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São Paulo: Corredor Metropolitano ABD tornou-se referência nacional e internacional em sistemas de transporte público.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009


O Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) tornou-se referência nacional e internacional em sistemas de transporte público de média capacidade. Inaugurado em 1988, liga o bairro de São Mateus, no extremo leste da capital paulista, ao Jabaquara, na zona sul, atravessando quatro municípios do ABCD: Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema.
Trata-se de um corredor exclusivo para ônibus / trólebus gerenciado pela EMTU/SP, com extensão total de 33 Km. A frota operacional do Corredor ABD é 233 ônibus que transportam diariamente cerca seis milhões de usuários por mês. Da frota total, 78 veículos são trólebus e 34 veículos contam com dispositivos para acessibilidade.As 13 linhas do sistema são operadas pela Concessionária Metra, desde 1997, resultado da primeira concessão do país no setor de transporte público. As atribuições do Estado voltaram-se diretamente para o gerenciamento do sistema, enquanto que a operação, a manutenção e a conservação da infraestrutura e do sistema viário ficaram a cargo da iniciativa privada pelo período de 20 anos.

O Corredor Metropolitano ABD possui oito terminais metropolitanos, gerenciados pela EMTU/SP: São Mateus, São Bernardo do Campo, Santo André (Leste e Oeste), Piraporinha, Diadema, Sônia Maria, Ferrazópolis e Jabaquara.Esses terminais possuem a infraestrutura necessária para facilitar a movimentação dos portadores de deficiência como rampas, corrimãos e escadas rolantes que auxiliam o acesso desses passageiros às áreas interna e externa. Além disso, estão equipados com telefones públicos rebaixados, telefones especiais para surdos-mudos e banheiros adaptados.O sistema integra-se, em diversos pontos, com outros modos de transporte público como ônibus municipais e intermunicipais, trens metropolitanos e metrô desempenhando, assim, importante papel na estruturação do transporte coletivo na metrópole. Clique em “Terminais” no menu lateral para ver os pontos de integração.

Aprovação dos usuários
O Corredor Metropolitano ABD foi o único sistema da Grande São Paulo que melhorou a sua aprovação na Pesquisa de Imagem dos Transportes Públicos na Região Metropolitana de São Paulo, divulgada pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), em dezembro de 2008. Em 2007, a aprovação dos usuários era de 66% e, em 2008, subiu para 79%. A renovação da frota e a regularidade das linhas são fatores que contribuíram para a boa avaliação dos passageiros.
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São Bernardo do Campo terá 11 novos corredores de ônibus

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Segundo especialista, medida incentivará o uso de transporte público devido à agilidade que as faixas exclusivas trarão. Em busca de maior agilidade no transporte público, o secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo, Oscar Silveira Campos, anunciou ontem ampliação no setor de mobilidade urbana.
O anúncio foi feito durante evento que marcou a comemoração de um ano do lançamento do sistema de bilhetagem eletrônica Cartão Legal, no Terminal Rodoviário João Setti. 

avenida João Firmino
Serão 11 corredores de ônibus, nas principais vias da cidade, como Estrada Galvão Bueno, avenida João Firmino, Estrada do Alvarenga; rua Jurubatuba, avenida Faria Lima, rua Dr. Castelo Branco e avenida Senador Vergueiro. “O sistema precisa de estrutura melhor. Os corredores darão incentivo ao transporte coletivo. Hoje, o trânsito em geral está muito lento. Com melhoria da mobilidade, as pessoas vão começar a utilizar bem mais a integração”, declarou.

A cidade conta hoje com 70 linhas de ônibus municipais e cerca de 400 coletivos trafegam pelas ruas. Dos intermunicipais, aproximadamente de 20% são utilizados para deslocamentos dentro da própria cidade. Com isso, o secretário destacou que as linhas da EMTU também passam por reestruturação, juntamente com a empresa.

O corredor de trólebus da avenida Faria Lima deverá ser mais bem aproveitado. “Hoje passam 370 ônibus por hora nessa via durante horário de pico. No corredor da Metra são, em média, 30, no máximo. Então, essa reorganização deve ser feita”, explicou. Ambos processos são viáveis, mas exigem ajustes contratuais entre os governos municipal e estadual, e as operadoras de ônibus e trólebus, que já estão cientes da situação.

De acordo com o professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI) e especialista em transportes públicos Créso de Franco Peixoto, o município está no caminho certo para a melhoria da mobilidade urbana. Porém, faz ressalvas. “Uma das grandes soluções é oferecer o sistema BST (Bus Rapid Transit), usado em Curitiba. Uma de suas premissas é o uso da faixa exclusiva. Porém, não é só isso. Deve haver horários expressos e um serviço que permita bilhetagem antes de entrar nos ônibus, por exemplo”, argumentou. Peixoto destacou que essas medidas trazem qualidade em transporte público e, com isso, “naturalmente o desejo das pessoas em deixar o carro em casa vai aumentar”.

Durante a solenidade, o secretário também afirmou que entrarão em vigor ainda este ano  melhorias na operação do transporte público na região do Alvarenga. Serão implementadas linhas expressas, devido à grande demanda da área.

Município lança Cartão Legal Empresarial

Nesta semana, comemorado o aniversário de um ano do Cartão Legal, sistema de bilhetagem eletrônica de São Bernardo que conquistou 180 mil adesões. A ocasião também serviu para celebrar os 11 anos de funcionamento do Terminal Rodoviário João Setti, onde ocorreu o evento, e o lançamento do Cartão Legal Empresarial, que deverá ser solicitado por empresas e entidades e repassado aos usuários.

A moradora Maria de Fátima Ferreira, do Jardim Silvina, elogiou o serviço. “O sistema é muito bom porque me dá o direito de ir e vir, e em determinado tempo, sem pagar a segunda passagem. Faz seis meses que eu e toda minha família aderimos ao cartão, que dá acesso a São Bernardo inteiro”, pontuou.

