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Região do ABC receberá R$ 5,2 bilhões em investimentos para o transporte

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O governador Geraldo Alckmin anunciou, nesta terça-feira (14), investimento na ordem de R$ 6,3 milhões para o ABC, sendo R$ 5,2 bilhões na área de transportes. Além do já anunciado VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), que tem início das obras previsto para o segundo semestre do próximo ano, há projeto para instalação do Expresso ABC - linha da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) com menos paradas e trajeto mais rápido do que o da Linha 10 Turquesa.
Geraldo Alckmin, governador do Estado, destaca que a mobilidade urbana é desafio no mundo todo. “O único caminho é o transporte coletivo de alta capacidade. É nisso que estamos investindo”, comenta.

O VLT (Linha 18 do Metrô) precisará de investimento de R$ 4 bilhões, sendo R$ 2,8 bi na primeira fase (ligação da estação Tamanduateí até o Centro de São Bernardo) e R$ 1,2 bi na segunda (ligação do Centro de São Bernardo até a região do Alvarenga). “Nosso gargalo é financeiro, por isso, vamos pleitear R$ 850 milhões do PAC 2, além de financiar R$ 400 milhões pelo BNDES e ter contrapartida de R$ 1,6 bilhões”, explica Jurandir Fernandes, secretário de Transportes Metropolitanos do Estado. A estimativa é de que o início das obras tenha início no segundo semestre de 2012 e que a primeira fase seja entregue em 2014.


Expresso ABC depende de concessão federal

O Expresso ABC, trem que circulará ao lado da Linha 10 Turquesa da CPTM, prevê diminuir o tempo da viagem em até 35%. Entretanto, para que o projeto de PPP (Parceria Público Privada) saia do papel, será necessário solicitar concessão do terreno localizado ao lado dos trilhos da CPTM junto ao Governo Federal. “Esse processo para concessão não pode durar mais do que um ano, já que este é um projeto para 2014”, comenta o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado.

Diferente dos trens da Linha 10 – Turquesa da CPTM, que percorrem 35 quilômetros com 14 paradas, o Expresso ABC percorrerá 25 quilômetros e fará apenas seis paradas. A expectativa é de que o tempo de viagem caia de 36 para 22 minutos. “Estudos nos mostraram que 80% dos usuários circulam por seis pontos principais: Mauá, Santo André, São Caetano, Tamanduateí, Brás e Luz”, destaca o secretário.
A verba de R$ 1,2 bilhões será utilizada para construção de mais dois trilhos (R$ 824 milhões) e para a modernização das estações (R$ 445 milhões). O Expresso receberá 10 trens e a tarifa cobrada será a mesma da Linha 10.

Outros investimentos

A integração tarifária por meio do BOM (Bilhete de Ônibus Metropolitano) foi outro assunto discutido. Inicialmente, será feito projeto piloto a partir do próximo dia 27 com ligação da EMTU, CPTM e Metrô. No ABC, será responsabilidade dos municípios realizarem integração das linhas intermunicipais entre si, para depois aderir a integração com a CPTM e Metrô. Já a Metra, empresa que opera os trólebus no corredor ABD, tem até o fim do ano para introduzir o BOM.

Ligação Jacu Pêssego com avenida dos Estados

Foi anunciado ainda as obras de ligação expressa entre as avenidas Jacu Pêssego e dos Estados, trecho de três quilômetros que terá investimento de R$ 84,5 milhões. Faz parte da obra a eliminação da passagem de nível da avenida Rosa Kasinski, na Estação Capuava e a execução de um viaduto de 570 metros e ponte de 160 metros, responsáveis pela eliminação da travessia em nível com a via férrea (cancela) na estação Capuava.



