.

Informações: Agência WT Press

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Haddad quer inaugurar um trecho de ciclovia por semana

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Empenhada em criar 400 km de ciclovias na capital paulista até o fim do ano que vem, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) pretende entregar ao menos um trecho de rotas cicloviárias por semana. Segundo o secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, as canaletas para bikes serão em 2014 o que as faixas exclusivas para ônibus foram no ano passado, quando a Prefeitura instalou centenas de quilômetros pela cidade. O prefeito está confiante de que a medida terá respaldo e apoio da maior parte da população. "Agora, nosso foco é ciclovia. Nós implementamos quase 400 km de faixas exclusivas de ônibus. Tivemos 84% de aprovação da população. Acho que as ciclovias vão ter 100% de aprovação. De novo, São Paulo (estava) muito atrasada, só com 60 km (de ciclovias). Qualquer cidade desenvolvida tem 400 ou 500 km de ciclovias. De novo, vamos colocar São Paulo na modernidade", disse Haddad.

Durante a manhã, ele e Tatto pedalaram pelo trecho de 2 km que passou a funcionar, na região central, entre a Estação Julio Prestes, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), onde também fica a Sala São Paulo, e a Praça da República. Esse trecho, entregue na primeira semana de junho, se liga à primeira ciclovia entregue pela atual gestão, entre o Largo do Paiçandu e a Sala São Paulo, de 1,4 km. O novo mecanismo, pintado de vermelho (esse é a cor internacional das ciclovias e vigora, por exemplo, nas ruas de Barcelona, na Espanha), passa pela faixa de rolamento à direita de vias como as Avenidas Duque de Caxias e São João e o entorno do Largo do Arouche. Na semana retrasada, a CET entregou 1,7 km de ciclovia no canteiro central da Avenida Escola Politécnica, na zona oeste. Alguns dias antes, outra via da região, a Avenida Eliseu de Almeida, ganhou 2,1 km de mecanismo cicloviário.

"As pessoas precisam de alternativas ao que está aí, e estamos construindo as alternativas. O que não podemos é ficar com a situação como São Paulo estava atrasada em tudo. Atrasada no metrô, atrasada em ônibus, atrasada em ciclovia. A cidade está investindo em metrô, em faixa de ônibus e em ciclovias. Tudo o que deveria ter sido feito nos últimos 30 anos e não foi", disse Haddad. O prefeito citou exemplos de outras metrópoles a respeito do uso de bicicletas. "Em Tóquio, 25% dos trajetos são feitos de bicicleta. Em Londres, 7%. Sabe quanto é em São Paulo? Menos de 1%." Questionado sobre a possibilidade de a ciclovia tirar espaço dos carros e diminuir a sua fluidez, ele disse que isso não ocorrerá, já que o que estão sendo suprimidas são vagas de estacionamento, e não faixas de rolamento.

De acordo com o secretário municipal dos Transportes, o corredor da Avenida Liberdade e da Rua Vergueiro, na região central, e o formado pela Avenida Paulista, a Rua Domingos de Morais e a Avenida Jabaquara, na zona sul, ganharão ciclovias permanentes. Esses projetos saem do papel, segundo ele, "ainda este ano". Na Paulista, especificamente, o poder público estuda criar uma ciclovia no canteiro central da via. A Alameda Nothmann e as Ruas Prates e Guaianazes, no centro, são algumas das que devem receber ciclovias já nas próximas semanas. "A previsão é toda semana (inaugurar) uma ou mais (ciclovias). São várias gerências de operação da CET. Os projetos estão sendo descentralizados para cada gerência, criando uma dinâmica própria", contou Tatto.

Com as recentes inaugurações, São Paulo passa a ter cerca de 70 km de ciclovias, bem abaixo de outras cidades de grande porte, como Bogotá (359 km), Nova York (675 km) e Berlim (750 km). A atual malha cicloviária paulistana corresponde a apenas 0,4% dos 17 mil km de ruas da cidade inteira. Tatto esclareceu ainda que a Prefeitura lançará em breve um site na internet onde será possível encontrar o mapa da rede de ciclovias da cidade.