Segundo o prefeito Luiz Marinho, os usuários ainda desconhecem que o Cartão Legal é o sistema de bilhete único da cidade. “As pessoas ainda me pedem por isso, sendo que funciona há um ano e, inclusive, foi ampliado”, destacou.

De acordo com o secretário de Transportes e Vias Públicas da cidade, Oscar Silveira Campos, um terço da população que utiliza transporte público paga em dinheiro. “A falha não é do sistema de divulgação e nem do de bilhetagem, que é muito bom. O problema vem da malha de transportes, que está sob revisão”, disse.

Segundo o secretário, em relação ao Cartão Legal Empresarial, “há muita solicitação por office boy e pessoas que utilizam serviços da prefeitura pela Sedesc (Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania) ou pela Fundação Criança, e não utilizam o transporte todo dia. Então, devem fazer um cartão em nome da empresa”. O número de aquisições deve ficar entre 20 mil e 30 mil, e o cadastro é feito via web. (BN)



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Para presidente da ANTP, oferta de transporte público precisa ser duplicada ou mesmo triplicada na RMSP até o final desta década

domingo, 28 de março de 2010


A oferta de transporte público na Região Metropolitana de São Paulo – considerando corredores de ônibus, metrô e trens metropolitanos – precisa ser duplicada ou mesmo triplicada até o final desta década, disse o presidente da ANTP, Ailton Brasiliense Pires, ao conceder, recentemente, entrevista ao vivo a repórteres da rádio Jovem Pan de São Paulo. Na ocasião, ele respondeu a perguntas sobre a real necessidade de investimentos na ampliação da Avenida Marginal do Tietê e o que seria necessário fazer para melhorar o transporte público e resolver o problema do trânsito na capital paulista e nos municípios próximos. Veja o teor dessa entrevista.

Jovem Pan - A ampliação da Marginal Tietê, que deverá ser concluída em março deste ano, vai criar uma nova pista em cada sentido da via. A obra causa discussão, pois há quem acredite que não seja essa a melhor solução para melhorar o há muito tempo saturado trânsito de São Paulo. O que o senhor pensa disso?

Ailton Brasiliense Pires - Bem, nós, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), entendemos que o caminho principal para que a cidade possa andar com tranquilidade, com confiabilidade, seja a realização de investimentos maciços em transporte público. Mas isso não significa que não se façam obras viárias localizadas. São Paulo, como não teve planejamento urbano desde quando tinha 200 mil habitantes – de 1900 até muito recentemente –, é uma cidade que cresceu de qualquer jeito, apostando que, no fim, tudo daria certo, e a gente viu que, no fim, não só tudo deu errado como tudo custou muito caro. Entendemos o seguinte: primeiro, é fundamental continuar investindo na qualificação e expansão do metrô. Além disso, é fundamental continuar insistindo na recapacitação da CPTM, que tem 130 quilômetros de trens somente na cidade de São Paulo, com 55 estações, e tem ainda 130 quilômetros de linhas e mais 40 estações em outros 21 municípios da Região Metropolitana. Metrô e CPTM compõem um sistema metroferroviário que permite a ligação na Região Metropolitana de São Paulo, atendendo a menos de 22 dos 39 municípios da região. É preciso ver também que os municípios – não só São Paulo, mas os principais municípios que estão no entorno da capital, como Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Guarulhos e outros – têm que desenvolver os seus corredores municipais. O Estado de São Paulo, juntamente com alguns desses municípios, tem que construir os seus corredores de ônibus intermunicipais. A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET-SP), assim como as empresas e os órgãos municipais que cuidam do trânsito, precisam investir pesadamente em equipamentos e em recursos humanos. Essa é uma parte. O outro aspecto é que os municípios têm que investir no Plano Urbano ou no Plano Diretor. Não dá para continuar tendo pessoas morando cada vez mais longe, o que é hoje uma tendência da Região Metropolitana de São Paulo: a população está crescendo mais na periferia, em áreas que estão a 20, 25 ou 30 quilômetros da Praça da Sé. Essa tendência faz com que o tempo de viagem aumente e o número de veículos de transporte público em circulação tenha que ser ampliado e, consequentemente, vai aumentar os custos da operação do transporte, fazendo com que a tarifa suba. Então, é um conjunto muito grande de ações, que começa no Plano Diretor, passa por investimentos no metrô, na CPTM, em corredores municipais, corredores intermunicipais, e também em obras viárias. Há quem acredite que a solução do transporte é impossível, mas isso não é verdade. A solução é possível. O problema é que nós ficamos por muito tempo ocupando os espaços urbanos de ‘qualquer jeito’, o que é muito caro e demorado.

Jovem Pan - Será preciso priorizar o trânsito ou se deve priorizar o transporte público? Ou tudo pode estar dentro de um mesmo pacote, com ações mais ordenadas?

