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No Grande ABC, Usuários reclamam da qualidade do transporte coletivo

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Quase 30% da população do ABC - cerca de 700 mil pessoas – depende hoje de ônibus para ir ao trabalho ou passeio. Para o serviço, os municípios disponibilizam 1,2 mil ônibus, com até 4,7 anos de uso.  As passagens mais caras são cobradas em Santo André, São Bernardo e Mauá: R$ 2,90. Diadema e Ribeirão Pires cobram R$ 2,80 e São Caetano, R$ 2,75. Em Rio Grande da Serra, os R$ 2,30 do bilhete não terão  reajuste antes de 2012, conforme licitação.

Entre as tarifas intermunicipais, a praticada no Corredor ABD (que atravessa Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema) está entre as mais baixas: R$ 2,90. Assim, quem faz o percurso Rio Grande da Serra (Centro) a São Bernardo (Terminal Metropolitano) desembolsa R$ 4. Já o trajeto de Mauá (jardim Zaíra) até Diadema (Centro), passando por Santo André (Centro) e São Bernardo (Pauliceia), custa R$ 6,50.
Mesmo com a tarifa cara - opinião defendida por estudiosos e usuários do sistema -, o serviço é sinônimo de reclamação entre os usuários. Ônibus superlotado, desrespeitos dos horários, insegurança, desatenção aos idosos e portadores de necessidades especiais, e falta de educação dos motoristas encabeçam o rosário de queixas feitas por 23 passageiros ouvidos esta semana pelo Repórter Diário nos pontos de ônibus dos sete municípios da região.

Creso de Franco Peixoto, mestre em Transportes e professor da FEI, explica que os contratos acordados entre prefeituras e companhias viárias podem estabelecer cobrança a partir da quantidade de passageiros - o que implica na questão da superlotação - ou levando em conta o montante de ônibus oferecidos - o que pode causar congestionamentos.

“Infelizmente, estatísticas comprovam existência de até 12 passageiros por m² no transporte público”, destaca. Neste caso, quando a fiscalização do poder público não é efetiva, a recomendação é para que a população reclame junto aos órgãos de defesa do consumidor ou no Poder Judiciário, ensina o mestre em Transportes .

A qualidade do serviço seria melhorada a partir da integração total do Metrô com o ônibus BRT (Bus Rapid Transit), segundo o especialista. “Com isso, mais gente usaria o transporte público, que seria eficiente financeiramente”, comenta.

O Consórcio Intermunicipal do ABC discute meios de integrar ônibus municipais e intermunicipais. Porém, mudanças pontuais ainda estão longe de ocorrer, porque a maior parte dos contratos entre as empresas de transporte e as prefeituras tem validade por mais 15 ou até 25 anos.

Sistema não é bem de consumo, diz especialista
Os reajustes das tarifas levam em conta as variações observadas no período, como dissídios coletivos, alta no preço dos combustíveis e dos ônibus, e gastos com manutenção. Segundo Silvana Maria Zione, professora de Planejamento Urbano e Transportes da UFABC (Universidade Federal do ABC), estes itens colocam o transporte coletivo como bem de consumo ao invés de serviço urbano. “Calcular uma tarifa baseada em custos, como na região, é uma ideia deturpada que não encontra paralelo em nenhum lugar do mundo”, comenta.

A especialista defende a inclusão no cálculo do custo-benefício social, que o transporte público propicia. “Até quem não usa ônibus é beneficiado. Se todos optassem pelo transporte individual, não haveria mais mobilidade”, diz, referindo-se ao trânsito. Silvana garante que não existe transporte barato e de qualidade no Brasil e, quando comparado com outros países da América Latina e até mesmo com os Estados Unidos e Europa, o valor cobrado no País é o mais caro.

Silvana observa que o poder aferido às empresas de ônibus no Brasil é curioso. “É vantajoso ter uma empresa de ônibus devido a essa visão neoliberalista de calcular custo da tarifa como se fosse uma produção”, diz.

Intolerância, insegurança e  demora encabeçam queixas
Tarifas elevadas, longos períodos de espera, superlotação, motoristas impacientes e desrespeito aos bancos preferenciais. Essas são algumas das queixas ouvidas pelo Repórter Diário, que conversou esta semana com 23 usuários de ônibus nas sete cidades do ABC.

