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Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas

quarta-feira, 29 de maio de 2024

Mais uma rota cicloviária foi entregue para Campinas. Nesta terça-feira, dia 28 de maio, foi apresentada a Ciclovia Vila União. Com 3,4 km de traçado, ela possibilita o acesso a vários equipamentos públicos, como centro de saúde, parque ecológico, espaço pet, campo de futebol, quadras poliesportivas, academias ao ar livre e praças.

O anúncio da nova ciclovia foi feito pelo prefeito Dário Saadi, durante gravação de vídeo. O local escolhido foi ao lado do novo espaço pet que o bairro ganho recentemente, o Parcão da Vila União, entregue no último dia 11 de maio.

“Campinas é referência no uso da bicicleta para a mobilidade urbana. Com essa nova ciclovia, estamos chegando a quase 108 km de rotas cicloviárias em Campinas. Ciclismo é esporte, é lazer e é mobilidade urbana”, afirmou o prefeito Dário.

Com a entrega da Ciclovia Vila União, Campinas atinge 107,48 km de rotas cicloviárias (ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e calçadas compartilhadas). O principal objetivo de aumentar a malha cicloviária do município é criar um sistema de transporte sustentável e econômico, que contribua com o meio ambiente e a saúde dos cidadãos. Também ampliar o uso da bicicleta, garantindo ao ciclista condições de segurança e conforto. E interligar a rede existente, com trechos que possibilitem a conectividade entre as rotas; e a integração com o transporte público coletivo.
No local, a Câmara Municipal estava representada pelo vereador Otto Alejandro Ettinger. O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Vinicius Riverete, e o secretário de Transportes, Fernando de Caires, também participaram do evento.

“Nesta Gestão, foram mais de 40 km (41 km) já entregues de rotas cicloviárias. E vamos continuar trabalhando para interligar as ciclovias e ciclofaixas, aqui na cidade”, enfatizou Riverete.

A entrega da Ciclovia Vila União é mais uma ação dentro das comemorações dos 250 anos do município. Também integra as atividades do Movimento Maio Amarelo 2024, que neste ano tem o tema “Paz no trânsito começa por você”.

Ciclovia Vila União
A Ciclovia Vila União tem 3,4 km de extensão. Ela tem início na rua Paulo Vianna de Souza, no Parque Residencial Vila União. A ciclovia tem trechos de circulação de mão dupla e de mão única.

Pela rua Paulo Vianna de Souza ela segue com trajeto em duas faixas, até o entroncamento com a rua Dona Esmeralda Oliveira Mathias. Neste ponto, o trajeto tem bifurcação, por meio de uma rotatória, com continuidade com uma faixa, de mão única, e contornando o Parque Linear. Depois, retorna ao ponto de encontro na rotatória com a rua Paulo Vianna de Souza.

O percurso atende equipamentos públicos importantes, como o Parque Ecológico Luciano do Valle, o Centro de Saúde Vila União e o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Margarida Maria Alves. Também o Parcão (Espaço Pet) e o campo futebol do bairro; além de praças e academias ao ar livre.

Paraciclo foi implantado ao lado da ciclovia, em frente centro de saúde. Os investimentos foram da ordem de R$ 2 milhões.

Rotas cicloviárias em execução
- Campos Sales. Tem 0,7 km. Executada no contexto do Projeto “Viva Campos Sales”.

- Avenida Mercedes Benz – Terminal Ouro Verde. São 8,5 km de trechos com ciclovia, ciclofaixa e ciclorrota, que atenderão áreas industriais, comerciais e instituições públicas, promovendo a integração com o transporte público coletivo. Investimentos são da ordem de R$ 2,8 milhões. Obras começaram no final de dezembro de 2023.

- Parque Prado. 2,6 km. Ciclovia na avenida Brunoro de Gasperi / São José dos Campos, na região do Parque Prado. Fruto de contrapartida da Construtora MRV. Proporciona a interligação com rotas cicloviárias nas avenidas Baden Powell e Washington Luiz. Também da Coudelaria. Os investimentos são de R$ 597.200,00.

- Campina Grande – São Luiz. São 2,95 km. Segue como ciclovia pela Estrada Municipal Cam-268. Irá interligar o Campina Grande e o São Luiz à rua Juvenal Fernandes, no Parque Floresta. Possibilita a interligação com as rotas cicloviárias existentes na região (Parque Floresta, Itajaí e Praça da Concórdia). Retoma em frente ao antigo Terminal Campo Grande e segue como ciclovia, pelo canteiro central da avenida John Boyd Dunlop, até o Terminal BRT Campo Grande. Investimentos de R$ 2.134.137,06.

- Garcia – Londres. São 1,84 km. Começa como ciclorrota no entroncamento da avenida John Boyd Dunlop com as ruas Godofredo Batista Carvalho e Ataúlfo Alves. Cruza a Praça Antônio Carlos Baltazar (Pinduca), segue como ciclorrota em trecho do entorno da Praça Ópera LoSchiavo. Após, como ciclovia na Praça, até o cruzamento com a avenida Ibirapuera. Prossegue como ciclofaixa pela avenida até o cruzamento com a rua Millôr Fernandes. A partir daí, conecta-se à infraestrutura cicloviária Opasa, que tem o nome de “Luiz Gustavo Bombonatti Pereira”, e liga os corredores Campo Grande e Ouro Verde. E a Rota Cicloviária Garcia – Aurélia. Investimentos da ordem de R$ 540.630,30.

