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No DF, Frota do BRT Sul é renovada com dez novos ônibus articulados

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Dez novos ônibus articulados começam a operar no BRT Sul a partir desta quinta-feira (20), sendo sete para atender linhas de Santa Maria e outros três para atender os passageiros do Gama. Os coletivos zero-quilômetro fazem parte do processo de renovação da frota e substituem veículos com a mesma tecnologia que já operam no sistema.

Os novos ônibus fazem parte dos 195 veículos adquiridos pela Viação Pioneira para renovação e ampliação da frota, sendo todos equipados com tecnologia Euro 6, menos poluente e com avanço tecnológico de segurança e conforto.

Desde 2019, a frota de ônibus do sistema de transporte público do Distrito Federal passa por uma renovação, para garantir que os veículos não ultrapassem o prazo de sete anos (ou dez, no caso dos articulados e padrons) em circulação e atendam o aumento da demanda pelo transporte público devido à expansão de áreas como São Sebastião, Itapoã Parque e Paranoá.
“Podemos afirmar que temos a frota mais nova de todo o Brasil. São veículos com idade média de três anos e meio, proporcionando mais conforto e segurança para os passageiros”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta o valor que o usuário paga pela passagem.

O BRT Sul, que atende Gama e Santa Maria, possui 19 linhas que fazem um total de 36.162 viagens – 866 aos sábados e 358 aos domingos. São, ao todo, 171 ônibus, sendo 61 articulados e 110 padrons. O sistema transporta mais de 70 mil pessoas por dia útil.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade

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Quais as soluções para uma Mobilidade Urbana Sustentável?

Imagine uma grande cidade sem transporte público. Metrópoles como São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte ou Salvador sem ônibus, metrô ou trem durante vários dias.

Provavelmente os moradores dos bairros periféricos e regiões de difícil acesso não chegariam ao trabalho. Consequentemente, serviços essenciais para a população não funcionariam.  O município, com certeza, entraria em colapso.

A situação é hipotética, mas dá para imaginar o caos que provocaria e entender o quanto a mobilidade urbana é um importante gargalo para as cidades.

Oferecer soluções eficientes de transporte coletivo, bem como multimodalidade, com a possibilidade de integração entre o transporte sob trilhos para longas distâncias e o rodoviário ou aquaviário para trajetos mais curtos são importantes desafios enfrentados por gestores, principalmente os dos grandes municípios.
E para discutir o assunto tão relevante e encontrar possíveis alternativas, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) realizará, no dia 9 de julho, em Brasília, o 8º Fórum CNT de Debates com o tema “Mobilidade Urbana Sustentável”.

Dialogar para avançar
Com a participação de autoridades públicas, empresários e especialistas em mobilidade urbana, o evento pretende abordar ações efetivas e economicamente possíveis para municípios, empresas e usuários. Uma discussão que envolve investimentos em infraestrutura multimodal, fortalecimento de políticas públicas para o transporte coletivo e soluções sustentáveis, baseadas em boas práticas de ESG.

“Precisamos investir no transporte coletivo rodoviário e por trilhos e acreditar neles como modelos viáveis e sustentáveis. A eficiência da sustentabilidade está na integração dos modos, faixas exclusivas, uso das tecnologias da informação, micromobilidade, entre outras soluções”, destaca o diretor de Relações Institucionais da CNT, Valter Luís de Souza.

Programação
Para debater as raízes dos problemas da mobilidade urbana das cidades, sempre com um olhar voltado para a sustentabilidade econômica, social e ambiental, o 8º Fórum CNT de Debates trará temas como o Transporte público rodoviário e sobre trilhos (trem, metrô, VLT, etc.); Integração entre os modais; Financiamento público e privado; Criação de faixas exclusivas para ônibus; Uso de tecnologias da informação para otimizar serviços; Transporte de carga last mile, impulsionado pelo e-commerce, e Micromobilidade como suplemento na cadeia de transporte.

Valter Souza explica que muito se fala em eletrificação das frotas de ônibus ou do uso de combustíveis verdes, mas pouco se debate acerca da operacionalização, da eficácia de tais medidas. “Estamos em ano de eleições municipais, então este será um assunto fundamental para quem for pleitear um cargo eletivo em outubro. Convidamos esses candidatos para se juntar ao nosso debate, juntamente com as empresas do transporte, as autoridades e o usuários na busca por soluções”, diz o diretor da CNT.

Com a realização de dois painéis: um para debater os desafios da implementação de um sistema sustentável de mobilidade nas cidades; e outro sobre o novo marco legal do transporte público coletivo, o evento contará com a presença de convidados como Vander Costa, Presidente da CNT; Jader Filho, Ministro das Cidades; Paulo Roberto Ziulkoski, Presidente da Confederação Nacional dos Municípios; Aloízio Mercadante, Presidente do BNDES; Beto Simonetti, Presidente da OAB e Denis Andia, Secretário Nacional de Mobilidade Urbana, entre outros.