A superlotação e a quebra constante são as principais reclamações em Diadema, principalmente da linha 22, sentido Terminal Diadema. “Os ônibus são verdadeiras sucatas, vivem quebrando e demoram muito para passar, principalmente finais de semana”, enfatiza o aposentado José Carlos Silva.

Em São Caetano, a linha com mais reclamações foi a Boa Vista. Segundo a recepcionista Alessandra Basilio, ela já ficou 40 minutos no ponto à espera de ônibus. “Os veículos não possuem limpeza adequada e o preço da passagem não é justo”, pontua.

Em Rio Grande da Serra, a principal queixa é a demora do ônibus. A aposentada Odete Brito afirma que a culpa é da fiscalização ineficiente. “Para a linha da Vila Niwa sair da estação, os fiscais esperam cinco trens chegarem, aí já está tudo lotado”, reclama. “Todos os horários estão dentro da normalidade”, se defende Leandro Ricardo Pereira, sócio-proprietário da empresa Talismã.

A espera também é alvo de reclamações em Mauá. “Se tivesse ônibus toda hora, o preço da passagem valeria a pena, mas não tem”, conta Nelsi Lopes, aposentada. Para Hélio José da Rocha, auxiliar de pedreiro, a demora resulta na superlotação.

Além da demora, os usuários de Ribeirão Pires reclamam da má educação dos motoristas. “Os motoristas correm muito e não têm educação com os idosos”, afirma Maria de Fátima dos Santos, cabeleireira.

O tempo de espera nos horários de pico também é queixa em São Bernardo. Luzinete Paulo dos Santos, auxiliar de serviços gerais, afirma que os ônibus nunca têm horário para passar. “Passa ônibus para o inferno, mas não passa para a Balsa”, esbraveja .

De acordo com Maria do Socorro dos Santos, cobradora de ônibus, falta segurança para os motoristas e cobradores trabalharem. “Nós não temos segurança, as linhas que passam pela rua dos Vianas são sempre assaltadas”, conta.
Segundo Nilson Mattioli, gerente de Planejamento da SBCTrans, em 2011 foi registrada média de seis assaltos/mês, já em 2010 a média era de 12.

Idosos
Os idosos, que muitas vezes têm dificuldades em realizar atividades simples, como subir em ônibus, reclamam do descaso. “Tenho problema de artrose e muitas vezes os motoristas nem esperam a gente subir no ônibus, fico até com medo”, afirma Odete Teixeira, aposentada de 79 anos.

Naul Teixeira, aposentado de 61 anos, conta que os motoristas não param nos pontos. “Eles demoram muito e como eu uso bengala, os ônibus não param, eles sempre me deixam no ponto”, reclama.

Segundo Odete, os assentos preferenciais são outro problema. “Outro dia o ônibus estava lotado e uma moça colocou a criança num assento, esperei três pontos e pedi para sentar, pois aquele lugar era reservado para mim”, conta a idosa.

Consórcio prepara edital para integração regional
A tão esperada integração entre os ônibus das sete cidades do ABC depende do resultado de pesquisa sobre o transporte coletivo e a mobilidade na região. Porém, o documento, que apontará a viabilidade técnica e financeira destas conexões, não tem data para ser finalizado.   

Andréa Brísida, coordenadora do GT (Grupo de Trabalho) Mobilidade, do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, diz que o edital do estudo está em fase de elaboração. “O Consórcio está solicitando verba ao Estado para viabilização, que nos dará um raio-x da mobilidade do ABC e nos dirá se é ou não viável e o que temos de fazer para integrar os ônibus da região”, explica.

A expectativa é finalizar o processo licitatório nos próximos dois ou três meses para, a partir daí, contratar o estudo. “Quando o levantamento começar, imaginamos que em seis meses fique pronto para, então, estabelecermos cronograma de trabalho”, explica.

Apesar de ainda não haver nada palpável, Andréa está otimista quanto à integração. “O transporte caminha para isso, a integração. Esta é a solução para o trânsito, pois temos de tornar o sistema atrativo para que a população deixe o carro em casa”, analisa. “Porém, não podemos iludir, pois é algo de médio ou longo prazo, devido a implicações técnicas e jurídicas, como tarifas e contratos de cada município com as empresas”, adianta.

