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Campo Grande já tem 38 km de ciclovias

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A reformulação do sistema viário de Campo Grande, com implantação de novas vias de trânsito rápido e avenidas coletoras, não assegura apenas melhoria no tráfego de veículos, mas também no trânsito de ciclistas. A Prefeitura de Campo Grande está ampliando as ciclovias, que devem chegar a uma extensão de 38 quilômetros após a conclusão do complexo Imbirussu-Serradinho e Orla Morena-Duque de Caxias.

Segundo a Prefeitura, nas áreas de influência dos parques lineares estão sendo implantadas ciclovias novas. Já as ciclovias das saídas da Capital – Gury Marques (SP) e Cônsul Assaf Trad (MT), além da Avenida dos Cafezais, estão sendo revitalizadas e preparadas ao uso, com sinalização da pista e placas indicativas.

Segundo o secretário de Governo da Prefeitura da Capital, Rodrigo Aquino, os ciclistas se habituaram a circular em vias normais, enfrentando não só a poluição ambiente como se submetendo a riscos constantes. Com a revitalização das antigas ciclovias e os dois novos projetos, a expectativa é de que a população passe a utilizar os corredores exclusivos quando transitar em bicicletas.

O pedestre Mark Souza, 41 anos, diz que enquanto não está pronta, a ciclovia no eixo Imbirussu-Serradinho serve de caminho aos pedestres. Ele reconhece o perigo, mas prefere andar por onde os veículos não trafegam. "As novas avenidas estão mudando a cidade e essas ciclovias vão fazer a diferença". Já Sidney dos Santos, 36, morador na região do Aeroporto, diz que está circulando pela ciclovia com mais segurança. "Uso sempre a bicicleta e quase sofri acidente quando andava nas vias normais. Agora fico muito mais tranquilo".

Com 38 quilômetros de ciclovias, Campo Grande se aproxima das cidades no ranking mundial em vias exclusivas para ciclistas. Bogotá, capital da Colômbia, é a terceira e tem pouco mais de 100 km de ciclovias. No Brasil, a cidade com maior extensão de ciclovias é Curitiba, com pouco mais de 50 km. De acordo com estatísticas, Campo Grande tem uma frota de aproximadamente 200 mil bicicletas. No ranking mundial, as cidades com melhor estrutura viária para ciclistas são Amsterdã (Holanda), Copenhagen (Dinamarca), Bogotá (Colômbia), Curitiba (Brasil), Montreal (Canadá), Portland (Estados Unidos); Basileia (Suíça), Barcelona (Espanha), Pequim (China) e Trondheim (Noruega)

Hoje, com o crescimento do número de pessoas optando por andar de bicicletas, a ciclovia se tornou um sistema fundamental à engenharia de tráfego e à segurança. Ela pode ou não ser a opção mais segura ou apropriada, pois a quase totalidade dos acidentes envolvendo ciclistas acontece em cruzamentos. Daí a preocupação da Prefeitura em sinalizar e dar condições para que as ciclovias, construídas há algum tempo passem a ter utilidade.



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Governo e BNDES iniciam estruturação de VLT entre Curitiba e São José dos Pinhais

quinta-feira, 9 de maio de 2024

O Governo do Estado, por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentaram nesta quarta-feira (8), no Palácio Iguaçu, o consórcio de empresas que será responsável pela elaboração dos estudos técnicos e de viabilidade para implantação de um sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) entre Curitiba e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Os estudos vão subsidiar a estruturação e modelagem de concessão para a prestação de serviços de operação e manutenção do VLT, que deve substituir os ônibus expressos (BRT) do Eixo Boqueirão, na Capital, expandindo a linha até o Aeroporto Afonso Pena, passando pelo Terminal Central de São José dos Pinhais.

O corredor que interliga atualmente o Terminal Boqueirão e a Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba, também deve ser ampliado até o Museu Oscar Niemeyer, no Centro Cívico. O estudo vai avaliar ainda a viabilidade de implantação de um novo eixo até o terminal do Santa Cândida, passando pelos terminais Cabral e Boa Vista.

O diretor-presidente da Amep, Gilson Santos, explicou que a ideia é aprimorar a Rede Integrada de Transporte, fortalecendo a integração com o Sistema Metropolitano e reaproveitando a infraestrutura já existente. “Nossas equipes fizeram um trabalho prévio, com um diagnóstico do traçado que começa no aeroporto, para fazer a conexão até o Centro de Curitiba, com a oportunidade a chegar à área Norte da Capital, que também faz conexão com outra parte da Região Metropolitana”, disse.

“Nós já temos o ramal, a canaleta para o sistema por BRT já funciona. Só vamos substituir os ônibus expressos por trilhos. Nesse trecho, 80% da estrutura já está implantada, o que torna este projeto muito mais viável do que qualquer outro modal que já foi pensado para a Capital e a Região Metropolitana”, ressaltou Santos.

O vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, explicou que a substituição dos ônibus por veículos sobre trilhos com tração elétrica vai modernizar a mobilidade urbana na Capital, com uma alternativa mais moderna, ágil e sustentável. “Escolhemos um eixo que já tem um movimento muito grande de usuários do transporte coletivo, promovendo uma integração também ao Aeroporto Afonso Pena. A adoção do VLT também trabalha com a descarbonização da frota e o cuidado com a sustentabilidade”, afirmou. “Como já existe a canaleta, deve haver uma economia de recursos, mas também vamos propor toda uma integração com calçadas e ciclovias”.

Somente as linhas que passam hoje pelo Eixo Boqueirão transportam uma média de 126 mil passageiros nos dias úteis, sendo cerca de 15 mil pessoas nos horários de pico. A avaliação da Amep é que, com a mudança do modal, o crescimento populacional e o incremento de novos trechos na linha, é possível um aumento de aproximadamente 30% no número de passageiros transportados já no primeiro ano de implantação do projeto, chegando, então, a 164.800 usuários por dia.

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ESTUDOS – O projeto será coordenado pelo BNDES, responsável pela contratação técnica para a sua elaboração, sem custos para o Estado. O banco vai destinar R$ 5,5 milhões ao consórcio TYLin-Oficina-Rhein-Addax-Setec, responsável pelos estudos. Caso o projeto seja bem-sucedido, esse valor será absorvido pelo vencedor da concessão e reembolsado ao banco.

