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Sistema BRT mostra a sua cara em Belo Horizonte

segunda-feira, 13 de agosto de 2012


A primeira estação de transferência a ser utilizada pelos usuários do sistema BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) em Belo Horizonte já está sendo montada. A previsão é de que a plataforma, um protótipo das outras 39 que serão distribuídas pela cidade, fique pronta ainda este mês. A estação, feita em estrutura metálica, está sendo montada na avenida Cristiano Machado, altura do bairro União, Nordeste da capital.

Apesar do aparente avanço na montagem dos complexos, que servirão como ponto de embarque dos passageiros para os ônibus especiais do BRT, grande parte dos belo-horizontinos desconhece o objetivo do novo serviço, que só deve funcionar a partir do final do ano que vem. A previsão é do diretor de Infraestrutura da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Cláudio Marcos Neto.

A gerente de uma loja de embalagens localizada em frente ao local onde está sendo instalada a primeira estação, Maria Aparecida Câmara, por exemplo, já se acostumou com o ritmo frenético das obras na avenida Cristiano Machado, mas, até hoje, não sabe o que é, na prática, o BRT. “Não tenho vergonha de admitir que não sei do que se trata. Assim como eu, a maioria das pessoas, inclusive os meus funcionários, desconhece o sistema. Sei que é uma promessa para agilizar o trânsito na cidade”, pontua.

O cobrador de ônibus da linha 8150 (União/Serra) David Jonathan também não tem ideia do que será o sistema de transporte rápido da capital mineira. Mas teme perder o emprego, já que com a implantação do BRT o número de linhas de ônibus comuns será reduzido. “Uma coisa é sabida, os ônibus comuns serão reduzidos. Com essa história, é o emprego do cobrador que fica em jogo”, desabafa.

O gerente de Coordenação de Mobilidade Urbana da BHTrans, Rogério Carvalho, argumenta que, sobre a falta de informações à população, uma estratégia com o detalhamento das alterações nas linhas de ônibus e no trânsito já foi criada. Ele não soube dizer, no entanto, quando a população terá acesso às informações.
Redução de ônibus

Sobre a redução do número de ônibus comuns em circulação e a possibilidade de diminuição do quadro de pessoal, Cláudio Neto, da Sudecap, é enfático: “Ninguém ficará desempregado. Todos os profissionais que atuam hoje no sistema de transporte público serão reaproveitados”.

Fonte: Hoje em Dia

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Investimento em transporte público nas principais cidades da América Latina está reduzindo drasticamente a emissão dos gases de efeito estufa


Neste artigo, reproduzo informações divulgadas pela Union Internationale des Transports Publics (UITP), que defende o papel fundamental do transporte para o desenvolvimento das políticas sustentáveis nas cidades e detecta que o setor de transporte público, na América Latina, vem fazendo a sua parte, especialmente no Brasil.
A UITP estima que, nos últimos anos, as principais cidades da América Latina estão reduzindo drasticamente a emissão dos gases de efeito estufa, a partir dos significativos investimentos nos sistemas de transporte, em especial nos sistemas de BRT (Bus Rapid Transit) e nas extensões das linhas de metrô. Somente no Rio de Janeiro houve a redução de 900 mil toneladas de CO2/ano, em decorrência dos investimentos em transporte público, nos últimos cinco anos. Em Santiago e na Cidade do México, a redução atingiu 400 mil e 200 mil toneladas de CO2/ano, respectivamente.

Em 2050, o planeta contará com mais de 9 bilhões de habitantes, contra os 7 bilhões de hoje, e a mancha urbana ocupará cerca de 1,5 milhão de km2, por volta de 2030, o que corresponde à área de França, Alemanha e Espanha juntas. Em média, isso significa 1 milhão de novos habitantes por semana, durante os próximos 38 anos, o que corresponde a mais 500 mil passageiros por semana nos sistemas de transporte. Esses números impressionantes levaram a UITP às seguintes perguntas: como preparar as cidades para esta realidade? Como apoiar o setor de transporte para enfrentar essa dinâmica e executar a estratégia de dobrar o transporte público, até 2025?

Para tentar responder a essas respostas, a UITP esteve presente na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que aconteceu mês passado no Rio de Janeiro. Cabe lembrar ao leitor que a Rio+20 aconteceu exatamente 20 anos após a Eco-92, reunião mundial realizada no Brasil com diretrizes semelhantes, cujo objetivo de agora foi avaliar o que foi feito e como continuar com as ações para o desenvolvimento sustentável. O encontro foi um dos mais relevantes no cenário global, e reuniu líderes de mais de 150 países membros da ONU, além de especialistas, pesquisadores e grupos da sociedade civil que trabalham para desenvolver formas de progresso ambientalmente conscientes.