Integração metropolitana
Além da integração municipal, que envolve apenas os ônibus em circulação, o Consórcio tenta tirar do papel a integração metropolitana, que também agrega ônibus da EMTU, trens da CPTM e o Metrô. “Esta ação é um pouco mais complicada, pois precisa de negociação com o Estado. Estamos fazendo isso, mas a municipal é mais viável”, conta a coordenadora.

Mais de 670 mil utilizam 1.232 ônibus por dia no ABC
Cerca de 27,2% da população da região utiliza o transporte público todos os dias. São mais de 667 mil passageiros que trafegam de 1.232 ônibus pelas cidades do ABC, exceto Rio Grande da Serra, que não respondeu à reportagem.

Santo André possui a maior frota, com 402 veículos e até o final do ano mais 10 novos entram em circulação. A idade média da frota é de 3,5 anos. Duas empresas prestam serviço de transporte na cidade: Expresso Guarará e Consórcio União Santo André (composto por mais seis empresas).

De acordo com Paulo Lemos de Oliveira, diretor da SA-Trans, órgão gerenciador dos transportes públicos do município, o contrato de concessão com as duas empresas acaba em 2023. “No caso da Guarará, o contrato prevê renovação por mais 25 anos e com o Consórcio União Santo André a renovação pode ser feita por mais 15 anos. Esta possibilidade, porém, fica sujeita à avaliação da Administração”, relata. Ambas as empresas repassam 2% da arrecadação à SA-Trans.

Em São Bernardo, que possui a mesma média diária de passageiros que Santo André - 215 mil usuários – são 367 veículos. A idade média da frota é de 4,7 anos. Apesar de possuir um território maior do que a cidade vizinha, São Bernardo tem 35 ônibus a menos que Santo André. O serviço é prestado pelo Consórcio SBC Trans, cujo contrato com a Prefeitura vence em 2013, mas pode ser renovado por mais cinco anos. A concessionária paga 0,5% da arrecadação a título de outorga variável.

Em Mauá, 128 mil passageiros circulam pelo serviço municipal de transporte, prestado pela Leblon e Viação Cidade de Mauá, que assinaram contrato de 10 anos: primeira em 2010 e a Cidade de Mauá em 2009. Segundo a Administração, Mauá tem uma frota fixa de 200 veículos, 140 deles novos. As empresas repassam um valor fixo por ônibus, montante que está em fase de reformulação, em virtude do recente aumento da tarifa. Além disso, recolhem 4% do faturamento equivalentes a ISS e repassam 10% dos valores obtidos com a exploração da publicidade.

No Em Diadema, a ETCD (Empresa de Transportes Coletivos Diadema) e a Viação Imigrantes transportam 72 mil passageiros/dia. Mas a empresa deixará de operar no município em novembro, quando entrará em vigor o contrato com a Transportadora Turística Benfica Ltda. O contrato foi assinado em julho. Já com a Viação Imigrantes, o contrato foi assinado em 2003, por 15 anos, prorrogáveis por mais cinco. Diadema possui atualmente 168 veículos. Os ônibus têm de zero a 10 anos, com idade média de quatro anos.

Em São Caetano, os 21 mil passageiros diários utilizam a frota de 50 veículos, todos equipados com GPS e de propriedade da empresa Vipe. O contrato vence em 2017 e o repasse é de R$ 21 mil por ano.

A menor e mais nova
Com a idade mais nova da frota e a menor do ABC, Ribeirão Pires conta com 45 veículos, com idade média de uso de 2,2 anos para transportar média de 17 mil passageiros. O serviço é prestado pela Rigras Transporte Coletivo e Turismo, cujo contrato vence em 15 anos. A empresa começou a operar no município em abril deste ano, com previsão de repasse anual para os cofres públicos de pouco mais de R$ 1 milhão.

Fala Povo
“Acho o degrau do ônibus alto demais para idosos e deficientes físicos, mas nunca tive problemas com os motoristas”. - Moacir Pereira de Andrade, aposentado, de Rio Grande da Serra.
“Sempre à tarde é muito cheio, mas acho o valor da passagem, justo. Sem dúvida a linha que dá mais problema é a da Santa Luzia”. - Alzenir Souza Santos, balconista, de
 Ribeirão Pires.
“A linha que dá mais problema é a 22, sentido terminal Diadema. Os ônibus estão sempre quebrados e sujos”. - Jeane Maria, dona de casa, de Diadema.
“A tarifa está muito alta e o ônibus está sempre lotado. Nunca tem lugar para sentar, principalmente na linha 39, da Represa”. - Guilherme Soares, estudante, de São Bernardo.





