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Licitação das linhas de ônibus de Teresina será publicada nesta sexta (14)

quarta-feira, 12 de março de 2014

O edital de licitação das linhas de ônibus de Teresina, que deveria ter sido lançado em janeiro, de acordo com a previsão da Prefeitura de Teresina, será publicado nesta sexta-feira (14), no Diário Oficial do Município.

Durante a apresentação do edital, no começo do ano, o prefeito Firmino Filho garantiu que o preço da passagem do ônibus não será reajustado após sua publicação.


A licitação será ofertada na modalidade concorrência, o popular pregão, e terá prazo de concessão definido em 15 anos. Segundo a prefeitura, serão investidos R$ 104 milhões, obtidos por meio de recursos federais do PAC Mobilidade Grandes Cidades.

Melhorias na mobilidade urbana, como a implantação de corredores exclusivos e terminais de integração serão alguns dos benefícios vindouros com a implantação do modelo, que deve entrar em vigor ainda neste ano, segundo expectativa da prefeitura.

Haverá também a construção de oito terminais de integração, três estações de transbordo, uma ponte na Avenida Gil Martins, que, segundo os técnicos da Prefeitura Municipal de Teresina, criará um corredor de tráfego alternativo à própria Frei Serafim, tudo garantido com a disponibilização destes recursos.

Lei da Mobilidade Urbana

Os principais pontos que serão alterados após a licitação dizem respeito ao Plano Diretor de Transporte e Mobilidade Urbana de Teresina, que só pode ser implantado mediante processo licitatório.

A Lei 12.587/12 – Lei da Mobilidade Urbana – determina que o município só pode receber os recursos do Plano Nacional de Mobilidade Urbana depois da apresentação e aprovação da licitação.

Como Teresina ainda não realizou o processo, o município ainda hoje está impedido de obter os recursos, fato que acaba comprometendo ainda mais a qualidade e eficiência do transporte público da capital, uma vez que não há como receber os recursos para se investir em melhorias.

“Depois da parte técnica concluída, e de feitos ajustes no texto legal da documentação, que já está pronto, ela seguiu para a Secretaria de Administração do Município, e será divulgada nesta sexta-feira, no Diário Oficial do Município”, define o superintendente de Transportes e Trânsito de Teresina, Pang Yen Shiao.

Segundo o diretor de Trânsito e presidente da Comissão de Licitação, Ricardo Freitas, o modelo atual não tem capacidade de expansão, e possui linhas muito longas, portanto, há a necessidade de mudança que passe por uma reformulação complexa, apresentada na licitação.

Ele lembra que o novo sistema envolverá linhas alimentadoras, troncais e intermediárias, e que isso trará frequência, pontualidade, tecnologia, mobilidade ao transporte público.

Empresas e funcionários contratados

O superintendente explica que ele será dividido em quatro lotes que podem ser explorados por empresas individuais ou por consórcio. Os lotes das Zonas Norte, Leste-Centro, Sul e Sudeste, cada um com três terminais de integração, exceto o do Centro, com duas, unirão linhas alimentadoras, troncais e intermediárias, que totalizam 106 linhas.

Com a licitação, as novas empresas vencedoras irão gerir em duas etapas a transição do sistema atual para o novo. “A primeira etapa consiste na transição das atuais empresas para as vencedoras. Mesmo que as vencedoras sejam as atuais, muitas vão mudar de linha, e a forma de transportar os passageiros. Na segunda fase, após a finalização dos primeiros terminais de integração, a rota dos ônibus passará dos bairros para esses pontos, e depois para o centro e outras zonas da cidade.”

Outra promessa do superintendente é a de que as empresas licitadas, no caso de já realizarem o serviço de transporte, que continuarem admitindo os funcionários já contratados, receberão incentivos do Município.

A decisão foi anunciada logo após a polêmica que gerou até uma manifestação de motoristas e cobradores do transporte público, por temerem demissão em massa, quando dos procedimentos e negociações de criação da licitação.

"Existem regras de nota qualitativa, técnica, pra disputar aonde tem uma graduação nesse tipo de atendimento. Vai ter uma regra que vai privilegiar os existentes. Esse tipo de coisa a gente não pode obrigar”, disse Pang.

Por Lyza Freitas
Informações: capitalteresina.com.br
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Obras de mobilidade urbana em Natal devem começar em dezembro

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A prefeitura de Natal deve iniciar em até 60 dias a execução de três das 11 obras de mobilidade urbana voltadas à Copa de 2014 na capital potiguar. Com custo estimado em R$ 142 milhões, as intervenções iniciais devem ser concluídas até dezembro de 2012.

A principal obra é a implantação do corredor estrutural oeste (BR-226), que liga o bairro de Igapó (zona norte) ao Estádio das Dunas (zona centro-sul). Também integra o pacote a construção do complexo viário da Urbana, ligando as zonas oeste e sudeste.

O terceiro grupo de intervenções inclui a instalação de sinalização, a construção de calçadas acessíveis e a implantação de plataformas de embarque e desembarque de ônibus.

“Em um mês devemos conhecer a empresa que vai elaborar todo o projeto e, até o fim do ano, deveremos conhecer a empresa que executará a obra”, disse a secretária municipal adjunta de planejamento das obras da Copa, Francini Goldoni.

A prefeitura de Natal lançou o edital do primeiro lote de obras em 20 de agosto. A licitação da segunda fase deve sair até o final do ano.

O segundo eixo de obras compreende intervenções em vias da zona sul e do centro de Natal, mais próximos do Estádio das Dunas, palco da Copa na cidade.

“Com estas obras, Natal vai ganhar uma nova opção de tráfego para o Estádio das Dunas, UFRN (Universidade Federal do Rio grande do Norte) e (praia de) Ponta Negra”, afirmou o secretário municipal de Obras Públicas e Infraestrutura, Demétrio Torres.

Sustentável

De acordo com a prefeita Micarla de Souza, os contratos das obras de mobilidade vão contar com cláusulas sociais e de desenvolvimento sustentável, como o uso de asfalto ecológico, feito a partir do reaproveitamento de materiais.

“Só será contratada empresa nacional e a prefeitura vai indicar algum tipo de obra na área de educação ou cultura, em que a empresa vencedora da concorrência terá que exercer a responsabilidade social realizando projetos no setor indicado”, disse Micarla.

PAC

As 16 obras de mobilidade urbana em Natal integram o “PAC da Mobilidade Urbana”. Criado pelo governo federal, o programa investirá R$ 11,48 bilhões em projetos que conectem aeroportos, setor hoteleiro e estádios das doze sedes do Mundial. A taxa nominal de juros das operações de empréstimo é de 6% anuais, com prazo de amortização de 20 anos.