O 8° Fórum CNT de Debates será realizado em formato híbrido. A parte presencial ocorrerá em Brasília e será limitada a participantes selecionados. Já no online, todos são bem-vindos para acompanhar a transmissão via internet pelo canal da CNT no YouTube, ao longo de toda a manhã.

As inscrições já estão abertas para todos os interessados. Ao preencher e enviar o formulário, a participação será automaticamente confirmada na modalidade online. Para o presencial, será necessário aguardar a confirmação da equipe da CNT.

Serviço
8º Fórum CNT de Debates – Mobilidade Urbana Sustentável

Data: 9 de julho de 2024
Hora: 9h às 13h
Local: Sede do Sistema Transporte
Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco J, Ed. Clésio Andrade – Brasília (DF)

Informações: CNN
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Mais de mil ônibus do DF já aceitam cartões de crédito e débito como forma de pagamento

Falta apenas uma semana para que os 2.900 ônibus do Distrito Federal comecem a adotar cartões de crédito ou débito como pagamento das passagens, além do BRB Mobilidade. Os novos validadores estão em fase de instalação nos coletivos. Até o momento, há aproximadamente mil veículos habilitados para aceitarem pagamentos com cartões e por aproximação. A previsão é que até 1º de julho todos os coletivos já estejam com os equipamentos habilitados.

Apesar de a novidade ainda ser pouco conhecida pelos usuários do transporte coletivo, os passageiros da linha 0.116, que corta a Asa Norte, aprovaram. “Isso é  maravilhoso. Eu não sabia que já estava valendo. Vai facilitar muito a vida do passageiro, que muitas vezes não tem dinheiro trocado. Com o celular também vai ser ótimo; se esquecer o cartão ou a carteira, tem como pagar por aproximação”, avaliou a gerente administrativa Rosângela Carneiro Luz, 58.

Já para a cobradora da Piracicabana Alcione da Silva, 48, o principal benefício da nova medida é a segurança que vai ganhar no trabalho: “Eu nunca sofri um assalto dentro do ônibus, mas sempre tinha medo. Agora os bandidos sabem que não temos dinheiro dentro do coletivo, então isso não vai ser mais um atrativo para eles, e a gente pode trabalhar mais tranquilo também. Eu já comecei a reparar que nos últimos dias o pagamento em espécie diminuiu bastante”.
A nova medida visa modernizar o Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (STPC-DF), além de garantir mais segurança e transparência tanto aos usuários quanto aos prestadores de serviços. Segundo dados da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob), em 2023, o pagamento da passagem com dinheiro em espécie representava um montante de R$ 278,5 milhões, o equivalente a 31% do total de acessos. 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno José Andrade Gonçalves, o fim do pagamento das passagens em dinheiro será gradativo, conforme adesão dos usuários. “Até o final de junho, todos os ônibus já estarão com o novo sistema. O pagamento em dinheiro, por sua vez, será extinto aos poucos, começando pelas linhas em que esse método já é, usualmente, pouco utilizado pelos passageiros. A previsão é que até final do ano, o dinheiro em espécie não esteja mais em circulação nos coletivos”, detalhou o chefe da pasta.

Bilhetagem

Atualmente, existem seis tipos de cartões do Sistema de Bilhetagem: Mobilidade, Vale-Transporte, Estudantil, Especial, Criança e Sênior. Entre 15 de maio e o dia 20 deste mês, o BRB registrou 15,8 mil novos cartões Mobilidade no DF. 

Para recarregar, bem como solicitar um novo cartão, o Governo do Distrito Federal (GDF) dispõe de 128 postos de atendimento que aceitam o pagamento em dinheiro em espécie, cartões de crédito e débito e Pix. Os mais de 280 mil usuários do aplicativo BRB Mobilidade também podem adquirir créditos de transporte com o pagamento via Pix no próprio app, e o valor fica disponível em, no máximo, cinco minutos.

O estudante e jovem aprendiz Israel Mota, 16, utiliza a linha 0.116 da Piracicabana todos os dias para ir ao trabalho. Normalmente, ele usa o vale-transporte, mas os novos métodos de pagamento trazem segurança para quando esquecer a carteira em casa. “Muito legal essa nova tecnologia. Quando eu não estiver com o meu cartão, sei que poderei pagar com cartão via aproximação, muito mais fácil e rápido também”, elogia o rapaz.