Informações: Diário do Grande ABCEmpenhada em criar 400 km de ciclovias na capital paulista até o fim do ano que vem, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) pretende entregar ao menos um trecho de rotas cicloviárias por semana. Segundo o secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, as canaletas para bikes serão em 2014 o que as faixas exclusivas para ônibus foram no ano passado, quando a Prefeitura instalou centenas de quilômetros pela cidade. O prefeito está confiante de que a medida terá respaldo e apoio da maior parte da população. "Agora, nosso foco é ciclovia. Nós implementamos quase 400 km de faixas exclusivas de ônibus. Tivemos 84% de aprovação da população. Acho que as ciclovias vão ter 100% de aprovação. De novo, São Paulo (estava) muito atrasada, só com 60 km (de ciclovias). Qualquer cidade desenvolvida tem 400 ou 500 km de ciclovias. De novo, vamos colocar São Paulo na modernidade", disse Haddad.

Durante a manhã, ele e Tatto pedalaram pelo trecho de 2 km que passou a funcionar, na região central, entre a Estação Julio Prestes, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), onde também fica a Sala São Paulo, e a Praça da República. Esse trecho, entregue na primeira semana de junho, se liga à primeira ciclovia entregue pela atual gestão, entre o Largo do Paiçandu e a Sala São Paulo, de 1,4 km. O novo mecanismo, pintado de vermelho (esse é a cor internacional das ciclovias e vigora, por exemplo, nas ruas de Barcelona, na Espanha), passa pela faixa de rolamento à direita de vias como as Avenidas Duque de Caxias e São João e o entorno do Largo do Arouche. Na semana retrasada, a CET entregou 1,7 km de ciclovia no canteiro central da Avenida Escola Politécnica, na zona oeste. Alguns dias antes, outra via da região, a Avenida Eliseu de Almeida, ganhou 2,1 km de mecanismo cicloviário.

"As pessoas precisam de alternativas ao que está aí, e estamos construindo as alternativas. O que não podemos é ficar com a situação como São Paulo estava atrasada em tudo. Atrasada no metrô, atrasada em ônibus, atrasada em ciclovia. A cidade está investindo em metrô, em faixa de ônibus e em ciclovias. Tudo o que deveria ter sido feito nos últimos 30 anos e não foi", disse Haddad. O prefeito citou exemplos de outras metrópoles a respeito do uso de bicicletas. "Em Tóquio, 25% dos trajetos são feitos de bicicleta. Em Londres, 7%. Sabe quanto é em São Paulo? Menos de 1%." Questionado sobre a possibilidade de a ciclovia tirar espaço dos carros e diminuir a sua fluidez, ele disse que isso não ocorrerá, já que o que estão sendo suprimidas são vagas de estacionamento, e não faixas de rolamento.

De acordo com o secretário municipal dos Transportes, o corredor da Avenida Liberdade e da Rua Vergueiro, na região central, e o formado pela Avenida Paulista, a Rua Domingos de Morais e a Avenida Jabaquara, na zona sul, ganharão ciclovias permanentes. Esses projetos saem do papel, segundo ele, "ainda este ano". Na Paulista, especificamente, o poder público estuda criar uma ciclovia no canteiro central da via. A Alameda Nothmann e as Ruas Prates e Guaianazes, no centro, são algumas das que devem receber ciclovias já nas próximas semanas. "A previsão é toda semana (inaugurar) uma ou mais (ciclovias). São várias gerências de operação da CET. Os projetos estão sendo descentralizados para cada gerência, criando uma dinâmica própria", contou Tatto.

Com as recentes inaugurações, São Paulo passa a ter cerca de 70 km de ciclovias, bem abaixo de outras cidades de grande porte, como Bogotá (359 km), Nova York (675 km) e Berlim (750 km). A atual malha cicloviária paulistana corresponde a apenas 0,4% dos 17 mil km de ruas da cidade inteira. Tatto esclareceu ainda que a Prefeitura lançará em breve um site na internet onde será possível encontrar o mapa da rede de ciclovias da cidade.

Informações: Diário do Grande ABC

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Prefeitura de SP abre nova consulta pública para corredores de ônibus

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Após ter a licitação da construção de 126 km de corredores de ônibus barrada pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) há 10 meses, a Prefeitura de São Paulo decidiu abrir 4 novas concorrências para agilizar parte do projeto original. A licitação original foi desmembrada e reapresentada após readequações exigidas pelo TCM.

A nova concorrência prevê a construção de corredores para ônibus, chamados BRTs (transporte rápido de ônibus, na sigla em inglês), divididos em quatro lotes. A licitação faz parte do Plano Municipal de Mobilidade Urbana que prevê entregar 150 km de corredores até 2016. Os corredores são estruturas à esquerda, por onde circulam ônibus e táxis com passageiros.