O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) investirá R$ 7,68 bilhões por meio da Caixa Econômica Federal. O restante corresponde a contrapartidas municipais e estaduais.

Natal obteve fatia de R$ 386 milhões. A prefeitura colocará outros R$ 33 milhões nos 11 projetos de sua competência.

Fonte: Nominuto.com

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VLT é a aposta para atrair novos usuários para o transporte público e desafogar trânsito de João Pessoa

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Garantir a mobilidade urbana é um dos desafios que os prefeitos eleitos precisam encarar com a mesma urgência com que pensam em questões envolvendo saúde, educação e segurança pública. Além do impacto na economia local, a dificuldade de se locomover nos espaços urbanos para realizar atividades cotidianas em um tempo hábil e de maneira segura interfere diretamente na qualidade de vida da população.

Durante muito tempo os usuários de transporte público, principalmente das cidades de médio e grande porte, imaginaram que o problema da mobilidade urbana se resolveria com a aquisição de veículo próprio, como carro ou moto.

Somadas a esse pensamento, as facilidades oferecidas para financiamentos fizeram com que as frotas de veículos aumentassem exponencialmente nas áreas urbanas e o resultado é o que se vive hoje: um trânsito que beira o caos, que facilita a ocorrência de acidentes, que lota os hospitais, que causa estresse, que prejudica a economia e que custa caro ao poder público.  

Para ajudar os gestores a lideram com a questão, o Governo Federal resolveu acender a luz do fim do túnel, com a inclusão de uma nova rubrica no Programa de Aceleração do Crescimento: o PAC Mobilidade Grandes Cidades. Lançado em abril deste ano e associado ao PAC Equipamento, o programa contempla 43 empreendimento de 51 cidades brasileiras, entre elas João Pessoa.

O programa se resume, basicamente, a liberar recursos para implantação de sistemas de veículos leves sobre trilhos (VLT), que associados aos Bus Rapid Transit (BRT) resultarão num novo conceito em transporte público, capaz de interligar toda a microrregião composta pela capital paraibana e suas três principais cidades limítrofes, Cabedelo, Santa Rita e Bayeux.  

O superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU – João Pessoa), Lucélio Cartaxo, prevê que os VLT entrarão em operação no primeiro semestre de 2014 e mudarão completamente o conceito de transporte público. “O sistema terá pontualidade nos horários e será integrado a outros meios de locomoção, reduzindo de maneira significativa o tempo das viagens e com baixo custo para o usuário”, resume.


Lucélio acredita que o novo sistema será capaz de fazer o que nenhuma medida ou investimento no setor foi capaz até hoje: atrair os usuários de veículos particulares para o transporte público e, assim, provocar efeitos positivos no trânsito de maneira geral. “Quando as pessoas verem que o VLT é eficiente, confortável, seguro, pontual e barato vão acabar utilizando-o para irem ao trabalho e a outros compromissos, deixando os carros particulares para os passeios em família”, prevê.

Compartilhando da ideia de que “uma cidade avançada não é aquela em que os pobres andam de carro, mas aquela em que os ricos usam transporte público” – apregoada por Enrique Peñalosa, ex-prefeito de Bogotá (Colômbia) e consultor em trânsito –, Lucélio Cartaxo não acredita que as pessoas deixam de usar transporte público por preconceito, mas por não acreditarem em sua eficiência. “Quando o novo sistema tiver em operação, seu próprio funcionamento será capaz de atrair, gradativamente, novos usuários, em especial aqueles que possuem veículos próprios”, reforça.

Apesar do otimismo, o superintendente sabe que enfrentará alguns desafios. Para que o novo sistema tenha a eficiência prevista é necessária a implantação de corredores expressos para ônibus em João Pessoa, Santa Rita, Bayeux e Cabedelo. Se isso não acontecer, o VLT se tornará, apenas, o substituto de luxo dos trens urbanos que hoje atendem às quatro cidades.

Segundo Lucélio, os prefeitos sabem que precisam resolver os problemas de mobilidade urbana e que o tema está sendo tão cobrado pela população quanto ações em áreas como Saúde e Educação. “A população cobrará empenho dos gestores, que terão que manter investimentos constantes no setor se quiserem que suas cidades funcionem  e sejam capazes de atrair investimentos privados”, sentencia.

Melhor do que a encomenda

O processo de licitação para implantação dos VLT na microrregião de João Pessoa foi concluído no último dia de outubro deste ano. A empresa cearense Bom Sinal Indústria e Comércio será a responsável pelo fornecimento dos veículos. São oito VLT que deverão chegar à capital em maio de 2014, ao custo médio de pouco mais de R$ 9 milhões cada unidade.

Lucélio explica que sempre acreditou na modernização dos trens da CBTU na Paraíba, mas a solução foi bem mais eficiente do que apenas a substituição dos trens. “Nossos veículos estão em operação há 60 anos e isso torno o sistema ferroviário atual pouco eficiente, sujeito a atrasos e quebra de carros de passageiros, tornando-o também oneroso, em detrimento do valor da tarifa, que é de R$ 0,50”, analisa.

Além disso, o superintendente explica que a velocidade média dos trens em operação hoje é baixa (apenas 25 Km/h), o que implica em um tempo longo nos percursos. Para se ter uma ideia, os 30 quilômetros de ferrovia que separam as cidades de Santa Rita e Cabedelo são percorridos em 50 minutos. Quando o passageiro desce em uma das nove estações que compõem o sistema ferroviário local, precisa se deslocar para uma parada de ônibus para concluir o trecho.

Como o novo sistema será integrado, as estações serão dotadas de terminais, onde terão os BRT para atender a esses passageiros. Segundo Lucélio, é a integração entre os VRT e BRT que tornará o novo sistema atraente para novos – e exigente – usuários. 

Mesmo estando em fim de mandato, o atual prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (sem partido) está tão otimista quanto o superintendente da CBTU no sentido de implantar um novo conceito em transporte público na Capital.

Em sua gestão, várias intervenções foram feitas no sentido de melhorar a fluidez do trânsito e dar ao cidadão mais segurança. Entretanto, as ações implementadas foram sempre no sentido de resolver problemas pontuais, cuja ineficácia pode ser vista nas vias urbanas, principalmente nos horários de pico.