A UITP preconiza o maior reconhecimento da contribuição socioeconômica e ambiental proporcionada pelo transporte público para a qualidade de vida das cidades, além de pedir mais recursos financeiros destinados ao transporte público para que este siga desempenhando seu papel vital para as populações urbanas.

Um transporte público de qualidade contribui com a prosperidade e o bem-estar social das cidades, permitindo o acesso das pessoas aos locais de trabalho e lazer, e com o desenvolvimento econômico a partir da estruturação e valorização imobiliária, da criação de novos negócios e da geração de empregos, entre outros benefícios. Um transporte público para ser considerado bom deve ser limpo, ou seja, eficiente em termos de consumo energético e emissões de carbono, de forma a favorecer a saúde dos cidadãos. Esse transporte deve oferecer excelente mobilidade urbana e acesso permanente às oportunidades existentes nas cidades, de forma segura, rápida, econômica e confortável, criando, assim, uma sociedade mais integrada e produtiva.

Para que o leitor entenda melhor a importância e os benefícios dos investimentos públicos em transporte de massa nas cidades, recomendo uma visita ao site da UITP (www.uitp.org) e participe de todos os movimentos pacíficos em favor dos investimentos em transporte público em nosso país, para que nossa população urbana possa usufruir permanentemente de seus imensuráveis benefícios sociais, econômicos e ambientais.

* Marcus Vinicius Quintella Cury, doutor em engenharia de produção, é mestre em transportes pelo Instituto Militar de Engenharia.
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Licitação inédita vai modernizar e integrar transporte coletivo em São José dos Pinhais


Pela primeira vez em sua história, São José dos Pinhais terá uma licitação para o serviço de transporte coletivo. A concorrência pública, do tipo técnica e preço, está prevista para ser aberta no próximo dia 13 de setembro. Os serviços do sistema de transporte coletivo de passageiros serão concedidos por 15 anos, podendo ser prorrogados por mais dez anos, se for de interesse público. O valor estimado da concessão será de R$ 398 milhões correspondentes ao Lote 01(Regiões Norte, Leste e Oeste) e de R$ 197 milhões de reais) correspondentes ao Lote 02 (Região Sul).
Segundo o secretário municipal de Urbanismo, Luiz Scarpin, o principal benefício dessa licitação será a integração total das linhas dentro do município. Ou seja, após pagar uma passagem o usuário poderá tomar quantos ônibus quiser, em qualquer lugar, durante o período de uma hora.
"A integração do município possibilitará a criação de novas linhas, novos itinerários e maior fiscalização do transporte coletivo", afirmou Scarpin. Outro ponto positivo apontado pelo secretário é a transparência quanto ao custo da tarifa. Ele detalha, também, que as empresas que vencerem a licitação ficarão responsáveis pela manutenção, reforma, ampliação e construção de terminais e pontos de ônibus, garantindo maior agilidade, já que hoje a Prefeitura precisa realizar todo um processo burocrático sempre que necessita de algum desses serviços.
A linha Circular Centro continuará gratuita para quem utilizou uma linha regular no período de uma hora, e segue custando R$ 1,00 para usuários sem integração.
A integração também representará maior economia para e empresários, quer terão redução de custos com vales transporte. Hoje, o transporte público de São José dos Pinhais funciona no modelo de integração parcial dentro do município. Os usuários que possuem cartão eletrônico (cartão VEM) pagam metade da tarifa na segunda passagem para linhas internas. Com a integração total o usuário irá desembolsar só uma tarifa.
Além disso, o modelo criado viabiliza uma futura integração com Curitiba, possibilidade a ser debatida futuramente com a população, comércio, governo do Estado e Prefeitura de Curitiba.
Fonte: Pref. São José dos Pinhais
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Em Aracajú, Usuários podem rastrear itinerário e horários de ônibus


O serviço de monitoramento dos ônibus por GPS (Geo-posicionamento por Satélite), que permite a observação precisa dos veículos pelo trânsito da grande Aracaju, conquistou um avanço este ano. Com um recente investimento das empresas de transporte coletivo de passageiros, essa tecnologia, que possibilita a previsão dos horários de chegadas dos ônibus, está disponível aos usuários do transporte coletivo 24 horas.