Ailton Brasiliense Pires - Trânsito e transporte são coisas complementares. Existe uma máxima com a qual se trabalha, que é a seguinte: ‘a solução do transporte está no trânsito e a solução do trânsito está no transporte’. E o que isso quer dizer? Se eu conseguir que um número maior de pessoas, que agora estão usando automóveis, passe a usar transporte público – ônibus ou trem –, fatalmente a cidade estará circulando melhor. E o inverso é verdadeiro, na medida em que se tem questões harmonicamente equilibradas. Se eu não fizer isso e continuar deixando que a população mais pobre more cada vez mais longe, e que se crie ao longo dessa ocupação espaços vazios – ou seja, áreas sem moradias, empregos, escolas e comércio –, vamos fazer não apenas com que as viagens fiquem mais longas como também que sejam mais demoradas e mais caras. A solução passa pelo menos por este tripé: o equilíbrio do uso do solo, e as questões do transporte e do trânsito. Com o exemplo do metrô, é mais fácil entender do que eu estou falando, porque a cidade, de alguma forma, está se acomodando no entorno do metrô. Ser pegarmos a Linha 1 – Azul do Metrô, que corre no sentido Norte-Sul, percebemos que saindo do Tucuruvi, em seis estações já teremos passado por um importante terminal rodoviário, o centro comercial do bairro de Santana, centros comerciais das Ruas São Caetano, José Paulino, 25 de Março e da região do Largo de São Bento ou Praça da Sé. Uma linha como essa está perfeitamente casada com os diversos interesses econômicos que a cidade produz. Por outro lado, na Linha 3 – Vermelha, no sentido Leste-Oeste – e tanto faz pegar uma linha do metrô como da CPTM –, o que se observa é que as estações que atraem viagens, com escolas, comércio etc., já são muito mais raras. Ao sair da ponta Leste só vamos encontrar dois grandes centros no Tatuapé e no Brás. E olha que o passageiro percorre 20 quilômetros antes de chegar ao Brás. Então, essa distribuição ruim – por que São Paulo não cuidou dela, fez de ‘qualquer jeito’ – é que torna as coisas na cidade mais demoradas e mais caras. E demoradas, inclusive, em termos de construir. E se diz, ‘bem, São Paulo tem metrô’, mas, na verdade, São Paulo tem apenas uma parte do projeto do metrô. Apenas uma parte! Espero que este investimento que está sendo feito no sistema de transporte público realmente prossiga por várias administrações. E que essa gestão, concertada, acertada, entre governo do Estado, Prefeitura de São Paulo e as outras prefeituras, permita que possamos ter uma cidade que, entre outras coisas, seja mais saudável, mais econômica. Uma cidade que, ao contrário do que ocorre hoje – em que os congestionamentos afastam as pessoas e a economia –, atraia cada vez mais pessoas que queiram montar negócios aqui, permitindo que a cidade se torne mais rica e mais atraente no número de empregos.

Jovem Pan - Vamos aproveitar para falar sobre essa expansão do metrô na cidade de São Paulo. Qual é o limite dessa possibilidade de transporte?

Ailton Brasiliense Pires - O Metrô de São Paulo e a CPTM, juntos, fazem mais ou menos 6 milhões de viagens por dia. E essa é apenas uma parte do número de viagens que são realizadas na cidade de São Paulo. O metrô tem uma rede em expansão: tem a Linha 4, que vai ser inaugurada em breve; a Linha 5, que está em expansão; a Linha 2, também em expansão, e há outras linhas previstas. Há o próprio projeto da prefeitura e a revitalização da CPTM. Isso tudo somado, se acontecer em quatro, seis ou oito anos, deverá permitir praticamente dobrar a oferta de lugares. Mas isso não é tudo. Essa é a condição necessária, mas não suficiente. A Prefeitura de São Paulo e as prefeituras no entorno da capital devem priorizar igualmente o seu transporte público, e também ter o cuidado de amarrar o transporte com a diversificação do uso do solo urbano; não ter moradia aqui e emprego a 30 quilômetros de distância. E no percurso do transporte público deve haver vários pontos de interesse, como escolas, unidades de atendimento de saúde, compras etc. Isso precisa ser feito porque, caso contrário, estaremos repetindo o mesmo modelo eternamente. Então, nós temos um grande espaço para crescer em termos de transporte público. Nos próximos oito anos, teremos que duplicar ou triplicar a oferta de corredores de ônibus e de vagas no metrô e na CPTM.

Fonte: ANTP
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Ônibus de São Bernardo do Campo terão rastreamento até junho de 2013

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Até junho do ano que vem, todos os ônibus municipais de São Bernardo terão rastreamento por GPS. O objetivo é monitorar a frota para evitar atrasos e identificar em tempo real falhas no sistema. O investimento, feito pela concessionária SBC Trans, será de cerca de R$ 1,2 milhão por ano para manutenção.

A inovação é uma das soluções encontradas pela empresa para reduzir o número de reclamações de usuários. A cidade tem o maior índice de queixas da região, com cerca de 16 por dia. "O GPS irá nos ajudar a melhorar o monitoramento com informações em tempo real sobre velocidade, paradas e distância entre os carros", comenta o gerente de operações da SBC Trans, Nilson Matiolli Dantas.

Hoje, o Centro de Controle Operacional da empresa funciona com informações passadas por motoristas via rádio. "Esse processo ficará mais rápido e preciso. Caso um passageiro ligue para reclamar de uma linha, já saberemos imediatamente a causa do problema e em quanto tempo o ônibus chegará ao local", acrescenta Dantas. A cidade será a quarta da região a utilizar a tecnologia.
Para diminuir os problemas no atendimento aos usuários, a empresa organiza anualmente seminários sobre disciplina para motoristas e cobradores. Todos os cerca de 1.400 funcionários da operação passam pelo curso. "Em caso de reclamação nesse sentido, o empregado passa por uma reciclagem. Caso haja reincidência, será desligado do nosso quadro", garante o gerente.

CORREDORES
Apesar dos investimentos para diminuir o índice de insatisfação dos passageiros, o diretor de operações da companhia, Nelson Borges Ribeiro, acredita que a situação só terá melhora significativa após a inauguração dos 11 corredores de ônibus que serão feitos pela Prefeitura. A previsão é de que as pistas fiquem prontas até 2016. "O viário da cidade não dá preferência para o transporte público. Com tantos congestionamentos, é natural que o ônibus atrase", explica Ribeiro. Segundo o diretor, 75% das 61 linhas municipais passam pela Avenida Brigadeiro Faria Lima, cujo trânsito é problemático em dias úteis.

Para a construção dos corredores, a Prefeitura assinará financiamento com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) no valor de US$ 250 milhões - o equivalente a cerca de R$ 500 milhões. Os locais que receberão pista exclusiva para ônibus são Alvarenga, João Firmino, Senador Vergueiro, Faria Lima, Jurubatuba, Montanhão, Ferrazópolis, Rotary, Capitão Casa, Castelo Branco e Galvão Bueno. Também está prevista a criação de três terminais.

Tecnologia já é usada em 3 cidades da região
São Bernardo será a quarta cidade da região a implantar tecnologia de rastreamento por GPS nos ônibus municipais. O sistema já é utilizado em Mauá, São Caetano e Diadema.

