Massad calcula que a volta de cobradores acarretaria aumento de 20% no preço da passagem, que hoje custa R$ 2,25. Ele disse acreditar que o prefeito Paulo Garcia vetará o projeto, de autoria da vereadora Tatiana Lemos, já aprovado em primeira votação pelos vereadores de Goiânia.
Segundo Massad, capitais onde os cobradores foram mantidos os assaltos são frequentes. Sobre a queixa de motoristas, que realizam funções de fiscais das carteirinhas de estudantes e passageiros isentos de pagamento, afirmou que é possível resolver sem a volta dos cobradores. "Transporte é coisa séria. Exige planejamento e identificação clara dos recursos. Não podemos, à cada eleição, mudar regras que já estão funcionando." Massad calcula que serão necessários 4.500 cobradores para atuar nos 1.700 ônibus do sistema CMTC em todos os turnos de trabalho.
A vereadora Tatiana Lemos justifica o projeto afirmando que os motoristas acumulam funções. "As múltiplas funções geram acúmulo de trabalho, que afeta a saúde, causa estresse aos trabalhadores e aumenta o risco de acidentes."
O projeto prevê que as empresas de transporte coletivo que mantiverem motoristas e/ou cobradores em dupla função terão suas concessões suspensas. Neste caso, o poder público municipal estaria autorizado a conceder uma permissão de circulação em caráter emergencial a outra empresa por um prazo de no máximo 60 dias. Enquanto isso, nova licitação seria realizada para este serviço.
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