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Salvador deve definir modelo de transporte em 20 de junho

A Bahia terá que concluir, até dezembro de 2013, uma nova ligação entre Salvador e o município de Lauro de Freitas, na região metropolitana. A obra é o principal projeto de mobilidade urbana na cidade para Copa 2014.  Além disso, terá que melhorar a estrutura viária no entorno do estádio que vai abrigar os jogos. Nessas duas frentes de trabalho as obras ainda não começaram a ser executadas, de acordo com informações do governo do estado e da prefeitura.
Com custo estimado em R$ 2,97 bilhões, o sistema de transporte público entre Salvador e a região metropolitana terá um trajeto de aproximadamente 28 quilômetros e também servirá como ligação entre o Aeroporto Internacional de Salvador e a Zona Norte da capital baiana.
O modal - tecnologia de transporte - que será usado para ligar esses dois eixos deve ser conhecido na segunda-feira (20). As propostas apresentadas por sete consórcios estão em fase de avaliação dos estudos técnicos. O secretário de Planejamento do estado, Zezéu Ribeiro, afirmou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) não é mais uma opção considerada. “Não há chances de implantação do VLT”, disse.

Ele comenta que já se sabe que o VLT não foi contemplado em nenhum dos sete estudos técnicos inscritos no Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), edital lançado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia no dia 26 de março deste ano.
Os consórcios APT, Odebretch/Setps, Metropasse, Padro Valadares Arquitetos, Queiroz Galvão, Camargo Correia e Invepar optaram por propostas que incluem o Bus Rapid Transit (BRT), o BRT eletrificado, metrô de superfície e monotrilho. As propostas estão sendo avaliadas por um Grupo de Trabalho Executivo (GTE) em parceria com Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, instituição vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro.
As obras serão executadas com investimentos de R$ 570,3 milhões, já disponíveis pelo Ministério das Cidades através do PAC Copa, e mais R$ 2,4 bilhões, do PAC da Mobilidade Urbana. A data de início da execução do projeto e o vencedor da licitação só devem ser divulgados também na segunda-feira (20), data estipulada pelo governo federal, segundo secretário Zezeu Ribeiro.

Diferença entre modais
Segundo o engenheiro Wellington Correia de Figueiredo, professor titular de Transportes da Universidade Federal da Bahia,  o VLT pode ter média de 25 mil viagens por hora, capacidade que é ultrapassada pelo metrô de superfície, sistema que possui média de 40 mil viagens por hora, porém com custo maior de implantação. “Já o monotrilho tem praticamente a mesma capacidade que o VLT, só que é mais rápido, porque tem via exclusiva. O VLT não tem, terá que atravessar semáforo, participar do trânsito com outros veículos”, explica.
Entre o BRT e o BRT eletrificado, o professor descreve que o custo elevado da opção eletrificada é a principal distinção, pela necessidade de aquisição de ônibus elétricos e plnanejamento de seu sistema alimentador. Os dois BRT´s têm capacidade de 20 mil viagens por hora, indica o professor. “O adequado seria a combinação do metrô prolongado, integrado com o BRT, outros sistemas VLT e ciclovias”, avalia.

Do ponto de vista do governo, o secretário de Planejamento diz que não há preferências. “Queremos que o sistema tenha viabilidade econômica e crie bem estar aos passageiros. A prioridade é que atenda ao método de bilhetagem única, com no máximo dois transbordos, intercalados a cerca de dois minutos de espera, até chegar ao destino final”, explica Zezéu.
Sobre a participação da população na decisão, Zezéu afirma que o estudo tecnológico servirá de base, que haverá oportunidade para argumentação da população, “mas que isso será feito de forma mais cuidadosa”.

Prazos para o BRT
Na administração municipal, o coordenador do Escritório da Copa de 2014, Leonel Leal, informa que os recursos e prazos previstos para mobilidade foram definidos para implantação do BRT. “O entendimento do município é que existe um cronograma que está sendo cumprido. Se surgir um novo projeto, a prefeitura poderá reavaliar. Na reunião (terça-feira, 31) com a presidente (Dilma) ficou claro que as obras têm que começar em dezembro de 2011 e terminar em dezembro de 2013”, relata Leal, apontando que um dos principais argumentos de defesa do BRT é o tempo de execução da obra.
Segundo os representantes da prefeitura e governo, o Corredor Estrutural irá atender a necessidade de toda a população, porque a maior parte da circulação de Salvador atualmente se concentra no eixo da Avenida Paralela, tanto os bairros populosos como os novos condomínios de classe média e de luxo.

