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Confira as Informações dos principais terminais rodoviários de Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande e Curitiba

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Confira nesta página as informações dos principais terminais rodoviários do país, nos links abaixo, você pode se informar sobre os trajetos, tarifas e os serviços prestados em cada terminal.

Rodoviária de Belo Horizonte
Inaugurada em 1971, a Rodoviária de Belo Horizonte(Governador Israel Pinheiro) é uma das mais modernas da América Latina. Com aproximadamente 45 mil metros quadrados, o terminal possui capacidade para atender uma demanda de 17 milhões de viajantes ao ano.

Em junho de 2003, a Rodoviária de Belo Horizonte passou a ser administrada pela prefeitura da cidade com a finalidade de atender ao interesse público. A rodoviária, que atende em média 40 mil pessoas ao dia, disponibiliza aos viajantes facilidades e entretenimento como salão de beleza, padaria, lan house, farmácia, correios, loteria e muito mais.


Rodoviária de Brasília 
A Rodoviária de Brasília ocupa mais de 20 mil metros quadrados e fica localizada na Asa Sul do Distrito Federal. Além de grande, a Rodoviária possui um conceito exclusivo de desenvolvimento sustentável, utiliza iluminação natural e resíduos de água da chuva, economizando os gastos com luz e água.

A Rodoviária possui além da segurança patrimonial, um sistema inteligente de câmeras de última geração para garantir que os usuários possam viajar com segurança e tranquilidade. Com cerca de 14 lojas, guarda-volumes, duchas e outras facilidades, chegam a passar pela Rodoviária de Brasília mensalmente cerca de 140 mil passageiros.


Rodoviária Campo Grande

A Rodoviária Campo Grande - Mato Grosso do Sul fica na Avenida Guri Marques, 1215. CEP: 79063-000. Telefone: (67) 3026-6789


Rodoviária de Curitiba 

A Rodoviária de Curitiba foi inaugurada em 1972 e fica em frente ao Mercado Municipal da cidade, próxima a hotéis e ao complexo Rodoferroviário. O terminal conta com dois blocos que dispõe de estações de embarque e desembarque para os cerca de 930 mil passageiros que passam pela por lá mensalmente.

Quem passar pela Rodoviária de Curitiba poderá ir às compras nas aproximadamente 50 lojas, além de poder utilizar a internet, ter acesso a loteria, correios, salão de beleza, livrarias e ainda a oito quiosques de alimentação entre lanchonetes, cafés e restaurantes.

Dentro da Rodoviária de Curitiba existe ainda um posto da Polícia Militar e a segurança conta com um sistema de 36 câmeras de monitoramento 24h. No local operam 35 empresas de ônibus que realizam transporte intermunicipal, interestadual e internacional. Saem da Rodoviária de Curitiba, 141 linhas, dessas, 85 linhas estaduais e 56 interestaduais. E ainda outras 40 linhas entre elas cinco internacionais.

* Consulta de passagens e trajetos


Com Informações da TransPortal
Blog Meu Transporte
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Ônibus mais rápido será realidade em São Paulo

O sistema BRT (sigla em inglês para transporte rápido de ônibus) precisou ser criado em Curitiba (PR) há 40 anos, exportado para Bogotá, na Colômbia, em 2000, para finalmente ser implantado em São Paulo.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, importantes eixos de deslocamento  na cidade, as avenidas dos Bandeirantes, 23 de Maio e Celso Garcia devem ganhar nos próximos anos corredores de ônibus expressos no sistema BRT (com espaço para ultrapassagens e maior distância entre paradas).

Se o cronograma oficial for mantido, a licitação sairá ainda neste ano e as obras começarão em 2014.

Essas obras fazem parte do pacote com 150 quilômetros de corredores prometido pelo prefeito Fernando Haddad (PT) em sua campanha eleitoral. Além disso, Haddad prometeu mais 150 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus até o final da sua gestão.

“Escolhemos os eixos para esses corredores em vias que têm espaço para a implantação e têm demanda para esse tipo de transporte rápido”, disse Ana Odila de Paiva Souza, responsável pelo planejamento na Secretaria Municipal de Transportes. “Os corredores terão, preferencialmente, áreas de ultrapassagem e bilhetagem antes do embarque, o que os torna mais rápidos.”

