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Gasolina mais cara faz pessoas trocarem carro por ônibus, prova estudo

domingo, 5 de junho de 2022

É razoável imaginar que, com o aumento do preço dos combustíveis, muitas pessoas deixem de se deslocar de carro e recorram ao transporte público. Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) resolveram investigar a questão de forma mais aprofundada e criaram modelos matemáticos que permitiram provar essa relação com base na realidade de Curitiba.


Segundo os cálculos dos pesquisadores, os ônibus de trânsito rápido (BRT) da capital paranaense lidam com um aumento de 5 mil passageiros mensais cada vez que o litro da gasolina sobe R$ 0,10.

As conclusões foram publicados na revista Sustainability, referência internacional em pesquisas interdisciplinares sobre sustentabilidade ambiental, cultural, econômica e social. O estudo reuniu informações relativas a um intervalo de dez anos. Dois modelos matemáticos foram criados e aplicados para analisar as variações no preço dos combustíveis, nas tarifas do transporte público, no número de passageiros e no volume de veículos nas ruas entre janeiro de 2010 e dezembro de 2019.

Segundo o pesquisador Luis André Wernecke Fumagalli, do Grupo de Pesquisas em Cidade Digital Estratégica da PUC-PR e um dos autores do estudo, as pessoas levam em conta diversos fatores quando definem como vão se deslocar. Entre os fatores, estão a duração da viagem, a segurança e o conforto. O custo também exerce influência determinante. "Se os preços do combustível e da tarifa do transporte público ficarem estáveis, a tendência é que as pessoas mantenham sua opção."

As variações no número de passageiros foram apuradas a partir do histórico das seis linhas do BRT de Curitiba, que cruzam e conectam a capital paranaense em várias direções e representam quase 30% do total de usuários transportados diariamente na cidade.

O estudo revela que cada carro na rua representa, em média, 25 passagens a menos vendidas no transporte público da capital paranaense. Fumagalli observa que muitas pessoas fazem sua escolha conforme a situação de momento. "O proprietário não vende o carro e começa a andar de ônibus. Ele deixa na garagem. E aí, quando ele volta a achar que vale mais a pena usar o carro, ele para de se locomover por transporte público."

Esse cenário, no entanto, geralmente não ocorre com o motociclista. De acordo com Fumagalli, aqueles que adquirem uma motocicleta tendem a não voltar a usar o transporte público. Diante desse movimento, o volume de motocicletas nas ruas vem aumentando consideravelmente.

Gestão estratégica
Obter conclusões que contribuam para pensar uma gestão estratégica da cidade foi uma das principais preocupações dos pesquisadores. Para Fumagalli, a partir dos dados levantados, é possível discutir melhores práticas para a administração pública, envolvendo, por exemplo, a alocação de recursos.

"O município precisa investir no transporte público, na estrutura viária, na gestão do trânsito para acomodar, por exemplo, as motocicletas. Com maior número de motocicletas nas ruas, normalmente, ocorrem mais acidentes. No caso do transporte público, o número de passageiros é cada vez menor. E o serviço precisa ser viável economicamente”, observa o pesquisador.

Ele ressalta que não se pode imaginar que tirar pessoas dos ônibus é bom. “Com menos passageiros, a passagem vai precisar ser mais cara para manter o funcionamento [do transporte público. E carro demais também é problema, porque passa a ter muito engarrafamento."

Um dos desafios dos municípios é avaliar como o aumento do preço dos combustíveis impacta na sustentabilidade do transporte público. Isso porque o serviço passa a ter simultaneamente mais despesas, para abastecer os veículos, e maior arrecadação, com o aumento do número de passageiros que passam a deixar o carro na garagem. Para os pesquisadores, não é possível fazer generalizações, já que cada cidade lida de forma diferente com o sistema de transporte público. Ainda que a operação seja realizada por concessionárias privadas na maioria das grandes cidades, muitas vezes, elas recebem subsídios municipais.

"Em Curitiba, quando o preço do combustível sobe, há uma compensação feita pela prefeitura. Eventualmente, alguns aumentos acabam sendo repassados para o usuário nos reajustes da tarifa, mas não é algo linear", pontua Fumagalli. Segundo o pesquisador, a série histórica das tarifas revela que estas não acompanham a frequência de aumentos do preço dos combustíveis.

Por saúde e economia, brasilienses têm trocado o carro pela bicicleta

Para permitir o aprofundamento das análises, o estudo terá continuidade. A próxima etapa pretende incluir as bicicletas na equação.