Em janeiro deste ano, O TCM justificou a suspensão da licitação apontando ausência de comprovação de recursos orçamentários suficientes para arcar com os custos das obras, falta de justificativa para a realização de concorrências individualizadas, projeto básico incompleto e falta de especificações técnicas.

O projeto original estava dividido em dez lotes e previa a construção de 17 corredores em avenidas importantes de São Paulo, como a 23 de Maio, que cruza a região Central, e a Celso Garcia, na Zona Leste, além da construção de terminais. Já a nova consulta pública diminuiu de 10 para 4 os lotes disponíveis para obras.

A São Paulo Transportes (SPTrans) diz que as obras estão estimadas em R$ 1,2 bilhão e devem ter início no começo do próximo ano. Os recursos serão destinados com recursos do governo federal através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade.

Os corredores estão localizados na Radial Leste - trecho 3, são 9,4 km de vias exclusivas para ônibus; Perimetral Bandeirantes/Salim Farah Maluf com 16 km; e Perimetral Itaim Paulista/São Mateus com outros 16 km de extensão.

Os demais corredores, que totalizam 85,4 km, tiveram seus projetos básicos apresentados à Caixa Econômica e aguardam liberação de recursos.

A empresa vencedora será aquela que apresentar o menor preço para a execução das obras.
Atualmente, a cidade de São Paulo possui dez corredores à esquerda, que totaliza 120,9 km de extensão.

Informações: G1 São Paulo

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Prefeitura de SP pretende entregar em 60 dias um pacote de 32 quilômetros de corredores de ônibus

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) pretende entregar em 60 dias um pacote de 32 quilômetros de corredores de ônibus, o primeiro deles na segunda-feira (28), na avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, zona sul de São Paulo, com 3,3 km. A ação, em começo de ano eleitoral, vem com números tímidos diante da promessa de campanha de fazer 150 km de vias exclusivas. O prefeito deve concluir só um terço do previsto.

O corredor da Berrini demorou 26 meses para ficar pronto, ou seis a mais do que a previsão original, e custou R$ 45 milhões, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Por ali devem passar 100 mil pessoas por dia. Ele deve alterar o percurso de 14 linhas de ônibus.

As que passarão a usar a via expressa fazem a conexão entre o centro e terminais como Capelinha, Santo Amaro, Jardim Ângela e Guarapiranga, na zona sul. Estudos da São Paulo Transporte (SPTrans) estimam ganho de até 20% na velocidade média.

Segundo a prefeitura, a via foi pensada para servir como ponto de articulação entre a avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul, e o futuro corredor de ônibus Perimetral Bandeirantes, até São Mateus, na zona leste (em processo de licitação). Ela foi concebida na gestão Gilberto Kassab (PSD), entre 2008 e 2012, que fez a licitação.

Entregue pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras na terça-feira, o corredor foi usado por carros nesta semana, sem fiscalização. Na segunda, os coletivos começam a circular oficialmente, parando nos novos pontos à esquerda. A previsão da gestão Haddad é que haja um período de adaptação, de provavelmente cinco dias, antes de a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) começar a multar os carros que trafeguem por lá. Também não há data definida para que os pontos de ônibus da direita sejam desativados.

"Não vi nenhum aviso ainda orientando a mudança. Acho que estou do lado certo. Tem gente dizendo que o ponto da Marginal do Pinheiros vai ser transferido para o corredor, mas não sei", disse o comerciante Alessandro Soares Filho, de 56 anos, que esperava por um coletivo à direita anteontem.

O secretário municipal de Obras, Roberto Garibe, diz que outros dois corredores serão entregues em janeiro. "O corredor Inajar [de Souza, na zona norte] e o M'Boi [Mirim, na zona sul]. Em fevereiro, é a vez do Binário Santo Amaro [também na zona sul]." Contando com esses corredores, a capital paulista terá 66,3 quilômetros de obras, abrangendo nove avenidas - foram prometidos 173,4 quilômetros.

O secretário conta ainda com 35,5 quilômetros de corredores, em cinco vias, cujo processo de licitação terminou e as obras devem começar nesta gestão. Nas pranchetas da prefeitura, há três corredores que obtiveram todo o licenciamento ambiental e estão com os editais de licitação publicados e outros quatro com os projetos prontos, esperando a publicação dos editais de licitação. Os últimos são todos na zona sul.