Segundo Odila, os corredores são parte de um modelo maior de transporte coletivo, que prevê o funcionamento em rede, cobrança tarifária em rede, espaço segregado para os ônibus e gestão operacional com o padrão do Metrô.

Para o especialista, em trânsito Horácio Figueira, a notícia é para ser comemorada.

O projeto de implantação de BRT está engavetado há mais de 40 anos em São Paulo porque aqui o deus automóvel fala mais alto”, afirmou Figueira. “A verdade é que nenhum prefeito teve coragem para implantá-lo porque obviamente ele vai ocupar lugares destinados a automóveis”, disse ele.

Zonas Sul e Leste receberão mais faixas exclusivas
Partindo do Terminal Bandeira, no Centro, o futuro corredor da 23 de Maio também passará pelas avenidas Rubem Berta, Moreira Guimarães, Washington Luís, Interlagos e Teotônio Vilela e terminará no Largo do Rio Bonito, na Zona Sul. O percurso total é de cerca de 20 quilômetros.

Outro corredor que deve sair do papel, o da Avenida dos Bandeirantes, vai ter 16 quilômetros e ligará a região da Marginal Pinheiros, na Zona Sul, ao Terminal Vila Prudente, na Zona Leste. Este será o principal eixo de transporte público a unir essas duas regiões de forma perimetral,  de um bairro a outro sem passar pela região central e assim desafogando o trânsito.

Está em estudo também o Corredor da Celso Garcia, que sai da Rangel Pestana, no Centro, passa pela via que dá nome à faixa, pela Avenida Amador Bueno da Veiga e Rua Marechal Tito, na Zona Leste. Terá cerca de 25 quilômetros.

Outra avenida que deverá ter corredor é a Aricanduva, também na Zona Leste, passando pela Ragueb Chohfi, Terminal São Mateus até a Marginal Tietê. Ele terá 12 quilômetros de extensão.

Haddad retoma licitações de corredores de ônibus 
Com quase um ano de atraso, os 63,8 quilômetros de corredores de ônibus prometidos desde a gestão Gilberto Kassab (PSD) deverão começar a ser construídos neste ano. O prefeito Fernando Haddad (PT) retomou as licitações para a contratação das empresas.


Cidade tem só 130 km de corredores exclusivos

Entrevista 
João Carlos Scatena_
Engenheiro

‘Havia resistência em mexer com a fluidez dos carros’

DIÁRIO_ Como surgiu a ideia de se implantar o sistema BRT?
JOÃO CARLOS SCATENA_ A ideia foi do Jaime Lerner, em Curitiba. Isso foi no tempo da ditadura militar. Ele trabalhava no Instituto de Planejamento de Curitiba, estava encostado e passava o dia desenhando a cidade. Numa dessas, ele inventou um plano estrutural de transporte para a cidade. Quando foi prefeito, anos mais tarde, estava tudo pronto.

E como funcionava o sistema?
Tinha uma lógica muito simples: dar prioridade para o transporte coletivo (ônibus) nos principais corredores de tráfego e promover sua integração tanto com sistemas de transportes de menor capacidade (sistemas alimentadores) quanto com o processo de planejamento urbano. O resultado desta iniciativa inédita revelou ao Brasil e ao mundo a possibilidade de se implantar um sistema de transporte público de qualidade a custos não muito altos, isso tudo num  ambiente urbano mais humano. Essa é a lógica.

O senhor trabalhou num projeto para implantar o modelo em São Paulo ainda nos anos 1970. Por que não foi para frente?
Havia muita resistência com o problema de se mexer na fluidez dos automóveis. Ocorreram várias tentativas de implantação, mas o projeto nunca se concretizou.

Depois o senhor trabalhou em estudos para a implantação desse modelo na China?
Sim. Lá, o sistema de transporte coletivo é bom, mas não é muito eficiente econômica e operacionalmente. O BRT tinha o objetivo de diminuir o custo do sistema. A ideia era otimizar o sistema e cortar o que era supérfluo.

