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Ônibus elétrico Mercedes-Benz e a construção do futuro da mobilidade

quinta-feira, 2 de junho de 2022

Mobilidade urbana, sustentabilidade, qualidade de vida no transporte, impactos econômico e social, princípios ESG. Temas como estes permeiam, cada vez mais, a troca de ideias e de conhecimento, o desenvolvimento de projetos, os planos de ação, as boas práticas e ações concretas, seja no Brasil ou em vários lugares mundo afora.


Aqui no nosso país, entidades do transporte e da indústria, fabricantes de veículos, encarroçadores e implementadores, fornecedores de tecnologia e de serviços, empresas, gestores e especialistas vêm discutindo as megatendências da mobilidade, contribuindo com suas expertises para a evolução do setor.

Esse movimento foi novamente notado, recentemente, no evento Mobility Future: Construindo o Futuro da Mobilidade. Promovido pela Praxio, empresa especializada em software de gestão para o transporte e unidade especialista em mobilidade da nstech, essa iniciativa reuniu mais de 50 executivos de transportes dos segmentos urbano, rodoviário e fretamento, além de presidentes de associações e federações.

O diversificado grupo se dedicou ao mapeamento das dores e necessidades do transporte de passageiros. Um resumo do que foi abordado pode ser conferido num e-book que engloba o cenário do setor no contexto da mobilidade do Brasil e insights gerados a partir de discussões com os líderes participantes. Para baixar o e-book, basta acessar: https://materiais.praxio.com.br/mobility-future.

Apoio da Mercedes-Benz ao evento

A Mercedes-Benz e a Marcopolo Next patrocinaram o evento. “Vivemos uma fase de reinvenção, a partir de um momento crítico gerado pela pandemia. Descobrimos muito nesse período, apesar das dificuldades. Estamos muito felizes em construir e participar desse encontro que reuniu agentes de mudança e transformação”, diz Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.


“Pensar o futuro da mobilidade é pensar em sustentabilidade, economia, tecnologia e qualidade de vida, o que torna o planejamento para atender às diversas demandas desse futuro um desafio e tanto”, afirma Valmir Colodrão, CEO da Praxio. “Estamos comprometidos com o que foi abordado e vamos trabalhar ativamente para alcançar o cenário da mobilidade que vislumbramos.”

Mercedes-Benz entra na era da eletromobilidade no Brasil

Reconhecida no mercado por sempre trazer soluções de mobilidade e sustentabilidade para as cidades, a Mercedes-Benz do Brasil novamente é protagonista no transporte coletivo urbano. No segundo semestre deste ano, chegará ao mercado o eO500U, o primeiro chassi de ônibus elétrico da marca no país.


Movido a baterias, esse novo modelo da consagrada linha O500 foi 100% desenvolvido pela equipe de engenharia brasileira com base na realidade do transporte de passageiros no Brasil.

“O eO500U é uma solução que reforça o compromisso da nossa marca em oferecer uma alternativa sustentável para a mobilidade urbana aliada à eficiência tecnológica e econômica para as empresas de ônibus e gestores do transporte coletivo”, ressalta Walter Barbosa.

Com esse moderno chassi de ônibus urbano elétrico, que traz a qualidade e a confiabilidade da estrela de três pontas, a Mercedes-Benz entra na era da eletromobilidade em veículos comerciais no Brasil. Com tecnologia de ponta e paixão em atender a todas as necessidades do transporte de pessoas, a empresa contribui para a qualidade de vida nas grandes cidades, garantindo, também, segurança e conforto nas viagens.

Com esse chassi de ônibus urbano elétrico, a Mercedes-Benz  promove novas tecnologias, que estão alinhadas às megatendências globais de sustentabilidade. Isso reforça a estratégia ESG da empresa, que se apoia nos pilares Meio Ambiente, Social e Governança.

A decisão estratégica de apresentar uma solução em eletromobilidade primeiramente em ônibus, mais especificamente no segmento urbano, foi pensando no coletivo e no cenário das cidades. 

Um olhar mais amplo para soluções sustentáveis

Além do eO500U elétrico, a Mercedes-Benz segue atenta a outras soluções que se mostrem adequadas e viáveis à sociedade e aos clientes. São os casos, por exemplo, do Biodiesel e do HVO (biocombustível de segunda geração), que também podem auxiliar na redução de emissões de CO². Isso agrega à mobilidade o foco em sustentabilidade, com ônibus mais eficientes, mais econômicos e menos poluentes.

Consciente de suas responsabilidades, a Mercedes-Benz tem o compromisso de contribuir com o desenvolvimento da sociedade na qual está inserida. A marca busca, assim, assegurar mobilidade, qualidade de vida e segurança no transporte para as pessoas, além de preservar recursos naturais para um futuro mais sustentável.

Informações: Mercedes-Benz
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Grande Belém retoma normalidade após greve dos rodoviários

sexta-feira, 6 de maio de 2022

A greve dos rodoviários da Região Metropolitana de Belém (RMB) terminou nesta quinta-feira (5). Mas, muitos usuários foram pegos de surpresa pela informação e se atrasaram para seus compromissos.


