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SuperVia reabre ramal paralisado por furto de cabo

sexta-feira, 21 de julho de 2023

A SuperVia retomou às 18h10 de hoje a circulação de trens no ramal Saracuruna. A primeira viagem paradora seguirá até a estação Saracuruna, sem os clientes precisarem fazer a baldeação na estação Gramacho. Depois de 30 minutos, partirá um trem com destino a Gramacho e, depois de mais 30 minutos, partirá um trem direto com destino a Saracuruna. Como o horário de pico é no sentido Baixada Fluminense, a concessionária está priorizando atender os passageiros na volta para a casa. As viagens no sentido Central do Brasil do ramal Saracuruna continuam suspensas.

Desde às 16h de ontem (20/07), o furto de cerca de cem metros de cabo alimentador, na altura do Parque Arará, provocou a queda do abastecimento de energia dos trens no trecho entre Central do Brasil e Gramacho, Gramacho e Saracuruna e nas extensões Vila Inhomirim e Guapimirim. Técnicos da SuperVia seguem trabalhando na via. Ao todo, 37 estações tiveram que ser fechadas. As causas deste incidente foram devidamente protocoladas em carta enviada à Agetransp.

Levantamento dos crimes no sistema ferroviário em 2023

A SuperVia fez um levantamento que mostra os principais dados relacionados aos crimes contra o sistema ferroviário.  A concessionária que opera os 270 quilômetros de trilhos que ligam o Rio a outros 11 municípios contou, de janeiro a junho deste ano, 90 ocorrências de assaltos e/ou arrastões contra passageiros em trens e/ou estações. O número de assalto a colaboradores da empresa chama atenção porque já supera o de 2022. Ao longo de todo o ano passado, foram 15 ocorrências do tipo. Este ano, já são 24 casos de profissionais da SuperVia assaltados enquanto estavam trabalhando.

Mesmo com risco de vida por causa do choque elétrico, as caixas de impedância da SuperVia também passaram a ser alvo dos ladrões de cabos do Rio de Janeiro.  O equipamento blindado custa cerca de R$ 40 mil, fica enterrado e abastece as subestações de energia alimentadoras do transporte ferroviário do Grande Rio. Em 2022, foram 59 furtos de caixas de impedância. Este ano, o número já chegou a 146. Essas caixas possuem peças de cobre.
A segurança pública dentro do sistema ferroviário é atribuição do Poder Público, conforme contrato de concessão. As autoridades policiais atuam nos trens, estações e ao longo da via férrea - no caso do sistema ferroviário, através do Grupamento de Policiamento Ferroviário (GPFER). Os agentes de controle da concessionária não têm poder de polícia para atuar na prevenção ou coerção de ações de natureza criminal. A SuperVia atua em parceria com as forças de segurança pública do Estado, buscando soluções para mitigar o risco à operação decorrentes da violência urbana.

A concessionária reitera que vem adotando todas as medidas possíveis para garantir a integridade de seus colaboradores, inclusive oferecendo suporte psicológico por meio de seu Núcleo de Saúde Mental. 

Veja os índices completos

(Os dados de 2023 se referem até as 7h do dia 22/06)

Assaltos a Colaboradores Supervia  
2022 - 15 ocorrências 
2023 - 24 ocorrências 

Assaltos a Passageiros 
2022 - 206 ocorrências 
2023 - 90 ocorrências  

Furto de Caixa de Impedância  
2022 - 59 ocorrências   
2023 - 146 ocorrências   

Furto de cabos de Rede Aérea  
2022 - 510 ocorrências e 67.915 metros de cabos   
2023 - 149 ocorrências e 26.843 metros de cabos    

Furto de cabos de Sinalização  
2022 - 1.268 ocorrências e 67.711 metros de cabos  
2023 - 242 ocorrências e 5.066 metros de cabos   

Furto de Subestações 
2022 - 14 ocorrências    
2023 - 26 ocorrências   

Corte de Fibra Óptica  
2022 - 92 ocorrências 
2023 - 39 ocorrências  

Prisões dentro do sistema  
2022 - 197 ocorrências   
2023 - 110 ocorrências  

Informações: Supervia

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CBTU Recife conta com uma Mulher para restaurar o metrô da cidade

sexta-feira, 8 de março de 2024

No Dia Internacional da Mulher, nada mais importante que ter uma Mulher a frente do Metrô do Recife, Marcela Campos, com formação em Marketing e Gestão de Pessoas, teve a oportunidade de gerenciar os setores financeiro e de comunicação da CBTU, como também ocupou a função de chefe de gabinete em gestões anteriores da companhia.

Entre os compromissos da superintendente da CBTU, está a busca por recursos em Brasília, para melhoria do sistema e trazer à tona a importância do modal na vida dos pernambucanos que utilizam diariamente o transporte público e tirar a estatal de uma vez da sombra da privatização.

Prestes a completar 40 anos de operação, o metrô do Recife hoje passa pelo maior desafio da sua história, nadar ou morrer, isso devido ao seu custeio ser praticamente todo em repasses subsidiados do Governo Federal, para se ter uma ideia, hoje o metrô arrecada menos de 30% da receita necessária para operar, ou seja, um sistema envelhecido e praticamente colapsado e este será um desafio em tanto para a primeira mulher a frente da companhia.