Em apresentação feita ao Conselho da Cidade no começo do mês, foram detalhadas ações para a construção de 165,5 quilômetros de corredores exclusivos - isso considerando tanto as obras que já estão em execução quanto os trabalhos que já foram contratados e ainda não começaram e aqueles cuja licitação está acontecendo ou deve ocorrer ainda na gestão petista.

Nem com essa margem, incluindo projetos só no papel, a gestão chega perto da meta anunciada no primeiro trimestre de mandato de Haddad, que era "projetar, licitar, licenciar, garantir a fonte de financiamento e construir" 23 corredores de ônibus - cuja extensão total era de 173,4 km, além até da promessa de campanha de 150 km.

O ritmo fraco se deve, em parte, à demora na liberação de recursos do governo federal, que secaram diante do ajuste fiscal e da queda de arrecadação da União. Mas parte do atraso também resulta de bloqueio de licitações feito pelo Tribunal de Contas do Município (TCM). Três tentativas de licitações dessas obras foram suspensas pelo tribunal, que apontou irregularidades burocráticas.

Ao longo dos três anos de governo, a Prefeitura viu todos os bloqueios impostos pelo TCM como ações pontuais e foi respondendo aos questionamentos. A gestão chegou a manobrar, transferindo a responsabilidade de licitações da SPTrans para a Secretaria de Obras, de forma a mudar o conselheiro responsável pela análise. 

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Mercedes Benz quer atender demanda de ônibus de São Paulo

sexta-feira, 17 de julho de 2015

A licitação da Prefeitura de São Paulo para o transporte público da cidade terá impacto positivo nas fabricantes de ônibus. A modernização do sistema da cidade pode resultar na compra de 2,7 mil veículos novos. A maior parte deste volume está prevista para entre 2016 e o começo de 2018. Ainda assim, a Mercedes-Benz estima que de 300 a 350 unidades podem ser encomendadas ainda este ano. “Não sabemos qual será o mix de produto, qual é o volume de ônibus grandes e o de modelos menores. De qualquer forma, nos antecipamos e já estamos nos programando com os nossos fornecedores para atender a uma demanda maior”, admite Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing de ônibus da montadora.

O executivo ainda não projeta qual parcela das compras de chassis em São Paulo será atendida pela companhia, mas a empresa mantém expectativas elevadas por ser líder do segmento, com 53,7% de participação no mercado nacional de ônibus no primeiro semestre deste ano. A presença da companhia é ainda maior quando analisadas as vendas de urbanos, chegando a 68,1%. “Se considerarmos o cenário atual, o segmento urbano ainda teve um resultado bom, com melhor performance”, destaca ao lembrar que, enquanto a demanda total por ônibus caiu 27% no Brasil entre janeiro e junho, a retração da demanda por modelos da categoria foi bem menor, de 7,7% para 4,7 mil unidades.

A promessa é que, com a concorrência pública em São Paulo, as vendas de urbanos se mantenham mais fortalecidas. A iniciativa é a maior concorrência pública já realizada no Brasil para o transporte coletivo e terá efeito pelos próximos 20 anos, com impacto em 10 milhões de passageiros que usam o sistema diariamente. Mesmo sem o detalhamento dos produtos que a cidade precisará, a expectativa é que a maior dos ônibus que serão adquiridos sejam modelos de grande porte, já que a frota vai diminuir das atuais 15 mil para cerca de 13 mil unidades, mas o objetivo é aumentar em 24% a oferta de viagens e em 13% a de assentos.

“É uma oportunidade para o nosso segmento”, avalia Barbosa. A Mercedes-Benz larga na frente com o modelo superarticulado, que promete alta capacidade de transporte com custo de operação inferior ao de biarticulados. “Temos um portfólio muito completo e, portanto, podemos atender diversas especificações para os veículos”, explica o executivo, sem detalhar qual parcela da demanda a empresa projeta abocanhar. 

MAIS QUALIDADE 

O edital da licitação para o transporte público de São Paulo (veja aqui) impõe a criação de uma central de controle deve ser construída pelas concessionárias que vencerem a concorrência pública para monitorar a frota. O objetivo é ter grande número de ônibus de alta capacidade nos corredores e faixas exclusivas das vias principais da cidade. Esta estrutura será alimentada por linhas locais que circularão nos bairros.