Quem esperava por um coletivo nas paradas da BR-316, em Ananindeua, se deparou com atrasos e poucos ônibus. Um motorista, que não quis se identificar, relatou que alguns dos rodoviários também foram pegos de surpresa pela informação do encerramento da greve, o que atrasou a saída de parte da frota das garagens.

O anúncio do fim da greve ocorreu após a categoria aceitar, em assembleia, a proposta apresentada pela procuradora Gisele Góes, do Ministério Público do Trabalho (MPT), e o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), o desembargador Gabriel Velloso Filho, na audiência de conciliação entre a categoria e a patronal, na sede do TRT8, em Belém.

Foram mais de cinco horas de audiência, com diversas propostas para que os 12% de reajuste do salário-base, tíquete alimentação, clínica médica, centro de formação e a manutenção da função de cobrador urbano reivindicados pelos rodoviários fossem atendidos.

No entanto, esses ganhos serão de maneira parcelada com 5% imediato, outros 2% que serão inseridos até 1° de julho, em caso de isenção de impostos municipais e gerenciamento da taxa pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), com retroativo a maio, e os outros 5% referente a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do óleo diesel pelo Governo do Estado.

Apesar de ainda incerto, a categoria acredita que a desoneração dos tributos será aprovada para que os outros ganhos sejam logo incorporados. “Principalmente a desoneração dos tributos municipais, logo será aprovado pois já está pautada na Câmara Municipal e nos próximos dez dias deverá ser aprovada. E mesmo que não saia em dez dias, o tempo que for teremos esse ganho de maneira retroativa”, frisou Altair Brandão, presidente do Sindicato dos Rodoviários de Belém.

Para que a desoneração seja conquistada, o MPT e o TRT8 vão provocar o poder público para se manifestar favoravelmente. “Fazemos o apelo à Prefeitura de Belém e ao Governo do Estado para que se mostrem sensíveis a essa causa. Vamos protocolar juntos a eles reuniões para que possamos construir isso, que será benéfico para as empresas, trabalhadores e usuários de transporte”, disse o desembargador Gabriel Velloso.

COBRADOR

Mas, as conquistas da categoria também foram alcançadas pela manutenção da função do cobrador urbano, que corria risco de ser extinta, e até pela compensação dos dois dias referentes a greve.

“Conseguimos manter os cobradores urbanos, para não ter demissões. Em relação aos dois dias de greve, um dia será compensado pelas empresas e o outro o trabalhador poderá compensar num feriado”, completou Altair Brandão.

Para a patronal, a proposta também foi vista com aprovação. “Tínhamos o interesse em agradar os trabalhadores, apesar da conjuntura econômica. Esperamos que os tributos sejam desonerados, que subsídios públicos sejam aplicados, pois assim o compromisso será mantido e que os passageiros não sofram novos aumentos da tarifa dos ônibus”, concluiu Paulo Gomes, presidente do Setransbel.

Informações: DOL
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Taxis no BRT de Belém é um retrocesso dizem especialistas

segunda-feira, 11 de abril de 2022

No entendimento da professora Patrícia Bittencourt, de disciplinas relacionadas a Trânsito e Transportes da Faculdade de Engenharia Civil da UFPA, o projeto nada acrescenta à mobilidade urbana em Belém. “ Considero o projeto um retrocesso e espero que o prefeito não aprove. A prioridade deve ser para o transporte público coletivo. O sistema de transporte público por ônibus de Belém dispõe de prioridade em pouquíssimas vias. Deveriam dispor de mais exclusividade/prioridade para o TPC (Transporte Público Coletivo), isso sim!”, afirma, destacando que o táxi é um tipo de transporte público individual.


Patrícia externa esperar que  a proposta não vigore, e salienta que “caso contrário, a fiscalização precisa ser intensificada e vai ser um porta para o uso da faixa do BRT por outros usuários do transporte individual (automóveis) e descumprimento da regra”. A professora diz não ter indicadores para avaliar se o Sistema BRT tem contribuído para melhorar o trânsito em Belém. No entanto, observa que “deve-se levar em consideração que o BRT não está em pleno funcionamento e, se assim fosse, com certeza estaria contribuindo de forma efetiva para o sistema de mobilidade da cidade”.

Como sugestões para melhorar o trânsito de Belém, Patricia Bittencourt defende melhorar a eficiência e a qualidade do sistema de transporte público coletivo. “Outras ações importantes: organização do transporte de carga urbana (é muito comum operações de carga e descarga nos corredores da cidade em horários críticos), ações educativas no trânsito, maior fiscalização, melhorar a sinalização, priorizar o transporte cicloviário e incentivar o transporte escolar”, conclui.

O que diz a Semob?
A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informa que não foi consultada sobre o projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal de Belém, para o tráfego de táxi nas vias do BRT.  A autarquia explica que o instrumento legal vigente, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), artigo 184, inciso 3º, não permite que outros veículos circulem na via expressa, a não ser os ônibus do BRT. A excepcionalidade é dada, conforme o artigo 29, inciso 7º, aos veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias.

