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Passe Livre: transporte gratuito alivia orçamento das famílias em Manaus

domingo, 15 de maio de 2022

Iniciado em fevereiro deste ano, o Passe Livre Estudantil tem garantido o acesso ao transporte coletivo a crianças e adolescentes de Manaus. Construído pelo governador Wilson Lima, em parceria com o prefeito David Almeida, o programa atende alunos da Educação Infantil e Ensinos Fundamental e Médio da rede pública estadual e municipal, que têm direito a até 44 passagens mensais gratuitas.


Uma reivindicação histórica de movimentos estudantis, a gratuidade na passagem representa um alívio no orçamento das famílias mais pobres, que são o foco do programa. Moradora do bairro da Paz, a estudante Alicia Reyes, de 16 anos, pega quatro ônibus por dia para ir às aulas no Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Áurea Pinheiro Braga, no bairro Compensa, na zona oeste.

“Como a escola é de tempo integral, eu gasto muito com lápis e caderno, então utilizo esse dinheiro para comprar isso e também para o meu uso, como comprar coisas de higiene”, explica Alicia.

Da mesma escola, o estudante Simon Cardoso, 16, lembra que já perdeu aulas por não ter dinheiro para pegar ônibus. “Tem momentos que a gente não tem dinheiro para pagar passagem, mesmo pagando meia”, disse o estudante.

Com o benefício, além de garantir o transporte dos alunos para a escola, a ação também aumentou a possibilidade de locomoção dos estudantes para atividades extracurriculares. Como um curso fora da escola, uma atividade entre os alunos fora do ambiente escolar, como bem explica o estudante Lucas Pena, da recém-inaugurada Escola Estadual Terezinha Almeida da Silva, no Alvorada.

“Isso ajuda muito no meu dia. Eu pego ônibus todo dia para vir para escola e ir para minha casa, ir também para outros lugares, como um curso, ir para a casa de um colega fazer trabalho. É maravilhoso, o dinheiro que eu gastava nos ônibus, eu pude fazer outro tipo de coisas que aumentasse muito a minha produtividade no dia a dia”, afirmou Pena.

Cadastro

Para consultar a situação cadastral de seu cartão, os alunos devem acessar o site www.estudantes.manaus.am.gov.br. Os usuários novos, que nunca tiveram cadastro junto ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), devem solicitar a emissão do cartão. O agendamento ocorre por meio do site www.sinetram.com.br ou pelo aplicativo Cadê Meu Ônibus.

Para retirar o cartão, basta se dirigir ao posto selecionado, portando documento de identidade ou certidão de nascimento. Nos casos de menores de 18 anos, é necessário estar acompanhado de um responsável.

Em casos de gratuidade negada, os responsáveis pelo estudante devem procurar o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU).

Como funciona?
Com o Passe Livre Estudantil, o estudante tem direito a até 44 passagens mensais, não cumulativas, proporcionais ao número de dias letivos de presença exigida nas instituições de ensino. A escola frequentada pelo estudante deve se localizar dentro do município de Manaus, sendo que a distância entre os endereços da escola e da residência do estudante não pode ser inferior a 1 quilômetro.

Informações: Agência Manaus
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Em Manaus, Nova linha de ônibus irá atender a Ponta Negra

domingo, 8 de maio de 2022


A partir da próxima segunda-feira, 9/5, a Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), coloca em operação uma nova linha de ônibus, a 642 – T3/Avenida do Turismo/Ponta Negra, que irá reforçar o itinerário da linha 641 – T4 – T3 – aeroporto – Ponta Negra.

Nova linha de ônibus irá atender a Ponta Negra

A linha 642 partirá do Terminal de Integração 3 (T3), no Cidade Nova, zona Norte, e, praticamente, fará o mesmo itinerário da 641, a partir do T3. A diferença é que a nova linha (642) não atenderá o conjunto Alphaville, no bairro Ponta Negra, e irá operar apenas em horários de pico, pela manhã e no período da tarde.

“Com o início da operação da nova linha 642, a eficiência da linha 641, a partir do T3, irá atender muito bem quem se desloca até a avenida do Turismo e a Ponta Negra”, observa a chefe da Divisão de Transporte Coletivo do IMMU, Eliete Miranda.

Alterações

Também a partir da próxima segunda-feira, as linhas 003 e 006 terão seus itinerários alterados para atender comunidades que acessam estradas e ramais ao longo da avenida do Turismo, na zona Oeste. A linha 003 passará a atender o ramal do Cetur e praia Dourada e por sua vez, a linha 006 a marina Tauá e o conjunto Alphaville.

O IMMU mantém o atendimento pelo telefone 118 para receber reclamações e sugestões de usuários do transporte coletivo.

Informações: Prefeitura de Manaus
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Tarifa de ônibus de Manaus permanece em R$ 3,80

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022


Mantida na catraca a R$ 3,80 desde 23 fevereiro de 2017, a tarifa de ônibus em Manaus tem valor real de R$ 5,30. É a segunda mais cara do Brasil, atrás apenas de Brasília (R$ 5,50). A diferença entre o cobrado e o real é arcada pela prefeitura, em forma de subsídio, e paga pelo contribuinte seja ele usuário ou não de transporte coletivo.