A atualização do sistema trará melhoria expressiva aos usuários. Além do aumento da capacidade de transporte da frota, os passageiros terão veículos mais confortáveis. O edital determina que os ônibus sejam equipados com rede wi-fi de internet, ofereçam pontos de recarga de baterias para celulares e outros dispositivos e tenham letreiros luminosos com informações das paradas. A mudança vai afetar toda a frota. Os veículos que já estão em circulação também terão de se adequar. 

Outra iniciativa que deve gerar forte impacto é que, no novo modelo, a avaliação dos passageiros sobre o transporte vai afetar a remuneração da empresa. Por meio de pesquisa de satisfação, a impressão dos usuários entrará no cálculo ao lado de gastos com a operação, número de passageiros e ganho de produtividade. Atualmente, os repasses para as concessionárias são feitos baseados no tipo de veículo e no número de pessoas transportadas, o que inclui os passageiros isentos de pagar a tarifa.

Informações: Automotive Business

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São Paulo: Ônibus no Corredor ABD tem avaliação melhor que o Metrô

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Os passageiros de transportes públicos da Grande São Paulo já têm a consciência da necessidade da ampliação de corredores exclusivos de ônibus.
É um dos aspectos revelados pela pesquisa da ANTP – Associação Nacional dos Transportes Públicos sobre a Imagem dos Transportes na Região Metropolitana de São Paulo.
Foto: Adamo Bazani

Em geral, a percepção dos passageiros em relação aos serviços de ônibus na Capital Paulista não é positiva. Das 3 mil 160 pessoas entrevistadas, 60% avaliam os serviços como regular, ruim ou péssimo. Já 40% avaliam como bons ou ótimos.

As impressões negativas aumentaram em relação à mesma pesquisa divulgada referente a 2010, quando 41% consideravam o serviços regulares, ruins ou péssimos e 59% achavam como bons ou excelentes. Praticamente o quadro se inverteu.

Quando a avaliação dos passageiros é sobre os serviços de ônibus em corredores, a percepção em relação a qualidade dos serviços tem um cenário bem diferente e a maioria aprova os serviços de ônibus.

De acordo com a pesquisa da ANTP, 54% dos entrevistados consideram os ônibus em corredores excelentes ou bons contra 45% de ruins, regulares ou péssimos.
A explicação desta diferença de resultados se dá pelo melhor desempenho, velocidade maior e mais conforto que um sistema de corredores proporciona.

Em corredores, os ônibus não ficam presos no trânsito e por isso conseguem oferecer mais confiabilidade em relação a cumprimento de horários e trajeto total da viagem. Além disso, apesar de existir, a lotação pode ser mais facilmente revertida em ônibus de corredores pela maior flexibilidade dos horários e disponibilidade dos veículos em operação de fato. O tempo que o ônibus fica fora da garagem é melhor aproveitado, já que sem enfrentar trânsito, os veículos de transportes coletivo conseguem fazer mais viagens.

É um recado claro para os responsáveis pelas políticas de mobilidade que a priorização dos transportes, inclusive com a construção de corredores de ônibus, deixou de ser um discurso de especialista e se tornou anseio da população.

CORREDOR ABD TEM MELHOR AVALIÇÃO QUE O METRÔ

Um exemplo de que os corredores de ônibus têm a preferência da população é o sistema operado pela Metra, o Corredor ABD, que liga São Mateus, na zona Leste da Capital Paulista, a Jabaquara, na zona Sul de São Paulo, pelos municípios de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema, com extensão entre Diadema (ABC Paulista) e a região do Brooklin, na zona Sul de São Paulo.

De acordo com a pesquisa realizada em 2011, 79% das pessoas aprovam os serviços da Metra, o que indica melhoria em relação ao ano de 2010, quando 70% das pessoas aprovaram os serviços dos ônibus e trolebus do ABC Paulista.

O índice é superior ao da aprovação do Metrô, que conseguiu 74% de avaliações positivas. Em relação ao ano passado, o Metrô teve uma queda na aprovação de 10%. No ano passado, o metrô teve 84% de aprovação.
O melhor índice de aprovação do metrô foi em 1999, quando 96% das pessoas consideravam o sistema ótimo ou bom.
Mesmo com a expansão do metrô, a lotação das composições, problemas operacionais e rede ainda insuficiente colaboram para a queda no índice de satisfação.

Os ônibus intermunicipais da Região Metropolitana tiveram aprovação de 51% em 2011 contra 59% no ano de 2010.
Os trens da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos também tiveram queda na avaliação positiva. Em 2011, 48% aprovaram os serviços contra 54% em 2010. Lotação e intervalo entre as composições foram as principais queixas dos passageiros.

