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Em BH, Sistema BRT traz mudanças radicais

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Belo Horizonte não se prepara para receber apenas um novo meio de transporte. Mudanças drásticas estão previstas para acomodar o Bus Rapid Transit (transporte rápido por ônibus, na sigla em inglês), o BRT. O Hipercentro ganhará nova roupagem. Para começar, os cerca de 3,3 mil ônibus que hoje entram nessa área, por hora, no pico da manhã, serão reduzidos para 2,5 mil – diminuição de 24,25% no tráfego da região. Parte desse ganho está explicado na contenção do número de ônibus nos corredores do BRT, que, ao todo, terão 192 coletivos articulados.

A Secretaria de Estado Transportes e Obras Públicas informou, por meio da assessoria, que o sistema metropolitano também implantará o BRT para 2014. Quando isso ocorrer, os coletivos ocuparão os mesmos corredores destinados aos ônibus articulados de BH. A verba para a construção das estações metropolitanas virá do governo federal. Depois dessa integração, o passo seguinte será a integração de tarifa. Também há previsão de ampliação do sistema.


Na Antônio Carlos/Pedro I, o número de linhas cairá das atuais 137 para 33. No pico da manhã, circularão, por hora, 323 ônibus (169 a menos que o número de hoje), dos quais apenas 126 entrarão no Hipercentro. Na Cristiano Machado também passarão a circular 33 linhas, quantidade bem menor que as 106 atualmente. De 458 ônibus por hora no período mais movimentado do início do dia, haverá 281 e, desses, 171 poderão chegar ao Centro. O restante das linhas terá como destino final o Complexo da Lagoinha. “Não haverá menos ônibus, pois toda a rede alimentadora, que levará os passageiros dos bairros às estações e vice-versa, será adequada”, informa o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar.


Os 22 quilômetros do modal nas avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado terão uma zona de confluência: outros cinco quilômetros distribuídos pelas avenidas Paraná e Santos Dumont. São essas duas vias que receberão quem chegará dos corredores do BRT ou estará de partida rumo às regiões Norte e Nordeste da cidade. Os ônibus vão sair dos corredores, entrar na Área Central, descer a Avenida Paraná até a Praça 1º de Maio (onde haverá modificações, pois atualmente o retorno não é permitido), retornar pela mesma avenida, seguir pela Santos Dumont até a Rua da Bahia e continuar viagem para seus destinos. Seis estações de embarque e desembarque estarão distribuídas ao longo desse itinerário.


Aos motoristas, fica o recado: é bom se acostumar, pois trafegar em determinadas áreas ficará bem mais difícil, uma vez que a ideia é dar prioridade ao transporte coletivo. De acordo com a BHTrans, na Paraná e na Santos Dumont o trânsito de veículos será proibido. Será permitido apenas o tráfego de carros de pequeno porte de comerciantes e moradores. Todo o fluxo dessas vias será transferido para as demais do Hipercentro, que passarão por readequação para receber a demanda. A previsão é de que haja obras em 41 quilômetros de vias em toda a cidade para atender as novas necessidades do tráfego.


Cobrança O engenheiro de transporte e consultor em trânsito Paulo Monteiro considera o BRT uma grande melhoria em relação ao sistema atual, mas faz ressalvas: “O fato de termos o BRT hoje não tira a necessidade do metrô amanhã. Enquanto não investirmos maciçamente em transporte coletivo, haverá mais carros. É importante também que se aproveite toda a capacidade. Não basta fazer boa obra, tem que fazer o que foi planejado”.


Monteiro cobra ainda articulação entre o sistema de BH e o metropolitano. Para ele, é possível acabar com linhas convencionais nos corredores destinados ao BRT, desde que haja planejamento e gestão. Uma boa solução, na opinião do consultor, é fazer integração dos ônibus que saem de cidades da Grande BH nas estações do BRT, como a Vilarinho e Venda Nova. “Quando se tem um ganho na mudança de ônibus, vale a pena. Não dá é para fazer troca pagando mais e gastando mais tempo. O conjunto pode ser prejudicado se houver concorrência entre sistemas. Eles devem ser parceiros e se complementar”, ressalta.



