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Faixas para transporte coletivo ainda geram dúvidas em Sorocaba

quarta-feira, 26 de setembro de 2012


Em menos de um mês de implantação, as faixas exclusivas para o transporte coletivo em Sorocaba (SP) já geram reclamações, dúvidas, elogios e aborrecimentos. Por enquanto, os motoristas estão apenas sendo orientados pelos agentes de trânsito. Em breve, quem desrespeitar a determinação estará sujeito a multa.

A proposta é facilitar a ida ao emprego e a volta para a casa de quem usa o transporte coletivo. Nas faixas são permitidos apenas ônibus, táxis, vans escolares, fretados, bicicletas e veículos de emergência podem circular pelos horários considerados de pico. O período vai das 6h às 8h e das 17h às 19h.

A faixa, identificada pela pintura azul, foi instalada nas ruas Hermelino Matarazzo e Comendador Oetterer, consideradas de grande movimento na região central.

Alguns motoristas já se acostumaram com a ideia e cumprem a norma. Mas a equipe do Tem Notícias flagrou muitas irregularidades. Veículos que não poderiam passar pela faixa atravessam tranquilamente. Alguns só obedecem a determinação se encontram um agente de trãnsito.   

Por meio de uma nota, a Urbes- empresa que administra o trânsito da cidade, informou que a fiscalização se dará por meio dos agentes de trânsito. O prazo previamente estabelecido para o período de orientação e adaptação dos motoristas foi de 45 dias. Durante esse período os agentes de trânsito estão orientando os motoristas. A partir do dia 11 de outubro, a Urbes irá reavaliar se inicia a fiscalização do cumprimento das faixas exclusivas nas referidas vias.

A Urbes orienta ainda para os motoristas que precisam acessar as ruas transversais à direita das faixas exclusivas que acionem a seta com antecedência para sinalizar a intenção de conversão e utilizem a faixa exclusiva como faixa de desaceleração antes de fazer a conversão.

Informações: G1 Sorocaba/Jundiaí

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Prefeitura do Rio comemora 1 milhão de viagens do programa de aluguel de bicicletas

A Prefeitura do Rio, em conjunto com a empresa concessionária Serttel/Samba, e parceria do Itaú Unibanco, atingiu a marca de um 1 milhão de viagens do programa de aluguel de bicicletas Bike Rio. Lançado em outubro do ano passado para incentivar a integração da bicicleta ao transporte público na cidade, o projeto contabiliza 100 mil inscritos e, em média, 3,3 quilômetros por retirada.

Atualmente, estão disponíveis aos cariocas 60 estações de aluguel com 600 bicicletas em 14 bairros do Centro e Zona Sul da cidade. Os equipamentos estão à disposição dos usuários todos os dias da semana, de 6h às 22h e as estações são interligadas por sistema de comunicação sem fio, via rede GSM e 3G, permitindo que as todas as estações de bicicleta estejam conectadas com a Central de Controle Samba 24 horas por dia.

O projeto Bike Rio faz parte do objetivo estratégico da Prefeitura de incentivar o uso de bicicleta como transporte alternativo, integrando outros modais de transporte. Nesse momento, a Prefeitura do Rio investe na expansão da malha de ciclovias da cidade que passará a ter 300 quilômetros até o final de 2012.

Nova licitação para expansão do sistema será lançada ainda este ano
A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos deu início à elaboração de novo edital para ampliação do programa Bike Rio na cidade, em parceria com as secretarias de Meio Ambiente e de Transporte. O novo edital, que prevê integração com a expansão da malha cicloviária e demais modais de transporte, deve ser lançado ainda este ano para que as atividades possam iniciar já no primeiro semestre de 2013.

A previsão é de que o programa passará a ter de três a cinco mil bicicletas. A integração com o sistema de BRT será uma das prioridades. O projeto de ampliação do sistema prevê o aumento de bases de aluguel no Centro e na Zona Sul e a expansão do projeto para Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Recreio, e bairros da zonas Norte e Oeste.

