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Reduzir tempo de viagens é desafio do BRT de BH

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O sistema de transporte rápido de ônibus (BRT) de Belo Horizonte, batizado de Move, começa a circular em duas semanas, no dia 15, e o sistema terá um desafio quando estiver completamente implantado na Avenida Cristiano Machado: substituir 77 linhas de ônibus (228 veículos) que serão extintas e conseguir superar o deslocamento médio dos ônibus do sistema BHBus no corredor, que é de 35 minutos, reduzindo o deslocamento para 20 minutos. O ganho de tempo estimado seria de 57%, mas para isso a velocidade média de deslocamento dos veículos teria de quase dobrar dos atuais 12 km/h para 21 km/h. A meta é considerada ambiciosa por especialistas, principalmente se comparada a outros sistemas de Transporte Rápido por Ônibus (BRT) existentes, como o de Curitiba, o precursor desse tipo de sistema, que chegou a desenvolver até 25 km/h.

Segundo o mestre em engenharia de transportes e professor da Universidade Fumec Márcio Aguiar, que acompanhou a implantação das diversas fases do BRT de Curitiba, na década de 1970, a diferença primordial para que os veículos que circulam por lá sejam mais rápidos é a menor quantidade de cruzamentos e de semáforos do que em BH. “O BRT de Curitiba foi desenvolvido e planejado para a área que ocuparia. Em Belo Horizonte estamos adaptando as vias ao sistema, que precisará de parar em cruzamentos e em semáforos onde os corredores exclusivos terão de dividir espaço com o tráfego regular”, afirma. Pelos cálculos do especialista, a velocidade comercial do Move em BH deverá ficar em torno de 18km/h, caindo para até 15 km/h nos horários de pico. “Isso, quando tudo estiver implantado devidamente e os ajustes necessários tiverem sido feitos”, acrescenta.

A aposta da BHTrans é que a organização do sistema possa compensar a redução de veículos de transporte. A partir do dia 15, com a entrada em operação de mais linhas, os passageiros vão chegar de seus bairros a estações de integração por meio de linhas alimentadoras, pagando R$ 1,90, que é 28% menos que a tarifa atual, de R$ 2,65. Ao chegar à estação, para tomar um ônibus que circula dentro dos corredores exclusivos, será preciso completar a diferença de R$ 0,75. Ônibus de destinos mais distantes, os chamados troncais, cobram o valor atual, pois partem dos bairros e entram nos corredores exclusivos.

Integração
A Estação de Integração São Gabriel, que deverá ser a primeira inaugurada, tem previsão de receber 35 linhas alimentadoras, ônibus que vêm dos bairros Dona Clara, Santa Rosa, Universitário, Primeiro de Maio, Minaslândia, São Gabriel, Novo Aarão Reis, São Tomaz, Padre Julio Maria, Heliópolis, Santa Isabel, Guarujá, Guarani, Aarão Reis, Ouro Minas, Ribeiro de Abreu, Belmonte, Nazaré, Jardim Vitória e região. Outras 10 linhas troncais virão de locais mais distantes, como os bairros Belvedere, Buritis, Funcionários, Lagoinha, Concórdia, João Pinheiro, e ingressarão nos corredores exclusivos do BRT.

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Obras do BRT/Move no corredor da Antônio Carlos e Pedro I desafiam calendário da Copa

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Enquanto mais mudanças no transporte público são anunciadas para o novo sistema BRT/Move na Avenida Cristiano Machado, o corredor Antônio Carlos/Pedro I – que espera receber diariamente 400 mil passageiros – ainda esbarra em obras e na conclusão do terminal de integração Pampulha. Primeira estação a ser inaugurada na modalidade BRT, a São Gabriel, na Cristiano Machado, deve atingir a marca de atendimento de 100 mil passageiros/dia no próximo sábado. Nessa data, cinco linhas semiexpressas serão transformadas em alimentadoras e passarão a ligar os bairros ao terminal, sem se dirigir ao Centro. Para chegar a essa região, os passageiros deverão seguir nos ônibus articulados do Move. O número de usuários ainda é bem distante dos 300 mil que devem ser atendidos na São Gabriel até a Copa, como anuncia a BHTrans, mas já representa um avanço em relação ao corredor Antônio Carlos, prometido para ficar pronto dentro de um mês. O presidente da BHTrans, Ramon Victor Cezar, garante que só faltam “bijuterias e maquiagem” para o fim das obras nesse corredor. Mas, no local, ainda há muito a ser feito, como garantem os próprios operários. 

Segundo Ramon, até a Copa do Mundo, daqui a menos de dois meses, os dois corredores vão estar em funcionamento. Na Antônio Carlos, as obras apresentam maior avanço entre o Viaduto São Francisco e o Bairro Lagoinha. No sentido contrário, até a Avenida Pedro I, funcionários ainda trabalham na instalação de equipamentos dentro das estações, na implantação de paisagismo e na conclusão das obras da Estação Pampulha. Um dos funcionários convida a reportagem do Estado de Minas para conferir o andamento das intervenções e diz: “Não vai dar para ficar pronta para a Copa”. Ainda assim, Ramon garante que “a bijuteria, a maquiagem, a roupinha, aquilo que é essencial, está quase tudo pronto”. Já nas estações Vilarinho e Venda Nova, segundo ele, as adequações estão em andamento. “São coisas mais simples e vamos operar lá também”, diz.

