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Haddad quer aumentar a gasolina em SP para reduzir tarifa de ônibus

domingo, 24 de março de 2013

Não aumentar a tarifa de ônibus em São Paulo neste ano, ou até reduzir o preço da passagem, é possível, nos cálculos da prefeitura. Para isso, o prefeito Fernando Haddad (PT) está propondo aumentar a gasolina e usar os recursos no subsídio da tarifa do transporte.

Haddad calcula que, para cada R$ 0,10 de aumento no preço da gasolina, a passagem de ônibus cairia R$ 0,15.

A proposta é a volta da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), que seria vinculada ao subsídio ao transporte público.

A Cide seria cobrada apenas nas regiões metropolitanas e seria usada apenas no subsídio ao transporte nesses locais: o dono de carro de São Paulo subsidiaria o transporte público de sua cidade. É o que Haddad chama de "subsídio direto cruzado".

A proposta já foi levada a Brasília e apresentada em encontro dos prefeitos de capitais com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB).

O governo federal, no entanto, não admite acolhê-la, por temer a alta da inflação.

Haddad argumenta que a redução das tarifas compensaria o impacto do aumento dos combustíveis.

TARIFAS

O prefeito acredita que é possível, no mínimo, não aumentar a tarifa. Só a desoneração da folha de pagamento do setor, em vigor desde janeiro, reduziu o custo do sistema de transporte em São Paulo em cerca de R$ 180 milhões por ano, valor praticamente consumido com a manutenção da tarifa em R$ 3.

Para maio, a proposta é acabar com a cobrança de PIS/Cofins, de 3,65%, das empresas de ônibus e metrô, cuja economia a prefeitura ainda não calculou.

Na licitação que deve ser realizada neste semestre, haverá redução do número de empresas de ônibus, o que deve aumentar a concorrência, e otimização de linhas.

Aliadas à construção de corredores, que reduzem o custo operacional do sistema, as medidas podem permitir à prefeitura "segurar" ainda mais os preços.

Hoje, nos cálculos da prefeitura, a tarifa teria de ser elevada a pelo menos R$ 3,40, reajuste de 13,3%.

O último aumento da passagem em São Paulo foi em janeiro de 2011. Haddad pretendia reajustar o preço no começo deste ano, mas segurou a medida a pedido da presidente Dilma Rousseff para ajudar a conter a inflação. O governo do Estado fez o mesmo com trens e metrô.

TOMA LÁ, DÁ CÁ CONTAS DE HADDAD

Segundo o prefeito,

para cada R$ 0,10 de aumento na gasolina,

a passagem de ônibus cairia R$ 0,15

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Obras do Metrô Linha 4 no Jardim Oceânico e em São Conrado reúnem operários de todo Brasil

Com capacidade de transportar mais de 300 mil pessoas por dia, a Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro promete escoar o trânsito das Zonas Sul e Oeste e elevar a qualidade de vida de milhares de pessoas. Iniciadas em junho de 2010 e com prazo para conclusão em dezembro de 2015, as obras da Linha 4 se estendem por 16 km e reúnem profissionais das cinco regiões brasileiras. É a visão dos Jogos Rio 2016™ sendo colocada em prática: “A união de todos os brasileiros, realizando o maior evento esportivo do mundo e construindo com orgulho, através do Esporte, a promessa nacional de progresso”.

O baiano da cidade de Serrinha, Thiago Pimentel, é um exemplo dessa união. Ele mora no Rio há um ano e pretende continuar na cidade até 2016, quando serão realizados os primeiros Jogos Olímpicos e Paralímpicos da América do Sul. Thiago trabalha como detonador de rocha no canteiro de obras de São Conrado e vive com cerca de 80 outros operários de todo o Brasil em um alojamento na Barra.

“Tem mineiro, cearense, piauiense, maranhense, catarinense. Todos morando sob o mesmo teto”, disse o operário de 30 anos, que também é técnico em mineração. “Gosto muito do que eu faço. Um trabalho importante que exige muita atenção e que é bem parecido com a mineração. A grande diferença é que os túneis do Metrô têm acabamento e na mineração não. Em compensação, aqui as pedras que a gente leva não tem valor algum”.

