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Em Goiânia, Trecho 2 do BRT será inaugurado em dezembro

domingo, 26 de novembro de 2023

O prefeito Rogério vistoriou, nesta sexta-feira (24/11), as obras do BRT Norte Sul e ressaltou compromisso para concluir projeto iniciado há duas gestões. Seis pontos diferentes do projeto foram visitados, incluindo as intervenções realizadas pela Prefeitura de Goiânia na Praça Cívica e nas avenidas Anhanguera, Paranaíba e Independência. Atualmente, gestão municipal trabalha na conclusão das estações ao longo do trajeto. 

Durante a vistoria, o prefeito Rogério mencionou que a atual gestão entregou trechos importantes do projeto e inaugurou os terminais Isidória, Recanto do Bosque Paulo Garcia e Hailé Pinheiro, que integram o sistema do BRT, apesar das sucessivas paralisações do projeto registradas nas duas últimas gestões. "Trabalhamos com responsabilidade, retomamos as obras e, agora, estamos concluindo a parte 2 do projeto", destacou o gestor. 
 
Em seguida, Rogério reafirmou o compromisso de entregar empreendimentos paralisados no passado e destacou que as obras do trecho 2 do BRT,  entre os terminais Recanto do Bosque e Isidória, devem ser inauguradas no próximo mês. "Trabalhamos para que o consórcio cumpra os prazos contratuais, dialogamos com seriedade com os responsáveis pela empresa e estamos fiscalizando pessoalmente cada trecho", acrescentou o prefeito Rogério. 
 
Intervenções
A comitiva acompanhou as intervenções nos trechos próximos ao Centro Administrativo da Praça Cívica, ao Iphan e aos Correios. Os pontos do BRT que passam pelas principais avenidas da região Central de Goiânia, como a Avenida Anhanguera, Paranaíba e Independência, também foram visitados. 
 
O BRT deve beneficiar mais de 150 mil cidadãos todos os meses, explicou o secretário municipal de Infraestrutura Urbana da Capital, Denes Pereira. "A modernidade do sistema, com ônibus equipados com ar-condicionado e novos mecanismos de segurança, vai elevar substancialmente o padrão de conforto para quem utiliza o transporte público", afirmou. 
 
Denes Pereira acrescentou que, em virtude da relevância do projeto para a mobilidade da cidade, a atual administração concentrou esforços para destravar o projeto. "Depois de tantas paralisações desde 2015, a nossa gestão empregou um ritmo acelerado de trabalho para concluir as obras do trecho 2, uma vez que as intervenções no centro da cidade interferem na rotina de tantas pessoas", finalizou. 

Informações: A Redação

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BNDES impulsiona leasing de ônibus elétricos

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

O BNDES anuncia estratégias para impulsionar o leasing de ônibus elétricos, visando renovar a frota nacional e fomentar a sustentabilidade. Diante de um cenário global que clama por medidas ambientais eficazes, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concentra esforços para impulsionar o setor de transportes coletivos elétricos no Brasil. Com um montante que se aproxima dos R$ 200 bilhões, o banco coloca em sua mira os projetos que promovem a inovação e a sustentabilidade ambiental.

Aloísio Mercadante, presidente do BNDES, enfatiza a necessidade urgente de atualizar a frota brasileira de ônibus, que é uma das maiores do mundo, para modelos mais limpos e eficientes. Ele aponta o leasing, um modelo de arrendamento mercantil com opção de compra, como uma solução viável para que operadoras possam adquirir ônibus elétricos sem o ônus financeiro inicial pesado.

Essa modalidade de financiamento é particularmente crucial para viabilizar a substituição da frota existente, uma vez que muitas operadoras não têm recursos suficientes para investimentos diretos. O BNDES mostra-se atento às necessidades do mercado e aos benefícios que o leasing de ônibus elétricos pode trazer, tanto em termos de sustentabilidade quanto de viabilidade econômica.

fecomércio

O incentivo do BNDES ao setor não termina no financiamento de veículos. Mercadante reitera o compromisso do banco com o avanço da pesquisa e do desenvolvimento, disponibilizando R$ 40 bilhões a uma taxa de juros competitiva para incentivar a inovação em empresas brasileiras.

Com a priorização de projetos que alinham tecnologia e respeito ao meio ambiente, o BNDES se posiciona como um aliado chave na transição para uma economia de baixo carbono, apostando no sucesso do leasing de ônibus elétricos como catalisador dessa mudança.

Informações: Economicnewsbrasil
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Ônibus elétricos custam 30% a mais que veículos tradicionais

domingo, 5 de novembro de 2023

O custo para aquisição de ônibus elétricos, somados a infraestrutura necessária e aos custos operacionais são de 25% a 30% mais elevados quando comparados com veículos a combustão utilizados no sistema de transporte coletivo urbano na região metropolitana de Goiânia. Estado dado foi determinada após cinco meses de testes envolvendo dois ônibus elétricos que prestaram serviço na linha 025, ligando os terminais Isidória e Bandeiras na capital.

Apesar da elevação nos custos, a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) optou por continuar a promoção e adoção da chamada eletromobilidade, com a missão de atrair passageiros ao transporte coletivo. Às vantagens oferecidas como a redução do impacto no meio ambiente e o aumento do conforto para os passageiros, sem culminar em aumentos nas tarifas, seriam pontos norteadores para a decisão.

De acordo com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), está previsto que a região metropolitana receba 65 ônibus elétricos para operar no Eixo Anhanguera e 62 no BRT Norte-Sul até julho de 2024. Inicialmente, o foco era apenas no Eixo Anhanguera, mas tanto a Prefeitura de Goiânia quanto o Estado chegaram ao consenso que o BRT também deveria se beneficiar desse avanço.