Até o fim do ano passado, o repasse mensal garantiu a manutenção da meia-passagem estudantil e das gratuidades.
 
Concessão municipal, o sistema de transporte coletivo opera de forma privada com sete empresas e conta com socorro financeiro da prefeitura de Manaus. Em dezembro de 2019 a CMM (Câmara Municipal de Manaus) aprovou a Lei 2.545, autorizando o poder executivo a bancar parte do aumento de insumos para manter 0 “o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão e a modicidade tarifária”.

A lei autoriza a ajuda sempre que houver “déficit [prejuízo] entre as receitas e os custos e despesas do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros”. O repasse de dinheiro público para as empresas em dezembro de 2019 foi de R$ 22 milhões. Em janeiro de 2020 o subsídio foi de R$ 10 milhões.

O artigo 3º da Lei 2.545 determina que o valor do repasse “está vinculado precipuamente ao pagamento de folha de pessoal e encargos sociais e trabalhistas dos empregados das empresas” e que o IMMU (Instituto Municipal de Mobilidade Urbana) deverá “apurar mensalmente o quantitativo efetivamente transportado de estudantes e isentos, com os respectivos valores, cuja liquidação e pagamento dar-se-ão no mês subsequente”.
 
Em 2020 os repasses totalizaram R$ 147 milhões. A média mensal foi de R$ 12,25 milhões. Em 2021, segundo informações do IMMU, os valores ainda estão em fase de consolidação, embora a lei determine que o quantitativo deva ser apresentado mês a mês, para definir a quantia do repasse no período subsequente.

Apesar de não apresentar os valores repassados pela prefeitura às empresas em 2021, o IMMU informou ao ATUAL o quantitativo efetivamente transportado, de janeiro a novembro, incluindo pagamento de valor integral, meia passagem estudantil e isenções.

Em razão da pandemia, o sistema sofreu redução no número de passageiros no início do ano passado. Em janeiro o número de passagens inteiras (a R$ 3,80) contabilizadas no sistema foi de 4,7 milhões. As isenções no sistema chegaram a 457 mil e as passagens estudantis (R$ 1,50) totalizaram 317 mil.

Em fevereiro, mês mais curto, a quantidade de pessoas nos ônibus diminuiu: 4,5 milhões de passagens inteiras; 261 mil estudantis; e 435 mil gratuidades. No total, foram 250 mil passagens a menos.

A partir de março os números cresceram, e em novembro, último mês divulgado pelo IMMU, o sistema teve 11,9 milhões de passagens contabilizadas. Dessas, 8,457 milhões foram tarifa inteira; 1,741 milhão de passagens estudantis; e 821,8 mil transportados de graça.

Mais subsídio
No último dia 21 de dezembro, o Governo do Amazonas anunciou o retorno do subsídio estadual sobre o diesel, cancelado em 2017. Serão 120 milhões para ação que foi denominada “programa de reestruturação e qualificação do transporte público”.

Na prática será para subsidiar o passe livre para estudantes das escolas públicas de Manaus, das redes Municipal e Estadual no ano de 2022. A prefeitura vai entrar com mais R$ 36 milhões de subsídios.
 
A prefeitura de Manaus publicou o decreto 5.218, em 30 de dezembro de 2021, definindo as regras para uso da gratuidade estudantil em 2022. No dia útil seguinte, 3 de janeiro, revogou o decreto para ajustes. Até sexta-feira (7), o novo decreto ainda não havia sido divulgado.

Planilha de custos
Para calcular o valor da tarifa real e o valor aplicado no sistema é usada metodologia Geipot, recomendada pelo Ministério dos Transportes e adotada na maioria das cidades brasileiras. O sistema aplicado gera uma planilha de custos, com receitas e despesas que determinam o valor da tarifa ideal.

Em seguida, com base nos números calculados, a prefeitura determina, por decreto, o valor que será cobrado do usuário e o valor que o contribuinte arca, repassado pela prefeitura às empresas conforme o fluxo de passageiros.

Entre os itens que compõem a planilha estão custos variáveis (óleo diesel, lubrificantes, rodagem, peças e acessórios), custos fixos (depreciação, remuneração pessoal e despesas administrativas), impostos e taxas.

Na planilha detalhada que determina o valor ideal da tarifa enviada pelo IMMU, de fevereiro de 2020, o custo final da tarifa não foi informado.

No item “total de custo”, que finaliza o cálculo, as informações repassadas suprimiram três itens determinantes para a definição do preço: tarifa (custo por quilômetro/passageiro por quilômetro), matença da meia passagem estudantil e valor sugerido da tarifa.

De acordo com o IMMU, a tarifa deve ser reajustada anualmente ou quando verificado o desequilíbrio econômico-financeiro do Contrato de Concessão. Atualmente.