Por Fernando Granato
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Obras de mobilidade urbana para Copa em Salvador têm prazos incertos

A mobilidade urbana em Salvador é um problema crônico e que leva a um gargalo atualmente insuperável na cidade. Com a confirmação de que a capital baiana sediaria a Copa de 2014, houve grande esperança por parte da população de que obras e recursos pudessem enfim livrar a cidade dos enormes engarrafamentos e melhorassem seu sistema de transporte de baixa qualidade. Hoje, quem não tem carro em Salvador está servido unicamente de ônibus para se movimentar pela cidade.

A frota de ônibus de Salvador gira em torno atualmente de 2.450 ônibus, auxiliados por 290 veículos que integram o Sistema de Transporte Complementar. Entretanto, a passagem de R$ 2,80 é criticada por usuários e entidades civis devido à frota mal distribuída entre os bairros e com veículos antigos e desconfortáveis. Além disso, os coletivos seguem por ruas malcuidadas e frequentemente engarrafadas a qualquer hora do dia. Com isso, a melhor opção segue sendo tomar um táxi, cuja bandeirada inicial custa R$ 3,75 e o quilômetro rodado em R$ 1,85 na bandeira 1 e R$ 2,59 na bandeira 2. É o táxi mais caro entre as capitais do Nordeste, mas com um custo nacional apenas mediano.

A falta de entendimento entre os entes públicos causa grande desconfiança de que as intervenções prometidas sejam de fato efetivadas e entregues aos moradores. De todas estas obras, a mais polêmica, esperada e que poderia começar a sinalizar uma transformação radical na forma de encarar o transporte de massa na cidade é a do metrô de Salvador. Porém, após mais de 12 anos de iniciada, a construção do modal jamais chegou ao seu final e ainda teve o trecho original, de 12 quilômetros, reduzido à metade. Atualmente, a linha já erguida liga a Estação da Lapa – a maior da cidade – à movimentada Rótula do Abacaxi, mas não funciona. O trecho adicional deveria seguir até a Estação Pirajá e desobstruir o quase caótico trânsito da BR-324, mas somente as estruturas elevadas ficaram prontas, sem trilhos nem estações.

A ideia do governo do estado é usar verba federal para terminar e colocar em operação o primeiros seis quilômetros e, logo após, efetuar as obras de uma segunda linha, da Rótula até o aeroporto, com extensão de 24 quilômetros atravessando toda a avenida Paralela, uma das mais importantes da cidade. Além disso, o governo estadual também propôs construir paralela à nova linha corredores para BRT, o que resultaria em grande alívio do trânsito da Paralela, atualmente sufocado durante qualquer período do dia. Por fim, há a promessa de revitalizar os trens do Subúrbio Ferroviário e também implementar ciclovias em torno do estádio.
O projeto ainda está em fase de licitação e, caso seja aprovado, deverá ter obras iniciadas em 2013 e encerradas somente em 2016, dois anos depois da Copa. O custo foi fixado em R$ 3,5 bilhões com parceria entre governo e entes privados. A própria Linha 1, de seis quilômetros, não estará disponível a baianos e turistas na época do evento. Apesar de já ter trilhos, trens e ter passado por fase de testes, ainda não há os últimos recursos disponíveis para, enfim, liberar o transporte aos moradores de Salvador. Por conta de indefinições políticas, ainda é impossível determinar quando e como o modal será enfim inaugurado e integrado à vida da população.

Assim, a estratégia dos organizadores locais é, em última análise, trabalhar com o improviso. Há propostas de explorar sistemas de transporte alternativos, como ônibus especiais, reforço da frota de coletivos comum. O trade turístico entraria na questão oferecendo pacotes de traslado de hóspedes de hotéis até o estádio. Para facilitar este processo, haverá decreto de feriados em todos os dias de partidas na cidade, o que, esperam os gestores, diminua o trânsito em toda a cidade e facilite o caminho para quem vai à Fonte Nova.
Ampliação do Aeroporto Internacional de Salvador
As únicas duas obras relativas aos esforços da Copa em andamento atualmente são a ampliação do Aeroporto Internacional de Salvador e a reforma do porto da cidade. Classificada como satisfatória em termos de prazos, a intervenção no terminal aéreo visa reforma e adequação do terminal de passageiros e ampliação do pátio de aeronaves, além de construção de nova torre de controle. Todas as etapas deverão ser entregues no período entre agosto e dezembro de 2013.