A ideia é que um dos extremos esteja no município de Lauro de Freitas, que a estrutura atravesse a Avenida Paralela, passando pelo Aeroporto Internacional, até a região do Acesso Norte, onde está localizado o Complexo da Rótula do Abacaxi, uma das zonas mais movimentadas da cidade. Todas as vias transversais à principal estarão conectadas ao percurso, de acordo com a prefeitura.
Avenidas de outras regiões também terão que ser reajustadas para apoiar a Paralela. De acordo com Zezéu, tudo indica que serão duplicadas as avenidas Pinto de Aguiar, no bairro de Pituaçu, Orlando Gomes, em Piatã, e Dorival Caymmi, em Itapuã. “Temos um modelo de industrialização no Brasil que priorizou o transporte individual. Mas a pessoa tem que estar no engarrafamento, ver o transporte de massa e pensar que pode ser bem melhor deixar o carro em casa”, opina.




 
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Vergonha, Cidade de São Paulo só tem 35 km de ciclovias

Se todos os planos e promessas de ciclovias feitos nos últimos anos fossem somados, São Paulo deveria terminar o ano de 2012 com 522 quilômetros de vias e faixas exclusivas para as bicicletas - uma infraestrutura digna de cidade europeia. Até agora, porém, a capital conta com apenas 35,7 km de ciclovias, o que representa 7% de tudo o que foi planejado para aumentar a segurança dos ciclistas no município. Para conseguir cumprir o planejado, a Prefeitura teria de construir 486 km de ciclovias até o fim do próximo ano.

Os números constam de três fontes diferentes e foram levantados pela assessoria técnica do gabinete do vereador Chico Macena (PT), ex-presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A primeira são os Planos Regionais Estratégicos (PREs) de cada uma das subprefeituras, aprovados em 2004 como complemento ao Plano Diretor da cidade.

Os PREs detalham as obras de transporte prioritárias em cada região da cidade, que deveriam ser executadas até 2012. A ideia era fazer um planejamento de longo prazo, mas que até agora não deu certo - apenas 10 km dos 367 km de ciclovias previstos para toda a cidade saíram do papel.

Os outros 155 km previstos dizem respeito à Agenda 2012 - o plano de metas oficial da gestão Gilberto Kassab (sem partido) - e à promessa de construir 55 km de ciclovias e ciclofaixas nos três bairros onde há mais deslocamentos de ciclistas: Jardim Helena, na zona leste, Jardim Brasil, na zona norte, e Grajaú/Cocaia, na zona sul. O plano original previa que algumas das obras começariam ainda em 2009, mas até agora nenhuma delas foi iniciada. A CET afirmou que o projeto executivo está sendo concluído e a licitação para as obras deve sair nas próximas semanas.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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No Recife, Corredores Norte-Sul, Leste-Oeste e da BR-101 terão um investimento de R$ 940 milhões

Cerca de um ano após o prazo estipulado para o início das principais obras de mobilidade urbana para a Copa, a Secretaria das Cidades de Pernambuco apresentou ontem (13) os projetos dos Corredores Norte-Sul, Leste-Oeste e da BR-101 (Contorno do Recife).

Os corredores terão um investimento de R$ 940 milhões, sendo R$ 180 milhões para o Leste-Oeste, que vai da Praça do Derby até a Estação Cosme e Damião, em São Lourenço da Mata (Cidade da Copa), R$ 280 milhões para o Norte-Sul, que sairá de Igarassu até o Recife, e R$ 480 milhões para a BR-101, que será requalificada e terá um corredor exclusivo de ônibus.

Os projetos receberam aval do Tribunal de Contas do Pernambuco. Até 7 de julho estão previstos ajustes para a publicação dos editais, com exceção do projeto da BR-101 que está sendo analisado pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). O órgão deve concluir a avaliação dentro de dois meses.