A previsão é que a entrega dos estudos para a nova modelagem e a concessão ocorra no primeiro trimestre do ano que vem, com a realização de consulta e audiência pública e publicação do edital de leilão até junho de 2025. Caso o projeto seja viável, o leilão deve ocorrer até setembro de 2025 na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo. A previsão total de investimento é de R$ 2,5 bilhões.

“Esses estudos vão incluir todo o detalhamento para atrair ao leilão o concessionário privado que vai executar e operar todo esse modal”, explicou a superintendente da Área de Soluções para Cidades do BNDES, Luciene Machado. “Eles vão detalhar o valor dos investimentos necessários para fazer esse transporte, qual será a demanda, além da já verificada, que pode ser induzida uma vez que esse meio esteja disponível, os custos de operação e manutenção do sistema, entre outros itens”.

Serão analisados, no relatório, questões como a avaliação preliminar do projeto, estudo de demanda, de engenharia, premissas técnico-ambientais, avaliações socioambiental e econômico-financeira e o modelo de concessão, entre outros prontos. A Amep também cadastrou o projeto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal

Além da Amep e BNDES, também participam do projeto o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), as prefeituras de Curitiba e São José dos Pinhais, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), a Urbanização de Curitiba S.A. (URBS) e a Secretaria Municipal de Urbanismo, Transporte e Trânsito de São José dos Pinhais.

NOVO SISTEMA – O sistema VLT será inédito no Paraná e prevê a utilização da estrutura das canaletas exclusivas do expresso do Eixo Boqueirão, com 10,6 quilômetros de extensão através da Avenida Marechal Floriano Peixoto, entre a Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba, e o Terminal Boqueirão.

Com a ampliação trajeto atual do Eixo Boqueirão – tanto ao norte (até o Centro Cívico), quanto ao sul (até o Aeroporto Afonso Pena) –, a linha do VLT deverá ter 21,5 quilômetros de extensão. Com a inclusão do ramal até o Terminal Santa Cândida, ela pode chegar a 26 quilômetros ao todo.

Com a implantação do VLT, as linhas de ônibus existentes no eixo – atualmente a Linha Expressa Boqueirão, Linha Expressa Direta (Ligeirão) Boqueirão e Linha Direta (Ligeirinho) Boqueirão/Centro Cívico – deverão ser descontinuadas.

Informações: Governo do Paraná

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Curitiba é a primeira cidade brasileira a receber o prêmio Sustainable Transport Award

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010


O prefeito Beto Richa recebeu em Washington, na noite desta terça-feira (12), o prêmio Sustainable Transport Award 2010, pela implantação da Linha Verde. É a primeira vez que uma cidade brasileira recebe o prêmio do Institute for Transportation and Development Policy (ITDP).
“Mais que um incentivo, este reconhecimento amplia nossas responsabilidades com a construção de uma sociedade sustentável, questão que não será equacionada sem um transporte de massa caracterizado pela excelência de sua qualidade”, disse Richa em seu discurso de agradecimento, em solenidade no Hotel Hilton, no Centro da capital americana.
O Prêmio Transporte Sustentável, oferecido anualmente aos melhores projetos de transporte público do mundo, é organizado pelo ITDP, dos Estados Unidos, e por uma comissão com mais oito instituições internacionais, entre elas o Centro da ONU para Desenvolvimento Regional.
“A premiação coroa o trabalho de várias gerações de curitibanos na área de transporte urbano, trabalho que teve novo impulso, agora, com a Linha Verde”, disse Richa. “Este reconhecimento internacional comprova que Curitiba se mantém como uma referência mundial em soluções urbanas inovadoras.”
O prefeito disse que a permanente modernização do transporte coletivo continua sendo um compromisso fundamental de Curitiba, inclusive com a adoção de novas tecnologias de rodagem que ampliem as possibilidades da matriz original do sistema. “Isso sem nos afastar do conceito que associa transporte público, sustentabilidade e qualidade de vida.”
“Com a Linha Verde, Curitiba dá continuidade a uma tradição de transporte sustentável. Curitiba é um dos primeiros e melhores exemplos de transporte urbano eficiente e plano de uso de solo com foco na sustentabilidade ambiental”, disse Enrique Penalosa, presidente do Institute for Transportation and Development Policy
“A remoção da antiga rodovia BR 116 era sonho dos curitibanos e chegou a ser cogitada por planejadores urbanos visionários já nos anos 1960″, afirmou Beto Richa. “A Linha Verde virou uma realidade no desenvolvimento da cidade e no avanço do transporte público de Curitiba.”
“Os membros do comitê do prêmio ficaram impressionados com a Linha Verde, um corredor de transporte moderno, em conjunto com linhas de tráfego, ciclovias, calçadas e parque linear, formando uma avenida completa”, disse Enrique Penalosa, ex-prefeito de Bogotá e também vencedor, em 2005, do Sustainable Transport Award.
“Curitiba lançou a pedra fundamental para a inovação no transporte público. Todos reconhecem que a cidade merece a indicação para o prêmio”, disse Kathryn Phillips, especialista em políticas de transporte do Environmental Defense Fund, em Sacramento, na Califórnia.
“A indicação de três importantes cidades da América Latina (Cali, Curitiba e Guadalajara) reafirma o papel de liderança adotado por esta região para desenvolver sistemas de transportes mais limpos e mais eficientes”, disse Sergio Sanchez, diretor executivo do Clean Air Institute. “Estes exemplos devem incentivar outras cidades da América Latina e de outros lugares a continuar construindo cidades mais competitivas, ao mesmo tempo em que melhoram a qualidade do ar e reduzem a emissão de gases.”
Linha Verde: a Linha Verde é o sexto corredor de transporte de Curitiba, cuja construção teve início em 2007. Seu sistema viário foi entregue em dezembro de 2008 e o sistema de transporte público, em maio de 2009, isto tudo no primeiro trecho, de 9,4 km, do Pinheirinho ao Jardim Botânico. O projeto completo prevê 18 km ligando os bairros Pinheirinho e Atuba.
A Linha Verde foi implantada na antiga BR 116, que foi transformada em avenida e corredor de transporte. A avenida tem dez faixas de tráfego, incluindo canaletas de uso exclusivo do transporte. As pistas ao lado das canaletas são vias rápidas. As pistas ao lado das rápidas são as locais, para acesso ao comércio e aos bairros. Há duas faixas para estacionamento.
O corredor de transporte da Linha Verde permitiu a implantação de novas linhas de ônibus.
A primeira delas foi a Pinheirinho-Centro, com uma redução de 17% no tempo de viagem. Esta linha tem os primeiros ônibus da América Latina a circular apenas com biocombustível,?à base de soja que, por não ter mistura de óleo diesel, é definido pelos técnicos como B100. Anteriormente, Curitiba já havia testado misturas de 5% e 20% de combustível orgânico, os chamados B05 e B20, experiências que levaram ao projeto do B100.
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Curitiba deverá destinar 5% das vias urbanas para ciclovias e ciclofaixas

