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Em Natal, Motoristas e patrões retomam negociações segunda-feira

sábado, 9 de junho de 2012

Os sindicatos patronal e dos trabalhadores do sistema de transportes de passageiros em Natal não fecharam, ainda, o acordo coletivo de trabalho, embora já tenham transcorridos oito dias da data-base para a negociação salarial e de cláusulas sociais entre as partes, que é o mês de maio.  Uma nova rodada de negociação entre as partes está prevista para segunda-feira, dia 11, na Superintendência Regional do Trabalho e do Emprego (STRE), na Ribeira. A possibilidade de uma nova greve, por enquanto, está descartada.

O impasse na negociação entre patrões e empregados persiste a respeito de duas cláusulas: o percentual de reajuste salarial, o qual chegou a 6,52% por parte das empresas de ônibus e a unificação do vale-alimentação, cujo valor é de R$ 159,00 para os motoristas. A reivindicação é que esse valor seja estendido aos cobradores, despachantes, mecânicos e asg, que também atuam nas garagens das empresas de ônibus.

A possibilidade de uma nova greve no sistema de transporte coletivo foi, momentaneamente, afastada na assembléia geral que o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Rio Grande do Norte (Sintro-RN) realizou na tarde da quinta-feira, dia 7, quando se chegou a um consenso quanto ao desconto no contracheque dos quatro dias de greve, ocorrida entre os dias 14 e 17 do mês passado.

O diretor do Sintro, Moacir Rosa de Almeida, informou, ontem à tarde, que as empresas vão descontar dois dias parados dos salários dos trabalhadores, enquanto estes "vão pagar dois em dias feriados". Ele disse, ainda, que os dias já descontados no contracheque de maio, vão ser repostos até a próxima terça-feira, dia 12, pelas empresas.

No dia 17 de maio, quando empresários e empregados chegaram a um acordo sobre o fim da greve de quatro, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município de Natal (Seturn) ofereceu um reajuste salarial de 6,0%. Na quarta-feira, dia 6, elevou a proposta em 0,52%, mas os trabalhadores não concordaram e insistem num percentual entre 7% e 8%, segundo relatou Moacir de Almeida.

Pela proposta feita na audiência de conciliação  realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT/21ª Região), com os 6,0% de aumento, o salário de um motorista de ônibus passaria de R$ 1.267,14 para R$ 1.347,17. O reajuste seria de R$ 76,03.

Com a proposta de 6,52%, o valor do salário dos motoristas passaria a ser de R$ 1.349,76 ou um aumento nominal de R$ 82,62.

Os trabalhadores do sistema de transporte coletivo, a depender do resultado da reunião com os patrões, devem marcar uma assembléia para a manhã ou tarde do dia 12.



Informações: Tribuna do Norte
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Ônibus de Vitória unidos ao Transcol, os dois sistemas serão integrados, com a implantação do BRT

Os ônibus da cidade de Vitória serão integrados aos do Sistema Transcol, depois da implantação do BRT (sigla em inglês para corredores exclusivos para ônibus). A forma de realização e a data de implantação não estão definidas, mas o modelo de transporte coletivo usado, hoje, na Capital, será mudado.

Por enquanto, há duas possibilidades. A primeira exclui o serviço municipal e reconstrói a ligação da cidade: linhas alimentadoras sairão dos bairros em direção a uma via que terá o corredor exclusivo para, nesse ponto, o passageiro pegar outro ônibus para seguir até o final do trajeto. Nesse caso, poderá ser usado um terceiro ônibus para conclusão da viagem.

A segunda opção considera o aproveitamento das linhas municipais existentes, mas proibindo a passagem delas pelas vias que tenham corredor exclusivo, evitando que haja concorrência entre os dois serviços (como acontece atualmente). Os ônibus do serviço municipal teriam que reduzir ou alterar o percurso, em função do BRT.


Mais viagensNos dois casos, está certo que o passageiro do serviço de Vitória, que hoje consegue atravessar toda a cidade usando apenas um ônibus, precisará usar dois e, talvez, três ou mais veículos para chegar ao destino.