Já no porto, uma intervenção longamente acalentada pelo trade turístico, o trabalho teve início no meio do ano. A intenção é transformar dois antigos armazéns em terminais turísticos e de passageiros, o que trará ao local atrações como restaurantes, galerias de exposição, casas de shows e outros equipamentos a serem usados por baianos e turistas. O estado aplicará verba federal de cerca de R$ 36 milhões, com fim das obras previsto para maio, coincidindo com o aniversário de 100 anos do terminal. 

Outra obra que, apesar de não ter sido iniciada, tem previsão de entrega para este ano é a das ciclovias da cidade. O projeto, chamado “Cidade Bicicleta”, prevê construir oito quilômetros de pista cicloviária no entorno da Arena Fonte Nova e 14 quilômetros no percurso do Centro até a orla, a área de Itapagipe (situada na Cidade Baixa) e o Centro Antigo. Este projeto, de execução considerada simples, seria entregue já para a Copa das Confederações e estaria também entre os planos de mobilidade como teste para a Copa do Mundo, integrando os sistemas já disponíveis.

Plano Diretor, a grande polêmica
Em Salvador, a grande polêmica que envolve a organização da Copa do Mundo é relativa a uma série de concessões institucionais às empresas da construção civil listadas na tentativa de aprovação de um novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). Como as alterações visam a mudanças de regras para exploração financeira no período da copa, a matéria passou a ser popularmente conhecida como PDDU da Copa.

O conjunto de propostas inclui alterações de exploração do espaço no entorno da Arena Fonte Nova para a construção de novos estacionamentos e estabelecimentos comerciais. A região, considerada histórica, tem uma série de edifícios tombados e, assim, muitos poderiam ser derrubados para dar lugar a novos centros comerciais. Mas a grande polêmica está em relação às concessões para construção de novos empreendimentos em diversas áreas da cidade, em especial a Orla Marítima.

Segundo o projeto, haverá mudanças nas regras que podem liberar o gabarito da região, o que, na avaliação dos ambientalistas, provocará o inapelável sombreamento da orla da cidade, nos moldes da região da praia de Boa Viagem, em Recife. A prefeitura de Salvador não obedeceu o trâmite legal da votação do projeto e não realizou a série necessária de audiências púbicas, além de não colocar à disposição o projeto na íntegra para apreciação da população, apostando no envio da matéria para a Câmara de Vereadores. Assim, o PDDU da Copa foi travado pela Justiça a pedido do Ministério Público Estadual (MP-BA) e assim permanece desde o ano passado.

Para tentar aprovar as medidas, os vereadores de Salvador transferiram os pontos questionados do PDDU da Copa para a votação de outro projeto, o da Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo (Louos), de caráter similar. A Louos original foi votada no final do exercício legislativo de 2011 em uma sessão extraordinária no dia 27 de dezembro, novamente sem o cumprimento do trâmite legal, e sancionada pelo prefeito João Henrique no início de janeiro de 2012.

Para que as matérias do PDDU da Copa vingassem na Louos, uma nova votação deveria ser feita, mas novamente o MP questionou na Justiça os méritos e a própria aplicação da Louos foi suspensa pela Justiça no meio do ano. Os vereadores de Salvador prometeram e votaram os aditivos da lei no final do ano mesmo com protestos de políticos e entes jurídicos de toda a cidade alegando que a discussão deveria ser transferida para a próxima legislatura.

O ambientalista e vereador eleito pelo PV Marcell Moraes analisa a situação e afirma que a votação da matéria é uma “afronta à população”. “Houve uma renovação de 56% na Câmara de Vereadores de Salvador, o que indica que a cidade quer um outro perfil de legisladores. Até por respeito a esta decisão, a Câmara atual e o prefeito deveriam esperar mais 15 dias para que os novos vereadores assumam e que esta proposta possa ser debatida pela sociedade. Já chega, em Salvador, de votações no apagar das luzes do fim do ano”, criticou Moraes.

