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Nova faixa de ônibus é implantada na zona norte de São Paulo
terça-feira, 21 de maio de 2013
Uma nova faixa exclusiva de ônibus será implantada, a partir desta segunda-feira (20), na região do bairro Casa Verde, na zona norte de São Paulo. A alteração faz parte da Operação Dá Licença Para o Ônibus, implantada pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e pela SPTrans (São Paulo Transporte).
A sinalização exclusiva para coletivos será colocada nas ruas João Rudge e Zanzibar, sentido único (centro), entre a rua Bernardino Fanganiello e a avenida Brás Leme. As intervenções ocorrerão de segunda-feira à sexta-feira no período da manhã, das 6h às 9h, em uma extensão de 200 metros.
Pelas ruas João Rudge e Zanzibar circulam nove linhas de ônibus transportando, aproximadamente, 84 mil passageiros em um dia útil, com frequência média de 68 ônibus/hora na faixa mais carregada do pico da manhã.
A faixa exclusiva de ônibus será implantada à direita das vias, mantendo-se as outras faixas destinadas ao tráfego geral de veículos. De acordo com o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), transitar na faixa exclusiva à direita de ônibus é uma infração leve, com perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20.
Informações: R7.com
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Marcadores: Corredores de Ônibus, São Paulo
Greve de ônibus em Jundiaí deixa mais de 100 mil pessoas prejudicadas
O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Jundiaí e Região anunciou greve de três mil funcionários, entre motoristas e cobradores da região de Jundiaí (SP). A paralisação começou à meia-noite desta terça-feira (21). Cerca de 130 mil usuários do transporte público serão afetados pela greve.
Na manhã desta terça-feira, os funcionários foram até a empresa, mas permaneceram do lado de fora. Os três mil funcionários das empresas do sistema de transporte coletivo de Jundiaí, reivindicam um aumento de 17% no salário, além de um ticket de refeição de R$ 15 por dia.
As empresas oferecem um aumento de 9% nos salários e um ticket refeição de R$ 12 por dia, R$ 2 a mais do que eles já recebem. Segundo a assessoria de imprensa das empresas de transporte coletivo urbano da região de Jundiaí, o pedido de aumento começou há três semanas.
O Tribunal Regional do Trabalho de Campinas concedeu uma liminar determinando que pelo menos 50% da frota circule durante a greve. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Jundiaí e Região, Laurindo Lopes, a obrigação de 50% é da empresa.
Às 10h, haverá uma reunião no Ministério do Trabalho de Jundiaí entre trabalhadores, sindicato e os representantes das empresas, para tentar achar um acordo.
Informações: G1 SP
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Marcadores: São Paulo
Câmara de BH discute baixa oferta de ônibus durante a madrugada
Mais ônibus durante a madrugada para quem trabalha em horários não-convencionais ou pra quem quer aproveitar bares e festas até mais tarde. Reclamação antiga dos moradores de Belo Horizonte, a proposta será discutida na Câmara Municipal nesta segunda-feira (20), em audiência pública.
A baixa oferta de transporte coletivo entre 11h e 6h, na capital mineira, incluindo linhas que deixam de circular durante a madrugada, provoca a discussão. Com a aplicação da lei seca, muitos motoristas que saem para beber só têm disponível o serviço de táxis, que também é insuficiente no horário.
Segundo a BHTrans, BH tem uma frota de 3.037 ônibus convencionais e 285 suplementares, e atende a 1,6 milhão de usuários por dia útil - 37 milhões por mês. São 298 linhas, que fazem 27 mil viagens por dia. No período da meia-noite às 5 horas da manhã o número das viagens diminui: 176 linhas circulam nesse horário, em cerca de mil viagens.
A audiência ocorre na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário, por iniciativa do vereador Iran Barbosa (PMDB). Foram convidados representantes da BHTrans, sindicatos dos trabalhadores e das empresas de ônibus, sindicatos de garçons e Polícia Militar, entre outros.
Informações: R7.com/minas
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Marcadores: Minas Gerais
Empresas de ônibus de Porto Alegre alegam prejuízo e pedem suspensão de encargos
A Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) de Porto Alegre afirma nesta segunda-feira que as empresas de ônibus acumularam um prejuízo de R$ 20 milhões com a suspensão da tarifa de R$ 3,05. Em um anúncio publicado em jornais da Capital, a ATP pede à prefeitura a suspensão do pagamento dos encargos de Imposto Sobre Serviços (2,5%) e a Taxa de Contribuição (3%) para a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).
Segundo a ATP, com o valor de R$ 2,85, as companhias não têm condições de prestar serviço com eficiência, qualidade e continuidade. Com a suspensão do pagamento dos encargos, a intenção é evitar "caos financeiro" no setor que poderia repercutir na qualidade do trabalho.
A tarifa tinha sido reajustada em março, dos atuais R$ 2,85 para R$ 3,05, o que gerou uma série de protestos de estudantes na Capital, inclusive com quebra-quebra no prédio da Prefeitura. Uma liminar permitiu que o preço da passagem voltasse para a quantia atual.
Nos últimos 70 dias sem reajuste, o total de ISS e taxa da EPTC representaram o valor de R$ 7,7 milhões. As empresas solicitam que a Prefeitura tome a mesma medida adotada pelas prefeituras do Rio de Janeiro e Florianópolis que cobram 0,01% de ISS, ou seja, um valor simbólico.
Informações: Correio do Povo
Postado por Meu Transporte às 09:28 0 comentários
Marcadores: Rio Grande do Sul
Usuários reclamam no 1º dia útil das novas empresas de ônibus em Marília
Nesta segunda-feira (20), no primeiro dia útil das novas empresas do transporte coletivo de Marília (SP), foi marcado pela insatisfação dos usuários. No Terminal Urbano, por onde passam todos os dias 40 mil pessoas, reclamações de atrasos.