A lista de mudanças no BRT, previstas para sábado, inclui a criação de duas linhas troncais, que se somam às três já existentes. A linha 85 ligará a Estação São Gabriel ao Centro, passando pelos bairros Sagrada Família e Floresta, e à Região Hospitalar. Nesse itinerário, os veículos articulados e com ar-condicionado do Move seguirão pelo corredor exclusivo da Cristiano Machado até a Avenida Silviano Brandão, passando pela Rua Itajubá e pelas avenidas Francisco Sales, Bernardo Monteiro, Alfredo Balena e Augusto de Lima. O retorno será pelas ruas Goiás e Paraíba, pelas avenidas Bernardo Monteiro, Francisco Sales, Assis Chateaubriand e Contorno, Rua Itajubá e Avenida Silviano Brandão, onde o BRT retorna ao corredor exclusivo.

O quadro de horários e o cálculo dos intervalos entre as viagens da linha 85 ainda está sendo feito. A linha vai operar com ônibus padrons (modelo intermediário do Move, equipado com ar-condicionado, suspensão a ar, comprimento de 13,2 a 15 metros e bicicletário), que circulam dentro e fora do corredore. “A Avenida Augusto de Lima, as ruas Goiás e Timbiras, e a Avenida Alfredo Balena passam a contar com uma faixa operando exclusivamente para ônibus e com fiscalização para garantir uma circulação mais rápida à linha troncal 85”, explica Ramon. No início do mês, segundo ele, uma primeira leva de radares será implantada na Augusto de Lima, para controlar invasões de faixa. “Temos uma licitação em andamento e vamos aumentar o número de radares em todos os corredores do BRT, inclusive para controlar a bus way”, afirma.

Já para a nova linha troncal que funcionará a partir de sábado, a 8151 (Estação São Gabriel/BH Shopping, via Anel Rodoviário), o atendimento será feito, inicialmente, com ônibus convencionais, a exemplo dos que operam em linhas diametrais, que atualmente ligam bairro a bairro. Isso, porque, ao longo do Anel, não há estações do sistema Move. De acordo com a BHTrans, a criação do novo itinerário tem o objetivo de oferecer mais uma opção de acesso aos bairros no entorno do centro de compras, localizado na Região Centro-Sul da capital.

Alimentadoras

Cinco linhas semiexpressas, que hoje fazem a ligação de bairros no entorno do terminal São Gabriel ao Centro, também passam por mudanças e serão transformadas em alimentadoras. Para isso, deixam de ir para a Região Central e passam a ter a estação como destino final. Dois desses itinerários serão novos e três passarão por adaptações para o atendimento. A linha 5502 A (Jardim Vitória A) será transformada na 814 (Estação São Gabriel/Jardim Vitória). A nova 813 vai substituir a atual 5506C (Paulo VI, via Ribeiro de Abreu) e fazer a ligação entre esse bairro e a estação.

Outras duas linhas semiexpressas serão trocadas por linhas alimentadoras, que já funcionam aos domingos e feriados. Elas terão os quadros de horários readequados para operar também em dias úteis e aos sábados. As linhas 5502B (Capitão Eduardo) e 5506B (Ribeiro de Abreu Via Conjunto) serão substituídas, respectivamente, pelas 832 (Estação São Gabriel/Capitão Eduardo) e 837 (Estação São Gabriel/Conjunto Ribeiro de Abreu). Já a 5507A (Jardim Guanabara A) será transformada na alimentadora 707 (Estação São Gabriel/Jardim Guanabara). Esse itinerário já funciona durante toda a semana, mas terá o número de viagens ampliado.

Intervalo

Com as mudanças programadas, a expectativa é retirar 56 ônibus convencionais (por hora/pico) da pista mista da Cristiano Machado. Outra alteração será o acréscimo de 28 mil passageiros às cerca de 70 mil pessoas que já usam o BRT, passando pelo terminal São Gabriel. Para atender à nova demanda, a BHTrans promete aumentar o número de ônibus articulados no corredor Cristiano Machado, passando de 35 para 50 veículos. O reforço vai garantir, segundo a empresa, a redução de 50% no tempo entre uma viagem e outra. Na linha 83D (São Gabriel/Centro Direta), esse tempo será entre dois e três minutos e o número de saídas passa de 130 viagens/dia para 239 viagens/dia, aumento de 84%. Já no itinerário parador (83P), o tempo entre uma viagem e outra será de seis minutos, com realização de 113 viagens/dia, um aumento de 20% em relação `às 94 feitas atualmente. No trecho São Gabriel/Região Hospitalar, feito pela linha 82, o intervalo passa a ser de até cinco minutos, com 145 saídas/dia, 51% mais que as 96 viagens/dias atuais.