Mesmo assim, a polêmica matéria foi votada na noite do último dia 12 de dezembro. Na ocasião, o PDDU da Copa teve sete emendas para facilitar a construção durante o período do mundial e o texto dos adendos foi arbitrariamente escondido da oposição, minoria na Casa até então. O texto final era desconhecido de todos os vereadores. No final do pleito, apenas os parlamentares Olívia Santana (PcdoB), Aladilce Souza (PCdoB), os petistas Gilmar Santiago, Marta Rodrigues e Vânia Galvão, além de Andréa Mendonça (PV) e Heber Santana (PSC) foram contrários às medidas.

Como havia prometido ao longo de 2012, a promotora de Justiça Rita Tourinho foi à Justiça exigindo a anulação da votação ocorrida no apagar das luzes da última legislatura. Segundo ela, as decisões comprometem diversas administrações além da última e dá aos construtores poder para ignorar regulamentações ambientais. “O mínimo que se deve fazer é uma discussão ampla com a sociedade. O prefeito tem legitimidade até o último dia de mandato, mas há, neste caso, um aspecto moral. O correto seria deixar essas questões para o administrador seguinte. As mudanças só beneficiam o empresariado”, ponderou.

Por: Lucas Esteves
Informações: Rede Brasil Atual
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Tarifa de ônibus de Curitiba será reajustada ainda neste mês de fevereiro

Não tem escapatória! A tarifa do transporte coletivo será reajustada até o final do mês, mas não deve passar de R$ 3. A informação foi dada pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT), na manhã de ontem. “O sindicato das empresas afirma que o custo técnico é de R$ 3,10, mas evidentemente não vamos bancar esse preço”, declarou.

Também ontem, o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior, protocolou dois ofícios na Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec). Um deles solicita a readequação dos valores do convênio vigente, que prevê subsídio de R$ 64 milhões ao sistema integrado de transporte coletivo metropolitano até maio. Porém, como em agosto, por decisão judicial, a Comec foi obrigada a adotar para as empresas das cidades vizinhas o mesmo valor pago às da capital, o custo técnico foi elevado e a prefeitura estima que a verba disponível só “dure” até março. Para garantir o subsídio até maio, seriam necessários mais R$ 17,7 milhões.

Interligação

Já o segundo pedido é para garantir a integração com 13 municípios metropolitanos por, no mínimo, 5 anos. “A tarifa única é um fator de justiça social. Não é subsídio apenas para a capital, mas para a região de maior demanda do Estado”, salientou. A Comec informou que não tinha conhecimento do teor dos documentos e que só poderá se pronunciar sobre a questão na segunda-feira.

Segundo o prefeito, o custo técnico da tarifa está sendo estudado e precisa ser definido ainda neste mês, por causa da data-base dos motoristas e cobradores, que estão em negociações com as empresas de ônibus. “Não é arbítrio nem chute. A partir disso, vamos definir qual será o impacto da tarifa cobrada do usuário. Nosso papel é garantir que a conta não fique só com o usuário”, afirmou. Fruet promete fortalecer o Conselho Municipal de Transporte e, com acompanhamento do Ministério Público, realizar auditoria do sistema de transporte coletivo, trabalho previsto para ser concluído em um ano.

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Ônibus de Mauá terá novas tecnologias como GPS e ampliação de câmeras dentro dos coletivos

A Leblon Transporte de Passageiros anunciou uma série de investimentos que visam melhorar o atendimento aos passageiros em Mauá. Ações de respeito e preservação ao meio ambiente também estão entre os investimentos. Além disso, o passageiro de Mauá vai contar com tecnologia para que os serviços sejam mais regulares e para ampliar o nível de conforto nos ônibus.

Em breve, toda a frota da Leblon em Mauá vai ter um sistema de computador que orienta eletronicamente a condução dos ônibus. Os equipamentos já foram comprados e estão em fase de instalação. Isso vai proporcionar um comportamento melhor do motorista na direção, já que o sistema transmite em tempo real os dados de operação dos veículos. Com o controle de dirigibilidade é possível diminuir os riscos de acidentes e registrar ocorrências como freadas bruscas, impactos e curvas percorridas em alta velocidade.