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Curitiba (PR) deverá ser a primeira cidade brasileira a ter uma lei que obriga o poder público a destinar uma parcela das vias urbanas para a construção de ciclovias e ciclofaixas. A proposta, de iniciativa popular, foi apelidada de “Lei da Bicicleta”. Aprovado em segundo turno pela Câmara de Vereadores da cidade nessa quarta-feira (17), o texto agora segue para sanção do prefeito, Gustavo Fruet. 

Conforme o texto, todas as ciclovias e ciclofaixas deverão ser interconectadas ao centro da cidade e integradas ao transporte coletivo. Além disso, deverão ser disponibilizados bicicletários e/ou estacionamentos nos terminais de transporte coletivo, estabelecimentos de ensino, parques públicos e complexos comerciais, como shopping centers e supermercados.

A proposta foi apresentada à Câmara pela ONG Apela (Associação Paranaense de Encaminhamento Legislativo Autônomo). O presidente da entidade, Marcos Juliano Ofenbock, conta que a mobilização teve início em 2010. O projeto e as explicações sobre projetos de lei de iniciativa popular foram expostos em um site (www.votolivre.org), por meio do qual a população pode manifestar o apoio à proposta. Mais de 14 mil cidadãos curitibanos aderiram e, em 2013, a sugestão foi protocolada no legislativo municipal. 

O custeio para implantação dos projetos deve ser proveniente do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito e Multas de Trânsito, de competência do município de Curitiba. Com isso, 20% das multas decorrentes de infrações de trânsito na cidade serão destinadas para a iniciativa. O custeio para implantação dos projetos deve ser proveniente do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito e Multas de Trânsito, de competência do município de Curitiba. Com isso, 20% das multas decorrentes de infrações de trânsito na cidade serão destinadas para a iniciativa. 

Segundo Ofenbock, a Lei da Mobilidade Urbana Sustentável, como foi oficialmente denominada, transforma a bicicleta em um modal de interesse social. “Embora ela esteja prevista no CTB (Código de Trânsito Brasileiro) como modo de transporte, a maioria das pessoas e dos gestores ainda a veem como uma opção de lazer. É isso que estamos mudando”, destaca o presidente da Apela. Ele reforça, também, a importância da participação popular na tomada de iniciativas de interesse público. 

A expectativa, segundo ele, é que, a longo prazo, haja uma mudança de comportamento entre os curitibanos, que deverão aumentar a preferência pela bicicleta nos deslocamentos cotidianos, especialmente em trajetos mais curtos. “Essa estrutura vai transformar Curitiba na questão da mobilidade e na democratização do acesso à cidade. Todos poderão se sentir parte de Curitiba”, complementa Ofenbock. 

A projeção é que a capital paranaense possa contar com, pelo menos, 240 km de vias exclusivas para as bicicletas. Hoje são 127 km, mas apenas 20 km são segregados das vias em que transitam automóveis. 

Para saber mais sobre o projeto e sobre a iniciativa da ONG Apela, clique aqui: www.votolivre.org.

Natália Pianegonda
Agência CNT de Notícias
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Curitiba ganhará mais 68 quilômetros de canaletas e faixas exclusivas

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Recursos do governo federal, complementados por contrapartida da Prefeitura de Curitiba, custearão também três projetos de média capacidade considerados prioritários pela Prefeitura para melhorar a mobilidade na cidade. Com esses projetos, Curitiba completará a transformação da Linha Verde numa via de integração metropolitana e ganhará mais 68 quilômetros de canaletas e faixas exclusivas para ônibus (um aumento de 85% sobre os 80 quilômetros atuais).

Os projetos contemplados são: Linha Verde, aumento da capacidade do BRT e Inter 2. Esses projetos, aprovados pelo governo federal, via Ministério das Cidades, somam R$ 640 milhões. Desse total, R$ 408 milhões virão do Orçamento Geral da União e o restante será proveniente de recursos da Prefeitura Municipal de Curitiba.

Com a execução dos três projetos, serão mais 68 quilômetros de canaletas, além da readequação de 28 quilômetros (projeto BRT).



Linha Verde

Conclusão da transformação da antiga BR-116, em seu trecho urbano, em uma via de integração metropolitana, com canaletas exclusivas de ônibus Expresso.

Trecho Norte: entre o viaduto do Tarumã e o bairro Atuba, incluindo transposições em desnível. Trecho CIC-Sul: entre a Rua Isaac Ferreira da Cruz e o Contorno Sul de Curitiba.

O projeto também prevê a requalificação das calçadas, passagens em nível para acesso aos terminais e estações-tubo, ciclovias e bicicletários de integração com o transporte coletivo. Essa obra viabilizará a retirada dos ciclistas da área de compartilhamento com o transporte coletivo (canaletas de ônibus), para vias adjacentes à Linha Verde, com total segurança.

Aumento da capacidade do BRT

O projeto prevê a readequação das canaletas, de forma a permitir a utilização de linhas de "Ligeirão" mais rápidas e com menos paradas. Prevê ainda adequação de pistas; reforma, ampliação e implantação de novos terminais de ônibus; e priorização semafórica integrada ao SIM (Sistema Integrado de Mobilidade - PAC Mobilidade).