Com um sistema de fácil acesso, o cidadão pode acompanhar o itinerário de cada linha de ônibus em um mapa que, além de ser disponibilizado nos sites das empresas de ônibus, estará em breve, conforme os planos do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp), em telas de informação que estarão nos terminais de integração.


A consulta on-line é bem simples. Da sua própria residência, o usuário do transporte coletivo pode ter acesso às informações, atualmente disponíveis no site da Viação Progresso. É preciso apenas acessar o www.viacaoprogresso.com, logo na home você vai encontrar o banner ‘Estamos circulando – veja por onde’. Ao clicar nele, selecione a linha que deseja saber informação. Será exibida a previsão dos três próximos veículos que irão passar pelo ponto pesquisado. Caso o usuário queira saber aonde determinado veiculo da lista está, basta dar um clique na lupa que logo ele aparecerá no campo ‘ações’.


Tudo isto é possível porque as empresas de transporte de passageiros, há três anos, vem equipando os seus ônibus com GPS. A tecnologia, além de oferecer comodidade aos clientes da empresa, possibilita uma eficiente gestão da frota. “O controle por GPS, por si só, já contribui para com a assistência imediata dos veículos que possam apresentar problemas durante as viagens, bem como acompanha o cumprimento das rotas e as paradas", explica o gerente de logística urbana da Progresso, Antônio Luiz Silva.


O superintendente do Setransp, José Carlos Amâncio, ressalta ainda que esses investimentos visam propiciar um atendimento cada vez melhor à população. "Com o controle do itinerário pelo usuário, nossos clientes podem se sentir mais confortáveis ao se deslocarem ao ponto de parada somente minutos antes da passagem do seu ônibus. Isso possibilita um melhor planejamento do tempo", diz ele.


"A idéia é que, em breve, sejam colocados, em pontos estratégicos da cidade, painéis de previsão como os utilizados em aeroportos. Assim, essas informações serão levadas às ruas. Posteriormente, será disponibilizada também a consulta via telefone celular", completou o superintendente, lembrando que muitas cidades do país que já contam com esse sistema conseguiram aumentar o nível de satisfação dos usuários de ônibus significativamente.


Fonte: Setransp


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Itamaracá Transportes é a empresa de ônibus mais bem avaliada na região metropolitana do Recife

domingo, 12 de agosto de 2012

O Grande Recife Consórcio de Transportes, responsável pelo gerenciamento do sistema de transporte da região metropolitana, avalia as 17 empresas de transporte continuamente, essa avaliação serve para que as empresas venham a rever certas metodologias bem como aperfeiçoar o que também vem dando certo.

Atender o usuário com qualidade e segurança é o desafio das empresas de transportes da Região Metropolitana do Recife. O Grande Recife Consórcio de Transporte - GRCT - avalia semestralmente cada uma.

No mês passado foi divulgado o resultado do 2° semestre de 2011 e o destaque ficou com a Itamaracá Transportes com a nota 9,2.

O Grande Recife avalia a idade média da frota, as condições estruturais das garagens, o cumprimento de viagens, o índice de quebras, o rendimento de combustível e a satisfação dos clientes da empresa  em relação as demais do sistema.

Desde 1993, as empresas já passaram por 34 avaliações semestrais, das quais em 41% a Itamaracá conquistou o primeiro lugar.

Esse resultado só fortalece a missão da Itamaracá: transportar pessoas com confiabilidade e cordialidade, buscando a satisfação dos clientes e o desenvolvimento sustentável.

Fonte: Itamaracá Transportes



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Em Campinas, EMDEC apresenta conceito do BRT (Bus Rapid Transit)

O conceito de BRT Bus Rapid Transit (Ônibus de Trânsito Rápido, em inglês) e a proposta dos corredores de transporte público para as regiões do Ouro Verde e Campo Grande foram apresentados durante reunião ordinária do Conselho da Cidade de Campinas (CONCIDADE). O evento foi realizado na noite de quarta-feira, dia 8 de agosto, no auditório da Base da Guarda Municipal, na Avenida Dr. Moraes Salles.
Foto: tudodeonibus.com

 A reunião foi aberta pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano e presidente do CONCIDADE, Alair Roberto Godoy, que destacou a importância de a sociedade “receber as informações pertinentes ao tema, de maneira clara e objetiva, para que todas as dúvidas sejam sanadas”.

Logo na sequência, a palavra foi passada para o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), André Aranha Ribeiro, que apresentou todos os elementos que envolvem o BRT, como infraestrutura, planejamento e controle operacional.