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Rio desponta e supera Curitiba como modelo de transporte

A ideia de que Curitiba é a cidade brasileira referência em transporte coletivo parece estar ficando de vez para trás. No 18.º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, realizado em outubro, os holofotes saíram de Curitiba e se dirigiram para o Rio de Janeiro. Pela primeira vez, ao invés de ser alvo de elogios e ser citada como modelo para outras cidades, como é comum em eventos desse tipo, a capital paranaense passou a ser referenciada como sinônimo de problemas.

Themys Cabral/Gazeta do Povo
“Curitiba está num patamar desatualizado”, afirma o diretor da Associação Nacional das Empresas de Transportes Ur­­banos, Marcos Bicalho dos Santos. Some-se a isso o fato de o Rio ter sido apon­­tada recentemente como a cidade brasileira com o melhor indicador de mobilidade sustentável, desbancando justamente... Curitiba.

O estudo divulgado recentemente pelo portal Mobilize Brasil mostra que, numa escala de 0 a 10, o Rio de Janeiro ficou em primeiro lugar, com um indicador 7,9 em mobilidade, seguido de Curitiba, com 7. A pesquisa analisou índices relacionados ao uso de transporte coletivo, acessibilidade, violência no trânsito, ciclovias e tarifa de ônibus.

Curitiba obteve nota máxima em dois dos cinco índices analisados (veja ao lado), mas perdeu feio quanto à quantidade de deslocamentos feitos por transporte individual. Neste, que é um dos índices mais importantes quando se fala em mobilidade urbana, Cu­­ritiba ficou em 6.º lugar, na frente apenas de Cuiabá e São Paulo. Enquanto no Rio apenas 13% do total de deslocamentos são feitos por meio de transporte individual, como carro e motocicleta, em Curitiba esse porcentual é de 27%.

De acordo com os especialistas, esses números revelam algo que, no dia a dia, o curitibano está careca de saber: o transporte coletivo da cidade deixou de ser atrativo. Isso significa dizer que se houver opção, o curitibano não pensa duas vezes: usa carro ou moto, em vez de ônibus. Ao contrário do que a pesquisa parece mostrar em relação ao Rio.

Para a gestora do programa de mobilidade urbana da Urbs (em­­presa que administra o transporte na capital paranaense), Olga Prestes, o transporte individual acaba sendo mais usado em Cu­­ri­tiba do que no Rio porque aqui ainda há possibilidade de circular mais facilmente de carro e moto. “No Rio, as pessoas não usam carro porque não querem ficar paradas no trânsito”, pondera.

Já para Santos, o problema na capital paranaense é que o sistema de transporte coletivo anda dando mostras de saturação e, por isso, acaba afugentando usuários. Seria possível uma sobrevida, segundo ele, se a cidade apostasse em medidas simples, como a implantação de pista de ultrapassagem em todos os eixos do biarticulado e de sistemas de ITS (sigla em inglês para Sistemas Inteligentes de Transporte).

A Urbs responde dizendo que é justamente essa a proposta para a cidade. Além de expandir o sistema de ultrapassagem nos eixos de transporte, cerca de R$ 70 milhões serão investidos em ITS. Com a ajuda de câmeras espalhadas pela cidade e um centro de operações, painéis nas vias, nas estações-tubo e em terminais vão trazer informações em tempo real sobre o sistema de trânsito e transporte para o usuário. A primeira fase deste projeto, focado no Anel Central, será inaugurado dia 29 de março de 2012, data do aniversário de Curitiba.

Olímpíada e Copa ajudam capital carioca

Não que o transporte do Rio de Janeiro ande às mil maravilhas. Mas, enquanto Curitiba ensaia um declínio, o Rio parece estar em ascensão. A pesquisa do portal Mobilize Brasil mostrou esse fenômeno e afirma que Curitiba, outrora referência mundial, agora anda “tropeçando”. Já o Rio, de acordo com o estudo, “tem um dos planos mais ambiciosos do país para recuperar a mobilidade”.

Na abertura do 18.º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, no mês passado, o diretor da regional Rio da Associação Nacional de Transporte Público, Wiliam Alberto Pereira, fez questão de lembrar: “O Rio está em obras”. E está mesmo. Os investimentos do governo federal, estadual e municipal em mobilidade na cidade que sediará a conferência Rio+20, a final da Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 são estimados em R$ 11 bilhões.

