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Grande Recife: Terminal Integrado Abreu e Lima inicia operação neste sábado

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Os usuários do transporte público da Região Metropolitana do Recife ganham, a partir deste sábado (18), mais um equipamento do Sistema Estrutural Integrado (SEI). O Terminal Integrado Abreu e Lima, localizado às margens da BR-101, inicia sua operação com a expectativa de atender 40 mil pessoas por dia. 

Orçado em R$ 15,4 milhões, o TI Abreu e Lima possui 3.639 m² de área construída, com três plataformas de embarque e desembarque, lanchonete, bilheteria, sala de administração, guarita e ilha de despachante. Além disso, o Terminal possui piso tátil (que facilita a orientação de pessoas com deficiência visual e visibilidade reduzida) e mecanismo antiderrapantes, para evitar quedas e escorregões. O equipamento foi projetado dentro dos padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e oferece uma estrutura moderna e funcional.

O TI inicia operação com 11 linhas de ônibus e 58 veículos, realizando 724 viagens por dia. Entre as linhas, serão seis alimentadoras, que transportam os usuários do subúrbio para o terminal; duas interterminais, que ligarão Abreu e Lima aos TIs Igarassu, Pelópidas; uma perimetral que ligará o novo TI ao Terminal Integrado Macaxeira e duas linhas troncais de BRT, que levarão os passageiros até o Centro. Os usuários também terão integração física através de passarelas com a estação de BRT Abreu e Lima. 

O início da operação do TI Abreu e Lima será a maior operação da história do Sistema de Transporte Público de Passageiros da RMR, visto que irá impactar em mudanças operacionais em mais seis Terminais Integrados: PE-15, Pelópidas Silveira, Igarassu, Macaxeira, Xambá e Rio Doce.

No TI PE-15, as linhas alimentadoras 1931 – Jardim Paulista Baixo/TI PE-15; 1932 – Jardim Paulista Alto/TI PE-15; 1934 – Arthur Lundgreen I/TI PE-15; 1935 – Paratibe/TI PE-15; 1941 – Arthur Lundgreen II/TI PE-15 e 1943 – Mirueira/TI PE-15 serão transferidas para o Terminal Pelópidas Silveira, o que resultará no ganho no tempo de viagem e na redução de 8km no deslocamento dessas linhas, beneficiando 12 mil pessoas. Com a saída dessas linhas, o TI PE-15 passa a contar apenas com uma linha alimentadora, a 1923 – Cidade Tabajara/TI PE-15. Outra novidade será a ligação do TI PE-15 com o TI Xambá, com a alteração da linha 883 – TI Xambá/Rio Doce (II Perimetral) para 883 – TI Xambá/TI PE-15. Os usuários do TI Xambá continuarão com outras duas opções de deslocamentos diretos para Rio Doce através das linhas 881 – TI Xambá/Rio Doce (Av. Getúlio Vargas) e 882 – TI Xambá/Rio Doce (Carlos de Lima Cavalcanti). 

Para poder receber as seis linhas alimentadoras vindas do TI PE-15, o Terminal Integrado Pelópidas Silveira também terá alterações. As seis linhas alimentadoras 1912 – Caetés I/TI Pelópidas, 1917 – Caetés II/TI Pelópidas, 1998 – Caetés III/TI Pelópidas, 1984 – Loteamento Bonfim/TI Pelópidas, 1988 – Desterro/TI Pelópidas e 1989 – Loteamento Planalto/TI Pelópidas, que atualmente operam no TI Pelópidas Silveira, serão transferidas para o TI Abreu e Lima e passam a ser alimentadoras deste terminal. Essa mudança significa a redução de 7km no deslocamento das linhas para o Terminal, resultando também na diminuição do tempo de viagem para o usuário. 

O litoral do município de Paulista também ganhará ligação direta com um Terminal Integrado. A linha 1958 – Costa Azul se tornará alimentadora do TI Pelópidas e passa a se chamar 1958 – Costa Azul/TI Pelópidas. A linha 1905 – TI Igarassu/TI Pelópidas será migrada para o TI Abreu e Lima e mudará sua nomenclatura para 1905 – TI Igarassu/TI Abreu e Lima. Esta linha atenderá os usuários que estiverem nas paradas da BR-101 e que não são atendidos pelas estações de BRT. 

O início da operação do TI Abreu e Lima também irá possibilitar a ligação da orla de Olinda ao SEI. A linha 1940 – Abreu e Lima/Olinda será transformada na 1940 – TI PE-15 (Circular), atendendo ao Varadouro, Pan Nordestina, Carmo, Av. Getúlio Vargas, indo até a Praça Pedro Jorge, em Casa Caiada. No sentido subúrbio/terminal, esta linha também atenderá a Av. Carlos de Lima Cavalcanti e Bultrins. Outro benefício à população será a integração do Terminal Rio Doce ao SEI, com a mudança da 1986 – Rio Doce/Derby para 1986 – TI Rio Doce/TI PE-15, possibilitando mais deslocamentos aos usuários da região.

Os usuários do TI Macaxeira também ganharão ligação com o novo equipamento da Zona Norte da RMR. Será criada a linha perimetral 901 – TI Abreu e Lima/TI Macaxeira em substituição da linha 901 – Caetés/Macaxeira, que deixará de operar. A nova linha irá operar com tarifa A (R$2,80) e vai atender a demanda da 901 anterior, que operava com tarifa B (R$3,85).   

Com a inauguração deste terminal e a inclusão do Rio Doce no SEI, o sistema passa a contar com um total de 24 TIs em operação, são eles: Aeroporto, Afogados, Barro, Cabo, Cajueiro Seco, Camaragibe, Cavaleiro, Caxangá, Igarassu, Jaboatão, Joana Bezerra, Macaxeira, PE-15, Pelópidas Silveira, Recife, Tancredo Neves, TIP, Xambá, Largo da Paz, Prazeres, Santa Luzia, Cosme e Damião, Rio Doce e Abreu e Lima. Com isso, mais usuários terão direito a utilizar o sistema pagando apenas uma passagem para se locomover na RMR, por sentido. 

