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Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas

quarta-feira, 29 de maio de 2024

Mais uma rota cicloviária foi entregue para Campinas. Nesta terça-feira, dia 28 de maio, foi apresentada a Ciclovia Vila União. Com 3,4 km de traçado, ela possibilita o acesso a vários equipamentos públicos, como centro de saúde, parque ecológico, espaço pet, campo de futebol, quadras poliesportivas, academias ao ar livre e praças.

O anúncio da nova ciclovia foi feito pelo prefeito Dário Saadi, durante gravação de vídeo. O local escolhido foi ao lado do novo espaço pet que o bairro ganho recentemente, o Parcão da Vila União, entregue no último dia 11 de maio.

“Campinas é referência no uso da bicicleta para a mobilidade urbana. Com essa nova ciclovia, estamos chegando a quase 108 km de rotas cicloviárias em Campinas. Ciclismo é esporte, é lazer e é mobilidade urbana”, afirmou o prefeito Dário.

Com a entrega da Ciclovia Vila União, Campinas atinge 107,48 km de rotas cicloviárias (ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e calçadas compartilhadas). O principal objetivo de aumentar a malha cicloviária do município é criar um sistema de transporte sustentável e econômico, que contribua com o meio ambiente e a saúde dos cidadãos. Também ampliar o uso da bicicleta, garantindo ao ciclista condições de segurança e conforto. E interligar a rede existente, com trechos que possibilitem a conectividade entre as rotas; e a integração com o transporte público coletivo.
No local, a Câmara Municipal estava representada pelo vereador Otto Alejandro Ettinger. O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Vinicius Riverete, e o secretário de Transportes, Fernando de Caires, também participaram do evento.

“Nesta Gestão, foram mais de 40 km (41 km) já entregues de rotas cicloviárias. E vamos continuar trabalhando para interligar as ciclovias e ciclofaixas, aqui na cidade”, enfatizou Riverete.

A entrega da Ciclovia Vila União é mais uma ação dentro das comemorações dos 250 anos do município. Também integra as atividades do Movimento Maio Amarelo 2024, que neste ano tem o tema “Paz no trânsito começa por você”.

Ciclovia Vila União
A Ciclovia Vila União tem 3,4 km de extensão. Ela tem início na rua Paulo Vianna de Souza, no Parque Residencial Vila União. A ciclovia tem trechos de circulação de mão dupla e de mão única.

Pela rua Paulo Vianna de Souza ela segue com trajeto em duas faixas, até o entroncamento com a rua Dona Esmeralda Oliveira Mathias. Neste ponto, o trajeto tem bifurcação, por meio de uma rotatória, com continuidade com uma faixa, de mão única, e contornando o Parque Linear. Depois, retorna ao ponto de encontro na rotatória com a rua Paulo Vianna de Souza.

O percurso atende equipamentos públicos importantes, como o Parque Ecológico Luciano do Valle, o Centro de Saúde Vila União e o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Margarida Maria Alves. Também o Parcão (Espaço Pet) e o campo futebol do bairro; além de praças e academias ao ar livre.

Paraciclo foi implantado ao lado da ciclovia, em frente centro de saúde. Os investimentos foram da ordem de R$ 2 milhões.

Rotas cicloviárias em execução
- Campos Sales. Tem 0,7 km. Executada no contexto do Projeto “Viva Campos Sales”.

- Avenida Mercedes Benz – Terminal Ouro Verde. São 8,5 km de trechos com ciclovia, ciclofaixa e ciclorrota, que atenderão áreas industriais, comerciais e instituições públicas, promovendo a integração com o transporte público coletivo. Investimentos são da ordem de R$ 2,8 milhões. Obras começaram no final de dezembro de 2023.

- Parque Prado. 2,6 km. Ciclovia na avenida Brunoro de Gasperi / São José dos Campos, na região do Parque Prado. Fruto de contrapartida da Construtora MRV. Proporciona a interligação com rotas cicloviárias nas avenidas Baden Powell e Washington Luiz. Também da Coudelaria. Os investimentos são de R$ 597.200,00.