Um dos quatro engenheiros civis responsáveis pelas obras em São Conrado é o carioca Marcel Leitão, de 25 anos. Sob a sua responsabilidade estão 150 funcionários de um total de quase 500 pessoas que trabalham no local. A juventude do engenheiro tijucano é, aliás, um grande aliado para manter tantas pessoas de origem diferente trabalhando com um sorriso no rosto.

“Não tem mistério. Todos respeitam as diferentes culturas e origens. O desafio é grande, mas o trabalho é respaldado por um projeto sério, com pessoas treinadas, mão-de-obra qualificada. Todos têm o mesmo objetivo e assim o trabalho flui normalmente”, afirmou o engenheiro, que está na função há dois anos.

Poucas mulheres trabalham nas obras do Metrô. Uma delas é a baiana Jucimara Chirly Barros da Silva, de 39 anos, que é apontadora. Entre as suas responsabilidades estão controlar o vai e vem de operários e conferir cargas. Ainda sem poder se locomover na Linha 4 do Metrô, Jucimara afirmou que pretende assistir a diversos eventos dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™ e garantiu: vai de Metrô.

“Já fico nervosa só em pensar que os Jogos serão aqui no Rio de Janeiro. Sonho em assistir à Cerimônia de Abertura no Maracanã e competições de ginástica, atletismo e muitos outros esportes. Vai ser um evento inesquecível”, disse Jucimara.

As obras da Linha 4 do Metrô começaram na Barra, onde será erguida a maior das seis novas estações que serão construídas: do Jardim Oceânico, que terá uma demanda prevista para 2016 de 91 mil pessoas por dia. Hoje, canteiros de obras em São Conrado, Gávea e Leblon já fazem parte da paisagem carioca. Transtornos inevitáveis, porém, necessários para um futuro melhor.

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Crise do metrô de Salvador vai para Presidente Dilma

Ainda falando cordialmente, o clima de proximidade e entendimento entre o governo da Bahia e a prefeitura de Salvador parece ter chegado ao fim com a polêmica envolvendo a transferência do metrô para a responsabilidade do estado.

Em declarações pouco afeitas ao tom exercido durante os dois primeiros meses de administração de ACM Neto (DEM) no Palácio Thomé de Souza, o governador Jaques Wagner (PT) apontou a possibilidade de realocar os recursos destinados ao metrô em outras obras estruturantes de mobilidade urbana na capital baiana, caso não haja um consenso entre os Executivos soteropolitano e baiano.

De acordo com a assessoria de Wagner, o prefeito solicitou uma nova reunião, que pode acontecer ainda no fim de semana – no máximo nos primeiros dias da próxima –, para rediscutir o cenário atual do metrô.

O ultimato estadual havia sido sinalizado pelo secretário da Casa Civil, Rui Costa, que, durante a semana, surgiu como porta-voz da falta de acordo com relação à integração do sistema metroviário e rodoviário urbano, responsabilizando a prefeitura pela pouca flexibilidade na matéria.

Em audiência pública na Câmara de Vereadores, Costa vociferou que não restam muitas alternativas ao Palácio de Ondina e, um dia depois, o governador visita a presidente Dilma Rousseff para tratar, entre outros assuntos, sobre o imbróglio envolvendo o metrô da capital baiana, cujas obras se arrastam há 13 anos.

Com pompa, ainda em 2011, a presidente anunciou, em Salvador, a reserva de R$ 1 bilhão do PAC de Mobilidade das Grandes Cidades para a primeira capital do Brasil – o investimento seria complementado por R$ 600 milhões do governo do estado e outra quantia da iniciativa privada, por meio de Parceria Público-Privada.

São esses R$ 1,6 bilhão que estão sob ameaça, de acordo com declarações do governador Wagner à imprensa. De acordo com o chefe do Executivo baiano, os recursos reservados poderiam ser utilizados para outro fim, diferente do metrô, conforme expectativa inicial.