- O programa de aluguel de bicicletas no Rio tornou-se referência mundial. Temos os maiores índices de utilização de bicicletas por dia e uma das menores taxas de roubo e vandalismo. Isso motivou a expansão do sistema, que passará, a partir do ano que vem, a integrar toda a cidade – disse o secretário de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osorio.

Informações: Correio do Brasil

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O bom exemplo das cidades: bicicletas e rampas da integração

“Quem não quer chegar mais rápido em casa ou ao trabalho?”, pergunta Claudio Barbieri da Cunha, coordenador da pós-graduação do Programa de Engenharia de Transporte, da USP. Nos municípios com mais de 100 mil habitantes, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, a locomoção não é tarefa fácil: 32% das pessoas levam mais de uma hora para ir de casa até a escola ou ao trabalho. Nessas regiões, o transporte público é usado por 79% da população. E, para 37% dos entrevistados, o tempo de locomoção é o principal fator na escolha do meio de transporte.
Incentivo ao uso da bicicleta vem acontecendo em muitas capitais. Em Brasília, a placa de ciclovia no Paranoá indica o cruzamento. Foto: Iano Andrade/CB/D.A. Press
"Se o cidadão vai gastar de ônibus quase o mesmo tempo que gasta de carro, ele opta pelo conforto. Para o transporte público competir com o carro, o usuário tem que ganhar tempo", explica Barbieiri.

Ainda que não seja fácil diminuir o tempo gasto nas viagens ou oferecer transporte público de qualidade, alguns municípios vêm conseguindo torná-lo atrativo. Depois das boas experiências em Saúde, Educação e Segurança, O GLOBO publica hoje ideias na área de Transportes que, segundo especialistas, podem ser replicadas em cidades como o Rio, de 6 milhões de habitantes.

"Para replicar boas práticas, é preciso levar alguns pontos em conta, entre eles, as condições físicas e socioeconômicas da cidade. Temos que olhar as tecnologias que cada município tem, como as pessoas estão distribuídas e os aspectos culturais. Em Fortaleza, muitos andam de bicicleta. Um projeto incentivando o uso seria natural", explica Orlando Fontes Lima Jr., professor do departamento de Geotecnia e Transporte da Unicamp.

Incentivo ao uso da bicicleta foi o que aconteceu em Sorocaba, município no estado de São Paulo com 586 mil habitantes. Por lá, a prefeitura criou um sistema que integra ônibus e bicicleta: o IntegraBike começou a funcionar em maio, é gratuito e as primeiras estações foram colocadas na área central, onde estão agências bancárias e o comércio. Ao todo, são 120 bicicletas, e já foram feitos mais de 26 mil empréstimos, que correspondem a mais de 250 viagens por dia útil.

"Criamos o projeto como complementação da viagem de ônibus. Contamos com 15 estações, e já ampliamos a oferta para o eixo Norte da cidade, onde está a Casa do Cidadão, local para resolver qualquer problema relacionado à prefeitura", conta Renato Gianolla, secretário de Transportes e diretor-presidente da Urbes. "Quando o programa fizer seis meses, faremos um estudo para entender como podemos ir adiante".

Por mês, a prefeitura paga R$ 59 mil para a empresa que venceu a licitação. O contrato é de um ano, podendo ser renovado por mais quatro, e até dezembro a meta é ter 19 estações e 152 bicicletas.

"Fiscalizamos se a empresa cumpre o contrato, que prevê manutenção e ampliação das estações e bicicletas. E temos guardas municipais nas ruas acompanhando os ciclistas e os motoristas de carro e ônibus", diz Gianolla, lembrando que o sistema de transporte funciona desde 1992 com cartão eletrônico: "É esse cartão que o usuário precisa ter para usar a bicicleta, e que dá direito a até quatro viagens de ônibus em uma hora por R$ 2,95".

Coordenador do Programa de Engenharia de Transporte da Coppe/UFRJ, Márcio D’Agosto diz que, com adaptações, o IntegraBike pode funcionar em cidades como o Rio. As bicicletas seriam úteis em áreas como Deodoro, Anchieta, Bangu, Santa Cruz e Campo Grande, na Zona Oeste:

"Com vias pavimentadas e sinalizadas, tendo segurança, as pessoas que moram e trabalham nessas regiões podiam ir de bicicleta. Também acredito que seria útil em Madureira, Cascadura, Irajá... Mesmo na Zona Sul, ligando Copacabana, Leblon e Ipanema até Botafogo, pode ser interessante."