LINHAS DO TI ABREU E LIMA:

Alimentadoras

1912 – Caetés I/ TI Abreu e Lima

1917 – Caetés II/TI Abreu e Lima

1998 – Caetés III/TI Abreu e Lima

1984 – Loteamento Bonfim/TI Abreu e Lima

1988 – Desterro/ TI Abreu e Lima

1989 – Loteamento Planalto/TI Abreu e Lima

Interterminal

1905 – TI Igarassu/TI Abreu e Lima

1933 – TI Abreu e Lima/TI Pelópidas

Perimetral

901 – TI Abreu e Lima/ TI Macaxeira

Troncais

1962 – TI Abreu e Lima (PCR) – BRT

1961 – TI Abreu e Lima (Dantas Barreto) – BRT

Confira também como ficará a rede dos demais Terminais Integrados com a inauguração do TI Abreu e Lima: 

Terminal Integrado PE-15

1923 – Cidade Tabajara/TI PE-15

1986 – TI Rio Doce/TI PE-15

883 – TI Xambá/TI PE-15 

1940 – TI PE-15 (Circular)

50 – TI PE-15/Boa Viagem (PCR)

1913 – TI PE-15/TI Joana Bezerra

914 – TI PE-15/TI Afogados

1915 – TI PE-15 (Dantas Barreto) - BRT

1900 – TI PE-15 (PCR) - BRT

1970 –TI Pelópidas/ TI PE-15 - BRT

Terminal Integrado Pelópidas Silveira

1922 – Pau Amarelo/TI Pelopidas

1937 – Nobre/TI Pelópidas

1944 – Loteamento Conceição/TI Pelópidas

1945 – Jaguarana (Alameda)/TI Pelópidas

1934 – Arthur Lundgren I/TI Pelópidas

1941 – Arthur Lundgren II/ TI Pelópidas

1952 – Maranguape I/TI Pelópidas

1953 – Maranguape II/ TI Pelópidas

1955 – Engenho Maranguape/TI Pelópidas

1931 – Jardim Paulista Baixo/TI Pelópidas

1932 – Jardim Paulista Alto/TI Pelópidas

1935 – Paratibe/TI Pelópidas

1943 – Mirueira/TI Pelópidas

1958 – Costa Azul/TI Pelópidas

1970 –TI Pelópidas/TI PE-15 – BRT

1933 – TI Abreu e Lima/TI Pelópidas

1906 – TI Pelópidas/TI Macaxeira

1909 – TI Pelópidas/TI Joana Bezerra

1976 – TI Pelópidas (PCR) - BRT

1979 – TI Pelópidas (Dantas Barreto) - BRT

Terminal Integrado Igarassu

1903 – Araçoiaba/TI Igarassu

1968 – Ilha de Itamaracá/TI Igarassu

1969 – Itapissuma/TI Igarassu

1918 – TI Igarassu (Circular)

1964 – TI Igarassu/TI Macaxeira

1905 – TI Igarassu/TI Abreu e Lima

1946 – TI Igarassu (PCR) – BRT

1967 – TI Igarassu (Dantas Barreto) 

Terminal Integrado Rio Doce

1987 – Rio Doce (Príncipe)

2920 – Rio Doce/CDU

1986 – TI Rio Doce/TI PE-15

1966 – Rio Doce (Circular)

1981 – Rio Doce (Cde. Boa Vista)

1983 – Rio Doce (Princesa Isabel)

930 – Rio Doce/ Dois Irmãos

910 – Piedade/Rio Doce 

Para mais informações, os usuários podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800.081.0158) ou acessar o site: www.granderecife.pe.gov.br.
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No Rio, Intervenção no sistema BRT completa três anos com mais passageiros e mais agilidade e conforto para a população

segunda-feira, 25 de março de 2024

A intervenção da Prefeitura do Rio no sistema BRT completou três anos neste fim de semana. Desde que o poder municipal assumiu a gestão, houve aumento de 150% no número de passageiros transportados e diminuição de até 72% nos intervalos de viagens nos corredores de alta capacidade. A intervenção resultou na renovação total da frota de articulados, na reforma de todas as estações, na implantação de medidas de segurança, na recuperação do pavimento do corredor Transoeste e na entrega das obras do corredor Transbrasil e dos Terminais Gentileza e Deodoro, garantindo melhorias robustas para a população que usa diariamente o serviço de transporte de alta capacidade.

– Em três anos conseguimos transformar um sistema abandonado e colapsado num BRT eficiente e confortável. A intervenção da Prefeitura em 2021 foi fundamental para que pudéssemos devolver dignidade aos usuários. Quando o serviço é bem prestado, a resposta da população é instantânea. A maior prova disso é o significativo aumento no número de passageiros transportados – afirmou a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio.

Formalizada por decreto em 23 de março de 2021, a intervenção da Prefeitura do Rio na empresa privada BRT S/A, concessionária que operava o modal, foi seguida de uma série de medidas de requalificação do serviço prestado à população. Três anos depois, os números traduzem uma nova realidade para quem utiliza o sistema. Com a nova frota de articulados, estações reformadas e mais segurança, os passageiros voltaram a confiar no BRT. Quando a Prefeitura do Rio assumiu a gestão municipal do BRT, a média diária de passageiros era de 150 mil pessoas. Hoje já são cerca de 375 mil, ou seja, um aumento de 150%.

Antes da intervenção, o sistema dispunha de 120 ônibus em operação nos três corredores. Atualmente, a nova frota é mais de quatro vezes maior: 515 amarelinhos novinhos rodando. Toda a frota comprada para o sistema totaliza 713 ônibus.  Com mais ônibus circulando, os passageiros estão esperando menos tempo nas estações. Na Transoeste, último corredor a receber os novos Euro 6, com tecnologia menos poluente, a redução dos intervalos nos horários de pico foi de até 72%. Na Transcarioca, o índice foi de 59%, e na Transolímpica, de 63%.

Ao assumir o Sistema BRT, a Prefeitura encontrou ainda 46 estações fechadas por causa de vandalismo e furtos de equipamentos. Ao final de 2021, essas estações foram reformadas e reabertas. Atualmente, todas as 120 estações do sistema encontram-se revitalizadas, trazendo mais conforto aos passageiros.

Mobi-Rio: missão de operar e requalificar o sistema

Em dezembro de 2021, foi criada a Mobi-Rio, empresa pública municipal que passou a administrar o sistema BRT. A missão é requalificar o modal, recuperar os articulados e estações, e devolver credibilidade ao sistema. Desde então, foram contratadas 3.029 pessoas, sendo 1.465 motoristas para operar o sistema BRT.

– Esses três anos passaram rápido, com dedicação total à recuperação do Sistema BRT, um trabalho contínuo. É gratificante ver o BRT voltar a ser um modal com serviços de qualidade, que já transporta 375 mil pessoas por dia. Pedimos o apoio da população para continuar cuidando das nossas estações e dos nossos amarelinhos. A missão agora é colocar em ação todos os serviços para a operação total da Transbrasil – disse a presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin.

Transoeste ganhará quatro novos terminais

A requalificação do Sistema BRT segue a pleno vapor, investindo na transformação de quatro estações do corredor Transoeste em terminais: Mato Alto, Pingo D´Água, Curral Falso e Magarça. Os investimentos ultrapassam R$ 180 milhões. Estas entregas são as últimas obras da requalificação.