Na queda de braços entre as instâncias estadual e municipal – que, como frisam, não é baseado na disputa política –, Salvador vive o prenúncio de mais uma chacota nacional, após o metrô “calça-curta”, de 6 km, ligando pontos da cidade que não tornam viável a operação do sistema.

A assessoria do governador nega que o encontro de Wagner e Dilma seja pautado pela polêmica do metrô. Em comunicado oficial, o assunto da conversa são as ações conjuntas para combater os reflexos da seca que atinge mais da metade do território baiano. Porém, a própria equipe do governo admite que a mobilidade urbana e obras estruturantes para a Copa do Mundo de 2014 devem fazer parte do cabedal de assuntos tratados pelo governador e pela presidente.

Mesmo que o tom esteja duro para obrigar o final das negociações, realizadas desde o ano passado, quando o prefeito ainda era João Henrique (PP), o governo admite que é possível haver um entendimento. A dificuldade, entretanto, é atingir um denominador comum acerca da integração de sistemas e a da tarifa praticada pelo metrô – mesmo que tudo não passe de projeções.

Para o governo do estado, linhas alimentadoras, num raio de 5 km das estações do metrô, seriam a opção mais adequada para começar a integração entre ônibus e o sistema metroviário, com passagens entre R$ 3,10 e R$ 3,90. A prefeitura opta por uma integração maior, com o restante das linhas rodoviárias já existentes na capital baiana.

Nesse ponto reside a discórdia entre município e estado. O esforço continua para haver o acordo. “O posicionamento do governo é ter entendimento com o município de Salvador para viabilizar o sistema metroviário na capital baiana”, frisou o secretário da Casa Civil. 

Prefeitura mantem posição
Defensora da integração total entre os sistemas metroviário e rodoviário, a prefeitura de Salvador mantém a postura e, segundo o secretário de Urbanismo e Transportes, José Carlos Aleluia, ainda não vislumbra uma solução para o imbróglio. “Não há qualquer novidade sobre o metrô. O prefeito não deu qualquer indicativo sobre o assunto e informou que vai voltar a conversar com o governador para continuar com as negociações”, apontou Aleluia. Para ele, “vai haver um entendimento” entre as partes.

O argumento utilizado pelo Palácio Thomé de Souza é de que, no formato almejado pelo governo do estado, vai haver uma concorrência desleal entre metrô e o ônibus, pois o sistema de alimentação do primeiro teria um subsídio oficial para existir, enquanto as demais linhas ficariam à margem do processo.

Durante a audiência pública na Câmara de Vereadores, entretanto, o titular da pasta de Urbanismo e Transportes errou na mão ao criticar a adoção do metrô como modal para a Avenida Paralela, a chamada linha 2, ponto de desavença entre as instâncias municipal e estadual. “O metrô é um importante auxiliar. Não vai atender à maioria da população porque foi escolhido no lugar onde não tem passageiros [a Paralela]”, avaliou Aleluia.

Procurado pela reportagem, o prefeito ACM Neto (DEM) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que segue na busca de um entendimento com o governo do estado para que haja a transferência da linha 1 do metrô e a concessão da implantação da linha 2. Sobre o tom mais enrijecido adotado pelo governador Jaques Wagner (PT) e o secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, a assessoria apontou que a hipótese de realocação dos recursos reservados para o metrô em outras estruturantes “não está sequer em observação pela prefeitura”.

Apesar da postura parcimoniosa do prefeito em rebater as insinuações de representantes do Executivo baiano, Aleluia disse, indiretamente, na audiência pública que tratou do tema na Câmara de Salvador, que o destino pode realmente pregar uma peça nos soteropolitanos que aguardam a implantação de um sistema de transporte de massa como o metrô. “O governador tome a decisão que quiser. O subsídio não pode vir dos passageiros”, afirmou o secretário municipal.