De acordo com Fumagalli, a bicicleta é uma solução ecológica e sustentável do ponto de vista ambiental, mas a ampliação das ciclovias pode acabar gerando impactos sociais e econômicos, se resultar, por exemplo, na subtração de passageiros de ônibus. "O desafio de gerenciamento é encontrar uma união ótima entre o ônibus, o carro, a bicicleta, que se complementam", conclui.

Informações: Diário de Pernambuco
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No Rio, Mais seis linhas de ônibus voltam a circular a partir de segunda-feira


Mais seis linhas de ônibus vão voltar a circular na cidade do Rio a partir desta segunda-feira (6). A informação foi confirmada pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) pelas redes sociais, na noite desta sexta. Quatro consórcios de ônibus, que circulam na Zona Oeste, na Zona Sul e no Centro do Rio, serão beneficiados nesta segunda etapa do acordo.

"Seguiremos transformando o sistema de ônibus na cidade. Com aporte de recursos do município, mantivemos a passagem em R$4,05 e faremos com que a população passe a ter um transporte digno. Estamos de olho e acompanhado de perto", escreveu Paes.

Na quarta (1º), onze linhas de ônibus voltaram a circular no Rio, após acordo judicial firmado entre a prefeitura, os consórcios de ônibus e o Ministério Público do Rio (MPRJ), que vai possibilitar melhorias do transporte na cidade, sem aumentar o valor das passagens.

Consórcio Santa Cruz
892 - São Benedito x Santa Cruz
851 - Campo Grande x Escola Amazonas

Consórcio Internorte
665 SVA - Pavuna x Saens Peña

Consórcio Transcarioca
817 - Piabas x Terminal Recreio

Consórcio Intersul
201 - Santa Alexandrina x Castelo
448 - Maracaí x São Conrado

Plano operacional da Prefeitura

A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) estabeleceu um plano operacional para regularizar de forma gradual o retorno de linhas prioritárias, de forma a atender todas as regiões da cidade no prazo de sete meses.

Conforme foi estabelecido no acordo, além da receita da tarifa paga pelos passageiros de R$ 4,05, os consórcios irão receber um valor adicional pelo serviço efetivamente prestado com base no quilômetro rodado. A prefeitura vai atestar a quilometragem rodada por meio de GPS. As linhas que não cumprirem a quilometragem mínima exigida não receberão o pagamento de subsídio.

Informações: O Dia
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Tarifa de ônibus em Salvador é reajustada para R$ 4,90

Os passageiros do transporte público de Salvador pararão R$ 4,90 na nova tarifa, o anúncio foi feito pelo prefeito Bruno Reis nesta sexta-feira (3). Atualmente, a passagem custa R$ 4,40 para os usuários.


No dia 31 de março, o prefeito de Salvador afirmou que o valor da passagem dos ônibus do transporte público de Salvador foi aumentado no dia 1º de abril em R$ 0,90, passando a custar R$ 5,30. No entanto, o acréscimo ainda não havia sido repassado à população, por causa de manobras que prefeitura fez, para manter a tarifa em R$ 4,40 aos usuários dos coletivos.

Na oportunidade, o gestor disse que dos R$ 0,90 de aumento, R$ 0,30 foram abatidos da outorga a ser paga pelas concessionárias, ou seja do consentimento que a prefeitura dá para que os empresários coloquem seus ônibus para circularem na cidade.

Disse também que do mês de abril até esta sexta-feira (3), a gestão municipal arcou com os R$ 0,60 restantes e, por isso, o passageiro continuou pagando o valor atual, de R$ 4,40. No entanto, o secretario municipal de Mobilidade, Fabrizzio Muller, disse que isso não aconteceu.

Fabrizzio Muller informou que o projeto foi levado para a Câmara, mas não foi pautado. A assessoria da prefeitura explicou que a prefeitura conseguiu manter os preços durante abril e maio, mas que não houve essa alteração no valor, como divulgado por Bruno Reis, no final de março.

O aumento de R$ 0,50 corresponde a um percentual de 20,45% do valor total da tarifa atual, de R$ 4,40. Esse reajuste está muito acima do percentual de inflação deste ano, que chega a 10,74%, e também acima do percentual inflacionário previsto para 2023, que é de 12,5%.

Ainda em março, quando anunciou os valores de reajuste, o prefeito Bruno Reis detalhou que a nova tarifa havia sido calculada e recomendada pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) e pela agência de regulação municipal.