- José Bonifácio. Começa no cruzamento com a rua Mogi Guaçu, seguindo por 440 metros até a Paróquia Imaculado Coração de Maria. Possibilita a integração com a Ciclovia Nova Campinas – Flamboyant, quem tem 6,9 km e foi entregue em 22 de julho de 2022. Ela chega até o Portão 2 do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim. E, a partir daí, com a Ciclofaixa Nova Campinas – São Fernando, que tem 1  km e foi entregue em 11 de novembro de 2022. Atende várias unidades comerciais. Os investimentos são da ordem de R$ 440.093,26.

Outras previstas
Parque Ecológico “Hermógenes de Freitas Leitão” – Barão do Café / Mata Santa Genebra (4,8 km). Parque Via Norte (4,7 km). José Paulino (0,82 km).

Campinas 250 anos
A implantação de novas rotas cicloviárias no município, promovendo a mobilidade ativa, está entre as ações que comemoram os 250 anos de Campinas. Até o dia 14 de julho de 2024, a Prefeitura anunciará 250 realizações, uma por dia, em todas as áreas, para oferecer mais qualidade de vida para cerca de 1,1 milhão de habitantes que vivem na cidade, além de quem vem para trabalhar e passear. Saiba mais pelo site: https://portal.campinas.sp.gov.br/sites/250anos/.

Informações: EMDEC

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Terminal Ipiranga e Corredor Oeste do BRT Sorocaba são entregues

domingo, 5 de maio de 2024

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes e em conjunto com a concessionária BRT Sorocaba, às 4h deste sábado (4) inicia a operação de 13 novas linhas que compõem o Corredor Estrutural Oeste do Sistema BRT. As obras desse novo trecho da rede que integra o transporte público coletivo da cidade, bem como da construção do Terminal Ipiranga, foram inauguradas durante ato realizado no fim da tarde desta sexta-feira (3).

O evento contou com a presença de representantes do Executivo Municipal, Urbes, e Câmara de Sorocaba, além do secretário Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Denis Eduardo Andia; do Diretor Nacional de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano do Ministério das Cidades, Marcos Daniel; da superintendente de rede da Caixa Econômica Federal, Dulce Ferreira dos Santos Silvério, e do presidente da BRT Sorocaba, Renato Andere.

O Corredor Estrutural Oeste é composto por 18,8 quilômetros, 35 pontos de parada, mais o Terminal no Jardim Ipiranga, um Miniterminal no Jardim Tatiana (este para integração e cuja obra foi entregue na última segunda-feira – dia 29) e a estação de conexão Santa Cruz. Essa ativação vai interligar o eixo Leste-Oeste trazendo melhorias para a mobilidade urbana na cidade, como deslocamentos mais rápidos e confortáveis para o passageiro. Trata-se do terceiro e último trecho do BRT Sorocaba, com a conclusão do projeto em sua totalidade.

A operação desse eixo conta com uma frota de 47 novos ônibus, sendo 23 veículos do modelo “Caio Millennium V articulado”, com capacidade para 130 passageiros; 14 carros do “Caio Apache VIP V”, com performance para 82 pessoas, e 10 unidades do “Caio Millennium V Padron”, para o transporte de 91 usuários. Todos são equipados com internet sem fio, tomadas USB, ar-condicionado, câmeras e integrado ao restante da malha do BRT.

O trecho que compõe este corredor, cujas obras começaram em abril de 2023, estende-se ao longo das avenidas General Carneiro e Armando Pannunzio com ligação as ruas Américo Figueiredo e Benedito Ferreira Teles, até chegar ao Jardim Ipiranga. Por ser um corredor estrutural, o embarque/desembarque nos pontos de parada será feito pela porta da direita, a 28 centímetros de altura, alinhado com o nível das calçadas nos abrigos. O investimento privado somou R$ 117 milhões.

Essas vias tiveram requalificação asfáltica, ganharam nova sinalização viária e iluminação em LED, passaram a ter monitoramento de câmeras e os pontos de parada receberam um mobiliário urbano moderno. Além disso, os passeios públicos foram adequados para acessibilidade com rebaixamento de guias e instalação de piso podotátil. O corredor Oeste traz outras inovações, como iluminação auxiliar externa autônoma (luminária solar), sendo que outro item previsto a ser implantado é o uso de inteligência Artificial (IA) como apoio ao CCO, para identificação no monitoramento de ocorrências.

Segundo a Urbes, as melhorias realizadas nas vias no Corretor Oeste também trazem benefícios para outras empresas do transporte que circulam na cidade, pois não são exclusivas do BRT. Ônibus de fretamento, por exemplo, que passam pelos corredores, poderão também parar nos abrigos.

O projeto passou por readequações e, no novo formato, os ônibus da concessionária BRT, assim como das demais operadoras do transporte público na cidade, circularão pela faixa preferencial à direita, tal como no modelo já adotado nas avenidas São Paulo (Corredor Leste) e Antônio Carlos Comitre (Corredor Sul).