A Semob comunica que, atualmente, existem 5.337 taxistas credenciados para o serviço e o Sistema BRT conta com uma frota de 14 veículos articulados e 50 troncais atuando no município. Em relação a acidentes, em 2021, foram registradas 14 ocorrências na via expressa. Os dados de 2022 ainda estão sendo sistematizados.


Informações: O Liberal
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Em Belém, Aprovado o absurdo projeto de lei que permite circulação de táxis pela via exclusiva do BRT

quarta-feira, 6 de abril de 2022

A Câmara Municipal de Belém aprovou, nesta terça-feira (5), o projeto de lei 362/22 que permite a circulação de táxi na via expressa do BRT, em Belém, mas com algumas restrições.


Sem unanimidade, a votação foi simbólica, ou seja, sem manifestação de votos a favor, contrários ou abstenção, entre os vereadores.

O projeto só permite a circulação dos táxis na via exclusiva quando estiverem com passageiros no veículo e com o taxímetro ligado. Ainda segundo o projeto, será proibido parar para embarque e/ou desembarque nas faixas do BRT.

O presidente da Câmara, Zeca Pirão (MDB), afirmou que a votação foi simbólica e que não houve manifestação de vereadores, e que o projeto não prejudicará a circulação dos ônibus. No entanto, houve abstenção verbal durante a votação simbólica.

"Não irá impedir dos ônibus circularem pelas faixas. Quem descumprir as diretrizes de que trata o projeto ficará sujeito a penalidade", anunciou. O intuito seria dar mais mobilidade e fluidez ao trânsito da capital, segundo o vereador Pirão.

"Em várias capitais do Brasil, como São Paulo, utilizam essa medida como forma de melhorar a fluidez do trânsito e pensei a mesma coisa para nossa cidade. Além de proporcionar maior mobilidade aos usuários desse tipo de transporte", afirmou o vereador.

Em nota, o vereador Fernando Carneiro (PSOL) informou que o partido se absteve da votação não nominal, e que por isso não o projeto de lei não foi aprovado por unanimidade, como diz o presidente da Câmara Zeca Pirão. Ainda segundo Carneiro, alguns pontos sobre o projeto ainda precisam ser explicados e debatidos.

“Entendo que a proposição é para tentar otimizar o trânsito, inclusive já existe em algumas cidades, mas antes de o projeto ser votado, algumas coisas precisariam ser explicadas e debatidas: essa é uma matéria sobre trânsito ou transporte? O poder legislativo não tem competência para legislar sobre trânsito, essa competência é privativa da União”, afirmou o líder da bancada do PSOL na Câmara.

Em nota, a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) afirmou que não foi consultada sobre o projeto.

Para que vire lei e passe a valer, o projeto de lei precisa agora ser sancionado pelo Prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues.

Informações: G1 PA
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Governo do Pará começa a construir corredor do BRT Metropolitano

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Uma das importantes etapas do projeto de requalificação da BR-316, que tem como objetivo implantar o sistema integrado de ônibus na Região Metropolitana de Belém, é a construção do corredor exclusivo do BRT Metropolitano. No canteiro central, serão 21.6 km de pavimento rígido – estrutura adequada para o modal – que iniciam esta semana dentro do cronograma das obras executadas pelo Governo do Pará, por meio do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM).


A construção será dividida em três trechos a fim de minimizar os transtornos aos usuários da BR e ocorrerá ao longo dos primeiros 10.8 km da via. O primeiro será entre o viaduto da Mário Covas e a altura do KM 7, próximo ao Instituto Evandro Chagas (IEC). 

Durante o serviço, serão interditadas duas faixas da rodovia, uma em cada sentido. Por conta disso, o NGTM planejou que a etapa fosse dividida por trechos de 500 metros a fim de evitar extensos pontos de estrangulamentos e tentar minimizar os transtornos.

Nesta quarta-feira (1º), a área em obras começou a ser sinalizada, incluindo o remanejamento das barras de concreto e conta com o apoio de agentes do Departamento de Trânsito do Pará (Detran) na orientação aos motoristas, motociclistas, pedestres e ciclistas que trafegam ao longo da via. A expectativa é que até o início da próxima semana, operários e máquinas estejam em atividade no local.

Os outros dois trechos que vão receber a pavimentação rígida são: entroncamento até o viaduto do Coqueiro e, da altura do KM 7 até o Terminal de Integração de Marituba, no KM 10.8. Todo corredor do BRT deve ser construído até o próximo ano. 

“O pavimento rígido é uma faixa de circulação de ônibus do sistema BRT mais resistente, onde o ideal é que não sofra muitas oscilações, ao contrário do pavimento flexível, mais sujeito às oscilações devido ao revestimento de asfalto. Por isso, se prepara o terreno, aplica-se algumas bases até receber o concreto. Existe uma padronização do concreto utilizado no pavimento rígido como norma do DNIT [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes]. Além disso, é uma etapa de obras em que dá um aspecto visual à construção do BRT”, explica o engenheiro Alberto Matta, diretor de obras do NGTM.