"A forma de andar de ônibus vai mudar. Os veículos serão mais ágeis, cumprirão os horários, e haverá um intervalo pequeno entre eles. Mesmo precisando pegar mais ônibus, a viagem será mais rápida", defende o secretário estadual de Transporte e Obras Públicas, Fábio Damasceno.

Esse aumento de viagens será inevitável, já que a intenção é que os coletivos do município não andem nas mesmas vias dos do BRT. Nesse caso, eles deixariam de passar, logo na primeira etapa – prevista para ser concluída em 2016 –, pelas avenidas Fernando Ferrari, Reta da Penha e Vitória. E também em praticamente todas as vias principais do Centro.

Com a necessidade de o passageiro mudar de ônibus, o Estado estuda como vai cobrar a passagem. "Pode-se cobrar o mesmo valor para todos os percursos ou optar por preços diferentes, de acordo com o trajeto", diz o secretário de Trânsito e Transporte de Vitória, Domingos Sávio Gava.

O que muda?

Tarifa
O valor só será definido após o estudo de mobilidade e das análises de demanda por trajeto. A passagem poderá ter preço único ou ser ajustada de acordo com o percurso
Menos ônibus
Com a integração,  o número de veículos por linha reduz, com a intenção de otimizar as viagens. Como a velocidade será maior, e terá menos trânsito para os ônibus no BRT, será possível levar mais pessoas em menos tempo

GPS
A partir do segundo semestre deste ano, começa a funcionar o monitoramento dos veículos, via GPS, com localização e horários das viagens disponível na internet, via celular. Hoje, Vitória já tem esse serviço

Bicicleta
Os dois sistemas de transporte também serão integrados com as bicicletas. Haverá mais ciclovias, bicicletários públicos nos terminais e em estações de ônibus, e  inclusão do serviço de aluguel de bicicletas

Aquaviário
O projeto do BRT ainda prevê a reativação do transporte aquaviário e a  integração com  ônibus. A primeira linha a funcionar deve ligar a Prainha, em Vila Velha, à região da Praça do Papa, em Vitória

 Gestão do transporte será compartilhada
A Prefeitura Vitória e o governo do Estado não querem compartilhar somente o serviço de transporte coletivo. Ainda há interesse em integrar o modelo de gestão, com o município participando nas decisões do conselho responsável pelo serviço. "O município não abre mão de participar do processo", diz o secretário de Trânsito e Transporte, Domingos Sávio Gava.
A previsão do governo do Estado é de que a gestão do sistema, no futuro, após a inclusão do BRT (somatório dos corredores exclusivos dos ônibus com alta tecnologia empregada a favor do serviço), seja coordenada pela Ceturb-GV, com as prefeituras envolvidas fazendo parte do conselho metropolitano deliberativo.
"É lógico que o Estado terá uma responsabilidade maior sobre o serviço prestado, assim como o poder de decisão. Mas é fundamental a presença dos representantes das prefeituras para atender às necessidades dos municípios e ajudar numa melhor gestão do transporte coletivo", avalia o secretário de Vitória.


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Prefeitura de Canoas pede retomada de sistema de integração anterior

Sentindo-se prejudicada pela mudança do sistema de integração do transporte público metropolitano, a prefeitura de Canoas notificou nesta sexta-feira a Metroplan, a Vicasa e a Trensurb. O pedido é para que os usuários da Região Metropolitana tenham uma forma de utilizar o metrô e os ônibus intermunicipais pagando uma tarifa única.
Foto: Blog Canoas Bus

Anteriormente, quem usava o tíquete de integração entre os transportes em Canoas pagava R$ 3,10. Com a mudança, quem não possui o cartão de integração deve gastar R$ 1,70 do trensurb mais o valor do ônibus, o que soma R$ 4,80.

A alteração gerou uma migração de passageiros das linhas de integração da Vicasa para as linhas urbanas da Sogal, já que o valor é mais barato — R$ 2,65 para veículos urbanos e R$ 3,15 para os seletivos. Segundo o secretário de Transportes e Mobilidade de Canoas, Luiz Carlos Bertotto, a mudança acarretou uma sobrecarga não-planejada no transporte urbano:
— Houve um grande acúmulo de pessoas usando o ônibus urbano, o que desequilibrou o sistema. Isso gerou superlotação nos veículos e problemas na qualidade do serviço.