Problemas e caos
O resultado é conhecido dos Recifenses: intervalos altíssimos, trens lotados, cadeiras e ar-condicionado quebrados, problemas diários nos trens que interrompem as viagens e panes cotidianas no sistema. Até hoje, o sistema de sinalização e de controle de tráfego não abrange boa parte da linha, o que já causou acidentes. 

A qualidade do serviço caiu tanto, que o número de passageiros, após ter atingido um pico por volta de 2015 – por volta de 400 mil por dia – agora vê esse número reduzido pela metade.

Segundo a Superintendente da CBTU Recife, hoje o Metrô precisa de cerca de R$ 800 milhões somente para recuperar as estruturas do modal como troca de trilhos, dormentes, partes elétricas, coberturas das estações, melhorias em tecnologias entre outros e mais R$ 900 milhões para compra de 20 novos trens, ou seja, para isso, é preciso que a companhia saia do Plano Nacional de Desestatização (PND) e continue sendo uma estatal definitivamente federal.

Marcela Campos reforçou a sua confiança nos servidores, a mesma ressaltou que o Metrô do Recife hoje tem os melhores profissionais do Brasil em termos de operação, manutenção e tecnologia na programação, pois trabalham para manter a operação dos 10 trens da linha centro e os 05 na linha sul de maneira cirúrgica cotidianamente, alertou que o Metrô da forma que está hoje e se nada for feito num curto prazo, certamente sofrerá uma paralisação total nos próximos dois ou três anos. 

As privatizações dos trens e metrô deram certo?
Um dos grandes argumentos dos grandes meios midiáticos para defender a privatização seria que esta aumentaria a eficiência e poderia fornecer um serviço melhor e mais barato e que isso inclusive permitiria a expansão do sistema. No entanto, uma rápida análise dos sistemas privados mostra totalmente o oposto.

O Rio de Janeiro é um grande exemplo, pois tanto o metrô quanto os trens são privatizados. Seu Metrô é um dos mais caros do país, custando 6,90, e muitas vezes os passageiros são obrigados a pagar uma segunda passagem para pegar ônibus ou trens.

A SuperVia então nem se fala. Além da passagem caríssima – R$7,10 – os problemas da SuperVia não são muito diferentes do Metrô do Recife. Trens ultralotados com passageiros escorrendo pelas portas, acidentes, trens quebrando na via etc. 

Mas o que falta para a situação seja resolvida, segundo os trabalhadores e até mesmo especialistas no assunto, é preciso vontade politica e priorização no problema de fato, pois o Metrô do Recife retira milhares de carros no trânsito caótico da cidade e é fundamental ao sistema por ser integrado  com os ônibus em mais de 15 estações espalhadas pela região metropolitana.

Reunião sobre o PND e esperança no Governo Federal

Houve essa semana uma reunião que foi bastante proveitosa, visto que o secretário Marcus Cavalcanti anunciou com muita firmeza que é uma decisão do governo Lula a retirada da CBTU e da TRENSURB do PND.

No momento, falou para o assessor da PPI que amanhã mesmo, ou seja, quarta-feira (06), oficializasse o Ministério das Cidades sobre essa decisão.

No máximo em abril, estaria oficializando a retirada das duas empresas de transportes metro-ferroviários do PND.

Anunciou também que irá fazer os investimentos necessários nas duas empresas e a expansão da Trensurb.

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Obras avançam nos canteiros da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro

domingo, 9 de agosto de 2015

A um ano dos Jogos Olímpicos de 2016, o secretário de Estado de Transportes, Carlos Roberto Osorio​, acompanhado por representantes das associações de Moradores e Comercial, da Barra da Tijuca, visitou os canteiros de obras da Linha 4 do Metrô (5 de agosto). A Linha 4 é o maior legado em transporte que a população do Rio de Janeiro ganhará com as Olimpíadas.

Na Barra da Tijuca, as obras avançam nos canteiros da Ponte Estaiada e da Estação Jardim Oceânico, que está 100% escavada e em fase de acabamentos. A Ponte Estaiada - suspensa por cabos de aço - ligará os túneis construídos no Morro do Focinho do Cavalo à Estação Jardim Oceânico sobre o canal da Barra da Tijuca, única parte onde os trens da Linha 4 poderão ser vistos fora do subterrâneo.

Os dois pilones da ponte, estruturas de concreto onde os estais são fixados, ultrapassaram 50 metros de altura e, ao fim da obra, chegarão a 72 metros. O trecho estaiado terá 250 metros de extensão e, na semana passada, os primeiros conjuntos de cabos de aço (estais) começaram a ser instalados. A ponte terá iluminação cenográfica feita pelo artista das luzes Peter Gasper, responsável pela iluminação do Cristo Redentor, quando o monumento completou 80 anos, e do Planalto Central.

"Teremos a ponte estaiada concluída também até o final deste ano. Com isso entramos numa etapa de acabamento de colocação de trilhos, instalação da sinalização metroviária para que em abril e maio comecemos os testes, sem passageiros. No dia 1° de junho de 2016, o metr​ô entra em operação assistida, levando passageiros fora do horário de pico, e 1° de julho entra em operação comercial, ligando a Barra da Tijuca ao Jardim Oceânico até Ipanema", disse o secretário Carlos Roberto Osorio.