A expectativa geral é que as melhorias atraiam um maior número de passageiros, permitindo assim que o aumento nos custos operacionais dos ônibus elétricos seja compensado. O presidente da CMTC, Tarcísio Abreu, destacou que a percepção dos usuários é o desejo por um serviço com maior qualidade. A introdução de ônibus novos, equipados com ar-condicionado e oferecendo maior qualidade, contribuiriam para essa percepção.

Ainda não é possível determinar se a diferença de custo entre os ônibus elétricos e os convencionais se amortiza ao longo do tempo, visto que a energia elétrica é mais econômica que o diesel e a manutenção é menos dispendiosa. No entanto, Abreu pontou que não existem estudos no mundo em relação a essa prática no contexto de transporte coletivo. Em contrapartida, para veículos de passeio, estima-se que o investimento e os custos operacionais possam ser recuperados em até cinco anos, levando em consideração carregamento e manutenção.

Até o momento, a experiência da rede metropolitana baseia-se nos cinco meses de testes da linha 025. A questão dos 30% de diferença nos custos entre os ônibus elétricos e convencionais é o que foi consolidado até o momento, uma vez que ainda não foram determinados os custos por quilômetro rodado para os veículos elétricos em comparação com os movidos a combustão.

Em relação à bateria, a principal preocupação está focada no desgaste, que, de acordo com estudos internacionais, situa-se entre 3% e 5% anualmente. No entanto, os fabricantes alegam que esse desgaste depende do modelo de carregamento. A recomendação é realizar cargas totais noturnas, evitando pequenas recargas ao longo da operação, a fim de preservar a vida útil da bateria. Abreu ressalta a escassez de estudos sobre esse tema no Brasil e a necessidade de aguardar a prática para obter mais informações. Em última análise, a diferença de 30% nos custos permanece uma incógnita a ser desvendada ao longo do tempo.

Informações: Diário da Manhã

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Eixo Anhanguera e BRT Norte Sul terão frota 100% elétrica, diz Nova RMTC

domingo, 29 de outubro de 2023

O Eixo Anhanguera e o BRT Norte Sul terão frota 100% elétrica até 2026. A informação foi divulgada, nesta sexta-feira (27/10), depois de uma reunião da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), já com a Nova Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (RMTC). Na pauta, uma série de ações que serão realizadas pelas empresas concessionárias, que acabam de ter a renovação antecipada de seus contratos pelos próximos 25 anos (20 anos de renovação + cinco anos que faltam para o vencimento do primeiro contrato).

Na ocasião, também ficou definido que o Eixo Anhanguera e o BRT Norte Sul vão trabalhar com gestão compartilhada. “Gradativamente, tanto o Eixo Anhanguera quanto o BRT Norte Sul vão receber frota 100% elétrica. Os primeiros seis veículos já foram adquiridos e vão começar a circular no Eixo Anhanguera a partir de fevereiro de 2024. Um segundo lote totalizando 80 veículos será entregue até Julho do próximo ano”, explicou o presidente da CDTC e secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
 
“Estamos dando mais um passo na reorganização e modernização do sistema de transporte coletivo da região metropolitana da capital, processo esse que vem sendo realizado desde a primeira gestão do governador Ronaldo Caiado. Com as deliberações adotadas hoje, estamos avançando na modernização da frota, da estrutura do Eixo Anhanguera, do BRT Norte Sul. São melhorias em todas as frentes, que buscam revolucionar o transporte que é oferecido para a região mais populosa do Estado”, completou.

Durante o encontro também foi anunciada a revitalização de todos os três mil pontos e abrigos de ônibus existentes hoje no sistema e a construção de outros três mil pontos adicionais sendo implementados ao longo do próximo ano. “90% do nosso cronograma será executado até o final de 2024, ficando para o ano seguinte a ativação de novos produtos e a entrega do restante dos mil novos ônibus”, projetou Rocha Lima. 
 
O presidente da CDTCO esclareceu ainda que novos serviços estão sendo desenhados para permitir a integração do sistema como o City Bus 3.0; City Bike; City Escolar e o City Acessível. "Um novo plano operacional que contemple a revisão dos padrões de qualidade da prestação de serviço será desenhado, permitindo o redimensionamento da frota, em atendimento às necessidades e demandas atuais dos usuários. Ações de segurança voltadas à integração dos órgãos responsáveis pelo policiamento das linhas, estações e pontos de parada também estão contempladas", disse. 
 
Por fim, na parte da tecnologia voltada ao usuário, está prevista a implantação do Super App da Mobilidade, contemplando a estruturação e implementação de um aplicativo que permita ao usuário acesso facilitado e integrado a ferramentas de roteirização, meios de pagamento, informações e suporte aos usuários.

Informações: A Redação

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Brasil chega a 84 cidades com passe livre no transporte coletivo

O fim da cobrança da passagem no transporte coletivo público urbano tem avançado nas cidades brasileiras: 2023 já é o ano em que mais municípios no país adotaram o chamado passe livre pleno, ou seja, que abrange todo o sistema de transporte durante todos os dias da semana – são 22 municípios que decidiram aderir ao sistema de tarifa zero. O ano de 2021 foi o segundo em mais adesões: 15 municípios. 

Os dados são do pesquisador da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP) Daniel Santini, que estuda políticas públicas de mobilidade, sistemas de gestão e modelos de subsídio de transporte coletivo.