"Na Cidade Universitária da USP, temos uma estação de metrô a uns 15 minutos. Se esse sistema funcionasse, as pessoas usariam as bicicletas para ir até o metrô e não seus carros", diz Barbieri.

Com 600 mil habitantes, Uberlândia (MG) implantou uma medida que beneficiou os usuários: tornou-se a primeira cidade brasileira com transporte público 100% acessível. Deficientes visuais têm sinais sonoros nas ruas, ônibus são equipados com elevadores para cadeirantes e as calçadas têm travessias elevadas.

"Além dos ônibus, atendemos, com 50 vans integradas, 2.200 pessoas com deficiências, que são levadas à escola e ao médico. E acabamos de inaugurar táxis acessíveis", conta o prefeito Odelmo Leão (PP), lembrando que fiscalização é fundamental: "Colocamos 130 fiscais nas ruas em três turnos, e os ônibus e os pontos de parada têm GPS. Além disso, exigimos que as empresas treinem condutores e trocadores."

Segundo o secretário de Transportes, Divonei Gonçalves dos Santos, Uberlândia tem oito mil portadores de deficiência cadastrados:

"Para que o projeto de acessibilidade fosse completo, vimos a necessidade de criar rampas nos lugares com maior concentração de gente. Temos o terminal central com informações em braile, sinal sonoro e elevadores, e outros cinco terminais e dois corredores completamente acessíveis."

"O que existe em Uberlândia pode ser replicado com planejamento, fiscalização e treinamento adequado para quem opera o sistema", diz Lima Jr., que acredita ser “preciso ter em mente que o que dá certo numa cidade, se for apenas copiado, não necessariamente vai ser sucesso em outra”: "Mesmo a experiência do BRT em Curitiba tem que ser analisada. Lá, a cidade é plana, os bairros cresceram em torno no BRT, e não tem metrô".

Exemplo lembrado por especialistas e usuários quando o assunto é transporte, o BRT de Curitiba foi inaugurado em 1974. Hoje, estão integradas, além do município, 13 cidades da Região Metropolitana. Por dia útil, 2,3 milhões de passageiros são transportados.

"O sistema permite que os ônibus fiquem parados o mínimo possível. Quem mora perto das canaletas (pontos) chega mais rápido indo de ônibus que de carro", diz Antonio Carlos Araújo, diretor de Transporte da Urbs: "Quando surgiu, o BRT já tinha visão de futuro, planejava o crescimento da cidade. Transporte público tem que ser pensado assim".

Informações: Agência O Globo


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Em Curitiba, Linha do Interbairros I adota ônibus híbridos

terça-feira, 25 de setembro de 2012


A linha Interbairros I de Curitiba, que liga os bairros centrais até a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), no Prado Velho, passará a circular exclusivamente com ônibus de tecnologia híbrida a partir da próxima quinta-feira. Os veículos funcionam com dois motores, um a diesel e outro de operação elétrica. Em comparação com os ônibus convencionais, há redução de 35% no consumo de diesel e de até 90% na emissão de poluentes. O motor elétrico não gera ruídos.

A medida faz parte de um negócio fechado em 2011 entre a prefeitura e a Volvo, com a compra de 60 ônibus híbridos da empresa – os primeiros com essa tecnologia a serem produzidos no Brasil, totalmente fabricados em Curitiba. Cada ônibus híbrido custou à prefeitura cerca de R$ 600 mil – aproximadamente 60% a mais do que um ônibus com motor a diesel. A expectativa é de que, com a economia no consumo de combustível, o investimento se pague em seis anos.

Dois motores
No ônibus híbrido, o motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de 20km/h. O motor a diesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. A cada vez que os freios são acionados, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias do motor elétrico. Quando o veículo não está em movimento, o motor a diesel fica desligado.