O resultado é que, no imbróglio atual, Salvador ainda permanece sem previsão de ter o metrô em pleno funcionamento. E, tudo isso, sem questões políticas, como fazem questão de assegurar as partes envolvidas.

por Fernando Duarte
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Prefeitura de São José dos Campos realiza pesquisa para saber estações de corredores

A Secretaria de Transportes de São José dos Campos realiza pesquisa para definir os locais das estações de pré-embarque dos corredores de ônibus que planeja implantar ainda este ano. Paralelamente, a pasta também iniciou testes nas principais rotas do transporte coletivo com um ônibus articulado, que tem capacidade para transportar até 160 passageiros, com o objetivo de identificar gargalos que possam interferir na circulação do veículo.

Os dois projetos integram o plano de melhoria do sistema de transporte público da cidade, disparado após o reajuste da tarifa de ônibus, que pulou de R$2,80 para R$ 3,30, em fevereiro. Uma pesquisa de origem e destino está sendo realizada nos principais pontos do centro. A secretaria informou que o objetivo é traçar o perfil dos usuários e fazer um planejamento das melhorias no entorno dos pontos de ônibus, como sinalização, acessibilidade e segurança.

Segundo a pasta, os dados levantados também são importantes para analisar a melhor localização dos pontos de pré-embarque do programa de corredores de ônibus. Nesses pontos, os usuários farão o pagamento da passagem antes de acessa-lo, para possibilitar embarque imediato nos ônibus.

O secretário de Transportes, Wagner Balieiro, disse que o projeto funcional do primeiro corredor de ônibus já está pronto, mas ainda falta definir o modelo da estação de pré-embarque. Segundo Balieiro, o edital para a elaboração do projeto arquitetônico das estações será lançado em breve. O secretário, no entanto, evitou definir data para a implantação dos corredores. O primeiro será no centro e abrangerá as principais avenidas de circulação dos ônibus.

Já com relação aos ônibus articulados, o secretário pontuou que a fase de teste é importante para detectar dificuldades de tráfego. “Há necessidade de pequenos ajustes na malha viária para facilitar a circulação desses ônibus”, disse o secretário. O carro mede 18,600 metros, representando 38% de aumento do veículo convencional. A previsão é que uma frota de 9 articulados comece a operar a partir de maio.

O prefeito Carlinhos Almeida (PT) acompanhou ontem à tarde o teste do ônibus articulado que começará a ser operado a partir de maio. O ônibus, disponibilizado pela empresa Expresso Maringá, trafegou pelas ruas do centro e da região leste até o Parque Novo Horizonte.

O veículo não transportou passageiros. Somente técnicos da Secretaria de Transportes e convidados, entre eles, o presidente licenciado do Sindicato dos Condutores, José Carlos de Souza, que se recupera de um problema de saúde. O prefeito permaneceu parte do trajeto em pé. Pedia informações sobre o veículo e elogiou o conforto dos assentos, que são mais espaçosos.

Um item que chamou a atenção de Carlinhos foi o anel sanfonado que liga as duas carrocerias do ônibus. “Muita gente tem medo de viajar nesse lugar, mas é seguro. O anel acompanha o movimento do ônibus”, disse. Na Eco (Estação de Conexão) do Campos de São José, Carlinhos conversou com a população e ouviu queixas sobre a estação e de horários de ônibus. “Vamos fazer um estudo para melhorar a estação”.

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Em São Paulo, Ônibus ficam mais lentos nos corredores

Após uma leve melhora em 2011, a velocidade média nos corredores de ônibus de São Paulo voltou a cair no ano passado, nos horários de pico da manhã e da tarde.

A piora foi mais sensível na volta para casa. No período da tarde, a velocidade chegou a 13,4 km/h, uma queda em relação tanto a 2011 (15 km/h) e quanto a 2010 (14,2 km/h).

De manhã, em direção ao centro, os ônibus imprimiram em média uma velocidade de 13,8 km/h, exatamente a mesma que levou o russo Sergey Kirdyapkin a vencer a marcha atlética nas Olimpíadas de Londres, no ano passado.

A piora atingiu 7 dos 10 corredores no período da manhã e 8 deles à tarde.
Em seis corredores a velocidade ficou abaixo da considerada razoável por especialistas, 13 km/h, no rush da manhã ou da tarde.