“A tarifa se encontra congelada, sendo subsidiada pelo Poder Público para não haver repasse dos custos ao usuário, obedecendo-se as diretrizes da Lei Federal de Mobilidade no que diz respeito a modicidade”, informou o órgão por meio da assessoria.

Informações: G1
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Prefeitura de Manaus testa novo modelo de ônibus e estima chegada de mais veículos

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Já está em operação em Manaus, em forma de teste, um novo modelo de ônibus que deve ser incorporado à frota do transporte urbano da capital. Atualmente, o veículo opera em caráter experimental na linha 350, que faz o itinerário entre o Terminal 3 (T3), no bairro Cidade Nova, até o Terminal de Integração 2 (T2), na Cachoeirinha, passando pela avenida Djalma Batista.


Após o período de teste, serão avaliados o desempenho do veículo e sua adaptação ao clima de Manaus, visando oferecer maior conforto aos usuários do transporte público da cidade. A estimativa é de que 76 novos veículos sejam incorporados à frota de ônibus ainda no primeiro semestre de 2022.

Ao todo, serão 32 veículos do tipo Super Padron – com capacidade para transportar até 100 passageiros e com piso elevado -, além de 44 ônibus convencionais que devem operar em diversas linhas de Manaus.

A aquisição dos veículos faz parte do esforço da Prefeitura de Manaus para renovar a frota do transporte público da cidade. A meta da atual gestão é renovar 80% dos ônibus que operam na capital até o final dessa gestão.

Informações: Prefeitura de Manaus
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Manaus vai ter app para monitorar gastos com transporte coletivo

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Durante reunião interna para apresentação de custos e informações sobre o transporte coletivo de Manaus, na sede do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), no bairro Cachoeirinha, zona Sul, nesta segunda-feira (27), o prefeito David Almeida determinou o desenvolvimento de um aplicativo para monitorar o abastecimento de combustível e demais manutenções necessárias, que fazem parte do valor cobrado pelas empresas prestadoras de serviço para a prefeitura.



"Nossa gestão está sempre buscando pela inovação e tecnologia, aliada também à economia  e à atenção ao dinheiro gasto dos cofres públicos, é por isso que eu estou todos os dias nas ruas fiscalizando obras, vendo se o que pagamos está de acordo com o que é feito. Agora, nós acordamos que será desenvolvido, criado pela prefeitura, um aplicativo, um sistema, que vai monitorar o uso de combustíveis, rodagem, troca de lubrificantes e outros, buscando assim reduzir os gastos e também auxiliar na nossa transparência e prestação de contas", enfatizou o prefeito David Almeida.

Dentro do custo do transporte coletivo, estão itens, como combustível, lubrificantes, rodagem, peças e acessórios, depreciação, remuneração de pessoal, benefícios (cestas, lanches e refeições), despesas administrativas e tributárias, entre outros. No mês de agosto, foi registrado um gasto de R$ 53 milhões e arrecadação de R$ 38 milhões.

O transporte coletivo em Manaus corresponde, hoje, a uma frota de 1.204 ônibus, sendo micro, articulados ou normais. O serviço é um dos mais caros aos cofres públicos do município, em insumos, sendo necessário a compensação da diferença do valor gasto e arrecadado. Por isso, o chefe do Executivo municipal destacou a importância do trabalho constante e reforçado da prefeitura.

"Manaus foi uma das três capitais que não sofreram paralisação dos ônibus durante a pandemia, e isso graças à prefeitura, que está preocupada em manter os serviços prestados à população, da melhor forma possível, inclusive com a recuperação de boa parte da frota e compra de novos ônibus", concluiu o prefeito.

Informações: Em Tempo

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Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Deslocar-se de um ponto para outro, dentro de uma mesma cidade, pode ser uma tarefa mais difícil do que deveria.

Longas distâncias, centros pulverizados e um custo relativamente alto no transporte constroem algumas das dificuldades que o brasileiro apresenta ao exercer a sua mobilidade. O crescimento expansivo da tecnologia permitiu uma clara transformação em áreas consolidadas na sociedade através das novas possibilidades e dos novos arranjos socioculturais.

Em meio a essa revolução nos sistemas, novos métodos surgiram e têm modificado, ou complementado, o pensamento sobre temas como medicina, comunicação e alimentação. Com a mobilidade urbana, essa relação não é diferente.

"A aplicação de novas tecnologias para mobilidade é a revolução em si", explica Tomás Izquierdo, diretor de transporte urbano e interurbano da Indra, multinacional de consultoria e tecnologia com presença na Espanha e na América Latina. Essa revolução propiciou o surgimento de um novo setor dentro da mobilidade. A nova mobilidade, como é denominada, consiste na união entre os aplicativos para smartphones e novos modelos de economia compartilhada que atuam no tema. Inserindo outros agentes na prestação de serviços de deslocamento, principalmente com os aplicativos de viagens sob demanda, empresas e startups passaram a observar a mobilidade urbana como um ambiente propício para novas realidades.