O aumento da capacidade do BRT se completa com a requalificação das calçadas e passagens em nível para acesso aos terminais e estações-tubo, além da implantação de ciclovias e bicicletários de integração ao transporte coletivo. Com esse conjunto de obras, também ocorre a retirada dos ciclistas da área de compartilhamento com o transporte coletivo (canaletas de ônibus) para vias adjacentes no eixo estrutural, permitindo o transporte não motorizado de forma segura e eficaz.

Inter 2

Ampliação da capacidade da linha Inter 2, conhecida como Ligeirinho, por meio da reestruturação viária do seu itinerário, visando o aumento da velocidade operacional e a regularidade de serviço.

O projeto prevê a implantação de faixas exclusivas, binários de tráfego e priorização semafórica integrada ao SIM (Sistema Integrado de Mobilidade - PAC Mobilidade), além do compartilhamento de trechos de canaletas, reforma e reconstrução de terminais de transporte, ampliação e relocação de estações-tubo, alterações geométricas em cruzamentos saturados e construção de trincheira.

Por fim, o projeto Inter 2 permitirá a requalificação de calçadas e passagens em nível para acesso aos terminais e estações-tubo, implantação de ciclovias e construção de bicicletários de integração com o transporte coletivo. O projeto permitirá, ainda, a retirada dos ciclistas da área utilizada pelo transporte coletivo, para vias adjacentes ao trajeto do Inter 2, garantindo a segurança dos usuários de transporte não motorizado.

Informações: URBS
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Curitiba investe em semáforos inteligentes, bikes compartilhadas e ciclomobilidade ativa

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Com um sistema de mobilidade urbana moderno, com canaletas, vias lentas e vias rápidas, não é de hoje que Curitiba é referência no país na área de trânsito. Em 2023, a cidade se manteve na vanguarda, com investimentos em modernização, infraestrutura urbana e ações educativas para melhorar a mobilidade e a segurança da população nas ruas.

“Temos buscado inovar com novas tecnologias e aprimoramento técnico. Nossas ações refletem o compromisso da cidade em tornar o trânsito mais seguro e eficiente”, afirma o secretário de Defesa Social e Trânsito, Péricles de Matos.

Ciclomobilidade

Em 2023, Curitiba inaugurou 50 estações de bicicletas compartilhadas, com 500 bicicletas – mecânicas e elétricas - disponíveis nos principais eixos cicloviários da cidade, ampliando a mobilidade ativa e o uso de meios de transporte sustentáveis.

“As bikes compartilhadas são uma opção de lazer e de saúde para o povo curitibano”, diz a superintendente de Trânsito de Curitiba, Rosangela Battistella.

O sistema possibilita a conexão com estações do transporte público e terminais de ônibus como Cabral, Portão, Guadalupe, Campina do Siqueira e a Estação Rodoferroviária.

O estudante Thiago Oliveira Marinho diz poupar tempo nos deslocamentos com a bike e aprovou o serviço de aluguel.

“É um meio de transporte limpo e ainda é um incentivo à atividade física. Além de ajudar a desafogar o trânsito, ter a opção de pegar a bicicleta em vários lugares é muito bom”, avaliou o estudante.

Atualmente, a cidade conta com uma malha cicloviária de 280,2 km, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas. De acordo com o Plano Cicloviário de Curitiba, até 2025, serão cerca de 400 km. 

Semáforos inteligentes

Ao longo do ano, a cidade implantou 181 novos semáforos para pedestres, incluindo semáforos sonoros e com maior tempo de abertura para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Esse é o caso do cruzamento das ruas Francisco Derosso e Pioneiros, no Alto Boqueirão, que ganhou semáforos que permitem a travessia orientada por sinais sonoros.

O casal de músicos Taís e Aldrin de Lima mora na região. Cegos, comemoraram a novidade no cruzamento pelo qual passam diariamente.

“Antes, o jeito era se guiar pelo barulho de aproximação ou afastamento dos carros e só então atravessar. Com o equipamento, podemos cruzar a rua no mesmo lugar, só que com segurança e tranquilidade”, compara Taís.

Outros 29 pontos da cidade contam com semáforos semelhantes.

Modernização dos sistemas

Os investimentos se estenderam à modernização de sistemas e processos, tornando a gestão do trânsito mais eficiente e adequada às novas regulamentações.

Os processos de identificação de condutores, defesas prévias e recursos à Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI) são realizados digitalmente.

A Setran também implantou o Sistema de Autorizações de Trânsito, permitindo autorizações especiais para mudanças, carga e descarga, caçambas em vagas de estacionamento e calçadas, obras e trânsito especial, tudo de forma 100% online e digital.

A adesão da população aos serviços online da Setran é crescente: 54% dos processos foram enviados via internet em 2023, refletindo a eficácia e a comodidade desses serviços.

11 binários

Em 2023, foram implantadas 100 lombadas físicas e sete travessias elevadas nas ruas da cidade, melhorando a segurança.

Foram criados 11 binários, melhorando a circulação e a fluidez do tráfego.

A Setran também investiu na revitalização de ciclovias, ciclofaixas e passeios compartilhados, recuperando 18,7 km de sinalização existente e sinalizando 19,5 km de novas estruturas para ciclistas. Isso reflete o compromisso da cidade com a mobilidade sustentável.

Novas placas

A Prefeitura começou a instalar as novas placas de identificação dos nomes das ruas em junho de 2023. Letras reflexivas e maiores melhoram o sistema de identificação de vias de Curitiba, na primeira atualização em 26 anos.

Nesta primeira fase, estão sendo implantadas 3.179 placas de nomenclatura em cruzamentos dos principais eixos de circulação viária da cidade.

O contrato prevê, ao longo de dois anos, a implantação de 52.347 placas (51.112 em postes da Copel e 1.235 em postes de semáforos).

Estacionamento Regulamentado e Vagas de Estar

169 novas vagas de Estacionamento Regulamentado (EstaR) foram implantadas nas imediações do Estádio Couto Pereira.

Desde o início da gestão, o número de vagas de EstaR aumentou de 12 mil para 20 mil, tornando o estacionamento mais acessível aos cidadãos.