No total, o país atualmente tem 84 cidades com o passe livre no sistema de transporte durante todos os dias da semana, a maioria delas no estado de São Paulo (24), seguido por Minas Gerais (23), Paraná (dez), e Rio de Janeiro (nove).

Os municípios com maior população que adotaram a tarifa zero são Caucaia (CE), com 355 mil habitantes; seguido de Maricá (RJ), com 197 mil; Ibirité (MG), com 170 mil, Paranaguá (PR), com 145 mil; e Balneário Camburiú (SC), com 139 mil.

“Dos anos recentes, 2023 é o ano que mais houve experiências novas de tarifa zero. Tem uma tendência de crescimento muito rápida e uma evolução que chama bastante atenção”, destaca Santini. "Os motivos para ter um aumento da adoção da tarifa zero em 2023 são muito parecidos com os últimos anos. Isso está relacionado a uma grave crise no transporte público coletivo, em todo o país”.

Autor do livro Passe Livre: as Possibilidades da Tarifa Zero contra a Distopia da Uberização, o pesquisador cita o exemplo do município de São Paulo que, de 2013 a 2022, perdeu 1 bilhão de passageiros nos ônibus. Ele explica que, com o encolhimento do número de pessoas transportadas, torna-se mais difícil o equilíbrio financeiro a partir da receita da catraca. 

A situação é de um círculo vicioso. Para manter a mesma receita com menos passageiros, é necessário elevar o valor da passagem; o aumento da tarifa, no entanto, faz reduzir o número de passageiros.

“A gente tem aí um horizonte que é muito preocupante para a sobrevivência e continuidade de transporte público", diz Santini, ao destacar que por esse motivo estão sendo estudadas e testadas "novas possibilidades de financiamento e organização”.

Em junho, vereadores de São Paulo propuseram um projeto de lei (PL) que dá passe livre parcial no município paulista, especialmente para pessoas de baixa renda: inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e desempregados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O PL está em tramitação na Câmara dos Vereadores, na Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa (CCJ).

No final do ano passado, a prefeitura de São Paulo pediu um estudo de viabilidade para a adoção do passe livre na cidade. O projeto Tarifa Zero está sendo desenvolvido pela São Paulo Transporte (SPTrans), empresa pública que faz a gestão do transporte no município. Segundo a administração municipal, o levantamento ainda não está pronto. “Não há detalhes disponíveis para divulgação no momento”, disse a SPTrans, em nota.

Informações: Agencia Brasil

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Ônibus elétricos vão circular no Eixo Anhanguera a partir de fevereiro de 2024

O secretário-geral do Governo Adriano da Rocha Lima afirmou nesta sexta-feira, 27, que os primeiros seis ônibus elétricos vão começar a circular na linha do Eixo Anhanguera a partir de fevereiro de 2024. “Um segundo lote com 80 veículos deve ser entregue até julho do próximo ano”, explicou.

A declaração foi feita após a primeira reunião da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), que tem como presidente Rocha Lima, depois da aprovação de Lei Estadual que autoriza a reorganização contratual, de investimentos e operacional da Nova Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (RMTC).

“Estamos dando mais um passo na reorganização e modernização do sistema de transporte coletivo da região metropolitana da capital, processo esse que vem sendo realizado desde a primeira gestão do governador Ronaldo Caiado”, disse.

A nova legislação colocou a CDTC como responsável pela delimitação das políticas públicas voltadas à reorganização do sistema, e que que serão implementadas pelas concessionárias. O contrato para a prestação do serviço foi renovado para os próximos 25 anos para garantir a modernização do sistema.

A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) ficará responsável por promover os levantamentos e estudos que serão necessários para a implementação das iniciativas. No bojo de responsabilidades da CMTC estão estudos técnicos e jurídicos, projetos de engenharia e estudos econômicos.

Reforma dos pontos e renovação da frota

O Eixo Anhanguera e o BRT Norte Sul, de acordo com a CDTC, deverão trabalhar com gestão compartilhada, ambas contempladas pela eletrificação da frota. De acordo com Rocha Lima, a renovação completa da frota será feita até janeiro de 2026. “90% do nosso cronograma será executado até o final de 2024, ficando para o ano seguinte a ativação de novos produtos e a entrega do restante dos mil novos ônibus”, projetou Rocha Lima.

Foi anunciada ainda a revitalização de todos os três mil pontos e abrigos de ônibus existentes hoje no sistema e a construção de outros três mil pontos adicionais sendo implementados ao longo do próximo ano.

Os novos serviços estão sendo desenhados para permitir a integração do sistema como o City Bus 3.0; City Bike; City Escolar e o City Acessível.

O transporte coletivo da Região Metropolitana deve receber ainda um novo plano de operação para contemplar a revisão dos padrões de qualidade da prestação de serviço para redimensionar o tamanho da frota.

A previsão é que um aplicativo seja desenvolvido para permitir ao usuário acesso facilitado e integrado a ferramentas de roteirização, meios de pagamento, informações e suporte aos usuários.

Informações: Jornal Opção

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Empresa de Goiânia vence 1ª etapa de licitação para vender ônibus seminovos para Teresina

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

A empresa Novo Horizonte Comércio e Serviços LTDA, sediada na cidade de Goiânia (GO), foi a vencedora da primeira fase da licitação para a aquisição de 80 ônibus seminovos que vão reforçar o transporte de passageiros em Teresina.

A licitação ainda se encontra na segunda fase e a empresa Novo Horizonte ainda precisa apresentar toda a documentação exigida para ser analisada por uma comissão especializada da prefeitura para que o processo seja finalizado. Caso vença a próxima etapa, a empresa vencedora vai ser obrigada a fornecer ônibus com acessibilidade e ar-condicionado.