Com presença em mais de 700 cidades ao redor do mundo, a Uber, empresa norte-americana de viagens sob demanda, foi uma das pioneiras na ideia do e-hailing (ato de requisitar um veículo via dispositivo eletrônico). Fundada em 2009, a companhia tem, no Brasil, o seu segundo maior mercado, atrás apenas dos Estados Unidos, e iniciou a venda das suas ações em maio deste ano na bolsa de valores de Nova Iorque, sendo cotada em US$ 82 bilhões.

O estudo Mapa da Qualidade de Vida de 2018, realizado pelo Grupo Zap em 12 capitais do Brasil, apontou que 52% dos habitantes já utilizam os aplicativos de mobilidade para se locomover, reforçando a presença do brasileiro na nova mobilidade. O sucesso do modelo de transporte individual foi além das quatro rodas. As bicicletas e os patinetes elétricos inseriram meios de deslocamento que resultaram na micromobilidade, que consiste em deslocamentos em pequenas distâncias.


Na prática, empresas como a Grow Mobility - união entre a brasileira Yellow e a mexicana Grin, que, juntas, operam mais de 135 mil bicicletas e patinetes elétricos ao redor do mundo - identificaram um nicho de mercado para percursos menores. A entrada desses agentes no mercado da mobilidade acabou estimulando viagens de curta distância, que antes as pessoas não realizariam. Para Izquierdo, essas tecnologias já quebraram as barreiras para melhorar a conectividade e a acessibilidade, resultando em um transporte mais eficaz. "A micromobilidade trouxe elementos de transformação, cuja evolução deve levar a uma menor dependência dos veículos tradicionais e a uma mobilidade mais sustentável", conta.

No início dos anos 2000, acreditava-se que a internet traria menos necessidade de deslocamentos. Em paralelo às facilidades que a conectividade trouxe, ela também influenciou no compartilhamento de informações sobre outros lugares, trânsito e o espaço de modo geral. "Com tanta informação e recurso, na prática, a internet propiciou um aumento na mobilidade, a qual, no Brasil, veio junto com a melhora que tivemos na renda e a facilidade para aquisição de veículos", explica o arquiteto, urbanista e docente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Júlio Vargas.


Empresas como a Grow Mobility identificaram um nicho de mercado para percursos menores. Foto: Grow Mobility.

A "nova classe média", termo criado por Marcelo Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), tem papel fundamental na lógica atual da mobilidade urbana. De 2003 a 2008, o número de brasileiros considerados pobres caiu em 3 milhões. A ascensão da classe D para a classe C acompanhou o aumento expressivo no número de veículos, somado ao crescimento do poder aquisitivo no período, refletiu no aumento das taxas de mobilidade do brasileiro.

Para além desses fatores, as empresas que se inseriram no setor dos deslocamentos apresentam facilidades que antes não existiam, e isso reflete em uma maior participação popular nos transportes. "Além da mobilidade geral ter aumentado por essas questões gerais de renda, novas oportunidades e mais atividades para fazer, as empresas estão oferecendo veículos ou sistemas de transportes que podem estimular as pessoas a se mexerem ainda mais", conta Vargas.

Pobres têm mais dificuldade de se locomover


Transporte público por ônibus perdeu 35,6% dos passageiros pagantes em pouco mais de 20 anos. Foto:Claiton Dornelles / JC.

Mobilidade é definida como uma propriedade dos seres humanos e dos objetos para se mover. Embora tenha um conceito simples, ela compreende diversos componentes que a influenciam diretamente. Idade, tamanho da família, posse de carro e renda fazem parte dos fatores estruturais que interferem na prática da mobilidade urbana.

Na relação entre idade e mobilidade, as crianças e os idosos se movimentam menos do que as que estão em uma fase produtiva. Uma família com menos integrantes se desloca mais do que as maiores. Isso ocorre pelo fato de não conseguirem dividir certas tarefas e também pela facilidade de se locomoverem em um grupo menor. A posse de carro, principalmente na lógica voltada para o sistema rodoviário, tem grande impacto no exercício da mobilidade individual. Quando se considera a faixa econômica, os pobres se movimentam menos do que os ricos.

"Além dos fatores estruturais, as situações conjunturais exercem forte impacto na realização dos deslocamentos", explica Nívea Oppermann, docente de Arquitetura e Urbanismo na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e vice-diretora do programa de Cidades do WRI Brasil. Nívea refere-se a momentos históricos que ultrapassam os fatores individuais e atingem a coletividade. "A crise econômica faz com que as pessoas viajem menos, uma vez que acaba existindo mais desemprego, mais subemprego e, consequentemente, menos atividades."

O sonho de adquirir um automóvel, principalmente nas classes mais baixas, persiste no Brasil. Foto: Getty Images.