- Campina Grande – São Luiz. São 2,95 km. Segue como ciclovia pela Estrada Municipal Cam-268. Irá interligar o Campina Grande e o São Luiz à rua Juvenal Fernandes, no Parque Floresta. Possibilita a interligação com as rotas cicloviárias existentes na região (Parque Floresta, Itajaí e Praça da Concórdia). Retoma em frente ao antigo Terminal Campo Grande e segue como ciclovia, pelo canteiro central da avenida John Boyd Dunlop, até o Terminal BRT Campo Grande. Investimentos de R$ 2.134.137,06.

- Garcia – Londres. São 1,84 km. Começa como ciclorrota no entroncamento da avenida John Boyd Dunlop com as ruas Godofredo Batista Carvalho e Ataúlfo Alves. Cruza a Praça Antônio Carlos Baltazar (Pinduca), segue como ciclorrota em trecho do entorno da Praça Ópera LoSchiavo. Após, como ciclovia na Praça, até o cruzamento com a avenida Ibirapuera. Prossegue como ciclofaixa pela avenida até o cruzamento com a rua Millôr Fernandes. A partir daí, conecta-se à infraestrutura cicloviária Opasa, que tem o nome de “Luiz Gustavo Bombonatti Pereira”, e liga os corredores Campo Grande e Ouro Verde. E a Rota Cicloviária Garcia – Aurélia. Investimentos da ordem de R$ 540.630,30.

- José Bonifácio. Começa no cruzamento com a rua Mogi Guaçu, seguindo por 440 metros até a Paróquia Imaculado Coração de Maria. Possibilita a integração com a Ciclovia Nova Campinas – Flamboyant, quem tem 6,9 km e foi entregue em 22 de julho de 2022. Ela chega até o Portão 2 do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim. E, a partir daí, com a Ciclofaixa Nova Campinas – São Fernando, que tem 1  km e foi entregue em 11 de novembro de 2022. Atende várias unidades comerciais. Os investimentos são da ordem de R$ 440.093,26.

Outras previstas
Parque Ecológico “Hermógenes de Freitas Leitão” – Barão do Café / Mata Santa Genebra (4,8 km). Parque Via Norte (4,7 km). José Paulino (0,82 km).

Campinas 250 anos
A implantação de novas rotas cicloviárias no município, promovendo a mobilidade ativa, está entre as ações que comemoram os 250 anos de Campinas. Até o dia 14 de julho de 2024, a Prefeitura anunciará 250 realizações, uma por dia, em todas as áreas, para oferecer mais qualidade de vida para cerca de 1,1 milhão de habitantes que vivem na cidade, além de quem vem para trabalhar e passear. Saiba mais pelo site: https://portal.campinas.sp.gov.br/sites/250anos/.

Informações: EMDEC

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Governo de SP inicia estudos para VLT em Sorocaba

domingo, 26 de maio de 2024

O Governo de São Paulo aprovou, nesta quinta-feira (23), projetos que preveem investimentos de R$ 36,4 bilhões por meio do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP). Dentre os quais, será desenvolvido um estudo de viabilidade técnica para a implantação do sistema Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Sorocaba, em atendimento à indicação do deputado Carlos Cezar (PL) ao governador Tarcísio de Freitas, que seria interligado ao Trem Intercidades (TIC) até São Paulo.

O VLT é uma composição ferroviária com trilhos de superfície movida à energia elétrica, sendo mais leve em comparação ao trem de passageiros e ao metrô, além da capacidade de transportar menos passageiros do que ambos. Por exigir menos custos de implantação e manutenção, o sistema vem se popularizando nos municípios e servindo de alternativa para quem faz pequenos trajetos e deseja chegar rápido ao destino.

Carlos Cezar destaca a transformação no perfil de Sorocaba nos últimos anos, em especial, a população superior a 723 mil habitantes, conforme o Censo 2022 (um crescimento de 23,3% em comparação aos dados de 2010), como fator que demanda o estudo de viabilidade do VLT. "Vivemos um momento de franca expansão, como o centro de uma Região Metropolitana com cerca de 2,5 milhões de pessoas: o poder público precisa acompanhar esse desenvolvimento e projetar o futuro. Caso o implantado, o VLT não só melhoria a mobilidade dentro de Sorocaba, mas, se integraria ao Trem Intercidades, oferecendo um transporte com mais tecnologia, segurança e sustentabilidade à população", ressalta o deputado.