A velocidade dentro dos corredores ficou 6,3% inferior à média imprimida pelos ônibus em todo a cidade no ano passado -incluindo os ônibus que transitam junto com os demais veículos.

Pesquisas em anos anteriores apontavam relação inversa: os ônibus circulavam mais rápido nos corredores.

CURRAL
Para especialistas, essa lentidão pode ser explicada por fatores como a falta de áreas para ultrapassagem.

"O corredor deveria estar acelerando os ônibus, mas ele se tornou um grande curral de confinamento", diz Horácio Figueira, mestre em transportes pela USP.

Ele sugere que a ultrapassagem por fora da faixa exclusiva seja liberada.
Outros gargalos citados por especialistas são a falta de semáforos inteligentes -que reduzem o período de sinal vermelho de acordo com o fluxo da via-o uso dos corredores por táxis e o sistema de cobrança dos ônibus, que aumenta o tempo de parada dos veículos nos pontos.

"Com o modelo vigente, de pagamento da passagem dentro dos ônibus, se perde muito tempo no embarque e desembarque, o que só aumenta a fila de veículos", afirma Luiz Carlos Néspoli, superintendente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos).

A morosidade atinge todos os corredores, mas é mais sentida no Santo Amaro, onde a velocidade caiu pela metade. O motivo nesse caso foram as obras da linha 5 do metrô, que começaram em setembro.

TEMPO
A baixa velocidade se reflete em insatisfação dos passageiros. O tempo de espera pelos ônibus recebeu nota 4 de 10 em levantamento divulgado pela Rede Nossa São Paulo em janeiro.
Foi a segunda pior avaliação desde a primeira edição da pesquisa, em 2009.

Prefeitura planeja 'metrorizar' transporte

DE SÃO PAULO
O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, diz que sua "prioridade número um" são os ônibus e que sua meta é elevar a velocidade média deles para 20 a 25 km/h.

A principal medida até agora foi reorganizar as áreas de ação da CET. Antes, elas abrangiam regiões da cidade. Agora, são organizadas a partir dos corredores viários.

"Cada área terá um gerente da CET e alguém da SPTrans [empresa que gerencia o transporte por ônibus], que vão trabalhar juntos para garantir a velocidade dos ônibus."

Outra grande mudança só virá com a nova licitação do transporte que vai reorganizar o sistema para eliminar linhas sobrepostas e aumentar ligações entre os terminais.

"A ideia é 'metrorizar' os corredores", diz. "Se a velocidade aumentar, passa a competir com o Metrô. Na hora que o usuário perceber que ganha dez minutos por dia, é natural que ele comece a migrar."

Para isso, o plano é construir 14 terminais urbanos, que devem ser entregues, por concessão, à iniciativa privada.

Outras promessas são novos modelos de corredores, com áreas para ultrapassagem e cobrança nas paradas, e a troca da rede de semáforos, que poderão ser programados para priorizar a fluidez do transporte coletivo.

A campanha petista prometeu a construção de 150 km de vias exclusivas. Tatto diz que pode superar a meta. "Depende de verba, mas estamos preparando para mais 120 km." 

Por André Monteiro
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SPTrans altera itinerários de sete linhas na região de Pinheiros

Sete linhas de ônibus municipais terão seus itinerários alterados a partir de domingo, 24 de março, em virtude da alteração de direção e liberação da Rua Fernão Dias, e interdição de trecho da Rua Cardeal Arcoverde, em Pinheiros.
Foto: Clayton De Souza/Estadão
Para mais informações sobre itinerários ligue 156 ou acesse o site www.sptrans.com.br .

Linhas e itinerários:

846M/10 Vila Piauí – Pinheiros 
Ida: Normal até a Rua Sumidouro, Rua Pe. Carvalho, Rua Tucambira, Rua Fernão Dias.
Volta: Rua Fernão Dias, Rua Teodoro Sampaio, prosseguindo normal.