O secretário de Transportes destacou que “BRT não é apenas um veículo. O sistema é formado por um conjunto de elementos importantes, como corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens, estações de transferência e veículos articulados ou biarticulados”. E enfatizou que tudo isso deixa o sistema “mais seguro, rápido, eficiente e confiável”.

A apresentação teve duração de 1h30 e foi a mesma realizada durante a Audiência Pública do BRT, em julho passado. Ela está disponível, na íntegra, no site da EMDEC, no endereço eletrônicowww.emdec.com.br/brt.

Após a apresentação do secretário de Transportes, os conselheiros puderam realizar perguntas e fazer sugestões.

BRT
O BRT Campinas é um sistema de transporte de ônibus de alta qualidade, que realiza viagens mais rápidas, semelhantes às do metrô. Os veículos irão circular nos corredores Ouro Verde (que será implantado nas avenidas Amoreiras e Ruy Rodriguez) e Campo Grande (Avenida John Boyd Dunlop).

Nos dois corredores haverá estações elevadas para facilitar o embarque e desembarque. A cobrança da tarifa deixa de ser no ônibus e passa a ser realizada na estação. O Bilhete Único será mantido e o preço da passagem será o mesmo do Sistema InterCamp.

O BRT contará com uma central de controle operacional, para controle das viagens, e os veículos terão GPS, evitando atrasos. O sistema inclui serviços de informações de voz e digital, anunciando os horários e as estações.

O início das obras dos corredores do BRT está previsto para o segundo semestre de 2013, com previsão de três anos de trabalhos. Para 2014, a previsão é de transportar 30 mil passageiros por hora, no pico, em cada sentido, em cada corredor. Esse volume pode chegar a 40 mil passageiros/hora/pico/sentido nos próximos 30 anos.

O conceito de BRT será implantado com os R$ 339 milhões de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2), com o qual Campinas foi contemplada pelo Governo Federal. Os recursos serão investidos na infraestrutura viária. Já os veículos serão investimentos das concessionárias do transporte público coletivo.

Reuniões com a comunidade
Desde a Audiência Pública do BRT, realizada no dia 6 de julho, a EMDEC vem apresentando, para os diversos segmentos sociais, os projetos de implantação dos corredores Ouro Verde e Campo Grande. Até agora foram sete encontros. Mais oito reuniões já estão agendadas para as próximas semanas.

Fonte: EMDEC


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Em Manaus, Número de ônibus circulando não é suficiente para atender à grande demanda de usuários

A atual gestão da Prefeitura Municipal de Manaus foi marcada por inúmeras controversas em torno de problemas da cidade que até o momento não tiveram respostas. É o caso da política para os ambulantes, a concessão da Ponta Negra ao setor privado, o serviço de abastecimento de água, entre outros. Mas o que tem me chamado atenção é a ausência de uma política de transporte público que atenda com qualidade e segurança dos usuários manauaras.

Os problemas vivenciados no transporte público são notórios. O número de ônibus circulando não é suficiente para atender à grande demanda de usuários, pois os coletivos andam sempre com lotação muito acima do permitido, o que causa grandes desconfortos aos passageiros, além das longas esperas nas paradas por um ônibus. A política de transporte público em Manaus tem beneficiado mais as empresas do que o usuário, pois a tarifa é uma das maiores do Brasil e não oferece a qualidade devida.

Uma das discussões atuais sobre a sustentabilidade ambiental é a substituição do transporte individual pelo coletivo, apontando o poder público como principal agente para viabilizar essa mudança através do incentivo aos transportes públicos alternativos. Infelizmente a Prefeitura de Manaus segue contrariando essa agenda quando tenta inviabilizar o uso dos ônibus executivos e alternativos, o que seria uma opção a mais ao usuário de transporte coletivo.

A opção pelo transporte público está na agenda do próximo prefeito de Manaus como política para um desenvolvimento urbano sustentável, na medida em que possibilite novos corredores exclusivos para ônibus, incentive o uso de novos transportes alternativos e colabore para um tráfego de veículo menos congestionado.

A parceria com o governo federal será de suma importância para uma política municipal de transporte público, pois os recursos para investir nesse setor poderão ser viabilizados através do Plano Nacional de Mobilidade Urbana que tem como diretriz o incentivo ao transporte público.