Paralelo à construção do corredor, novas equipes estão sendo formadas para dar andamento a outros trabalhos. Já está em andamento o segundo lançamento de drenagem. Ao todo, o trecho do projeto receberá cinco pontos, serviços que antecedem a drenagem a fim de reduzir os alagamentos na via e dar o devido escoamento das águas pluviais. Ainda para este mês de dezembro, estão previstos a retomada das obras do viaduto de Ananindeua e terminais de integração, Ananindeua e Marituba. Também deverá ocorrer a fundação de outras passarelas para pedestres, como na altura do KM 10, próximo à avenida Independência.  

Serão 10,8 km de extensão de obras de requalificação, que vão trazer melhorias na mobilidade urbana, como a redução de tempo no deslocamento dos usuários do transporte coletivo na Região Metropolitana de Belém (RMB), ampliação da oferta de transporte coletivo por ônibus, com integração operacional e tarifária, ainda o Centro de Controle de Operações (CC0), localizado no km 10 da rodovia Augusto Montenegro; 13 conjuntos de estações de passageiros do BRT Metropolitano; 13 novas passarelas; nova iluminação pública, calçadas com acessibilidade, ciclovias e paisagismo.

Por Michelle Daniel (NGTM)
Informações: Governo do Pará
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NGTM avança em obras de mobilidade urbana na Grande Belém

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Governo do Estado vem executando diversas obras por meio do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), como as da rodovia BR-316, por exemplo, que devem beneficiar toda a região metropolitana de Belém. Na semana passada, o governador Helder Barbalho assinou o contrato de retomada dos serviços do BRT Metropolitano.

A medida assegura a conclusão das obras para melhoria do trânsito e benefício da população, tornando as viagens mais rápidas, seguras e confortáveis aos usuários. “Nos primeiros 10,8 km, a BR-316 deixa de ser uma rodovia para se tornar uma avenida. Além da implantação do BRT Metropolitano com as canaletas exclusivas, haverá os terminais de integração (Ananindeua e Marituba) interligando com as linhas municipais de Belém, Ananindeua, Marituba e Benevides” explica Eduardo Ribeiro, diretor geral do NGTM.

A mobilidade urbana é uma das questões centrais, ao se falar de trânsito, e de acordo com o diretor, é uma das preocupações centrais nas políticas públicas e nos investimentos do Governo do Estado na área.  As obras de requalificação da BR-316 representam um dos exemplos mais significativos dessa conduta. “Haverá ainda os modais para ciclistas com a implantação de ciclovias, tornando a via mais segura para o deslocamento desses usuários, e ainda para o transeunte da via, com a construção de calçadas e passarelas com acessibilidade garantindo uma travessia segura dos pedestres. A requalificação integra de forma segura o transporte público, transporte individual, ciclistas e pedestres”, acrescenta Eduardo.


O Núcleo também trabalha no planejamento de grandes intervenções em eixos viários da RMB, como a requalificação da rodovia Tapanã (entregue à população em outubro de 2020), avenida Padre Bruno Secchi, Rua Ananin, construção de cinco viadutos na Grande Belém e a BR-316 - promovendo estrutura necessária para a implantação do sistema integrado de transporte. “Todas essas intervenções têm como objetivo proporcionar maior fluidez no tráfego nessas vias”, frisa o diretor.

Este ano, o tema das Campanhas Educativas foram “No trânsito, sua responsabilidade, salva vidas”, com foco em redução nos acidentes e envolvendo as áreas de educação, engenharia e fiscalização de trânsito. As ações contemplam a discussão de questões relacionadas à infraestrutura viária brasileira, organização e alinhamento dos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), mobilidade urbana, convivência pacífica entre pedestres, ciclistas, motociclistas, entre outros aspectos.

“É preciso lembrar que o mais importante é a conscientização de todos na segurança do trânsito.  Que todos possam valorizar a vida, a sua e a do outro. Nesse sentido, o NGTM tem levado essa mensagem para os eventos que tem realizado junto à comunidade a fim de que todos façam a sua parte”, finaliza Eduardo Ribeiro.

Por Governo do Pará (SECOM)

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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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Suspensão do BRT Belém aglomera pessoas nas paradas

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Durante o período de isolamento social, devido à restrição de circulação das pessoas para conter a proliferação da Covid-19, a Prefeitura de Belém suspendeu a operação dos coletivos pelo Sistema BRT, em abril. Com o retorno gradual das atividades econômicas, quem precisa sair de casa todos os dias para trabalhar ou até procurar emprego tem enfrentado uma longa espera nos pontos de ônibus por causa dessa redução no número de coletivos que operam na Região Metropolitana de Belém.

Essa é a principal queixa dos usuários que dependem do transporte público. Um deles é o comerciante José Augusto Rocha, 54. Morador de Ananindeua, ele diz que precisa sair de casa muito cedo, geralmente às 5h15, para não perder o ônibus que demora a passar. “Venho todos os dias de Ananindeua para São Brás. Tem poucos ônibus, então saio cedo, porque se eu perder demora muito para passar outro. Na Cidade Nova tem várias linhas, mas as linhas 4 e 5 quase não estão rodando”, comentou. “O BRT deveria voltar a funcionar, porque isso está nos prejudicando. Os ônibus não têm horário fixo pra passar”, completou.