177Y/10 Metrô Barra Funda - Pinheiros 
Ida: Normal até a Rua Sumidouro, Rua Pe. Carvalho, Rua Tucambira, Rua Fernão Dias.
Volta: Rua Fernão Dias, Rua Sumidouro, Rua Amaro Cavalheiro, prosseguindo normal.

714C/10 COHAB Educandário - Lgo. da Pólvora 
8610/10 Jd. Paulo VI - Terminal Bandeira 
Ida: Sem alteração.
Volta: Normal até a Rua Sumidouro, Rua Fernão Dias, Rua Cardeal Arcoverde, prosseguindo normal.

771P/10 Jd. João XXIII - Hosp. das Clínicas
809A/10 Jd. D' Abril – Pinheiros 
809J/10  Jd. Colombo – Pinheiros 
Sentido Único: Normal até a Rua Sumidouro, Rua Fernão Dias, Rua Cardeal Arcoverde, prosseguindo normal.


SPTRANS ALTERA ITINERÁRIOS PARA OBRAS NO TERMINAL VILA PRUDENTE

Em virtude de obras no Terminal Vila Prudente sete linhas de ônibus terão seus itinerários alterados a partir de sábado, dia 23 de março. A bilheteria presente no local será desativada. Os passageiros devem utilizar as bilheterias dos Terminais Sacomã, Mercado ou Sapopemba/Teotônio Vilela para restituição de crédito, solicitação do Bilhete Único Estudante, venda de crédito ou restauração de cartões. 

Linhas e itinerários:

5109/10Terminal Vila Prudente – Terminal Mercado
Ponto Inicial: Rua Cavour (Terminal Vila Prudente – Provisório)
Ponto Final: Sem Alteração.
Ida: Terminal Vila Prudente (provisório), Rua Cavour, Rua Itamumbuca, Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, Acesso a, Expresso Tiradentes, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Rua Ibitirama, Rua Cavour, Terminal Vila Prudente (provisório). 

3021/10 Pq. Bancário – Vila Prudente (circular)
Ponto Inicial: Rua Esteban Araciel
Sentido Único: Rua Esteban Araciel, Rua Benjamin Carr, Rua Visconde de Sousa Franco, Rua Gen Porfírio da Paz, Av. Sapopemba, Av. Vila Ema, Rua João Bernardes, Rua Uhland, Rua Robério Dias, Av. Vila Ema, Rua Elidia Maria de Jesus, Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, acesso, Av. Paes de Barros, Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, acesso, Rua Domingos Afonso, Av. Vila Ema, Rua Curuaés, Rua Uhland, Rua João Bernardes, Av. Vila Ema, Av. Sapopemba, Rua Gen Porfírio da Paz, Rua Visconde de Sousa Franco, Rua Benjamin Carr, Rua Juliano Cartari, Rua Henry Fuseli, Rua Esteban Araciel.

3024/10 Vila Industrial - Vila Prudente (circular)
Ponto Inicial: Rua Irmã Maria Umbelina
Sentido Único: Rua Irmã Maria Umbelina, Rua Ana Clara, Rua Santa Zita, Rua Orocó, Rua Arenito, Rua Três Lagoas, Rua Solar dos Pinheiros, Rua Anaí, Rua Gonzaga de Campos, Rua Prof. Zeferino do Amaral, Rua Maria Graham, Rua Altamisa, Rua Ataulfo Alves, Rua Frutuoso Gomes, Rua Itambaracá, Av. do Oratório, Rua Suzana, Rua Atopé, Av. Jacinto Menezes Palhares, Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, acesso, Av. Paes de Barros, Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello,Av. Alberto Ramos, Av. do Oratório, Rua Itambaracá, Rua Frutuoso Gomes, Rua Ataulfo Alves, Rua Altamisa, Rua Maria Graham, Rua Siparuna, Rua Santa Zita, Rua Ana Clara, Rua Solar dos Pinheiros, Rua Agostinha de Souza Monteiro, Rua Irmã Maria Umbelina.

514T/10 Terminal Sacomã – Jd. Itápolis
Ida: Sem alteração.
Volta: Normal até Avenida Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, Rua Ibitirama, Pça. Pe. Damião, Rua Capitão Pacheco e Chaves, prosseguindo normal.