Por Valquiria Lopes 
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Passagem do ônibus volta a R$ 3,25 em Porto Alegre

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

A Justiça acatou o pedido do Psol, que protocolou nessa segunda, no Foro Central de Porto Alegre, uma ação cautelar solicitando a suspensão do aumento tarifário tanto dos ônibus quanto das lotações. Com isso, a partir desta quinta-feira, volta a vigorar o preço antigo da passagem, R$ 3,25. Na segunda, o preço havia subido para R$ 3,75. A Justiça entendeu que houve erro em reajustar valor sem ter sido analisado pelo Conselho Municipal de Transportes Urbanos. 

Para o deputado estadual do Psol, Pedro Ruas, é uma vitória histórica do partido, que pela segunda vez consegue diminuir a passagem em Porto Alegre.

"A primeira foi em 2013 e serviu para incendiar o país. Agora vai acontecer a mesma coisa. A volta ao valor anterior vigora a partir das 6h porque não foi ouvido o Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu) e foi muito acima da inflação. Esta é uma vitória do movimento popular."

Para a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) é impossível “é impossível” alterar todo o sistema operacional de controle de bilhetagem no prazo estipulado pela Justiça. Na tarde de quarta os autores apresentaram documentos para serem anexados a ação. Era o suporte que faltava para o julgamento da medida.

Em sua sentença a juiza afirmou: “Desta forma, considerando-se, em princípio, que o reajuste se deu em desatendimento à lei específica do município, resta evidente a lesão a justificar a concessão da medida pleiteada. Razões expostas, defiro a antecipação da tutela para determinar a imediata suspensão do reajuste das passagens de ônibus e lotações, devendo a cobrança se dar pelo valor até então praticado (ônibus R$3,25 e lotação R$4,85) a partir das seis horas da manhã do dia 25/02/2016”.

O gerente executivo da Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), Luiz Mário Magalhães Sá afirma que “é humanamente impossível, mesmo que se trabalhe durante a noite toda. Precisaríamos até sexta-feira para conseguir fazer esta mudança”. Magalhães Sá explica que é necessário reatualizar um software, na Central de Bilhetagem, e somente depois de feita a alteração, é que os novos dados seriam transmitidos aos ônibus, por antenas, enquanto eles estão estacionados nas garagens. Acrescenta que espera da prefeitura argumentos contra esta decisão judicial.

Segundo Mechionna a liminar garante os interesses da população, que foram reconhecidos pela Justiça. Ela apela para que os movimentos sociais se mobilizem para a manutenção da sentença. Conforme o deputado Pedro Ruas (PSol), “é uma vitória histórica do partido, que pela segunda vez consegue diminuir a passagem em Porto Alegre. A primeira foi em 2013 e mobilizou o país. Agora vai acontecer a mesma coisa”. Ao aumento, enfatizam Ruas e Melchionna, foi muito acima da inflação. “Esta é uma vitória do movimento popular”, concluiu Ruas.

Na ação protocolada,  as lideranças questionaram a ausência de controle social. “Nem o Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu) foi convidado a aprovar a nova tarifa. Eles argumentam que foi por causa da licitação, mas não existe licitação que revogue lei municipal. A lei 7.956 determina que qualquer aumento tem que passar pelo Comtu”, acrescenta a vereadora.

Com informações do repórter Lucas Rivas, Heron Vidal, Nildo Júnior e Cíntia Marchi
Informações: Correio do Povo


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Especialista critica BRT e defende implantação de metrô de superfície na Grande Vitória

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Para Rosa, a única forma para reduzir o número de carros nas ruas é melhorar o sistema de transporte público, ampliando as vias rodoviárias e viabilizando a utilização de outros meios de transporte, como o aquaviário e o VLT. “Se não houver investimento em outros meios, restringindo-se apenas aos veículos sobre pneus, teremos em breve um estrangulamento ainda maior no trânsito”, disse Rosa.

“Hoje o transporte público não dá dignidade ao cidadão”. O especialista foi enfático em afirmar que, mesmo com as facilidades de crédito para comprar um carro ou moto e com o desejo da população em possuir um veículo, o número de automóveis nas ruas seria melhor se o serviço de transporte não fosse tão deficiente. “Com qualidade e quantidade, ninguém preferiria andar de carro”, completou. 

Integração de modais

Implantar mais meios de locomoção – aquaviário e sobre trilhos, por exemplo – além dos veículos sobre pneus se faz necessário, desde que haja uma integração entre eles, informou o professor. “Apenas uma tarifa para utilizar os serviços de forma complementar”.

Segundo Rodrigo, é necessário fazer uma pesquisa sobre o crescimento da população em cada um dos municípios e estudar a melhor forma de deslocamento dessas pessoas. “O sistema aquaviário atenderia o tráfego entre Vila Velha e Vitória, da capital à parte de Cariacica. Mas não seria útil para a Serra, porque a lancha teria que entrar em mar aberto. Nesse caso seria melhor o sistema ferroviário”, sugeriu.