Pudera. Incrustado entre o mar e as montanhas, o Rio sofre com congestionamentos que roubam até cinco horas diárias de seus moradores. A ideia é mudar isso a partir de uma única receita: investimento em transporte coletivo. Segundo o secretário municipal de transporte e trânsito do Rio, Ale­xandre Sansão, a intenção é aumentar a capacidade de transporte coletivo carioca de 1,5 milhão de passageiros/dia para 4 milhões.

O Rio, entretanto, não só fez a opção de investir em transporte coletivo como também na integração de diversos modais, o que é aplaudido de perto por especialistas da área. Em uma só tacada, a cidade pretende construir quatro eixos de Bus Rapid Transit (BRT), dois deles já em obras, sistema inspirado no modelo curitibano de ônibus em faixa segregada, com embarque e pagamento de passagem antecipados.

Estão no planejamento, ainda, 20 Bus Rapid System (BRS), sistema inspirado no BRT, mas mais simplificado, já que prevê apenas faixa de ônibus preferencial – parte dos BRS do Rio, como os de Copacabana, Lebron e Ipanema, já está em funcionamento. Há ainda a ampliação do metrô, o projeto de uma linha turística em Veículo Leve sobre Trilhos, melhoria das vias férreas de trens urbanos, adaptação de ônibus, a ampliação da malha cicloviária para 300 quilômetros até 2012 (Curitiba pretende chegar a 400 quilômetros, mas ainda não há previsão de data) e um algo a mais, que parece estar colocando os cariocas na vanguarda.

É que além de investir nisso tudo, o Rio tem buscado soluções criativas para resolver problemas bem locais. Exemplo disso é a integração do sistema de transporte às barcas, ao teleférico do Complexo do Alemão e ao elevador urbano de alta capacidade do Morro do Cantagalo.







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EMTU/SP inicia segunda fase da reorganização do transporte intermunicipal na Região Metropolitana de Campinas

O Governo do Estado, por meio da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos - EMTU/SP, inicia no dia 26 de Novembro a segunda fase do Plano de Reorganização do Transporte Intermunicipal na Região Metropolitana de Campinas.

Desta vez, as ações abrangerão os municípios de Hortolândia, Sumaré, Monte Mor e Campinas. Três linhas serão criadas com integração física e tarifária no Terminal Metropolitano de Hortolândia. As linhas envolvidas nas mudanças transportam diariamente 7.500 mil usuários.

Na primeira fase, concretizada em outubro, foram transferidas da Radial Penido Burnier (Campinas) para o Terminal Metropolitano de Prefeito Magalhães Teixeira nove linhas que têm origem no município de Sumaré e que atendem a cerca de 20 mil usuários / dia.

Na segunda fase, os usuários dos quatro municípios poderão contar com maior mobilidade e regularidade das linhas, além de utilização da infraestrutura do Terminal Metropolitano de Hortolândia, que oferece conforto, acessibilidade e segurança.
  
Novas linhas
Três novas linhas serão criadas para ampliar as opções de deslocamento na RMC, além de proporcionar economia de tempo ao usuário. São elas:

  • 742 Hortolândia (Terminal Metropolitano) - Campinas (Terminal Campo Grande), propiciando ligação direta para Campo Grande, em Campinas.

  • 745 Hortolândia (Terminal Metropolitano) - Monte Mor (Jd. Capuavinha), via Terminal Rodoviário de Monte-Mor, proporcionando mais uma opção de transporte à população de Monte Mor.

  • 746 Hortolândia (Terminal Metropolitano) - Campinas (Unicamp) via Parque Dom Pedro Shopping, uma ligação direta para a Universidade de Campinas, importante pólo de atração de demanda.
As três novas linhas serão incluídas no sistema de integração física e tarifária, ou seja, os usuários não terão acréscimo de tarifa ao efetuar transferência no Terminal Metropolitano.