A Metroplan reuniu-se com a Vicasa à tarde para definir a situação, mas aguarda a posição da Trensurb para decidir como será a mudança. A ideia, de acordo com o gerente de planejamento da Vicasa, Flávio Caldasso, é integrar o sistema TEU — utilizados pelos ônibus intermunicipais da Região Metropolitana — à Trensurb. Até o momento, apenas os cartões SIM, da Trensurb, e TRI, utilizado em Porto Alegre, estão adaptados às catracas do metrô.
— A empresa está com a frota pronta para operar nos dois sistemas (dos ônibus e do trensurb). Estamos apenas buscando um entendimento sobre os valores e as regras da integração. Ao longo da semana deve haver uma definição sobre isso. O que se espera é que não tenhamos dois tipos de tarifas dentro da mesma cidade — garante Caldasso.

Na notificação, a prefeitura de Canoas estabeleceu um prazo de cinco dias para obter a resposta. Caso o sistema não seja retomado, ela deve entrar com uma ação na Justiça reivindicando o modelo anterior. A Metroplan e a Trensurb foram procuradas pela reportagem, mas não foram localizadas.

Fonte: Zero Hora

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Em Belo Horizonte, BRT terá "versão light" na Avenida Pedro II

Sem perspectiva de expansão das linhas de metrô a curto ou médio prazo e com um trânsito em que o volume de veículos já é equivalente ao de São Paulo, com 4,3 automóveis para cada mil metros quadrados de área urbana, Belo Horizonte tenta apelar para soluções “light” para um problema que de leve não tem nada. Uma delas já está nos planos oficiais, e surge como uma espécie de compensação para o fato de o município não ter conseguido viabilizar a implantação do transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês) na Avenida Pedro II. Um dos dois grandes corredores de acesso ao Mineirão – o outro é o complexo das avenidas Antônio Carlos/Pedro I –, a Pedro II deve ganhar um modelo simplificado do BRT, sem corredores exclusivos de coletivos ou obras de peso. A outra solução ainda será apresentada ao poder público e também consiste em uma “versão dietética” de um grande meio de transporte de massa: o chamado metrô leve em monotrilho é a sugestão da Sociedade Mineira de Engenheiros para lidar com o transporte público na capital.

Na Avenida Pedro II, corredor que liga o Complexo da Lagoinha, no Centro de BH, ao Anel Rodoviário, na Região Noroeste, o BRT light – definição usada pelo presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar – será uma versão mais simples que os modelos das avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos/Pedro I, já em implantação. Em comum, o sistema Pedro II tem operação do transporte público pela esquerda – no canteiro central da via –, embarque no mesmo nível do ônibus e passagem pré-paga em estações. A diferença fundamental é a ausência de pista exclusiva para ultrapassagem. Ou seja, para passar um ônibus que estiver parado em uma das nove estações o coletivo que vier atrás precisará entrar em uma das faixas reservadas ao trânsito misto, mais à direita da avenida. A expectativa é de que as obras comecem no início de 2013, podendo se estender até 2014, ano da Copa.

Com o novo modelo de transporte coletivo, a estimativa da BHTrans é de que o tempo de viagem no corredor Pedro II tenha redução de 45%. “Operamos hoje com uma média de velocidade de 11km/h. Em alguns pontos chega a 18km/h, mas em outros não passa de 6km/h. O BRT vai permitir aumento para uma média de 20km/h”, explica o diretor de Desenvolvimento e Implementação da BHTrans, Daniel Marx Couto. Segundo ele, o BRT da Pedro II terá ligação com a estação de integração São José, que será construída na interseção da avenida com o Anel Rodoviário. “A estação é fundamental para início da operação do sistema na Pedro II”, disse.

O terminal deve receber 22 linhas alimentadoras, que vão trazer os passageiros dos bairros. Eles vão embarcar em linhas troncais que seguem pela Pedro II em direção a outras partes da cidade. Atualmente, 22 linhas municipais passam pelo corredor, número que será reduzido para as cinco troncais. Entre as rotas estudadas estão os destinos Centro, via BRT Área Central; Centro, via Avenida Afonso Pena; Região Hospitalar; Avenida José Cândido da Silveira; e Região da Pampulha, todas partindo da Estação São José. Além das troncais, outros coletivos que passam pela Avenida Presidente Carlos Luz e seguem pela Pedro II – a exemplo da 3503 (Santa Terezinha/São Gabriel) – permanecem no corredor. Rotas alternativas, passando pelos pelo interior dos bairros, serão estudadas.