Na início deste mês, Agra resolveu dar um passo mais largo e assinou um convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de pouco mais de R$ 766 mil, para elaboração de estudos que resultem em um diagnóstico detalhado e, consecutivamente, num Plano de Reestruturação do Transporte Coletivo de João Pessoa. É bom lembrar que qualquer ação de trânsito ou transporte público na Capital tem reflexo direto em suas cidades limítrofes, em especial Santa Rita, Bayeux e Cabedelo.

O estudo já teve início no último dia 12 e tem previsão de conclusão em julho de 2013. O trabalho começou com o levantamento da demanda atual por transporte público, levando em conta também a demanda reprimida, ou seja, as pessoas que utilizam transporte particular e que poderão migrar para os meios coletivos.

Estudo semelhante foi realizado há 30 anos, quando população e frota de veículos eram significativamente menores. As ações do Plano pretendem resultar em medidas previstas no PAC Mobilidade das Grandes Cidades.

Em Santa Rita, o problema atingiu níveis intoleráveis

O prefeito eleito de Santa Rita, Reginaldo Pereira ((PRP), o problema da mobilidade urbana no município atingiu níveis intoleráveis. Apenas uma empresa de transporte público está habilitada para fazer o transporte de cerca de 30% da população local que trabalha e estuda em João Pessoa. “O ideal é que tenhamos corredores expressos de acesso, com avenidas bem pavimentadas veículos seguros e eficientes”, disse.

Entretanto, a realidade de Santa Rita é outra. O transporte chamado de alternativo é o que o prefeito chama de “a salvação da população” que depende de meios coletivos para se locomover.

Reginaldo Pereira afirmou que está sensível ao problema de trânsito e mobilidade urbana. Mesmo o município não tendo receita própria para nenhum investimento no setor. Em relação ao sistema de VLT, ele diz que quer discutir sobre o assunto que qualquer medida que melhore a situação caótica que se encontra será bem vinda.

O prefeito eleito informou que já esteve com o Governador e este lhe garantiu ajuda para melhorar a malha viária urbana de Santa Rita. “Também já tive informações de que os investimentos que João Pessoa receber do Governo Federal para o setor serão extensivos à Santa Rita por fazer parte da mesma microrregião”, diz.

 “João Pessoa não tem para onde crescer, senão para Santa Rita, por isso é necessário que o Governo do Estado pense na implantação de novas vias, como um corredor expresso ligando o Distrito Industrial (João Pessoa) ao Conjunto Marcos Moura (Santa Rita)”, exemplificou o prefeito.

Cabedelo quer acabar com dependência da BR230

O prefeito eleito de Cabedelo, José Maria de Lucena Filho – Luceninha (PMDB) –, diz que pela primeira vez a cidade terá um gestor que incluirá a mobilidade urbana como uma de suas pautas prioritárias. Ele diz que não tem como pensar na infraestrutura da cidade sem incluir um estudo que resulte em ações efetivas para melhorar o trânsito e o transporte local. 
O trânsito da cidade é diferenciado por causa do porto, que gera uma média de 1.000 caminhões trafegando em sua área urbana diariamente. “É preciso uma mudança na estrutura do trânsito, apresentando alternativas para a entrada e saída de veículos em Cabedelo”, analisa o prefeito. Ele disse que já está conversando com outros prefeitos para elaboração de projetos que acabem a dependência da cidade da BR 230.

Em relação ao transporte público, o prefeito sabe que o serviço oferecido hoje não atende satisfatoriamente, uma vez que centenas de trabalhadores de outras cidades exercem suas atividades em empresas de Cabedelo. “Os usuários acabam recorrendo ao transporte alternativo, que, no final das contas, se torna outro problema para as cidades”, explicou o prefeito eleito, completando que pretende se reunir com seus colegas das cidades vizinhas e com o superintendente da CBTU para buscar soluções para o problema.

VLT e BRT

Cada VLT será composto por três carros movidos a tração diesel-hidráulica ou diesel-elétrica, em bitola métrica. Os carros serão fabricados em caixa de alumínio, tração nas extremidades, com climatização, reserva de espaços para portadores de necessidades especiais com sinalização de acordo com a legislação, sistema sonoro interno, cadeiras acolchoadas e piso antiderrapante.

Já os BRT são ônibus articulados com 20 metros de comprimento e capacidade média para até 160 passageiros. Os veículos possuem articulação sanfonada, proporcionando comprimento equivalente a dois ônibus convencionais.

A novidade está no conforto e segurança, superiores aos ônibus articulados que circulam hoje, e na criação de corredores expressos, que tornarão o caminho livre para que façam seus trajetos em menor tempo e com menor desgaste, sem riscos à segurança dos passageiros. 

Por Wanja Nóbrega
Informações: PortalCorreio.uol.com.br

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Distrito Federal: Mobilidade urbana à beira de um colapso

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A dois anos da Copa, as discussões sobre as ações necessárias para melhorar a mobilidade urbana nas cidades-sede não param de crescer. No Distrito Federal, quarta região mais populosa do país, os desafios são muitos. Como reduzir o caos instalado nas principais vias de acesso a Brasília, cada vez mais próximas da saturação? Como diminuir os transtornos à população? Como oferecer transporte coletivo de qualidade e diminuir os engarrafamentos?

Essas são perguntas que devem ser respondidas antes que o Distrito Federal entre em colapso no quesito mobilidade urbana. Um exemplo alarmante: um estudo encomendado pela Secretaria de Transportes, realizado no âmbito do Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do DF e Entorno (PDTU), aponta que, até 2020, as principais ruas e avenidas de Brasília estarão tomadas por um número de carros superior àquele que as vias conseguem comportar.

Segundo o mapa (veja abaixo), que compara o sistema de transporte da capital em 2010 e 2020, as vias destacadas com a cor vermelha apresentam entre 80% e 100% de saturação. Dez anos depois, essa cor dá lugar ao preto e mostra que a maior parte das vias – Estrutural, Eixo Monumental e BR-040, por exemplo - estarão operando acima do limite de 100%, ou seja, o número de carros, ônibus, vans e motos no DF terá superado completamente a capacidade de absorção das ruas.

“O problema é resultado da forma como a cidade foi concebida, nos anos 50. A ocupação dos espaços obedeceu a uma concepção rodoviarista, de motorização”, explica à Agência CNT de Notícias o professor de Engenharia de Tráfego da Universidade de Brasília (UnB), Paulo César Silva. Segundo o especialista, apesar de a população ter se acostumado à dependência do automóvel, a mobilidade não pode ser baseada em soluções individuais. “As grandes cidades que adotaram o uso intensivo dos carros estão revendo essa possibilidade”, destaca.

