Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **

Curitiba terá mais duas linhas de Ligeirão

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A Linha Verde Norte será o sétimo corredor de transporte da cidade e vai representar a entrada em operação de mais duas linhas do sistema Expresso Ligeirão. Como ocorreu na Linha Verde Sul, com o ônibus Pinheirinho-Carlos Gomes, a etapa Norte permitirá a implantação das linhas Pinheirinho-Atuba e Atuba-Centro. De Norte a Sul, a Linha Verde significa uma ampliação de 25% no sistema de canaletas exclusivas do Expresso, de 71 para 90 quilômetros. 
  A implantação de mais um eixo de transporte representa na prática novas linhas de ônibus, mais integração e viagens mais curtas e confortáveis. O Ligeirão Pinheirinho-Carlos Gomes, por exemplo, atende por dia em torno de 27 mil passageiros, numa viagem de 25 minutos, dez a menos do que pelo Eixo Sul, formado pelas avenidas Winston Churchil, República Argentina e Sete de Setembro.
Além de quem se desloca direto do Pinheirinho para o centro, também passageiros de ônibus alimentadores são beneficiados com a implantação de um novo corredor de ônibus, ganhando tempo e qualidade de vida. Antes da Linha Verde, inaugurada em maio de 2009, quem saia do bairro Xaxim, por exemplo, precisava ir até o terminal Pinheirinho, Portão ou Capão Raso para fazer a integração e se deslocar para o centro, porque o ônibus atravessava a antiga BR 116. Agora, o usuário do ônibus alimentador faz a integração na Linha Verde, sem precisar ir até um terminal.

Rapidez - Com projeto que permite embarque e desembarque em nível mesmo de ônibus que não possuem plataforma, as estações da Linha Verde Sul beneficiaram diretamente passageiros das linhas alimentadoras São Pedro, Urano, Fanny, Gramados, Alto Boqueirão, Xaxim e Capão Raso. Moradores do Parolin também foram beneficiados com a integração, que antes não existia, do ônibus convencional Alferes Poli na estação Fanny.

Além de ganhar tempo, os usuários do novo eixo de transporte ganharam também conforto. As estações são climatizadas, amplas, com portas dos dois lados e total acessibilidade. Os ônibus são os mais modernos do mundo – os chamados Mega BRT, com 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros. E as canaletas do novo eixo são ladeadas por extensas áreas gramadas, arbustos e árvores. Só na Linha Verde Sul foram plantadas 2,5 mil árvores que, na fase adulta, vão formar bosques no entorno das estações. Ao longo dos 9,4 quilômetros do trecho Sul foram plantados 13,6 mil mudas.



Fonte: Prefeitura de Curitiba

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Investimento em transporte público diminui índice de poluição em Bogotá

Os moradores de Bogotá, na Colômbia, criaram uma relação de confiança com o transporte público. Isso porque os corredores de ônibus são de altíssimo nível e são usados pela maior parte da população. Outro meio bastante usado e que ajuda a diminuir a poluição na capital colombiana são as bicitáxis.

Rafael Gonzalez é pintor e vidraceiro e diz que o bicitáxi é um serviço necessário. “É uma maneira de transporte para curtas distâncias. Para nós é melhor percorrer quatro quadras com esse veículo do que esperar pelos ônibus comuns.”

Carlos Cordoba, da ONG “Bogotá Como Vamos”, acha que os investimentos não podem parar e que o transporte público é a única maneira de garantir qualidade de vida. Ele acredita que São Paulo também deve investir nesse setor.

“Minha impressão de São Paulo é que a cidade priorizou o uso do veículo particular sobre o uso do transporte público. Isso é problemático porque sempre serão necessárias mais pistas, porque sempre vai haver mais carros e isso é interminável. Acho que São Paulo está num momento de definição, em que deve fortalecer e apoiar o transporte público do que dar prioridade ao transporte invidividual”, diz Cordoba.

Algumas características da cidade também garantem uma qualidade do ar melhor. A altitude e o clima ajudam na dispersão dos poluentes. Quase não há tempo seco em Bogotá, na maior parte do tempo as temperaturas ficam em torno dos 18ºC e chove bastante.