- Blog Meu Transporte/Mauá

O sistema também vai permitir que o setor de tráfego envie em tempo real mensagens de orientação aos motoristas, por um display no painel e detecte ocorrências repetidas, o que auxilia na programação dos serviços. É possível programar até a velocidade em determinados trechos e com o monitoramento, ajustar melhor os horários.

Segundo a Leblon, com o sistema, será possível ter um maior controle dos horários e das linhas.

O sistema de GPS vai ser modernizado, informa a empresa, e o passageiro vai consultar com mais precisão os horários e a localização dos ônibus em tempo real no site da Leblon (http://www.leblontransporte.com.br/).

Ainda na parte tecnológica, já estão sendo instalados monitores de TVs para os passageiros terem acesso a uma programação diferenciada, com serviços, informações e entretenimento enquanto estão nos ônibus da Leblon. Já são 15 veículos com os equipamentos, mas o objetivo é colocar nos 90 ônibus do lote 02. Mais que diversão, o sistema de monitores também representa segurança maior para os passageiros, já que além das TVs, os ônibus têm no painel uma tela de 10 polegadas que mostra a entrada e saída dos passageiros, facilitando o controle por parte do motorista da movimentação de pessoas na região das portas.

O número de câmeras em cada veículo também será ampliado de 4 para 6 aparelhos. Ainda de acordo com a Leblon, o objetivo é monitorar melhor o fluxo de pessoas dentro dos veículos, inibir a criminalidade e ajudar a elucidar possíveis ocorrências, como acidentes de trânsito ou mesmo esclarecer reclamações de passageiros quanto a postura dos funcionários.

Por Adamo Bazani 
jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.


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No Rio, BRT Transoeste ganha mais quatro estações

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Quatro novas estações entraram hoje (15) em operação no corredor exclusivo para ônibus Transoeste, na Zona Oeste do Rio. As estações Três Pontes, 31 de Outubro, Cesarinho e Vila Paciência, ficam na Avenida Cesário de Melo, entre Paciência e Santa Cruz. As novas estações receberam ônibus da linha expressa e da paradora e vão funcionar diariamente das 5h à 1h.

A Transoeste, que liga a Barra da Tijuca a Campo Grande e Santa Cruz, atende por dia cerca de 220 mil pessoas. Com a conclusão das obras até Paciência, o corredor expresso passa a ter 44,5 quilômetros. Depois do término das obras, a Transoeste, que atualmente conta com 41 estações, passará a ter 64 pontos de embarque e desembarque e 56 quilômetros de extensão.

Atualmente a prefeitura finaliza a extensão do BRT (sigla em inglês para trânsito rápido de ônibus) até Campo Grande e a obra com mais 15 estações deve ser entregue no mês que vem.

"Estamos expandindo os nossos corredores expressos pela cidade, e a população carioca tem colaborado bastante. Essas obras são muito importantes porque integram a cidade e esse é o objetivo da prefeitura, fazer com que a cidade funcione, trazer um serviço de mobilidade urbana eficiente”, disse o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório.

Os investimentos da Prefeitura do Rio incluem também as obras dos BRTs Transcarioca, que fará a ligação do terminal da Alvorada, na Zona Oeste, e a Ilha do Governador, na Zona Norte; Transolímpica, que fará a ligação entre a Barra da Tijuca e Deodoro, na Zona Oeste; e Transbrasil, que facilitará o acesso da Baixada Fluminense e o Centro da cidade.

"Até o fim do ano, nós pretendemos entregar os primeiros trechos da Transcarioca. As obras na Transolímpica já começaram, e a Transbrasil já está com um projeto de licitação. Temos um grande desafio pela frente que é facilitar essa movimentação na cidade para melhor conforto do carioca e para atender às necessidades dos grandes eventos que a cidade irá receber", concluiu o secretário.