Atraso
As obras para melhorar o acesso dos turistas e da população aos estádios, aeroportos e hotéis estão demorando para sair do papel. As intervenções no corredor Norte-Sul, que inclui uma das principais vias de acesso ao Recife (av. Agamenon Magalhães), deveriam ter começado em abril de 2010. A conclusão prevista é outubro de 2012, mas não foi revista com o atraso.

Apesar do pouco tempo para a viabilização dos novos corredores, o secretário das Cidades, Danilo Cabral, diz que até dezembro os projetos estarão licitados, conforme a exigência feita na reunião da presidente Dilma Rousseff com governadores e prefeitos das cidades-sede no dia 31 de maio.

Se não cumprirem este prazo, as obras serão excluídas do PAC da Mobilidade Urbana, perdendo condições mais favoráveis de financiamento.

Ônibus rápido
O Bus Rapid Transit, faixas exclusivas de ônibus com pagamento de tarifa na estação, foi o modelo escolhido para os três novos corredores que devem melhorar o transporte público na Região Metropolitana do Recife.

Será implantado um centro de controle operacional que vai monitorar em tempo real o posicionamento dos veículos por GPS, fará a melhoria do controle da frequência de partida e vai controlar a regularidade no intervalo dos veículos.

“Foi construído um planejamento para a questão da mobilidade urbana na Região Metropolitana do Recife. Precisamos sair da lógica do transporte individual. Só se resolve a questão da mobilidade urbana se priorizarmos o transporte público”, declara o secretário das Cidades.


BRTsLeste-Oeste
12,3 km de extensão
22 estações
4 terminais de integração
Distância média das estações de 556m

Norte-Sul
33,2 km de extensão
28 estações
4 terminais de integração
Distância média das estações de 531m

BR-101 30,7 km de extensão
35 estações
5 terminais de integração
Distância média das estações de 762m


Fonte: Portal 2014

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Curitiba a mais de um ano sem investir em ciclovias

Em todo o ano passado, e até junho de 2011, a Prefeitura de Curitiba não investiu em ciclovias para a capital. Em 2010, o orçamento destinado para esse fim era de cerca de R$ 2,3 milhões, mas o valor foi revisado em dezembro para apenas R$ 26 mil. O corte foi de 99,6%, mas, na prática, nenhum investimento foi feito. Os dados são do Portal de Transparência da Prefeitura.
Para o ano de 2011, a Prefeitura previu orçamento de cerca de R$ 2 milhões de reais, mas até junho nenhuma obra foi feita.
A cidade de Curitiba possui cerca de 100 km de ciclovias, mas muitos desses trechos são escuros, esburacados, ou com mato em volta. Os ciclistas reclamam que a maior parte dos trajetos liga parques e pontos turísticos, e não facilitam a vida de quem quer trabalhar, ou tem que cruzar vários bairros.
“Falta mais infraestrutura mesmo. A gente precisa de ciclofaixas, ciclovias que levem para os bairros das pessoas, não apenas para os parques, locais para parar as bicicletas – como paraciclos -, mas também um pouco de educação por parte do motorista”, reclama a ciclista Michele Michelloto.
Os riscos do trânsito também atrapalham quem quer pedalar na cidade, de janeiro até maio de 2011,17 pessoas morreram e cerca de três mil ficaram feridas em acidentes no Paraná.



Fonte: G1.com.bt


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SPTrans altera itinerários de linhas devido realização de evento na Zona Sul

A SPTrans informa que em função de  festa junina em Americanópolis, que será realizada nos dias 11, 12, 18, 19, 25 e 26 de junho das 17h às 23h, na Rua Hugo Vitor Silva (1º quarteirão), entre as Ruas Ômega e Felipe D’Oliveira, os itinerários das linhas 574A/10 Americanopolis – Lgo. Cambuci, 5010/10 Jabaquara – Santo Amaro e 5702/10 Refúgio Santa Terezinha - Metrô Jabaquara serão alterados.

Para informações sobre linhas e trajetos de linhas consulte itinerários ou ligue 156.