De acordo com Silva, o maior problema do DF é ausência prolongada do estado no seu papel de administrador do sistema. “O caminho para buscar uma solução passa pela retomada do poder de gestão do estado, tanto no planejamento como no controle da operação. É preciso implantar sistemas de transporte coletivo eficientes, integrados e com tecnologia adequada a cada região, adaptados a cada tipo de demanda”, indica o professor.

E, se depender do governo federal, o caminho para diminuir o caos no trânsito pode ser mais difícil. Nesta terça-feira (22), entram em vigor as medidas de estímulo à economia adotadas pelo Ministério da Fazenda. Carros populares, modelos mais potentes e utilitários tiveram o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido. A medida, cuja intenção é retirar dos pátios das montadoras 360 mil veículos, vale até o final de agosto.


Transporte público coletivo
Diante do quadro preocupante, o subsecretário de Políticas de Transporte do DF, Luiz Fernando Messina, garante que o governo está adotando ações voltadas à modernização da estrutura viária e à melhoria do sistema de transporte. A principal delas, destaca, é um novo sistema de transporte público coletivo, cujo início das operações está previsto para o primeiro trimestre de 2013. Mas aí reside outro impasse: o processo licitatório está suspenso, desde a semana passada, pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF).

"O pedido não decorre de nenhuma irregularidade, são recomendações de caráter técnico. O Tribunal determinou que ajustássemos ou apresentássemos justificativas consistentes a alguns questionamentos”, afirma Messina. Segundo ele, a paralisação não vai acarretar mudanças significativas no novo modelo – ao invés das atuais linhas, será dividido por áreas de atuação -, que promete minimizar os transtornos dos passageiros e reduzir o número de automóveis em circulação.

Sobre as obras de infraestrutura para a Copa, o presidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha, acredita que apenas o projeto do sistema de Transporte Rápido por Ônibus (BRT) ficará pronto no prazo. “No DF, uma das vantagens é que não há desapropriações a serem feitas, problema comum nas outras cidades”, explica. No caso do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e da expansão do metrô, ele é mais pessimista: “os projetos de trilhos estão momentaneamente paralisados e, mesmo que sejam ativados, não vai dar tempo”.

Soluções
Na avaliação da NTU, devem ser implantadas faixas seletivas para ônibus em todas as grandes avenidas e corredores que dão acesso a Brasília, a exemplo da W3 Sul e Norte. “Os ônibus terão mais velocidade, farão mais viagens, e a oferta do serviço será maior. A outra questão é operar com veículos de maior capacidade, para resolver a questão do custo. Essa seria uma solução viável para o BRT. As pessoas deixariam o carro em casa para utilizá-lo”, acredita.
A solução desse tipo de gargalo é fundamental para resolver o que o especialista em trânsito Paulo Cesar Silva, da UnB, considera “um dos piores sistemas de transporte público do país, em termos de atendimento à população”. Segundo ele, à medida que o serviço oferecido é ruim, aumenta o número de automóveis nas vias – atualmente a taxa de ocupação é de 1,2 pessoas/veículo. O ideal, diz, é buscar melhorias para a cidade, para quem reside nela todos os dias, além de pensar apenas no evento esportivo de 2014.

O GDF garante que está fazendo o “dever de casa” para melhorar a mobilidade urbana dos mais de 2,6 milhões de habitantes do Distrito Federal. Os recursos de R$ 2,2 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades, liberados recentemente pelo governo federal, serão aplicados, por exemplo, em expansão e modernização do metrô, melhorias no sistema de ônibus e construção de ciclovias e calçamentos para quem anda a pé.

Em relação aos pedestres, eles também devem ser prioridade quando o assunto é mobilidade, lembra Paulo Cesar. “A movimentação fica reduzida. Faltam calçadas e, no lugar onde elas existem, o caminho é irregular, descontinuado. Em um local onde prevalece o transporte motorizado, os percursos naturais do dia a dia são uma tortura”, afirma o professor da UnB.
Para os especialistas, as intervenções realizadas em função da Copa podem ser o incentivo que faltava para resolver os principais gargalos de mobilidade urbana do Distrito Federal nas próximas décadas. “Os investimentos que serão feitos começam a mudar essa regra. Faltavam projetos para a melhoria da mobilidade. Agora, nossa esperança é que eles sejam exitosos”, salienta Otávio Cunha, da NTU.

Fonte: Agência CNT de Notícias

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Eleições no Recife: Confira as propostas dos candidatos para a mobilidade na cidade

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Dentro da série com os candidatos de onze capitais brasileiras, o Mobilize apresenta hoje (11) a quinta reportagem, desta vez com as propostas de mobilidade urbana sustentável dos concorrentes à prefeitura do Recife.

Nossa equipe buscou saber quais os planos dos quatro primeiros colocados nas pesquisas. Segundo a última apuração do Ibope, realizada entre 31 de agosto e 1º de setembro, encabeçam a lista os seguintes nomes: Geraldo Júlio (PSB), com 33% da intenção de votos; Humberto Costa (PT), com 25%; Daniel Coelho (PSDB), com 15%; e Mendonça Filho (DEM), com 8% da preferência do eleitorado recifense. Os demais candidatos* não atingiram mais do que 1% dos votos, e por isso não foram consultados.       


Confira a seguir o que responderam os prefeituráveis do Recife à seguinte pergunta do Mobilize:

"Caso seja eleito, qual o principal projeto de mobilidade urbana sustentável que implementará durante o seu governo?” 

Geraldo Júlio (PSB)

"Como linhas norteadoras do nosso programa de mobilidade, daremos prioridade ao transporte público coletivo, retomaremos o cuidado com as calçadas, investiremos em ciclovias e ciclofaixas e implantaremos um sistema de gestão do trânsito. O programa se baseia em conceitos modernos de sustentabilidade, que pressupõem transversalidade e integração entre as diversas políticas de mobilidade que devem existir em uma cidade metropolitana.

A atuação da prefeitura será complementar e integrará as intervenções viárias executadas pelo governo estadual e previstas no PAC mobilidade. Os corredores Norte e Sul, Leste e Oeste e da BR 101 contarão com a modalidade BRT (Bus Rapid Transit ou TRO – Transporte Rápido por Ônibus), que pode ser considerado um metrô sobre rodas. Os BRTs terão estações e veículos climatizados, compra de passagem antecipada e embarque em nível (permitindo a acessibilidade).