O sonho de adquirir um automóvel, principalmente nas classes mais baixas, persiste no Brasil. Segundo Nívea, o acontecimento desse fenômeno deve-se ao fato de o transporte público não atender às demandas da população, como lentidão e o aumento no preço das passagens, mas também se sustenta na ideia de que as pessoas estão indo morar mais longe dos centros.

No início deste ano, o portal Mobilize-se, voltado para mobilidade urbana sustentável, comparou tarifas básicas do transporte coletivo e o impacto do preço da passagem no orçamento mensal dos habitantes de diferentes cidades. Como resultado, na cidade chinesa de Shenzhen, os habitantes desprendem 1,94% dos seus ganhos mensais com transporte coletivo, sendo líder positivo no quadro do portal. 

A diminuição da demanda ocorreu especialmente a partir de 2014, atingindo perda média acumulada de 25,9% dos usuários pagantes. Foto: Folhapress.

O aumento nos preços das passagens de ônibus no País encontram relação direta com a queda no número de passageiros. Segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), em seu anuário publicado em 2018, o transporte público por ônibus perdeu 35,6% dos passageiros pagantes em pouco mais de 20 anos. Com menos pagantes para dividir o custo da operação e com pouco, ou quase nenhum, subsídio para as empresas controladoras, o preço das passagens aumenta e o serviço acaba sendo precarizado, uma vez que a oferta não diminui na mesma proporção em que diminui o número de usuários.

A diminuição da demanda ocorreu especialmente a partir de 2014, atingindo perda média acumulada de 25,9% dos usuários pagantes. Com preços mais atrativos e um serviço mais confortável, os aplicativos de deslocamento também se nas classes mais baixas e reforçam o distanciamento da população com o transporte público. 

Falta de regulamentação causa dúvidas sobre conceito

Comodidade, velocidade e baixo custo são alguns dos pontos que explicam o sucesso da nova mobilidade no Brasil e no mundo. De modo geral, a entrada massiva dos aplicativos de mobilidade urbana está diretamente ligada a empresas privadas. Esse é o caso dos maiores agentes atuais do mercado, como Uber, Cabify, 99 e Grow Mobility.

"Como a atuação desses modelos é muito dinâmica, o poder público tem muita dificuldade, tanto para entender o funcionamento quanto para regulamentar e estabelecer regras."Foto: Cabify

A Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), sancionada em 3 de janeiro de 2012, instituiu as diretrizes da mobilidade urbana brasileira, classificou termos e priorizou o transporte público coletivo sobre o individual motorizado. Sem especificações para a mobilidade que surgia através dos aplicativos, foi em 2018 que a Lei Federal nº 13.640 passou a regulamentar o transporte individual de pessoas e deu aos municípios brasileiros, e ao Distrito Federal, o direito de estabelecer o funcionamento dos aplicativos.

Devido à pressão dos setores favoráveis aos aplicativos, a lei de 2018 não compreendeu as exigências iniciais, que previam uma placa vermelha de identificação, a obrigatoriedade de ser proprietário do veículo com o qual trabalha e a necessidade de uma licença semelhante à dos taxistas, que são regulados pelo Estado. Para a docente de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Nívea Oppermann, se fazem necessárias a incorporação das novas mobilidades e sua regulamentação: "Como a atuação desses modelos é muito dinâmica, o poder público tem muita dificuldade, tanto para entender o funcionamento quanto para regulamentar e estabelecer regras".

STF veta leis municipais que proibiam Uber, 99 e Cabify. Foto: Barna Bartis.

A presença de carros, bicicletas e patinetes, relacionados à nova mobilidade, trouxe um importante debate sobre qual era o papel deles dentro da cidade. Conforme Tomás Izquierdo, diretor de transporte urbano e interurbano da Indra, o Estado vai, aos poucos, entendendo seu papel dentro dessa lógica: "Os gestores públicos devem, no futuro, usar a tecnologia para trazer serviços simples e com custo reduzido para os habitantes". Para ele, o futuro da mobilidade se concentra na tendência das parcerias público-privadas, que devem ser firmadas com o intuito de fornecer e gerenciar dados de maneira regulada.

No mesmo dia em que a Uber se lançou na bolsa de valores de Nova Iorque, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou o uso de aplicativos de transporte individual no País. Os ministros, por unanimidade, consideraram inconstitucionais leis municipais que buscavam limitar a atuação das empresas em Fortaleza e em São Paulo.

Por Eduardo Lesina no Jornal do Comércio.

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Manaus recebe novos ônibus climatizados

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Os novos ônibus articulados já estão rodando em Manaus e atendem, principalmente, usuários das zonas Norte e Leste da capital. A população aprovou, mas ainda reclama dos demais veículos em péssimas condições.

No início dos mês, os coletivos estavam circulando pela cidade em fase de testes. Poucos usuários do sistema de transporte coletivo de Manaus têm razões para pagar feliz a tarifa de R$ 3,80.

Estrutura do ônibus

O modelo Marcopolo Viale BRT, da marca Volvo B340M, possui 21 metros de comprimento, são confortáveis, têm ar-condicionado, são monitorados por quatro câmeras de segurança e transportam até 180 passageiros sentados. O mesmo modelo é usado na cidade do Rio de Janeiro.