A aquisição de 80 veículos orçado em R$ 50 milhões é uma das medidas defendidas pelo prefeito Dr. Pessoa para amenizar os problemas no transporte de passageiros. Confira a proposta apresentada pela empresa vencedora:

Lote 1 - 2019 R$ 584.975,00 por veículo

Lote 2 - 2020 R$ 624.950,00 por veículo

Lote 3 - 2021 R$ 694.950,00 por veículo

No início do mês de outubro, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), Kléber Eulálio, proibiu que a Prefeitura de Teresina comprasse ônibus seminovos para integrar a frota do transporte coletivo da capital. O TCE não suspendeu o pregão eletrônico, e sim a compra/assinatura de contrato ou contratação. Ou seja, a decisão não suspendia o edital de licitação por completo. A Strans informou que já acionou a Procuradoria Geral do Município e que o órgão já está tomando as providências cabíveis junto ao TCE.

Informações: Portal O Dia

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Projeto prevê eletrificação da frota do transporte coletivo de Goiânia

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

A Secretaria-Geral de Governo (SGG) enviou à Assembleia Legislativa de Goiás, nesta quarta-feira (27/9), o anteprojeto de lei que reorganiza o Sistema Integrado de Transporte da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC). Com o objetivo de promover melhorias na infraestrutura que compõe o sistema e a eletrificação da frota, o texto promove o reordenamento legal referente à concessão pactuada com as empresas que operam o sistema, no edital de concorrência vencido em 2007.

O projeto cria mecanismos que conferem segurança jurídica às concessões, para que os investimentos sejam amortizados dentro de um tempo hábil, uma vez que o contrato que se encontra vigente na RMTC envolvendo quatro empresas privadas (HP, Viação Reunidas, Cootego e Rápido Araguaia) tem validade até 2028, mas já contemplava a prorrogação pelos próximos 20 anos. Com isso, o contrato será renovado de forma antecipada.
 
“Importante explicar que, ao fazermos essa antecipação da prorrogação, estamos considerando os cinco anos restantes dentro do contrato já pactuado e que está vigente (2008 – 2028), e acrescentando mais 20 anos de prorrogação. Por isso, esse aditivo vai permitir que as empresas façam os investimentos idealizados pelo Governo de Goiás, tendo até 2048 para amortizarem seus aportes”, explica o presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima. 
 
Adriano revela ainda que, dentre os investimentos pactuados para serem executados pela nova RMTC, estão a requalificação do Eixo Anhanguera, envolvendo a eletrificação da frota e modernização da infraestrutura do corredor, com investimentos na infraestrutura dos terminais e plataformas, bem como de novos pontos de ônibus e a modernização de toda a frota fora do Eixo.
 
Nova modelagem contratual
 A lei complementar que será apreciada pela Assembleia também cria uma nova modelagem contratual promovendo a separação dos contratos em Opex (contrato de operação) e Capex (contrato de investimento). Na forma como acontece hoje, cada uma das concessionárias cumpre o seu contrato, onde estão contempladas as duas ações de investimento e operação conjuntas. Com a nova proposta, cada empresa firmará junto à RMTC o seu contrato de OPEX, onde estarão definidas as suas responsabilidades com relação à operação, manutenção da frota e da infraestrutura.   
 
Já o contrato de Capex, referente aos investimentos, será firmado com uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), a ser formada pelas quatro empresas concessionárias e a Metrobus (que conta com um contrato de concessão próprio), mas com a finalidade de juntas promoverem todos os investimentos previstos como eletrificação e renovação da frota, e melhorias infraestruturais aprovadas pela Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC). Por meio da SPE é possível promover os investimentos de forma mais célere, sem que seja submetido aos trâmites licitatórios de aquisição de veículos, por exemplo.
Conforme explica o subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte, Miguel Ângelo Pricinote, este “é, sem dúvida, a melhor forma de conferir agilidade às mudanças que já estão previstas no transporte coletivo da região metropolitana, e que inclusive foram aprovadas pela Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo”, analisa.
 
Gestão dos recursos
A Lei complementar também cria a Câmara de Compensação e Custódia que será formada por representantes das concessionárias e do poder público e que será a responsável por receber os recursos repassados pela CMTC e pelo Sitpass, fazer a quitação dos empréstimos feitos junto aos bancos para promover os investimentos, para só depois fazer o repasse às empresas e à SPE.

Informações: A Redação
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Dia Mundial Sem Carro: Mobilidade urbana e sustentabilidade caminham lado a lado

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Todo 22 de setembro é celebrado o Dia Mundial Sem Carro, uma data emblemática que surgiu na Europa e, no início dos anos 2000, chegou ao Brasil – impulsionada principalmente pelos ativistas do meio ambiente e ciclistas.  

Essa data se torna importante quando avaliamos a frota de automóveis nacional. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada em junho deste ano, quase 50% dos domicílios no Brasil contam com um automóvel e 25% têm moto. Número expressivo que mostra quanto precisamos avançar na mobilidade no Brasil e trazer discussões importantes sobre o tema. 

E no Dia Mundial Sem Carro somos convidados a pensar sobre o assunto, deixar esses automóveis na garagem e apostar nos ônibus, metrôs, bicicletas e outras formas de locomoção que sejam menos ou zero poluentes. Mas além do fator sustentabilidade, a data chama atenção para as necessidades do aprimoramento da mobilidade urbana nas cidades brasileiras para que essa prática não se torne ação de um dia isolado durante o ano, mas sim recorrente na realização das atividades diárias.  