Fonte: G1.com.br

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Ônibus "Amarelinhos" são a identidade de Criciúma

Pode-se dizer que eles são caros ou que estão constantemente carregando mais pessoas do que deveriam. Mas a verdade é que, se os ônibus municipais troncais - vulgos “amarelinhos” - não existissem, Criciúma perderia muito da sua identidade.

Há quem acredite que os amarelinhos, assim como o time da cidade, perderiam a magia se simplesmente mudassem de cor. Além disso, eles estão intimamente ligados às vidas das pessoas.

Quanto tempo uma pessoa que os usa todos os dias para ir ao trabalho, à escola, ou ambos, passa dentro dos amarelinhos? Quantas histórias interessantes ou engraçadas já tiveram como palco o interior de um deles? O hábito de andar de amarelinho é uma das coisas que diferencia um criciumense de alguém que apenas vive em Criciúma.

A troca dos antigos ônibus pelos atuais, embora tenha trazido mais espaço e conforto, acabou com uma característica marcante dos amarelinhos: os bancos virados para trás, que faziam com que pessoas desconhecidas ficassem se encarando por todo o trajeto. A situação podia ganhar ares constrangedores.

Marcus Araújo Matildes afirma que não foram raras as vezes em que passou por situações inusitadas. “Teve um dia em que o ônibus estava lotado, mal dava para se mexer. Aí ele estragou, nós descemos numa parada e todo mundo teve que entrar no ônibus que vinha atrás, também cheio de gente”, relata. “Numa outra vez, eu e uma amiga minha pegamos o ônibus e tinha uma bêbada que ficava gritando, conversando com as pessoas”, conta Marcus.

Há, também, o drama da pessoa que, num horário de pico, fica espremida na porta do lado direito, rezando para que o motorista não abra as portas erradas durante as paradas. E existem os casos que fazem o usuário do transporte coletivo passar vergonha na hora, mas achar graça dias depois.

“Uma vez entrei no ônibus e, enquanto eu tirava o dinheiro da carteira, o motorista deu a arrancada. Como eu não estava me segurando em nada, fui jogado para aquela parede de vidro que fica atrás”, lembra Mateus Mastella, estudante que usa os amarelinhos todos os dias. “O ônibus estava bem cheio. Todo mundo ficou olhando para mim”, conta.



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Londrina terá novo terminal de ônibus

Os passageiros do transporte coletivo de Cambé, região Norte do Paraná, vão contar com mais espaço e conforto na hora de esperar pelos ônibus que circulam na cidade. É o que promete o prefeito João Pavinato ao anunciar, nesta terça-feira (18), a construção de um novo terminal de ônibus urbano e metropolitano no município.

“A cobertura antiga não oferece nenhum conforto aos passageiros”, reconheceu o prefeito. O terminal atual ocupa uma calçada da Praça Getúlio Vargas, na Rua Otto Gaertner, em frente à sede da Prefeitura.


O termo de cessão do terreno, detalhe que faltava para dar início às obras, foi assinado nesta terça-feira. O novo terminal, com área de 7 mil metros quadrados, será na Rua Belo Horizonte, ao lado onde está sendo construída a trincheira de transposição da linha férrea.

Segundo o prefeito, o projeto da obra está em fase de elaboração pela Secretaria de Planejamento do município. Após a conclusão, faltará ainda a abertura do processo de licitação da obra. Mas a previsão é que o novo terminal seja ativado até o fim deste ano. O valor da construção deve ficar em torno de R$ 1 milhão.

Pavinato disse que o terminal vai dar mais agilidade na passagem dos ônibus e proporcionar mais conforto aos passageiros. “O atual terminal está localizado numa praça que tem declive, banheiros desgastados. Ele não cobre todas as linhas e as pessoas se molham quando chove”, afirmou.

O prefeito explicou que a nova proposta é construir um terminal com piso regular, acessibilidade garantida, cobertura, bancos, banheiros e água para os passageiros.

Praça central será reformada

Após a desativação do velho terminal, será feira uma reforma completa na Praça Getúlio Vargas, região central. Esta praça possui uma fonte luminosa, local de visitação de moradores da cidade e região.