Na Estação Jardim Oceânico, ​o secretário e os demais convidados fizeram o mesmo trajeto dos passageiros que chegarão, à Barra da Tijuca, a partir de junho de 2016: caminharam pelas plataformas de embarque e desembarque e subiram as escadas até o mezanino, onde as bilheterias já foram construídas. A comitiva também acompanh​ou ​de perto a última fase de obra bruta desta estação, uma solução arquitetônica que valoriza a iluminação e ventilação naturais. Trata-se do “céu estrelado”, um arco de 68 metros de comprimento e 10,7 metros de largura no vão central da superfície da estação, que cobre a área de circulação de passageiros.

Feito em concreto, do lado de fora, este arco formará um telhado verde, que tem a vantagem de promover isolamento térmico no subsolo e garantir um diferencial estético e ambiental. Para os passageiros, no entanto, a impressão dentro da estação será de um céu estrelado, isso porque haverá mais de uma centena de pontos de captação de luz natural. A 12 metros de altura do mezanino da estação, na área de circulação de passageiros, o arco será circundado por vidraças e aberturas laterais.

Ao fim da visita, as autoridades deixaram a estação pelo acesso de passageiros da Rua Fernando de Matos, onde até as escadas rolantes já foram instaladas. Este acesso está finalizado, com pastilhas nas paredes, piso de granito, guarda corpo, estruturas metálicas e cobertura de vidro com película antirresíduo, o que contribui para o conforto térmico, melhor visibilidade dos passageiros e integração com o paisagismo do entorno.

Andamento da obra
Já foram escavados mais de 12 km de túneis entre a Barra e Ipanema e falta apenas 1,3 km na ligação metroviária que estará em funcionamento em junho de 2016, antes dos Jogos Olímpicos. Os trilhos também estão sendo instalados e somam 16 km de extensão.

Quatro estações estão completamente escavadas e em fase de acabamentos: além de Jardim Oceânico, São Conrado, Antero de Quental e Nossa Senhora da Paz. Na Estação Jardim de Alah, no Leblon, que recebeu o Tunnel Boring Machine, o ‘Tatuzão’, no último dia 10 de julho, os colaboradores constroem o último acesso de passageiros à estação.

O equipamento passa por manutenção programada, enquanto é arrastado por dentro da estação, e voltará a escavar em direção à Estação Antero de Quental em setembro. Ao mesmo tempo em que escava, o ‘Tatuzão’ instala anéis de concreto (aduelas) que revestem o túnel. A produção das 2.754 aduelas necessárias para a construção de todo o túnel da Zona Sul foi concluída em julho de 2014.

"Agora a velocidade média do Tatuzão está acima do esperado e nós temos absoluta confiança na execução dos prazos e no cumprimento do cronograma. Então chegamos nessa marca de um ano antes dos jogos olímpicos com a Linha 4 do metrô absolutamente dentro do cronograma  e com uma segurança muito grande", afirmou o secretário ​Osorio.

Nova linha será inaugurada em junho de 2016
Enquanto avançam as obras de infraestrutura da Linha 4 do Metrô, os sistemas que garantirão a energização para circulação dos trens estão sendo montados. O serviço de lançamento de cabos está sendo feito entre São Conrado e Leblon. Na primeira etapa, os cabos de energia da Linha 4 foram conectados à subestação Botafogo pela Linha 1 do Metrô, no trecho entre as estações Botafogo e Cantagalo. O serviço já foi executado nos túneis entre a Barra da Tijuca e a Estação São Conrado.

Em junho de 2016, a Linha 4 do Metrô entra em operação assistida, fora do horário de pico e com intervalos maiores no fluxo dos trens, para que os últimos ajustes operacionais sejam feitos. A operação comercial da nova linha nos mesmos horários das demais linhas do metrô será iniciada em julho de 2016, quando estarão funcionando as estações Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico. A Estação Gávea teve o projeto alterado para ampliar a possibilidade de futuras expansões da malha metroviária do Rio. Por isso, o cronograma da estação foi modificado.

Doze dos 15 novos trens da Linha 4 chegaram à cidade e três deles já circulam com passageiros. As demais composições passam por testes e ajustes operacionais e, depois, vão operar na Linha 1 até que a Linha 4 seja inaugurada. Até dezembro, todos os trens estarão no Rio.

Informações: FSB Comunicação

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Dois novos trens da Linha 4 do Metrô chegam ao Rio

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Dois novos trens da Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca-Ipanema) chegaram ao Rio de Janeiro. As composições estão no porto, serão desembarcadas ainda esta semana e transportadas até o Centro de Manutenção do MetrôRio nas madrugadas dos dias 23, 24 e 25 deste mês.

Cada composição tem seis carros, com capacidade para transportar 1.800 pessoas. Os vagões são equipados com ar-condicionado, painéis de LED com sistema informatizado de comunicação e câmeras de monitoramento interno, além de passagem interna entre os carros. O projeto é o mesmo dos modelos que já operam no MetrôRio desde 2012.

Antes de começarem a circular no novo trecho, os trens serão testados por 90 dias na Linha 1 (Uruguai-General Osório). Inicialmente, as viagens serão realizadas sem passageiros embarcados. Em seguida, com usuários e também na Linha 2 (Pavuna-Botafogo).

O primeiro dos 15 novos trens que vão operar na Linha 4 do Metrô do Rio foi apresentado no início do mês pelo governador Luiz Fernando Pezão e o secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio. Até o fim de 2015, outros 12 trens desembarcarão na cidade.