Curitiba também está substituindo a sinalização das vagas de estacionamento destinadas a pessoas idosas, de acordo com a nova resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Redução de mortes

Curitiba registrou redução de 1,2% no número de mortes em acidentes de trânsito, de acordo com o relatório anual do Programa Vida no Trânsito (PVT) divulgado em setembro.

Em 2022 foram 160 acidentes de trânsito fatais, com 166 óbitos, menos que em 2021, quando ocorreram 168 óbitos em 162 acidentes.

Desde o início do Programa Vida no Trânsito, em 2011, até o ano de 2022, Curitiba reduziu o número de mortes em acidentes em 46,5%.

Outros destaques do trânsito em 2023

- Reconhecimento pelo prêmio do Observatório Nacional de Segurança Viária pela campanha Maio Amarelo 2023.

- Iniciativas educativas que impactaram mais de 77 mil pessoas.
- Sinalização de faixas exclusivas de ônibus para melhorar o transporte público.
- Amplas operações de fiscalização e programas de remoção de veículos abandonados.
- Educação para mais de 16 mil pessoas em escolas e empresas, promovendo inclusão e respeito no trânsito.
- 220 km de vias com nova sinalização pintada no pavimento.
- 8.777 novas placas de trânsito instaladas.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Vanguarda em mobilidade, Curitiba está fazendo uma nova revolução no transporte coletivo com o Programa de Mobilidade Sustentável. Um dos destaques é a mudança na matriz energética no transporte público com a adoção dos ônibus elétricos, que vão possibilitar a descarbonização da frota. As primeiras 70 unidades devem começar a rodar na cidade ainda no primeiro semestre.

Além dessa inovação, Curitiba alia a requalificação dos BTRs, melhorias na caminhabilidade dos pedestres e uma rede de ciclovias para os ciclistas, o que mostra o zelo da Prefeitura em garantir o deslocamento com qualidade e segurança dos cidadãos.

Os projetos são elaborados pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), que tem atuado em várias frentes com vistas à inovação urbana e à garantia de financiamentos a projetos estruturantes, e executados sob coordenação da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop).

Ônibus elétricos
Para entrar na era eletromobilidade, Curitiba está investindo R$ 317 milhões na compra dos 70 primeiros ônibus elétricos, que devem começar a rodar ainda no primeiro semestre.

Além das vantagens ambientais, os novos ônibus virão equipados com ar-condicionado, acesso à internet (Wi-fi) para os passageiros e tomadas USB para recarga de celular. Terão ainda dois espaços para cadeirantes e 20% de assentos reservados às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o que representa o dobro do que especifica a normativa nacional.

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes.

Até 2030, 33% da frota de ônibus de Curitiba deverá operar com emissão zero, alcançando 100% até 2050, como parte do Plano de Ação Climática (PlanClima), alinhado às ações globais de sustentabilidade.

Veículo Leve sobre Trilhos
Além dos ônibus elétricos, Curitiba também estuda a possibilidade de implantar uma linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando a capital ao aeroporto de São José dos Pinhais.

O objetivo é o de ampliar a eletromobilidade e promover a multimodalidade em um eixo importante e de grande demanda. O projeto inédito já está cadastrado no Novo PAC para a obtenção de recursos.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai elaborar um estudo para averiguar a viabilidade do projeto. Caso se comprove viável, a perspectiva de investimento na obra é de R$ 2,5 bilhões, com dois anos de execução após o lançamento oficial da concessão, prevista para julho de 2025.

Serão 22,8 km de percurso de VLT em operação entre os dois municípios para atender uma capacidade diária de até 160 mil passageiros do transporte metropolitano.

O trajeto deve contemplar 27 paradas, sendo quatro em terminais de integração: Hauer, Carmo, Boqueirão e Terminal Central (São José dos Pinhais).

Ligeirão Norte-Sul
Outra intervenção importante do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba são as melhorias do sistema de BRT. Entregue em janeiro deste ano, a nova linha Ligeirão Norte-Sul, que liga os terminais do Santa Cândida ao Pinheirinho, tem um trajeto de 38 quilômetros (ida e volta) e atende 38 mil usuários em dias úteis, segundo estimativa da Urbs.

O Ligeirão trouxe uma redução de tempo de deslocamento de 15 minutos para os passageiros que fazem o trajeto de ida e volta, que poderá ser realizado em até 100 minutos, 15% menos do que as linhas paradoras.

Foi necessário fazer o desalinhamento e remodelação de 26 estações-tubo para permitir a ultrapassagem do Ligeirão, além da revitalização e requalificação das avenidas República Argentina e Winston Churchill, tendo como consequência a melhoria urbana ao longo de todo o trajeto.

BRT Leste-Oeste
Fiel à diretriz da melhoria constante no transporte coletivo, a Prefeitura está implantando o BRT Leste-Oeste. Com financiamento de US$ 75 milhões pelo New Development Bank (NDB), o projeto vai requalificar mais de 20 quilômetros de canaletas exclusivas para ônibus, além de reformar 34 estações, três terminais e construir outros dois.

Quando concluído, o trajeto do Ligeirão entre o Terminal de Pinhais e o CIC Norte será 23 minutos mais rápido, com apenas 11 paradas no percurso.

Novo Inter 2
Outro grande marco no avanço do transporte coletivo é Projeto de Aumento da Capacidade e Velocidade da Linha Direta Inter 2. São investimentos de US$ 133,4 milhões, dos quais US$ 106,7 milhões financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e US$ 26,7 milhões em contrapartidas municipais.

O objetivo é elevar o padrão de operação das linhas Inter 2 (direta) e Interbairros II (paradora) que são as que mais transportam passageiros em Curitiba.

Essas duas linhas terão ônibus elétricos e melhorias de infraestrutura de vias exclusivas no itinerário circular que interliga os seis eixos estruturais de transporte da cidade (Norte, Sul, Leste, Oeste, Boqueirão e Linha Verde).

Este projeto contempla também novas estações para embarque e desembarque de passageiros autossustentáveis, as chamadas Prismas Solares, que serão equipadas com conforto térmico e geração de energia alternativa por painéis solares. O primeiro protótipo já começou a ser implantado na Estação Agrárias, no bairro Cabral, em frente a Universidade Federal, centros de pesquisa e órgãos públicos.