Também moradora de Ananindeua, a universitária Débora Souza, 38, disse não ter observado lotação nos ônibus. Porém, tem percebido muita aglomeração nas paradas, já que as pessoas estão aguardando um tempo maior para embarcar no transporte. “Cheguei aqui (em um ponto de ônibus na Almirante Barroso) há 30 minutos e até agora não passou nenhum. Estou esperando o Maguari, Presidente Vargas/Cidade Nova 6 ou o Guajará/São Brás. Não estão deixando os ônibus virem lotados, mas as pessoas estão ficando na parada mais tempo”, afirmou.

ABANDONO

Enquanto o sistema BRT não volta a funcionar, as estações ao longo das avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro estão visivelmente abandonadas. Além de pichações e muita sujeira, algumas delas foram depredadas, a exemplo da estação situada em frente ao Bosque Rodrigues Alves, que está com vidraças quebradas e outras trincadas, prestes a desabar.

O problema se repete em estações na Augusto Montenegro. É possível observar ainda problemas no telhado da estação próxima à travessa Tavares Bastos.

Trabalhando há um ano na área da parada de ônibus em frente à Estação da Maracauera, em Icoaraci, o mototaxista Fábio Macedo, 42, disse que, além da demora, os clientes costumam reclamar da falta de higiene dentro dos coletivos. “Essa suspensão do BRT nos prejudicou. Desde que a pandemia venha a ser controlada, esperamos que o BRT volte a funcionar. Mas se não for controlada, acho que deve continuar só com os ônibus de fora da canaleta. No começo disseram que todos os ônibus seriam higienizados nos finais de linha e garagem. Se prestar atenção isso foi só no início. Esse corrimão (da estação) vai contaminar muita gente. Aqui nessa parada só limparam uma vez”, garantiu.

Informações: Diario Online
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Sistema BRT de Belém ganha ampliação a partir de quinta-feira, 31

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

O sistema BRT Belém ganha uma série de novidades a partir da próxima quinta-feira, dia 31. De forma experimental, o Terminal Maracacuera abre suas portas, não só para mais uma extensão de itinerário dos ônibus articulados do BRT, mas também para receber a chamada linha Troncal, com ônibus padrón, que são veículos com capacidade para 83 passageiros, com portas dos dois lados, que permitem que seja feito embarque e desembarque, não só nas paradas comuns, como também nos terminais e estações BRT.

Esses veículos circularão a partir do Terminal Macacuera até o Terminal São Brás, pela canaleta exclusiva, e de lá seguirão viagem em pista comum até a avenida Visconde de Souza Franco, rua Marechal Hermes, avenida Presidente Vargas, avenida Nazaré, avenida Magalhães Barata e avenida Almirante Barroso, em mais uma alternativa de interligação do sistema com o centro da cidade, com o usuário pagando uma única passagem.

Trajetos - Também a partir do dia 31, a linha Paricás - Águas Negras - São Brás passará a integrar no Terminal Maracacuera, de onde fará retorno ao bairro, portanto não seguirá mais viagem até o Terminal São Brás. A partir do dia 5 de novembro, as linhas Outeiro/Brasília - São Brás, Outeiro/Itaiteua - São Brás e Fama - São Brás também passarão a fazer a mesma integração no Maracacuera.

Quem se utiliza dessas linhas deve ficar atento de que precisará fazer o transbordo do ônibus comum, que vem dos bairros, e integrar, no Terminal Maracacuera, para seguir viagem, seja num ônibus BRT (até São Brás), ou no padrón até a Doca.

“Inicialmente os veículos padrón entram em circulação para atender prioritariamente a comunidade de Outeiro e entorno, que passa a ter essa mudança na forma de circulação e ganha uma possibilidade de seguir até o Centro. Também é importante ressaltar que, ao não ir mais até São Brás, essas linhas comuns voltam mais rapidamente para suas origens, o que vai gerar uma maior oferta dos veículos aos usuários nos bairros”, detalha Gilberto Barbosa, à frente da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB).

“Outra vantagem é que essas linhas seguiam até São Brás na pista comum, não eram expressas, e agora, com a viagem pelo BRT ou padrón na canaleta, este usuário ganhará em tempo de viagem”, comemora Gilberto.

Lazer - Uma outra vantagem será sentida pelo público que não reside ou trabalha em Outeiro, mas que busca o distrito nos momentos de lazer, em especial no veraneio, já que este usuário não precisará mais se concentrar em São Brás para o embarque, e poderá fazê-lo em estações, terminais, ou menos no trajeto do ônibus padrón pelo centro de Belém. “Este usuário também ganhará em tempo e conforto para aproveitar os momentos de lazer”, acrescenta o superintendente da SeMOB.