Integração

O pagamento de passagem com cartão bancário (débito ou crédito) não permite integração. Os cartões Mobilidade e Vale-Transporte são os que garantem ao passageiro fazer até três embarques no mesmo sentido, no prazo máximo de até três horas entre o primeiro e o último embarques. É possível, por exemplo, combinar uma parte do trajeto por meio de micro-ônibus, depois embarcar no metrô ou BRT e completar o percurso em outra linha de ônibus.

A integração pode ser feita em qualquer parada de ônibus, estações do metrô e nos terminais rodoviários. Atualmente, os ônibus do DF cobram passagens de R$ 5,50 (longa e metrô), R$ 3,80 (ligação de RAs) e R$ 2,70 (curta). Mas o valor máximo da passagem integrada para quem utiliza cartão de transporte é de R$ 5,50, mesmo que o passageiro utilize trajetos de diferentes preços.

Informações: Agência Brasília

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Veja quais são as primeiras linhas de ônibus do DF que não aceitarão dinheiro

A partir da próxima segunda-feira (1º/7), parte das linhas de ônibus do Distrito Federal deixarão de aceitar dinheiro em espécie como forma de pagamento das passagens. De acordo com a Portaria nº 78 da Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade (Semob), as passagens devem ser pagas com cartão do transporte coletivo ou com cartões bancários.

A migração do sistema de pagamento deve ser gradual. Segundo a Semob, a medida começa a valer na segunda para 52 linhas de ônibus, o que representa 5,65% das 919 que circulam atualmente no DF. Entre os trajetos que devem abolir o dinheiro na próxima semana, 10 são da Piracicabana, 15 da Pioneira,  7 da Urbi, 10 da Marechal e 10 da BsBus. A pasta informou que as linhas escolhidas já possuíam porcentagem pequena de pagamento em dinheiro.

Confira a lista completa:

Área 1 — Piracicabana:

0.110 — Rodoviária do Plano Piloto / UnB;
106.1 — TERMINAL ASA SUL /W3 SUL/ESPLANADA;
0.016 — Terminal Asa Sul / EPIG / Setor Noroeste;
102.6 — Terminal da Asa Sul – Aeroporto;
102.7 — Terminal da Asa Sul / Aeroporto (CNPq);
624.1 — Planaltina / Buritis IV / Esplanada (Eixo Norte)/ Catedral;
630.1 — Expresso Planaltina (PAPE – Jardim Roriz) / Rodoviária Plano Piloto;
630.2 — Expresso Planaltina (Tradicional) / Rodoviária Plano Piloto;
109.4 — Rodoviária do Plano Piloto / Esplanada;
109.3 — Rod. P. Piloto/ Esplanada/ Setor de Autarquias Sul/ Pátio Brasil.
Área 2 — Pioneira 

0.018 — PARANOÁ PARQUE / W3 NORTE (VIA PONTE JK)
764.1 — Itapoã Parque / Rodoviária do Plano Piloto
784.5 — Itapoã Parque / Terminal do Paranoá
309 — Terminal de Integração de Santa Maria / Santos Dumont / Área Alfa / Córrego da Onça
3311 — TERMINAL 279 / AVENIDA ALAGADOS / TERMINAL DE INTEGRAÇÃO BRT SANTA MARIA
3318 — Estação BRT de Santa Maria / Expansão / Centro Olímpico
3304 — A 253 – Santos Dumont / Terminal de Integração de Santa Maria
3300 — Terminal de Integração de Santa Maria (BRT) / BR 040 / Polo JK
3312 — Terminal 279 / Avenida Alagados / Terminal de Integração BRT Santa Maria
3319 — Circular Santa Maria Norte / BRT
3302 — Terminal de Santa Maria / Avenida Alagados / Terminal de Integração BRT Santa Maria
3306 — Total Ville / Terminal de Integração Santa Maria
3201 — Setor Sul (Qd. 15 e 17) / Setor Central (Av. Pioneiros) / BRT
3310 — Avenida Alagados (CL 108) / Condomínio Porto Rico (300/400) / Terminal de Integração
3313 — Avenida Alagados (CL 108) / Vila D.V.O / Expansão / Terminal de Integração

Área 3 — URBI

0.884 — Riacho Fundo II (QS 18 – EPNB – Zoológico) / L2 Sul – Norte / Esplanada / UNB / TAN
0.816 — Recanto das Emas (EPNB – EPIA – Zoológico) / L2 Sul – Norte / Esplanada / UNB / TAN
0.819 — Recanto das Emas (Quadra 800) / L2 Sul – Norte / Esplanada / UNB / TAN (EPNB)
0.851 — Samambaia Sul (1 Avenida – EPNB – EPIA) / L2 Sul – Norte / Esplanada / UNB / TAN
0.392 — Samambaia Norte (1ª Avenida – EPNB) / L2 Sul – Norte / Esplanada / UNB / TAN
392.2 — Samambaia Norte (2ª Avenida) / EPNB / L2 Sul – Norte / Esplanada / UNB / TAN
0.853 — Samambaia Sul (2ª Avenida – EPNB – EPIA) / L2 Sul – Norte / Esplanada / UNB / TAN