Linhas e itinerários:

574A/10 Americanopolis – Lgo. Cambuci
Aos Sábados
Ida:
Sem alteração.
Volta: Normal até a Av. Engº. Armando de Arruda Pereira, Estrada Antiga do Mar, Rua Cândido Guerreiro, Rua Giovanni Pannini, Rua Hugo Vitor Silva.
Aos Domingos
T.P: Rua Baltazar Gomes de Alarcão

5010/10 Jabaquara – Santo Amaro
Ida:
Sem alteração.
Volta: Normal até a Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, Retorno, Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, Rua Wilson Kawanami, prosseguindo normal.

5702/10 Refúgio Santa Terezinha - Metrô Jabaquara
Ida:
Sem alteração.
Volta: Normal até a Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, Estrada Antiga do Mar, Rua Álvares Fagundes, prosseguindo normal.

Fonte: SPTrans

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Trem-Bala, metrô e pedágios dividem senadores em novo programa da TV Senado

Os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Marta Suplicy (PT-SP) discutiram nesta segunda-feira (13) a situação do transporte em São Paulo na estreia do programa Assunto de Estado, da TV Senado. No novo programa, senadores de um mesmo estado debatem um tema de interesse da população. Transporte urbano, pedágios nas rodovias e construção do trem-bala foram os principais assuntos tratados pelos senadores.
Transmitido simultaneamente pela Rádio Senado, o programa contou com a participação dos telespectadores e ouvintes por meio da internet. Muitos reclamaram dos preços e da qualidade do transporte coletivo. Alguns chegaram a sugerir aos senadores a experiência de tomar uma condução em São Paulo para conhecerem os seus reais problemas. 

Transporte urbano 

Trens e metrô ocuparam a maior parte do debate entre os senadores, opondo principalmente as opiniões de Marta e Aloysio. A senadora criticou os governos estaduais que, segundo seus cálculos, entregaram 1,2 km de metrô por ano, e disse que as obras do metrô têm atrasos e escândalos. Por sua vez, Aloysio Nunes negou que falte planejamento no metrô de São Paulo e disse que as obras são significativas em quantidade e qualidade. O senador também disse que tem havido melhorias nos trens metropolitanos, dos quais boa parte, segundo ele, já estaria operando com qualidade de metrô. A senadora Marta Suplicy contestou:
- Os trens estão numa situação muito adversa. Mas trem não substitui o metrô. Em qualquer país do mundo que tenha metrô, os trens também existem paralelamente.
Em sua intervenção seguinte, Eduardo Suplicy defendeu que o transporte público seja considerado direito básico dos cidadãos e disse confiar no entendimento entre a presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin para a execução dos projetos. Ele também pediu mais integração entre as modalidades de transporte e mais corredores de ônibus, além da expansão do Bilhete Único para toda a região metropolitana.
Marta disse ser importante “fazer as pessoas trabalharem perto de onde elas moram”, lembrando a existência de 400 mil habitações vazias no Centro paulistano. A parlamentar criticou a falta de continuidade do planejamento de transporte que deixou quando prefeita; Aloysio, apesar de elogiar os corredores de ônibus, contestou a eficácia do plano de Marta e destacou os benefícios do Rodoanel para desafogar o trânsito da região central de São Paulo. Marta seguiu criticando a tarifa de ônibus de R$ 3 em vigor em São Paulo e afirmando que o Bilhete Único está sendo executado de forma diferente da planejada em sua gestão. Sobre a prioridade para veículos com mais de um passageiro, estabelecida pelo prefeito Gilberto Kassab em várias vias paulistanas, Marta a classificou como “paliativo” e “firula”. 

Trem-Bala 

Eduardo Suplicy e Marta Suplicy listaram o que consideram ser as vantagens do Trem-Bala. Na avaliação de Marta, o veículo será lucrativo, e ressaltou que o capital para a obra será emprestado pelo governo, somando-se a capital privado que de outra forma não seria investido. Eduardo Suplicy calcula que o Trem-Bala reduzirá a poluição atmosférica ao diminuir o tráfego aéreo entre São Paulo e Rio:
- Por todos que estudaram a possibilidade do Trem de Alta Velocidade, [o trajeto Campinas-São Paulo-Rio] é justamente a distância adequada, e sobretudo porque reúne as duas maiores regiões metropolitanas e, portanto, o Trem de Alta Velocidade vai se pagar.
Aloysio Nunes diz que o projeto é “maluco” e lamentou a falta de transporte ferroviário de passageiros em velocidade normal, que custaria “trinta vezes menos que o Trem-Bala”. Aloysio também notou que, entre os juros favoráveis do BNDES e os que o Tesouro Nacional paga aos títulos públicos, há uma diferença que é coberta pelo contribuinte.  