A empresa Eucatur pretende entregar mais 18 ônibus do modelo para substituição dos coletivos antigos, que não agradam aos passageiros, mas a ação ainda está em andamento.

Falta mais

Moradores de todas as zonas da cidade reclamam da estrutura dos ônibus, pois os serviços prestados pelas empresas de transporte coletivo na capital não agradam. Embora haja a solução dos novos articulados, algumas áreas da cidade não podem usufruir do serviço da linha, pois circulam pelas zonas Leste e Norte até o bairro Centro, Zona Sul da cidade.

O calor no interior dos veículos é apenas uma das reclamações, o que torna a viagem mais cansativa. Outro fator é a demora, os horários da circulação dos veículos contribuem para a lotação e a procura por alternativas. Afim de tornar a viagem mais rápida, os passageiros optam pelos coletivos que transitam na faixa azul, localizadas nas principais vias da cidade.

Outra insatisfação dos passageiros são os “ônibus no prego”. O usuário precisa descer do veículo e esperar na via que outro ônibus faça o mesmo trajeto. Além do constrangimento, quem paga pela fatura atrasa os compromissos e corre riscos com os assaltos nos coletivos. 

Apesar dos dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), mostrando a redução de 12,5% nas ocorrências de

roubos em coletivos em Manaus, no primeiro semestre de 2019, os usuários enfrentam diariamente o medo da ação de assaltantes no interior dos veículos.

O Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) informa que a meta é aumentar, até setembro de 2019, o número de ônibus deste modelo.

Informações: Em Tempo

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Vinte e duas linhas de ônibus de Manaus tem redução na frota

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Ao menos 22 linhas de ônibus do sistema de transporte coletivo de Manaus terão uma redução na frota diária a partir desta quarta-feira (24). A mudança, segundo o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), é para melhor organizar e planejar a operação dessas frotas que apresentaram um número menor de passageiros entre janeiro e junho de 2019.

Serão alteradas as frotas das linhas 041, 044, 046, 093, 115, 209, 306, 316, 317, 321, 323, 325, 326, 328, 461, 456, 605, 625, 628, 705, 713 e 715.

Segundo o instituto, mesmo com a mudança a partir desta quarta-feira, a operação dessas linhas será acompanhada com maior atenção pela fiscalização de transporte, para que se verifique se o número de veículos atual está atendendo de fato a necessidade dos usuários de transporte.

Outras linhas que tinham previsão de mudanças continuarão sem alterações, após estudo técnico da engenharia do órgão, que verificou a necessidade de manutenção de frota das seguintes linhas: 005, 038, 055, 058, 066, 081,323, 330, 402, 407, 409 e 629.

Informações: A Critica


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Prefeitura anuncia intervenção no transporte público de Manaus

terça-feira, 23 de julho de 2019

A Prefeitura de Manaus anunciou, nesta segunda-feira (22), que fará uma intervenção no transporte público de Manaus. A medida ocorre após uma série de visitas realizadas em empresas que operam o sistema na capital e que apontam precariedade nos serviços.

O decreto que determina a intervenção foi assinado nesta tarde pelo prefeito Artur Neto. A validade é de 90 dias, mas pode ser prorrogado. Francisco bezerra, ex-empresário do setor de transporte, será o interventor responsável, de acordo com Artur.

De acordo com o documento, a medida abrangerá o sistema financeiro operacional das empresas e ensejará o acompanhamento direto de todas as operações financeiras de entrada e saída de recursos, inclusive em relação aos dados do sistema de bilhetagem eletrônica.

"Estou transferido plenos poderes para o Francisco Bezerra executar essa devassa nas contas, nas finanças. De organizar recursos do sistema de transporte coletivo, com o apoio da Prefeitura. Queria estar falando de águas mais tranquilas, mas essa é a medida necessária" anunciou o prefeito durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (22).

Escolhido pela experiência dentro do setor, Francisco Bezerra destacou a importância de esclarecer à população a "verdade no sistema", sem entrar em detalhes.

"O prefeito me procurou hoje e nós temos que conhecer a verdade. O empresário tem que falar a verdade. A missão de tirar dos cofres públicos para pagar os funcionários não é o correto. O prefeito devia ter feito isso mais cedo para desvendar o que tem por trás do sistema de transporte", afirmou Bezerra.

O procurador-geral do Município, Rafael Albuquerque Gomes de Oliveira, endossou a relevância das medidas que considera "drásticas" para o equilíbrio no sistema.

"A prestação de serviços públicos se dá de forma direta ou indireta por meio das empresas. No caso do transporte coletivo, nós temos um contrato de concessão de 2011 e temos percebido a falta das empresas no tocante em relação às tarifas trabalhistas. Nós acreditamos que é uma medida inicial, e podem ter outras medidas drásticas. Temos que transparecer para o público de Manaus se o sistema de transporte está equilibrado ou desequilibrado. Mostrar porque os funcionários não estão recebendo", comentou.