Terminal
O Terminal Ipiranga e o Miniterminal Tatiana seguem os mesmos padrões de infraestrutura dos terminais Vitória Régia e São Bento. Ambos locais possuem estruturas com coberturas, bilheteria, banheiros, assentos, wi-fi, monitoramento 24 horas, atendimento de informações aos usuários e acesso facilitado por rampas e piso podotátil para pessoas com necessidades especiais. Receberão linhas de ônibus convencionais (alimentadoras) e do eixo do BRT de Sorocaba.


O Terminal Ipiranga, que recebeu a denominação “Weber Maganhato Primo”, é constituído de duas plataformas para embarque e desembarque dos passageiros e o edifício de apoio para a equipe operacional. As plataformas foram projetadas de acordo com o modelo operacional de cada linha. O acesso à plataforma BRT é controlado por catracas. Possui áreas de uso público/operação, como a bilheteria, sala administrativa, depósito, sanitários, refeitório e vestiário para os funcionários. A obra foi executada pelo BRT Sorocaba, em conjunto com as empresas Gaia Mais Soluções, Steelmax e Sigma.

Para o passageiro que costuma percorrer parte do trajeto de bicicleta e depois integra com o ônibus, o sistema BRT apresenta uma novidade. Isso porque, quem chegar ao Terminal Ipiranga, além de ter acesso seguro ao bicicletário, contará com uma oficina mecânica exclusiva para bikes. A finalidade é auxiliar em consertos rápidos e emergenciais, sendo que estarão disponíveis equipamentos para o “passageiro-ciclista”, como bomba de ar, chaves diversas e alguns itens para reparo.

Embarque no BRT e tarifa

Para ingressar no sistema BRT, o passageiro possui mais de 150 pontos de acesso que vai desde os terminais, estações e pontos de parada que estão distribuídos nos corredores estruturais em todas as regiões da cidade. O preço da passagem não sofrerá alteração e segue o mesmo praticado no município. Durante o período de 1h, o passageiro pode realizar baldeações com uma única tarifa.

O embarque pode ser feito com o uso de cartão cidadão, bilhete eletrônico com QR Code ou carteira digital via celular. Para quem busca mais agilidade e praticidade nos deslocamentos, recomenda-se a opção com a carteira digital, que oferece mais vantagens ao passageiro, como, a atualização em tempo real sobre a posição exata do ônibus.

Para o acesso com o celular, basta fazer o download do aplicativo Cittamobi, na Play Store ou na Apple Store, preencher o cadastro do usuário e informar os dados. Em seguida, o passageiro precisa criar a sua Carteira Digital e colocar o saldo (PIX, boleto ou cartão de crédito). No momento do embarque, basta aproximar o celular do validador e a catraca será liberada.

BRT Sorocaba

O sistema BRT oferece ao passageiro dois corredores exclusivos (Itavuvu e Ipanema) na Zona Norte, oito corredores estruturais (Leste, Oeste, Centro, Sul, Américo, Hermelino Matarazzo e Binário – G. Osório e Com. Oeterer), três terminais de ônibus (Vitória Régia, São Bento e Ipiranga), um Miniterminal (Tatiana), 26 estações preferenciais, 124 ônibus, e ainda, 128 pontos de parada que propicia  a integração com os Terminais Santo Antônio e São Paulo, com as seis áreas de transferências e a integração temporal entre diferentes linhas. O sistema conta também com um Centro de Controle Operacional (CCO) que monitora e acompanhar toda operação.

Em todo o empreendimento foram investidos aproximadamente R$ 475 milhões em obras de infraestrutura, projetos, desapropriações, material rodante e Sistema Inteligente de Transporte (ITS), sendo R$ 133 milhões da subvenção da Prefeitura de Sorocaba (R$ 127 milhões via Governo Federal e R$ 6 milhões do Município) e o restante de responsabilidade da concessionária.

Atualmente, ao todo, são transportados em torno de 53 mil passageiros, por dia, no Sistema BRT e, com a ativação do Corredor Oeste, estima-se que o volume de operação cresça mais 30%. Com isso, após a efetivação do projeto todo, serão mais de 2,2 milhões de passageiros atendidos por mês.

Detalhe é que o projeto BRT Sorocaba é primeira concessão precedida de obra no segmento de transporte com ônibus no Brasil e, hoje, tornou-se referência para outras cidades pelo seu modelo de contrato. Nesse modelo, não há oneração do erário público, pois a concessionária investe na construção do viário, terminais e estações, pontos de paradas e na infraestrutura de tecnologia, opera os ônibus e faz a manutenção de todo o sistema. Ao término do período de concessão, os investimentos em infraestrutura são revertidos para o próprio Poder Público. Há ainda parceria para a manutenção de toda a infraestrutura, pela qual a empresa BRT Sorocaba, além de operar na cidade, fica responsável por manter a qualidade e segurança da estrutura física.

Mais informações podem ser obtidas pelo PABX: (15) 3519-3100; WhatsApp: (15) 99760-9621; site: www.urbes.com.br  e, ainda, pelo  WhatsApp da Ouvidoria da Urbes: (11) 98884-5218.