Por João Pedro / http://blogs.d24am.com

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Recife: Confira as razões para não erguer os viadutos na Agamenon Magalhães

O transporte público não depende da construção de viadutos para ser viabilizado. Não necessita de elevados como justificativa, independentemente de ser operado por ônibus, Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) ou metrô. Pode, muito bem, parar em cruzamentos, como os existentes na Avenida Agamenon Magalhães. Essa é a principal razão para o governo do Estado não construir os quatro viadutos previstos para a via, a principal do Recife, na visão unânime de técnicos e cidadãos contrários à ideia. A avenida representará apenas um eixo do Corredor Norte-Sul, projeto idelizado para interligar com faixas exclusivas de ônibus os extremos do Grande Recife. Na prática, responderá por menos de cinco quilômetros dos 50 previstos para o corredor, que vai de Igarassu até Jaboatão dos Guararapes, passando por Abreu e Lima, Paulista, Olinda e a capital.
Fotos: Bobby Fabisak/JC Imagem

Se o governo quer construir viadutos, então deve assumir essa vontade e não usar o transporte de massa como pretexto. Assim pensam muitos arquitetos, urbanistas, engenheiros, técnicos em transporte e cidadãos comuns que são contra os elevados. Os viadutos proporcionarão um benefício pequeno e temporário, não justificado pelo investimento: R$ 150 milhões. Os argumentos, inclusive, são embasados por entidades técnicas, como o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-PE) e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-PE).

“O que está em discussão não é se o transporte coletivo deve ser prioridade. Isso é evidente. Discutir o modal a ser adotado também foge da questão principal. O que deve ser discutido é a cidade que queremos. A qualidade dos espaços urbanos, das calçadas”, ressalta o arquiteto e urbanista Múcio Jucá, que coordenou a elaboração de um documento entregue ao governo do Estado apontando diversas razões para os elevados não serem erguidos e assinado por profissionais da Unicap, UFPE e Fundaj.

Os argumentos contrários à transformação da Agamenon em uma via expressa sustentam-se em quatro linhas básicas. A primeira é a imobilidade. Viadutos apenas transferem engarrafamentos, não os resolvem. Vias do entorno da Agamenon, já com problemas históricos de circulação, receberiam um tráfego que não suportariam. “Esses viadutos são um verdadeiro desastre. Equivalem às cicatrizes de um Frankenstein. A cidade é para as pessoas, não para os carros. Não é à toa que o governador sinalizou que irá rever a proposta. Acredito que é uma decisão racional e, não, eleitoral. Afinal, as razões técnicas contra o projeto são irrefutáveis”, afirma o presidente do Crea-PE, José Mário Cavalcanti.

Saindo da mobilidade, os contrários destacam o retrocesso urbanístico do projeto, lembrando que, enquanto o mundo destrói viadutos, o Recife quer erguê-los. Outro argumento é o prejuízo para os pedestres, que no lugar dos 60 segundos necessários para atravessar a via, levarão 600 segundos. Finalizando, o aspecto da segurança. As áreas embaixo dos elevados vão virar novos espaços degradados, como acontece na cidade.

Um grupo técnico vem tentando conversar com o governo para propor outras soluções à ideia original, mas até então nada conseguiu. A Promotoria de Urbanismo do MPPE também instaurou um inquérito civil público para investigar o projeto e se posicionar favorável ou contrária à obra. Foi a instituição, inclusive, quem provocou o Estado para que encomendasse os estudos de impacto, o que até então não tinha sido feito. Pegando carona na aparente ‘dúvida’ sobre a construção dos viadutos demonstrada pelo governador Eduardo Campos há duas semanas, os que são contra o projeto realizam amanhã o movimento #OcupeAgamenon, a partir das 10h, na Praça do Parque Amorim. A ideia é abraçar simbolicamente a avenida, expor e discutir ideias alternativas aos elevados durante todo o dia.
PEDESTRES – Se a Agamenon Magalhães virar uma via expressa, travessia de pedestres ficará mais difícil. Passarelas serão colocadas, mas população resiste
INSEGURANÇA Outra razão para não construir os elevados é que as áreas embaixo deles sempre viram espaços degradados. Um exemplo é o Viaduto Presidente Médici. Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
RETROCESSO – Enquanto o mundo destroi viadutos, como o existente sobre o Rio Cheonggyecheon, em Seul, na Coreia do Sul, Recife quer erguê-los
Link do documento enviado ao governador Eduardo Campos por um grupo de arquitetos, urbanistas, pesquisadores e técnicos em transporte da Unicap, UFPE e Fundaj:
Confira vídeo com o engenheiro civil Stênio Coentro apresentando um dos projetos alternativos aos viadutos e comentando o suposto ‘recuo’ do governo:

Por Roberta Soares / JC Online - De Olho no Trânsito

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