Informações: G1 AM


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Em Manaus, Prefeitura anuncia mudanças em linhas de ônibus

domingo, 2 de junho de 2019

O Instituto Municipal de Mobilidade Urbana de Manaus (IMMU), antigo Manaustrans, informou que a partir da próxima segunda-feira (3) haverá alterações de empresas que fazem parte do sistema de transporte urbano da capital do Amazonas.

As linhas 051 (Via Norte/Monte Pascoal/ T3) e 355 (Via Norte/Rio Piorini/T4/T5/Distrito Industrial) passarão a ser operadas pela empresa Vega Transportes, assim como as linhas 678 (Ponta Negra/Avenida Ephigênio Salles/T5/T4) e 675 (Ponta Negra/Avenida Coronel Teixeira/T5) serão operadas de forma compartilhada pela Vega e São Pedro Transportes. As alterações realizadas visam oferecer maior conforto aos usuários, assim como tornar mais ágil a operação das frotas.

Dos atuais 21 veículos da Vega, que operam as linhas 678 e 675, 13 serão ônibus da São Pedro. 

Conforme o IMMU, haverá ganho aos usuários de transporte coletivo, pois as linhas que ligam a Zona Oeste, via Ponta Negra à zona Leste de Manaus passarão a contar também com veículos articulados, que possuem capacidade de transportar mais passageiros. As linhas irão operar com as devidas frotas atuais e, no caso das linhas 675 e 678, continuarão atendendo as paradas do lado direito da via.

Informações: Portal Amazônia



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As 50 cidades com a melhor mobilidade do país

domingo, 2 de julho de 2017

Apesar das mudanças no projeto de ampliação de ciclovias imposto pela gestão João Doria, São Paulo foi eleita novamente como a melhor cidade brasileira em mobilidade urbana e acessibilidade.

A ressalva foi feita pela própria Urban Systems, que montou o ranking Connected Smart Cities. A presença de São Paulo no topo do ranking é justificado pela boa integração entre meios de transporte, mais de 400 km de extensão de ciclovias (que privilegiam o transporte não-poluente), ampla rede de metrô e trem, maior cobertura dos serviços de transporte compartilhado (aplicativos como Uber, 99 e Cabify, por exemplo), além das três rodoviárias e dois aeroportos.

A pontuação leva em consideração oito critérios: proporção entre ônibus e automóveis; idade média da frota dos meios de transporte públicos; quantidade de ônibus por habitante; variedade dos meios de transporte; extensão de ciclovias; rampas para cadeirantes (acessibilidade); número de voos semanais (conectividade com outras cidades); e transporte rodoviário.

Todos os quatro primeiros lugares do ranking repetiram as posições do ano passado: São Paulo (SP), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR).

Um destaque foi a cidade de Curvelo, em Minas Gerais, que não entrou nem no ranking das 50 melhores no ano passado mas já apareceu em 10º lugar em 2017.

Segundo a Urban Systems, a proporção de ônibus por automóvel na cidade é grande (98 ônibus para cada carro particular), bem como a de ônibus por habitante (21 para cada mil pessoas).

Curvelo ainda não tem aeroporto, mas o governo estadual já anunciou um projeto de integração, que prevê a construção de um terminal na cidade (e em outros 11 municípios), o que vai melhorar a conectividade.

Veja o ranking completo das 50 cidades mais acessíveis do Brasil:

2017 2016 Município Pontuação
1 São Paulo (SP) 3,381
Brasília (DF) 3,32
Rio de Janeiro (RJ) 3,195
Curitiba (PR) 2,285
Belo Horizonte (MG) 2,243
10º Fortaleza (CE) 2,007
27º Salvador (BA) 1,94
Porto Alegre (RS) 1,915
22º Recife (PE) 1,758
10º Curvelo (MG) 1,723
11º 11º Teresina (PI) 1,7
12º 16º São Caetano do Sul (SP) 1,659
13º Guarulhos (SP) 1,647
14º Moju (PA) 1,628
15º 37º Nilópolis (RJ) 1,61
16º 18º Valinhos (SP) 1,568
17º Campinas (SP) 1,561
18º Lauro de Freitas (BA) 1,533
19º 23º Osasco (SP) 1,527
20º Goiânia (GO) 1,527
21º Parauapebas (PA) 1,517
22º João Pessoa (PB) 1,516
23º Maceió (AL) 1,484
24º Barcarena (PA) 1,465
25º Barueri (SP) 1,45
26º 12º Balneário Camboriú (SC) 1,44
27º 43º Mauá (SP) 1,43
28º Caieiras (SP) 1,421
29º Natal (RN) 1,415
30º 21º Vitória (ES) 1,404
31º Parnamirim (RN) 1,4
32º Contagem (MG) 1,398
33º Várzea Paulista (SP) 1,397
34º 26º Jundiaí (SP) 1,396
35º Tobias Barreto (SE) 1,364
36º 40º Palmas (TO) 1,36
37º Juazeiro do Norte (CE) 1,359
38º Altamira (PA) 1,352
39º São João de Meriti (RJ) 1,349
40º Ribeirão Pires (SP) 1,339
41º Manicoré (AM) 1,323
42º Poá (SP) 1,31
43º Simões Filho (BA) 1,303
44º Rio Largo (AL) 1,29
45º Surubim (PE) 1,286
46º Suzano (SP) 1,28
47º Esteio (RS) 1,279
48º Crato (CE) 1,271
49º 39º Aracaju (SE) 1,267
50º Acará (PA) 1,261