Informações: Prefeitura de Sorocaba

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Central do Brasil ganha unidade da Justiça Itinerante

terça-feira, 9 de abril de 2024

Quarta-feira é dia de Justiça Itinerante (JI) na Central do Brasil. A estação mais icônica da SuperVia, por onde passam 620 mil pessoas por dia, terá semanalmente um espaço para atender as pessoas que mais precisam de orientação e de serviços do sistema judiciário. A ação é do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), em parceria com órgãos como Ministério Público e Defensoria Pública. A inauguração foi no último dia 3, com a presença, entre outros, do presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, e da gerente jurídica da SuperVia, Marina Strube.

A ideia de inaugurar um ponto na Central era antiga, e atende a pedidos feitos por órgãos de segurança. A coordenadora do projeto, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, destacou a importância de se criar um posto na estação, já que a SuperVia, parceira na empreitada, atende 12 municípios da Região Metropolitana. Esta é a 27ª unidade da Justiça Itinerante.

Cerca de 1,8 milhão de pessoas já se beneficiaram com o atendimento da JI, que facilita o acesso daqueles que muitas vezes têm dificuldade de se deslocar até o tribunal. Além disso, o atendimento é gratuito e feito na hora. No posto móvel, é possível fazer registro tardio de nascimento; segunda via de certidões de nascimento, casamento, óbito; orientações sobre questões diversas da justiça; e atendimento prestado por juizados especiais.

Serviços

No posto móvel da Central do Brasil será possível fazer registro tardio de nascimento, segunda via de certidões de nascimento, casamento, óbito, também atendimento prestado pelos juizados especiais, entre outros.

Estiveram presentes também à inauguração a juíza Florentina Ferreira Bruzzi, uma das pioneiras do projeto e que tem muito orgulho de participar há anos do Justiça Itinerante; a defensora pública Isabela Monteiro Menezes; a promotora  Karina Rachel Tavares Santos; a gerente jurídica da Supervia Marina Strube; e o secretário-geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do TJRJ, Antônio Francisco Ligiero.

A inauguração do ônibus da JI também foi prestigiada pelo juiz do Tribunal de Justiça do Piauí Carlos Augusto Arantes Júnior e pelo defensor público Alesandro Andrade Spíndola, que estão visitando o TJRJ com o objetivo de ampliar o atendimento do projeto Justiça Itinerante de seu estado, seguindo o modelo do que é desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Informações: TJRJ

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BRT de Salvador: uma face da instrumentalização do planejamento

domingo, 7 de abril de 2024

Na sexta-feira, 29 de março de 2024, dia em que a cidade de Salvador completou 475 anos, foi inaugurada a última etapa do BRT, junto aos “novos” canteiros centrais dos terminais Cidadela e Hiper. Para as pessoas que acompanham o meu trabalho já não é novidade que sou um crítico aberto ao projeto e ao modo com o qual foram executadas as obras. Minhas críticas estão ancoradas em três questões as quais considero principais: 1. contraditório alto custo de implantação; 2. alto impacto ambiental injustificável; 3. impacto questionável na mobilidade urbana e no deslocamento dos usuários. Nos próximos parágrafos irei destrinchar cada uma dessas críticas, a partir de um breve levantamento de dados, com o objetivo de indicar o porquê acredito que o BRT de Salvador é um exemplo de como o planejamento urbano pode ser instrumentalizado para aprofundar desigualdades.

Para começarmos é importante sistematizar o que é o BRT. Segundo o manual elaborado pelo Ministério das Cidades em 2008, o Bus Rapid Transit (BRT): “(...) é um sistema de transporte de ônibus que proporciona mobilidade urbana rápida, confortável e com custo eficiente através da provisão de infra-estrutura segregada com prioridade de passagem, operação rápida e frequente e excelência em marketing e serviço ao usuário”. Em linhas gerais, o BRT é uma espécie de imitação dos modais de transporte por trilhos, com a diferença sendo a existência das faixas exclusivas para a circulação dos ônibus, de modo a garantir o deslocamento sem trânsito, e o controle dos tempos de partida e chegada das viagens. Em 1973, o primeiro modelo desse sistema foi implantado na cidade de Ottawa, no Canadá. Um ano depois, em 1974, o Brasil recebe o seu primeiro BRT na cidade de Curitiba, sob a gestão do Arquiteto e Urbanista Jaime Lerner na Prefeitura Municipal, e que se tornaria um dos melhores exemplos de implantação deste modal.

O BRT deveria ser um modal de baixo custo. Segundo o manual do Ministério das cidades: “um sistema BRT custa, tipicamente, de 4 a 20 vezes menos que um sistema de bondes ou de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ou entre 10 a 100 vezes menos que um sistema de metrô”. Já o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) estima que o valor por quilômetro de implantação é entre R$ 10 a 30 milhões de reais. A previsão de custo total do BRT segundo a Prefeitura é de R$ 412 milhões, com valor médio de custo por quilômetro entre R$ 68 e R$ 110 milhões de reais, trata-se do BRT mais caro implementado em nosso país.