Estações - Outra novidade é que, a partir do dia 31, mais estações passarão a funcionar em caráter experimental, aumentando as possibilidades de embarque e desembarque de usuários ao longo do trajeto. Inicialmente, junto com o Terminal Maracacuera serão ativadas as estações Homobono (próximo à Celpa, na Augusto Montenegro), Maguari, Grêmio Português, Eduardo Angelim e Castro Moura.

A previsão é que, até o fim de novembro, todas as estações localizadas nas avenidas Augusto Montenegro e Almirante Barroso sejam ativadas, inclusive o segundo módulo localizado em São Brás, que dará suporte aos veículos que seguirão para a avenida Governador José Malcher.

Horário - Também, a partir do dia 31, passará a ser ampliado o horário de atendimento do Sistema BRT, com terminais e estações funcionando das 6 horas às 23h30 de segunda-feira a sábado. Nesta etapa os ônibus padrón não acessarão o Terminal Mangueirão, para dar ainda mais conforto e velocidade a quem fez o embarque nos terminais Maracacuera - onde será seu ponto inicial e final - e Tapanã, mas nada impede que um usuário que esteja no Terminal Mangueirão, por exemplo, acesse um veículo BRT e faça o transbordo ao padrón em uma das estações.

Padrón - Ao todo, seis veículos padrón entram no sistema no dia 31. A partir do dia 5 de novembro já serão 20 veículos e até o final de novembro a previsão é de 50 ônibus padrón circulando do Maracacuera até ao centro de Belém. O número de veículos articulados BRT, que circulam atualmente, também aumenta de nove, para 15, sendo nove com origem no Terminal Maracacuera e seis no Terminal Tapanã.   

Integração - Com essas mudanças, os usuários devem estar atentos à forma correta de se utilizar do benefício da integração. Como para fazer a integração entre as linhas que irão apenas até o Maracacuera com o sistema BRT e/ou os veículos padrón será preciso fazer o deslocamento entre a parada comum e o Terminal, os usuários deverão portar um cartão que dará acesso a este segundo embarque.

Quem possui Vale-Digital, Passe Fácil Sênior ou Passe Fácil Especial fará o acesso diretamente. Quem possui Passe Fácil Estudantil precisa colocar créditos em seu cartão, até hoje utilizado por muitos apenas como uma espécie de “identidade” apresentada junto a um pagamento em dinheiro.

“Já temos muitos estudantes que utilizam o Sistema BRT e que se habituaram a colocar créditos no cartão, alguns para a semana toda”, detalha Natanael Romero, do Sindicato das Empresas de Transporte de Belém (Setransbel).

Quem não possui nenhum desses cartões precisará adquirir o Cartão Expresso, que pode ser comprado e alimentado em qualquer terminal ou estação do sistema BRT, e que tem o custo de R$ 4, podendo ser carregado com o valor que o usuário desejar.

Esse sistema de cartões é fundamental não só para a integração, como para o embarque de passageiros ao longo do trajeto em direção ao centro de Belém, fora da canaleta, já que não haverá presença do cobrador no veículo.

“Grande parte do itinerário é feito dentro do Sistema BRT, que já tem cobrança da passagem do lado de fora, nas bilheterias. Essa não comercialização dentro dos veículos também aumenta a segurança de motoristas e passageiros, já que não haverá a circulação de dinheiro dentro dos veículos”, reforça o superintendente da SeMOB.

Novo transporte público - Todas essas novidades são mais uma etapa no caminho de uma mudança estrutural no sistema de transporte público de Belém, que avança para uma licitação com abertura prevista para janeiro de 2020.

“É importante ressaltar que a Prefeitura de Belém continua caminhando para a realização da licitação, inclusive estamos com consulta pública aberta no site da SeMOB para receber contribuições da sociedade até o dia 30 de outubro. No dia 30 de setembro, fizemos uma audiência pública com ampla participação popular. Passado o período da consulta pública iremos seguir os trâmites legais para a realização da licitação”, esclarece Gilberto Barbosa.

A aquisição desses novos veículos faz parte da exigência feita pelo prefeito Zenaldo Coutinho de que os operadores do sistema público de transporte investissem em cerca de 200 novos veículos 0 km. Segundo o superintendente da SeMOB, as novidades não só dão funcionalidade ao novo trecho de obra a ser entregue em breve, do Tapanã ao Maracacuera, como já permitem que o usuário experimente, desde já, algumas mudanças estruturais que ocorrerão de forma ampliada quando o sistema estiver todo reconfigurado.

“Agora os moradores de áreas como Outeiro poderão ter uma experiência mais clara sobre como funcionam linhas alimentadoras e linhas troncais padrón e BRT. Em breve, essa experiência será ampliada para outros bairros de Belém”, anuncia o superintendente da SeMOB.

Informações: Rede Pará
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Sistema BRT de Belém será suspenso devido a obras de manutenção

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Os terminais de passageiros do BRT serão fechados pela Prefeitura de Belém neste sábado (30). De acordo com a Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), serão realizados serviços de manutenção na estrutura. Os terminais devem ser liberados apenas na segunda-feira (2).