Após o início do monitoramento eletrônico, as reclamações de usuários em Diadema tiveram queda significativa, passando de 136 para 73 de janeiro a outubro de 2011 para o mesmo período deste ano - redução de 46,3%. O equipamento começou a ser usado no fim do ano passado, quando as empresas Benfica e Mobibrasil assumiram as linhas da ETCD e da Imigrantes, respectivamente. Com a substituição, 100% da frota foi renovada.

Em Mauá e Diadema, o sistema permite ao usuário ver pela internet a localização do ônibus em tempo real e se programar para o horário do embarque. As duas prefeituras planejam estender o projeto e instalar painéis em pontos estratégicos com informações sobre as linhas.

Na Capital, a SPTrans disponibiliza letreiros eletrônicos em terminais e paradas com grande fluxo de pessoas. Em São Bernardo, a concessionária SBC Trans informa que também existe o projeto para publicação do posicionamento dos veículos na internet, mas ainda não há data prevista para instalação.

Além de proporcionar mais comodidade ao usuário, o GPS também facilita o trabalho de fiscalização por parte das prefeituras.

INTERMUNICIPAIS
Após a licitação do Lote 5 das linhas intermunicipais - que abrange as sete cidades da região -, a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) também irá implantar o sistema de rastreamento nos veículos. A previsão é de que as propostas dos interessados sejam abertas até a metade de 2013.

Informações: Diário do Grande ABC
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ABC Paulista receberá investimentos para mobilidade urbana

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Nesta quarta-feira (2), a presidenta Dilma Rousseff recebe no Palácio do Planalto, em Brasília, autoridades políticas da região do ABC (SP) para formalizar a liberação de recursos previstos pelo programa de infraestrutura do governo. As verbas federais serão empregadas para execução de obras de mobilidade urbana na região.

Os projetos de transporte urbano foram anunciados em agosto de 2013 durante visita da presidenta a São Bernardo do Campo. O acordo inclui a implementação de corredores de ônibus nos seguintes trechos: Guido Aliberti/Lauro Gomes/ Taioca, Alvarenga/Roberto Kennedy/Couros, Leste-Oeste, Sudeste, Centro de Controle Operacional e sistemas. Os municípios beneficiados são: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

Mobilidade Urbana

O programa de infraestrutura do governo federal visa a fomentar a cidadania e a inclusão social por meio da universalização do acesso aos serviços públicos de transporte coletivo e das ações estruturantes para o sistema de transporte coletivo urbano, apoiando a qualificação e ampliação de infraestrutura de mobilidade urbana.

Há projetos de melhoria, ampliação e implantação de sistemas de transporte público coletivo em execução nas cidades brasileiras, incluindo as cidades sede da Copa do Mundo. Estão sendo investidos recursos em metrôs, Bus Rapid Transit (BRTs), corredores de ônibus, veículos leves sobre trilhos, aeromóvel, entre outros.

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Uso de máscara no transporte público volta a ser recomendado em cidades do Grande ABC

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

O uso de máscaras no transporte público voltou a ser recomendado no Grande ABC, que engloba os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, por decisão do Consórcio Intermunicipal em assembleia. A medida passa a valer a partir da próxima quinta-feira, 17, por conta do aumento de casos de covid-19 no Estado.
A única parte que não participou da reunião foi São Bernardo do Campo, com isso, a recomendação não se aplica à cidade. Além do transporte público, o Grupo de Trabalho Saúde do Consórcio ABC deve se reunir, na próxima semana, com o grupo técnico do governo do Estado para alinhar outras possíveis medidas com base no monitoramento epidemiológico.

Os municípios também reforçarão sobre a importância de completar o esquema vacinal com as doses de reforço contra a covid-19, consideradas essenciais para imunização completa contra a doença. De acordo com o último Boletim Vacinômetro da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, 84,4% dos adultos com mais de 18 anos tomaram a 3ª dose e 57,7% - considerando o público alvo, de mais de 35 anos - a 4ª.
Já o boletim epidemiológico mais recente apontou que estão ocupados 49% dos leitos de UTI destinados à doença na rede pública, e 58% de enfermaria. Hospitais privados, como o Albert Einstein e o Sírio Libanês. também notificaram aumento de internações.

Instituições de ensino, como a USP e a Unicamp, também voltaram a recomendar o uso de máscaras em locais fechados. Nesta quarta-feira, passou a valer a recomendação nas instalações do Museu do Ipiranga, localizado na zona sul da capital paulista.

Informações: Terra
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Novo corredor de ônibus de São Paulo liga Diadema ao Morumbi

segunda-feira, 26 de julho de 2010


Está prevista para o próximo dia 31 de julho a inauguração de um novo corredor de ônibus que vai ligar o Morumbi, zona sul de São Paulo, até terminal de Diadema, na região metropolitana. Segundo a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), a nova pista exclusiva de ônibus é uma extensão do Corredor Metropolitano ABD, que atualmente faz o trecho São Mateus, na zona leste da capital paulista, até Jabaquara, na zona sul, atravessando Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema.

O destino final, na zona sul da capital paulista, será em um novo terminal próximo à atual estação Morumbi da CPTM (companhia que administra os trens de superfície de São Paulo) da linha 9-Esmeralda. O novo trecho terá 12 km de extensão e passará por vias como avenida Presidente Kennedy, em Diadema, e avenida Vereador João de Luca, na zona sul da capital (veja o trajeto completo no infográfico). Ao longo do novo corredor, haverá 18 pontos de paradas duplas nos dois sentidos.
Com a ampliação, a extensão total do corredor passa a ser de 45 km. Segundo o governo do Estado, o custo do novo trecho foi de R$ 22,9 milhões. HistóriaA conclusão do novo trecho dá fim a uma promessa feita há 24 anos pelo governo estadual, durante a gestão de André Franco Montoro. O primeiro trecho do corredor, entre os terminais Ferrazópolis e São Mateus, foi inaugurado em 1988. Em 1990, foi inaugurada a ligação entre os municípios de Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá.