“Toda a frota será readequada. As linhas troncais terão ônibus articulados, com 18,6 metros e capacidade para 180 passageiros. Também serão usados ônibus menores, de 13 metros, capazes de levar 90 pessoas”, explica Couto. Os ônibus convencionais, atualmente em circulação, não terão ponto na avenida . “Podem até passar por ela em pequenos trechos, mas não vão parar”, informou.

Outro impacto para o corredor por onde passam 68 mil veículos diariamente será a racionalização da frota e consequente diminuição da emissão de poluentes. “No pico entre as 6h e as 7h, 171 ônibus passam pela Pedro II, fora as linhas metropolitanas, operadas pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER). Com o BRT, o número cairá para 51.”

O BRT light da Pedro II receberá R$ 10 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 e terá contrapartida do governo municipal, em valor ainda não definido. A obra está em fase de elaboração do projeto executivo, que dará condições de calcular o orçamento.

MUDANÇA DE PLANOS A Pedro II chegou a entrar no pacote de corredores aptos a receber a versão completa do BRT, com corredores exclusivos. Mas, devido ao alto custo das desapropriações, a prefeitura desistiu do projeto. A obra havia sido orçada em R$ 233,5 milhões. Na ocasião, foram levados em conta os fluxos diários de passageiros de cada corredor para estabelecer a prioridade das intervenções. Os BRTs da Antônio Carlos e da Cristiano Machado terão condição de transportar 36 mil e 24 mil passageiros no horário de pico, respectivamente, enquanto o da Pedro II teria capacidade para 8 mil. Segundo a prefeitura, a versão light do BRT não vai requerer desapropriações.


PALAVRA DE ESPECIALISTA: RONALDO GUIMARÃES GOUVêA, PROFESSOR DA UFMG E ESPECIALISTA EM TRANSPORTES URBANOS

Bom, mas insuficiente

“O BRT da Avenida Pedro II vai trabalhar com uma restrição operacional, já que os ônibus precisam entrar na faixa mista para fazer ultrapassagens. Ainda assim, qualquer BRT já significa um tratamento viário que prioriza o transporte coletivo e oferece uma condição melhor de tempo de viagem ao motorista. O sistema contribui para a política de transporte público, mas não isenta a cidade de implantar um modelo de maior capacidade, como o metrô. Belo Horizonte tem que continuar na busca incessante por recursos para ampliar a rede metroviária como espinha dorsal e o BRT e outros modais como complementares. No caso da Pedro II, bem como da Antônio Carlos e Cristiano Machado, onde as obras do BRT estão em andamento, já há demanda para mais passageiros do que a capacidade total. Os 8 mil passageiros estimados pela BHTrans para a Pedro II são pouco diante da real demanda, que hoje gira em torno de 20 mil passageiros.”


TIPOS DE BRT
1 – Completo
Semelhante ao modelo da Avenida Antônio Carlos, é operado à esquerda, com passagem pré-paga em estações no canteiro central, uma pista exclusiva para ônibus do BRT e outra para ultrapassagem. Ou seja, enquanto um ônibus estiver parado em uma das estações, outro poderá passar livremente por uma faixa lateral.
2 – Intermediário
Como o que está sendo implantado no corredor Cristiano Machado, esse modelo só tem ultrapassem exclusiva no trecho das estações.
3 – BRT Light
Previsto para a Pedro II, terá operação à esquerda, estações para pagamento de passagens e faixa exclusiva para ônibus, mas a ultrapassagem será feita na faixa dos carros.
4 – BRT Simples
Como na Avenida Nossa Senhora do Carmo, é operado à direita da via, sem estações nem faixa para ultrapassagem.