Estudos de viabilidade

A autorização do estudo para a implantação do VLT em Sorocaba se deu durante a reunião conjunta do Conselho Gestor do Programa de Parcerias Público-Privadas (CGPPP) e do Conselho Diretor do Programa de Desestatização (CDPED, que contou com a participação do governador Tarcísio de Freitas.
Os colegiados aprovaram a qualificação de outros três projetos de mobilidade urbana sobre trilhos: os TICs de Santos e São José dos Campos e o VLT de Campinas. Com a qualificação no PPI-SP, o Governo de São Paulo dará início ao processo de contratação e elaboração dos estudos para avaliar a viabilidade do projeto, além de serem levantados modelos de negócio para a estruturação da iniciativa.
O futuro VLT de Sorocaba deverá ter 25 quilômetros de extensão. Além da melhoria na mobilidade dentro do município, haverá integração com a futura estação do TIC Eixo Oeste, que ligará a cidade a São Paulo. O aporte previsto para o empreendimento é de R$ 1,5 bilhão.

Informações: ALSP

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Florianópolis atualiza aplicativo de mobilidade urbana

A Empresa 1 apresenta a nova versão do SI.GO, sua plataforma digital de experiência do passageiro, que passa a contar com a funcionalidade sistema de informação ao usuário, feito em parceria com a plataforma de integração Bus2. Agora, os usuários têm acesso a informações em tempo real sobre a lotação dos veículos, previsão de chegada no ponto e no destino, rotas alternativas. O aplicativo foi desenvolvido pensando na acessibilidade para Pessoas com Deficiência (PCDs) e está disponível para Android e iOS. 

Marcionilio Sobrinho, CGO da Empresa 1, enfatiza que “o sistema de informação ao usuário do SI.GO é uma forma de estabelecer um sistema de transporte coletivo mais atrativo e sustentável. A diminuição do uso do transporte coletivo no Brasil é preocupante. Apenas na capital paulista houve uma queda de pelo menos 30% na última década, enquanto a população cresceu pelo menos 3,2% no mesmo período, de acordo com dados da Prefeitura de São Paulo. Essa redução de passageiros no transporte coletivo tem impactos negativos no ecossistema urbano, aumentando o fluxo de veículos e afetando a saúde e o bem-estar da população”, alerta.

A Empresa 1 informa que o SI.GO mantém sua essência, mas agora apresenta uma interface muito mais amigável e funcionalidades inovadoras que proporcionam aos usuários uma experiência completa e satisfatória no transporte público. “Esta versão do aplicativo representa uma evolução cuidadosamente planejada, fruto do diálogo contínuo com operadores e usuários do transporte coletivo”, destaca Sobrinho.

O novo SI.GO também oferece uma interface customizável (white label), permitindo aos operadores de transporte o uso do da identidade do sistema de transporte da operação e aumentar a conexão do transporte com os passageiros. A primeira cidade a receber a atualização do SI.GO é Florianópolis (SC), onde a integração com o app Floripa no Ponto, da operadora da cidade, Consórcio Fênix.

“O acesso às informações do sistema e a praticidade na compra de passagens são pontos importantes para uma boa experiência de uso do transporte coletivo. Ao fornecer informações precisas em tempo real e a facilidade de compra de recarga e ticket unitário no mesmo aplicativo, o Floripa no Ponto se tornou uma ferramenta essencial para facilitar o uso do transporte coletivo em Florianópolis e contribuir para ser uma escolha mais atrativa para moradores e turistas”, comenta Juliana Arantes, do Grupo Gestor do Consórcio Fênix. A integração entre o aplicativo Floripa no Ponto e o SI.GO veio para trazer ao passageiro do transporte coletivo mais comodidade, disponibilizando horário, rota do ônibus e suas alternativas, acompanhamento do veículo em tempo real, avisos online de alterações e desvios de rota, entre outros benefícios.

O SI.GO continua oferecendo todos os serviços anteriores: cadastro e recadastro de usuários com benefício, pagamento da tarifa diretamente pelo celular (ticket eletrônico) e recarga de crédito online, com pagamento via PIX e cartão de crédito, tudo com o robusto sistema de segurança SAM.