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VLT de Santos reduzirá tempo de viagem pela metade

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) reduzirá pela metade o tempo médio do percurso feito de ônibus entre a Esplanada dos Barreiros, em São Vicente, e o bairro do Macuco, em Santos. Hoje, esse trajeto de 11 quilômetros é feito em uma hora. Com o novo meio de locomoção, o tempo cairá para cerca de 35 minutos.

Além disso, o intervalo de chegada dos vagões em cada uma das 21 estações instaladas ao longo do percurso será de 4,5 a 6 minutos. O embarque e desembarque de passageiros será feito em 20 segundos.


Orçado em R$ 690 milhões e previsto para iniciar as operações em 2014, esse novo sistema terá uma tarifa igual a do ônibus intermunicipal entre ambas cidades (atualmente R$ 3,10).

As garantias são do assessor da Diretoria de Gestão Operacional da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e coordenador do projeto do VLT, Silvio José Rosa.

Ele foi um dos participantes da audiência pública realizada nesta terça-feira, sobre o Sistema Integrado Metropolitano (SIM) da Baixada Santista, que busca reestruturar o transporte público na região.

A frota do VLT será composta por 20 veículos, com capacidade para até 400 passageiros. Espera-se que 70 mil pessoas utilizem o serviço diariamente. Vale destacar que os cidadãos poderão embarcar com bicicletas nos vagões.

Cruzamento
A distância de cada estação varia de 600 a 800 metros. Serão três terminais (Barreiros, Valongo e Porto, na Avenida Senador Dantas), duas estações de transferências (Avenida Conselheiro Nébias e Linha Amarela – na altura da Rua Frei Gaspar) e 16 paradas. A velocidade média dos trens deve variar de 20 km/h a 25 km/h.

Em alguns trechos, o VLT terá de cruzar avenidas, como a Francisco Glicério (na altura do Restaurante Sideral) e a Conselheiro Nébias. Nesses locais, haverá um semáforo, bem como nos demais cruzamentos.Francisco Glicério
O VLT ficará na faixa central da Avenida Francisco Glicério, em Santos (da Rua Piauí à Rua Campos Melo). A ciclovia será preservada ao lado da linha do trem. Essa estrutura terá 19,9 metros de largura.

Uma pista dessa via será repassada à EMTU. Por outro lado, o espaço que pertence ao Estado (onde ficava a linha férrea – 19,85 metros) será transferido à Prefeitura. Na cidade, será preciso ainda realizar o alargamento do túnel no José Menino.

Em São Vicente, serão necessárias a construção de um trecho subterrâneo sob a Rodovia dos Imigrantes e uma intervenção no Viaduto Antônio Emmerich.

Rosa destacou que o trânsito sobre o segundo local citado não será paralisado.


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Fonte: A Tribuna

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Prefeitura do Recife revitaliza placas de concretos nas Avenidas Norte e Conde da Boa Vista

A Prefeitura do Recife promove, na noite desta quinta-feira (1º), nova troca de placas de concreto na pista da Avenida Norte e Avenida Conde da Boa Vista. As intervenções acontecerão em três pontos do corredor no sentido subúrbio-cidade(Avenida Norte). No primeiro trecho, em frente ao Banco Santander (quatro placas), na altura do Banco do Brasil (três unidades), e por fim, próximo à concessionária Kia Motors (quatro peças). Para executar a ação, serão investidos cerca de R$ 44 mil. O prazo de conclusão das obras é de cinco dias.

A troca de mais quatro placas de concreto que compõem a pista da Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife. A intervenção foi cancelada na semana passada e é a segunda manutenção na via nos últimos dias. Para executar a ação, que tem por meta melhorar as condições para a direção dos motoristas, a PCR investirá R$ 36 mil.