Fonte: Estado de Minas

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Em Maceió, Rodoviários fizeram uma paralisação nesta manhã

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Quem precisou do transporte coletivo hoje pela manhã em Maceió, sofreu com a paralisação dos rodoviários da capital. A medida é uma advertência realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Alagoas (Sintro-AL).

Segundo representantes do sindicato, a ação visa chamar a atenção dos empresários quanto ao reajuste salarial de 15%, além de 25% no ticket alimentação, também é cobrado piso salarial para os trabalhadores da área de manutenção e administrativo das empresas.

Mesmo com todo o atraso, os rodoviários prometem circular normalmente a partir das 8h da manhã desta sexta-feira (08). O sindicato deixou o alerta, caso não seja cumpridas, uma greve geral será deflagrada. Categoria luta por melhores condições desde o mês de abril e até o momento não obtiveram nenhum retorno dos empresários.

A população acabou sofrendo a exploração dos transportes alternativos que cobram valores acima do que é praticado pelas empresas, para poderem chegar ao trabalho em vários bairros da capital.

Fonte: 7 segundos

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Projeto prevê mecanismo para transporte de bicicletas nos ônibus de Porto Alegre

Em primeira sessão, os vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre discutiram nesta quarta-feira (6/6) o projeto de autoria dos vereadores Fernanda Melchionna e Pedro Ruas, ambos do PSOL que estabelece a obrigatoriedade da disponibilização de bike racks nos ônibus da Capital.
Medida foi cancelada em São Paulo devido ao código de trânsito brasileiro
Os autores argumentam que é crescente o número de usuários de bicicletas em Porto Alegre, sendo necessário que o Poder Público crie iniciativas que facilite a locomoção de ciclistas e suas bicicletas. Destacam que em várias partes do mundo o transporte coletivo já oferece o equipamento, sendo que no Brasil, São Paulo já disponibiliza o mecanismo por meio da empresa de transporte coletivo local, a SPTrans.

O bike rack é instalado na parte dianteira dos coletivos e funciona de maneira parecida aos suportes de automóveis. Permite que cada ônibus possa carregar até três bicicletas por vez. Conforme a proposta, o uso dos bike racks não implicará tarifa adicional ou diferenciada.

Vítor Bley de Moraes | Câmara Municipal de Porto Alegre

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Em Fortaleza, 74% das paradas de ônibus não têm abrigos

"Em Fortaleza, o respeito a você começa muito antes do ônibus chegar". A publicidade da Prefeitura de Fortaleza está localizada nas paradas do Campus do Pici, da Universidade Federal do Ceará (UFC), e refere-se à gratuidade da passagem para deficientes físicos. Paradoxalmente, a frase se contrapõe ao fato de que 3.446 dos 4.692 pontos de ônibus da cidade não têm abrigo, o que equivale a 74%. Os dados são da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor).As paradas de ônibus modelo, desenvolvidas pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), não podem ser instaladas em todos os pontos da cidade porque em alguns locais não há espaço suficiente.

Com apenas 1.246 das paradas cobertas para usuários do transporte público, os transtornos chegam adiantados, pois, antes de enfrentar as vans e os ônibus lotados, os passageiros têm de ficar sob o sol da Capital.

Para se proteger, muitos apelam para o guarda-chuva, ficam em estabelecimentos comerciais até o coletivo passar ou tentam dar um jeitinho, colocando cadernos, pastas ou agendas sobre a cabeça, como o funcionário público Dyego Terceiro, 26, que sofre de hiperidose (excesso de transpiração).

"Para mim, o sofrimento é ainda maior. Em média, eu pego quatro ônibus por dia e passo cerca de uma hora no sol, pois todas as paradas são descobertas. Por isso, as pessoas estão abandonando o transporte público, porque as condições estão cada vez mais piores", declara o funcionário público.

A vendedora Isabela Barroso, 32, diferentemente de Dyego Terceiro, não suporta ficar exposta ao sol por tanto tempo, e sempre procura um lugar para se proteger. "Mas, às vezes, não dá tempo de eu pegar o coletivo, porque ele passa muito rápido. É um descaso ter tantas paradas sem cobertura. E na Copa do Mundo?", questiona Isabela, enquanto espera o ônibus sob a sombra de uma farmácia da Bezerra de Menezes.