Área 4 — Marechal

0.306 — Taguatinga Sul / Rodoviária do Plano Piloto (Eixo)
0.349 — Taguatinga Sul / Estrutural (EPCT) / EPNB / EPGU / L2 Sul – Norte / UnB / TAN
0.900 — Taguatinga Sul / Esplanada (Estrutural)
0.336 — Setor P Sul / Rodoviária do Plano Piloto (Eixo)
0.554 — Setor “P” Sul / Rodoviaria do Plano Piloto (P4-P3-P2) – Semiexpressa
0.555 — SETOR P SUL / W3 NORTE (P4 – P3 – P2) – SEMIEXPRESSA
932.4 — Terminal P Sul-P4 / Pôr do Sol/ EPTG / W3 Sul e Norte
932.3 — Por do Sol / Taguatinga Centro / EPTG / Rodoviária do Plano Piloto
902.2 — Taguatinga Norte / QNL / Esplanada (Estrutural)
0.902 — Taguatinga Norte / QNL / Esplanada

Área 5 — BsBus / São José

348.1 — Setor O (Expansão – Via Leste) / EPTG / L2 Sul-Norte / UNB / Terminal Asa Norte (Semiexpressa)
0.348 — Setor O / L2 Sul – Norte / UNB / TAN (semiexpressa)
0.338 — Setor O (Expansão – P2 Norte) / L2 Sul – Norte / UNB / TAN (semiexpressa)
0.553 — Setor O / W3 Sul (Expansão – P2 Norte – Guariroba) Semiexpressa
374.1 — Setor O (Cond. Privê – Via Leste) / EPTG / SIG / W3 Norte / TAN (semiexpressa)
0.558 — Setor O (Ceilândia Norte – Sul) / EPTG / Eixo Sul / Rod. do Plano Piloto (Semiexpressa)
929.2 — SETOR O (EXPANSÃO) / METRÔ (ESTAÇÃO VIA OESTE)
0.556 — QNR 5 / RODOVIARIA DO PLANO PILOTO (P 2 NORTE – VIA LESTE) SEMIEXPRESSA
0.557 — QNR 5 (P Norte) / W3 Sul Via Leste – Semiexpressa
557.1 — QNR 5 (P2 Norte – Via Leste) / EPTG / SIG / W3 Sul (Qd 716 Sul) – Semiexpressa

Informações: Correio Braziliense

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VLT de Brasília, prometido para Copa de 2014, ainda não foi implantado

quinta-feira, 13 de junho de 2024

Obras anunciadas para a Copa do Mundo de 2014 foram entregues de forma incompleta em Brasília, como em outras cidades do país. Dez anos depois, uma das principais promessas para o período, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ainda não saiu do papel.

O modal ligaria o aeroporto ao Plano Piloto, mas o processo de implantação na via W3, uma das principais de Brasília, só foi iniciado pela Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal em 2019.

Iniciado em 2009, ainda no governo de José Roberto Arruda, condenado em 2023 por improbidade administrativa, o projeto tinha um orçamento prévio de R$ 276 milhões. A obra foi totalmente embargada em 2011, quando a Justiça anulou o contrato de execução do projeto após as suspeitas de irregularidades no processo de licitação.

No lugar do prometido, o governo entregou a tempo da Copa o sistema BRT (Bus Rapid Transit), em junho de 2014, cujos pontos foram implantados gradualmente na cidade.

O projeto do VLT passou por audiência e consulta públicas, e, atualmente, está sob análise do Tribunal de Contas do DF. O custo previsto é de mais de R$ 2 bilhões.

A promessa é 24 estações ao longo de 16,3 km de vias, entre a Hípica e o Terminal da Asa Norte, passando pela via W3 Sul e Norte. Na segunda fase, com extensão de 6,1 km, o VLT ligará a Hípica ao aeroporto e terá 4 estações.

Entre as promessas, também estava a expansão do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek que foi concluída a tempo. Foram R$ 2,6 bilhões gastos, segundo a Inframérica, administradora do aeroporto desde 2012.

Duas salas de embarque foram construídas e entregues, os Píeres Sul e Norte. As obras foram feitas em 18 meses e entregues em 24 de maio de 2014.

No entanto, outras obras, como os túneis no trecho entre o centro de convenções e o estádio Mané Garrincha, também não foram concluídas no prazo.

Desde 2007, quando foi anunciado que o Brasil sediaria a Copa de 2014, cinco estações de metrô foram entregues na Linha Verde. A inauguração de duas novas estações só veio acontecer em 2020, com a abertura da 106 Sul Cine Brasília e da 110 Sul.