VLT X BRT

Vedete do momento quando assunto é mobilidade urbana no Estado, o BRT – Transporte Rápido por ônibus (Bus Rapid Transport) foi reprovado para utilização na Grande Vitória na análise do especialista, pois mesmo sendo mais barato para implementar, “é mais difícil para expandir e causa muito impacto ao meio ambiente”. 

Além disso, a implantação do BRT diminuirá o espaço de tráfego sobre pneus e vai promover a derrubada dos armazéns e possível estrangulamento do Porto de Vitória. A melhor solução seria o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ou metrô de superfície, “que é mais sustentável e tem grandes possibilidades de expansão da malha”. 

Preços

O valor da tarifa para subsidiar o sistema de transporte público é uma preocupação do engenheiro. “Se hoje fosse cobrada a tarifa cheia, seria de R$ 5 a R$ 6 reais, mas o governo paga parte da fatura. Com a implantação de outros modais, a relação custo/pessoa ficaria ainda mais alta. A questão é quanto custa para a economia do Estado as horas de congestionamento e engarrafamento? São contas astronômicas”, ressaltou.

Análise de propostas

Quando perguntado sobre como o eleitor deve analisar as propostas dos candidatos relacionadas à Mobilidade Urbana, o especialista recomendou: “um projeto megalomaníaco é sonho e vai ser perder no caminho. Intervenções pontuais são muito mais factíveis. Os futuros governantes devem apresentar projetos, cronograma e o que deixarão de legado para os futuros gestores. Projetos superficiais não dão margem para o eleitor cobrar”.

Informações: Folha de Vitória

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Usuários reclamam de superlotação no BRT Transcarioca

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Este mês, a Transcarioca completou três anos. Seu pouco tempo de existência, porém, não é refletido na qualidade dos serviços oferecidos, dizem usuários. Se a redução do tempo de viagem foi uma vitória, problemas como superlotação nos ônibus, falhas na integração com outros modais e insegurança nas estações se destacam nos relatos.

Nas últimas semanas, o Caderno Jacarepaguá ouviu moradores da região que utilizam o BRT Transcarioca, e esteve em duas das maiores estações do corredor: Taquara e Praça Seca. A quantidade de pessoas nas filas, mesmo fora dos horários de pico, comprova que a redução do intervalo entre os ônibus seria bem-vinda. Bilheterias sem funcionários e sacos de lixo nas passarelas também chamaram a atenção.

Diretor da Associação de Moradores da Taquara e membro da Coordenação de Mobilidade da Fam-Rio, Jorge Faria lembra que, há três anos, a chegada do BRT foi considerada positiva para o bairro, mas seus resultados ficaram aquém do esperado.

— A integração não funciona. Os ônibus alimentadores são uma esculhambação — diz Faria, que lista outros problemas. — Há estações degradadas e faltam bilheteiros. A partir das 22h30m, quase não tem ônibus no terminal da Taquara. Quem salta do BRT acaba tendo que completar seu trajeto a pé ou de mototáxi.

DOCUMENTO PARA LEVAR À CÂMARA

O BRT foi a principal aposta em termos de transporte público da administração passada. Após sua implantação, diversos ônibus convencionais foram extintos, e muitos se tornaram alimentadores, passando a fazer as ligações com o BRT. Um dos problemas para Jorge Faria é a falta de fiscalização sobre o funcionamento do sistema:

Com o fim de diferentes linhas, o BRT se tornou a principal opção de na Taquara - Zeca Gonçalves / Agência O Globo
— Parece que fiscalizam por telepatia, porque na rua não tem ninguém. Os intervalos entre os ônibus aumentaram. Antes do BRT havia 11 linhas da Taquara para Madureira. Hoje só há uma. Como o BRT não funciona direito, o resultado é a superlotação.

A auxiliar de enfermagem Marinete Valentim sofre com as falhas na integração. Ela usa o BRT diariamente, mas, quando volta do trabalho, às 22h, fica mais de uma hora esperando o ônibus alimentador no Terminal Taquara.

— Mas não tem opção. Por isso, os ônibus ficam muito cheios — diz Marinete.

A falta de segurança é outro problema. Morador da Praça Seca, Renan Rodrigues aprova a redução do tempo de viagem promovido pelo Transcarioca. Mas a violência o preocupa:

— Já houve arrastões nas estações. E muito vandalismo.

Em algumas estações da Transcarioca, há PMs. Mas a segurança deveria ser de responsabilidade do consórcio BRT, afirma Alexandre Fiani, presidente da Associação de Moradores da Praça Seca:

— A PM não tem efetivo para fazer a segurança do BRT. A prefeitura também estudou colocar guardas municipais, mas recuou justamente porque o contrato diz que isso é responsabilidade do consórcio.

Desde que linhas convencionais da Praça Seca foram extintas, Fiani organizou mobilizações e abaixo-assinados para conseguir que voltassem à operação. Duas linhas foram reativadas, a 766 e a 636, mas esta última já não passa pelo Hospital Curupaiti, em Curicica, que, segundo ele, seria a área mais importante a contemplar.