Os aposentados Hugo e Dirce Pereira saíram do bairro Santa Antonieta, na zona norte, para levar o neto de oito meses ao médico. Mas eles não conseguiam chegar ao Hospital Materno Infantil. “Apareceu ônibus depois de 1h15 no bairro Santa Antonieta. Nós vamos a pé até o hospital. Meu neto tem horário para a consulta”, disseram. Já Wilson Oliveira Lemos se atrasou para o trabalho. “Fui até ponto e não havia ônibus, não apareceu”, contou o pedreiro.
Outra preocupação de quem depende dos ônibus é com relação às passagens que já foram compradas no cartão eletrônico. Quando a empresa Circular ainda tinha a concessão do transporte, ela descumpriu uma ordem judicial, emitida pelo juiz da Vara da Fazenda Pública, e ainda não havia repassado as duas novas empresas as informações dos usuários até o final da manhã desta segunda-feira (20). A multa por descumprimento da decisão chega a R$ 100 mil por dia. A antiga empresa deveria ter repassado as informações no dia 18 abril. A prefeitura procurou a Justiça, que estipulou novo prazo e multa. Há cinco dias, a Circular está sendo autuada.
As duas novas empresas, uma de Bauru e outra de Curitiba, assumiram a concessão do transporte coletivo por volta das 14h do último sábado. As atividades deveriam ter iniciado à zero hora de sábado, mas foram adiadas por causa de uma determinação do Tribunal de Justiça, que garantia a permanência da antiga operadora do serviço. As novas empresas só começaram a trabalhar depois de um novo parecer da Justiça. O coletivo Grande Marília vai atender 19 linhas, nas zonas norte e leste. A Viação Sorriso,16 linhas das zonas sul e oeste. O itinerário das linhas e os horários dos ônibus foram mantidos. Já o valor da passagem caiu de R$ 2,30 para R$ 2,15.
Uma central de atendimento foi montada para dar informações aos usuários. Ela fica na Rua Maranhão, 43, no centro da cidade. Quem tiver dúvidas também pode ligar para o 0800.777. 8181.
Informações: G1 Bauru e Marília
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Marcadores: São Paulo
Trânsito lento fez capital paulista perder R$ 40 bilhões em 2012, diz estudo
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Estudo divulgado nesta sexta-feira (17) pela Eaesp-FGV (Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo) aponta que a lentidão no trânsito na capital paulista provocou uma perda de R$ 40,2 bilhões em 2012, o que representa 7,6% do PIB (Produto Interno Bruto) da cidade em 2012 (R$ 526 bilhões). A pesquisa foi coordenada pelo vice-presidente da FGV, Marcos Cintra.
Para chegar ao valor, o estudo levou em conta dois indicadores: o tempo médio perdido em congestionamentos por pessoa integrante da PEA (População Economicamente Ativa) da cidade --nomeado "custo oportunidade"-- e os gastos adicionais gerados pelos congestionamentos com combustível, poluição e transporte de mercadorias --batizados de "custos pecuniários".
O custo oportunidade baseou-se no valor médio da hora de trabalho na capital paulista da PEA, que em 2012 foi de R$ 44,31, segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O valor obtido foi multiplicado pela quantidade média de horas que os motoristas de São Paulo perdem nos congestionamentos. Para calcular esse dado, a pesquisa levou em conta a lentidão média, em quilômetros, nos horários de pico, medida pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), e dividiu o total pelo tamanho médio dos veículos.
O número de veículos afetados pelos congestionamentos foi multiplicado por três --considerando que, em média, cada carro transporta três pessoas. O valor foi multiplicado pelas horas perdidas nos congestionamentos em 253 dias úteis, chegando a R$ 30,2 bilhões.
Já os custos pecuniários foram calculados a partir de gastos adicionais com combustível, poluição e com o transporte de cargas. As perdas resultantes da poluição foram estimadas com base em dados e estudos da ANTP (Associação Nacional de Transporte Público) e do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Para chegar ao impacto nos gastos com combustível, a pesquisa considerou a distância média percorrida por dia e as velocidades médias com e sem trânsito praticadas por carros, caminhões e ônibus. Já para calcular o gasto com o transporte de carga, o estudo usou como parâmetro dados da Associação Nacional do Transporte Rodoviário (NTC & Logística).
Considerando os três tipos de perdas (combustível, poluição e transporte de cargas), a pesquisa chegou ao valor de R$ 9,99 bilhões em 2012. A soma deste montante com os R$ 30,2 bilhões desperdiçados pela população economicamente ativa chega a R$ 40,2 bilhões.
Informações: ANTP
Ano
|
Custo pecuniário
do trânsito (dinheiro perdido)
|
Custo de
oportunidade do trânsito (dinheiro que a cidade deixou de ganhar)
|
Custo total do
trânsito para São Paulo
|
2002
|
R$ 6.985.879.139,07
|
R$ 10.342.299.788,00
|
R$ 17.328.178.926,74
|
2004
|
R$ 7.300.650.847,88
|
R$ 13.128.172.049,00
|
R$ 20.428.822.896,69
|
2006
|
R$ 8.377.422.602,14
|
R$ 17.193.443.050,00
|
R$ 25.530.862.651,66
|
2008
|
R$ 10.107.981.983,43
|
R$ 24.282.318.282
|
R$ 34.490.300.265,60
|
2010
|
R$ 8.803.248.575,19
|
R$ 27.112.094.149
|
R$ 35.915.342.724,13
|
2012
|
R$ 9.983.704.463,74
|
R$ 30.175.803.397
|
R$ 40.159.507.860,97
|
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Marcadores: Pesquisas, Reportagem especial, São Paulo
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