Outros dados reforçam a preocupação sobre o assunto. Segundo levantamento divulgado pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), em publicação de 2022, com propostas para um transporte público de qualidade, com apoio de outras entidades do setor, um ônibus polui 8 vezes menos que um carro por passageiro transportado. Além disso, um ônibus comum leva o mesmo número de passageiros que 40 carros e usa apenas 5% do espaço na via – ocupando 50 m², enquanto 40 carros ocupam 840 m². E por fim, o ônibus é o meio de transporte mais seguro que existe: 35% das vítimas fatais no trânsito estavam em motos, somente 2% estavam em ônibus, incluindo rodoviários.  

Os gestores públicos, principalmente, devem investir para oferecer à população melhorias que façam as pessoas circularem melhor nas cidades, usando a tecnologia a seu favor para tornar o transporte coletivo mais eficiente. Tem crescido, por exemplo, as discussões sobre implantação de veículos elétricos, tanto na esfera pública quanto privada. Os motores elétricos, diferentemente daqueles a combustão, não emitem gases de efeito estufa, sendo totalmente sustentáveis.  

Além disso, de acordo com estudo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), o uso da energia elétrica no transporte coletivo proporcionaria uma redução de 73% nos custos por quilômetro rodado, em comparação ao diesel, saindo de R$ 3,10 para R$ 0,84. Atualmente, o combustível corresponde a um terço dos custos operacionais totais das empresas de ônibus. Vale ressaltar, porém, que é necessário um bom planejamento e alocação de recursos, já que eletrificar uma frota exige maiores investimentos.  

No mundo, lugares como Zurique, na Suíça, são exemplos a serem seguidos. A maior cidade daquele país incentiva os deslocamentos a pé, de bicicleta e conta com um grande investimento no transporte público, que vai desde diversificação dos meios de locomoção e grande disponibilidade de linhas, até a substituição gradual das frotas por veículos elétricos e uso da tecnologia para monitoramento das vias e veículos. 

Outro exemplo de tecnologia eficiente para melhoria da qualidade no transporte e otimização do tempo, que pode ser facilmente seguido em mais localidades no Brasil, é a digitalização dos serviços. O KIM vem auxiliando diversas cidades pelo país a implantarem funcionalidades como o pagamento dos bilhetes pelo aplicativo e mapas que ajudam na locomoção dentro das cidades. Essas facilidades aprimoram, inclusive, a segurança e a previsibilidade no transporte público.  

Ao implementar processos que viabilizem o acesso aos espaços das cidades, aliando-os com a preservação do meio ambiente, a população passa a ter mais qualidade de vida. Investir na mobilidade é um dos melhores caminhos para alcançar um futuro mais sustentável para o planeta. E estamos todos juntos nessa ambição! 

Informações: Iccom 
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Soluções de mobilidade urbana para grandes centros urbanos

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

O Brasil precisa investir R$ 295 bilhões em mobilidade urbana até 2042. É o que aponta um estudo encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a pesquisa, os investimentos precisam ser na infraestrutura de mobilidade urbana das 15 principais regiões metropolitanas do país. Assim, do valor total, R$ 271 bilhões teriam como destino a expansão de linhas de metrô.

Segundo o estudo, a ampliação das estruturas de rede de trens teria investimento de R$ 15 bilhões. Já outros R$ 9 bilhões, por sua vez, seriam investidos no sistema de transporte rápido por ônibus (BRT).

Além disso, a CNI aponta que 74% dos 116 municípios com mais 250 mil habitantes cumpriram os prazos estipulados pela Lei de Mobilidade Urbana. A legislação estabeleceu a essas cidades a elaboração e aprovação de um Plano de Mobilidade Urbana (PMU) até abril de 2022.

Neste contexto, confira 5 soluções de mobilidade urbana para grandes centros urbanos:

1 – Políticas públicas
Conforme apontado pelo estudo da CNI, o investimento em mobilidade urbana é uma das principais soluções para resolver os principais problemas nas grandes cidades. Assim, políticas públicas que priorizam obras de expansão de sistemas de transporte rápido são essenciais neste contexto.

Além disso, políticas públicas priorizando alternativas complementares também são parte da solução para a mobilidade urbana. Por exemplo, a construção de ciclovias, a implementação de ciclofaixas e estruturas de bicicletários ou paraciclos.

2 – Redução do deslocamento
De modo geral, as empresas também têm papel fundamental na implementação de soluções de mobilidade urbana. Inclusive as companhias que não têm relação direta com o tema.

Afinal, durante a pandemia de covid-19 ficou claro que o escalonamento de horários e o home office contribuíram para a melhoria dos congestionamentos nas grandes cidades. Assim como o ensino a distância.

3 – Planejamento urbano
O planejamento urbano é outro fator de extrema relevância para trazer melhorias para a mobilidade urbana. Tanto na criação de bairros mais estruturados como no incentivo para a abertura de novos negócios em diversos pontos da cidade.

Um bairro que possui mais pontos de interesse contribui para evitar deslocamentos para a região central. Deste modo, os benefícios são diretos para a mobilidade urbana da cidade.

4 – Fontes de energia limpa para transportes
Usar fontes de energia limpa para os transportes está entre os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que compõem um plano global. Deste modo, veículos elétricos ou movidos a combustíveis sustentáveis também trazem uma solução para a mobilidade urbana.

Afinal, investir nessas fontes de energia limpa significa reduzir a emissão de gases poluentes. Além disso, há também redução da poluição sonora e maior eficiência energética. O resultado é uma melhoria na qualidade de vida.