Nova concessão
Além de ônibus modernos, requalificação do trajeto e intermodalidade, Curitiba se prepara mudar o sistema que rege o transporte. O atual contrato de concessão, que termina em 2025, não será renovado.

A Prefeitura iniciou em 2023 o projeto de formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, com apoio e consultoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).

Durante seminário ocorrido em Washington (EUA), este ano, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) confirmou ao prefeito Rafael Greca que vai dar suporte imediato à formatação do novo modelo de concessão do transporte público de Curitiba com foco na eletromobilidade.

Reformas de estações-tubo
Ao mesmo tempo que constrói nova estrutura do transporte, a Prefeitura, através da Urbs, não descuida da estrutura existente.

Curitiba está investindo R$ 6,5 milhões em reformas, troca de piso e melhorias de acessibilidade em 120 estações-tubo até o fim de janeiro de 2024.

Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Curitiba+
O Curitiba+ chegou para facilitar a experiência do usuário no transporte coletivo. Trata-se de um cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias. 

A ideia é gerar economia para o passageiro e incentivar o uso do transporte coletivo fora dos horários de pico, período em que o movimento chega a ter queda de 60%. O Curitiba+ permite uso ilimitado e exclusivo das 8h30 às 16h59 e das 20h às 3h59 nos dias úteis; após 8h30 aos sábados; e de uso livre aos domingos e feriados. Quanto mais utilizações, mais barato fica em relação ao cartão tradicional.

Pagamento com débito e crédito
O atendimento à população também foi aprimorado, com a ampliação de funcionalidades dos totens implantados em Ruas da Cidadania e o pagamento de recarga de cartão-transporte com cartão de débito e crédito em terminais.

Novas linhas
Além dos avanços rumo à eletromobilidade, o transporte coletivo ganhou melhorias em 2023, com mais linhas, integrações temporais e a reforma de 120 estações-tubo.

Em 2023, foram criadas oito novas linhas: 553-Moradias Iguaçu, 722-Complexo Industrial, 832- Posiville/INC, Rio Bonito; Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias X50 - Natal Barigui e X51-Natal Parque Náutico.

Terminais sustentáveis 
Pontos de conexão dos milhares de passageiros do transporte coletivo, os terminais de ônibus também recebem melhorias para proporcionar mais conforto e praticidade ao usuário e também para se tornarem sustentáveis.

Através do Programa Curitiba Mais Energia, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), os terminais Santa Cândida, Boqueirão e Pinheirinho se tornarão sustentáveis após receberem a instalação de painéis fotovoltaicos, que transformam a luz solar em energia elétrica. Foram instalados 900 módulos fotovoltaicos no Terminal do Santa Cândida, outros 756 no Terminal do Boqueirão e 2.156 painéis serão instalados no telhado do Terminal do Pinheirinho, o maior de Curitiba.

A Prefeitura também fez a reforma do Terminal Cabral. Foram investidos R$ 627,3 mil na recuperação das duas plataformas de embarque e desembarque do biarticulado, nos dois sentidos (bairro/centro e (centro/bairro).

A intervenção se soma às melhorias que vem sendo implantadas nos últimos anos no transporte coletivo, que incluem renovação da frota, a inauguração do Terminal Tatuquara e a implantação do novo Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho, que estabeleceu uma ligação inédita entre o Norte e o Sul da cidade pela Linha Verde.

Informações: Urbs

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Novo lote de obras dará continudade à Linha Verde Norte em Curitiba

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, assinou na manhã desta sexta-feira (16) o lançamento do edital de licitação de um novo lote de obras da Linha Verde Norte. A assinatura foi dada durante encontro com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, no Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura.

Também foram entregues ao ministro, durante o encontro, novas solicitações ao governo federal de liberação de recursos para a execução do Plano de Gestão da Malha Viária de Curitiba, Plano Cicloviário de Curitiba, Plano Estratégico de Calçadas e também o pedido de correção monetária do valor destinado as obras do metrô.

O edital assinado nesta sexta-feira trata do lote 3.1 da Linha Verde Norte, com extensão de 3,39 quilômetros, que contará com investimento de R$ 46,78 milhões divididos entre Prefeitura de Curitiba, governo federal e Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Após iniciada, a obra tem prazo de 12 meses para ser finalizada. Nesta divisão financeira, a contrapartida da Prefeitura será paga em parte com dinheiro resultado da venda de CEPACs – Certificados de Potencial Adicional de Construção.

“Apresentamos hoje esse novo edital e o desafio agora é executar o trecho da Avenida Vitor Ferreira do Amaral até o Conjunto Solar (Bcacheri). São obras caras, mas que vão priorizar o sistema de transporte coletivo com o BRT, construção de faixas laterais para o sistema viário e as ciclorrotas como fator de demonstração da importância do compartilhamento desses espaços”, afirmou o prefeito. 

O ministro Gilberto Kassab destacou a eficiência da parceria existente entre Prefeitura de Curitiba e governo federal. “Curitiba tem com o Ministério das Cidades uma das mais importantes e extensas parcerias, fruto da eficiência da administração municipal que consegue dar resposta aos convênios e contratos estabelecidos. Às vezes o governo federal realiza parceiras, mas o governo municipal não tem velocidade para execução. Curitiba tem tido essa velocidade de execução, tem sabido cumprir os cronogramas e com isso surgem novas possibilidades de novas parcerias”, comentou.

A conclusão da Linha Verde integra o pacote de projetos de mobilidade urbana de Curitiba, que tem recursos assegurados e anunciados pela presidente Dilma Rousseff durante visita a capital paranaense no ano passado.

Através do PAC Pacto da Mobilidade serão repassados R$ 408 milhões, via Ministério das Cidades, para a execução de três projetos de mobilidade relacionados ao BRT no município: a conclusão da Linha Verde - com custo de R$ 271,7 milhões (R$ 179,3 do governo federal), ampliação da capacidade e da velocidade das linhas de ônibus BRT - com custo total de R$ 189,6 milhões (sendo R$ 149,5 mi do governo federal) e a requalificação da Linha Inter 2 - com custo de R$ 102,46 milhões (R$ 79 mi do governo federal).