Fiani reuniu assinaturas de líderes comunitários em um ofício a ser enviado à Comissão de Transportes da Câmara dos Vereadores. Seu objetivo é pressionar o poder público a ouvir as demandas dos passageiros.

— O consórcio e a prefeitura precisam ir a campo ouvir as reclamações. Os intervalos estão muito grandes, a manutenção é falha, os ônibus estão superlotados, e eles ainda querem aumentar a tarifa — reclama.

O Caderno Jacarepaguá procurou o Consórcio BRT Rio e a Secretaria municipal de Transportes. Sobre segurança, o consórcio disse que é responsável apenas pela patrimonial, e a pública fica a cargo do poder público. Este ano, ressalta, os prejuízos com vandalismo já somaram R$ 3 milhões. O consórcio admite o aumento no tempo de intervalo entre os ônibus, e diz que ele é consequência da falta de sincronização dos sinais e de agentes de trânsito no corredor. Sobre a bilheteria, informa que os caixas fecham às 22h20m diariamente, restando a opção das máquinas de recarga. Já a secretaria disse que está revisando a racionalização das linhas de ônibus e que estuda o pedido de retomar o trajeto original do 636.

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Mais 22 ônibus são entregues para o BRT de Salvador

domingo, 25 de dezembro de 2022

Salvador recebeu 22 novos ônibus para rodar no BRT e deu início às obras do terminal de eletrocarga do sistema, que funcionará ao lado da Estação Rodoviária, nesta sexta-feira (23). Os detalhes foram apresentados em evento no Centro de Controle Operacional (CCO) BRT Salvador, na Avenida Barros. 

Os 22 novos ônibus adquiridos entrarão em operação após a entrega da estação Pituba, que está em fase final de obras e deverá ser inaugurada em janeiro de 2023. O prefeito Bruno Reis (União Brasil) explicou que agora a frota conta com 44 veículos e que esse investimento ajuda a enfrentar a crise no setor de transporte.

"Salvador avança para ser uma das capitais do Brasil com melhor desempenho em eletromobilidade, e esse investimento vem ajudar a enfrentar o desequilibro no sistema, principalmente por conta dos custos. Hoje a gente fica feliz por poder fazer uma entrega tão importante nesse momento de crise do transporte público no país", afirmou, o prefeito.
Bruno destacou ainda que o uso do transporte elétrico causa menos danos ao meio ambiente. "O pleno funcionamento do sistema prevê 210 ônibus, sendo 30% elétricos, o que reduz os gases do efeito estufa, não provocam ruídos e oferecem mais conforto. Salvador vem dando sua contribuição para ajudar no enfrentamento ao aquecimento global", finalizou.

Todos os novos ônibus têm ar condicionado. Eles estão no pátio da garagem do CCO, mas a previsão é de que entrem em operação em janeiro. Até a manhã desta sexta-feira, o sistema havia realizado cerca de 28 mil viagens, percorrendo 152 quilômetros, transportando 726 mil passageiros em velocidade média de 26 km/h.

O titular da Secretaria de Mobilidade (Semob), Fabrizzio Muller, explicou que dos 24 veículos entregue, nesta sexta-feira, 18 são a diesel e quatro elétricos.

“Quando a Estação Pituba for inaugurada, em janeiro, o tempo de operação será ampliado, hoje é das 6h às 22h, e vai passar a ser das 5h às 0h. Estamos com uma linha operando no BRT, com 12 ônibus. Quando a próxima estação for entregue o número de linhas também será ampliado”, afirmou.

Ele frisou que a cidade recebeu 170 novos ônibus em 2021, e mais 170 serão entregues até março de 2023. A meta da prefeitura é concluir todo o BRT até outubro de 2023.

Terminal
A Estação Rodoviária foi escolhida como local para instalar o terminal de eletrocarga por conta da alta demanda registrada nessa região. A estrutura será de uso exclusivo dos ônibus elétricos do modal e a prefeitura promete que será a maior do tipo no Brasil, tendo capacidade de carregar até 20 ônibus simultaneamente. A carga total de cada veículo leva cerca de três horas para ser concluída.

O gerente comercial da Eletra, empresa responsável pela tecnologia, Silvestre Sousa, explicou que após a implantação do terminal será realizado um período de 90 dias de operação assistida. A organização está desenvolvendo projetos similares em São Paulo (SP) e Vitória (ES), mas nessas cidades o processo para implantação ainda está em andamento.  

“O terminal permite que os ônibus façam seu comportamento dentro do próprio terminal, usando o horário do café e almoço do motorista para recarga. Assim, os ônibus não vão necessitar de muitas baterias, diminuindo o peso e aumentando a economia e a vida útil das baterias, usando o sistema de forma inteligente”, explicou.

Ele destacou também que os ônibus não precisarão se deslocar até uma das garagens para conseguir repor as baterias, como acontece com os modelos convencionais que precisam abastecer, economizando tempo, recursos e provocando menos danos ao meio ambiente. A previsão de conclusão do Terminal de Eletrocarga é maio de 2023.