Os ônibus municipais, fora da Capital Paulista, que incluem o ABC e outras regiões tiveram a pior avaliação entre todos os modais: apenas 36% de aprovação em 2011. Uma expressiva queda em relação a 2010, quando foram aprovados por 55% dos entrevistados.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.


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Motorista de carro de SP deve migrar para ônibus, diz secretário

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O secretário de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, disse nesta segunda-feira (5) que o motorista de carro deve migrar para o transporte público para fugir dos congestionamentos. A afirmação foi feita durante entrevista ao Bom Dia São Paulo, ao responder à pergunta de um telespectador que se queixou de gastar mais tempo em seus deslocamentos diários após a adoção de faixas exclusivas para ônibus.

Apenas nesta segunda-feira, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) inaugurou mais 10,4 km de faixas exclusivas para ônibus no Corredor Norte-Sul. As faixas foram implantadas em trechos da Avenida 23 de Maio, Rubem Berta, Professor Ascendino Reis, Moreira Guimarães, Washington Luís e Jornalista Roberto Marinho. Segundo Tatto,  a Prefeitura pretende ampliar as faixas exclusivas e corredores para aumentar a velocidade média dos coletivos e diminuir o tempo de espera do passageiro.


“Não tem solução [para aumento da lentidão para carros após faixas exclusivas para ônibus] . O espaço não é democrático. O motorista de carro deveria agradecer o usuário de ônibus pelo fato de ele estar usando o ônibus. Você tem uma parte que é cultural. Às vezes a pessoa mora num lugar que tem o Metrô, tem o ônibus, tem uma rede adequada, é de boa qualidade, e ela vai de carro trabalhar. Então, isso é uma mudança cultural. Às vezes as pessoas saem daqui, viajam para fora, para outro país, lá anda de metrô e ônibus e aqui não quer andar”.

O secretário afirma que a velocidade média dos ônibus em São Paulo, de 13 km/h, é inaceitável. “Para resolver este problema, a Prefeitura está inaugurando nesta segunda-feira mais 10 km de faixa exclusiva na Avenida 23 de Maio e vamos interar mais 100 km de faixas exclusivas [até o final do ano]. O projeto este ano é ter 220 faixas exclusivas além dos 150 corredores de ônibus até 2016”.

Apesar de incentivar o uso do transporte coletivo, o secretário admite que o serviço não é de boa qualidade. “Reconhecemos que a qualidade do sistema do transporte não é bom, principalmente na periferia. Mas na região central, no Centro expandido, você tem uma rede de ônibus e Metrô que é adequada. No horário de pico em todos os lugares do mundo, nas grandes cidades, o ônibus é lotado, não é só São Paulo”.

Um dos grandes desafios da administração pública, segundo Tatto, é reorganizar o sistema do transporte. “Tem lugares que faltam ônibus e tem lugares que tem ônibus sobrando. É um problema de organização do sistema, mas também não podemos tapar o sol com a peneira: a cidade de São Paulo precisa de uma rede ferroviária que não existe, tanto da CPTM quanto do Metrô, porque o ônibus é um transporte auxiliar, ele não é um transporte de massa, ele tem que ajudar o transporte de massa. Na medida em que você não tem esse transporte de massa, que é o Metrô, o ônibus precisa dar conta”.

M'Boi Mirim
Jilmar Tatto explicou que um dos motivos para o gargalo na Estrada de M'Boi Mirim, na Zona Sul da capital, acontece porque a reorganização dos transportes não foi concluída e dificulta o tráfego de ônibus.
“Na M’Boi Mirim você tem o corredor de ônibus do lado esquerdo e ao mesmo tempo você tem lá os micro-ônibus que ficam do lado direito. Isso está errado, mas não dá para mudar de uma hora para outra porque precisamos seccionar estes ônibus no terminal. O Ângela [terminal] e o [terminal] Guarapiranga estão abarrotados, por isso está dentro do projeto da Prefeitura construir um novo terminal para seccionar estas linhas no sentido de amenizar o problema”.

Segundo o secretário, a cidade ficou muito tempo parada sem investimento no transporte público. “O que estamos fazendo agora é acelerar e construir terminais, corredores, fazendo faixas exclusivas, e agora reorganizando as linhas", disse Tatto.

Informações: G1 São Paulo
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