Informações: Exame Abril
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Em Manaus, reivindicações de rodoviários tramitará na Justiça do Trabalho

terça-feira, 27 de junho de 2017

As reivindicações dos rodoviários quanto ao reajuste salarial de 12% e adicional de insalubridade - que motivaram a paralisação de ônibus desta segunda-feira (26) - vão passar a tramitar na Justiça do Trabalho. Caberá ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) decidir sobre o percentual de revisão do salário da categoria.

A decisão ocorreu em comum acordo após reunião da diretoria do Sindicato dos Rodoviários, membros do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) e o prefeito de Manaus, Artur Neto.

"Houve um comum acordo para irem a Justiça e a decisão será da Justiça com o direito da parte perdedora de recorrer à decisão. Vivíamos com estes diálogos há muito tempo e hoje conseguimos fechar um acordo e Manaus pode respirar alivida após esta greve que durou horas e não era boa nem para o patronal, sindicato nem para a população", afirmou o prefeito.

Após a reunião a portas fechadas, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Manaus (STTRM ), Givancir de Oliveira, agradeceu pela mediação e oportunidade de discutir sobre as reivindicações da categoria.

"Graças a Deus o Sinetram reconheceu o seu erro e nos deu um comum acordo. Um documento jurídico que vai legalizar o julgamento do dissídio coletivo, garantindo assim, o pagamento retroativo caso o tribunal passe dois, três ou quatro dias para julgar. Era isso que a categoria queria: garantia de julgamento e que isto fosse de igual pra igual", disse Givancir.

Questionado se Rodoviários e Sinetram poderiam ter entrado em acordo sem a necessidade de greve, Givancir afirmou que tentou, mas o Sinetram não queria que a situação fosse para a Justiça.

De acordo com o advogado do Sinetram, Fernando Moraes, o acordo para levar o caso à Justiça ainda não havia ocorrido porque o Sindicato acreditava em uma negociação de modo extrajudicial.

"Com a mediação do Prefeito, ele funcionou como um fiador deste acordo com o intuito de garantir que uma eventual decisão do Tribunal possa ser cumprida em termos econômicos. Agora o tramite segue com a nossa aceitação. Acreditamos que isto seja um compromisso firmado pelos Rodoviários para que uma nova greve não venha a acontecer. Queremos trabalhar e colocar os ônibus em circulação", disse o advogado.

Paralisação
Usuários do transporte coletivo de Manaus foram surpreendidos com a paralisação de 100% da frota de ônibus nesta segunda-feira (26). A população lotou pontos de ônibus e reclamou. Muitos tiveram que usar táxis, mototaxis e micro-ônibus alternativos, que normalmente transitam na Zona Leste e tiveram a circulação liberada até o Centro. Cerca de 800 mil pessoas foram afetadas.

Informações: G1 AM
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Tarifa de ônibus em Manaus sobe para R$ 3,80

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

O preço da passagem de ônibus do transporte coletivo de Manaus será novamente reajustado. Dessa vez, o valor cobrado será R$ 3,80. O anúncio foi feito pelo prefeito Arthur Neto, na tarde desta terça-feira (21), durante coletiva na Casa Militar, na Zona Oeste de Manaus. No dia 26 de janeiro, o valor da passagem aumentou de R$ 3 para R$ 3,30.

Ao anunciar a mudança, o prefeito falou que o novo valor passará a ser cobrado nas catracas a partir deste sábado (25). Assim como Governo já havia feito antes, a prefeitura de Manaus também suspendeu os subsídios concedidos às empresas de transporte coletivo da cidade e, por isso, o passageiro pagará o valor ‘cheio’ aos cobradores.

“Não tive outra alternativa a não ser essa. Tomei essa decisão por responsabilidade própria. A passagem vai aumentar para R$ 3,80. Resolvemos retirar os subsídios porque não tenho como pagar R$ 100 milhões sem a parceria e ajuda do Governo”, disse o prefeito.

Na coletiva, Arthur frisou que os modelos Executivos, Alternativos e Kombis irregulares serão retirados das ruas.

O vice-prefeito, Marcos Rotta, anunciou outras mudanças para o transporte, como a chegada de 200 novos ônibus equipados com ar-condicionados e wi-fi em todos os terminais.

Os estudantes ainda vão continuar pagando o valor de R$ 1,50 na meia-passagem.

Informações: Em Tempo
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