Curitiba
Rua Sete de Abril passa a ter mão dupla a partir de hoje 
A partir das 15 horas de hoje, a Rua Sete de Abril, no bairro Alto da XV, passa a funcionar em mão dupla. Antes, ela vinha em sentido único da Rua Ubaldino do Amaral para a Rua XV de Novembro. Esta é a quinta e última alteração para a conclusão do Anel Viário e, de acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), todas as mudanças têm o objetivo de desafogar o trânsito na região central da cidade.

O Anel Viário é constituído por 23 ruas que formam binários em oito bairros da cidade: Rebouças, Alto da XV, Alto da Glória, Centro Cívico, Bom Retiro, Mercês, Batel e Água Verde. Com as modificações, mesmo que o trajeto se torne um pouco mais longo, o fluxo de veículos será menos intenso, e permitirá o deslocamento entre os bairros sem passar pelo Centro.

Outras mudanças
Desde a implantação do Anel Viário, outras quatro ruas sofreram alterações. A Alberto Bolliger, entre a Itupava e a Simão Bolívar, agora também tem sentido único. O mesmo aconteceu com a Augusto Severo, entre as ruas Paraguassu e Doutor Goulin. Esta última passou a ter sentido único entre a Barão de Guaraúna e a Alberto Bolliger. A Simão Bolivar passou por duas mudanças: entre a Alberto Bolliger e a Augusto Severo ela tem sentido único e, entre a Mauá e a Augusto Severo ela apresenta mão inglesa.
Os primeiros dez ônibus híbridos passam a circular depois de amanhã e outros 20 serão implementados até 20 de outubro nas linhas Detran/Vicente Machado, Água Verde/Abranches, Juve­vê/Água Verde e Jardim Mercês/Guanabara. Os trinta restantes passarão a fazer parte do transporte público de Curitiba a partir do ano que vem.

Para o diretor de transporte da Urbs, Antônio Carlos Araújo, os ônibus híbridos fazem parte de um modelo que tende a ser implantado progressivamente em Curitiba, por trazer conforto sonoro, economia de combustível e emitir menos poluentes ao meio ambiente.
Mesmo com o preço maior dos ônibus híbridos em relação aos tradicionais, não haverá repasse de custos para o usuário, com a passagem permanecendo a R$ 2,60. Segundo o diretor da Urbs, os 30 híbridos dentro de uma frota de 2 mil ônibus em Curitiba não são o suficiente para pressionar o preço do bilhete.

Araújo ainda acredita que, conforme a fabricação dos híbridos aumente, os preços vão cair, permitindo a aquisição de mais veículos. “Quando compramos os biarticulados, também eram mais caros do que um ônibus comum, e hoje saem relativamente mais baratos. Faz parte buscar sempre novas alternativas”, diz.

Um ônibus híbrido tem vida útil de dez a 12 anos. Estão previstas inicialmente, dentro desse período, quatro trocas de bateria – o componente mais caro do veículo. Araújo afirma, no entanto, que a expectativa transmitida pelo fabricante é de que a tecnologia tende a se desenvolver, com a criação de baterias mais duradouras.



Angélica Favretto, especial para a Gazeta do Povo

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No Recife, Obras deixam trânsito lento na Avenida Caxangá

A construção das estações de embarque e desembarque de ônibus do Corredor Leste-Oeste já está deixando o trânsito mais lento na Avenida Caxangá, na Zona Oeste do Recife. Carros e ônibus estão dividindo, agora, apenas duas faixas, tanto no sentido cidade-subúrbio quanto no subúrbio-cidade. Nesta segunda-feira (24), a via já apresentava vários pontos de retenção.

As paradas de ônibus na parte central da avenida foram desativadas e transferidas para a calçada. Os operários já estão trabalhando nas futuras estações de embarque e desembarque, que só devem ficar prontas em junho de 2013. Os usuários de ônibus já sentem efeitos negativos por conta da situação. "Ficou muito ruim, porque a gente já passa horas esperando. O engarrafamento é muito grande", contou a dona de casa Tereza Ana.