573A/10 Metrô Bresser – Vila Alpina – circular
Sentido Único: Normal até Rua Ibitirama, Pça. Pe. Lourenço Barendse, Rua Ibitirama, Pça. Pe. Damião, Rua Capitão Pacheco e Chaves, Av. Paes de Barros, prosseguindo normal.

373M/10 Jd. Guairacá – Shopping Metrô Tatuapé
Ida: Normal até Avenida Zelina, Pça. Pe. Lourenço Barendse, Rua Ibitirama, Pça. Pe. Damião, Rua Capitão Pacheco e Chaves, Av. Paes de Barros, prosseguindo normal.
Volta: Sem alteração.

575C/10 Vl. Matias – Metrô Conceição
Ida: Normal até Avenida Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, Rua Ibitirama, Pça. Pe. Damião, Rua Capitão Pacheco e Chaves, prosseguindo normal.
Volta: Sem alteração.

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Curitibanos vão poder acompanhar o trânsito da cidade em estações-tubo

sexta-feira, 22 de março de 2013

A população de Curitiba poderá ver de perto como é feito o monitoramento do transporte coletivo e do trânsito na cidade. Uma central de controle operacional começou a ser instalada nesta quinta-feira (21) dentro de uma estação-tubo montada temporariamente  no calçadão da Rua XV de Novembro, e ficará aberta ao público por duas semanas, a partir do dia 28. A iniciativa faz parte das comemorações dos 320 anos da cidade e dos 50 anos da Urbs, a serem completados em agosto.

A unidade  permitirá que os cidadãos acompanhem o que está acontecendo no trânsito e no transporte da cidade em tempo real. A estação estará conectada ao Centro de Controle Operacional (CCO) da Urbs e terá operadores de transporte coletivo e da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran). Monitores e estações de trabalho como as que existem no CCO estarão funcionando na estação tubo das 8h30 às 18h30.

Implantado em abril do ano passado com cinco câmeras de monitoramento de trânsito e sistema acompanhamento em tempo real de todos os ônibus do transporte coletivo, o CCO conta, atualmente, com 24 câmeras instaladas em ruas da cidade e cerca de 400 câmeras em estações tubo e terminais de transporte.Das 400 instaladas, 208 estão funcionando integradas ao sistema a partir deste ano, 208 câmeras estão em funcionamento e as outras serão ligadas gradativamente nos próximos meses. O projeto prevê 89 câmeras nas ruas para monitoramento do trânsito e 622 nas estações e terminais.

Além das câmeras, o CCO conta com o sistema de bilhetagem eletrônica que garante o acompanhamento, em tempo real, dos ônibus do transporte, equipados com computadores de bordo, GPS e dispositivos na parte elétrica.

O sistema também permite a comunicação em tempo real do motorista do ônibus com os operadores do CCO e vice-versa. O motorista pode comunicar ao operador, por exemplo, quando acontece um problema mecânico, quando encontra obstáculos como acidentes e obras que o obrigam a mudar de rota, e em caso de assalto ou vandalismo. Da mesma forma, o operador tem condições de comunicar ao motorista se há algum desvio de trajeto a ser feito, ou medidas adotadas em caso de problemas no ônibus e, ainda, agilizar socorro e atendimento quando necessário.

Todas as informações relativas aos ônibus são acompanhadas também, em tempo real, em centrais nas empresas de transporte, o que agiliza as intervenções necessárias. Antes, quando um ônibus tinha problemas, o motorista precisava comunicar à fiscalização, que entrava em contato com a empresa, que só então enviaria um ônibus para substituir o veículo avariado, por exemplo. Agora, a decisão de substituir um ônibus é imediata, reduzindo o tempo de espera de motoristas e passageiros.

As informações geradas em tempo real passam a compor um relatório que é uma importante ferramenta de gerenciamento, operação e planejamento, tanto do trânsito quanto do transporte.