Através do PAC Mobilidade, serão viabilizadas as obras dos corredores de transporte da segunda e terceira perimetrais, que vão da Estrada dos Remédios à Estrada Velha de Água Fria e da Av. Recife a Casa Forte, respectivamente. Caberá à prefeitura realizar intervenções na Av. Norte, Av. Domingos Ferreira e Av. Abdias de Carvalho, além de reestruturar o sistema viário e de transporte coletivo nos bairros.

Também investiremos em ciclovias e ciclofaixas, além da recuperação e implantação de calçadas, respeitando os padrões modernos de acessibilidade. Será criado ainda um amplo programa de sinalização para pedestres e veículos (sinalização horizontal e vertical e semáforos). 

Um sistema de gestão para o trânsito do Recife e região metropolitana será estruturado, a partir da implantação de uma Central de Comando e Controle, com semáforos sincronizados, controle do fluxo de veículos, treinamento da guarda municipal e realização de campanhas educativas para pedestres e motoristas.

Complementares às propostas para o trânsito, investiremos em ações de saneamento, com o objetivo de erradicar os pontos críticos de alagamento, que comprometem o fluxo de pessoas e veículos na cidade."

Humberto Costa (PT)

"Pretendo trabalhar na prefeitura do Recife com as diretrizes do Plano Nacional de Mobilidade, que prioriza o transporte coletivo, o pedestre e a bicicleta. Para isto, vou ampliar a parceria com o governo do Estado para a realização dos corredores exclusivos de ônibus (norte-sul e leste-oeste) que darão mais rapidez à locomoção das pessoas. Também vou investir em transportes coletivos mais confortáveis para os cidadãos, pensando em veículos adequados para os portadores de necessidades especiais. A cidade será pensada, desta forma, para integrar os diversos meios de transporte.

A prefeitura do Recife vai assumir ainda a responsabilidade pelas calçadas dos principais corredores de transporte e avenidas do Recife, ajudando na locomoção e na acessibilidade destas áreas. Além disto, a população será ouvida em todas as etapas da elaboração da nova política de mobilidade e poderá fiscalizar por meio do chamado Gabinete Cidadão.
Abaixo, algumas das propostas para estimular a mobilidade e o uso de ciclovias:
- Implementar as prioridades do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que valoriza o ciclista, o pedestre e o transporte público;
- Garantir a segurança dos ciclistas através da instalação de câmeras de monitoramento de alta definição;
- Integrar a ciclovia de Boa Viagem, de um lado com a de Piedade, e do outro com a de Brasília Formosa, até a escultura de Brennand;
- Implantar sistema de travessia para o ciclista em embarcações para o Marco Zero e, dessa forma, integrar a ciclovia de Brasília Formosa com o Centro;
- Transformar a ciclofaixa do Centro, utilizada atualmente para lazer aos fins de semana, em uma ciclovia até a Avenida Norte, que já tem ciclovia, mas que será requalificada. Dessa forma, o ciclista poderá sair de Piedade e seguir pedalando até Casa Amarela;
- Junto com o governo do Estado, implantar ciclovias nas perimetrais;
- Implantar ciclovia na Avenida Mascarenhas de Morais;
- Fazer estudo para implantação de ciclovias em outras vias da cidade;
- Incentivar a mudança de modais, ou seja, criar alternativas para que o ciclista, por exemplo, leve a bicicleta dentro do metrô, ônibus ou embarcações."

Daniel Coelho (PSDB)

"O maior problema da mobilidade urbana no Recife é a insistência dos atuais gestores em pensar que a solução para a questão do trânsito está no veículo individual. A solução vem na valorização das calçadas, pois antes mesmo de se dirigir ao ônibus, o cidadão precisa andar até a parada. Vem também na valorização do transporte público, com corredores exclusivos, passagem paga antecipadamente, veículos com ar-condicionado. E também a implantação de ciclovias integradas com todas as vias mais importantes da cidade, permitindo que o ciclista vá para qualquer ponto do Recife de bicicleta. Somente enfrentando uma mudança cultural para que o carro deixe de ser a única solução para o transporte a gente pode melhorar a mobilidade."

Mendonça Filho (DEM)

"- Criação de Ciclovias na Zonas Sul e Zona Norte (Imbiribeira, Av. Sul, Alfredo Lisboa e Av. Norte); implantação de ciclofaixas com criterioso estudo de engenharia de tráfego nos binários e radiais; e criação de rotas. 

- Implantação de corredor exclusivo de ônibus com sistema BRT na av. Agamenon Magalhães (principal via de acesso entre a Zona Sul e Norte) junto ao canteiro central, com estações cobertas sobre o canal e acesso seguro aos pedestres; implantação de túneis ou viadutos longitudinais; reestruturação da Avenida integrando ao projeto do Corredor Leste/Oeste e atendendo aos pedestres, moradores e comerciantes da região.

- Implantação de trecho da Av. Beira Rio, situado entre o Parque de Santana e a Praça do Derby, na margem direita, desafogando o trânsito das Graças, Espinheiro e Parnamirim.

- Implantar a Terceira Perimetral o trecho entre a Av. Caxangá e a Estrada do Brejo, incluindo a construção da ponte sobre o rio Capibaribe, o que possibilta integrar a circulação entre a Av. Recife e Olinda.
Trânsito caótico na Av. Dois Rios

- Implantação de corredor de transporte público pelo sistema BRT (trecho de 8,5 km), beneficiando cerca de 400 mil pessoas na Zona Norte do Recife; duplicação do acesso ao Ibura através da Av. Dois Rios; conclusão da Via Mangue, que após 12 anos só tem 25% da obra executada. 

- Implantação corredor de transporte público na Av. Domingos Ferreira.

 - A Prefeitura vai assumir a manutenção e padronização das calçadas nos principais corredores de transporte. 70% da população usa calçada diariamente."

Fonte: Mobilize

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Em Palmas, Inovação e renovação no transporte público marcam avanços na mobilidade urbana

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Para celebrar os 35 anos da Capital, a prefeita Cinthia Ribeiro anunciou nesta quarta-feira, 14, que a Gestão Municipal foi contemplada com quase R$ 400 milhões, recursos no Novo PAC para obras em áreas importantes: saúde, educação, habitação, regularização fundiária e mobilidade urbana. Recurso que irá viabilizar a aquisição de 112 ônibus (zero quilômetro) para o transporte coletivo de Palmas. Serão cem veículos a combustão e 12 ônibus elétricos investidos no aperfeiçoamento da mobilidade urbana dos palmenses. 