Pedágios 

A comparação de modelos de privatização de rodovias também gerou controvérsia entre os senadores. Para Marta, a concessão de estradas se tornou um negócio extraordinário, com ônus para o povo do estado, e cobrou do governador Geraldo Alckmin alterações nos contratos. 
Aloysio Nunes defendeu o modelo de pagamento pela outorga das concessões, lembrando que o governo estadual usou essa verba em construção e reforma de mais estradas. No seu ponto de vista, o modelo de concessão federal (no qual não há pagamento pela outorga) é um fracasso: “Você não tem o investimento previsto e as estradas estão ruins”. 

Paulo Cezar Barreto / Agência Senado


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Funcionários da CPTM não votam greve e decidem aguardar decisão do TRT

Em duas assembleias realizadas no início da noite desta terça-feira (14), funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) filiados a três sindicatos decidiram esperar a audiência com a companhia no TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região), agendada para amanhã (15), às 15h30, em São Paulo, antes de tomar qualquer decisão sobre uma eventual volta à greve nos trens.
Na reunião de amanhã, será julgado o dissídio da categoria. Em outra audiência realizada no mesmo tribunal na última sexta, os sindicatos propuseram reajuste salarial considerando a variação do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) no período de 1º de janeiro de 2010 a 28 de fevereiro de 2011, além de aumento real por produtividade de 5% no mesmo período, o que totaliza 13,26% de variação salarial.
A CPTM ofereceu reajuste de 1,75%, considerando o índice IPC dos meses de janeiro e fevereiro de 2011, além de aumento real de produtividade de 1,5% --3,27%, no total. As partes também não entraram em acordo sobre o valor do vale-refeição. Os sindicatos pleiteiam o auxílio de R$ 19, e aumento de 22 para 24 unidades por mês; a CPTM apresentou o valor de R$ 18, para 22 unidades.
A categoria chegou a paralisar nos dias 1º e 2 de junho, mas o trabalho foi retomado após o TRT decidir multar os sindicatos pela greve. De acordo com o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos, a categoria “atendeu o pedido do TRT” de não paralisação dos trabalhos, mas “está revoltada” com a falta de avanços nas negociações.

Decisões

A entidade representa os funcionários das linhas 7 - Rubi (Jundiaí - Luz) e a 10 - Turquesa (Luz - Rio Grande da Serra). Juntas, ambas movimentam diariamente cerca de 800 mil passageiros e respondem por cerca de 2.800 trabalhadores. Na assembleia de hoje, realizada na sede do sindicato, cerca de 200 ferroviários decidiram se reunir na porta do TRT durante a audiência de amanhã.
Os trabalhadores filiados ao Sindicato da Zona Sorocabana e ao Sindicato da Central do Brasil se reuniram em assembleia unificada na noite de hoje. Os ferroviários dos dois sindicatos trabalham nas linhas 7-Rubi e 10-Turquesa --Zona Sorocabana-- e nas linhas 11-Coral e 12-Safira --Central do Brasil. Os trabalhadores decidiram aguardar a decisão do TRT e marcaram nova assembleia para amanhã, às 18h, na estação Julio Prestes.
Na última audiência, o TRT alertou que, até o julgamento final, ainda vale a liminar concedida semana retrasada que determinou a manutenção da frota de trens da CPTM para o atendimento com efetivo de 90% dos serviços no horário de pico (das 5h30 às 10h e das 15h30 às 21h) e de 70% nos demais horários. O descumprimento implica em multa diária de R$ 200 mil.



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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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