A licitação do trecho 3.1 da Linha Verde Norte compreende obras de ampliação no número de pistas na Linha Verde, incluindo a implantação da canaleta exclusiva para o transporte coletivo entre o viaduto do Tarumã e o Conjunto Solar (Bacacheri). No total serão construídas cinco pistas: a canaleta do ônibus, duas vias marginais à canaleta - com três pistas cada em sentidos opostos – e mais duas vias locais. O projeto segue o modelo adotado na Linha Verde Sul e também prevê a requalificação das calçadas e execução de ciclovias e bicicletários de integração com o transporte coletivo. A obra deve ter início em abril.

Continuidade
O lote 3.1 da Linha Verde Norte dá continuidade ao processo de conclusão da Linha Verde assumida pela atual administração municipal. O lote 1 norte está praticamente concluído, com tráfego de veículos normalizado, faltando a finalização da canaleta em cima do viaduto sobre a Avenida Affonso Camargo. Também falta finalizar a colocação de gradil para a passagem de pedestres no viaduto e concluir a escadaria e a rampa de acesso da Avenida Affonso Camargo para o viaduto.

A etapa 1 da Linha Verde Norte compreende o trecho entre a passarela metálica da UFPR e a passarela próxima ao Viaduto Tarumã, e inclui além da construção das cinco pistas, a execução de duas trincheiras - nas Ruas Agamenon Magalhães (com 340 metros de extensão) e Roberto Cichon (com 240 metros de extensão), que formam um importante binário na região - e o alargamento do viaduto sobre a Avenida Affonso Camargo (150 metros de extensão por 49 metros de largura). Todas essas obras já foram concluídas.

A prioridade da atual administração é colocar à disposição da população curitibana, até o final de 2016, mais um corredor de transporte coletivo. Para tanto, novos editais de licitação da Linha Verde estão sendo elaborados e deverão ser lançados nos próximos meses como o lote 4.1 Norte, entre o Conjunto Solar até o Atuba, e o lote 2 Norte, que compreende a ampliação e readequação do Viaduto do Tarumã sobre a Avenida Vitor Ferreira do Amaral.

Finalidade
A Linha Verde foi projetada para ser via de alto desempenho, tanto em capacidade de escoamento do tráfego, quanto de segurança para os usuários. Quando estiver concluída, em toda a sua extensão (22 quilômetros), também proporcionará aos cidadãos uma nova opção de transporte coletivo, inclusive com inovações tecnológicas.

A Linha Verde Norte amplia em quase 10 quilômetros o sistema de vias exclusivas do transporte de Curitiba e vai permitir a implantação de mais duas linhas do Expresso e novos pontos de integração de linhas alimentadoras que hoje apenas atravessam a antiga BR, com integração nos terminais.

As duas novas linhas de expresso vão transportar em torno de 90 mil passageiros por dia, fazendo a ligação direta entre os bairros Atuba/Pinheirinho e Atuba/Centro. A ligação entre os terminais de transporte Atuba e Pinheirinho será feito pelos 22 quilômetros da Linha Verde (trechos norte e Sul). Do Atuba até a Praça Carlos Gomes, o ônibus vai se deslocar pela canaleta da Linha Verde Norte entrando na Avenida Marechal Floriano Peixoto em direção ao Centro.

As duas novas linhas completam o projeto de ampliação da capacidade do BRT na Linha Verde. Atualmente, na Linha Verde Sul circula o Ligeirão Pinheirinho/Carlos Gomes que transporta cerca de 35 mil passageiros por dia. Como vai acontecer no trecho Norte, na Linha Verde Sul, além do Expresso também linhas que vêm dos bairros fazem integração nas estações. Com isso, o cidadão não precisa mais ir até o terminal para mudar seu roteiro, podendo descer na Linha Verde e seguir até o Centro sem precisar ir até o terminal.

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Prefeitura de Curitiba retoma estudos do desvio ferroviário

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A Prefeitura de Curitiba encaminhou, nesta segunda-feira (12), ofício ao diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, pedindo a retomada dos estudos e a avaliação de alternativas tecnológicas e de localização para implantação do Contorno Ferroviário Oeste de Curitiba.  O projeto prevê o desvio do ramal ferroviário no trecho entre o município de Rio Branco do Sul e a Rodoferroviária de Curitiba.

O Contorno Ferroviário Oeste é uma das etapas do Plano Multimodal para a retirada do ramal ferroviário que passa no centro de Curitiba, Pinhais e Almirante Tamandaré.

“A Prefeitura entende que é necessário que este assunto seja retomado com urgência, principalmente no trecho maior que corta Curitiba. Em conjunto com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) temos que afinar os objetivos e seguir para uma solução integrada com a Região Metropolitana”, afirma o presidente do Ippuc, Cléver de Almeida.

Há uma semana, técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e da ANTT estiveram reunidos em Brasília tratando do assunto. A retomada da obra do Contorno Ferroviário de Curitiba também foi discutida pelo governador Beto Richa e a ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann semana passada.

“Existe um consenso entre município, governo do estado e do próprio governo federal de que essa é uma obra necessária e urgente. Por determinação do prefeito, vamos reforçar essas parcerias para fazer com que ela aconteça”, disse Cléver de Almeida.

O Plano Diretor Multimodal, - elaborado pelo Ippuc em conjunto com a superintendência do DNIT no Paraná, Coordenação de Região Metropolitana de Curitiba (Comec) e as prefeituras da Região Metropolitana -, pretende desativar 42 km do ramal existente e implantar 52 km de novos ramais, sendo 36 km a oeste e 16 km a leste da capital.

O Plano cria uma ligação entre ferrovia, porto, aeroporto e rodovia, além da malha urbana da Região Metropolitana e uma malha cicloviária metropolitana.

O espaço liberado com a retirada do ramal poderá ser utilizado para a implantação da rede metropolitana de ciclovias. Conforme o espaço disponível, local, futuramente poderão ser implantados  outros modais de transporte como o ônibus e o VLT (veículo leve sobre trilho), desde que a opção em cada situação esteja interligada à Rede Integrada de Transporte existente.

“O ganho para as cidades seria múltiplo, tanto do ponto de vista da multimodalidade de transporte, como também do ponto de vista ambiental, com a diminuição da poluição sonora e a possibilidade da implantação de um parque com funções de drenagem, circulação e integração com a população”, avalia o presidente do Ippuc.