Segundo Bruno Reis, durante o anúncio, as empresas vão comprar 170 novos ônibus com ar condicionado, ainda neste ano. Essa quantidade corresponde a 10% do total da frota.

Em março, o Bruno Reis começou sinalizar que a tarifa dos ônibus do transporte público da capital iria ser aumentada, caso o governo federal não oferecesse um subsídio. Até então, ele não havia falado em valores.

O projeto que previa esse subsídio é o Programa Nacional de Assistência à Mobilidade dos Idosos em Áreas Urbanas (PNAMI). A partir dele, seriam transferidos R$ 5 bilhões anuais, do governo federal aos municípios, para que a gratuidade dos idosos seja mantida.

Esse PNAMI chegou a ser aprovado pelo Senado em votação no dia 16 de fevereiro, mas não foi votada pela Câmara dos Deputados.

Programa Nacional de Assistência à Mobilidade dos Idosos

O PNAMI foi criado para que a gratuidade dos idosos seja mantida. O direito ao transporte gratuito, para os idosos a partir de 65 anos, é garantido por lei. Apesar disso, os prefeitos – entre eles Bruno Reis – argumentam que precisam aumentar a tarifa dos ônibus, para manter o benefício. A principal dificuldade alegada é a alta no preço dos combustíveis.

O valor para financiar o programa foi calculado com base no número de idosos e de deslocamentos que eles poderão fazer diariamente. Esse impacto nas contas do governo será custeado pela vinculação do programa aos royalties do petróleo a que a União tem direito.

Para ser beneficiado, o município precisa comprovar que possui sistema de transporte público coletivo próprio. Caso contrário, os recursos irão primeiro para os estados e os entes vão repassá-los às cidades. Os repasses serão proporcionais à quantidade de idosos de cada local.

Informações: g1 Bahia
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SPTrans agiliza embarque das linhas circulares da USP no Terminal Butantã

A SPTrans informa que os passageiros que utilizam as três linhas circulares que circulam na Cidade Universitária terão seu embarque agilizado no Terminal Butantã a partir de sábado, 11 de junho, tornando a viagem dos estudantes mais rápida.
A linha 8075/10 Terminal Campo Limpo – Metrô Butantã terá seu ponto final remanejado para a Rua MMDC (calçada externa do Terminal Metrô Butantã). Essa mudança possibilita a transferência da linha 8032/10 Metrô Butantã – Cidade Universitária para a plataforma lateral esquerda, no lugar da linha 8075/10.
 
As outras duas linhas que atendem os alunos da USP, 8012/10 e 8022/10, ambas denominadas Metrô Butantã – Cidade Universitária, terão mais espaço para o estacionamento dos ônibus dentro do Terminal, trazendo mais conforto na hora do embarque.
 
 
Veja onde embarcar no seu ônibus de acordo com a linha que utiliza:
 
8075/10 Terminal Campo Limpo – Metrô Butantã
Ponto inicial: Terminal Campo Limpo
Ponto final: Rua MMDC, s/nº
Ida: normal até o Terminal Butantã, Rua MMDC.
Volta: Rua MMDC, Rua Camargo, prosseguindo normal.
 
8032/10 Metrô Butantã – Cidade Universitária - Circular
Ponto inicial: Terminal Butantã – plataforma lateral
Sentido Único: Term. Metrô Butantã (plataforma lateral), R. Camargo, prosseguindo normal até a Av. Dr. Vital Brasil, Term. Metrô Butantã (plataforma lateral).
8012/10 Metrô Butantã – Cidade Universitária – Circular
8022/10 Metrô Butantã – Cidade Universitária - Circular
Sem alterações de local.

Informações: SPTrans
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Grande Recife: Linha interterminal passa a operar por meio da integração temporal no TI Igarassu

A partir deste sábado (04), a linha 1905 – TI Igarassu/TI Abreu e Lima passa a realizar a integração temporal também no Terminal Integrado Igarassu. Com a mudança, o Grande Recife completa o ciclo da integração temporal desta linha iniciado no mês de agosto de 2021, no TI Abreu e Lima. Os usuários deverão ficar atentos, uma vez que o acesso aos coletivos será realizado exclusivamente pela porta da frente do veículo no TI Igarassu e com a apresentação do cartão VEM no validador, antes de girar a catraca.