“Essa atualização foi pensada e discutida com o apoio dos clientes da Empresa 1, construída coletivamente para levar aos usuários do transporte público tecnologias integradas que contribuam com o avanço da mobilidade urbana e permitam a melhoria da experiência do passageiro, atraindo de volta ao transporte quem não o utilizava mais, fidelizando usuários frequentes e facilitando o uso por passageiros eventuais, fornecendo ao usuário a experiência completa para utilizar o sistema de transporte público com uma interface amigável e mais praticidade. Com esse lançamento, estamos mais próximos de alcançar nossa visão de um sistema de transporte coletivo mais eficiente, acessível e sustentável para todos”, celebra o CGO.

Informações: Technibus

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Em busca da mobilidade verde, cidades investem em ônibus elétricos

sexta-feira, 24 de maio de 2024

O cumprimento das metas de descarbonização dos países passa também pelo esforço das cidades, algumas delas com metas próprias de redução de emissões. Faz parte desses esforços a busca de uma mobilidade urbana mais verde, o que inclui iniciativas de eletrificação da frota. Em algumas capitais do Brasil, a ambição inclui uma frota 100% sustentável já em 2050, embora ainda sejam poucos os municípios com planos concretos de descarbonização. Agora, o segmento se prepara para uma nova fase de estímulo com o programa Mover, que, embora ainda dependa do aval do Congresso, pretende estimular a produção de veículos movidos à eletricidade com a criação de diversos incentivos financeiros e de linhas de financiamento.

O primeiro passo ocorreu recentemente com o anúncio do BNDES de que financiará, com recursos do Fundo Clima e do FAT, a renovação da frota de ônibus em municípios brasileiros. Ao todo, serão investidos R$ 4,5 bilhões para aquisição de 1.034 ônibus elétricos e 1.149 ônibus Euro 6, tecnologia que permite menor volume de emissão. Até agora, já foram selecionados projetos em oito municípios de 5 estados. Por se tratar de projetos novos que ainda serão analisados pelo banco, e por conta das eleições municipais, os desembolsos devem começar no fim deste ano e serão concentrados em 2025. A transição energética e a busca por recursos para reduzir o aquecimento global são algumas das prioridades do Brasil durante sua presidência do G20.

Segundo Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, as cidades têm se esforçado para adotar ônibus elétricos em sua matriz, mas lembra que há uma série de desafios para o crescimento de uma matriz de transporte mais limpa nos próximos anos. Ela cita aspectos relacionados ao dimensionamento da infraestrutura de recarga para baterias, rede elétrica e limitações de autonomia em itinerários longos. Cita ainda as questões financeiras:

— Os ônibus elétricos são 3,5 vezes mais caros que os movidos a diesel. Há ausência do valor de revenda, além de requisitos envolvendo a governança e saúde financeira para operadores e municípios. Assim, as cidades têm um grande desafio, mas, além do impacto climático, investir em transporte coletivo gera benefícios adicionais relacionados a aspectos sociais, econômicos e ambientais — diz Luciana.

No Rio, VLT já é 100% elétrico

Entre as cidades, começam a emergir projetos em diferentes frentes. No Rio de Janeiro, onde o VLT (sistema de Veículo Leve Sobre Trilhos) já é 100% elétrico, mais da metade dos novos ônibus adquiridos recentemente para o BRT contam baixa redução de emissão de gases poluentes. Em abril, a prefeitura lançou um edital para transporte aquaviário 100% elétrico entre os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, em um projeto que vai consumir R$ 106 milhões. Em paralelo, a Prefeitura do Rio é a primeira cidade da América Latina a utilizar fontes limpas e renováveis no mercado livre de energia, para abastecer os prédios da administração municipal. Em nota, a prefeitura disse que as ações fazem parte do Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática da Cidade do Rio para se adequar as metas do Acordo de Paris.