Ligação Sumaré - Hortolândia
Atualmente nove linhas metropolitanas realizam a ligação entre os municípios de Sumaré e Hortolândia:

  • 650 Sumaré (Terminal Rodoviário de Sumaré) / Campinas (Nova Aparecida), via Hortolândia;
  • 656 Sumaré (Terminal Rodoviário de Sumaré) / Hortolândia (Jardim São Bento), via Hortolândia (Jardim Amanda);
  • 665 Sumaré (Terminal Rodoviário de Sumaré) / Hortolândia (Santa Esmeralda);
  • 668 Sumaré (Terminal Rodoviário de Sumaré) / Hortolândia (Rosolém);
  • 668DV1 Sumaré (Nova Veneza) / Hortolândia (Rosolém);
  • 669 Sumaré (Terminal Rodoviário de Sumaré) / Hortolândia (Jardim Adelaide);
  • 670 Sumaré (Terminal Rodoviário de Sumaré) / Hortolândia (Jardim São Bento), via Hortolândia (Jardim Amanda e Jardim São Sebastião);
  • 671 Sumaré (Terminal Rodoviário de Sumaré) / Hortolândia (Jardim Nova Boa Vista);
  • 672 Sumaré (Terminal Rodoviário de Sumaré) - Hortolândia (Taquara Branca).

As linhas 656, 670 e 672 já atendem ao Terminal Metropolitano de Hortolândia e serão inseridas no sistema de integração física e tarifária.

Ligação Hortolândia - Campinas 
No Terminal Metropolitano de Hortolândia, o funcionamento das linhas com destino ao Terminal Metropolitano de Campinas será reformulado para aperfeiçoar a operação, com viagens mais rápidas e racionais.

A linha 741 Hortolândia (Terminal Metropolitano de Hortolândia) - Campinas (T.M. Magalhães Teixeira) contará com viagens semi-expressas que permitirão uma redução no atual tempo de viagem. Assim, sem a realização de paradas na Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença - SP 101, a linha em questão executará a ligação entre os dois Terminais Metropolitanos em aproximadamente 25 minutos, economizando 10 minutos no atual tempo gasto.

Atualmente a linha 741, nos dias úteis, possui uma oferta de 72 viagens, com intervalos médios, nos períodos de pico, de 25 minutos. Com a adoção do novo sistema operacional serão ofertadas, nos dias úteis, 112 viagens, com intervalo entre as viagens, nos períodos de pico, de 15 minutos - considerando a operação com paradas e o serviço com viagens semi-expressas.

A partir do Terminal Metropolitano de Hortolândia contamos também com as seguintes linhas:

  • 697 Hortolândia (Terminal Metropolitano) - Campinas (Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira), via Hortolândia (Jardim Interlagos);
  • 698 Hortolândia (Terminal Metropolitano) - Campinas (Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira), via Hortolândia (Jardim Campos Verdes);
  • 739 Hortolândia (Jardim Amanda) - Campinas (Campinas Shopping Center), que atende de passagem ao Terminal Metropolitano de Hortolândia.
Estas linhas também estarão inseridas no sistema de integração física e tarifária.

Nova rede integrada no Terminal Metropolitano de Hortolândia
Assim, o Terminal Metropolitano de Hortolândia passa a contar com uma nova rede integrada:
LinhaDenominação
656Sumaré (Terminal Rodoviário de Sumaré) / Hortolândia (Jardim São Bento), via Hortolândia (Jardim Amanda)
670Sumaré (Terminal Rodoviário de Sumaré) / Hortolândia (Jardim São Bento), via Hortolândia (Jardim Amanda)
672Sumaré (Terminal Rodoviário de Sumaré) - Hortolândia (Taquara Branca)
697Hortolândia (Terminal Metropolitano) - Campinas (Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira), via Hortolândia (Jardim Interlagos)
698Hortolândia (Terminal Metropolitano) - Campinas (Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira), via Hortolândia (Jardim Campos Verdes)
739Hortolândia (Terminal Metropolitano) - Campinas (Campinas Shopping Center)
741Hortolândia (Terminal Metropolitano) - Campinas (Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira), via Hortolândia (Avenida Olívio Franceschinni)
742Hortolândia (Terminal Metropolitano) - Campinas (Terminal Campo Grande)
745Hortolândia (Terminal Metropolitano) - Monte Mor (Jardim Capuavinha)
746Hortolândia (Terminal Metropolitano) - Campinas (Unicamp) via Parque Dom Pedro Shopping


No Terminal Metropolitano Hortolândia, haverá o sistema de livre transferência entre as linhas metropolitanas, ou seja, o usuário paga a tarifa na linha de origem e não paga outra tarifa nas linhas do Terminal.