Este importante capítulo da história de Palmas começou a ser escrito em 1º de dezembro de 2022, quando a gestão municipal interrompeu um monopólio de 30 anos de concessão do transporte coletivo urbano ao assumir a operação de todo o sistema. A Medida Provisória nº 5/2022, publicada no Diário Oficial do Município (DOM) em  29 de dezembro de 2022, criou a Agência de Transporte Coletivo de Palmas (ATCP), autarquia de direito público, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, vinculada à Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana  (Sesmu). 

A tarifa atual, no valor de R$ 3,85, permanece inalterada desde 2019. Já as melhorias são visíveis, como a gratuidade nos finais de semana e feriados, a oferta de novas linhas e a renovação da frota de ônibus, proporcionando constantes melhorias no atendimento ao usuário.  Assim, a gestão investiu na valorização dos profissionais do sistema, adotando mesma política salarial que os demais servidores municipais, incluindo o auxílio-alimentação, além de melhores condições de trabalho. 

A estudante e usuária do transporte coletivo Mariana Soares Lima, de 23 anos, relata o quão significativo é poder contar com os benefícios implantados pela gestão. “Ter transporte coletivo gratuito aos finais de semana tem sido uma verdadeira revolução na minha rotina. Antes, eu sempre pensava duas vezes antes de sair de casa nos fins de semana, porque ficava preocupada com os gastos com transporte. Agora essa preocupação já não existe mais. Posso planejar e sair com meus amigos sem me preocupar com o custo do deslocamento, o que me incentiva a explorar mais ainda nossa cidade. Estou realmente grata e satisfeita por essa iniciativa”.

Renovação da frota

Em 2024, 110 veículos seminovos, de ano e modelo igual ou superior a 2019, climatizados e adaptados para o transporte de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, foram incorporados à frota. Além de substituírem os veículos de uma das ex-concessionárias que operaram em requisição por mais tempo, os ônibus reforçaram o atendimento das linhas 010 (Eixão), 013 (Eixão exclusivo para mulheres), 020 (TO-050), 190 (NS-10), 480 (Maria Rosa), 500 (Sônia Regina), 510 (Laila-Araras) e 540 (Eixão-Taquari) nos horários de pico.

O presidente da Agência de Transporte Coletivo de Palmas (ATCP), Eliezer Moreira, explicou que o número de veículos necessários para a frota foi apontado por estudos realizados pelo Plano Municipal de Mobilidade Urbana (PlanMob) e que a ampliação da frota era uma meta desde a criação da pasta, que veio para trazer mais conforto e segurança para passageiros e motoristas

Tarifa zero

A gratuidade tem como objetivo incentivar o uso do transporte público, ampliar o acesso ao lazer, parques, centros esportivos, eventos culturais, melhorar a economia e a oferta de empregos. O benefício está previsto no Decreto Municipal Nº 2.466/2023, que institui a tarifa zero no transporte público coletivo de Palmas nos finais de semana e feriados municipais.

Linhas exclusiva e motoristas mulheres

Outra necessidade da população atendida foi a criação de uma linha exclusiva para mulheres. A medida tem o objetivo de coibir situações de assédio. O ônibus exclusivo começou a operar no dia 8 de março de 2023, Dia Internacional da Mulher. Vale ressaltar que a linha complementar não interfere na rotina das demais rotas do transporte coletivo de Palmas. A ATCP também lançou editais inclusivos para contratação de mulheres para a cargos de motoristas. Atualmente dez profissionais do sexo feminino estão no exercício da função. 

Gratuidades

Parte da população palmense possui direito ao passe livre no transporte coletivo urbano na Capital. O benefício, regulamentado por lei, assegura a isenção de tarifas para determinados grupos, entre eles, idosos a partir dos 65 anos e aposentados. Saiba quem são os beneficiários e como ela contribui para melhorar a acessibilidade e mobilidade em Palmas.

Cartão do estudante

Estudantes de todos os níveis educacionais, que cumpram os requisitos do programa, podem adquirir benefícios no transporte coletivo da Capital e, assim, garantir o pagamento de metade do valor da passagem. Além disso, em comemoração aos 35 anos da Capital, a Prefeitura de Palmas, por meio da Fundação Municipal da Juventude de Palmas (FJP), anunciou que, a partir do dia 20 de maio, as recargas do Cartão do Estudante ocorrerão de forma automática, não havendo mais a necessidade dos estudantes irem presencialmente até a fundação para obter os créditos.

Pix

ATCP inovou recentemente ao implantar uma alternativa do método de pagamento para recarga dos cartões do Meu Busão Palmas. Agora, os cidadãos têm a opção de recarregar seus cartões utilizando pix como forma de pagamento, diretamente pelo site da agência. A recarga online oferece aos usuários a comodidade de compra dos créditos sem a necessidade de deslocamento físico. Saiba mais aqui.

Cittamobi

O aplicativo Cittamobi veio para melhorar e facilitar a oferta de orientação a usuários do transporte coletivo de Palmas. A ferramenta pode ser baixada gratuitamente no celular e, por meio dele, a população pode acompanhar, em tempo real, tudo sobre o transporte coletivo de Palmas. O Cittamobi traz ainda informações sobre o mapa do itinerário da linha e a função de alarme para avisar quando o ônibus chegar ao ponto de destino. Durante a viagem, o passageiro ainda poderá acompanhar a previsão de chegada nos próximos pontos enquanto o veículo faz o trajeto. Outra facilidade do aplicativo é a inclusão para os usuários com deficiência visual. Basta acionar o comando de voz. 

Capacitações

Inúmeros cursos são frequentemente oferecidos aos motoristas do transporte público da Capital, por meio do Instituto 20 de Maio de Ensino, Ciência e Tecnologia do Município de Palmas (IVM), com foco no aperfeiçoamento dos condutores, admitidos desde o início das operações da ATCP. As formações e reciclagens buscam desenvolver as competências essenciais para otimizar o serviço de transporte público de Palmas.

Novos abrigos

Teve início a implantação de 325 abrigos de medidas de 2,50 x 4,0 m, além de mais 175 abrigos de 4,00 x 6,00 m, com 500 estruturas de apoio para comunicação. Ao todo, 80 abrigos serão retirados e outros 85 serão readequados ou reparados. A previsão orçamentária é de R$ 15.985,048,15.  

No Levantamento Técnico Quantitativo, com ano base 2021, foi identificado que em Palmas há mais de 790 pontos de paradas, divididos da seguinte forma: 402 abrigos de concreto; 36 abrigos metálicos; 106 placas de sinalização vertical; 229 sem placa; 14 abrigos sustentáveis e seis estações. 