Outras cidades também vem acelerando seus projetos com o apoio de financiamento no BNDES. Para José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, a eletrificação das frotas de ônibus elétricos é um dos temas prioritários do banco:

— Em 2023, foi aprovada operação de R$ 2,5 bilhões para o município de São Paulo viabilizando que os novos ônibus comprados pelos operadores da concessão sejam veículos elétricos. Há outras ações em andamento, como o financiamento ao primeiro BRT elétrico do Brasil, na região do ABC paulista, além de estudos para inserção de ônibus elétricos nas cidades de Curitiba e Salvador, realizados em parceria com o banco alemão de desenvolvimento KfW, e a estruturação da nova concessão de ônibus da Rede Integrada de Transporte de Curitiba com vistas à eletromobilidade — exemplifica Gordon.

Assim, a cidade de São Paulo já obteve um total de R$ 6 bilhões para viabilizar a aquisição de ônibus elétricos para a modernização da frota em operações de crédito com o Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco do Brasil, Caixa, além do BNDES. Segundo a prefeitura, a meta de substituição da frota de ônibus da cidade por modelos movidos a energia limpa é de 20% até o fim de 2024. Hoje, dos 12.019 veículos em operação na maior capital do país, 380 veículos são elétricos, dos quais 179 são movidos à bateria e 201 são bondinhos, que contam com dois cabos na parte superior que fornecem energia elétrica. “Os ônibus estão sendo entregues de acordo com a capacidade produtiva dos fabricantes envolvidos na construção de um ônibus elétrico, que envolve chassis, carroceria, baterias e outros elementos”, disse a prefeitura em nota.

Curitiba: 54 ônibus elétricos nas ruas até agosto

Já em Curitiba os primeiros ônibus elétricos começam a circular até agosto deste ano. Nessa primeira aquisição serão 54 veículos, que fazem parte do projeto de eletromobilidade do transporte público da cidade e contam com R$ 380 milhões em investimentos. Segundo Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia do transporte coletivo na capital, o novo modelo de concessão vai contemplar, já na sua origem, a prioridade de redução de emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética, o que traz também segurança jurídica. Destaca ainda que os primeiros ônibus elétricos serão carregados nas garagens das empresas de ônibus, mas em uma segunda etapa será criada uma rede de recarga tanto nas garagens como o desenvolvimento de estruturas em pontos estratégicos da cidade.

— A compra dos primeiros ônibus elétricos está alinhada ao compromisso de Curitiba em se tornar neutra em emissões e resiliente aos riscos climáticos até 2050. A meta é que até 2030, 33% da frota de ônibus da capital seja zero emissões, percentual que deve alcançar 100% até 2050. A eletrificação da frota das cidades é um passo importante para tornar as cidades mais sustentáveis. Em 2023, iniciamos os primeiros testes com a tecnologia. Até agora, já foram testados sete veículos elétricos da Eletra, Volvo, Marcopolo e BYD. Até o fim do semestre, devem entrar em teste Volkswagen e Ankai e, no segundo semestre, Mercedes Benz e Higer. O edital de chamamento para testes de ônibus elétricos foi prorrogado até março de 2026 — afirma Neto. 

Informações: O Globo
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Metrô de São Paulo pode ter greve na próxima quarta-feira

domingo, 19 de maio de 2024

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo aprovou indicativo de greve para a próxima quarta-feira, 22. Uma assembleia com a categoria deve ser realizada na véspera para confirmar a paralisação.

Os servidores estão em campanha salarial e já se reuniram em cinco ocasiões para negociar com representantes do Metrô, mas não chegaram a um acordo. O reajuste proposto pelo governo, de 2,77% (inflação medida pelo IPC-Fipe), foi recusado.

Além do reajuste dos salários e benefícios, o sindicato pede que o governo efetive a contratação de 115 agentes de segurança aprovados no concurso de 2019 e reintegre oito funcionários demitidos na última paralisação. A categoria também reivindica uma maior fatia da participação nos resultados da empresa e abertura de novo concurso público.

Segundo Altino Prazeres, diretor do sindicato, a greve tem como objetivo pressionar por uma negociação. “Ontem (terça-feira) pela manhã nos reunimos com o Metrô e disseram que o governo só teria uma resposta em 5 de junho. É muito longe, então estamos pressionando pra que essa negociação seja feita o mais rápido possível”, disse.

“Nós estamos dispostos a negociar, mas precisamos de uma sinalização da empresa. Vamos fazer essa assembleia na noite anterior (à greve) esperando que o governo nos procure pra sair desse problema”, acrescentou Prazeres.