O funcionamento do CCO de Curitiba, um dos mais modernos do país, tem despertado interesse da população, o que levou à decisão da Prefeitura de instalar uma unidade no Centro da cidade para que as pessoas possam conhecer o que acontece nas ruas e nos ônibus, acompanhando as decisões tomadas em tempo real no trânsito e no transporte coletivo.

Informações: URBS

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Assinado acordo para viabilizar BRT em Belém

A Prefeitura de Belém, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado do Pará assinaram hoje (22) um Termo de Ajuste de Conduta (Tac) para viabilizar o projeto do BRT, obra que está paralisada devido irregularidades no projeto original. Pelo acordo, as intervenções já iniciadas na avenida Almirante Barroso serão concluídas pela construtora Andrade Gutierrez para liberar o tráfego no local.
Obras do BRT na Almirante Barroso deverão ser concluídas para liberar o trânsito no local. Intervenções estão orçadas em R$ 30 milhões. (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal)
De acordo com a prefeitura, a conclusão das intervenções já iniciadas deve custar R$ 30 milhões aos cofres públicos, com aporte de dinheiro da Caixa Econômica Federal. Todos os pagamentos e os documentos respectivos deverão ser enviados ao MPF para análise. Após essa etapa, o contrato com a construtora será rescindido para a realização de uma nova licitação em prazo máximo de 150 dias.

De acordo com o termo, a nova licitação terá que seguir a legislação brasileira para concorrências públicas e sanar as irregularidades já apontadas na Justiça Estadual e na Justiça Federal. A prefeitura terá ainda a obrigação de auditar os trechos da obra já realizados para verificar a qualidade da construção, encaminhando a documentação ao MP. Em contrapartida, o MPF e o MP do Estado concordam em encerrar os processos judiciais iniciados contra a obra pelas irregularidades.

Novo projeto
O projeto do BRT também terá que ser refeito, seguindo o conceito fundamental do Bus Rapid Transit, que é garantir maior e melhor mobilidade aos moradores da Região Metropolitana de Belém. Para isso, deverá respeitar a arborização urbana, ser confortável para os usuários e se integrar às várias formas de transporte que existem na cidade, assim como ao Projeto Ação Metrópole, do governo estadual, que abrange os outros municípios da RMB.

“O projeto do BRT iniciado pela prefeitura correspondia apenas e tão somente a um corredor de trânsito entre o Terminal de São Brás e o Terminal de Icoaraci, contrariando o conceito deste instrumento de transporte”, diz um dos trechos do acordo.

O TAC prevê que o sistema seja um projeto de várias etapas com prazos e objetivos definidos desde o começo. Deve permitir à população o deslocamento integrado junto com todas as formas e modalidades de transporte, incluindo motocicletas, bicicletas a barcos.

O termo aponta também que a disposição de terminais e estações do BRT deve atender à demanda do perfil diário de viagens da cidade, com estações que sejam compatíveis com o número de usuários e as condições climáticas da capital, para garantir o conforto dos viajantes, o que não havia no projeto anterior.

Várias lacunas do projeto anterior já detectadas e terão que ser resolvidas. “Não havia previsão de local para construção de garagem para estacionamento dos ônibus, lavagem periódica, abastecimento, reparos e escritório administrativo do sistema; as ciclofaixas existentes nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro foram ocupadas pela via exclusiva e não havia detalhamento quanto à localização ou largura delas após o término das obras; o projeto não trazia previsão sobre a possibilidade de uso da faixa exclusiva por ambulâncias e viaturas dos bombeiros”, aponta o TAC.

Audiência pública
O novo projeto terá que ser discutido com os moradores da cidade em, no mínimo, três audiências públicas realizadas nas áreas do distrito de Icoaraci, Entroncamento e Centro expandido de Belém.

O Tac prevê ainda que todas as etapas do planejamento devem ser comunicadas ao MPF e ao MP do Estado e também à população, com a criação de canais de comunicação que dêem transparência às decisões técnicas e políticas sobre o projeto, a implantação e a operação do sistema. O prazo para a conclusão do projeto conceitual e do projeto básico é de 110 dias.

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Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

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Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960