É nesta avenida onde, segundo informações da Etufor, a Prefeitura começará a implantar os novos abrigos, já que a via terá corredores exclusivos para ônibus. A previsão é de que, neste mês, 50 equipamentos sejam implantados na extensão que vai do terminal do Antônio Bezerra ao Centro.

Em Fortaleza, os abrigos não são padronizados. Existem os de concreto, que oferecem perigo em caso de desabamento, e os de metal, mas os bancos costumam esquentar bastante. Por isso, a Etufor desenvolveu um modelo diferente para tentar resolver o impasse. "Queremos colocar em toda a cidade, mas, muitos lugares de Fortaleza não têm largura e comprimento suficientes para implantar os abrigos", afirma Ferreira Silva, chefe de planejamento do órgão.

Estrutura
Por enquanto, os equipamentos padrão só existem no Campus do Pici. De acordo com a Etufor, a estrutura tem bancos individuais, e a cobertura foi projetada para garantir conforto térmico a quem espera pelos coletivos. Muitos não concordam, como é o caso da universitária Ariane Rocha, 24. "O assento é pequeno, desconfortável. E, com o sol, fica quente igual às outras paradas", destaca.

Por Raone Saraiva / Diário do Nordeste

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Setransp aponta prejuízo gerado pela prefeitura de Aracaju ao transporte público

De acordo com o comparativo das tarifas e tributos cobrados pelos Municípios nas capitais brasileiras, Aracaju está entre as passagens de ônibus mais oneradas por impostos. Da tarifa de R$ 2,25, são entregues 7% ao Executivo. Em cidades como Fortaleza, cuja tarifa chega a R$ 2,00, o Município fica apenas com 2%. Já em Florianópolis e em São Paulo, o custo dos impostos repassado às prefeituras é de 1% e 0%. Para o superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju(Setransp), José Carlos Amâncio, esses dados comprovam como tanto os usuários de ônibus, quanto as empresas, estão sendo prejudicadas com a disparidade em Aracaju.

“Temos exemplo de capitais com custo zero de imposto, e maioria, apesar o transporte público ainda ser prejudicado com a falta da desoneração do custo, vive em certo equilíbrio financeiro diante da sua planilha de custo. Já Aracaju não. Hoje em função do modelo de mobilidade existente no sistema, ao invés de equilibrar,o custo do setor cresceu sobremaneira. Com a redução da velocidade de tráfego,tivemos que colocar mais ônibus para atender a mesma demanda. E as diversas paradas distribuídas pela cidade geram um consumo de combustível maior, e ainda proporcionam aumento de despesas com peças e consertos devido aos prejuízos que causam, como o caso dos quebra-molas”, explanou o superintendente, frisando como esses gastos somados aos altos impostos encarecem o custo do serviço.

Amâncio lembrou ainda que a ação da Prefeitura de Aracaju de congelar o reajuste anual da tarifa de ônibus, descumprindo o que estava previsto na Lei Municipal de manutenção da planilha de custos, está rendendo sérios prejuízos para o setor do transporte coletivo da capital. “No momento em que o setor entra em um processo de acordo coletivo de registro salarial anual, e cumpre, como na questão dos rodoviários, concedendo este ano 20% de reajuste no vale alimentação e 10% no salário, fica complicado se manter com a mesma tarifa de 2011”, reclamou Amancio.

Segundo ele,“se valendo do acordo de reajuste comum para tentar equilibrar a planilha de custos, se investiu em novos ônibus e melhorias no sistema. Agora está sendo impossível se pagar tudo o que foi adquirido, tendo as empresas que chegar a recorrer a empréstimos bancários”, disse Amancio.  O superintendente justifica que esses prejuízos motivaram a ação que já tramita no Judiciário do Setransp contra a Prefeitura de Aracaju, onde o sindicato cobra a fixação do preço real da tarifa. “Já que o Município não mantem o equilíbrio financeiro no setor no transporte público, garantindo o que prevê aLei de manutenção da planilha de custo, as empresas de ônibus precisaram recorrer com processos à justiça. Porque vai chegar um momento que não só as empresas, mas também todo o sistema de transporte da capital pode ser prejudicado por contado equívoco da prefeitura”.

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