Fonte: R7.com
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Em São Paulo, Ampliação do corredor ABC ficará pronta no 2º semestre

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009


A partir do segundo semestre do próximo ano, a população do ABC terá acesso mais fácil a zona sul de São Paulo por meio da extensão do Corredor Metropolitano ABD. A medida, que faz parte do Plano de Expansão São Paulo recebeu investimento de R$ 24 milhões e ligará a cidade de Diadema até o bairro do Morumbi e beneficiará cerca de 15 mil usuários por dia.
Serão implantados 12 quilômetros de faixas de ônibus exclusivas, com 18 pontos de paradas e cinco estações de transferência no trajeto do terminal Metropolitano Diadema até a futura estação de transferência Morumbi, onde os usuários terão acesso a Linha 9 Esmeralda (Osasco Grajaú), da CPTM (Companhia Metropolitana de Transporte Metropolitano).
Além disso, o corredor estará interligado com a Linha 5 Lilás do Metrô, na futura estação Brooklin - Campo Belo. Na visão dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, este projeto beneficiará a população a medida que prevê a integração das tarifas e ainda permitira que os municípios do ABC tenham acesso mais fácil a São Paulo. "Isso mostra que o plano de expansão não é só metrô, trem e estação, e sim um estudo amplo do transporte de São Paulo que foca a integração de todos os tipos de transporte", destaca.
Para o governador José Serra, este é um corredor que deu certo e precisa de investimentos para ser aprimorado. "Para nós o investimento no transporte coletivo é fundamental porque beneficia os assalariados", defende.O corredor, gerenciado pela EMTU, receberá cinco novas estações: Jardim Miriam, Washington Luiz, Vereador José Diniz, Santo Amaro e Morumbi. Também será realizada a complementação do pavimento rígido da faixa exclusiva a esquerda no trecho próximo ao Shopping Morumbi, a execução da sinalização viária horizontal, vertical e semafórica, travessias de pedestres, recapeamento das faixas adjacentes e paisagismo.

Metrô Leve
O evento marcou ainda a assinatura do protocolo de intenções para a elaboração do projeto funcional do Metrô Leve que atenderá as cidades de São Bernardo e São Caetano. O meio de transporte ligará as duas cidades até a estação Tamanduateí, que atende hoje a Linha 10 Turquesa da CPTM e, a partir do próximo ano, a Linha 2 Verde do Metrô."O transporte de massa é uma saída para solucionar os graves gargalos de trânsito e a integração da região do ABC com as estações de trem e metro é uma ação importantíssima", observa o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho.
O projeto básico e também o funcional será elaborado em conjunto entre as duas prefeituras e a Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos. Para o projeto básico, o Ministério das Cidades liberou recursos da ordem de R$ 27,6 milhões e o município de São Bernardo colaborou com cerca de R$ 2 milhões. A execução da obra será de responsabilidade do Governo do Estado.

Fonte:Reporter Diário
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Governo do Pará encomenda 40 (e-Bus) ônibus elétricos para Belém

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Os 40 e-Bus vão atender a COP30, que acontecerá em Belém em novembro do 2025. Com investimentos de R$ 120 milhões de reais, os veículos serão entregues entre setembro e outubro deste ano.

Os ônibus elétricos 100% brasileiros da Eletra, que integrarão o BRT da região metropolitana de Belém, têm 12,1m (Básico), piso alto, capacidade para 75 passageiros e um cadeirante, com autonomia de até 250km.

Os veículos são zero emissão de poluentes, silenciosos, confortáveis, com ar-condicionado, wi-fi e USB para carregar celulares.

A aquisição faz parte do programa para descarbonizar o Estado. Foi realizada por meio de licitação na modalidade eletrônica conduzida pela Agência de Transporte Metropolitano do Estado do Pará (Agtran), órgão responsável pela gestão do sistema BRT Metropolitano.

Em 13 de janeiro, Barbalho assinou o contrato de aquisição dos ônibus elétricos.
Os ônibus têm tecnologia de tração elétrica e integração Eletra, carroceria Caio eMillennium, motor elétrico e baterias WEG – todas elas empresas brasileiras – e chassis Mercedes Benz, fabricados em São Bernardo do Campo (SP).

LINHA COMPLETA
Ao longo de 2023, a Eletra apresentou ao mercado a mais completa linha de ônibus elétricos da América Latina, todos fabricados no Brasil com tecnologia nacional.
São seis novos modelos, desenhados para atender às diferentes características topográficas e urbanas das cidades brasileiras e latino-americanas.

E mais o e-Trol, um trólebus com ampla autonomia sem contato com a rede aérea, produzido especialmente para operações em vias segregadas e BRT (bus Rapid Transit).

Os ônibus elétricos Eletra são o resultado da parceria da Eletra com algumas das principais empresas de transporte público sustentável no Brasil.

10m – Midi (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos e baterias WEG).
12,1m – Básico (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos e baterias WEG);
12,5m (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos e baterias WEG);
12,8m – Padron (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos e baterias WEG);
15m (chassi Scania, carroceria Caio, motores elétricos e baterias WEG);
21,5m – Articulado (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos e baterias WEG).
Toda a Linha Eletra é produzida numa área industrial de 27 mil m² na Via Anchieta, São Bernardo do Campo, coração industrial da Grande São Paulo.

A nova fábrica entrou em operação em maio de 2022 e tem capacidade de produzir 150 ônibus elétricos/mês, ou até 1.800/ano, podendo aumentar essa produção em 50%, dependendo da demanda.

A ampliação das instalações faz parte de um plano de investimentos cujo objetivo é posicionar a empresa como a principal indústria nacional de veículos elétricos pesados.

Informações: O Grande ABC

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Metrô de São Paulo só deve atender demanda a partir de 2020

domingo, 24 de abril de 2011

Os longos anos de falta de investimento no Metrô de São Paulo não vão permitir que seja deixado um legado nesse tipo de transporte para a população até a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Segundo Telmo Giolito Porto, professor de ferrovias da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o panorama mais otimista é que a demanda pelo Metrô seja atendida somente a partir de 2020.