João Pavinato disse que a reforma compreende a troca do piso que, segundo ele, é escorregadio, e o nivelamento da praça, que possui muitas escadas. “Vamos mudar a arborização, as cores e manter a fonte”, comentou.


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Petrolina terá nova rede de sistema de transporte público coletivo VLT

Petrolina atingiu recentemente a marca de 294 mil habitantes, um número importante para medir o desenvolvimento de um município que está em franca expansão. Pensando em preparar Petrolina para atender essa demanda, a Prefeitura Municipal está realizando um diagnóstico sobre o sistema de transporte público local, a fim de propor a elaboração de um novo formato de circulação deste tipo de veículo. O estudo deve ser apresentado pelo prefeito Julio Lossio em setembro, incluindo uma análise da situação atual, além dos projetos de reestruturação do sistema e a implantação de um Veículo Leve sobre Trilhos – VLT, que funcionará integrado à rede já existente.

Atualmente, em Petrolina, uma frota urbana de 64 veículos coletivos operantes percorrem 72 rotas distintas, divididos em 17 linhas, que se sobrepõem, multiplicando as distâncias e elevando o preço da tarifa. As quatro empresas prestadoras do serviço realizam cerca de 580 viagens nos dias úteis, transportando aproximadamente um milhão de passageiros por mês, em uma frota com idade média de 10,88 anos. Informações da Empresa Petrolinense de Trânsito e Transportes Coletivos – EPTTC registram que o número de passageiros transportados vem caindo ao longo da última década e dados apresentados demonstram essa baixa demanda. O quantitativo passou de 14.052.416, em 2001, para 10.745.924, em 2010.

“Quando não temos um transporte coletivo eficiente e barato as pessoas tendem a buscar outras alternativas, seja se locomovendo a pé, comprando o seu próprio veículo ou recorrendo ao transporte complementar”, destacou o Secretário de Planejamento e Urbanismo, Geraldo Junior, ressaltando que segundo o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco – DETRAN/PE (março/2011), já circulam pelas ruas da cidade 34.164 motocicletas e quase 28 mil automóveis, totalizando 78, 8% da frota. De acordo o secretário, esses dados são importantes na medida em que apontam também a necessidade de compatibilizar o sistema de transporte coletivo com o sistema de trânsito da cidade, especialmente, nas áreas centrais da cidade.

Diante dessa realidade e prevendo a evolução do crescimento populacional, a Prefeitura Municipal se antecipou e já deu o primeiro passo para um processo de reestruturação do seu sistema de transporte coletivo. Um diagnóstico do sistema foi realizado no intuito de fundamentar a elaboração de projetos que solucionem a questão e preparem a cidade para os próximos anos. “Agora é o momento de Petrolina rever a mobilidade urbana, porque no ritmo em a cidade cresce, em pouco tempo teremos problemas com a circulação de veículos. Precisamos de um sistema de transporte com fluidez e regularidade de tempo, ônibus modernos, além de estabelecer uma tarifa compatível com a capacidade de pagamento da população”, afirmou o prefeito Julio Lossio.

Transporte para o futuro

Em setembro, o prefeito Julio Lossio apresentará, simultaneamente, a conclusão do estudo sobre o sistema de transporte de Petrolina e as soluções já previstas pelo município para a sua reestruturação. Entre as propostas, estão a criação de corredores de ônibus, faixas exclusivas, terminais de integração e a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT. Os projetos estão sendo elaborados e o município já iniciou negociações com os Ministérios dos Transportes e das Cidades, com o Banco Nacional do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – BNDES e buscará também o apoio do Governo do Estado.

Novo ingrediente desse processo, o VLT está sendo projetado para percorrer cerca de 5 km, das proximidades viaduto do Barranqueiro, passando pela Avenida das Nações e seguindo pela Estrada da Banana até o contorno do bairro Pedra Linda. Na trajetória do trem urbano, conhecido como metrô de superfície, devem ser implantados oito terminais integrados ao sistema de transporte coletivo rodoviário, para que as pessoas se desloquem de um ponto a outro, pagando apenas uma única passagem. “Esse grande eixo ferroviário beneficiará a região da cidade que mais cresce, nas proximidades do Antônio Cassimiro e do João de Deus, onde está localizada a maior quantidade de habitações do Programa Minha Casa, Minha Vida”, acrescentou o secretário Geraldo Junior.