O Terminal Magarça está praticamente pronto. Um novo módulo foi conectado ao existente e um novo terminal alimentador de ônibus e vans vindos da Estrada do Magarça foi instalado.  Um estacionamento exclusivo para 250 bicicletas também foi construído.

No Malto Alto, já é possível vislumbrar a estrutura dos novos viadutos. A passarela, que vai receber usuários tanto de Sepetiba como de Campo Grande, já está pronta para uso. Parte da estação antiga foi desmontada para a construção do futuro terminal, que será integrado por dois novos terminais de ônibus e vans. O projeto ainda prevê retornos para os veículos comuns e um bicicletário com capacidade para 250 vagas.

O novo Terminal Pingo D’Água vai ter 17 mil metros quadrados (hoje são apenas 2 mil metros quadrados), e vai substituir a estação de mesmo nome, com integração entre os ônibus alimentadores e vans oriundos da Estrada da Pedra e da Avenida Dom João VI. Já foram concluídas as melhorias no sistema de drenagem no entorno do novo terminal e as fundações. Em virtude do alto tráfego de ciclistas na região de Guaratiba, o novo bicicletário com capacidade para 600 bicicletas já está em execução.

Para a implantação do Terminal Curral Falso, a antiga estação que tinha apenas 300 metros quadrados já foi demolida dando lugar a outra 56 vezes maior, com 16 mil metros quadrados. Enquanto durarem as obras, uma estação provisória permanecerá em funcionamento. Serão construídos uma passarela de acesso ao novo terminal e um terminal alimentador que fará a integração entre os ônibus e as vans vindos da Estrada de Sepetiba e da Avenida Cesário de Melo. Também haverá melhorias nos sistemas viário e de drenagem no entorno e a instalação de uma parada para 400 bicicletas.

Primeiro corredor,  Transoeste é totalmente recuperado

Em dezembro de 2023, a Prefeitura do Rio entregou uma Nova Transoeste para o carioca. Foram revitalizados 31 quilômetros da calha do BRT onde o pavimento de asfalto foi substituído por concreto. Os trabalhos, executados pela Secretaria de Infraestrutura, aconteceram na pista desde o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, até o túnel Vice-Presidente José Alencar, na Grota Funda; continuando depois da saída do túnel em direção ao futuro Terminal Pingo D’Água, em Guaratiba. Os investimentos ultrapassaram os R$ 221 milhões e as obras levaram 18 meses, gerando 4.400 empregos diretos e indiretos.

Para a conclusão do trabalho, foram utilizados 52.800 m3 de concreto, o que daria para encher 28 piscinas olímpicas.

– Devolvemos a calha do BRT da Transoeste novinha para a população do Rio de Janeiro. Uma obra que gerou muito mais conforto, segurança e agilidade aos usuários do sistema BRT e que ainda esse ano vai ganhar quatro terminais amplos e com bicicletários – frisou a secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi.

Casos de vandalismo nas estações caíram 90%

Neste tempo, houve uma redução nos casos de vandalismo nos articulados. No início da gestão, 80% da frota era vandalizada mensalmente. Hoje, o vandalismo ocorre em apenas 10%. Os novos ônibus têm mecanismos mais robustos nas portas e alçapões, não se movimentam com as portas abertas e são monitorados por câmeras internas, inclusive na cabine do motorista, além de uma externa no vidro frontal do veículo. Além disso, os próprios passageiros alertam os motoristas, que acionam o Centro de Controle Operacional, e os agentes do BRT Seguro para avisar sobre atos de vandalismo.

Nas estações, a diminuição do vandalismo foi de 90%. Essa redução se deve à reforma delas, com instalação de mecanismos que dificultam depredações, como substituição de painéis e portas de vidro por chapas de aço vazadas e fiação embutida; ao monitoramento da Mobi-Rio com câmeras de segurança; e ao trabalho do BRT Seguro.

Início da operação do Transbrasil e inauguração do Terminal Intermodal Gentileza completam a conexão Zona Oeste – Zona Norte – Centro

O início em fevereiro da operação da Transbrasil e a abertura do Terminal Intermodal Gentileza ampliaram o leque de conexões viárias possíveis aos passageiros cariocas. Em funcionamento gradual, o corredor Transbrasil opera atualmente no trecho Penha-Gentileza, das 10h às 15h. De dentro do Terminal Gentileza, os usuários do novo corredor já podem se conectar a 10 linhas de ônibus municipais (serão 14 linhas quando o sistema estiver à plena capacidade), e à Linha 1 do Veículo Leve sobre Trilhos (ligando o Gentileza ao Aeroporto Santos Dumont). Maior terminal integrador de transportes públicos do Rio, o Terminal Gentileza dispõe ainda de um serviço especial de transporte até o Aeroporto Internacional do Galeão (GIG). A estimativa é que o terminal atenda a cerca de 150 mil pessoas por dia.

Com 26 quilômetros de extensão, o corredor Transbrasil dispõe de 17 estações e dois terminais (Gentileza e Deodoro). A estimativa é de que até 250 mil pessoas sejam transportadas diariamente neste corredor, até 2030. Com o início da operação, a estimativa é de redução de 50% no tempo de deslocamento.

No Transbrasil, além das conexões com linhas de ônibus municipais e VLT no Terminal Gentileza, será possível aos passageiros a conexão com o corredor Transolímpica  no Terminal Deodoro e o Transcarioca na Penha e no Fundão. Com o pleno funcionamento da Transbrasil, se consolida a implantação do sistema BRT na cidade, com a Zona Oeste e Centro conectados por esse corredor.

As intervenções ao longo do Transbrasil contemplaram, ainda, a conclusão de 21 passarelas, sendo 18 delas de acesso às estações, além do alargamento dos viadutos sobre a Estrada João Paulo, o metrô de Coelho Neto e a linha férrea em Guadalupe.

Programa BRT Seguro atuam com 400 agentes por dia

Responsável pelo patrulhamento nos ônibus, estações e terminais do sistema BRT com a presença de agentes da Polícia Militar e Guarda Municipal, o Programa BRT Seguro, da Secretaria de Ordem Pública, lançado em junho de 2021, já realizou mais de 3.100 prisões por roubo, furto, vandalismo, desacato e importunação sexual. Também foram aplicadas mais de 16.750 multas por calote. Atualmente, 400 agentes atuam por dia no programa.