Para realizar a recuperação do pavimento, serão mobilizados dez servidores e seis equipamentos da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb). As obras começarão às 22h, em frente à primeira parada de ônibus, no sentido Subúrbio/Cidade, entre as ruas Dom Bosco e Gonçalves Maia. Nesta etapa, a parada B estará interditada, repassando as linhas de ônibus para a parada A. A previsão de conclusão das obras é na segunda-feira (05), às 6h.

De acordo com o diretor de Manutenção Urbana da Emlurb, Fernando Melo, o trabalho tem seguido um planejamento que leva em conta os dias com menos fluxo de veículos para minimizar o transtorno. “Estamos fazendo as obras sempre entre as quintas e segundas para aproveitar os dias com menos movimentação. São obras importantes e que precisavam ser realizadas, então, planejamos dessa maneira para diminuir os problemas, principalmente, para os ônibus”, explica o diretor.


Informações da Prefitura do Recife

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Metrô e CPTM tiram dúvidas de português e matemática nas estações

Levar conhecimento ao usuário. É este o objetivo do projeto "Tira-Dúvidas", que o Metrô e a CPTM oferecem em parceria com a Estácio/UniRadial. O serviço funciona como verdadeira sala de aula. Gratuitamente, nas estações Consolação (do Metrô) e Brás (CPTM), professores da Estácio esclarecem as dúvidas de usuários. Entre os questionamentos mais frequentes estão gramática, concordância verbal, redação, uso da crase, regra de três, estatística, matemática financeira e porcentagem.

De acordo com os usuários, existem três grandes objetivos que os levam a participar da iniciativa: reforço escolar, preparação para concursos e para o vestibular. De fevereiro de 2010 até julho de 2011, foram realizados 8.330 atendimentos. Desses, em média, 43,5 % para dúvidas de português e 56,5 % de matemática.

Na estação Consolação do Metrô, a maior parte dos usuários que procuram pelo "Tira-Dúvidas" tem de 20 a 40 anos. A maior parte reside na Zona Leste - os demais usuários são, nesta ordem: Zona Sul; Zona Oeste; Centro; ABC e Zona Norte. No quesito formação acadêmica, 49% têm Ensino Médio, 46% Ensino Superior e 5% Ensino Fundamental.

No Brás, jovens de 20 a 30 anos lideram no número de atendimentos. Mais da metade dos que procuram o serviço pertencem à Zona Leste; os demais são da Zona Sul, ABC, Centro, Zona Leste e Zona Norte, nesta ordem. Na análise da formação, 52% tem Ensino Médio 40% Ensino Superior e 8% Ensino Fundamental.


Do Metrô e da CPTM

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Novos ônibus são entregues para sistema de transporte público de Palmas

A partir desta quinta-feira, 1º de setembro, os usuários do Sistema de Transporte Público de Passageiros de Palmas passam a contar com um total de 211 ônibus fazendo as mais diversas linhas e horários, de Norte a Sul da Capital. A melhoria é resultante da chegada de 21 novos veículos das empresas Miracema e Palmas apresentados oficialmente na manhã desta quarta, 31, em cerimônia realizada em frente ao Paço Municipal.

Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Público de Passageiros (Seturb), desde 2007, quando a Prefeitura criou o Sistema Integrado, 58 ônibus já foram adquiridos. Os investimentos com a compra dos novos ônibus – um total de 26 até o dia 15 de setembro - passam de R$ 7 milhões e representam parte do compromisso do Seturb com a melhoria do transporte público, cobrado pelo prefeito Raul Filho e pelo Conselho Municipal de Segurança, Trânsito, Transporte e Mobilidade.

O presidente do Seturb, José Antônio Júnior - Toninho, destacou a importância da criação do Sistema Integrado de Passageiros, em 2007, representando a profissionalização do setor em Palmas. “Foi um ato de coragem e de visão administrativa do prefeito Raul Filho. Esse é um legado que vai ficar para sempre”, destacou Toninho exemplificando que, desta forma, as linhas são mais ágeis e permitem que os usuários possam ir a qualquer parte da cidade pagando apenas uma passagem, sem que os ônibus tenham que rodar a Capital inteira.

Em seu discurso durante a cerimônia, o prefeito Raul Filho foi enfático em afirmar que ninguém faz nada sozinho, referindo-se à participação do Conselho Municipal de Segurança, Trânsito, Transporte e Mobilidade nos avanços do setor de transportes. “Com certeza esses novos ônibus vão melhorar consideravelmente o transporte público”, disse.