Muito desse custo é reflexo de um projeto que trata o desenho urbano e viário como uma colcha de retalhos: elevados na localidade próxima ao Shopping Iguatemi e em parte da Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM), canteiro central nos trechos do Itaigara e da Avenida Vasco da Gama, faixa exclusiva no Caminho das Árvores até a Praça Nossa Senhora da Luz, e por aí vai. Não me levem a mal, sei que adaptações são necessárias em qualquer projeto, ainda mais de infraestrutura urbana na cidade de Salvador, onde a topografia acidentada impõe desafios, contudo, o que me parece é que as Secretaria de Mobilidade, Infraestrutura e Fundação Mário Leal Ferreira tinha uma base do que precisava ser feito contudo, cada uma, seguindo uma direção. O resultado é um BRT que se comporta como BRS em diversos trechos, inclusive, antes fosse feito um BRS, pelo menos as árvores centenárias da Avenidas ACM e Vasco da Gama poderiam ser poupadas, contudo, o que observamos foi mais perverso, pois, mesmo com toda uma comoção, com uma ação civil pública, bem como outros expedientes protocolados na Câmara Municipal e junto ao Ministério Público, as obras seguiram, e já estamos sentindo os seus impactos no aumento do microclima urbano.

Diante do alto custo de implantação e do impacto ambiental gerado, existe uma real demanda de usuários que justifique a implantação do BRT ? A princípio não, visto que os trechos em que onde hoje passam o modal eram atendidos pela linhas de ônibus advindas dos diversos bairros da cidade e dos terminais como Lapa e Estação Pirajá. No entanto, a partir da alteração do destino final das linhas que circulavam até o bairro da Pituba para ir somente até a localidade do terminal Hiper do BRT, uma necessidade foi fabricada. A justificativa apresentada pela Secretaria, é que a alteração reduziria o tempo médio das viagens, resultando num menor tempo de espera para os usuários.

Em um primeiro olhar, o raciocínio pode até parecer coerente, contudo, no planejamento dos transportes as variáveis não são tão simples, de modo que não basta apenas suprimir parte do trajeto se o tempo de engarrafamento nos outros trechos ainda persistir, e se a parte suprimida for pequena se comparada a todo o roteiro que o ônibus já faz. Boa parte das linhas afetadas pelas mudanças são de bairros do Subúrbio Ferroviário, Cidade Baixa e Miolo. A diferença entre ir até o terminal Hiper ou até a Pituba impede que essas linhas não fiquem em engarrafamentos em trechos que elas precisarão passar, como a Avenida Silveira Martins ou Avenida Suburbana ? Não. A diferença entre a distância percorrida entre o final de linha de Paripe até o terminal do BRT seria muito menor do que se o roteiro fosse até o final de linha da Pituba ? Não. Sendo assim, qual a justificativa se não a necessidade de fabricar uma demanda operacional ?

Por fim, uma outra questão precisa ser posta: por que somente as linhas advindas dos bairros populares são alteradas ? Há um tempo atrás, lembro que a remoção de uma série de linhas que atendiam os bairros Barra e Ondina gerou uma grande comoção. Bairros como Liberdade, Pau Miúdo, Santa Mônica, ficaram obrigados a ir até a estação da Lapa e de lá acessar a Barra a partir da integração com alguma linha LB (Lapa x Barra). Na época, a discussão sobre racismo ambiental não estava na pauta do dia como está hoje, contudo, a medida foi encarada por acadêmicos e por setores da sociedade civil organizada como uma estratégia para garantir a assepsia (limpeza) social de um bairro “nobre”. Ao privilegiar a alteração das linhas de bairros populares, habitados em sua maioria por pessoas negras, obrigando a utilização de um único modal para acessar um bairro nobre, dificultando o seu acesso, a Prefeitura Municipal de Salvador utiliza do planejamento da mobilidade urbana para reforçar a localização de pessoas pretas e brancas na cidade, em linhas gerais, trata-se de racismo ambiental.

Mas, e então, podemos afirmar que o BRT é um exemplo de como o planejamento urbano pode ser instrumentalizado para aprofundar as desigualdades sociais ? Vejamos. O ato de instrumentalizar diz da criação das condições necessárias para que um objetivo se cumpra utilizando algo ou alguém. Como indiquei em um outro texto meu, o planejamento urbano envolve pessoas que planejam e projetam para pessoas. A nível Municipal, o instrumento máximo que dá as diretrizes do planejamento de nossa cidade é o plano diretor, contudo, outros planos setoriais municipais podem e devem ser elaborados, como o plano de mobilidade, habitação, etc. Num cenário ideal, esses planos deveriam ser elaborados e aprovados a partir da realização de consultas e audiências públicas, contudo, numa sociedade desigual, marcada pelos interesses políticos e econômicos ocultos da sociedade civil, tanto o plano diretor, como os planos setoriais podem ser alterados para atender aos objetivos de empresas, políticos, elites, sendo esse o caso tanto do nosso plano diretor, quanto do nosso plano de mobilidade urbana, que desde 2018 prevê a execução do BRT tal como está. Não existiu discussão pública conduzida pela municipalidade, não existiu espaço para acolher questionamentos, nada, a proposta foi incorporada ao plano e assim seguiu sendo executada mesmo diante de uma comoção pública contrária. Sendo assim, podemos afirmar que o BRT de Salvador é um dos exemplos de como o planejamento urbano pode ser instrumentalizado, resta-nos agora cobrar as devidas mitigações.

*Joel Meireles Duarte é advogado, mestre em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social, mestre em Direito, ambos, pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL), com os temas em Direito à Cidade, membro do Instituto dos Advogados da Bahia (IAB), membro da Associação Brasileira de Jurista pela Democracia (ABJD).