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Rodoviária de Curitiba será modernizada

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O prefeito Luciano Ducci anunciou, nesta segunda-feira (26), o início das obras de modernização da Rodoviária de Curitiba. “Queremos começar a obra já no início do ano que vem. A ideia é trabalhar 24 horas por dia, todos os dias da semana, para agilizar os trabalhos e oferecer aos curitibanos uma rodoviária mais moderna, com mais segurança e conforto”, disse o prefeito, no evento de renovação da cessão, por mais 10 anos, do terreno do terminal à Prefeitura de Curitiba.

Ao assinar o convênio com o superintendente do Patrimônio da União no Paraná, Dinarte Antonio Vaz e o presidente da Urbs, Marcos Isfer, Luciano Ducci afirmou que ainda neste ano será feita a licitação das obras da reforma do terminal rodoviário e entorno, num investimento de R$ 36,5 milhões que integram o PAC da Copa. “Amanhã mesmo daremos entrada do projeto na Caixa Econômica para avaliação e, com a aprovação da Caixa, iniciaremos o processo de licitação”, completou o prefeito.

Luciano Ducci agradeceu o empenho de toda a equipe para viabilizar a cessão à Prefeitura de Curitiba, por mais duas décadas, da área de 63 mil metros quadrados da Rodoferroviária. “Esta assinatura inicia o processo de modernização da Rodoviária”, disse.

O superintendente do Patrimônio da União no Paraná, Dinarte Vaz, destacou a parceria com a Prefeitura de Curitiba. “Foi um longo processo para termos um contrato de cessão, o mais favorável possível para a comunidade. Não tenho dúvida de que a reforma será um marco para a cidade de Curitiba”, afirmou. “Estamos todos de parabéns.”

O presidente da Urbs, Marcos Isfer, também parabenizou a cidade de Curitiba. “É um momento de alegria, resultado de um trabalho em parceria imprescindível para que chegássemos a este momento tão importante para a cidade.”

O projeto de reforma da Rodoviária já tem uma pré-análise feita pela Caixa Econômica o que permite prever sua liberação a tempo de realizar a licitação das obras ainda neste ano. “Daremos a entrada formal do projeto na Caixa amanhã mesmo”, garantiu o presidente do Ippuc, Cléver de Almeida.

Revitalização – "A Rodoviária é estratégica para a cidade e para a Copa do Mundo de 2014”, disse o prefeito Luciano Ducci. “Muitas pessoas do Paraná, de outros estados e até mesmo países chegam a Curitiba de ônibus. Por isso queremos uma rodoviária moderna e que ofereça conforto e segurança ao usuário”, frisou o prefeito Luciano Ducci.

A revitalização da Rodoviária de Curitiba inclui a adequação do sistema viário do entorno e a mudança de uso e aproveitamento melhor de espaços. Entre as melhorias estão 16 conjuntos sanitários, mais oito adaptados para pessoas com deficiência, fraldário, 560 assentos área de embarque, praça de alimentação climatizada com 142 m² e restaurante para 56 lugares.

O projeto original da rodoviária, do arquiteto Rubens Meister, será preservado. Pelo novo projeto do Ippuc, a venda de bilhetes passará a ser feita no piso superior. Serão implantados quatro elevadores, dimensionados para o transporte de passageiros e bagagens, quatro escadas rolantes e uma nova passarela com plataforma elevatória para uso de pessoas com deficiência.

Na mesma área haverá salas de espera climatizadas, restaurantes e o setor de serviços institucionais (Urbs, Dnit e Juizado). Haverá painéis indicativos com informações de chegada e saída dos ônibus, similares aos existentes em aeroportos.

Na parte térrea externa, onde hoje estão instalados os guichês das empresas de ônibus, ficarão pontos de comércio e serviços. Na parte interna do piso térreo ficará a sala de embarque, de acesso exclusivo e climatizada, que será controlada por catracas com leitura por código de barras. Hoje os embarques ficam acumulados junto aos ônibus e a aglomeração de pessoas em épocas de feriados é intensa.

“O conforto e a comodidade dos usuários é prioridade. Hoje todas as operações de compra e venda de passagens são feitas no piso térreo. É onde está a grande concentração de pessoas. O projeto leva em conta a divisão deste fluxo de usuários com o aproveitamento maior do piso superior", diz a a supervisora de Projetos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Célia Bim. "A proposta é criar facilidades no embarque e desembarque de passageiros, melhorar a acessibilidade e implantar áreas de comércio e serviços”, acrescenta a arquiteta.

Sistema Viário – Para sair ou chegar ao terminal, os ônibus que fazem as rotas estaduais e interestaduais obrigatoriamente convergem para a Avenida Affonso Camargo. O movimento dos ônibus de viagem nesta avenida é de cerca de 400 veículos em dias normais e passa de mil ônibus em feriados e finais de semana prolongados.

Para adequar o sistema viário - tendo em vista que a Affonso Camargo irá receber o fluxo do corredor Aeroporto-Rodoferroviária, com previsão de implantação de um novo viaduto em sentido único vindo da Avenida das Torres -, o projeto da prevê a entrada e saída dos ônibus de viagem pela rua Dario Lopes dos Santos, na parte de trás do terminal, a partir da liberação do pátio de manobras da Rede Ferroviária Federal, operado pela ALL.

Os ônibus que chegam do litoral paranaense pela BR 277, de Santa Catarina pela avenida das Torres e do interior do Paraná pela Silva Jardim entrarão no terminal pela Dario Lopes dos Santos, melhorando a mobilidade no entorno da Rodoferroviária.

No novo espaço será implantada uma área exclusiva para desembarque, com 10 novas plataformas, e construída uma faixa de acumulação com 300 metros de extensão para o estacionamento dos ônibus. Hoje, a faixa existente ao lado da Rodoferroviária tem 30 metros.

Também haverá a ligação cicloviária ao terminal, integrada às ciclovias existentes na Affonso Camargo e na avenida Mariano Torres. A Rodoviária terá 278 vagas de estacionamento e revitalizada a praça com obras de paisagismo e nova iluminação.


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