Os passageiros de Sumaré, Hortolândia e Monte Mor terão muito mais mobilidade com acesso a diversos pólos de interesse em Campinas, como Campinas Shopping Center, UNICAMP, Shopping Dom Pedro, Terminal Campo Grande, Terminal Metropolitano Magalhães Teixeira e Terminal Multimodal Ramos de Azevedo.
A tarifa para o acesso ao Terminal Metropolitano de Hortolândia será fixada em R$ 2,90.


Informações da EMTU-SP





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Em Porto Alegre, Usuários de ônibus reclamam de atrasos em linha da zona Leste

Um grupo de vereadores de Porto Alegre, incluindo a presidente da Câmara Municipal, Sofia Cavedon, percorreu, na manhã desta quarta-feira, o trajeto da linha Vila IPE 2, da zona Leste da Capital até o Centro. O objetivo foi vistoriar se os ônibus estão cumprindo a tabela de horário.

Foram ouvidos vários passageiros que usam diariamente a linha Vila IPE 2. Segundo Sofia Cavedon, os atrasos são frequentes e a população afirma que espera até 40 minutos na parada para embarcar no coletivo.

As denúncias apuradas pelos vereadores serão encaminhadas ao Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas e Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) para conhecimento do caso. No primeiro semestre de 2011, conforme a Câmara, em apenas três dias de vistorias em coletivos da cidade, a EPTC aplicou 2,1 mil multas.

Os usuários do transporte coletivo de Porto Alegre podem manifestar sua opinião na Ouvidoria da Câmara pelo telefone 0800 510 226, ou usar os serviços da prefeitura pelos números 118 da EPTC e 156 – Atendimento ao Cidadão.



Fonte: Correio do Povo

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BRT traz muitas dúvidas sobre o que está por vir na Grande BH

As intervenções estão a pleno vapor. Basta olhar nos canteiros de obras das avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado para perceber que algo diferente – e grande – está a caminho. Entre especialistas de trânsito, o assunto é natural. Mas, para quem usa o transporte coletivo todos os dias em Belo Horizonte, o termo BRT (Bus Rapid Transit, ou transporte rápido por ônibus, na sigla em inglês) é quase uma incógnita. A percepção é geral e os relatos são unânimes: muita gente já ouviu falar, mas não tem a menor ideia do que se trata. Do imaginário, saem as mais diversas apostas. Há quem acredite que o metrô, finalmente, sairá do papel com um nome mais moderno. Outros apostam que a sigla representa o resgate de modelos do passado, como bondes ou trólebus. E há quem simplesmente nem arrisque uma resposta.


O Estado de Minas ouviu 10 pessoas, moradoras de várias regiões da capital e Grande BH. Nenhuma delas soube definir o que é o BRT. A aposentada Maria Lúcia de Azevedo, de 69 anos, moradora do Bairro Ouro Preto, na Pampulha, repete o discurso da funcionária pública Nadir de Aquino, de 67, ao se lembrar do trólebus. “Era muito bom, não sei por que acabou. Tem alguma coisa a ver?”, questiona. O trólebus, ou ônibus elétrico (que se movimenta conectado a uma rede de fios) foi implantado em BH no início da década de 1950. No fim da década seguinte, parou de circular, sob alegação de alto custo de operação e da rede elétrica. Em 1986, foram feitos novos estudos para reimplantação. Na ocasião, foi feita concorrência pública para a compra de novos carros que trafegariam no sistema a ser construído na Avenida Cristiano Machado. No fim de 1987, as obras foram interrompidas, ônibus ficaram nas garagens das empresas e nunca mais se tocou no assunto.

Para a universitária Carolina Ferreira dos Santos, de 24, moradora do Bairro Mantiqueira, na Região Norte da capital, o novo modal é tema que ainda precisa ser discutido com a população. “Esperávamos pelo metrô e agora só falam nesse tal de BRT. Até hoje não entendi o que é isso. A única coisa que sei é que estão quebrando toda a Antônio Carlos, que foi construída outro dia mesmo, numa clara demonstração de falta de planejamento e de desperdício do dinheiro público”, critica.