"Se imaginarmos o horizonte de 2020, São Paulo terá seu transporte equacionado porque o Metrô hoje tem 70 km de malha. Se forem construídos mais 100 km, o que é perfeitamente possível, ficaremos com 170 km. Somando-se aos 260 km da CPTM Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, tem-se uma malha de 430 km, o que é muito razoável para São Paulo", disse o professor, em entrevista à Agência Brasil.

A falta de legado no transporte de Metrô para a Copa também é citada por José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô (Aeamesp) e por Ciro Moraes dos Santos, diretor de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e também operador de trem. "Já está degradado agora, imagina com uma população gravitacional durante os eventos das Olimpíadas e da Copa do Mundo, colocando mais 4 milhões ou 5 milhões de pessoas de fora da cidade para andar no sistema", disse Santos.

Hoje, segundo a companhia do Metrô, são transportadas 3,7 milhões de pessoas diariamente nas cinco linhas existentes (uma delas, a amarela, com apenas três estações e funcionando em horário especial). A previsão da companhia é que esse número chegue a 5 milhões de usuários por dia em 2014.

Segundo Santos, para atender os cerca de 20 milhões de moradores da região metropolitana de São Paulo, o Metrô deveria ter, pelo menos, 200 km de extensão. Hoje, segundo a própria companhia, o Metrô tem 70,6 km de extensão e 61 estações. A previsão para 2014 é que chegue a 80 km de extensão, atendendo a 72 estações.

De acordo com o sindicalista, o Metrô de São Paulo não consegue hoje atender à demanda porque passou anos sem investimento. "A negligência dos gestores públicos do Estado e do país nos deixaram numa condição de defasagem muito grande", disse Santos.

A Companhia do Metropolitano informou que São Paulo constrói atualmente 1,9 km de Metrô por ano, semelhante a Paris, na França, mas abaixo de Santiago, no Chile, que constrói 2,3 km anualmente. "O Metrô de São Paulo começou tarde, em 1974, quando a cidade já tinha 6 milhões de habitantes. Hoje estamos implantando três linhas de Metrô simultaneamente", disse a companhia, em resposta à Agência Brasil.

"A taxa de crescimento anual do Metrô por quilômetros de via caiu. Chegou a ser quase 2,5% e hoje estamos abaixo de 2%. Temos que retomar uma taxa de crescimento adequada de quilômetros por ano. Temos que ter no país uma visão de longo prazo", defendeu Baião.

Para ele, ter uma extensão maior do Metrô para atender ao aumento da demanda é algo que deveria ter sido pensado como parte de um projeto de infraestrutura a longo prazo para a cidade. E não para atender apenas a um evento pontual como a Copa do Mundo. "No caso desses eventos que vão ocorrer, a Copa e as Olimpíadas, infelizmente não vamos conseguir deixar legado nessa área. Os sistemas de infraestrutura e de transporte do Metrô são coisas que temos que fazer e cuidar permanentemente para atender à necessidade da população dessas cidades. E, assim, aquele evento pontual simplesmente seria atendido por essa infraestrutura", disse Baião.
Segundo o presidente da Aeamesp, o ideal nas grandes cidades do país é que uma pessoa conseguisse chegar à rodoviária ou ao aeroporto, por exemplo, deslocando-se até o hotel ou a um restaurante utilizando o Metrô como opção. Hoje, em São Paulo, ao desembarcar no Aeroporto de Congonhas, o transporte só é possível por meio de ônibus ou táxis. "Isso é uma infraestrutura de que a cidade já deveria dispor e não porque vai ter uma Copa. Mas, infelizmente, não vamos deixar um bom legado nessa área porque não planejamos essas coisas mais atrás. O que vai ocorrer, a curto prazo, são soluções paliativas que não resolverão os problemas de mobilidade das pessoas e que estão mais concentradas em corredores de ônibus", afirmou o presidente da Aeamesp, citando o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana, que prevê investimentos principalmente para sistemas de ônibus.

Para a Copa do Mundo, o Metrô afirma que a previsão é que sejam concluídas obras nas linhas 2-verde, 4-amarela, 5-lilás, 6-laranja e 17-ouro, além da Linha 15-branca e do VLT (veículo leve sobre trilhos) até a cidade de São Bernardo do Campo (SP). As novas estações previstas até a Copa do Mundo serão Luz, República, Pinheiros, Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia (linha amarela), Vila Prudente e Oratório (linha verde) e Adolfo Pinheiro (linha lilás). Para este ano, o orçamento previsto é de R$ 4,4 bilhões. Para os outros anos, o orçamento só será definido no segundo semestre deste ano.

Para o professor Porto, embora o Metrô não seja suficiente para atender a toda a demanda da população até a Copa do Mundo, as obras que estão sendo realizadas pelo governo do estado vão ajudar a diminuir o problema. "Até a Copa, certamente não teremos a situação ideal, mas já teremos trechos para atender alguma coisa a mais. E o Metrô não é o principal problema da Copa. Temos a questão das arenas, dos aeroportos, da hotelaria", acrescentou.

Fonte: Terra

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São Paulo: Linhas intermunicipais passam a circular na madrugada

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O governo do estado de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (19) a criação de linhas de ônibus intermunicipais para operar nas madrugadas. Dezoito cidades serão beneficiadas. A tarifa será a mesma cobrada pelos serviços durante o dia.

A partir desta sexta-feira (20), o serviço denominado "Corujão" vai assegurar a circulação de linhas 24 horas na Zona Oeste de São Paulo todas as sextas e sábados. Em uma segunda etapa, dez linhas terão o horário ampliado.


Na Zona Oeste da capital, as linhas devem circular nas madrugadas de sexta para sábado e de sábado para domingo para ajudar passageiros que trabalham ou frequentam bairros boêmios, como a Vila Madalena e a região da Avenida Doutor Arnaldo. O serviço será um estímulo para quem ingerir álcool não se deslocar de carro.