Informações: Prefeitura do Rio
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Acessibilidade ainda é falha nos transportes coletivos no Rio

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Às vésperas de sediar uma Paralimpíada, a partir da próxima quarta-feira, o Rio ainda está longe de merecer uma medalha de ouro em acessibilidade nos meios de transporte coletivo. Apesar dos avanços no VLT, no BRT e no metrô, passageiros com necessidades especiais ainda reclamam da dificuldade de deslocamento pela cidade, sobretudo, em ônibus convencionais e trem.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

O EXTRA acompanhou o cadeirante Romário de Souza Pinto, de 65 anos, num teste pela cidade durante dois dias. O aposentado, morador em Duque de Caxias, reprovou os ônibus comuns e o transporte ferroviário. Na quinta-feira, em sete tentativas feitas em várias linhas que circulam entre Madureira e Cascadura, ele só conseguiu completar duas viagens de coletivo.

Dois ônibus (um deles alimentador do BRT) nem sequer tinham o elevador para cadeirante. Nos outros três, o equipamento apresentou defeito. Num deles, emperrou, dificultando o fechamento da porta e obrigando todos os passageiros a descerem para esperar outro veículo.

— Achei que seria mais fácil. A cidade está despreparada para lidar com o cadeirante — reclamou.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

Na viagem de trem, o desafio já começa no acesso às estações. Em Marchal Hermes, é necessário vencer duas escadarias, com cerca de 40 degraus cada, que levam até as catracas e a plataforma. Em Realengo, o cadeirante precisou ser carregado nos braços por um agente da SuperVia e dois passageiros.

Para Teresa Amaral, superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), o Rio perdeu a oportunidade dada pelos Jogos de avançar em acessibilidade:
— Os meios de transportes mais usados pela população, que são ônibus e trem, deixam muito a desejar.

Paratletas aprovam VLT
O VLT causou boa impressão nos atletas paralímpicos brasileiros, que, ao desembarcar no Rio, quarta-feira, passearam de bonde. O cadeirante Jovane Guissone, ouro em esgrima, aprovou a acessibilidade. Avaliação também positiva foi feita por Romário de Souza Pinto em relação ao metrô:
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

—Além de dotadas de rampas e elevadores, as estações têm piso tátil e os funcionários são solícitos.

No BRT, a única queixa foi do fato de o motorista não ter parado o ônibus no Terminal Fundão junto à plataforma, deixando um vão que provocava riscos de queda. O consórcio BRT lamentou a atitude do motorista e informou que não condiz com o padrão de atendimento aos cadeirantes.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

Sobre os ônibus comuns, a Secretaria municipal de Transportes informou que 91% dos 8.610 têm elevadores, incluindo os 439 BRTs. Informou ainda que o equipamento é um dos itens checados na vistoria anual e em fiscalizações de rua. O mau funcionamento pode render multa de R$ 1.560. O Rio Ônibus disse que os consórcios trabalham para melhorar o atendimento a usuários com mobilidade reduzida.

Respostas:

SMTR
“A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) informa que, dos 8.610 ônibus urbanos, 91% possuem elevadores para cadeirantes, incluindo toda a frota do BRT, que, atualmente, é de 439 veículos, segundo dados de junho de 2016. É importante ressaltar que existem dois níveis de acessibilidade: o que se refere à parte interna dos veículos — que já é cumprido em 100% da frota — e à parte externa (elevadores), cujo percentual de atendimento é de 90%, conforme já mencionado. É importante ressaltar ainda que, a partir do ano que vem, nenhum ônibus sem acessibilidade será licenciado pelo município.

Para se ter ideia do avanço dos últimos anos no que se refere a garantir acessibilidade ao transporte público a todos, em 2012, a frota de ônibus acessíveis era de 5.505 veículos, do total de 8.678, o que representava 63%. A meta da Prefeitura do Rio é ter 100% da frota com acessibilidade também até 2017, com o avanço do processo de renovação da frota circulante e o início das operações do BRT Transbrasil.”

Rio Ônibus
“Os consórcios Intersul, Internorte, Santa Cruz e Transcarioca trabalham de forma contínua para melhorar a qualidade do atendimento aos usuários com mobilidade reduzida. Os ônibus que compõem a frota do Rio de Janeiro atendem as regras de acessibilidade no transporte de passageiros, de acordo com a determinação da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Todos os veículos são considerados adaptados, com a instalação de dispositivos que facilitam o deslocamento, como corrimãos, colunas, alças e interruptores para solicitação de paradas na altura apropriada e sinalização adequada, além de mecanismos táteis. Os bancos preferenciais também foram reposicionados para facilitar o acesso, sendo identificados com cores diferentes.

De acordo com o último levantamento, 91% da frota está equipada com elevadores hidráulicos, a fim de facilitar o embarque e o desembarque dos usuários. A adaptação de toda a frota acontecerá gradativamente com o processo de renovação, a partir da compra de veículos novos, uma vez que os coletivos fabricados antes de 2008 não possuem condições técnicas de receber os equipamentos. Para se ter noção dos investimentos feitos no sistema de transporte, até 1988, só havia sete ônibus adaptados com elevadores.

Os consórcios mantêm programas de capacitação contínuos, inclusive voltados para motoristas novos. A entidade, no entanto, reconhece falhas pontuais no sistema, que são reparadas logo após serem informadas. Para facilitar o uso, são fixados adesivos nos aparelhos para orientar os funcionários, que recebem também a recomendação de realizar testes antes do início do trabalho, a fim de identificar quaisquer problemas.”

BRT
“O BRT Rio lamenta o fato ocorrido com o passageiro, que não condiz com o padrão de atendimento exigido para o embarque de cadeirantes. Além de orientar nossos profissionais para que se coloquem à disposição das pessoas com deficiência, estamos reforçando a necessidade de atenção dos motoristas na abordagem da plataforma. Esse aspecto tem merecido todo o cuidado nos treinamentos ministrados aos novos profissionais.

O BRT Rio possui estações e veículos acessíveis. Enquanto as estações dispõem de rampas de acesso, piso tátil, catracas para pessoas com deficiência e possibilitam embarque em nível, os ônibus têm dispositivos para facilitar o embarque de cadeirantes (rampa escamoteável) e espaço para abriga-los no seu interior, além de piso antiderrapante, sinalização sonora e visual.

O BRT Rio também conta com agentes de plataforma, além de outros profissionais capacitados, que têm entre suas atribuições a ajuda a cadeirantes, cegos e outras pessoas com deficiência. Esses agentes devem oferecer ajuda, independentemente de solicitação. Na prática, contudo, há pessoas que declinam da ajuda ou que aceitam o auxílio de outros passageiros.

Desde o final do ano passado, temos feito treinamentos de acessibilidade, ministrados pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD): cerca de 95 profissionais do BRT Rio passaram por esses treinamentos, e atuarão prioritariamente nos terminais Paralímpico, Centro Olímpico e Jardim Oceânico, na estação Salvador Allende, além de outros terminais e estações de maior movimento.