A Linha 4 será inaugurada no fim do primeiro semestre de 2016, beneficiando, mais de 300 mil usuários por dia. Com isso, a frota de trens no metrô do Rio de Janeiro será ampliada em 30%, saltando de 49 trens para 64.

Componentes de vários países

Fabricado na China, os trens recebem peças de vários países diferentes. A carroceria e o truque, onde se localizam as rodas e o motor, vêm da empresa chinesa Changchun Railway Vehicles. O sistema de ar-condicionado é da australiana Sigma. A Mitsubishi Eletric, do Japão, ficou responsável pelo motor de tração. O sistema de portas foi desenvolvido pela austríaca IFE e toda a parte de frenagem do novo trem ficou a cargo da alemã Knorr-Bremse.

Sobre a Linha 4

A Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro é o maior legado em transporte que a população do Rio de Janeiro ganhará com os Jogos Olímpicos. Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e aproximadamente 16 quilômetros de extensão.

Com a nova linha, o passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário da cidade pagando uma única tarifa, deslocando-se, por exemplo, da Barra da Tijuca à Pavuna. Será possível ir da Barra a Ipanema em 13 minutos e, da Barra ao Centro, em 34 minutos.

Após passar por uma fase de testes, a Linha 4 do Metrô entra em operação no primeiro semestre de 2016, quando estarão funcionando as estações Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico. A estação Gávea teve o projeto alterado para ampliar a possibilidade de futuras expansões da malha metroviária do Rio e será inaugurada em dezembro de 2016.

O investimento na Linha 4 do Metrô é de R$ 8,79 bilhões, sendo R$ 7,63 bilhões de recursos do Governo do Estado do Rio de Janeiro e o restante da Concessionária Rio Barra, responsável pela implantação da Linha 4 do Metrô, que emprega cerca de 9 mil colaboradores.

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Prefeitura do Rio aposta nos ônibus expressos BRT

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Dois corredores de ônibus e a ampliação de uma linha do Metrô são os principais projetos do Rio de Janeiro para melhorar a mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014. Mas parte das obras dos corredores não foi licitada e a construção da nova linha do Metrô aguarda liberação do Tribunal de Contas da União (TCU). A cidade prevê investir cerca de R$ 4,6 bilhões nos três projetos. Outras obras serão executadas até as Olimpíadas de 2016.

Tanto o representante do governo do estado quanto da prefeitura se mostram tranquilos com os prazos e o legado que será deixado pelas obras para os cidadãos. “Com essas mudanças, vamos dar um novo conceito na mobilidade urbana do estado”, afirma o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes.

Os corredores de ônibus planejados para a cidade são do sistema BRT (Bus Rapid Transit), batizados de TransCarioca e TransOeste. Com 39 quilômetros de extensão, a TransCarioca vai ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional, na Ilha do Governador. Já a TransOeste, formará um corredor expresso de 56 quilômetros do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, a Campo Grande e Santa Cruz.
De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, já foi iniciada a construção do primeiro lote da TransCarioca e estão em andamento as obras dos chamados mergulhões (passagem subterrânea) de Campinho, no subúrbio, da Avenida Ayrton Senna, na Barra, e a ampliação do viaduto Negrão de Lima, em Madureira.
Simulação de implantação de trecho do BRT no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)
Segundo ainda a secretaria, o traçado da TransOeste, dividido em cinco lotes, começa no lote 0, próximo à Linha 4 do metrô que está sendo construído pelo Governo do Estado, também na Barra. O corredor não terá pedágio e a Serra da Grota Funda, via usada pelos ônibus tradicionais, continuará em funcionamento.

A expectativa é que o túnel da Grota Funda, considerada a etapa mais importante da implantação do corredor expresso, seja inaugurado ainda no segundo semestre de 2011.

A Prefeitura estima que o investimento total das obras seja de R$ 800 milhões, beneficiando cerca de 220 mil pessoas por dia.

O planejamento prevê que as obras da TransCarioca e TransOeste sejam concluídas em 2012.
“Esses corredores representam uma quebra de paradigma, com transportes de maior qualidade e de alta capacidade”, afirma o secretário de Obras do município, Alexandre Pinto.

O governo do estado garante que em 2014 começa a funcionar a Linha 3 do Metrô, ligando as cidades de Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana. A via terá extensão de 23 quilômetros com capacidade para atender 350 mil pessoas.
Trens e metrô

O governo do estado também propõe melhorias no sistema metroviário do Rio com investimentos de R$ 300 milhões.  De acordo com a Secretaria estadual de Transportes (Setrans), foram comprados 114 novos carros. Os equipamentos, que totalizam 19 trens, aumentam a frota em 63%.
Com previsão de conclusão para 2015, está em andamento as obras da Linha 4 do Metrô, com extensão até a Barra, passando pelos bairros de São Conrado, Gávea, Leblon e Ipanema.

Os investimentos também estão sendo direcionados para os trens da Supervia. Segundo a Setrans, já foram adquiridos 30 novos trens chineses, todos com ar-condicionado e moderno equipamento de tração, que começam a ser entregues nos próximos meses. O governo afirma ainda que está preparando uma nova licitação para a compra de mais 60 composições.


Especialistas avaliam projetos

Na avaliação do professor de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fernando MacDowell, faltou planejamento mais elaborado de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.