Noventa e oito ônibus farão as linhas: Itapecerica da Serra (Pq. Paraíso) – SPO (Pinheiros), Embu das Artes (Jd.São Marcos) – SPO (Pinheiros), Osasco (Munhoz Júnior) - SPO (Vila Madalena), Carapicuíba (Cohab V) – SPO (Pinheiros) e Cotia (Terminal Metropolitano Cotia) – SPO (Pinheiros). Inicialmente, eles deverão passar de hora em hora. 

Ampliação do horário
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) está fazendo ajustes nos horários para assegurar que os últimos passageiros do Metrô possam pegar um ônibus nos terminais e chegar a municípios vizinhos a partir de sexta-feira (27) deste mês.

Serão 114 ônibus que farão as linhas:
003- Guarulhos (Taboão) – São Paulo (Metrô Tucuruvi)
105-Guarulhos (Jardim Moreira) – São Paulo (Metrô Parada Inglesa)
319-Guarulhos (Vila Any) - São Paulo (Metrô Corinthians-Itaquera)
288- São Bernardo do Campo (TerminalFerrazópolis) - São Paulo (Metrô Jabaquara)
138- Osasco (Munhoz Junior) - São Paulo (Metrô Vila Madalena)
855- Diadema (Jd.Santa Rita) - São Paulo (Jabaquara)
350- Itapevi (Cohab) - São Paulo (Terminal Rodoviário Barra Funda)
562- São Caetano do Sul (Jd. São Caetano) - São Paulo (Metrô Vila Prudente)
361- Francisco Morato (Parque 120) – São Paulo (Terminal Rodoviário da Barra  Funda)
377-Poá (Jardim Nova Poá) - São Paulo (Parque Artur Alvim)

Para mais informações, visite o site da EMTU (http://www.emtu.sp.gov.br). Um aplicativo ficará disponível para os usuários em cerca de 15 dias. Através dele o usuário poderá saber a distância que o coletivo está do ponto de ônibus. O tempo estimado para fazer o percurso, no entanto, não estará online em um primeiro momento.

Leia também sobre:
·         Metrô São Paulo
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·         EMTU-SP

Capital
No início deste mês, a São Paulo Transporte (SPTrans), empresa responsável pelo transporte público da capital paulista, informou que, a partir de janeiro do ano que vem, a cidade São Paulo terá 140 linhas funcionando durante as madrugadas. A ideia é facilitar a mobilidade entre as 0h30 e as 4h e evitar que usuários fiquem muito tempo esperando nos pontos.

A iniciativa amplia o serviço que existe hoje, composto por 98 linhas. No total, 430 coletivos entre incluindo micro-ônibus irão circular durante a madrugada.

No sistema estrutural, composto pelas principais avenidas da cidade, o intervalo será de 15 minutos entre os ônibus. Assim, algumas linhas poderão fazer trajetos semelhantes aos do Metrô, que não funciona durante a madrugada. Já nos bairros, o intervalo entre os ônibus será de 30 minutos, segundo a SPTrans.

Informações: G1 São Paulo
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Motoristas de ônibus da Grande São Paulo e Baixada Santista vão aderir a greve geral

terça-feira, 28 de maio de 2019

Motoristas de ônibus que atuam no transporte coletivo municipal e intermunicipal de Guarulhos, Arujá, do ABC paulista e da Baixada Santista anunciaram nesta segunda-feira (27) que vão participar da greve geral, no dia 14 de junho, contra a “reforma” da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro. Os trabalhadores se juntam aos motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista e aos metroviários, que também vão paralisar os serviços.

Na Baixada Santista, a greve geral deve parar o transporte coletivo municipal e intermunicipal de Santos, Guarujá, Cubatão, Bertioga, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. Em toda a região são transportados cerca de 200 mil passageiros por dia. O sistema intermunicipal é gerido pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), incluindo o sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Os trabalhadores de cargas da região também vão aderir à paralisação.

Na Grande São Paulo, o transporte coletivo municipal e intermunicipal de Guarulhos e Arujá, além de São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André e Diadema, também vai parar em 14 de junho. No caso do ABC, a categoria ainda vai realizar uma assembleia de confirmação da greve na próxima semana, mesma situação dos motoristas de ônibus de Osasco, que ainda não definiram a adesão. Junto à capital, os motoristas da Grande São Paulo transportam cerca de 8 milhões de pessoas por dia.

O Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil também decidiu paralisar os serviços na greve geral. A entidade representa os trabalhadores das linhas 11-Coral (Luz/Estudantes), 12-Safira (Brás/Calmon Viana) e 13-Jade (Aeroporto de Guarulhos/Engenheiro Goulart), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). As demais linhas ainda vão definir a participação na mobilização.

Representantes de diversas categorias se reuniram hoje na sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, na zona leste da capital. O secretário-geral do Sindicato dos Condutores de Guarulhos (Sincoverg) e secretário de Saúde da CUT São Paulo, Wagner Menezes, o Marrom, ressaltou que a paralisação dos trabalhadores do transporte é fundamental para o sucesso da greve geral. “Estamos trabalhando forte nessa greve. Vamos dialogar com os demais ferroviários, rodoviários de outras cidades, inclusive de outros estados, pelo Brasil afora. A luta agora é de todos”, afirmou.

O coordenador do Sindicato dos Metroviários de São Paulo Wagner Fajardo defendeu que serviços essenciais, como o transporte, são fundamentais na mobilização da greve. “É justo que nossas categorias contribuam com a luta geral que vai beneficiar a todos os trabalhadores.” São dois tipos de viés, segundo ele: “Um de defesa dos nossos direitos e outro de contribuir na luta das demais categorias de trabalhadores. Essa reforma é realmente um descalabro. Ela liquida com os direitos previdenciários dos trabalhadores. Ela é tão ruim que o Bolsonaro sequer conseguiu unir seus apoiadores para defendê-la. Nós vamos lutar firmemente para impedir a aprovação desse projeto no Congresso Nacional”.