De acordo com a Prefeitura, o Sistema BRT também será suspenso durante as obras. A Semob afirma que a manutenção é necessária para desviar o tráfego das faixas que passam sobre o elevado do entroncamento.

A Prefeitura também informou que o terminal São Brás continuará recebendo as linhas de ônibus comuns que operam para Icoaraci e Outeiro na parte externa. Porém, o pagamento das passagens será realizado dentro dos veículos.

Informações: G1 PA

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BRT em Belém começa a operar em novo horário

quinta-feira, 27 de junho de 2019

O sistema BRT começou a operar em novo horário em Belém. A população pode utilizar o serviço a partir das 5 horas, seguindo até às 23 horas, de segunda-feira a sábado. A determinação foi deferida em uma ação popular. Em caso de não cumprimento, a prefeitura pode sofrer pena de multa diária de R$100 mil.

As viagens se iniciam no terminal de integração do Tapanã e seguem até o terminal São Brás. Ao longo da avenida Augusto Montenegro, estão em funcionamento as estações Sideral, Morada do Sol, Parque Shopping, Templo Centenário, Marinha, Marambaia, além dos terminais de integração do Mangueirão e Tapanã.

Na avenida Almirante Barroso, além do terminal de São Brás, funcionam as estações Antônio Baena/ Curuzu e Júlio César. Todas as demais estações do Sistema BRT passarão a operar quando a última etapa de obra do BRT, atualmente concentrada no trecho compreendido entre o terminal Tapanã e terminal Maracacuera, for entregue.

Informações: G1 PA

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Em Belém, Superlotação e ônibus sucateados

terça-feira, 11 de junho de 2019

Um ônibus lotado, que quebra ou causa acidentes são temas comuns em situações relatadas pelos belenenses e imagens que divulgadas por eles mostram gente andando pendurada na porta dos coletivos ou até um homem carregando a porta do ônibus que acabava de cair em plena via expressa do BRT em Belém.

A lotação excessiva e a tentativa em subir em ônibus lotados também traz risco à saúde e a vida dos passageiros. Gabrielly Lima, lembra do dia que voltava para casa, mais uma vez, em mais um ônibus lotado.

Ele foi atingido por uma peça de um dos coletivos enquanto estava andando na rua no Distrito de Outeiro, em Belém. “A gente está a mercê. Assim como foi comigo, pode ser um parente seu, pode ser qualquer pessoa porque o descaso está muito grande”.

Dentro dos veículos, sujeira, bancos rasgados ou soltos e buracos até mesmo no chão dos veículos. “Não dá para continuar assim”, se revolta um dos passageiros.

Respostas
Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) garante que trabalha para melhoria contínua do serviço e que a frota passa por manutenção preventiva regularmente.

A Prefeitura de Belém disse que vem intensificando a fiscalização do serviço e que de janeiro a março de 2019 emitiu mais de 500 notificações às empresas devido a irregularidades flagradas pelos fiscais. Mas não informou que medidas estão sendo tomadas para quem insiste em prestar um mau serviço à população.

Informações: G1 PA

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Tarifa de ônibus passa a custar R$ 3,60 a partir de quarta em Belém

terça-feira, 4 de junho de 2019

A partir desta quarta-feira (5), a tarifa de ônibus em Belém fica mais cara: deixa de custar R$ 3,30 e passa ao valor de R$ 3,60, enquanto que a meia passagem ficou fixada no valor de R$ 1,80. Após a reunião do Conselho Municipal de Transporte, realizada em abril, e posterior aprovação do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), o reajuste foi homologado pela Prefeitura Municipal de Belém e publicado no Diário Oficial do Município da última sexta-feira (31).

O mesmo valor de Belém será adotado pelo transporte coletivo hidroviário, que faz o trajeto Belém/Cotijuba e Cotijuba/Belém, de segunda a sexta-feira, sendo que aos sábados, domingos e feriados o valor muda para R$ 7,20, e a meia passagem para R$ 3,60. Já a linha urbana que faz Belém/Mosqueiro passa a custar R$ 5,80 e a meia passagem, R$ 2,90. A tarifa do transporte por micro-ônibus seletivo foi alterada para R$ 5,80.

Segundo a Prefeitura de Belém, o cálculo tarifário para o reajuste na passagem de ônibus leva em consideração fatores como a queda do volume de passageiros equivalentes do serviço, além do aumento de insumos, reajuste salarial dos rodoviários, aumento no valor do combustível e outros custos.

Antes da homologação, a Prefeitura também exigiu em documento que os empresários adquiram 150 ônibus novos, podendo-se estender para 170, para melhorar o serviço. A entrada dos novos veículos ocorrerá ao longo de um ano, dependendo do prazo entre o pedido, a fabricação de chassi e carroceria, e posterior entrega e entrada do mesmo no sistema.