O sindicato também convocou um ato para segunda-feira, 20, na estação Sé do Metrô.

Informações: Isto É

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Metroviários de SP devem manter 100% dos serviços em horário de pico durante greve

A Justiça do Trabalho da 2ª Região determinou que os trabalhadores do Metrô de São Paulo operem com 100% do efetivo em horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 50% nos demais períodos em caso de greve até o julgamento do caso.

Uma greve dos metroviários foi anunciada para a próxima quarta-feira (22). Mais de 1,2 mil trabalhadores aprovaram a paralisação em assembleia, mas uma nova reunião deve ser realizada na terça-feira (21).

Entre as reivindicações da categoria estão aumento salarial, reintegração de dispensados e abertura de concursos para novas admissões. Também questionam projetos de terceirização e privatização de linhas por parte do governo do Estado.

A decisão é do desembargador Davi Furtado Meirelles, que atendeu parcialmente a pedido do Metrô diante da paralisação anunciada para quarta-feira (22). Entre outros pontos, a entidade pleiteava percentuais de 100% e 80% (para horários de pico e demais intervalos, respectivamente) e multa diária para a interrupção dos serviços.

O magistrado determinou ainda que seja aplicada multa diária de R$100 mil tanto para o Sindicato dos Metroviários quanto para o Metrô caso qualquer das partes crie obstáculos ao acesso dos trabalhadores, vagões nas vias e nos pátios do Metrô ou impeça o livre trânsito dos vagões de transporte público nos trilhos metroviários. 

Informações: ClickGuarulhos 

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Cidade de São Paulo tem 91% dos ônibus em operação com ar-condicionado instalado

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Em março, cerca de 91% dos ônibus em operação na cidade de São Paulo possuem ar-condicionado instalado. O número mais atualizado até então, registra 10.913 veículos circulando com o equipamento de refrigeração. De acordo com a SPTrans, todos os ônibus da cidade terão ar-condicionado até 2025.
Por determinação da SPTrans, desde 2016, todos os novos veículos inseridos no sistema de transporte público da capital devem, obrigatoriamente, possuir equipamento de refrigeração. Desde as ondas de calor que assolaram o País durante o verão, muitos usuários reclamaram sobre as condições dos equipamentos no transporte público na cidade.

Em março, por exemplo, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) chegou a emitir um alerta de calor na cidade, com previsões de temperatura na faixa de 35°C. Por causa da comoção pública no início do verão, em dezembro de 2023, a SPTrans divulgou uma circular em que estabelecia um novo padrão de funcionamento do ar-condicionado nos ônibus.

De acordo com a nota, os motoristas deveriam manter os motores e o ar-condicionado ligados por até 10 minutos nos pontos finais, para manter a temperatura confortável dentro dos veículos. A data limite para adequação dos ônibus foi até o dia 11 de março deste ano.

Ar-condicionado em SP
Ainda em 2016, a Prefeitura de São Paulo também estabeleceu uma lei para instalação de novos ônibus com ar-condicionado, com prioridade para as linhas com maior percurso e as com maior demanda de munícipes.

Mas as leis sobre o equipamento são ainda mais antigas. Em janeiro de 2015, a Portaria nº 009/15 já determinava que todos os veículos vinculados aos serviços de transporte coletivo de passageiros do município deveriam possuir equipamentos de ar condicionado. Na época, a responsabilidade estava atribuída à SPTrans, que também deveria estabelecer critérios e prazos para viabilizar o devido atendimento da determinação.

Informações: Estradão

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Sistema de integração abrange todas as 132 linhas do transporte público de Sorocaba

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes aproveita a recém-entrada em funcionamento do Corredor Estrutural Oeste do BRT para lembrar os usuários que o transporte público de Sorocaba opera via sistema de integração, física ou temporal. A medida abrange todas as 132 linhas disponíveis, permitindo ao usuário trocar de ônibus, para completar sua viagem, sem pagar uma nova passagem.

City, Consor e BRT Sorocaba são as três empresas que operam o transporte no município e atuam de forma integrada. Pelo sistema de integração, em um mesmo deslocamento, pode-se utilizar mais de uma linha de ônibus, pagando apenas uma passagem. As possibilidades de deslocamento de um ponto a outro da cidade são múltiplas, porém, existem algumas regras simples que devem ser seguidas.