Por outro lado, o contrato para expansão da outra linha —Samambaia— só foi assinado em março deste ano.

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal, responsável pelo modal, firmou no dia 3 de março o contrato com o consórcio CG–JFJ.

A ampliação, cuja previsão para ser concluída é de quatro anos, será de 3,6 km, a partir do atual terminal Samambaia, com um custo de R$ 320 milhões. Os recursos partem do governo do Distrito Federal e da Caixa Econômica Federal, por meio de convênio estabelecido no âmbito do programa PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade.

Com a assinatura do contrato, a próxima etapa é a assinatura da ordem de serviço, quando se inicia o processo de estudos e detalhamentos para o projeto da obra. O prazo para apresentar o projeto executivo final é de seis meses a partir da assinatura da ordem.

No novo trajeto, o plano é construir duas estações, nas proximidades da UPA e do Centro Olímpico. Também está prevista a construção de uma subestração retificadora e a implantação dos sistemas fixos referentes à expansão. Uma vez concluída, a obra deve contemplar 10 mil pessoas.

MARIANA BRASIL
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

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No DF, mais de 130 ônibus já circulam com pagamento digital

quarta-feira, 29 de maio de 2024

Desde o anúncio das mudanças no Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) do transporte coletivo pelo Governo do Distrito Federal ( GDF ), no último dia 16 de maio, 134 ônibus que circulam pelas regiões de Taguatinga, Ceilândia, Park Way, Guará e Águas Claras estão operando em fase de teste com o validador habilitado para receber pagamentos por meio eletrônico.

A partir de 1º de julho, as formas de pagamento das passagens de ônibus serão ampliadas e passam a ter as opções de utilizar os cartões Mobilidade, Vale-Transporte e cartão bancário de débito e crédito, além de smartphones, smartwatches ou pulseiras inteligentes para fazer o pagamento.

“Iremos implantar em linhas nas quais o pagamento em espécie é pequeno. À medida que houver adesão, iremos ampliar para as outras linhas a retirada do dinheiro em espécie. A projeção é que até o fim do ano nós estejamos com 100% de adesão por parte do usuário, com um sistema totalmente automatizado”, registrou o secretário de Transportes, Zeno Gonçalves .

Segundo dados da Semob, em 2023, o pagamento da passagem com dinheiro em espécie representava um montante de R$ 278.501.638, o equivalente a 31% do total de acessos. Em 2024, o volume, até o momento, é de R$ 84.937.971, o que equivale a 29% do total de viagens.

O motorista André Luiz da Silva, que trabalha no sistema de transporte público há 24 anos, relatou a evolução na forma de pagamento.

“A gente já não vê dinheiro no sistema há muito tempo. De 100 passageiros que embarcam nas viagens, conto nos dedos aqueles que pagam com dinheiro. Naturalmente, já vinha se encaminhando para isso; o usuário que utiliza com frequência tem o Cartão Mobilidade”, disse.

Além dos cartões, a integração também é facilitada pelas novas medidas. Os cartões Mobilidade e Vale-Transporte permitem ao passageiro fazer até três embarques no mesmo sentido, no prazo máximo de até três horas entre o primeiro e o último embarques. A integração pode ser feita em qualquer parada de ônibus, estações do metrô e nos terminais rodoviários.

Com informações da Agência Brasília

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No DF, Mais oito linhas de ônibus passam a operar no Boulevard do Rei Pelé

segunda-feira, 27 de maio de 2024

Mais oito linhas de ônibus vão começar a transitar pelo corredor exclusivo (canteiro central) do Boulevard do Túnel Rei Pelé a partir desta segunda-feira (27). Serão mais cinco linhas operadas exclusivamente pela BsBus (322.2, 0.385, 0.918, 334.4, 920.4) e outras três cuja operação é compartilhada com a empresa Urbi (0.841. 0.844 e 0.845). Com isso, esses serviços deixam de passar pelas paradas que ficam nas vias marginais.

O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, explica que, para implementar a novidade, a pasta determinou às empresas a aquisição de novos veículos, com portas em ambos os lados. “Com isso, garantimos mais segurança, conforto e reduzimos o tempo de deslocamento para o passageiro, já que essas linhas passam a funcionar no corredor exclusivo do túnel”, completa.

Serão mais 37 coletivos equipados com portas em ambos os lados passando pelo corredor exclusivo do Rei Pelé, o que representa mais 111 viagens nos dias úteis, 60 aos sábados e 39 aos domingos. Ao todo, serão 32 linhas com uma frota total de 134 veículos circulando pelo local, vindo da Avenida Elmo Serejo, da Samdu Sul e da Comercial Norte.