“Nosso objetivo é adequar crescimento urbano e sistema de transporte. Por isso, apresentaremos ao nosso município, um projeto estruturante que está sendo elaborado para mexer com umas das espinhas dorsais do município, a mobilidade. A cidade que não viabiliza a mobilidade perde a capacidade de se desenvolver”, ressaltou o prefeito Julio Lossio, salientando que Petrolina está em vanguarda, construindo um projeto que está sendo pensado pelas cidades mais avançadas e modernas do Brasil e do mundo.

Informações da Prefeitura Municipal de Petrolina

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São Paulo: Projeto da CPTM com a iniciativa privada pode acelerar o Expresso ABC

domingo, 24 de julho de 2011

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos está autorizada pelo governo do Estado a buscar na iniciativa privada ajuda para desenvolver o Expresso ABC, orçado em R$ 1,2 bilhão. O Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas aprovou a incorporação do projeto à sua carta de negócios. A decisão foi divulgada anteontem no Diário Oficial do Estado.

Espécie de Metrô de superfície, a linha é considerada o principal plano de transporte público por trens na região e deverá diminuir o tempo de viagem entre o Grande ABC e a Capital.


Os trens do Expresso ABC, que já foi chamado de Expresso Sudeste, irão correr em paralelo aos trilhos da Linha 10-Turquesa da CPTM, que liga Rio Grande da Serra à Estação da Luz, na Capital.

Além da aprovação, o conselho determinou o início de estudos mais aprofundados e a modelagem para lançamento do edital de concorrência pública para o empreendimento. A expectativa é publicar a licitação até o fim deste ano.

Os trabalhos serão realizados pela Secretaria de Transportes Metropolitanos, com o acompanhamento das Pastas de Planejamento e Desenvolvimento Regional, da Fazenda e a Procuradoria Geral do Estado.


A ampliação dos estudos tem por objetivo garantir que o Expresso ABC seja integrado aos outros modelos de transporte público na região, mas sem prejudicar o funcionamento desses serviços.

Para isso, o conselho pediu o "detalhamento dos potenciais impactos em termos concorrencial e de complementaridade" com os ônibus intermunicipais e com o futuro Veículo Leve sobre Trilhos, que ligará São Bernardo à Estação Tamanduateí, Linha-2 Verde do Metrô.

PPP
A permissão para repartir o projeto com a iniciativa privada pode acelerar o Expresso ABC, que não parece andar na mesma velocidade dos trens e vem sendo ensaiado pela CPTM há pelo menos seis anos.
A ideia da parceria público-privada é viabilizar as demandas tradicionalmente operadas pelo
Estado com a participação de investimentos de empresas e consórcios, que podem explorar comercialmente o negócio.

A Linha 4-Amarela do Metrô, que vai ligar a Estação da Luz à Vila Sônia e tem parte já em operação, é exemplo de empreendimento desenvolvido por PPP. O contrato foi assinado em novembro de 2006 e prevê investimentos de R$ 3,5 bilhões.

Serviço promete reduzir tempo de viagem
A promessa do Expresso ABC é enxugar pela metade o tempo de viagem entre Mauá e a Capital, que é feita hoje em até meia hora e deverá durar somente 12 minutos quando o serviço estiver em funcionamento.

A linha terá extensão de 24 quilômetros e seis pontos de parada, sendo três no Grande ABC e três em São Paulo - Mauá, Santo André, São Caetano, Tamanduateí, Brás e Luz.
O intervalo entre um trem e outro, para embarque e desembarque de passageiros, será de até seis minutos.

Além do aumento da velocidade média dos veículos, a prometida agilidade será alcançada também pela união desses dois fatores: menos tempo de espera e número reduzido de paradas.
Para a implementação do ramal, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos irá adquirir 11 novos trens.

Atualmente, pela Linha 10-Turquesa, que corta cinco cidades do Grande ABC, transitam diariamente cerca de 366 mil pessoas.

Até cerca de 70% desta demanda, segundo levantamento da CPTM, utiliza as estações por onde o Expresso ABC vai percorrer.