Informações: A Tarde

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Expansão do Move em BH terá investimento de US$ 100 milhões

domingo, 10 de março de 2024

O Move, sistema de mobilidade urbana de Belo Horizonte que acaba de completar dez anos de implantação, está prestes a passar por uma grande expansão. 
Move é um dos principais sistemas de mobilidade de Belo Horizonte | Crédito: Alessandro Carvalho

Para isso, o projeto demanda um investimento de US$ 100 milhões. Os recursos para a obra vêm de um financiamento no valor de US$ 80 milhões provenientes do Banco Mundial (Bird). Os outros US$ 20 milhões serão custeados pela própria Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). 

O projeto de expansão abrange uma área de cerca de 24 quilômetros e atende o Vetor Oeste da Capital, contemplando as regiões Central, Oeste e Barreiro, e também a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O eixo estruturante da expansão é a avenida Amazonas. 

As obras incluem:
  • a criação de faixas exclusivas para o transporte coletivo, 
  • a adequação de várias vias transversais, 
  • a construção de abrigos para passageiros em pontos de ônibus e 
  • a readequação de calçadas com foco na acessibilidade.
 
Elas integram o projeto de Melhoria da Mobilidade e Inclusão Urbana no Corredor Amazonas (BRT Amazonas), que contempla o tratamento prioritário para o sistema de transporte público e coletivo por ônibus.

Segundo a PBH, também é prevista a melhoria urbana da Vila Cabana do Pai Tomás, na região Oeste da Capital, com o desenvolvimento de obras de infraestrutura, como a construção de ruas e vielas e intervenções em locais com risco geológico.  

A Prefeitura não informou qual é a previsão de início e de conclusão das obras de expansão do Move em Belo Horizonte.

Mas disse que a licitação para os estudos e projetos do BRT Amazonas, através de financiamento com o Banco Mundial, está em andamento, na fase de negociação das condições de contrato com o consórcio vencedor da concorrência.

“Estima-se que a Ordem de Serviço para início dos trabalhos seja emitida nos próximos meses”, disse a PBH.

O que já foi feito no Move de BH

Para sua implantação, o sistema contou com os investimentos previstos no PAC da Mobilidade Urbana da Copa 2014. Ao longo destes dez anos de existência, o BRT Move aumentou a sua capacidade de passageiros de 30 mil para 350 mil usuários transportados por dia. De lá pra cá, algumas intervenções já foram feitas para acompanhar o crescimento da demanda. 

A mudança mais significativa para o usuário foi o valor dos passagens, que neste período acumulou uma alta de 98%. Se no início das operações a tarifa padrão custava R$ 2,65, hoje o passageiro desembolsa R$ 5,25 para pegar um ônibus em BH. 

Já na infraestrutura, o sistema contou com a construção de estações de integração por toda a cidade, que são aquelas estações maiores onde ocorre a ligação entre as linhas alimentadoras vindas de diversos bairros e as linhas do Move.

São elas:
  • Estação São Gabriel;
  • Estação Pampulha;
  • Estação Venda Nova;
  • Estação Vilarinho.

Além disso, também foram construídas as estações de transferência, onde os usuários podem desembarcar e embarcar nas linhas ali disponíveis. Elas estão localizadas ao longo dos corredores Antônio Carlos e Cristiano Machado, do Move, e nas avenidas Paraná e Santos Dumont, na região central da cidade.

Além disso, também foram implantadas e ampliadas faixas exclusivas para uso dos coletivos, abrangendo ainda a recuperação dos pavimentos, implementação de sinalização horizontal e vertical, fiscalização eletrônica, abrigos de ônibus com novas funcionalidades e tratamento de calçadas e canteiros. 

Nos últimos anos, o avançar da tecnologia também impulsionou a revitalização do sistema, com a inclusão de uma nova modalidade de crédito eletrônico, vendas por aplicativo ou pela internet, e instalação de máquinas de autoatendimento nas estações. 

Prazo de validade da frota do Move termina em 2026

Pensados para se locomover com mais rapidez e sem interrupções (nas pistas exclusivas), os ônibus do Move têm uma vida útil de 12 anos, conforme previsto em decreto municipal, contados a partir do ano de 2014. Com isso, o prazo de validade da frota expira daqui a dois anos, em 2026.

Atualmente, o sistema conta com 425 veículos, sendo 236 do tipo padrão, e 189 articulados. 

Informações: Diário do Comércio

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Em BH, Projeto do BRT Amazonas começa a ser feito em 2024

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Em debate há 10 anos, a implementação do BRT Amazonas, em Belo Horizonte, deve sair do papel em 2026, quando está previsto o início das obras. De acordo com a prefeitura da capital, as intervenções serão iniciadas após dois anos e meio da assinatura do contrato de estudos e projetos, que deve ser firmado no início do próximo ano.   

Na última terça-feira (19 de dezembro), o Executivo realizou a abertura dos envelopes referentes às propostas financeiras de dois licitantes, que foram aprovados pela Comissão Especial de Licitações para apresentar ofertas. Outros três consórcios, que também disputavam o serviço, foram eliminados por não atenderem requisitos obrigatórios.  

Segundo a PBH, a abertura das propostas financeiras ocorreu conforme previsto. A administração pública, no entanto, não informou o ganhador e disse apenas que o resultado será divulgado no Diário Oficial do Município (DOM), sem informar uma data.  