Informações: Correio 24 Horas
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Placas fotovoltaicas geram economia de 20,9% no consumo de energia do sistema BRT Sorocaba no último ano

terça-feira, 4 de junho de 2024

O sistema de energia solar do BRT Sorocaba gerou economia de 20,9% no último ano. No total, os painéis fotovoltaicos produziram 227.478Kwh de energia que atenderam a toda operação e o restante de energia não utilizada foi disponibilizada na rede da companhia elétrica, possibilitando que outros locais fossem beneficiados. Este volume equivale ao abastecimento de 160 casas com 4 pessoas em um ano.

Na semana que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), a concessionária BRT Sorocaba celebra o indicador positivo no uso de energia e promove ciclo de conscientização reforçando seus pilares de sustentabilidade.

De 3 a 7 de junho, acontecerão encontros educativos destinados aos colaboradores para reforçar o conhecimento de temas que vão desde como o efeito estufa afeta o dia-a-dia, mudanças climáticas, energia fotovoltaica até o que a sociedade pode fazer para ajudar o meio ambiente.

Somado às atividades internas, o BRT Sorocaba participará de uma ação voluntária da Secretária do Meio Ambiente, Parques e Jardins (SEMA) para o plantio de 3 mil árvores nativas que acontecerá neste sábado (8/6) às 8h30 da manhã na Zona Oeste.

De acordo com Marcelo Del Corso, responsável pelo setor de Gestão Ambiental da BRT Sorocaba, diversas iniciativas são realizadas em diferentes frentes e a prática da conscientização é permanente na empresa.

“Na semana do meio ambiente intensificamos as mensagens, mas as ações acontecem o ano inteiro. De 2023 ao primeiro semestre de 2024, realizamos o plantio de 808 mudas de árvores nativas nas regiões Norte e Oeste. Essas plantas estão sendo cultivadas e, em breve, ajudarão a capturar o CO2 da atmosfera. Dessa maneira, neutralizando parte das emissões de poluentes dos veículos. Também realizamos atividades de educação ambiental em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente, e já levamos o conhecimento para 225 crianças por meio do Tour da Educação”, explica Del Corso.

Del Corso destaca ainda que, com o intuito de minimizar danos ao meio ambiente com a emissão de CO2, a empresa alterou o combustível de abastecimento dos veículos de apoio. Tal iniciativa resultou na redução do consumo de 4.000 litros de combustível fóssil, isso corresponde a uma diminuição de emissão de 2,46t de CO2 em 2023.

As soluções verdes são parte da estrutura do BRT Sorocaba e, hoje, se tornaram uma referência no transporte coletivo urbano mostrando que é possível inovar e ser sustentável. Além do uso de energia solar nas estações e nos terminais, a concessionária adota o sistema de reuso de água da chuva nos três terminais (Vitória Régia, São Bento e Ipiranga), utiliza iluminação em LED,  conforto térmico com brises nas estações nas estações e a frota de 124 ônibus com redutor de ruídos e poluentes. 

Informações para imprensa

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Engarrafamentos mudam rotina de empresas na Grande Vitória

terça-feira, 5 de março de 2013

O aumento do fluxo de veículos e os engarrafamentos na Grande Vitória estão mudando a rotina de quem vive na região metropolitana do Espírito Santo. De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES), nos últimos 12 anos, o número de veículos aumentou em 192%. Em 2000, eram 506.186 veículos. Já em 2012, 1. 481.976. Um escritório de contabilidade de Vitória precisou mudar os horários dos funcionários da empresa.

Um grupo entra mais cedo e outro mais tarde, para que ninguém precise enfrentar o horário de maior trânsito de veículos. A gerente Carla Santana conta que há pessoas que realizam o trabalho em casa. “Ela fica aonde está, na residência dela ou até em um outro escritório. De lá, ela passa a fazer as tarefas, no horário que puder, no horário que for conveniente a ela. Para não pegar trânsito, sem pegar nada”, diz.

Durante a manhã, os engarrafamentos concentram-se nos acessos à capital, como a Segunda e Terceira Ponte, no sentido Vitória. À tarde, o maior fluxo de veículos está no sentido Vila Velha-Cariacica, pela Terceira Ponte e pelo centro de Vitória. Os motoristas que seguem sentido Serra-Vitória pelas rodovias Norte Sul e BR 101 também encontram dificuldades no trânsito.

Segundo o especialista em transporte Rodrigo Rosa, a ampliação da Avenida Fernando Ferrari foi uma obra viária significativa. “Agora que a obra terminou praticamente acabaram os engarrafamentos. Mas ele ainda está no cruzamento entre duas avenidas, Fernando Ferrari e Reta da Penha. Esse problema tem que ser resolvido com um viaduto, tem que ter investimento. Os investimentos são caros”, diz.

De acordo com o especialista, deve haver um plano de mobilidade urbana para o uso dos recursos e sugere que, em horários de maior trânsito de veículos, os semáforos das principais avenidas fiquem abertos mais tempo. “Se em horários de pico você definir os grandes corredores, e 90% dos semáforos nesses corredores são colocados em amarelo, todos os cruzamentos são fechados e a guarda de trânsito fica olhando se há pessoas para atravessar ou não e, quando juntar um volume considerável, para um pouco o tráfego, as pessoas passam e tudo flui”, completa.