Informações: Prefeitura de Palmas

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Aeromóvel, BRT, metrô: qual o meio de transporte ideal para o Brasil?

terça-feira, 13 de agosto de 2013

As cidades têm buscado alternativas para a sempre crescente demanda por transporte público de qualidade. Os onipresentes carros e ônibus não conseguem mais atender à população de maneira satisfatória. Outrora considerado ideal, o metrô deixa de ser a solução única para os anseios da sociedade nas metrópoles. Nesse contexto, meios diferentes – sejam eles baseados em exemplos de fora ou totalmente desenvolvidos no Brasil – ganham espaço nas mentes de engenheiros e começam a deixar as pranchetas para tentar atingir o objetivo final de mobilidade urbana: o transporte ideal.

Será possível que se encontre, um dia, o veículo perfeito? Eventualmente as grandes cidades vão parar de crescer, mas a necessidade de deslocamento eficaz será ainda maior no futuro. Afinal, quanto mais uma sociedade se desenvolve, mais ela precisa de melhores meios de transporte – e quando a cidade avança, aumenta também a carência de soluções para o deslocamento interno. E são exatamente as cidades mais desenvolvidas que exigem mais mobilidade. Foram elas o foco do clamor das ruas por melhoria nos serviços de transportes públicos brasileiros.

A população demonstrou, revoltada, seu descontentamento com o transporte coletivo – insatisfação que atingiu o paroxismo nos protestos que tomaram as ruas do País em junho de 2013. Não é apenas o valor da tarifa que insufla as críticas, como ficou evidente durante as manifestações: é a estagnação da infraestrutura, a má qualidade do serviço prestado, a superlotação, a falta de investimentos duradouros; são os longos congestionamentos, as escassas opções, as condições ruins das vias, os constantes atrasos.

O poder público – com significativa participação da iniciativa privada – responde com novos projetos. A segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC de mobilidade urbana, prevê nas principais capitais recursos para obras de BRTs (sistemas de ônibus rápidos), corredores exclusivos de ônibus, monotrilhos, metrôs, veículos leve sobre trilhos (VLTs), trem urbano, aeromóvel e corredor fluvial. A expansão dos serviços existentes é um importante passo, mas perde espaço diante de propostas inovadoras. Por terra, por mar, por ar, os mais variados veículos surgem para corresponder aos desejos da população.

Cada um desses projetos conta com características próprias, mas todos compartilham pontos em comum: a necessidade de atender bem o público a que se destinam, o aproveitamento de outros caminhos dentro das cidades, a preocupação com a sustentabilidade. Eles oferecem rapidez, segurança, conforto, aliados ao ideal da integração com os demais meios. São voltados para o exigente público atual, mas pensando no futuro. Em um infográfico especial, o Terra apresenta projetos que estão em execução ou em fase final de testes no País.

Este mês de agosto representa um marco para a mobilidade urbana no Brasil. É para quando está prevista a inauguração da primeira linha de aeromóvel em operação comercial do mundo, em Porto Alegre (RS). É também quando devem terminar as obras do primeiro corredor expresso do Rio de Janeiro, o BRT Transoeste. Em São Paulo, dezenas de quilômetros de faixas e corredores exclusivos para o transporte coletivo estão sendo inaugurados; e a presidente Dilma Rousseff acaba de anunciar mais R$ 50 bilhões para programas de mobilidade urbana.

Confira algumas das principais alternativas para o Brasil, veja em que países essas soluções são adotadas e saiba o que pensam especialistas sobre como seria o transporte ideal.

Informações: Portal Terra

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Dilma anuncia R$ 315 milhões para mobilidade urbana em Belém

quinta-feira, 20 de março de 2014

A presidenta Dilma Rousseff anunciou, nesta quinta-feira (20), investimento de R$ 315,5 milhões do Pacto da Mobilidade Urbana para obras em Belém. Deste total, R$ 159,4 milhões são do Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 156,1 milhões de financiamento público com juros subsidiados. Os recursos estão destinados à prefeitura de Belém para a realização das obras do BRT Belém, implantação e requalificação de terminais rodofluviais e elaboração de projetos.

Em seu primeiro ato frente a pasta das Cidades, o ministro Gilberto Occhi elencou uma série de investimentos que o Ministério das Cidades fará a partir de agora. “Esses recursos (PAC Grandes e Médias Cidades) têm atenção do governo e são de grande valor para a população de todo País. Além desses investimentos, aqui no Pará, estão acontecendo grandes obras do Minha Casa Minha Vida, de saneamento básico e água e esgoto”, ressaltou.

Occhi anunciou que mais recursos serão destinados à construção de 20 km de BRT com 27 estações e ampliação do transporte rodofluvial e a capital Belém passará a ter também 10 terminais rodofluviais em sua região insular.

A presidenta Dilma ressaltou que, apesar das características geográficas, Belém já enfrenta alguns dos desafios que todas as grandes cidades do País, e mesmo as médias já começam a enfrentar: o desafio da mobilidade urbana. "Quanto mais rápido o transporte, quanto mais seguro o transporte, quanto mais barato, melhor é para cada um de nós. Daí porque, o governo federal já, nos dois últimos anos do presidente Lula, tomou uma decisão histórica. O governo federal tem de conseguir investir em transporte urbano de massa. Ai entendido metrô, VLT, chamado BRT (Bus Rapid Transit)”, destacou a presidenta.

Dilma enalteceu o montante de investimentos em transportes. “Nunca o governo federal botou tanto dinheiro em transporte. E era por que? Pelo compromisso com a população, pelo fato de que a vida de cada um dos brasileiros tem de ser melhor pela renda, pelo que ganha, pelo emprego que tem, pela capacitação profissional, estudo e presente, ganhando a maior quantidade possível de tempo em benefício da vida de cada um. Por isso, fizemos isso,  e aí optamos por um tipo de transporte”, ratificou.

Integração de modais e bilhete único para população

A presidenta destacou o valor de integrar os meios de transportes diferenciados. “Existem cidades que são especiais, tem possibilidade de transporte fluvial, como é Belém. Aqui tem esse grande valor que é o transporte fluvial, porque ninguém fica fazendo sinal no meio do rio. E você para, e as pessoas atravessam. O rio já está segregado, um grande negócio. Por isso que que gente que olhar o transporte e juntar tudo, o fluvial com o metrô, VLT ou BRT, ou com o que tiver, depende do lugar. Belém não é igual a BH, aqui tem rio, lá tem riacho, temos o córrego do leitão, aqui tem essa fantástica quantidade de água”, afirmou.