Ele defende o aeromóvel como o sistema que poderia ser adotado em todas as 12 cidades que irão sediar os jogos da Copa. O aeromóvel é um transporte urbano automatizado, movido a ar, de concepção brasileira.
O modelo está sendo implantado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, para ligação entre o Aeroporto Salgado Filho e as estações de trens da capital gaúcha. Segundo o engenheiro, o legado que será deixado pela Prefeitura do Rio será apenas ônibus. “O Rio é o lugar que mais ônibus tem. Estão perdendo a oportunidade de adotar um sistema que pode ser implantado com uma obra rápida, mais barato e com grande capacidade de transporte de massa”, garante.
O presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro, concorda. “O que se esperava era investimentos em transportes sobre trilhos, como acontece nas grandes metrópoles. Ônibus seria uma alternativa complementar. Eu acho que nós tivemos a possibilidade de ganhar as Olimpíadas porque o BRT é mais fácil de construir. Mas é um paliativo. BRT é bom para cidade de porte médio, e não grande como Rio”, afirma.

Guerreiro acrescenta que haverá alguma melhora, mas ainda aquém do que deveria. “Corredor exclusivo ajuda, mas vamos continuar tendo problemas de poluição, alagamento das chuvas, acidente com ônibus. Não vamos dar um salto de qualidade que seria com uma rede dos metrôs. Melhoramos, mas ficamos abaixo do que seria o ideal para as regiões metropolitanas”, conclui.


Fonte: G1.com.br

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Trens chineses comprados pelo Estado desembarcam no Porto do Rio

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O sistema ferroviário do Rio de Janeiro acaba de ganhar mais um importante reforço. Três novos trens chineses desembarcaram na manhã desta quinta-feira (12) no Porto do Rio, para integrar a frota operada pela SuperVia. Os trens fazem parte do conjunto de 30 composições com ar condicionado compradas pelo Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Transportes.

Cada trem possui capacidade para 1.300 passageiros, e são equipados com circuito interno de TVs, câmeras de segurança, painéis de LED, amplo espaço interno, e um moderno sistema de comunicação entre o Centro de Controle da concessionária e os passageiros.

- As três novas composições, que chegaram hoje devem começam a operar em 45 dias. Nossa expectativa é que todos os 30 trens já estejam no Rio até julho, e a partir de setembro, todos deverão estar operando plenamente. O terceiro lote, com mais quatro trens já foi despachado da China para o Rio, e deverá chegar no final do mês de fevereiro – afirmou o secretário de Transportes Julio Lopes, acrescentando que até o início do próximo mês o primeiro trem chinês já estará circulando com passageiros nos ramais da SuperVia.

Do Porto, os trens seguirão para a oficina da SuperVia, em Deodoro, onde passarão por uma bateria de testes, desenvolvidos por técnicos e engenheiros estrangeiros e da Secretaria Estadual de Transportes.

Outros investimentos no setor ferroviário urbano

Os investimentos em toda a rede ferroviária somam R$ 2,4 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão oriundos do Governo do Estado e R$ 1,2 bilhão vindos da concessionária. Além da aquisição dos 30 trens chineses, a Secretaria Estadual de Transportes já iniciou processo licitatório para compra de mais 60 novas composições, com ar condicionado. Em contrapartida, a concessionária também vai adquirir outros 30 novos trens, além de modernizar 73 composições da frota atual. Também fazem parte dos avanços a reforma das 98 estações e do Centro de Controle Operacional, já em execução.




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Passageiros enfrentam atrasos no ramal Belford Roxo em trem da Supervia

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Usuários de trem do ramal de Belford Roxo enfrentaram atrasos na manhã desta sexta-feira. Segundo relatos que chegaram por meio do WhatsApp do EXTRA (21 99809-9952 e 21 99644-1263), a última composição saiu às 5h30. Desde então, os passageiros ficaram sem poder seguir viagem em direção à Central do Brasil.

- Encostou um trem que apresentou problemas. Depois veio outro com problemas também - afirmou um usuário, que não quis se identificar.
A Supervia informou que dois trens precisaram passar por vistorias nesta manhã por causa de problemas elétricos e mecânicos. A concessionária afirmou também que dois trens extras foram deslocados para atender a demanda de passageiros do ramal Belford Roxo. As viagens tiveram que ser reprogramadas. De acordo com a empresa, a situação já está mais tranquila na estação.

Leia a nota da Supervia:
"Após a identificação de ocorrências nos sistemas elétrico e mecânico de dois trens no ramal Belford Roxo no início da manhã de hoje (11/07), o Centro de Controle Operacional da SuperVia disponibilizou duas composições extras para a estação terminal e as partidas do ramal foram reprogramadas. Imediatamente, as equipes de atendimento e segurança da SuperVia foram reforçadas nas estações do ramal para auxiliar os passageiros. Além disso, os clientes foram informados sobre os procedimentos por meio do sistema de áudio das estações e dos trens".

Informações: Extra Globo

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Supervia fala em ‘recorde de passageiros’ após inauguração do BRT Transbrasil

sexta-feira, 12 de abril de 2024

A Supervia afirma ter tido número recordes de passageiros em apenas um dia após a inauguração do BRT Transbrasil, que começou a operar no início do mês.

A concessionária diz que, desde então, a quantidade de pessoas embarcando nos trens aumentou consideravelmente. Os trens da Supervia ligam as Zonas Oeste, Norte e a Baixada Fluminense ao Centro do Rio.