Todavia, reconhecemos que ainda há muito por se fazer, inclusive nos acessos antes de se chegar às estações e terminais. Os Jogos Paralímpicos são uma excelente oportunidade para acertar pontos que não estão em conformidade.”

SuperVia
“A SuperVia trabalha na adaptação das suas estações para tornar acessível a circulação de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.​ A concessionária tem como objetivo eliminar obstáculos e criar comodidades para proporcionar cada vez mais autonomia nos deslocamentos de seus passageiros. Desde 2011, ano que a atual gestão assumiu a administração da SuperVia, está em andamento o programa de reforma para inclusão de itens de acessibilidade em todas as estações. Até o momento, 22 estações passaram por intervenções e receberam componentes como elevadores, escadas rolantes, piso tátil, rampas de acesso, e bilheterias e banheiros adaptados. O investimento previsto é de R$ 376 milhões.

Outros R$ 250 milhões foram investidos ao longo do último ano na reforma das seis estações estratégicas para atendimento do público dos Jogos Rio 2016 (São Cristóvão, Engenho de Dentro, Deodoro, Vila Militar, Magalhães Bastos e Ricardo de Albuquerque).

O atendimento aos deficientes físicos também inclui a utilização de rampas móveis nas estações que podem ser apoiadas nos trens para facilitar o embarque e desembarque; espaços destinados aos cadeirantes e assentos preferenciais em todos os trens; e funcionários de estações devidamente treinados e capacitados para prestar auxílio na condução de pessoas em cadeiras de rodas e com deficiência visual mediante pedido de apoio por parte do passageiro. A SuperVia orienta que todos os passageiros que precisam de apoio peçam ajuda ao agente da estação. Assim, o funcionário poderá auxiliar o passageiro de acordo com suas necessidades, sem que ele tenha suas capacidades subestimadas. No caso do apoio a cadeirantes, o agente irá se informar sobre a estação de desembarque do passageiro para providenciar o posicionamento da rampa e orientar o maquinista quanto a ampliação do tempo de fechamento das portas naquela estação.

Todos os profissionais que trabalham no contato direto com os passageiros passam por treinamento e reciclagens periódicas que envolvem relação com o cliente em diversas situações que possam ocorrer no sistema ferroviário. A capacitação inclui temas como Código de Ética, Conduta e Postura, além de Controle Emocional e Administração de Conflitos. Para a Paralimpíada esse treinamento foi reforçado, incluindo palestras ministradas por deficientes físicos.​​”

Com relação à fiscalização, a SMTR informa que o elevador é um dos itens checados na vistoria anual e em fiscalizações realizadas frequentemente nas ruas e nas garagens das empresas de ônibus. O mau funcionamento ou inoperância do equipamento é infração gravíssima ao Código Disciplinar dos Ônibus, publicado em 2012. Caso um coletivo que esteja com o elevador inoperante seja flagrado por fiscais da SMTR é imediatamente lacrado e o consórcio responsável recebe multa no valor de R$ 1.560.

A Secretaria faz um apelo para que qualquer irregularidade seja comunicada ao 1746, canal de comunicação da Prefeitura com o cidadão. Todas as denúncias são rigorosamente checadas e usadas para direcionar ações de fiscalização.

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Avenida Brasil terá faixa seletiva para ônibus; entenda as mudanças

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

A Avenida Brasil terá uma faixa seletiva exclusiva para ônibus nos dois sentidos, entre os bairros Guadalupe e Caju, a partir deste sábado (7). Os motoristas de carros de passeio, vans e táxis, que invadirem a via sofrerão infração de natureza gravíssima, com multa no valor de R$ 293,47. Essa é mais uma etapa de preparação para o começo da operação do BRT Transbrasil

A faixa exclusiva será a mais à esquerda em cada direção com 22 km de extensão. O limite de velocidade é de 70 km/h e será fiscalizada por radar fixo e oito lombadas eletrônicas.

A circulação, apesar de restrita a ônibus e micro-ônibus, será autorizada para veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito, ambulâncias, de policiamento ostensivo ou de preservação da ordem pública. Já as outras 3 pistas permanecerão liberadas para todos os veículos, com limite de 80 km/h.
"A fiscalização vai ser feita através de 19 radares fixos e oito lombadas eletrônicas, além de equipes da CET-RIO. Vamos fiscalizar não só excesso de velocidade como também invasões da pista seletiva por veículos não autorizados. O nosso objetivo é privilegiar o transporte coletivo", destacou o CET-RIO, Joaquim Dinis.

O retorno da seletiva tem por principal objetivo reduzir o tempo de deslocamento das pessoas que utilizam transporte público coletivo. Além disso, vai dar início ao processo de adaptação da região ao futuro funcionamento da Transbrasil.
"A volta da seletiva é uma preparação para o começo da operação do BRT Transbrasil a partir do ano que vem. O trajeto da seletiva é de 22 quilômetros e se dará entre as estações do BRT Guadalupe e Caju. É importante ressaltar que só será permitido trafegar ônibus. Táxis, vans e veículos em geral estão proibidos e se trafegarem serão multados", reforçou a secretária de Transportes Maína Celidonio.

Outra novidade é que no Viaduto da Treliça, na altura do Caju, só será permitido ônibus. Já o Viaduto da Avenida dos Campeões, na altura de Bonsucesso, terá o acesso bloqueado.

Confira mais detalhes:

- A seletiva irá funcionar 24 horas por dia, 7 dias da semana.
- Aproximadamente 70 linhas de ônibus deverão utilizar a faixa para fazer serviço expresso neste trecho da Avenida Brasil. Linhas com serviço parador continuarão nas vias laterais.
- A faixa exclusiva sentido Santa Cruz começa na Estação BRT Vasco da Gama, na altura de São Cristóvão, e termina na Estação Guadalupe.
- A faixa exclusiva sentido Caju começa na Estação Guadalupe e seu término ocorre na Rua Conde de Leopoldina, no bairro do Caju.
- São 7 kms de trecho segregado, entre o Trevo das Margaridas e a Estação BRT Guadalupe. Os outros 14,8 km da via são sinalizados com faixa branca contínua entre o Trevo das Margaridas e a Rua Conde de Leopoldina, no bairro do Caju.
- A seletiva contará com ampla sinalização, com quatro mil segregadores, 218 placas de trânsito e pictogramas no asfalto.


Quando a Transbrasil entrar em operação, a seletiva dará lugar ao corredor do BRT. Os ônibus seguirão podendo utilizar a via, mas agora compartilhando o espaço com os articulados "amarelinhos". Em virtude do aumento do número de ônibus, o corredor será ampliado entre o Terminal Margaridas e o Cemitério do Caju, passando a ocupar duas faixas da pista, em ambos os sentidos. Apenas os articulados poderão fazer parada para embarque e desembarque de passageiros nas estações de BRT.