O governo do Estado estima que, juntas, as duas linhas - Expresso e Turquesa - irão transportar 626 mil passageiros por dia.


Fonte: Diário do Grande ABC

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Em Brasília, Ônibus executivo que sai do Aeroporto JK ainda é um luxo pouco conhecido

A poucos passos da área de desembarque do Aeroporto Juscelino Kubitschek, ao lado da parada de ônibus, está estacionado um veículo com 40 cadeiras acolchoadas, ar-condicionado e conexão wi-fi à internet gratuita. Ele parte para os setores hoteleiros da cidade completamente vazio. O ônibus executivo, criado há cerca de três meses pela Transportes Coletivos de Brasília (TCB), oferece um serviço de luxo, mas poucos turistas e brasilienses parecem ter descoberto a novidade.
Os veículos operam com partidas de 20 em 20 minutos, em um percurso de 35 km, e passam por diversos pontos de Brasília (Monique Renne/CB/D.A Press)
Os veículos operam com partidas de 20 em 20 minutos, em um percurso de 35 km, e passam por diversos pontos de Brasília


Na área de desembarque, não há placas ou cartazes que indiquem a existência do transporte diferenciado, mas o turista interessado pode seguir a sinalização que indica a parada convencional de ônibus, localizada ao lado do ponto de saída do transporte de luxo. Quando a reportagem do Correio testou o coletivo, o ônibus saiu pontualmente ao meio-dia, quase vazio.

Mesmo com o serviço de alta qualidade, apenas três passageiros subiram no veículo durante a viagem de uma hora — um na Esplanada dos Ministérios e dois no Setor Hoteleiro Norte. Um deles foi o advogado Paulo Xavier, 50 anos. Morador do Rio de Janeiro, ele optou pelo serviço depois de pesquisar sobre o transporte de Brasília na internet. “Ontem eu também perguntei a um PM, que me deu as informações do ônibus. Se eu chegasse aqui ao aeroporto sem pesquisar, não iria saber desse transporte. O aeroporto tinha de ter uma central de informações melhor na parte de desembarque”, avaliou o carioca.

Informação
Assim como Paulo Xavier, os únicos que optavam pelo coletivo de luxo eram os viajantes que buscavam se informar com os atendentes da Infraero e do Centro de Atendimento ao Turista (CAT). “Acabei de chegar e perguntei se aqui também teria um ônibus executivo igual ao o do Rio. Apontaram o caminho e vim me informar com o motorista”, contou a professora Mônica Saes, 58 anos, que veio do Rio de Janeiro com o marido.

Porém, a área de desembarque não conta com cartazes ou placas sobre o coletivo especial. Dessa forma, a maioria das pessoas que desembarcam no Aeroporto JK prefere atravessar o saguão em busca de um táxi, mesmo que o transporte individual custe, em média, R$ 45 (a tarifa do ônibus executivo é de R$ 8). Wilson Carvalho, 49 anos, pastor evangélico, morador de Sobradinho, se espantou com o espaço disponível no ônibus vazio. “Hoje estou com o carro na oficina e optei pelo ônibus. Fiquei surpreso, acho que não está tão divulgado, as pessoas precisam conhecer melhor”, opinou.

 ( Monique Renne/CB/D.A Press )
Segundo a TCB, o ônibus executivo atrai apenas 250 dos 38 mil passageiros que passam diariamente pelo aeroporto de Brasília. Ainda de acordo com a empresa, cerca de 17 mil pessoas usaram o sistema desde sua implementação, o que significa que, nos três meses de experimentação estipulados em decreto, a companhia teria faturado apenas R$ 136 mil. O montante é um amargo prejuízo para a empresa estatal. Sem contar o dinheiro gasto em combustível e funcionários, a TCB investiu ao menos R$ 2,23 milhões com os veículos de luxo.

O presidente da TCB, Carlos Alberto Koch, afirmou que pedirá ao Governo do Distrito Federal (GDF) um novo período de estudos, com o objetivo de determinar que tipos de medidas podem ser tomados para atrair mais passageiros. Também será estipulado se a tarifa irá subir para cobrir os custos. “Essa tarifa não remunera a operação, e, com base em algumas simulações, meu sentimento é que ela não remunera mesmo com uma utilização razoável dessa linha”, destaca o empresário.