No dia 3 abril, foram 340 mil passageiros em toda a malha ferroviária, que costumava contar com 270 mil. Ou seja, cerca de 70 mil pessoas resolveram optar, de uma só vez, por ir de trem.

“Nosso objetivo é aumentar ainda mais. O esforço é a dedicação de cada funcionário e colaborador da SuperVia é a força motriz para este feito”, disse Flávio Vaz, que assumiu a presidência da SuperVia em fevereiro.

Além das melhorias na grade horária dos ramais Saracuruna, Gramacho, Santa Cruz, Japeri e Belford Roxo, um outro motivo apontado para o aumento são os constantes congestionamentos na Avenida Brasil.

A lentidão na via dobrou desde que o BRT foi implementado, e o trajeto chegou a bater 3 horas. Para tentar resolver a questão do trânsito, a prefeitura do Rio liberou o uso de uma faixa seletiva. 

Informações: G1

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Governo cria comissão para acompanhar compra de mais 60 trens para SuperVia

sexta-feira, 18 de março de 2011

O governo criou uma comissão que acompanhará a compra de mais 60 trens para a SuperVia. O edital de concorrência internacional para aquisição das composições deve ser lançado até junho.
O estado já tem aprovada uma linha de financiamento de US$ 600 milhões com o Banco Mundial para aplicar na ferrovia, mas depende de uma autorização do Congresso Nacional. Com isso, o governador Sérgio Cabral conclui a compra de 90 trens para a concessionária.
O investimento faz parte do pacote de R$ 1,25 bilhão que o governo aplicará na empresa. Em troca, a SuperVia se comprometeu a aplicar o mesmo montante na ferrovia para obter a renovação da concessão por mais 25 anos, até 2048. A expectativa da SuperVia é que os novos 60 trens comecem a chegar ao Rio em 2013, a tempo de que todos estejam operando para a Copa do Mundo de 2014.
Em junho, deverá ser embarcado a primeira das 30 composições encomendadas à chinesa CNR por US$ 166 milhões. Outras quatro foram acrescentadas ao contrato. O lançamento do edital deve ser rápido. No ano passado, o Banco Mundial condecorou a Secretaria de Transportes pelo feito de ter providenciado a concorrência internacional mais rápida da história da América Latina. Os acertos finais da disputa ainda estão sendo fechados, inclusive os valores.
Uma das ideias é exigir da empresa vencedora a criação de uma fábrica no estado para produção de peças sobressalentes para manutenção. Hoje, a SuperVia transporta 550 mil passageiros por dia com 160 trens. A meta é chegar a 1,5 milhão em 2023. Para isso, a empresa reformará 73 trens de aço inoxidável e comprará 30 composições, chegando a uma frota de 231 trens — todos refrigerados.


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Trem da Supervia descarrila e bate em plataforma na estação de Madureira

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Um trem da SuperVia descarrilou, na manhã desta terça-feira, e bateu na plataforma da estação de Madureira, na Zona Norte do Rio. A composição fazia o trajeto entre Japeri e a Central do Brasil. Os passageiros foram orientados a deixar os vagões através de um sistema de som. O descarrilamento ocorreu com o último vagão do trem e pelo menos 16 pessoas teriam ficado feridas, sem gravidade.

Três ambulâncias do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local. Muitas pessoas tiveram crise nervosa. Um homem identificado como Ricardo Barbosa, de 60 anos, chegou a perder um dedo. Pelo menos 16 pessoas foram levadas com ferimentos leves para os hospitais Carlos Chagas, Salgado Filho e Albert Schweitzer.

Por causa do acidente, os trens dos ramais de Japeri e Deodoro circulam com vinte minutos de atraso. A SuperVia informa que, por medida de segurança, um dos acessos à estação Madureira foi interditado. Apenas a entrada próxima ao viaduto Negrão de Lima está liberada para embarque  e desembarque. Uma equipe de engenheiros da concessionária está no local para realizar vistoria. Os técnicos permanecem com os trabalhos na via realizando os reparos na infraestrutura.

A concessionária informa que já instaurou uma comissão interna para apurar as causas do acidente e o laudo será concluído em até 30 dias.

SuperVia divulgou nota sobre o acidente. Confira:

"A SuperVia informa que às 6h38 de hoje (25/09) o trem UP112 que realizava o percurso Japeri –  Central do Brasil teve sua viagem interrompida devido ao descarrilamento do último vagão, ao chegar na plataforma da estação Madureira. A concessionária acionou o Corpo de Bombeiros, que presta atendimento aos passageiros. A maior parte dos clientes já seguiu viagem em outras composições que passaram no local. 

Equipe técnica trabalha no local para liberar a via e encaminhar a composição para os reparos. Neste momento, os ramais Japeri e Deodoro registram atraso de 20 minutos. Os passageiros estão sendo informados sobre a circulação através do sistema de áudio das estações". 

Mais tarde, a concessionária divulgou nova nota oficial sobre o acidente:

"A SuperVia informa que alguns passageiros receberam os primeiros atendimentos ainda na estação e foram liberados logo em seguida. Três deles foram encaminhados para os hospitais da região, sem ferimentos graves. A equipe de assistência social da concessionária já está acompanhando esses clientes para prestar todo auxílio necessário.