O sistema de integração permite até três integrações ou a utilização de até quatro linhas, dentro desse prazo máximo de uma hora e trinta minutos, contado a partir do pagamento da primeira passagem. Logo, o usuário embarca na primeira linha e pode fazer a integração com outras três linhas diferentes, se assim desejar.

Mais Informações do Transporte coletivo em Sorocaba

Existe a chamada integração física, que é realizada por meio do transbordo (troca de ônibus), dentro dos terminais urbanos Santo Antônio e São Paulo. Ao passo que a integração temporal possibilita a troca de linhas, dentro de um período máximo determinado (1h30), em qualquer ponto de ônibus do sistema. Dessa forma, não é preciso chegar aos terminais para fazer a transferência, o que pode ocorrer em paradas específicas durante o trajeto.

A integração temporal está disponível para os usuários que possuem o cartão eletrônico do sistema (Cartão Social, Cartão Vale-Transporte, Cartão Estudante) e para aqueles que realizam o pagamento via carteira digital, por meio do uso do celular. O passageiro embarca no primeiro ônibus e, na catraca eletrônica, tem o valor da tarifa descontado dos créditos do cartão. No próximo ônibus, ao encostar o bilhete, a catraca é liberada, mas sem desconto dos créditos. Basicamente, é assim que funciona.

O sistema de integração apenas não permite que o usuário faça o percurso de ida e volta com o pagamento de uma única passagem, na mesma linha. Também, não é permitido que o usuário desembarque da linha, durante o caminho, e tente pegar a mesma linha outra vez, ou, a linha que faça o mesmo trajeto, no mesmo sentido.

A matriz de toda a operação da integração no transporte público de Sorocaba, com as conexões entre as linhas, pode ser consultada no site: https://www.urbes.com.br/integracao-entre-linhas. Atualmente, o Transporte público em Sorocaba funciona com uma frota de 418 veículos. Por mês, em média são transportados cerca de 4 milhões de passageiros.

Informações: Prefeitura de Sorocaba

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Prefeito inaugura primeiro transporte hidroviário público de São Paulo

terça-feira, 14 de maio de 2024

O Aquático-SP, primeiro transporte hidroviário público de São Paulo, entrou em operação nesta segunda-feira (13) na represa Billings, Zona Sul, e irá beneficiar 385 mil pessoas dos bairros Grajaú, Cocaia e Pedreira. Inaugurado pelo prefeito Ricardo Nunes, o novo modal de transporte funciona em operação assistida com duas embarcações que fazem o trajeto entre os terminais Cantinho do Céu e Parque Mar Paulista Bruno Covas em 12 e 17 minutos, enquanto de ônibus a duração é de 1h20. 

“É um momento de alegria para a cidade, com mais um modal de transporte, agora o hidroviário, que iniciamos hoje, com a operação assistida, funcionando das 10h às 16h, levando os passageiros do Cantinho do Céu ao Terminal Mar Paulista Bruno Covas, ambos com ônibus elétrico fazendo a integração, auxiliando a locomoção das pessoas até o Terminal Santo Amaro, com interligação à rede de ônibus, Metrô e CPTM”, comemorou o prefeito Ricardo Nunes. 

A operação assistida vai funcionar das 10h às 16h, com viagens gratuitas até 31 de dezembro de 2024, com dois barcos. O veículo Bororé I opera nesta fase somente com passageiros sentados, com capacidade para 60 pessoas. Nessa fase do Aquático-SP, também está em operação um barco de apoio com capacidade para transportar até 30 passageiros e faz o percurso em 12 minutos.  

“Começamos com um barco de 60 [vagas] e um de 30 [vagas] e depois a gente vai ampliando o horário e as embarcações. É uma questão de cuidado para a gente não errar e fazer de acordo com os estudos e levantamentos”, contou o prefeito Ricardo Nunes.  “A gente tem todos os estudos, mas, obviamente, na prática com os passageiros é diferente”, completou Nunes.  

Além de garantir maior agilidade e rapidez nos deslocamentos, o Aquático-SP terá total integração com o transporte por ônibus, com a utilização do Bilhete Único, e inauguração de duas novas linhas, melhorando a mobilidade da região.   