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Passagem de ônibus em Fortaleza volta a R$ 2 a partir deste sábado

O prefeito de Fortaleza, Roberto Claudio, assinou no início da tarde desta sexta-feira (15), decreto revogando o aumento da passagem de ônibus e restabelecendo o valor de R$ 2 para inteira e R$ 1, para a meia passagem. Os novos valores passam a vigorar a partir da zero hora deste sábado (16), segundo a Prefeitura. A decisão do desembargador Francisco de Assis Mendes, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), que suspendeu o aumento, foi publicada nesta sexta-feira no Diário da Justiça Eletrônico (DJE). 

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), afirmou que foi notificado na tarde desta sexta-feira e que cumprirá o que for determinado.

O decreto determinando o aumento da passagem foi assinado pela então prefeita Luizianne Lins, em dezembro de 2012. A atual gestão municipal havia entrado com o recurso contra o aumento na tarde de 8 de janeiro, em caráter de urgência. Não cabe recurso da decisão.

Mandado de Segurança
Durante o plantão judiciário, na terça-feira (12), o Consórcio Leste e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado (Sindiônibus) impetraram mandado de segurança pedindo a suspensão da decisão do desembargador Francisco de Assis Filgueira Mendes. O relator foi o desembargador Manoel Cefas Fonteles Tomaz. Ao apreciar o mandato de segurança, o magistrado entendeu que “não se vislumbra urgência que justifique a sua análise em regime especial, podendo, portanto, ser submetido ao regime de distribuição normal de autos”.

A ação de mandado de segurança é a medida cabível para a defesa de direito individual ou coletivo líquido e certo, ameaçado ou violado por ato ilegal ou abuso de poder de qualquer autoridade (policial e judiciária). Direito líquido e certo é aquele direito incontestável, que não admite controvérsia. No mandado de segurança não existe a produção de provas, ela é pré-constituída e documental.

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Com apenas 74 km de rede ferroviária, São Paulo sofre com a mobilidade

Não há hoje assunto tão caro ao paulistano quanto mobilidade. É sua principal reclamação, seu maior anseio. Um terço das ideias recebidas na pesquisa Que SP Vc Quer? se refere a esse assunto, tanto em relação ao trânsito de carros e bicicletas quanto ao transporte público por ônibus, metrô ou trem. Esse quadro mostra o quanto o morador da metrópole está farto de chegar em casa esgotado, com o corpo dolorido do metrô lotado, de ficar em pé no ônibus sacolejante ou gastar horas no carro olhando o semáforo abrir e fechar, sem ninguém conseguir se mover. 

O paulistano hoje demora, em média, 1h05 diariamente para ir de casa ao trabalho. Isso significa que quase um mês inteiro é desperdiçado no trânsito no decorrer de um ano. Para reverter esse quadro, as propostas mais bem avaliadas trazem uma solução há décadas repetida por especialistas: expandir significativamente a malha do metrô.

Apesar de antiga, essa ideia demorou muito para sair do papel. Os primeiros projetos paulistanos para o metrô foram discutidos ainda no início do século 20, quando cidades como Buenos Aires, Londres e Nova York já operavam suas primeiras linhas. Mas, em São Paulo, a inauguração do primeiro trecho só ocorreu em 1974 e a expansão da rede a partir daí foi lenta: menos de 2 km de trilhos por ano.

A rede paulistana tem 74 km de extensão, bem menos do que cidades menores, como Berlim (331 km) e Moscou (313 km), de capitais latino-americanas, como Cidade do México (226 km), e até de locais que fizeram metrô mais tarde, como Seul (563 km) e Xangai (437 km). "Não entendo por que tudo no Brasil tem de demorar tanto. A população precisa cobrar a execução dessas obras o quanto antes", diz Leandro Gomes Silva e Silva, estudante que mora na Alemanha e enviou a ideia vencedora da categoria Transporte Público.

Pelos planos oficiais, a meta é que, em 2040, São Paulo tenha 264 km de metrô - quase quatro vezes a malha atual. Somando o crescimento da rede de trens, monotrilhos e corredores de ônibus, o transporte coletivo de média e alta capacidades deverá ter 1.336 km naquele ano. Caso essas promessas realmente saiam do papel, o tempo de deslocamento ao trabalho do paulistano não deverá passar de 30 minutos, menos da metade do de hoje.

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