Os clientes que desejarem procurar a SuperVia para eventuais dúvidas podem entrar em contato com a empresa, por meio da Central de Atendimento ao Cliente, na Gare da Central do Brasil (de 2ª a 6ª feira, das 6h às 20h), na Estação Deodoro (de 2ª a 6ª feira, das 6h às 18h) ou pelo SuperVia Fone – Tel.: 0800.726.9494 (24 horas por dia).

Às 6h38 de hoje (25/09) um trem que realizava o percurso Japeri – Central do Brasil teve sua viagem interrompida devido ao descarrilamento do último vagão, ao chegar à plataforma da estação Madureira. No momento, a circulação dos ramais Japeri, Santa Cruz e Deodoro registram atraso de 20 minutos".

Agetransp investiga descarrilamento

A Agetransp informou que enviou fiscalização e abriu boletim de ocorrência para apurar os motivos do descarrilamento na estação de Madureira da Concessionária  SuperVia. O transporte de passageiros está sendo feito com intervalos irregulares e o atraso, em média, é de 20 minutos. Não há previsão para normalidade da operação.

Informações: Jornal do Brasil

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Os relatos de um cidadão sobre o transporte público no Rio

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009


O transporte público no Rio continua sendo um retrato do inferno, do caos, do descaso, da falta de respeito, da incompetência, da omissão, do desdém e do total desrespeito do governador e do prefeito com a população, que é obrigada a pagar para o estado e município inúmeros impostos e taxas, porém, é tratada como se fosse gado.
A qualquer hora do dia constatamos engarrafamentos nas principais vias de acesso à cidade do Rio de Janeiro (Av. Brasil, Linha Vermelha, Linha Amarela etc). Os motoristas enfrentam um trânsito lento, caótico e desorganizado, além de transitar por vias completamente esburacadas. Os atrasos são constantes. O problema deveria ser encarado como de calamidade pública, pois prejudica a economia local e nacional, e, portanto, devem ser tomadas medidas emergenciais.
Enquanto o xerife da Seop, do marketing e da pirotecnia e o relator da Lei Seca mandam a população deixar o carro em casa e usar transporte público (aliás, segundo o xerife da cidade, ele vai triplicar o número de reboques nas ruas, visando aumentar a arrecadação da prefeitura), andar de ônibus é uma aventura com todos os riscos de acidentes e total falta de segurança.
Se pegarmos o Metrô, os trens estão superlotados, não há manutenção do sistema, existem pouquíssimas composições e ainda temos que aturar as constantes paradinhas súbitas que arremessam as pessoas umas contra as outras. Isso sem falar no absurdo do preço da passagem. Esses problemas no Metrô (mau atendimento, falta de informação, falta de trens, trens sem ar-condicionado, superlotados, truculência dos seguranças etc) são constantes e diários, sem que ninguém seja responsabilizado ou punido.
O Metrô cobra uma tarifa absurda, recebe dinheiro de graça do BNDES, arrecada milhões, porém presta um péssimo serviço à população. Ainda somos obrigados a ouvir o discurso cínico da companhia de que "o Metrô Rio agradece a preferência". E como todos sabemos, a agência que deveria fiscalizar não fiscaliza nada, apenas autoriza aumentos.
Não temos transporte público decente há décadas: trens, ônibus, barcas e metrô prestam um péssimo serviço à população durante o dia e não funcionam de madrugada. As empresas privatizadas (Supervia, Barcas e Metrô) vivem atormentando a vida dos passageiros e o Estado não faz absolutamente nada.
O Metrô não tem a menor consideração pelos passageiros e no horário do rush ninguém consegue entrar nos trens. No caso da Supervia, além do péssimo atendimento à população mais carente, os atrasos são frequentes, há falta de investimentos maciços, os trens estão sucateados e seguranças truculentos e mal preparados já foram filmados chicoteando covardemente a população.
No caso das Barcas, o serviço é péssimo, já ocorreram diversos acidentes, mas tudo continua rigorosamente igual, diante da omissão, cumplicidade e incompetência do governo do estado.
As concessionárias arrecadam milhões para transportarem a população em verdadeiras latas de sardinha. Não existem meios de transporte no Rio decentes e não existe nenhuma política visando a melhoria do transporte público. É inaceitável que à noite não funcione o Metrô, existam pouquíssimos ônibus circulando, além do péssimo serviço prestado pelos taxistas, que ainda cobram bandeira dois.
O Poder Público é totalmente incompetente e omisso em relação ao transporte público. Por que não colocar esses secretários de Transporte (do estado e município), o governador e o prefeito para pegarem o Metrô, os trens, os ônibus e as barcas no horário do rush? Será que eles acham que todos têm condições de andar de táxi? Será que eles sabem que os taxistas cobram bandeira dois na madrugada?
Em qualquer lugar do mundo esses secretários incompetentes e omissos já teriam sido sumariamente demitidos. Ocorre que são secretários nomeados politicamente e que não têm nenhum compromisso com a população. Os secretários de Transportes, tanto do estado como do município, não são do ramo. O secretário de Transportes do estado, além de não ser do ramo, não passa de um bon vivant. Quanto ao secretário de Transportes do município, a sua missão não é cuidar do trânsito: sua especialidade é instalar pardais e lombadas por toda a cidade numa suspeitíssima e vergonhosa indústria das multas, que age impunemente na cidade extorquindo os motoristas diariamente.
Resta andar de carro, mas, nesse caso, somos assaltados nos sinais de trânsito pelos bandidos que estão em cada esquina da cidade, e assaltados pela CET-Rio (Companhia de Engarrafamento de Trânsito), através da indústria das multas, que instalou centenas de caça-níqueis para nos multar que funcionam em plena madrugada. Ressaltando que os motoristas também estão sendo vítimas diariamente da indústria ilegal e imoral dos reboques a serviço do Detran, Seop e da CET-Rio (na verdade, o que esses burocratas estão fazendo é um verdadeiro confisco que a lei não autoriza).
Infelizmente, esses secretários são nomeados politicamente e não têm nenhum compromisso com a população. Portanto, o caos e o inferno no trânsito vão continuar diante da omissão do estado e da prefeitura, que só pensam em aumentar e criar mais impostos e taxas e estão solenemente se lixando para a população, que vai continuar sustentando com seus impostos esse bando de incompetentes e demagogos.