O secretário de transportes do Espírito Santo Fabio Damasceno discorda e afirma que a melhor alternativa é melhorar a qualidade do transporte público, por meio do BRT - corredores exclusivos de ônibus. “Transportar mais gente por essa linha, por uma linha livre, com velocidade, com segurança, e com conforto. O BRT vai trazer uma grande qualidade para o transporte público da região metropolitana”, diz.

Por Roger Santana
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Governo do Espírito Santo lança edital para contratar projetos do BRT

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Já está publicado o edital de licitação para contratação de projetos da primeira etapa do sistema BRT Grande Vitória. A publicação, feita pela Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop), encontra-se no Diário Oficial da última quinta-feira (16).
O edital contempla a contratação dos projetos executivos de engenharia para desenvolvimento de infraestrutura viária, tecnologia, nova rede de linhas, modelo de gestão e projetos arquitetônicos dos elementos que compõem o novo sistema metropolitano de transporte coletivo. A estimativa da Setop é de que os investimentos do Governo do Espírito Santo somem um total de de R$ 27 milhões.

A primeira etapa do sistema BRT Grande Vitória compreende um trecho de 32 quilômetros de extensão, que passará pelos trechos onde circulam as atuais linhas troncais do Transcol, responsáveis pelo transporte da maior parte dos passageiros que circulam pela região metropolitana diariamente e também pelos trechos viários com maior concentração de tráfego.

O cronograma de trabalho aponta que, após a contratação, serão necessários 18 meses para realizar o trabalho de elaboração dos projetos, sendo que durante esse período será possível desenvolver produtos parciais, que permitirão ao Governo do Espírito Santo realizar algumas obras importantes para a mobilidade urbana e para a efetiva implantação do BRT.

“Este é um projeto prioritário de Governo na área da mobilidade metropolitana, com o qual os ônibus passarão a operar em pistas exclusivas, livres dos congestionamentos viários, podendo assim oferecer ao cidadão, serviços de transportes rápidos, pontuais e confortáveis”, explica a secretária estadual dos Transportes e Obras Publicas em exercício, Luciene Becacici.

Mobilidade urbana - O BRT é uma evolução dos atuais corredores exclusivos de ônibus que existem no país. O seu funcionamento é totalmente integrado e agrega alta tecnologia. Ele é caracterizado por um sistema de elevada capacidade de transporte, rápido e funcional, operando com ônibus modernos articulados, com portas de ambos os lados e com piso na altura das plataformas, o que facilita e agiliza o embarque e o desembarque dos passageiros. Este sistema agrega a rapidez e a pontualidade dos metrôs com a flexibilidade e economia dos sistemas de ônibus tradicionais.

O BRT a ser implantado na Grande Vitória é um sistema completo tendo como um dos principais diferenciais o ITS (Intelligent Transportation System), que em português significa sistema de transporte inteligente. Com o ITS, o controle da operação do BRT será realizado por uma central de onde, usando tecnologias que emitem informações em tempo real, será possível interagir com os condutores e administrar possíveis demandas em tempo real.

Para isto o sistema contará com rastreamento por GPS e imagens de vídeo monitoramento.

Nos ônibus, nos terminais e nas estações a comunicação com os usuários será feita por painéis eletrônicos apresentando os horários de chegada dos veículos de cada linha, além de outras informações sobre o sistema. Os usuários contarão ainda com informações pela internet e pelo celular. O ITS também vai permitir a priorização dos semáforos, ou seja, os veículos que estiverem nos corredores exclusivos terão preferência, pois o sistema automaticamente irá acionar a abertura e fechamento dos sinais de trânsito.

Outros países também investem no sistema completo de corredores exclusivos para ônibus, como a China, os Estados Unidos, a Colômbia e a África do Sul. O transporte é uma alternativa que diminui os custos e aumenta a produtividade.

FOTO: Romero Mendonça/Secom-ES

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Grande Vitória pode ter sistema público aquaviário de transporte de passageiros

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A volta do sistema público aquaviário de transporte de passageiros na Grande Vitória ganhou um novo rumo. Foi publicado, no Diário Oficial dos Poderes do Estado (DIO), o extrato do contrato n.º 30/2011, via Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb), para a contratação do Tecbus Consultoria e Projetos Ltda., sob o valor de R$ 14.730,00.

O objetivo da contratação, autorizada pela Secretaria de Estado dos Transportes Urbanos da Grande Vitória (Setop), é a prestação de serviços de consultoria para elaboração do estudo de avaliação de custos do sistema hidroviário da Região Metropolitana da Grande Vitória. O prazo do contrato é de 60 dias, a partir da data da assinatura, no último dia 15.

O sistema hidroviário, conhecido também como aquaviário, está previsto para 2012. Dois terminais de lanchas também estão previstos: um deles na Enseada do Suá, na Praça do Papa, em Vitória, e o outro na Prainha, em Vila Velha. Há reivindicação de comunidades no município de Cariacica para a volta de um terminal no bairro Porto de Santana.