O acordo com a concessionária vencedora deve ser assinado no início de 2024. A empresa que assumirá a obra terá o prazo de dois anos e meio para fazer os estudos e a elaboração dos projetos para a implementação do sistema BRT Amazonas. As obras de mobilidade na avenida Amazonas estão previstas para ter início em 2026, após a conclusão dos projetos. 

Promessa  
Se concretizado o projeto, o início das obras marcará o fim de debates iniciados há uma década, em 2013, quando a prefeitura da capital anunciou que estudava a implantação de duas novas linhas de transporte na cidade - o BRT Amazonas e o Metropolitano. Na ocasião, o governo do então prefeito Márcio Lacerda (PSB) corria contra o tempo para concluir as obras atrasadas do BRT nas avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos, Pedro I e Vilarinho.  

Belo Horizonte
Segundo anunciou a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) à época, na avenida Amazonas, o BRT seria construído ao longo dos 9 km de extensão da via, a partir da ligação com o BRT da avenida Paraná, no centro da capital, até o bairro Vila São José, no limite com Contagem, pouco antes da via se transformar na BR–381. Conforme a BHTrans, o projeto tinha potencial de reduzir o fluxo na via em 40% no local. A estimativa de custos era de R$ 300 milhões.  

Programa Mobilidade e Inclusão Urbana 
Em agosto deste ano, a Prefeitura de BH e o Banco Mundial incluíram o projeto de criação do BRT Amazonas no Programa Mobilidade e Inclusão Urbana, que tem o objetivo de desenvolver o vetor Oeste do município - que integra as regiões Central, Oeste e Barreiro, tendo como eixo estruturante a avenida Amazonas - e trazer melhorias para comunidades estratégicas da cidade. 

No programa, o Executivo ampliou o pacote de intervenções previstas para o BRT Amazonas. Conforme a proposta, em uma extensão aproximada de 24 km, serão criadas faixas exclusivas para o transporte coletivo e adequação de várias vias transversais, abrigos para passageiros em pontos de ônibus e readequação de calçadas com foco na acessibilidade. Há previsão ainda de melhoria urbana da Vila Cabana do Pai Tomás, na região Oeste de Belo Horizonte, com o desenvolvimento de obras de infraestrutura, como a construção de ruas e vielas e intervenções em locais com risco geológico. 

Os recursos para as obras virão de um financiamento de US$ 80 milhões com o Banco Mundial (Bird), aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, no ano passado. Outros US$ 20 milhões virão dos cofres da Prefeitura de Belo Horizonte.

Obra preocupa motoristas e comerciantes 
Para quem passa pela avenida Amazonas todos os dias, a perspectiva da via se tornar um “canteiro de obras” não é animadora. O motorista de aplicativo, Frederico Ribeiro, de 41 anos, acredita que as intervenções podem fazer com que o trânsito fique caótico. “Trânsito já é um caos e se colocar pista móvel vai piorar bastante. Moro aqui perto e acho que o trânsito aqui é caótico,precisava era alargar a via. Se fizer Move aqui eu vou tentar desviar pela Teresa Cristina para não passar por aqui”, afirma.

Opinião parecida tem o contador José Ronaldo Coelho, de 60 anos, que trafega pela avenida todos os dias. Ele conta que em horários de pico a lentidão na via é uma dor de cabeça. “Com a obra vai piorar bastante porque vai diminuir a pista e não vai facilitar para os motoristas. No horário de pico já é impossível, imagina com obra”, questiona. 

Quem trabalha na avenida Amazonas teme uma diminuição na movimentação do comércio com o início das intervenções. É o caso do gerente Robson Ribeiro, 57. "Vai piorar. O consumidor já não tem lugar para estacionar e com o Move aí que não vai ter lugar, então vai ser ruim para o consumidor e para o comércio", reclama. 

Apesar dos problemas, há quem avalie como positivo a implementação do sistema BRT na avenida. A aposentada Zilda Caetano, 77, sonha com o dia em que poderá chegar na casa onde mora, em Contagem, com mais rapidez. “Eu moro no bairro Novo Riacho, e estou esperando há mais de uma hora e meia o ônibus. Acho que o corredor vai ser bom e vai facilitar. Isso aqui é uma pouca vergonha, fica difícil. Espero que melhore com o novo sistema”, avalia.

Informações: O Tempo

READ MORE - Em BH, Projeto do BRT Amazonas começa a ser feito em 2024

Prefeitura de Sorocaba e Urbes apresentam sistema inédito no Brasil de pagamento por aproximação de celular no transporte coletivo

domingo, 14 de agosto de 2022

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Mobilidade (Semob), e a Urbes – Trânsito e Transportes, em parceria com a empresa de tecnologia Primova e as operadoras City, Consor e BRT, apresentou à imprensa e convidados, em ato realizado no Terminal Vitória Régia, na Zona Norte, na manhã desta quinta-feira (11), o novo sistema de pagamento por aproximação de celular, pioneiro no Brasil e que já está disponível em 100% do transporte coletivo do município.