Sobre o trânsito de veículos não autorizados

De acordo com o Art. 184 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os veículos que transitarem na faixa ou via de trânsito exclusivo, regulamentada com circulação destinada aos veículos de transporte público coletivo de passageiros, salvo casos de força maior e com autorização do poder público competente, estarão cometendo uma infração de natureza gravíssima, com multa no valor de R$ 293,47.

Transporte público carioca

A requalificação do sistema BRT faz parte do processo de reconstrução do transporte público do Rio, com destaque para a compra de 628 novos ônibus, reforma de todas as estações, reconstrução da pista da Transoeste em concreto e transformação de quatro estações da Transoeste em terminais. A obra de conclusão da Transbrasil e a construção do Terminal Gentileza, que irá integrar o BRT com o VLT e os ônibus municipais, também estão sendo feitas para a melhoria do transporte público. Além disso, a prefeitura está implantando gradualmente o Jaé, novo sistema de bilhetagem digital, nos modais de transporte público coletivo regulados pelo município.

BRT Transbrasil na reta final

A Prefeitura do Rio inaugurou, no último dia 20 de setembro, o Terminal de Integração de Deodoro, que começou a receber, num primeiro momento, os ônibus articulados do BRT Transolímpica. Com o avanço das obras do BRT Transbrasil, até o final deste ano passará a operar a ligação de ambos os corredores expressos chegando ao Terminal Intermodal Gentileza. No total, serão 18 estações, quatro terminais (Deodoro, Margaridas, Missões e o intermodal Gentileza) e mais 22 intervenções como viadutos e alargamentos de pistas, ao longo de 26 km.
A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Infraestrutura, retomou a obra do BRT Transbrasil em agosto de 2021 e o investimento total é de R$ 1,9 bilhão.


As obras do Terminal Intermodal Gentileza seguem aceleradas. Ele vai integrar o BRT Transbrasil, 22 linhas de ônibus municipais e as linhas 1 e 2 do VLT, que será estendido por cerca de 700 metros até a área do antigo Gasômetro. A estimativa é que mais de 130 mil pessoas passem pelo terminal todos os dias integrando com o BRT, ônibus convencional e VLT. As obras vão custar R$ 250 milhões e a estrutura metálica será de material reaproveitado do Centro Internacional de Transmissão (IBC), localizado no Parque Olímpico e utilizado durante a Rio 2016.

Informações: O Dia

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BRT reduz tempo de viagem na região Oeste do Rio de Janeiro

terça-feira, 19 de junho de 2012

Um grupo de jornalistas estrangeiros e brasileiros conheceu nesta segunda-feira (18) parte do sistema de operação do BRT (Bus Rapid Transit) Transoeste, que começou a funcionar na região oeste da cidade do Rio de Janeiro no início de junho. A Agência CNT de Notícias e a Revista CNT Transporte Atual participaram da visita guiada, a convite da Embarq Brasil – organização que atua na área de transporte sustentável.

A implantação do sistema de trânsito rápido vem sendo mencionada em algumas discussões sobre transporte urbano na Conferência Rio+20 como uma forma de contribuição para a melhoria da qualidade de vida nas cidades. “Essa questão do BRT do Rio é emblemática para o Brasil. É o início de uma nova geração de BRTs”, disse o diretor-presidente da Embarq Brasil, Luiz Antonio Lindau, doutor em transporte e especialista em mobilidade urbana.

Segundo ele, além de dar maior agilidade às viagens, o BRT traz mais segurança para os pedestres, com a operação de estações fechadas. A viagem guiada da imprensa no Transoeste foi em um trecho curto. Saiu da estação Alvorada, na Barra da Tijuca, e seguiu em direção ao Recreio. Mas, ao entrar nas modernas estações, já fica clara uma primeira diferença em relação aos pontos de ônibus do sistema convencional.

Uma característica básica do BRT, o embarque em nível, oferece mais conforto e segurança aos passageiros, que não precisam subir e descer degraus na hora de entrar no veículo. E é fundamental para proporcionar significativa redução de tempo no embarque e no desembarque.  O pagamento antecipado da passagem também contribui para a rapidez no deslocamento.

Tudo isso aliado a uma faixa exclusiva, sem concorrência com o trânsito convencional, e a operação de equipamentos tecnológicos em sintonia com a central contribuem para a maior qualidade do transporte.  De acordo com o gerente-geral da unidade de negócios do BRT do Rio de Janeiro, Alexandre Castro, o BRT Transoeste e outras medidas importantes, como a abertura de um túnel, reduzirá o tempo de viagem entre a estação Alvorada, na Barra, até a de Santa Cruz, que ainda não está em funcionamento, de duas horas e meia para pouco mais de uma hora. São cerca de 40 quilômetros.

“A previsão é que teremos no BRT Transoeste 91 ônibus articulados. Em 2016, quando estiver integrado com o metrô, chegará a transportar 220 mil pessoas por dia. Vamos transportar 110 mil passageiros/dia [quando o corredor estiver totalmente implementado]. É uma implantação progressiva. Estamos tendo todo o cuidado na regulagem dos equipamentos para que não ocorra interrupção durante o atendimento aos usuários”, explica Castro. Por enquanto, estão em funcionamento 17 estações. O eixo completo, entre a estação Alvorada e Santa Cruz, terá 31.

O Rio de Janeiro deverá implantar quatro sistemas de BRT. No ano que vem, o Transcarioca; em 2014, o Transolímpica,  e até 2016, o Transbrasil. “Hoje, 18% da população anda em transporte de massa. A implantação do BRT vai trazer um salto para 63%. Nosso objetivo é conseguir atrair a população para o sistema”, afirma. Cada ônibus articulado tem capacidade para 140 passageiros. Por enquanto, o BRT Transcarioca utiliza o óleo diesel B5, com 5% de biodiesel. A previsão é que até 2016 os veículos estejam rodando com o B20.
Site especial
Acesse a página que a CNT e o Sest Senat desenvolveram para divulgar as principais notícias de transporte durante a Rio+20. No endereço, estão disponíveis peças publicitárias e publicações exclusivas relacionadas ao setor de transporte e ao meio ambiente, além de vídeos do Despoluir – Programa Ambiental do Transporte da CNT.

Do Rio de Janeiro (RJ), Cynthia Castro
Agência CNT de Notícias


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Criador do BRT Transmilenio diz que BRT Rio é um exemplo para o mundo

terça-feira, 7 de julho de 2015

O ex-prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, aprovou o sistema de BRTs do Rio de Janeiro. Conhecido mundialmente por implantar o sistema de corredores exclusivos para ônibus na capital colombiana, ele visitou o Centro de Controle Operacional (CCO) do sistema, na Barra da Tijuca, onde foi recebido na última quarta-feira pelo gerente-geral do Consórcio BRT, Alexandre Castro.