Na operação assistida, das 10h às 16h, a expectativa é atender 3 mil passageiros por dia com os dois barcos. 

Trajeto  
As embarcações farão a ligação entre os terminais Cantinho do Céu e o Parque Mar Paulista Bruno Covas, num percurso de 5,6 quilômetros, pela Represa Billings, realizado em cerca de 17 minutos, sem considerar os tempos de manobra, embarque e desembarque. Atualmente, de ônibus, a viagem dura cerca de 1h20.   

Portanto, haverá significativa redução nos deslocamentos da população rumo a regiões como Santo Amaro e o Centro da cidade. Durante a operação assistida, o Aquático-SP estará sob responsabilidade direta da SPTrans, empresa que gerencia o transporte público municipal.   

Quem já usou o novo sistema nesta segunda elogiou o Aquático-SP, ressaltando o ganho de tempo, a segurança e a beleza da represa. “Fizemos a travessia em 17 minutos, de um percurso que eu levaria 1h20, 1h30 para chegar. Isso ajuda muito a população que mora aqui no Cantinho do Céu, pois nós demoramos muito para chegar ao trabalho”, conta Sandra Maria Gomes, 40 anos, moradora da região há 35 anos, que participou da viagem inaugural do novo modal. “Eu, por exemplo, trabalho no período noturno e demorava, em média, duas horas para chegar ao Centro. Com o hidroviário, eu vou demorar cerca de 30, 40 minutos para chegar no meu trabalho”, completa Sandra, que cogitava mudar do bairro em que cresceu e que gosta de morar por conta da demora para se deslocar até o trabalho. 

A depiladora Thaís Gomes, 38 anos, vê no novo sistema uma possibilidade de crescimento profissional, pois acredita que com o ganho de tempo proporcionado pelo Aquático-SP poderá atender em bairros mais distantes. “Optei por ter um salão aqui por causa do transporte público. Porque tenho uma fila de 4 anos e um menino de 14 e quando eu trabalhava fora do bairro deixava eles muito tempo sozinhos por conta do transporte, demorava muito para chegar em casa”, disse. “Com esse hidroviário, posso ter mais segurança, passear com os meus filhos. Além do ganho de tempo, o barco vai mostrando também a beleza também da Represa Billings.” 

Estrutura 
O Bororé I é acessível, com espaço para cadeirante, área para bicicletas, ar-condicionado, tomadas USB, televisão, conexão de internet e sanitário, inclusive acessível para pessoas com mobilidade reduzida.    

Os terminais do Aquático-SP serão operados pela concessionária SPS VivaCidade - responsável pela operação de outros dez terminais urbanos na cidade e contarão, cada um, com bicicletário com 50 vagas, ampliando ainda mais a integração a outros modais de transportes. Além disso, o Bororé I tem espaço para bicicletas embarcadas.  

Novas linhas  
Para garantir a mobilidade e integração entre os sistemas de ônibus e hidroviário, os passageiros passarão a contar com duas novas linhas de ônibus elétricos. A nova linha ligando o Mar Paulista ao Terminal Santo Amaro irá oferecer viagens semiexpressas para que o deslocamento dos passageiros seja ainda mais rápido. As viagens da linha 627M-10 Mar Paulista - Term. Sto. Amaro que partirem após a chegada do Aquático-SP irão a Santo Amaro parando em apenas três pontos estratégicos durante o caminho: a Av. Miguel Yunes, 485 e a Av. das Nações Unidas nos numerais 20.201 e 22.013.     

No Terminal Santo Amaro, um dos maiores da cidade e com mais de 60 opções de linhas, o passageiro poderá se deslocar para toda a cidade por meio dos ônibus e também pelo sistema metroferroviário.    

A 606C-10 Cantinho do Céu será circular na região do Cantinho do Céu, integrando o Terminal Hidroviário Parque Linear Cantinho do Céu aos demais itinerários que atendem o bairro.    

Licenciamento  
O projeto do Aquático-SP conta com toda a segurança operacional e ambiental prevista, e tem o aval de todos os órgãos ambientais e de navegação necessários. 

Informações: Prefeitura de SP

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