No próximo dia 5, os trabalhadores do transporte vão a Brasília para a fundação da Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Público. A expectativa é de haver uma reunião com lideranças de outras regiões do país para ampliar o alcance da greve geral. Além das mobilizações em cada categoria, os trabalhadores na plenária também decidiram realizar uma coleta simultânea de assinaturas para um abaixo-assinado contra a “reforma” da Previdência em estações do metrô, no próximo dia 29, além de fazer uma coletiva de imprensa das Centrais e sindicatos no dia 10 de junho. Na semana da greve será distribuída uma carta aberta explicando a paralisação e os fundamentos da proposta do governo.

Informações: Rede Brasil Atual


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São Paulo: Um ônibus ecológico

domingo, 10 de maio de 2009


O primeiro veículo de transporte público movido a hidrogênio está pronto para rodar no corredor entre São Mateus e Jabaquara

Água e energia elétrica. São essas as matérias-primas que farão circular o primeiro ônibus do Brasil movido a hidrogênio, com o objetivo de reduzir a poluição em grandes cidades como São Paulo. Depois de três anos de pesquisa, a novidade deve ir para as ruas em julho. O veículo está na garagem vizinha ao prédio da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), em São Bernardo do Campo. Passa por testes finais até que possa se juntar aos 200 ônibus a diesel e 78 trólebus do corredor ABD, que liga São Mateus ao Jabaquara, atravessando os municípios de Santo André, São Bernardo e Diadema. Silencioso e com emissão zero de poluentes, o ônibus ecológico não contamina o meio ambiente nem usa combustível fóssil, como seus irmãos a diesel e a gás, e não requer cabos nem fios, como os trólebus. "Ele só emite vapor-d’água", diz o presidente da EMTU, Júlio de Freitas Gonçalves.
O processo que transforma água em combustível é simples. Na estação de produção de São Bernardo, as moléculas de água (H2O) são separadas pelo processo de eletrólise. O oxigênio é liberado na atmosfera, enquanto o hidrogênio passa por compressão para ser armazenado em nove tanques que ficam sobre o teto do ônibus. Esse gás é injetado em duas células de hidrogênio automotivas (caixas com 80 centímetros de comprimento, 40 centímetros de largura e 25 centímetros de altura). Como usinas móveis, elas criam por reação química a energia que aciona os dois motores elétricos, permitindo uma autonomia de até 300 quilômetros. Embora os Estados Unidos, a Alemanha e a China também tenham tecnologia para produzir ônibus a hidrogênio, só o experimento nacional conta com o diferencial da hibridez. "Além das células de hidrogênio, o ônibus tem três baterias de alta performance que armazenam a carga extra produzida e também a energia poupada nas frenagens, como faz o novo sistema kers da Fórmula 1", explica Carlos Zündt, gerente de Desenvolvimento da EMTU. "Isso é revertido em força extra para subir uma ladeira, por exemplo."
O uso de energia elétrica na eletrólise e os altos custos são dois inconvenientes do projeto. A ONG Global Environment Facility (GEF), que incentiva o desenvolvimento sustentável em 178 países, financia o equivalente a 45 milhões de reais nessa empreitada que mobilizou cerca de cinquenta especialistas de oito empresas – entre eles o engenheiro alemão Ferdinand Panik, criador do primeiro carro a hidrogênio do mundo. "Acreditamos que o investimento será compensado quando o Brasil se tornar um polo exportador de veículos a hidrogênio", diz Zündt. A previsão é que outros quatro ônibus idênticos sejam produzidos até 2010. Cada um deve custar 2 milhões de reais. O preço de um ônibus convencional é 500.000 reais.
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EMTU/SP inicia a operação de ônibus a hidrogênio com passageiros

quinta-feira, 3 de março de 2016

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo deu início nesta quarta-feira, 02/03, em São Bernardo do Campo, à operação com passageiros de dois novos ônibus movidos a hidrogênio.

A EMTU é a gestora dos ônibus intermunicipais nas regiões metropolitanas do Estado de São Paulo, e é vinculada à Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos.

Os ônibus estão circulando no Corredor São Mateus-Jabaquara (ABD), inicialmente na linha 287-P, que liga o Terminal Santo André Oeste ao Terminal Piraporinha, em Diadema, operada pela concessionária Metra.

O projeto foi implementado numa parceria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, do Ministério de Minas e Energia - MME, da Agência Brasileira de Cooperação - ABC e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. - EMTU/SP, que exerce a Coordenação Nacional do Projeto. 

Os recursos financeiros para o desenvolvimento do projeto vieram do Global Environment Facility - GEF, através do PNUD, e da Financiadora de Estudos e Projetos, atual Agência Brasileira de Inovação - FINEP, através do MME.

A construção de três novos ônibus e da estação de produção e abastecimento de hidrogênio foi feita por um Consórcio formado por empresas nacionais e internacionais líderes em seus segmentos.

O hidrogênio é obtido por eletrólise da água na estação de produção e abastecimento de hidrogênio construída nos próprios da EMTU/SP, em São Bernardo Campo/SP, onde os ônibus são abastecidos.

Apenas um seleto grupo de países conseguiu desenvolver e operar ônibus com essa tecnologia, inclusive o Brasil, que a partir de agora terá capacidade de produzir e comercializar os veículos. 

A concepção deste Projeto, totalmente brasileira, propicia e amplia a capacitação da indústria nacional.

Tecnologia

Essa tecnologia de propulsão é totalmente livre de emissões de poluentes (material particulado e gases de efeito estufa). Somente vapor d’água é eliminado pelo escapamento dos ônibus. Os três novos ônibus já são considerados comerciais e trazem inovações em relação ao ônibus protótipo, lançado em 2010, com a nacionalização de todo o sistema de tração, maior capacidade de carregamento de passageiros e o aperfeiçoamento dos sistemas de controle e integração a bordo.

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