“Acredito que esse sistema aponta para o futuro do transporte nas cidades.No Rio, me impressionou a construção de passarelas especialmente para os usuários do BRT, o que não fizemos em Bogotá. É um exemplo para o mundo”, disse ele, que criou o BRT Transmilenio, no final dos anos 90.

Além de conhecer as instalações do CCO, Peñalosa acompanhou a operação de embarque e desembarque de passageiros no Terminal Alvorada no início do horário de pico da tarde e embarcou num ônibus do serviço semidireto Alvorada - Galeão pelo corredor Transcarioca. Peñalosa fez todo o trajeto até Vicente de Carvalho em pé. 

Ao longo da viagem, Peñalosa constatou que o corredor atende bairros densamente povoados como Jacarepaguá e Madureira e aproveitou para colher depoimentos de usuários do sistema. Crítico do hábito carioca de estacionar carros nas calçadas,o ex-prefeito de Bogotá cobro do secretário de Transportes, Alexandre Sansão, a ampliação das calçadas nas bordas das estações para facilitar a circulação”. 

Para Alexandre Castro, a visita de Peñalosa reflete a importância crescente do BRT do Rio no cenário internacional. Com pouco mais de dois anos de operação, nosso trabalho aqui vem servindo de referência. Tivemos a oportunidade de debater com ele aspectos operacionais e o retorno que tivemos dele nos ajudam a aperfeiçoar nosso sistema, observou.

Informações: BRT Rio

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VLT do Rio de Janeiro poderá ter aumento de velocidade

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

O VLT do Rio de Janeiro poderá ter uma velocidade maior do que atualmente. De acordo com a Prefeitura, estudos vão indicar os limites máximos. Atualmente, os Veículos Leves Sobre Trilhos circulam de 30 km/h a 50 km/h. Segundo a administração municipal, esta velocidade é adotada por questões de segurança.

Por exemplo, na Avenida Rio Branco, os veículos devem andar a 30 km/h. Por sua vez, a velocidade sobe um pouco na região do Boulevard Olímpico. Contudo, o VLT do Rio de Janeiro poderia chegar a 80 km/h, de acordo com a concessionária, tudo dependeria do trecho.

Segundo a secretária municipal de Transportes, Maina Celidonio, serão feitos estudos para determinar a velocidade máxima no corredor do VLT. Dessa forma, o VLT do Rio de Janeiro poderá ter maior velocidade do que o BRT (Ônibus de Trânsito Rápido). Em geral, o limite máximo de velocidade permitida para os ônibus é de 60 km/h. 

VLT do Rio de Janeiro

Inaugurado em 2016, o VLT do Rio de Janeiro passa pelo centro da cidade e também percorre trechos próximos a estações do metrô. Também passam pela Rodoviária Novo Rio, Museu do Amanhã e Aeroporto Santos Dumont.

Apesar de o VLT do Rio de Janeiro já estar em operação, a Prefeitura divulgou, em julho, que vai substituir o BRT por VLT. Na ocasião, o prefeito Eduardo Paes chamou a mudança de VLTzação do sistema BRT dentro da estrutura viária da cidade.
Assim, os corredores de BRT Transoeste (Santa Cruz-Alvorada-Jardim Oceânico) e Transcarioca (Barra-Aeroporto Tom Jobim) seriam convertidos em VLT em um prazo de 15 anos.

Para viabilizar o projeto, o prefeito do Rio de Janeiro informou que avalia buscar financiamentos internacionais por falta de linhas de financiamento de bancos nacionais para planos de mobilidade. Duas das opções são o Banco Interamericano de Desenvolvimento e Banco Mundial. 

De acordo com o projeto de VLTzação, o Rio de Janeiro terá 251 km de trilhos. Na prática, será o maior sistema das Américas. Hoje, são apenas 28 km no centro e no Porto Maravilha.

Como todo o viário já está pronto, a Prefeitura não vai gastar com os valores já investidos no BRT. Ao todo, foram R$ 4,5 bilhões no Transcarioca e R$ 2,5 bilhões no Transoeste. Entretanto, o investimento para a adaptação de modal será de R$ 14,8 bilhões para os três novos eixos. Será necessário investir em trens, trilhos e novos sistemas.

“O plano que apresentamos tem três premissas. A primeira é a de que não se trata de um projeto para o meu tempo de governo. Temos de aprender que investimentos em infraestrutura em uma rede de mobilidade precisam ultrapassar governos. É um planejamento de longo prazo em que vamos buscar financiamento externo. A segunda premissa é que nada do que foi feito na infraestrutura dos BRTs se perde”, afirmou o prefeito, na ocasião.

“Ao contrário, o que foi feito facilita a nossa vida para que esse plano seja factível e viável. Isso ajuda a reduzir os custos. Sem essa infraestrutura já realizada esse plano não seria possível. E a terceira é que não vamos parar nenhum dos planos já anunciados para o BRT. Não vamos deixar de comprar ônibus, fazer as reformas. Tudo o que está previsto para o BRT será cumprido no meu tempo de governo. Não vamos esperar 15 anos para ajeitar o sistema para que a população pare de sofrer com o abandono que passou o BRT”, disse também Eduardo Paes.

Informações: Estadão
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Prefeitura do Rio amplia horário de operação do BRT Transbrasil

domingo, 7 de abril de 2024

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Transportes (SMTR) e da Mobi-Rio, ampliará, a partir deste domingo (7/4), o horário de funcionamento do BRT Transbrasil. A linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro – parador), antes operando das 10h às 15h, terá seu horário estendido para funcionar das 4h à meia-noite, em todos os dias da semana. O intervalo entre as viagens será de 10 minutos ao longo de todo o dia.

A partir da segunda-feira (8/4), o BRT Transbrasil começará a operar com 50 articulados. Os intervalos de viagens da linha 60 serão reduzidos para cinco minutos nos horários de pico. Também na segunda, as linhas 80 (Terminal Gentileza x Penha – parador) e 90 (Terminal Gentileza x Fundão – parador) ampliarão a operação, passando a funcionar das 4h à meia-noite, com intervalos de seis minutos durante os horários de maior movimento.