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Os motoristas de ônibus foram orientados pelo Grande Recife Consórcio Transportes a circular pela faixa da direita, do lado da calçada, para deixar a outra faixa mais livre para os carros. Mas devido à grande quantidade de ônibus que circulavam – 40 linhas - alguns acabam não respeitando. "Os ônibus não respeitam. Em vez de passar aqui do lado, passam pela outra mão", reclamou o maqueiro Sérgio da Silva.

Corredor Leste-Oeste terá início no Terminal Integrado de Camaragibe e seguirá até o bairro do Derby. Ao longo do percurso de 12,3 km, serão construídas 22 estações, em nível e com bilheterias, para tornar o pagamento das passagens mais rápido. Com um investimento de R$ 145 milhões (PAC Copa e Tesouro Estadual), o corredor será responsável pelo transporte de cerca de 126 mil passageiros por dia.

Informações: G1 Pernambuco

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Levantamento revela as 13 linhas de ônibus que mais sofrem atraso em Vitória

Um levantamento feito pela Prefeitura de Vitória mostra as 13 linhas do transporte coletivo municipal que são campeãs em atraso. Na Capital, passageiros relatam que esperam até uma hora no ponto por determinado coletivo. 

Entre as linhas que mais demoram, segundo a pesquisa, está a 214 (Goiabeiras – Bento Ferreira). Para a estudante Carolina Gonçalves, 22 anos, deveria haver mais veículos para fazer a viagem nesse trajeto. "O ônibus costuma demorar muito e vem lotado. Acho que deveria haver um reforço, principalmente entre as 16h e as 18h."

Outra linha do sufoco é a 073 (Maruípe – Jucutuquara). A dona de casa Celina Azevedo, 50, conta que, quando precisa pegar o ônibus, já sabe que vai esperar: "Com as obras em Maruípe, então, a situação piorou", acrescenta.

Para a passageira Maria Célia Fim, 25 anos, a espera pela linha 074 (São Cristóvão – Bairro da Penha) costuma durar, no mínimo, 40 minutos: "Vitória cresceu, a demanda aumentou, mas não há ônibus suficiente." Já Flávio de Jesus, 17, conta que fica até uma hora à espera da linha 102 (Santa Teresa - Jesus de Nazareth). "O ônibus atrasa, porque as ruas da Ilha de Santa Maria são muito estreitas", diz.

Previsão

Essa explicação é uma das que são dadas pelo município. Em alguns bairros, o fato de as vias terem uma largura pequena dificulta o trânsito dos coletivos. Sobre as obras, o secretário de Transportes da Capital, Domingos Sávio Gava, garante que elas são os fatores que menos interferem nos atrasos, pois há poucos trechos ainda em reforma, como é o caso das avenidas Maruípe e Fernando Ferrari.

"O excesso de veículos nas vias é o principal fator que causa atrasos nos coletivos", defende. Ele observa, ainda, que algumas dessas linhas passam por trechos que registram engarrafamentos em horários de pico, como a Reta da Penha e a Avenida Nossa Senhora dos Navegantes.

A Secretaria Municipal de Transportes assegura que faz monitoramentos diários para identificar se há procura de passageiros que justifique alteração de itinerários ou aumento do número de veículos em uma linha. No momento, porém, não há previsão de crescimento da frota ou de criação de novas linhas.

(Com informações de Luma Poletti)

Nelas, a espera é maior

031: São Benedito – Ilha do Príncipe, via Reta da Penha

073: Maruípe – Jucutuquara, via Beira-Mar

074: São Cristóvão/ Circular, B. da Penha (foto)

101: Praia do Canto – Rodoviária

102: Santa Teresa – Jesus de Nazareth

111: Atlântica Ville – Parque Moscoso

124: Jardim da Penha – Estrelinha

182: Bairro da Penha – Alagoano

214: Bento Ferreira – Goiabeiras, via Shopping Vitória

241: Jardim Camburi – Parque Moscoso, via Beira-Mar

310: Jardim Camburi – Santo André

331: Ilha das Caieiras – Praia do Suá, via Shopping Vitória

332: Curva da Jurema – Resistência


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