Vinte terminais integrados, dos 26 da Região Metropolitana, já operam com a integração temporal em todas as suas linhas: Aeroporto, Jaboatão, Cajueiro Seco, Tancredo Neves, CDU, Cabo, Caxangá, Rio Doce, Camaragibe, Abreu e Lima, Afogados, Xambá, TIP, Prazeres, Cosme e Damião, Getúlio Vargas, Santa Luzia, Recife, Largo da Paz e Cavaleiro.

No caso do TI Igarassu, neste momento, somente a linha 1905 – TI Igarassu/TI Abreu e Lima vai mudar a forma de embarque, pois já realiza a integração temporal no TI Abreu e Lima desde agosto do ano passado quando foi implantado o novo sistema neste terminal. A expectativa do Grande Recife é que no mês de julho mais linhas do TI Igarassu passem a operar por meio da integração temporal.

O sistema permite a mudança de modal de transporte (ônibus ou metrô) com o pagamento de apenas uma única tarifa por um período de até 2h, durante o deslocamento, no mesmo sentido da viagem (ida ou volta). Para o Consórcio, a integração temporal permite, através da bilhetagem eletrônica, a identificação do usuário no momento do embarque e o mapeamento do seu trajeto, auxiliando o Grande Recife no planejamento das linhas. É importante lembrar que a integração acontece apenas com o registro do cartão VEM na catraca. Tarifas pagas em dinheiro não completam a integração temporal.

O Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) Comum está sendo distribuído gratuitamente, mediante cadastro, no TI Igarassu. Basta procurar a equipe no terminal e apresentar documento oficial com foto que comprove CPF e nome da mãe. Após o cadastro, o usuário recebe o cartão vazio. A recarga também pode ser feita no mesmo momento sem o pagamento de taxa, nas máquinas portáteis de P.O.S.

DESCONTO INDEVIDO – Nos casos de cobrança indevida de uma segunda tarifa antes do intervalo de 2h, o usuário tem o ressarcimento garantido, desde que devidamente justificado. A orientação é que o passageiro entre em contato com a Urbana-PE, órgão responsável pela gestão da bilhetagem eletrônica, através do telefone 3125.7858. Devem ser informados dia, horário do fato e números do cartão VEM e do CPF para checagem dos dados. Confirmada a cobrança indevida, o valor do desconto será creditado de volta no cartão VEM do usuário.

Para tirar dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

Informações: GRCT
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Mais três linhas passam a circular sem cobrador em Porto Alegre


A partir de segunda-feira, 6, a prefeitura, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (SMMU) e da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), autoriza mais três linhas a circularem sem cobrador na Capital. A linha 650 possui baixa demanda e circula sincronizada com a 653, que já opera sem cobrador. A 614 e a 633 estão no pacote de ativação de linhas do Mais Transporte, que será divulgado nesta sexta-feira, 3. A medida segue o critério de escolher as linhas que transportam menos passageiros por viagem. Os usuários do transporte público podem emitir seu cartão TRI sem custo, o que proporciona agilidade no embarque.
Com o acréscimo, Porto Alegre chega a 72 linhas sem cobrador em dias úteis, além das autorizadas a circular exclusivamente nos domingos. Em relação ao percentual de profissionais a retirada totaliza 11% do quadro, com a previsão de chegar a 25% até o fim deste ano.

Novas linhas sem cobradores a partir de segunda-feira:

Linha 614 – Leão Porto Seco
Linha 633 -  Costa e Silva
Linha 650 – Av. Do Forte/Itu Coinma

Informações: Prefeitura de Porto Alegre
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Fortaleza é destaque em pesquisa nacional sobre mobilidade urbana sustentável

sexta-feira, 3 de junho de 2022


Fortaleza é a cidade brasileira com melhores índices de mobilidade urbana sustentável, segundo pesquisa publicada nesta terça-feira (31/05) pelo jornal Folha de São Paulo. A Capital aparece com o maior indicador, seguida por Aracaju, São Paulo e Curitiba.

A avaliação é resultado de uma formação de jovens no Lab99, ação entre o jornal e a empresa de aplicativos 99. A base do levantamento é o Índice de Mobilidade Urbana Sustentável (Imus), que avalia o nível de mobilidade e o quanto esta mobilidade atende aos princípios de sustentabilidade, considerando os aspectos ambientais, sociais e econômicos.

Para obter a média, são analisados critérios como acidentes de trânsito, ações para redução de sinistros, ciclovias, congestionamentos, densidade e conectividade da rede cicloviária, emissões de gás carbônico, energia limpa, modos de transporte, motorização, passageiros transportados, tarifas de transporte e vias para pedestres.