5 – Investir no transporte coletivo e corridas compartilhadas
Seguindo a lógica de juntar as pessoas que estão indo para o mesmo lugar no mesmo momento, há duas grandes soluções. Tanto o transporte coletivo quanto as corridas compartilhadas podem contribuir para reduzir o número de carros nas ruas e, portanto, evitar congestionamentos.

Informações: Estadão

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Goiânia é destaque nacional com projeto Passe Livre do Trabalhador

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

O projeto Passe Livre do Trabalhador recebeu há algumas semanas o Prêmio Nacional de Mobilidade Urbana. O troféu foi entregue à Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e será apresentado ao executivo na próxima quarta-feira (30/8), às 12h, em cerimônia no Paço Municipal. 

O programa foi vencedor em duas categorias: “Iniciativas Públicas que Inovam e Transformam” e “Iniciativas Privadas de Bilhetagem”. A modalidade de aquisição de bilhetes do transporte público da capital foi lançada em 2022 permitindo que trabalhadores façam até oito viagens diárias por mês e garantindo economia de 20% para empregadores. 
 
A premiação reconheceu a iniciativa pela capacidade de inovação e soluções de mobilidade, servindo de exemplo para outros municípios do país. “O resultado dessa premiação mostra que o trabalho realizado na Região Metropolitana de Goiânia, sobretudo em prol dos trabalhadores, tem dado certo e mostra que devemos seguir em frente”, afirma o prefeito Rogério.
 
A entrega do prêmio ocorreu em julho último, durante a Conferência do Parque da Mobilidade Urbana. O presidente da CMTC, Tarcísio Abreu, compareceu à cerimônia para receber a premiação. Com total de 227 iniciativas públicas e privadas inscritas, apenas 30 foram selecionadas como finalistas. A iniciativa goianiense dividiu o destaque com ideias implementadas no interior de São Paulo e em Fortaleza.
 
Outros benefícios
Com planejamento, a Prefeitura de Goiânia implantou grandes melhorias no transporte público. Esses benefícios incluem o congelamento da tarifa em R$ 4,30 desde 2019. Entre os meses de maio de 2022 a junho de 2023, a gestão municipal efetuou o subsídio no valor total de R$174.739.977,32. Dentro do rateio da diferença entre o valor pago e o valor real da passagem, esse valor da Prefeitura de Goiânia representa 41,2%, o mesmo do governo estadual. Sem esse subsídio, a tarifa chegaria a R$ 7,60.
 
O pagamento da passagem por aproximação de crédito e débito foi implantado em dezembro de 2021. Dessa forma, o usuário pode fazer recargas de créditos enquanto já está a bordo dos veículos. Os ônibus possuem biometria facial, destinada aos idosos, pessoas com deficiência e estudantes. Também é possível comprar as passagens pelo WhatsApp, PIX e QR Code embarcado. 

O Bilhete Único permite que o usuário escolha o melhor trajeto para chegar ao seu destino, pagando apenas o valor de uma passagem e já representa mais de 60% das validações dos usuários do transporte coletivo. 
 
Já o Cartão Família, lançado neste ano, permite que até seis pessoas possam utilizar o transporte coletivo aos finais de semana e feriados e pagar somente uma passagem. O Cartão Família já possui mais de 7 mil cadastros. 
 
O transporte público da Região Metropolitana de Goiânia também conta, desde o início do ano, com sistema de pagamento de bilhetagem por meio da biometria facial que identifica os rostos dos passageiros beneficiados com gratuidade no transporte coletivo e têm seu embarque liberado imediatamente. 

Informações: A Redação
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Em Goiânia, Pessoa com deficiência poderá desembarcar entre as paradas de ônibus

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, que são usuários do transporte coletivo municipal, terão o direito de desembarque entre as paradas obrigatórias dos pontos de ônibus. É que determina o projeto de lei (031/2022), de autoria do vereador William Veloso (PL) aprovado em segunda votação na sessão ordinária de hoje (15) da Câmara. 

O parágrafo único da matéria, porém, determina ainda que o direito de desembarque entre as paradas obrigatórias não se aplica aos corredores exclusivos de ônibus da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC). Ou seja, o desembarque, nestas vias, será feito exclusivamente nas paradas obrigatórias e estações.

O vereador agradeceu aos colegas pela aprovação do projeto e salientou que se trata de uma "demanda justa, humana e que atenderá as pessoas com algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. Espero igualmente que o prefeito Rogério Cruz sancione nossa propositura, por se tratar de uma futura Lei de enorme alcance social".
William Velloso destacou ainda, ao justificar seu projeto, "as enormes dificuldades que a população com deficiência e mobilidade reduzida enfrenta diariamente no País. Coisas simples como atravessar uma rua, comprar um pão, pegar ônibus. São verdadeiras batalhas. Acredito, portanto, que nossa proposta vai dar um pouco de dignidade a essas pessoas. O bem-estar é essencial às pessoas que necessitam de uma atenção especial", concluiu.

Informações: Câmara Municipal de Goiânia
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Governo de Goiás anuncia compra de 65 ônibus elétricos e reforma de terminais

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

O Governo de Goiás anunciou a compra de 65 ônibus elétricos que deverão compor a nova frota de veículos da linha que atende o Eixo Anhanguera. Além dos novos ônibus, o governo deve iniciar uma série de reforma em terminais que atendem a linha com uma previsão de R$ 400 milhões para as obras.