O sistema, disponibilizado pelo aplicativo chamado Cittamobi, compatível com todos os tipos de celular (iOS e Android), une tecnologia e inovação, colocadas ao alcance das mãos do usuário e facilitando seus deslocamentos na cidade. Sorocaba é a primeira cidade do País a contar com a tecnologia em toda a frota de ônibus.

Dessa forma, tanto passageiros diários, bem como visitantes que estejam passando pelo município poderão usufruir dessa facilidade nos terminais Vitória Régia, São Bento, Santo Antônio e São Paulo, nas 22 estações do BRT e nos ônibus das operadoras BRT, Consor e City.

O pagamento por aproximação de celular é tecnicamente chamado de ABT (Account Based Ticketing, que significa bilhetagem baseada em contas) e oferece uma experiência totalmente digital, permitindo a liberação da catraca, sem a dependência de cartões de transporte e da compra de créditos e recargas.

Para fazer uso da plataforma, basta instalar o aplicativo Cittamobi, gerar o cadastro, inserir o valor desejado e, ao entrar em um dos acessos (terminal, estação ou ônibus), abrir o App, aproximar o celular do dispositivo para a leitura disponível e autorizar a compra. A catraca será imediatamente liberada para a entrada.

Sorocaba está vivendo uma verdadeira revolução em várias áreas e na mobilidade urbana não é diferente. Este é mais um avanço tecnológico, no sentido de conferir agilidade, conforto e comodidade ao usuário do transporte público, no seu dia a dia. Isso, ao lado de tantas outras melhorias trazidas, como os novos ônibus com ar-condicionado, internet e entrada USB para carregamento de eletrônicos, os Miniterminais de Ônibus do Cajuru, Éden, Brigadeiro Tobias e Aparecidinha, além de importantes obras de mobilidade que estão sendo entregues na cidade, otimizando o trânsito e melhorando a qualidade de vida da população”, destaca o prefeito Rodrigo Manga.

O co-founder e CEO do Grupo Primova, Paulo Fraga, da empresa responsável pelo desenvolvimento do aplicativo, destaca que o serviço de pagamento por aproximação de celular é uma tecnologia inédita e que, mais uma vez, Sorocaba sai na frente ao investir em mais benefícios para o transporte coletivo. “A população já vive uma dinâmica intensa com o uso do celular para compras, comunicação, suporte em serviços e outros. Então, nada mais natural que avanços ocorressem também na mobilidade urbana, com o transporte de passageiros que utilizam os ônibus. Essa ferramenta irá facilitar o acesso durante os deslocamentos e ainda será uma maneira de cativar o passageiro conectado, ou seja, aquele que sempre está usando serviços digitais”, frisa o empresário.

A utilização do pagamento com o celular segue uma tendência global para a modernização dos serviços e vem a somar com as demais formas de pagamento existentes. Por isso, em Sorocaba, as opções de bilhetagem (bilhete eletrônico e QR Code), atualmente em funcionamento, serão mantidas, possibilitando que o usuário escolha a de sua preferência.

Fraga explica que, para quem não tem conta bancária, é possível gerar um boleto e pagar na lotérica, assim, democratizando e permitindo o acesso a todos. “Para um futuro breve, o serviço de pagamento por aproximação do celular fará igualmente a inclusão de vale-transporte digital para estudantes e idosos”, complementa, ao detalhar os próximos passos do projeto na cidade.

O evento de apresentação da tecnologia contou, também, com as presenças dos secretários municipais de Mobilidade (Semob), Carlos Eduardo Paschoini; de Comunicação (Secom), Fernanda Burattini; mais o ouvidor-geral do Município, Evandro Bueno; e o diretor-presidente da Urbes, Sergio Barreto. Ainda, prestigiaram a cerimônia o diretor de Operações do BRT, Manoel Ferreira; e os responsáveis pelo departamento de Tecnologia do Cittamobi, Ricardo Werneck e Emanuele Cassimiro.

“Mais uma vez, Sorocaba está na vanguarda do transporte coletivo. Este é o mais recente dos vários avanços. Por isso, já recebemos vários visitantes de outras cidades e, até mesmo, de outros países, para conhecer o sistema que dispomos em nossa cidade e que veio para facilitar a vida do usuário que utiliza o transporte público no município, ressaltou o diretor-presidente da Urbes.
“É importante citar que, ao lado dessa inovação, estamos realizando também outras melhorias, como a renovação de toda a frota de ônibus que atende a cidade. Todas as pesquisas de satisfação que temos feito apontam para a excelência do transporte público em Sorocaba, que é de altíssima qualidade, comparável a dos países de primeiro mundo”, acrescenta o secretário da Semob, Carlos Eduardo Paschoini.

Como utilizar o sistema de pagamento com o celular (App Cittamobi)

1. Faça download do aplicativo Cittamobi na Play Store ou na Apple Store;
2. Entre na Carteira Digital e preencha o cadastro do usuário, indicando seus dados;
3. É possível pagar a passagem de duas formas:
– Clique em adicionar saldo, para pagar a sua passagem via Pix.
– Vá para formas de pagamento para adicionar um cartão de crédito.
4. Acesse o pagamento por aproximação, permitindo que o Cittamobi utilize o seu Bluetooth;
5. Informe a forma de pagamento e seu PIN;
6. Aproxime o celular do validador dentro do ônibus ou em um terminal e boa viagem!

Informações: Prefeitura de Sorocaba
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