Atualmente, o Boulevard do Rei Pelé beneficia cerca de 52 mil passageiros todos os dias. “A faixa central disponibiliza os recuos (baias) para os ônibus. Isso representa mais segurança para as pessoas, já que os coletivos não obstruem o trânsito caso precisem parar para embarcar ou desembarcar passageiro”, acrescenta o subsecretário de Operações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), Márcio Antônio de Jesus.

A aquisição dos novos ônibus com portas em ambos os lados vai ainda permitir que as linhas 0.413 e 413.2, também operadas pela BsBus, passem a trafegar pela faixa exclusiva da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), proporcionando viagens mais rápidas para os passageiros de Brazlândia, que terão mais opções de embarque e desembarque ao longo da via.

Novos locais embarque

Além do reforço dos serviços, os passageiros que utilizam os ônibus que passam pelo Boulevard do Rei Pelé vão passar a fazer o embarque de acordo com o destino das linhas. Para facilitar a identificação dos usuários, a Semob implantará, na próxima semana, totens com informações relativas às linhas que param em cada uma das quatro paradas localizadas no corredor exclusivo do boulevard, agrupadas por destino, com a seguinte divisão:

→ Parada 1 – Rodoviária do Plano Piloto;
→ Parada 2- W3 Sul;
→ Parada 3 – W3 Norte;
→ Parada 4 – Setores de Indústria e Abastecimento e de Armazenagem Norte (SIA/SAAN).

Dessa forma, os usuários devem ficar atentos à sinalização para embarcar corretamente de acordo com o destino de cada linha.

Boulevard do Túnel Rei Pelé

A partir desta segunda (27), as linhas abaixo passam a operar no corredor exclusivo, deixando de atender às paradas das marginais:

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Fim de pagamento em dinheiro nos ônibus do DF

domingo, 19 de maio de 2024

A partir de 1º de julho, não será possível pagar a passagem em dinheiro na maioria dos ônibus do Distrito Federal. A medida saiu em portaria no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (16/5). Conforme cita o documento, assinado pela Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal (Semob), o pagamento da passagem poderá ser feito com o cartão Mobilidade, cartões de crédito e débito, além do QR Code (via Pix). A pasta irá indicar quais linhas ainda será possível o pagamento da passagem em dinheiro.

A medida já tinha sido anunciada pelo secretário Zeno Gonçalves, em entrevista ao Correio na semana passada. À época, o secretário explicou que a mudança ocorrerá de maneira gradual. "Nós pretendemos retirar o dinheiro em espécie como forma de pagamento porque proporcionará mais segurança aos passageiros, motoristas e cobradores. Além disso, evitará filas com a questão do troco, que muitas vezes é empecilho", disse, à reportagem. "O nosso desejo é que as pessoas fazem adesão ao cartão Mobilidade, mas também proporcionando a eles a possibilidade de utilizar cartão de débito e crédito", explicou à reportagem, na ocasião.

Gonçalves afirmou, na ocasião, que haveria um decreto e uma portaria, com publicação até o fim de maio – o que acabou ocorrendo –, com a regulamentação do sistema. Para as pessoas aderirem à novidade, a Semob fará uma campanha educativa, onde elencará como será o processo e os benefícios de a população aderir o cartão Mobilidade. O modelo de pagamento por cartão bancário ocorre em 134 ônibus da Viação Marechal.

"Está tudo desenhado, também, com o BRT. Por enquanto, quem paga com débito e crédito, não terá direito a integração. Por isso, a campanha massiva é para que todo usuário do transporte público tenha o cartão Mobilidade. Nós vamos ampliar os pontos para as pessoas terem acesso ao cartão", garantiu Zeno à época.

Informações: Correio Braziliense

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GDF retoma construção de corredor exclusivo de ônibus que leva ao Terminal Asa Sul

domingo, 5 de maio de 2024

A construção do corredor exclusivo de ônibus que faz a ligação do Setor Policial Sul com o Terminal Asa Sul foi retomada nesta semana. No momento, máquinas e operários trabalham na ampliação da rede de drenagem.

A obra estava paralisada desde abril de 2023 em virtude da rescisão do contrato com a empresa responsável. “Após a rescisão, trabalhamos na atualização do projeto com a inserção de serviços importantes até então não previstos no contrato original, realizamos nova licitação, contratamos a empresa vencedora e, agora, retomamos as obras”, explica o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro.

Conhecida como Setor Policial Sul, a Estrada Setor Policial Militar (ESPM) faz parte do Corredor Eixo Oeste. A obra, dividida em duas partes por questões de logística e segurança, teve início pelo trecho entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar e o Terminal da Asa Sul (TAS), onde foram construídos dois viadutos.