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, disse que a contratação foi feita a partir de um consórcio formado por cinco empresas, incluindo a Metrobus, que irá fazer a aquisição dos veículos por meio de contrato de concessão.

Para garantir a modernização do Eixo Anhanguera, está prevista a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), formada pelas cinco empresas participantes da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC), incluindo a Metrobus, que irá adquirir 65 ônibus elétricos novos, por meio da compra consorciada.

Além disso, serão reformados os terminais Padre Pelágio, Dergo, Praça A, Praça da Bíblia, Novo Mundo e Senador Canedo, bem como todas as plataformas e pontos de embarque atendidos pelo Eixo.

Uma SPE é uma sociedade empresária cuja atividade é bastante restrita, normalmente utilizada para isolar o risco financeiro à atividade desenvolvida. Ela será a responsável por adquirir e manter a frota eletrificada do Eixo Anhanguera, bem como a frota de todo o sistema, devendo, ainda, ser responsável pelos investimentos nas obras de infraestrutura do corredor Anhanguera.

O valor do investimento por parte do setor público será de, aproximadamente, R$ 400 milhões, valor este a ser pago por meio do subsídio do transporte, diluídos no novo contrato, ao longo dos anos, sem mudança na tarifa ao usuário, que permanecerá no valor atual de R$ 4,30.
Eletrificação da frota
Os novos ônibus elétricos serão do tipo articulado, com 21 metros de comprimento e autonomia de 250 quilômetros. Inicialmente, estes ônibus serão alocados para o trecho original do Eixo Anhanguera com pouco mais de 13 quilômetros de extensão e que corta toda a capital. Os demais veículos operados pelas concessionárias privadas em sua extensão não serão substituídos neste primeiro momento. As instalações da Metrobus serão totalmente reformadas para acomodar a infraestrutura necessária para recarregar os veículos.

O Eixo Anhanguera é a espinha dorsal da rede de transporte coletivo metropolitana. Este corredor estratégico corta Goiânia de leste a oeste, conectando fisicamente 15 dos 19 municípios que compõem a região Metropolitana de Goiânia. Por meio de suas extensões e de quase 100 linhas alimentadoras, o Eixo Anhanguera atende todas as áreas destas cidades, e já chegou a transportar mais de 150 mil usuários por dia.

Informações: Jornal Opção
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Sistema de metrô está longe de ser realidade em Goiânia

segunda-feira, 31 de julho de 2023

Já considerada precursora no setor de mobilidade, Goiânia desacelerou até parar no tempo. Enquanto outras capitais brasileiras desenvolvem alternativas de transporte público como metrô e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a administração municipal sequer discutiu a opção e até engavetou o próprio plano de mobilidade.

É o que afirma o arquiteto e urbanista mestre em mobilidade urbana, Olmo Borges Xavier, em entrevista ao Portal 6. Para além de metrô e VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), os outros modais de transporte já existentes, como a bicicleta ou a própria caminhada a pé, demonstram a falta de investimento no setor.

Ele destacou que a capital goiana possui um histórico exemplar no que diz respeito à mobilidade urbana. Na década de 70, por exemplo, foi implantado o Eixo Anhanguera, um dos primeiros com características de BRT (Bus Rapid Transit) em todo o mundo.

Nos anos 2000, a consolidação da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC) permitiu o transporte entre cidades do entorno de Goiânia, um sistema “invejado ao redor do globo”, de acordo com o arquiteto.

No entanto, apesar de tamanha vanguarda, a característica se dissipou com a virada do século. O próximo passo natural seria construir um sistema de metrô, a melhor opção de transporte público, segundo Olmo. Porém, a Prefeitura de Goiânia nunca priorizou tal melhoria na mobilidade urbana.
Também questionou dois ex-secretários de mobilidade sobre o assunto, e ambos confirmaram que o transporte público ferroviário jamais foi considerado.

Felizberto Tavares, que atuou de janeiro a maio de 2017, ao lado de Iris Rezende, e Fernando Santana, que esteve no cargo de setembro de 2017 a 2020, afirmaram que o valor seria acima da capacidade orçamentária da cidade. Contudo, nenhuma pesquisa foi feita para avaliar a possibilidade.

Já a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), sob a direção atual de Marcelo Torrubia, se negou a falar sobre o assunto, assim como a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), de competência de Valfran de Sousa Ribeiro.

O mestre em mobilidade urbana apontou que o preço de um metrô é cerca de 100 milhões de dólares por quilômetro, o que resultaria em um investimento de R$ 7 bilhões atuais em um trecho como o do Eixo Anhanguera. Porém, ainda seria preciso uma série de ramais para que o transporte conectasse as diversas regiões.

Por conta do custo elevado, assim como o tempo e esforço necessários para completar as obras, o arquiteto considera, tanto metrô quanto VLT, ferramentas inviáveis para a cidade diante das prioridades da Prefeitura.

Nesse cenário, ele aponta o BRT como a melhor saída dentro das disponíveis na realidade da capital – ainda que as obras já estejam completando 100 meses de duração.

Na contramão desta ideia, os principais investimentos seguem sendo em viadutos que, para o especialista, não representam uma resolução.

Somente no percurso do Residencial Alphaville ao Setor Marista, são quatro obras viárias. Porém, moradores da capital relatam problemas de trânsito em diversos pontos, todos os dias. “As pessoas dizem que um viaduto é a forma mais rápida de chegar a um engarrafamento. Não é uma solução”, afirmou o arquiteto.

Por fim, o profissional aponta que o problema da mobilidade urbana é ainda mais ampla que a necessidade de investir em metrô, VLT ou BRT.