De acordo com o superintendente da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Antônio Ferreira, o resultado é reflexo das intervenções desenvolvidas com foco na priorização da bicicleta e do transporte coletivo, além de medidas de segurança viária como a readequação da velocidade e criação de infraestruturas que garantam o deslocamento seguro de pedestres.

Mais ciclofaixas e ciclovias

Os ciclistas contam hoje com cerca de 410 km de infraestrutura cicloviária para realizar suas viagens. “Em 2013, tínhamos apenas 68 km de malha dedicada exclusivamente a esses usuários. Hoje, esse número é quase seis vezes maior. Aos poucos, fomos inserindo uma mudança de cultura nos cidadãos de inclusão e respeito ao modal cicloviário, que está cada vez mais presente na cidade”, esclarece Antônio Ferreira.

Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), Fortaleza é a capital brasileira onde as pessoas vivem mais próximas à infraestrutura cicloviária, com mais de 50% dos habitantes morando a menos de 300 metros de alguma ciclovia, ciclofaixa, ciclorrota ou passeio compartilhada. A reportagem da Folha destaca que "a capital cearense é, de longe, a mais 'ciclável' do país".

Além de investir na malha cicloviária, a Prefeitura de Fortaleza oferece como alternativa de locomoção e lazer o sistema de bicicletas compartilhadas, o Bicicletar, com 192 estações espalhadas em pontos estratégicos da Cidade, outras 11 estações do Mini Bicicletar, voltado para crianças, e mais 16 do Bicicletar Corporativo, exclusivo para servidores municipais.

Prioridade ao transporte público

Com a meta de reorganizar o trânsito e promover o convívio saudável entre os diversos modais, Fortaleza dispõe de 132,3 km de faixas exclusivas de ônibus. O objetivo deste sistema é priorizar o transporte público, proporcionando diversas vantagens aos usuários, como o aumento da velocidade operacional, previsibilidade do tempo de viagem, redução no consumo de combustíveis e de emissão de gases poluentes, além de um impacto positivo no cálculo tarifário do transporte público.

Exemplo disso, ocorre na faixa exclusiva da Av. Dom Luís, onde houve ganho de velocidade operacional de 143,5%, e na Av. Carapinima, de 159%. Já na Av. Santos Dumont, o resultado foi ainda superior, 207%.

Outro importante reflexo de priorização aos ônibus são os dois corredores exclusivos na Avenida Aguanambi e na Avenida Bezerra de Menezes. Os corredores contam com estações acessíveis com embarque e desembarque em nível, o que proporciona ainda mais a redução do tempo de viagem e acessibilidade para os passageiros.

Na Av. Bezerra de Menezes, o tempo de viagem caiu em 52,5% para o usuário com o aumento de velocidade operacional em 90,7% nos horários de pico de dia útil, pela manhã e à tarde. Na Av. Aguanambi, por exemplo, o tempo de viagem foi reduzido em 25,6%.

Pedestre

A Prefeitura desenvolve um conjunto de ações voltadas ao pedestre que vai desde a implantação de travessias elevadas a áreas de trânsito calmo. Destacam-se as calçadas e praças vivas, faixas diagonais e projeto esquina segura, que consiste no alargamento das áreas de passeio e reforço na fiscalização quanto à proibição de estacionamento proibido nas esquinas.

A Capital dispõe ainda do Plano Municipal de Caminhabilidade, que incentiva os deslocamentos dos pedestres e pessoas com mobilidade reduzida, ordenando as calçadas e espaços públicos, tornando a cidade mais acessível e compartilhada.

Informações: Prefeitura de Fortaleza
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No Rio, Usuários vão poder acessar horários e itinerários de ônibus por QR Code


Os cariocas vão poder acessar informações de horários e itinerários de ônibus através do celular. A novidade foi anunciada pela Secretaria municipal de Transportes.  

Alguns pontos na cidade vão ter adesivos, com um QR Code. Assim, basta apontar a câmera do aparelhos para a imagem e saber as linhas que passam pelo local.

A pasta ainda informou que em março deste ano, 15 pontos de ônibus entre os bairros do Humaitá e Gávea, na Zona Sul do Tio, já receberam o projeto piloto. A proposta agora é que a iniciativa chegue, nos próximos meses, aos corredores BRS e na Rua 28 de Setembro, em Vila Isabel, na Zona Norte.

Informações: Band
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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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