Os novos valores passam a ser praticados nas primeiras viagens de quarta-feira, o que, dependendo da empresa, significam as viagens de 4h, 4h30, 5h da manhã. Ou seja, os ônibus que circulam a 0h ou 1h da madrugada, por exemplo, ainda são considerados como em conclusão das viagens de terça-feira e por isso não poderão praticar o novo valor, pois são os coletivos que saíram das garagens ainda às 22h, 23h, e que estão finalizando a viagem.

Informações: G1 PA

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Tarifa de ônibus em Belém sobe para R$ 3,15

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

O Conselho Municipal de Trânsito se reuniu na tarde desta segunda-feira (16) e decidiu apresentar uma proposta de reajusta na tarifa de ônibus em Belém no valor de R$ 3,15. A proposta será encaminhada para a sanção do prefeito Zenaldo Coutinho.

Na última terça-feira (10), o Conselho Municipal de Transporte recebeu duas propostas de reajuste da passagem de ônibus em Belém. Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel), que representa as empresas de ônibus, o novo valor da passagem deveria ser cerca de R$ 3,40. De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), o bilhete deveria custar R$ 3,15.

Participaram da reunião desta segunda 12 conselheiros para aprovar, em votação, qual a proposta que deveria ser apresentada ao prefeito de Belém para a senção. A proposta da Semob, de R$ 3,15, recebeu votos de oito conselheiros. A proposta de R$ 3,40, recebeu apenas o voto da Setransbel. Dois conselheiros se abstiveram.
"O Setransbel vai acatar a aprovação da tarifa a R$ 3,15 por parte do Conselho. O Conselho é soberano, e aguardamos com expectativa com a homologação por parte do prefeito.  

Não era a proposta que nós pretendíamos, no entanto que temos que entender que é uma evolução no sentido de resgatar a qualidade do serviço, retomada dos investimentos em frota nova e com isso melhorar a qualidade do serviço que nos últimos meses, fruto do congelamento, se degradou um pouco", disse Paulo Almeida, representante da Setransbel.

Informações: G1 PA
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Passagem de ônibus de Belém pode ter reajuste e custar até R$ 3,40

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

O Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) informou nesta terça-feira (10) que o Conselho Municipal de Transportes irá se reunir na próxima segunda-feira (16) para discutir a possibilidade de reajuste da passagem de ônibus de Belém. Até o momento duas propostas foram apresentadas: segundo a Setransbel, que representa as empresas de ônibus, o novo valor da passagem deveria ser cerca de R$ 3,40. De acordo com a Semob, o bilhete deveria custar R$ 3,15.

Dezoito entidades compõem o Conselho Municipal de Transportes, que inclui representantes dos empresários, rodoviários, sociedade civil e o Dieese. Durante a reunição do conselho são apresentadas e debatidas as planilhas independentes da Setransbel e Semob propondo reajustes e, quando uma proposta é aprovada, o valor é encaminhado ao prefeito que pode homologar ou vetar o aumento da passagem de ônibus. Em 2016 o reajuste foi vetado, mesmo após o conselho aprovar tarifa de R$ 3. O último reajuste da tarifa ocorreu em maio de 2015, quando a prefeitura fixou o valor do bilhete nos atuais R$ 2,70.

O valor sugerido pela Setransbel representa acréscimo de 26% no custo da passagem, enquanto a tabela da Semob seria um reajuste de 17%. De acordo com o economista Roberto Sena, porém, as duas propostas apresentadas em 2017 estão fora da realidade do paraense, já que os aumentos propostos estão acima da inflação estimada nos últimos 20 meses, que é de aproximadamente 14%.

Segundo as analises do Dieese, as duas propostas de reajuste das tarifas de ônibus Urbanos levam em consideração apenas o equilíbrio financeiro das empresas"

Roberto Sena, economista
"O aumento máximo deveria levar a passagem de ônibus de Belém para R$ 3,10, de acordo com a inflação", disse Sena. "Segundo as analises do Dieese, as duas propostas de reajuste das tarifas de ônibus Urbanos levam em consideração apenas o equilíbrio financeiro das empresas  através da recomposição  dos custos planilhados, cada uma pela sua ótica  mas nenhuma  das propostas atende  a Lei Orgânica do Município  que prevê que a Tarifa de Ônibus Urbanos em Belém tem que levar em consideração  o poder aquisitivo da população, mensurado principalmente  pela inflação calculada desde o ultimo reajuste", explica o economista.

Com a atual tariifa de R$ 2,70 , o usuário  de transporte coletivo na Grande Belém que utiliza duas conduções diárias  e não tem vale transporte , esta pagando por mês  R$ 129,60  com um impacto em relação ao salário mínimo de 13,83%. Caso o aumento de 26% seja aprovado, o gasto mensal  do usuario que apanha duas conduções diarias e  passaria dos atuais R$ 129,60 para R$ 163,20,  e o  impacto em relação ao Salário Mínimo saltaria dos atuais 14,00% para aproximadamente 17,42 %. Pela proposta da Semob, o gasto mensal neste cenário seria de R$ 151,20, com impacto de 16,14% no salário mínimo.

A reunião do conselho municipal deve ocorrer na próxima segunda-feira, 15h, na sede da Semob.

Informações: G1 PA
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