Serão investidos R$ 13,2 milhões, com a geração de 100 empregos entre diretos e indiretos

“Os dois viadutos já estão concluídos e em pleno funcionamento. Com a retomada das obras, vamos concluir a construção do corredor exclusivo de ônibus em pavimento rígido no trecho que vai fazer a ligação desses viadutos ao Terminal Asa Sul”, esclarece o secretário de Obras e Infraestrutura.

Além do corredor, a obra prevê drenagem, pavimentação, sinalização vertical e horizontal e paisagismo. Serão investidos R$ 13,2 milhões, com a geração de 100 empregos entre diretos e indiretos.

Corredor Eixo Oeste

Com 38,7 km de extensão, o corredor prevê o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, como a Avenida Hélio Prates, a Epig e a ESPM, que leva ao Terminal da Asa Sul. O objetivo é reduzir em meia hora o tempo de deslocamento até o Plano Piloto.

Os trabalhos estão em execução por trechos, já que é inviável fazer as intervenções de uma vez no trânsito. Além das obras no Setor Policial Sul, o corredor contempla diversas outras, como a requalificação completa da Estrada Parque Indústrias Gráficas e da avenida Hélio Prates.

*Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF)

Informações: Agência Brasília

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No DF, Especialistas apontam soluções para o transporte no futuro

domingo, 28 de abril de 2024

Em alta nos anos 1960, devido ao impulso à corrida espacial, a tendência futurista apresentou ao mundo a possibilidade de convivermos com robôs, fazermos videoconferências e termos televisões planas. Foi o que mostrou, por exemplo, o desenho animado Os Jetsons. Mais tarde, no filme De volta para o futuro (lançado em 1985), o personagem Doc Brown prometeu: "Para onde vamos não precisamos de estradas". Apesar de os carros voadores serem uma realidade em 2024, não é o meio de transporte idealizado para o futuro do Distrito Federal, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. Diferentemente do que muitos imaginam, ônibus e veículos sobre trilhos seriam as melhores opções para garantir mobilidade democrática e de qualidade. Até alcançarmos essa possibilidade, porém, é preciso vencer desafios.

O primeiro deles é o colapso dos congestionamentos nas vias do DF. Conforme o relatório mais atualizado do Departamento de Trânsito do DF (Detran), circularam mais de 2 milhões de veículos na região, em 2023, um aumento de 35,8% em relação a 2013, quando havia 1.491.539 veículos em circulação. No ano passado, as vias foram ocupadas por automóveis, enquanto os ônibus circularam com uma quantidade cem vezes menor do que os carros. Na prática, a constatação resulta em insatisfação com o serviço, tanto pelos desgastes em engarrafamentos quanto pelo número insuficiente de coletivos, segundo o especialista em trânsito Wellington Matos e o pesquisador em mobilidade urbana Carlos Penna. 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, desde 2019, 2.303 novos veículos entraram em circulação para substituir os coletivos mais antigos e outros 158 foram incorporados ao sistema para aumentar a oferta aos usuários. "Além disso, temos mais de 150km de faixas exclusivas para reduzir o tempo de deslocamento dos coletivos, extensão que será ampliada para os corredores Oeste e Norte, com linhas rápidas, por meio de BRTs (Bus Rapid Transit)", completa.

"A previsão é de que, até o fim deste ano, mais 850 novos ônibus entrem em operação nas ruas para a continuidade do processo de troca. Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta no valor que o usuário paga pela passagem", diz Zeno Gonçalves. Ainda segundo o secretário, para o futuro, o objetivo é dar continuidade à renovação da frota, melhorar e otimizar as linhas, modernizar o transporte coletivo e ampliar a oferta de facilidades para ter acesso à integração, ao cartão Mobilidade e a outros meios de pagamento.

A saga do metrô
Com uma frota de 32 trens, 27 estações operacionais e 42,38km de extensão, o metrô do DF atende cerca de 160 mil usuários por dia. Liga Brasília às regiões administrativas de Ceilândia e Samambaia, passando pela Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga. Expandir as linhas é o segundo desafio para garantir mobilidade democrática e de qualidade. 

De acordo com Wellington Matos, os veículos sobre trilhos são essenciais, visto que têm maior facilidade de locomoção, atendem a um número maior de pessoas, têm um tempo de viagem reduzido e o risco de sinistro é bem menor do que em rodovias. "O ideal é que tivéssemos trilhos para todos os cantos", reforça. Em relação ao meio ambiente, diminui-se a quantidade de veículos na rua e, consequentemente, a emissão de gases e outros materiais poluentes. 

Carlos Penna recorda que, em 2001, com a inauguração do metrô, havia a sensação de que Brasília teria solução para a mobilidade urbana, considerando que a frota de veículos — à época com 651 mil automóveis registrados — era três vezes maior do que a quantidade esperada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para esse período. 