“Todas as cidades com mais de 20 mil habitantes devem ter um planejamento de mobilidade. Em Goiânia, com mais de um milhão de pessoas, ainda não foi aprovado pela Câmara”.

Como resultado, Olmo afirma que a capital – que poderia ser um exemplo nacional – acabou ficando marcada pelo atraso.

Informações: Portal6
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Goiás ganha 32 linhas de ônibus intermunicipal

segunda-feira, 24 de julho de 2023

O Conselho Regulador da Agência Goiana de Regulação (AGR) aprovou, nesta quinta-feira (20), durante a 15ª sessão ordinária do ano, emissões de autorizações para três empresas que se habilitaram para operar o transporte intermunicipal de passageiros em 32 linhas que estavam sem serviços. A decisão contempla mais da metade das linhas constantes do Edital de Chamamento Público 01/2023 da AGR, que prevê ainda o atendimento de outras 29 linhas. O edital vigora até dezembro deste ano.

A Cooperativa de Transporte e Turismo da Cidade Ocidental (Cooptro) vai operar oito linhas na região do Entorno do Distrito Federal; enquanto a Evolução Transportes Ltda se habilitou para duas linhas, sendo uma entre Anápolis e Inhumas, passando por Nerópolis, e a outra de Goiânia a Cristalina, passando por Anápolis e Novo Gama. A empresa Primeira Classe Transportes Ltda se candidatou a investir em 22 linhas, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Sudoeste.
Novo edital
Durante a reunião, os conselheiros apreciaram e aprovaram, também, termo de autorização e minuta de edital de chamamento público para habilitar empresas a outras 14 novas linhas do transporte intermunicipal de passageiros. O segundo edital de chamamento público vai atender as linhas: Aragarças/Baliza (via Bom Jardim de Goiás); Amaralina/Crixás (via Alto Horizonte); Catalão/Luziânia (via Alvorada do Norte); Ipameri/Luziânia (via Campo Alegre de Goiás); Iporá/Montes Claros de Goiás (via GO-060 e GO-174); Luziânia/Pires do Rio (via BR-040, BR-050, GO-020 e GO-330); Goiânia/Aragarças (via Iporá e Piranhas); Goiânia/Caldas Novas (via Bela Vista, Pires do Rio e GO-309); Goiânia/Caldas Novas (via BR-153 e Morrinhos); Goiânia/Cristalina (via Leopoldo de Bulhões e Luziânia); Goiânia/Montividiu (via Rio Verde); Minaçu/Colunas do Sul; e Uruana/São Patrício (via Carmo do Rio Verde).

O presidente do Conselho Regulador, Wagner Oliveira Gomes, ressaltou, durante a sessão, a importância das autorizações para que os serviços de transporte intermunicipal de passageiros cheguem a toda a população. Lembrou que a AGR ficou por muito tempo sem emitir novas autorizações e que isso gerou demanda, além do próprio desenvolvimento do estado e das ações do Governo de Goiás, como a abertura de novas rotas turísticas e econômicas e a pavimentação de trechos entre as cidades. “É nosso papel observar com muita atenção todos esses novos caminhos, as rotas rodoviárias que surgem”, disse.

Informações: G5News

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Em Goiânia, Cadastro do Passe Livre Estudantil começa nesta segunda

terça-feira, 11 de julho de 2023

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) inicia nesta segunda-feira (10/07) o prazo para cadastro e recadastramento do Passe Livre Estudantil (PLE) da Região Metropolitana de Goiânia e Anápolis. Os interessados têm até o dia 30 de setembro para realizar o procedimento.

Caso a solicitação seja reprovada, decorrente de erros na documentação, o estudante poderá corrigir e reenviar os documentos até o dia 31 de outubro. O benefício dá direito a 48 passagens por mês no transporte coletivo urbano.

Os estudantes que se recadastraram neste ano não precisam fazer o procedimento novamente. Somente os que não fizeram em 2023 precisam realizar o recadastramento para, posteriormente, retirar os cartões.

Como fazer

Para alunos de Goiânia e região Metropolitana, o cadastro e o recadastramento são realizados pelo endereço eletrônico. O estudante pode acompanhar a sua solicitação no site.

Caso aprovado, o usuário também será informado por e-mail e o cartão estará à sua disposição em até 15 dias, contados a partir da data em que fez a adesão, na unidade do Vapt Vupt escolhida no ato da inscrição.

Em Anápolis, os recadastramentos serão efetivados de maneira automática, por meio de declarações enviadas pelas instituições de ensino cadastradas no PLE, conforme a demanda do estudante.
Os que ainda não têm o benefício deverão realizar o cadastro, presencialmente, na sede da Secretaria Municipal de Emprego e Renda, localizada na Rua General Joaquim Inácio, nº 206, Setor Central, em Anápolis (sala da Urban).

Passe Livre Estudantil

Sendo aprovado, o cartão deverá ser retirado na unidade de referência do terminal Urbano de Anápolis, situada na Rua Tonico de Pina, no centro da cidade.

Todos os contemplados com o PLE no município devem fazer a ativação do benefício junto ao Governo de Goiás na unidade de referência do Vapt Vupt.

Prazos

10/07: Início do período de cadastramento e recadastramento
30/09: Último dia para cadastramento e recadastramento
31/10: Último dia para sanar pendências de documentação

Mais informações: (62) 3201-9788 (Fixo) (62) 3201-9748 (Ligação, WhatsApp), (62) 98306-0294 (WhatsApp) e 0800.648.2222 (Redmob).

Informações: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds)- Governo de Goiás
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