Raul Filho também destacou a forma como era o sistema de transporte assim que ele iniciou sua gestão. “Na época não havia um ônibus com acessibilidade (hoje são 84), tínhamos uma população de 128 mil pessoas e hoje são mais de 230 mil habitantes”, pontuou.

Antes de finalizar seu discurso, Raul Filho cumprimentou os motoristas, conheceu de perto a nova frota e disse que reconhece as dificuldades do segmento de transporte público de passageiros, mas afirmou que “é preciso melhorar sempre, pois esta é uma cidade viva e de muitas oportunidade”.

Linha Expressa
O empresário ainda destacou a criação da Linha Expressa, que começa a operar a partir desta quinta-feira, 1º, redistribuindo os passageiros em horário de pico e colaborando com o fim da superlotação. “A Linha Expressa vai funcionar entre 5h30 e 7h30, com os ônibus parando apenas nas Estações a cada dez minutos”, explicou. Toninho também traçou o histórico de investimentos do setor em Palmas, que nos últimos anos já comprou 58 ônibus. Segundo ele, foram 20 ônibus em janeiro de 2009, 38 entre janeiro e dezembro de 2010 e outros 26 vão se somar até 15 de setembro.

Fonte:
surgiu.com.br

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Transerp realiza no dia 19 deste mês audiência pública com empresas de transporte coletivo

A Transerp realiza no dia 19 deste mês audiência pública com empresas de transporte coletivo urbano interessadas em concorrer ao serviço em Ribeirão Preto. A contratação será por licitação, com previsão para ser aberta ainda neste semestre.
O superintendente da Transerp, William Latuf, disse que a audiência tem o objetivo de fornecer informações para as possíveis candidatas sobre o processo licitatório e as exigências, durante a vigência da concessão. A abertura de licitação para transporte público cumpre acordo firmado com o MPE (Ministério Público Estadual). A audiência vai acontecer às 15h na sede da Transerp, na rua General Câmara, 2910.





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Novos ônibus da Metrobus começam a circular na terça-feira (6), em Goiânia

Os 11 primeiros ônibus articulados e biarticulados, de um total de 90, da Metrobus Transporte Coletivo S/A começam a circular em Goiânia na próxima terça-feira (6), no Eixo Anhanguera, de acordo com o secretário de Desenvolvimento da Região Metropolitana, Jânio Darrot.

Segundo o secretário, os veículos sairão em comboio do Terminal Padre Pelágio, na terça-feira às 7h. Um deles conduzirá autoridades até a Praça Cívica. Os outros seguirão pela Avenida Anhanguera, em trabalho normal. São seis ônibus articulados e cinco biarticulados.


Informações do G1 GO

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Paulista é mais uma cidade da Região Metropolitana do Recife a proibir Kombis do transporte alternativo

A juíza da Vara da Fazenda Pública de Paulista, Ana Carolina Paiva, intimou formalmente a Prefeitura de Paulista a cumprir a recomendação do Ministério Público, determinando que os veículos de placas cinzas sejam retirados do sistema municipal de transporte de passageiros.

A Secretaria Municipal de Transportes e Habitação se comprometeu a apresentar, na próxima semana, um Plano de Ação de curto, médio e longo prazos para o cumprimento da ordeM judicial. A partir do próximo dia 12 de setembro a Prefeitura irá iniciar as operações de bloqueio, em conjunto com BPTran e Polícia Militar, no sentido de coibir este tipo de prática, tendo em vista que tal atividade afronta o Código de Trânsito Brasileiro.

De acordo com o secretário de Transportes e Habitação, Sérgio Pinho Alves, as entidades representativas da categoria, que estiveram presentes à referida audiência, já foram avisadas da determinação judicial e o município espera que a retirada das kombis de placas cinza seja feita de forma voluntária por parte dos proprietários. “Já realizamos um amplo diálogo com a categoria, agora teremos que cumprir a decisão judicial”, ressalta.

A Prefeitura de Paulista reafirma o compromisso de conceder 60 novas permissões de praças de aluguel para o transporte alternativo, após o devido processo licitatório. Deste modo, alguns dos ‘kombeiros’ ora afastados, poderão voltar a integrar o sistema de transportes, futuramente, desta feita de forma regular.



Fonte: NE 10

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