O tema, que ainda não está claro para a população, é dúvida até entre estudiosos. Em pesquisa sobre a logística do transporte urbano de Belo Horizonte para seu curso de MBA, o marketólogo Helder Michetti indica pontos considerados essenciais para atender as necessidades da população no transporte coletivo e as demandas das copas do Mundo e das Confederações. Entre eles, está a necessidade de desafogar o tráfego de acesso às principais cidades vizinhas e de priorizar o conforto dos passageiros, dando mais segurança e eficiência ao sistema existente e a ser implantado.

Para ele, a nova aposta ainda não está bem explicada. “Parece que estão trabalhando numa justificativa à falta do metrô, uma maquiagem para simular um conforto maior. Não acho que responderá à necessidade de maior rapidez e fluidez. Haverá um canal exclusivo para esses veículos, mas e o restante das vias?”, questiona.

ESCOLHA
Dois modelos estão em estudo para circular nos corredores do BRT. Um deles é um veículo com 18,6 metros de extensão e 2,5m de largura, motor traseiro a biodiesel e capacidade para 160 passageiros, sendo 47 sentados. O modelo conta com portas laterais à esquerda, poltronas ergométricas e corredores amplos para o deslocamento de passageiros. É o mesmo modelo que circula em Curitiba (PR), São Paulo (SP), no Chile e na Colômbia.

A outra opção tem 20m de extensão e 2,6m de largura, motor central a diesel e capacidade para transportar até 160 passageiros, sendo 58 sentados. O modelo também conta com portas laterais à esquerda, poltronas ergométricas e corredores amplos. Tem área envidraçada nas janelas, ar-condicionado, três locais para acomodação de bicicletas e espaço no teto para informação aos passageiros. Esse modelo ainda não circula em nenhuma cidade brasileira.



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Convênio entre a Prefeitura de Guarujá e EMTU-SP prevê a construção de 60 novos abrigos aos usuários do transporte coletivo

O documento foi assinado na última quinta-feira (10) durante o 50º Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes Públicos de Trânsito e Transporte. O evento, realizado pela Associação Nacional de Transporte de Passageiros (ANTP), ocorreu no Sesc Bertioga.

O objetivo do convênio de “Cooperação Técnica e Apoio Recíproco” com a Prefeitura é de desenvolver e executar ações relacionadas aos programas da EMTU/SP, que visam estruturar o transporte coletivo, por meio da implantação de infraestrutura.

Segundo o diretor presidente da EMTU/SP, Joaquim Lopes, a infraestrutura prevista no convênio permite a integração dos sistemas municipal e metropolitano, de baixa e média capacidade. “Isso vai propiciar mais mobilidade, viagens mais rápidas e seguras aos usuários da Região Metropolitana da Baixada Santista”, garante.

Durante a solenidade de assinatura, a prefeita de Guarujá e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb) abordou os avanços já conquistados através da gestão da Administração na área de transportes. Entre eles, a gratuidade aos idosos a partir dos 60 anos e a tarifa social no último domingo de cada mês, ao valor de R$ 1,70. “Criamos ainda a linha que liga Monte Cabrão ao Guarujá. Esta era uma demanda do Município há tempos”, frisa.

Os novos abrigos de passageiros de ônibus em Guarujá serão viabilizados por meio de um intercâmbio de estudos, com troca de dados e análises técnica, a fim de identificar a demanda de usuários, para instalação dos pólos em local adequado.

Além disso, a prefeita lembra que desde fevereiro de 2009 pleiteava assinar este convênio de cooperação técnica com a EMTU/SP. Ela levará ainda a discussão aos prefeitos da reunião na próxima reunião do Condesb. “O aumento populacional durante a temporada de verão e feriados exige ações diferenciadas com tecnologias e alternativas para dar maior fluidez”, acrescenta.

Outra preocupação apontada pela prefeita foi sobre a necessidade de atenção às modalidades de transporte na Região. “Temos de lembrar que vivemos em uma área portuária. Precisamos discutir ainda as modalidades de transporte hidroviário, ferroviário, marítimo e aeroportuário, assim como a integração do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), com os transportes de passageiros e de cargas, sem esquecer também da circulação crescente de ciclistas na Região”.



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