"Em 2007, estudou-se atualizar as linhas, passando de duas para quatro. Entretanto, em 2009, o GDF reverteu os programas e resolveu trocar as linhas de metrô por corredores de ônibus. Um erro crasso", destaca Penna, que é ex-coordenador do Metrô DF. Assim, os gastos foram direcionados para duplicar vias, fazer viadutos, construir túneis e pagar subsídios aos ônibus. "A solução seria finalizar a linha 1, chegando ao fim da Asa Norte, estendendo o ramal de Ceilândia até Águas Lindas e o ramal de Samambaia até Santo Antônio do Descoberto. As linhas 2 (ligando Asa Sul, Gama e Santa Maria), 3 (ligando Riacho Fundo, Recando das Emas e Taguatinga) e 4 (ligando Asa Norte, Sobradinho e Planaltina) têm de ser construídas com urgência", opina Carlos.

Segundo o Metrô-DF, recentemente, a licitação da expansão em Samambaia foi homologada, de forma que a linha 1 será expandida em 3,6 km. No trajeto, estão previstas as construções de duas estações e de uma subestação retificadora. O projeto deve beneficiar uma população de 10 mil pessoas. A próxima etapa é a contratação, seguida da fase de elaboração de projetos. A companhia também está com a licitação da expansão de Ceilândia em andamento, na qual serão 2,3 km a mais de linha, com mais duas novas estações, cruzando a região até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. Estima-se o acréscimo de 12 mil passageiros por dia.

Mobilidade ativa
Locomover-se usando a energia do próprio corpo é, de todas as opções de transporte, a mais sustentável e acessível. É a mais viável? Ainda não. Apesar de ter a segunda maior malha cicloviária do país, com quase 700 km, muitas ciclovias e calçadas não são devidamente interligadas, levando a lugar algum. "Na prática, para se deslocar em ciclofaixas, é importante que, no destino, haja a possibilidade de tomar um banho, trocar de roupa e guardar a bicicleta", disse o especialista Wellington Matos. 

O relatório Desigualdade da Mobilidade Urbana no Distrito Federal, do Observatório de Políticas Públicas do DF, divulgado no fim de 2022, mostra que em RAs de renda mais baixa, uma das motivações principais para se caminhar é ir ao trabalho. Nos locais de renda mais alta, o caminhar é realizado sobretudo como uma atividade física. De forma semelhante, para os mais pobres, a bicicleta é usada para ir ao trabalho por 32,3% dos usuários e para fazer compras/serviços por 25,8%. Nas RAs de mais alta renda, a bicicleta é mais usada para atividade física e de lazer: 38,9% e 44,4%, respectivamente.

Atualmente, o Plano Piloto é a região com o maior número de pistas para bicicletas: 138,08 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, com 58,2 km. Em seguida, aparecem Park Way (50,7 km), Gama (35,9 km), Lago Norte (33,9 km), Ceilândia (33,6 km) e Santa Maria (33,1 km). Para o futuro, o secretário Zeno Gonçalves aponta: "Pretendemos dotar o DF de uma infraestrutura de mobilidade ativa adequada aos padrões para uma capital brasileira, com terminais acessíveis, com paradas de ônibus e abrigos que atendam às necessidades do usuário".

Caminhos possíveis 
Para Wellington Matos, é fundamental que os transportes sobre trilhos atinjam todas as RAs, enquanto internamente seja priorizada a circulação de ônibus. "Integrar ônibus e metrô é a solução. Como isso ainda não é uma realidade, temos que trabalhar os ônibus, colocando vias exclusivas — pelo menos duas, transformando-os em coletivos de alta qualidade. No entanto, acredito que, para um futuro realista, podemos esperar o aumento de obras e, consequentemente, de veículos individuas, visto que quanto mais obras, mais convidativo será para os motoristas de veículos", ponderou. 

Carlos Penna reforçou que os transportes do futuro já existem, falta apenas implementá-los. "São o metrô; o trem do Entorno (que liga Luziânia, Valparaiso e Brasília); e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o aeroporto à W3 e à L2 . Além disso é fundamental fazermos as ciclovias separadas das vias dos automóveis e calçadas lisas para todos poderem se deslocar livremente", ressaltou.

E os carros autônomos e elétricos? Bom, Matos acredita que levará tempo para que veículos autônomos possam trafegar com tranquilidade em nossas vias, pois dependem de boa sinalização e estrutura de internet elevada. "Não é algo tão simples e são veículos muito caros", esclareceu. Penna ponderou que a troca dos veículos de motor à explosão por motores elétricos é positiva, dado que não emitem gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), e nem causam poluição sonora.

"É preciso entender, porém, que um congestionamento com 50 mil veículos elétricos continua sendo um congestionamento. Portanto, são soluções individuais, enquanto devemos pensar em transporte público de qualidade", concluiu o pesquisador.

Informações: Correio Braziliense

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