– Resolvemos fazer uma alteração no cronograma em função do ótimo resultado na primeira semana de operação do BRT Transbrasil e também por conta das avaliações que fizemos e o acompanhamento do Centro de Operações Rio e da CET-Rio. Essa nova fase vai significar um maior atendimento à população. Teremos o dobro de ônibus na frota do BRT em relação ao que tivemos na primeira semana. Será uma oferta de serviço maior e em horário integral. Ao longo da semana, faremos o monitoramento da faixa seletiva e a avaliação do trânsito na Avenida Brasil no dia a dia – afirmou o secretário de Coordenação Governamental, Jorge Arraes.

Com 25 quilômetros de extensão, 17 estações, dois terminais e atravessando 18 bairros, o BRT Transbrasil tem previsão de transportar cerca de 250 mil pessoas por dia até 2030. Este é o quarto corredor de BRT implantado na cidade, ampliando o sistema de transporte de alta capacidade, que já opera com os corredores Transoeste, Transcarioca e Transolímpica. O investimento visa proporcionar maior acessibilidade e comodidade aos usuários do transporte público na cidade, expandindo as oportunidades de conexões entre as zonas Norte e Oeste e o Centro da cidade. Além das linhas regulares de articulados, o BRT Transbrasil também oferece um serviço executivo de transporte de passageiros entre o Terminal Gentileza e o Aeroporto Internacional Tom Jobim.

– Tivemos um ótimo resultado na primeira semana não só na operação do BRT Transbrasil como também no Terminal Gentileza. Neste último, um funcionamento pleno e sem intercorrências. Com isso, ficamos seguros para ampliar o funcionamento do BRT Transbrasil. Vamos seguir monitorando a operação nessa nova fase. O BRT traz muitas modificações, então com ele rodando em tempo integral, vamos avaliar os impactos – disse a secretária de Transportes, Maína Celidonio, ressaltando que a pista seletiva é para ônibus convencionais apenas entre o Trevo das Margaridas e o Caju; que a velocidade máxima é de 60 km/h, com redução para 40 km/h em todas as estações; e que o trecho entre Deodoro e o Trevo das Margaridas passa a ser exclusivo para o BRT em ambos os sentidos.

A diretora-presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin, ressaltou que o serviço da linha 60 foi muito procurado pelos cariocas na primeira semana de operação do BRT Transbrasil.

– Notamos que no primeiro serviço do dia, às 10h, já havia uma boa demanda. Muitas pessoas nos procuraram e falaram que conseguiam pegar o primeiro serviço, ir para o Terminal Gentileza, integrar com o VLT, ou ir para o Centro, mas que não conseguiam voltar porque o serviço encerrava às 15h. Então, decidimos ampliar a partir deste domingo. Queremos que a população veja o BRT Transbrasil como uma grande opção de transporte.

Novos horários das linhas de BRT que circulam na Transbrasil

– Linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro – parador)  – a partir de domingo (7/4)

Horário: todos os dias, das 4h até meia-noite

Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações INTO, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Rubens Vaz, Piscinão de Ramos, Marinha Mercante, Lobo Júnior, Mercado São Sebastião, Cidade Alta, Vigário Geral, Irajá, Fazenda Botafogo, Jardim Guadalupe, Guadalupe e Terminal Deodoro.

– Linha 80 (Terminal Gentileza x Penha – parador)  – a partir de segunda-feira (8/4)

Horário: todos os dias, das 4h até meia-noite

Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações INTO, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Santa Luzia, Cardoso de Moraes, Olaria, Ibiapina e Penha.

– Linha 90 (Terminal Gentileza x Fundão – parador)  – a partir de segunda-feira (8/4)

Horário: todos os dias, das 4h até meia-noite

Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações INTO, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Maré e Terminal Fundão.

– Serviço executivo Terminal Gentileza x Galeão – sem paradas

Horário: todos os dias, das 6h à meia-noite

Linhas municipais que já operam no Terminal Gentileza

167 – Terminal Gentileza – Urca

165 – Terminal Gentileza – Cosme Velho

161 – Terminal Gentileza – Ipanema

163 – Terminal Gentileza – Copacabana

SP265 – Marechal Hermes – Terminal Gentileza

104 (São Conrado – Terminal Gentileza)

133 (Largo do Machado – Terminal Gentileza)

301 (Terminal Gentileza – Barra da Tijuca)

302 (Terminal Gentileza – Terminal Alvorada)

353 (Terminal Gentileza – Gardênia Azul)

108 (Terminal Gentileza – Jardim de Alah)

110 (Terminal Gentileza – Jardim de Alah)

112 (Terminal Gentileza – Alto da Gávea)

606 (Terminal Gentileza – Engenho de Dentro)

SV 606 (Terminal Gentileza – Engenho de Dentro)


VLT também terá horário modificado

As duas linhas do Veículo Leve Sobre Trilhos, o popular VLT, que passam pelo Terminal Gentileza também terão seus horários modificados. A linha 4, que faz o trajeto entre o Terminal Gentileza diretamente à Central do Brasil e à Praça XV, passará a circular, a partir de segunda-feira, das 5h às 23h. Em operação desde o dia 30 de março, a linha 4 do VLT acabou com a necessidade de integração. O trajeto tem duração estimada em 29 minutos.

Em circulação com trajeto ampliado desde o dia 24 de fevereiro, a linha 1, que faz a ligação entre o Terminal Gentileza e o Aeroporto Santos Dumont, também funcionará, a partir de segunda-feira, das 5h às 23h. O percurso pode ser feito pelos passageiros em cerca de 30 minutos.

Recuperação do sistema BRT completa três anos com ganhos em capacidade e redução de intervalos de viagens

O município retomou a gestão do Sistema BRT e a iniciativa resultou na renovação total da frota de articulados, na reforma de todas as estações, na implantação de medidas de segurança, na recuperação do pavimento do corredor Transoeste e na entrega das obras do corredor Transbrasil e dos Terminais Gentileza e Deodoro. Essas ações garantiram melhorias robustas para a população que usa diariamente o serviço de transporte de alta capacidade.

Antes da intervenção, o sistema dispunha de 120 ônibus em operação nos três corredores. Atualmente, a nova frota é mais de quatro vezes maior: 515 amarelinhos novinhos rodando. Toda a frota comprada para o sistema totaliza 713 ônibus. Com mais veículos circulando, os passageiros esperam menos tempo nas estações. Na Transoeste, último corredor a receber os novos Euro 6, com tecnologia menos poluente, a redução dos intervalos nos horários de pico foi de até 72%. Na Transcarioca, o índice foi de 59%, e na Transolímpica, de 63%.

Ao assumir o Sistema BRT, a Prefeitura encontrou ainda 46 estações fechadas por causa de vandalismo e furtos de equipamentos. Ao fim de 2021, essas estações foram reformadas e reabertas. Atualmente, todas as 120 estações do sistema encontram-se revitalizadas, trazendo mais conforto aos passageiros.

Informações: Prefeitura do Rio

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