"Com essas obras e projetos, nossa carteira de investimento em mobilidade urbana aqui ultrapassa R$ 1 bilhão, e tenho absoluta certeza que não houve investimento em 4 anos de 1 bilhão de reais em Belém, nunquinha. Daí, quero dizer pra você, que isso é algo fundamental, porque qual o objetivo de ficar integrando modal? Não é porque acha moderno. Mas, se integrar o rodoviário, o fluvial, o trilho, obtém a possibilidade de ter o bilhete único. Quando tem, o transporte fica mais barato pra população", destacou.

No estado do Pará, já estão sendo investidos R$ 711,8 milhões para obras de mobilidade urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Grandes Cidades. Deste total, R$ 180 milhões são do OGU, R$ 418 milhões de financiamento público e R$ 113,8 milhões de contrapartida.

Informações: Portal Brasil

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Governador da Paraíba quer implantar o Sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) entre os municípios de Santa Rita e Cabedelo

quarta-feira, 23 de março de 2011

O  governador Ricardo Coutinho apresentou os projetos da Paraíba para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana, na manhã desta terça-feira (22), durante reunião com a diretora do programa, Luiza Gomide, em Brasília. O Estado quer implantar o Sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) entre os municípios de Santa Rita e Cabedelo e o Sistema BRTs (Bus Rapid Transit – que são veículos articulados que trafegam em vias específicas) na Capital, em parceria com a Prefeitura de João Pessoa, financiados pelo PAC da Mobilidade Urbana.

Os recursos para a viabilização da melhoria do trânsito na região metropolitana de João Pessoa estão orçados na ordem de R$ 280 milhões. “Além de modernizarem e integrarem o Sistema de Transportes de massa no Estado, os projetos irão propiciar maior acessibilidade e mobilidade urbana para a população”, explicou o governador.

Para o chefe do Executivo estadual, as propostas apresentadas foram muito bem recepcionadas por Luiza Gomide, uma vez que a opção por VLTs em substituição ao transporte ferroviário urbano já é uma decisão do Governo Federal desde a gestão do Presidente Lula. Na próxima semana, o governador volta à Brasília para expor os projetos no Ministério das Cidades.

“Estamos abrindo as portas e dando o primeiro grande passo para a solução dos graves problemas de trânsito e de mobilidade urbana na região metropolitana de João Pessoa. E, mais que isso, acho que conseguimos sensibilizar o Ministério das Cidades no sentido de uma intervenção na zona sudoeste da cidade, com a construção de um amplo viaduto interligando toda aquela demanda dos bairros do Geisel, Colinas do Sul, Funcionários e adjacências à zona sul da cidade, através da viabilização do corredor 2 de Fevereiro que será incluindo no projeto a ser elaborado”, ressaltou Ricardo Coutinho.

O secretário executivo de Obras do PAC na Paraíba, Ricardo Barbosa, acompanhou o governador durante a reunião e lembrou que estas ações estão sendo estudadas e elaboradas conjuntamente pelos Governos do Estado e do município de João Pessoa em regime de urgência, haja vista que no próximo dia 4 de abril expira o prazo para inscrição dos Termos de Referência do PAC da Mobilidade.

“Pessoalmente estou muito otimista, a Secretaria Nacional da Mobilidade, acolheu muito bem a sugestão apresentada pelo governador, já que propostas de caráter metropolitano, são prioridades do Governo Federal”, disse o secretário.

Fonte: ClickPB

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Linha do Metrô de Porto Alegre irá da Borges de Medeiros à sede da Fiergs

terça-feira, 29 de março de 2011

O prefeito José Fortunati apresentou hoje, 28, o projeto e o cadastramento da proposta do Metrô de Porto Alegre no Programa de Aceleração do Crescimento II (PAC) da Mobilidade Urbana das Grandes Cidades. Orçado em R$ 2,4 bilhões, o projeto deve ser executado com recursos do PAC. O Governo federal disponibiliza R$18 milhões para as obras de mobilidade urbana.

A contrapartida do Governo do Estado é a isenção do ICMS para os trens e para a obra de construção dos túneis. O traçado da fase 1 do Metrô vai da avenida Borges de Medeiros (extensão rua da Praia) até a Avenida Assis Brasil, com extensão de 14,88 quilômetros. O Metrô será subterrâneo, do tipo Cut and Cover, onde se utiliza o método de construção de túneis rasos com abertura das trincheiras. Ele passará por baixo dos corredores de ônibus da Farrapos e da Assis Brasil até o Terminal Triângulo, depois seguirá a partir de uma elevada até a sede da Fiergs.

O gerenciamento do projeto será da prefeitura e a operação será por concessão. A passagem do Metrô será igual a do ônibus urbano. O projeto será integrado com o sistema de transporte coletivo da cidade, com o pagamento de uma única passagem. "Essa modelagem que estamos apresentando foi desenvolvida com muita cautela. Trabalhamos em parceria com Curitiba e Belo Horizonte.

O projeto contempla estudos técnicos de acordo com os parâmetros exigidos pelo Ministério das Cidades. Apostamos que nossa proposta esteja incluída entre as obras do PAC de Mobilidade Urbana, garantindo o início da construção do Metrô a partir do final de 2012", destacou Fortunati.

O representante do Governo do Estado, secretário de Planejamento João Motta,
entregou ao prefeito um documento de apoio ao metrô manifestando o compromisso do Estado em conceder as isenções fiscais para a execução do Metrô, além de solicitar algumas diretrizes como a preferência por contratação de empresas gaúchas para a concessão, integração da região metropolitana e a participação do Estado nos licenciamentos ambientais.

Modelagem financeira - O projeto total tem custo estimado em R$ 2,4 bilhões.
Com as isenções fiscais estaduais e municipais, o valor reduz para R$ 2,2 bilhões. A prefeitura solicitará R$1, 58 bilhão do Orçamento da União. A contraprestação da prefeitura será de R$ 300 milhões, na fase de operação do projeto, dividida em 15 anos. Além disso, no valor total estão inseridos R$ 323 milhões, que serão financiados pelo futuro concessionário.

O cadastramento da proposta deve ser feito até 3 de abril no site do Ministério das Cidades. A seleção dos projetos contemplados no PAC será anunciada dia 12 de junho. As propostas selecionadas têm até oito meses para a apresentação do projeto básico.

Implantação da 2ª fase - Na apresentação, o prefeito detalhou o traçado para a implantação da futura fase 2 do Metrô, que vai da avenida Borges de Medeiros até a avenida Bento Gonçalves (extensão Antônio de Carvalho), com extensão de 10,92 quilômetros.


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