Fonte: O Globo

Este artigo foi escrito por um leitor do Globo.
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SuperVia vai registrar queixa contra passageiros que destruíram estação

sexta-feira, 26 de março de 2010

A SuperVia, concessionária que administra o serviço de trens no Rio, informou nesta quinta-feira (25) que vai registrar queixa contra os passageiros que destruíram parcialmente a estação de Saracuruna, na Baixada Fluminense. Segundo a Polícia Militar, um homem foi preso durante tumulto.
A confusão aconteceu pela manhã, depois que dois trens enguiçaram e a estação ficou lotada. O Corpo de Bombeiros foi acionado para combater um fogo dentro de um dos vagões. Uma mulher sofreu escoriações e foi atendida no local.
Um passageiro ta´mbém gravou no celular o incêndio. Outras imagens mostram um rapaz destruindo o teto da bilheteria, que foi invadida por várias pessoas. Um homem saiu carregando um ventilador. Na plataforma, todas as placas de sinalização foram derrubadas. Cadeiras foram arremessadas nos trilhos e documentos da SuperVia ficaram espalhados.
Prejuízos - A SuperVia afirmou que a circulação de trens no ramal de Saracuruna teve de ser suspensa porque passageiros teriam invadidos os trilhos para protestar contra o atraso dos trens. Segundo a empresa, dois trens que partiriam às 6h31 e às 6h58 apresentaram problemas e não puderam sair da estação. A empresa calcula que na hora do tumulto cerca de duas mil pessoas estavam na estação.
Com isso, a estação de Saracuruna ficou lotada e a a circulação do ramal passou a ser feita entre a Central e a estação de Campos Elíseos, nos dois sentidos. Segundo a SuperVia, a PM foi chamada para liberar a linha férrea.
Ainda de acordo com a SuperVia, dois trens com ar condicionado danificados foram retirados de circulação e terão que ser substituídos por composições mais antigas. A concessionária informou que ainda está avaliando a dimensão do prejuízo.
Pela tarde, representantes do Conselho Regional de Engenharia fizeram uma vistoria na estação. A SuperVia garantiu que, apesar dos estragos, o ramal de Saracuruna vai funcionar nesta sexta-feira (26) com o número normal de trens.
Fonte: RJTV
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Mais 2 trens da linha 4 do metrô desembarcam no Rio

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Mais dois trens da Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca-Ipanema) desembarcaram nesta segunda-feira (4/5) no Porto do Rio, e serão transportados até quinta-feira (7/5) para o Centro de Manutenção do MetrôRio. Antes de começarem a circular no novo trecho, os veículos serão testados por 90 dias nas linhas 1 e 2. Ao todo, cinco composições da Linha 4 já estão no Rio de Janeiro. Até o fim do ano, outros 10 trens desembarcarão na cidade.

Cada composição tem seis carros, com capacidade para transportar 1,8 mil pessoas. Os vagões são equipados com ar-condicionado, painéis de LED com sistema informatizado de comunicação e câmeras de monitoramento interno, além de passagem interna entre os carros. O projeto é o mesmo dos modelos que já operam no MetrôRio desde 2012.

A Linha 4 do Metrô será inaugurada em junho de 2016, beneficiando mais de 300 mil usuários por dia. Com isso, a frota de trens no metrô do Rio de Janeiro será ampliada em 30%, saltando de 49 trens para 64.

Componentes importados

Fabricado na China, os trens recebem peças de vários países diferentes. A carroceria e o truque, onde se localizam as rodas e o motor, vêm da empresa chinesa Changchun Railway Vehicles. O sistema de ar-condicionado é da australiana Sigma. A Mitsubishi Eletric, do Japão, ficou responsável pelo motor de tração. O sistema de portas foi desenvolvido pela austríaca IFE e toda a parte de frenagem do novo trem ficou a cargo da alemã Knorr-Bremse.

A Linha 4 é o maior legado em transporte que a população ganhará com os Jogos Olímpicos. Com a linha, o passageiro poderá utilizar o sistema metroviário da cidade pagando uma única tarifa, deslocando-se, por exemplo, da Barra à Pavuna. Será possível ir da Barra a Ipanema em 13 minutos e, da Barra ao Centro, em 34 minutos.

Após passar por testes, a Linha 4 entra em operação em 2016, quando estarão funcionando as estações Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico. A estação da Gávea teve o projeto alterado para ampliar a possibilidade de expansões e será inaugurada em dezembro de 2016.

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