Pressa
Para Koch, a baixa procura pelo transporte de luxo é consequência das circunstâncias em que a linha foi criada. Os veículos foram comprados às pressas, em respeito a um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado pelo Ministério Público no ano passado. “Tivemos dificuldades, porque, diferentemente do que foi dito para o Ministério Público no ano passado, os ônibus não estavam prontos para operar. Isso é bastante complicado para uma empresa que carece de recursos humanos e de alguns contratos para auxiliar no processo”, ressaltou. Ele ainda afirma que o prazo não foi suficiente para a contratação de uma consultoria ou de uma empresa de publicidade (o material publicitário ficou pronto na noite anterior da inauguração da linha).

A partir da próxima semana, a TCB deve intensificar a divulgação do serviço por meio da distribuição de folhetos, da instalação de tótens luminosos com o itinerário da linha e da criação de um aviso sonoro no sistema de som do aeroporto. A área interna de desembarque também deve contar com banners e um atendente informando os viajantes da existência do sistema. A Infraero também autorizou a instalação de um quiosque próximo à área de saída dos veículos, que servirá para a fiscalização dos ônibus e orientação bilíngue para turistas. A TCB ainda estuda a implementação do pagamento com cartão e o uso de micro-ônibus para novos percursos da linha executiva.

Caráter experimental
O Decreto nº 32.888, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em 28 de abril, fixou a tarifa de R$ 8 para a linha executiva em caráter experimental. Decorridos 90 dias do início da operação do serviço, o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) deverá efetuar novo estudo de custo da tarifa, considerando os dados operacionais desse período. O prazo estipulado pelo decreto vence no próximo dia 27.

Casos de fracasso
Em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, o modelo do ônibus executivo é um grande sucesso. Porém, em outras capitais, as linhas do gênero sofreram grandes prejuízos por falta de adesão do público. Em Fortaleza (CE), o percurso do ônibus que partia do aeroporto rumo à orla marítima foi mudado duas vezes desde a sua criação, em 1996. Há quase 10 anos, o itinerário foi extinto pela baixa demanda. Desde 20 de abril, Campo Grande (MS) também ganhou uma linha de ônibus executivo com ar-condicionado, que liga o centro da cidade ao aeroporto internacional. Com tarifa de R$ 8, ele circula à noite.


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Fonte: Correio Braziliense

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Os atrasos nos ônibus de São Paulo

Todo mundo que anda de ônibus já passou por isso. Esperar, esperar e esperar no ponto, até cansar. O resultado essas pessoas também estão cansadas de saber: atraso para compromissos importantes, chegar tarde ao trabalho, perder aquela sessão de cinema.

A fiscalização dos técnicos do TCM (Tribunal de Contas do Município) agora conseguiu dimensionar o tamanho do problema e constatou que, de cada dez ônibus em São Paulo, sete saem atrasados.

O pior é que as empresas não podem reclamar de falta de dinheiro. O preço da passagem subiu mais que a inflação. E isso apesar de as companhias receberem quase R$ 1 bilhão em ajuda (subsídios) da prefeitura.

O serviço, portanto, tinha obrigação de ser bem melhor. São necessários mais ônibus, para diminuir a superlotação nos momentos de maior movimento, e também mais empenho para cumprir os horários.

A prefeitura diz que aplicou 48 mil multas por atrasos (seriam três, em média, para cada um dos 15 mil ônibus da cidade). Mas alguma coisa está errada. Ou o valor (R$ 360) é baixo, ou as empresas não estão pagando. Se doesse no bolso de verdade, o serviço iria melhorar.

Esse é apenas um dos problemas. Os corredores prometidos pelo prefeito Gilberto Kassab ainda não se concretizaram. Não adianta nada o ônibus sair no horário e ficar parado no trânsito infernal da cidade.

O itinerário para melhorar o transporte público está traçado: aumentar a fiscalização e a cobrança sobre as empresas e cumprir as promessas de criar mais corredores. Do contrário, o paulistano vai continuar esperando por um serviço de qualidade que nunca chega.



Fonte: Agora São Paulo

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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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