A volta do sistema é uma alternativa para desafogar o trânsito na Região Metropolitana, que atualmente conta com um tráfego de 700 mil veículos. O estudo também poderá apontar a viabilidade de funcionamento do aquaviário de forma integrada com o Sistema Transcol. Até 2014, está prevista a instalação do corredor exclusivo para ônibus, o BRT (Bus Rapid Transit), acoplado ao transporte público.

Parado há 11 anos
O sistema hidroviário de transporte de passageiros começou a atuar em 1978. Em 2000, foi paralisado. Chegou a funcionar com 11 lanchas e a transportar quase 450 mil pessoas por mês. Desde o período em que ficou sem funcionar, a população reivindica seu retorno. Ainda no governo Paulo Hartung (PMDB), em 2008, a volta do sistema parecia uma certeza e previa um investimento de R$ 9 milhões. O governo havia solicitado apresentação de custos, modelos de embarcação, sistema de operação e preço de tarifas.

Um novo estudo técnico para tratar da implantação do hidroviário já havia sido anunciado, no último mês de junho, pelo secretário de Estado de Transportes de Obras Públicas, Fábio Damasceno.

Ales
No início de 2010, a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (Ales) aprovou a alteração na Lei n.º 3.693/1984, sobre Sistema de Transportes Urbanos da Aglomeração Urbana da Grande Vitória. A lei estabelece juridicamente a reestruturação do sistema hidroviário e sua viabilidade integrada aos serviços de ônibus e determina que a Ceturb esteja autorizada, mediante concessão, a contratar o serviço.



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Recife tem a tarifa mais barata do Brasil entre as capitais

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Seis capitais brasileiras começaram o ano de 2016 com o anúncio de aumento nos preços das passagens de ônibus. São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Boa Vista (RR) terão reajuste a partir de janeiro.

Porém no Recife, a situação ainda é bastante confortável, hoje a capital pernambucana tem a tarifa de ônibus mais barata do Brasil e este titulo privilegiado não vai durar muito tempo, pois o mês de janeiro é marcado pelo aumento na tarifa na cidade.

Precisamente, o aumento é aprovado de acordo à variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE), acumulado de janeiro de 2014 a dezembro de 2015.

Se for mantido mesmo o IPCA de 2015 que ficou em torno de 11%, a tarifa do anel A que é utilizado por mais de 70% dos usuários poderá ficar em torno de R$ 2,70 e 2,75.

Além de Recife, a Capital Vitória também tem uma das tarifas mais baratas do Brasil custando R$ 2,45 e ainda sem previsão de aumento neste próximos dias.

Em São Paulo, o aumento foi de 8,57%. O preço da passagem de ônibus, metrô e trem subiu de R$ 3,50 para R$ 3,80 e a integração de ônibus e trilhos de R$ 5,45 para R$ 5,92 após um acordo entre o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB).

No Rio de Janeiro, que sediará as Olimpíadas este ano, os preços das passagens de ônibus subiram de R$ 3,40 para R$ 3,80 em janeiro e estão previstos para fevereiro aumento nos preços dos trens de R$ 3,30 para R$ 3,70 e  das barcas de R$ 5,00 para R$ 5,60.

Veja os preços cobrados nas capitais entre janeiro de 2015 e janeiro de 2016

Aracaju
R$ 3,10 em janeiro de 2016

Belém
R$ 2,70 em maio de 2015

Belo Horizonte
R$ 3,70 a R$ 4,45 em janeiro de 2016

Boa Vista
R$ 2,80 a R$ 3,10 em janeiro de 2016

Brasília
R$ 2,00 a R$ 4,00 em janeiro de 2016

Campo Grande
R$ 3,25 em novembro de 2015

Cuiabá
R$ 3,10 em fevereiro de 2015

Curitiba
R$ 3,15 a R$ 3,30 em fevereiro de 2015

Florianópolis
R$ 3,10 a R$ 3,50 em janeiro de 2016

Fortaleza
2,75 em novembro de 2015

Goiânia
R$ 3,30 em fevereiro de 2015

João Pessoa
R$ 2,70 em julho de 2015

Macapá
R$ 2,75 em setembro de 2015

Maceió
R$ 2,75 (reajuste em discussão)

Manaus
R$ 3,00 em janeiro de 2015

Natal
R$ 2,65 em julho de 2015

Palmas
R$ 2,95 em maio de 2015

Porto Alegre
R$ 3,25 em fevereiro de 2015

Porto Velho
R$ 2,60 (sem aumento)

Recife
R$ 2,45 em janeiro de 2015

Rio Branco
R$ 2,90 em dezembro de 2015

Rio de Janeiro
R$ 3,80 em janeiro de 2016

Salvador 
R$ 3,30 em janeiro de 2016

São Luís
R$ 2,60 em abril de 2015

São Paulo
R$ 3,80 a R$ 5,92 em janeiro de 2016

Teresina
R$ 2,50 em janeiro de 2015

Vitória
R$ 2,45 (sem aumento)

Informações: Blog Meu Transporte

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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