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Privatização da última empresa pública de transporte coletivo do ABC Paulista causa polêmica e mal estar político

quinta-feira, 3 de junho de 2010


A Câmara Municipal de Diadema, no ABC Paulista, se mostra desconfiada em relação ao processo de privatização da ETCD – Empresa de Transportes Coletivos de Diadema – única empresa pública da região a operar serviços de ônibus, proposto pelo Prefeito Mário Reali, do PT.

Desde 2001, a ETCD acumula uma dívida que ultrapassa a cifra de 110 milhões de reais.Segundo o que o blog apurou, o mal estar político ocasionado pelo Projeto de Lei, que já foi lido na Câmara e encaminhado às comissões especiais para a avaliação, acontece dentro da própria base de sustentação do prefeito Mário Reali.

Isso porque, quando foi eleito, em 2008, Reali prometeu que a empresa continuaria sendo operadora pública de transportes.Usando discurso semelhante quando o PT criticava a política de privatizações, do governo Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, nos palanques e no programa de governo municipal, Reali se colocava contra aos processos de desestatização e afirmava que a ETCD continuaria sendo uma “instituição pública, viável e com boa saúde financeira”.

Dois anos depois, no entanto, o discurso mudou. Frente às dívidas, muitas sendo analisadas pela esfera judicial, o poder público, em nota, afirmou que não vê outra saída a não ser o repasse das linhas municipais para a iniciativa privada.Atualmente 40 por cento do transporte público na cidade são operados pela ETCD, num total de 5 linhas, que transportam diariamente 35 mil passageiros.

Os outros 60 por cento são de responsabilidade de uma empresa particular, a Viação Imigrantes.Por telefone, Josenilson Anchieta Barbosa, representante da Comissão de Garagem da ETCD, disse que apesar de a situação da empresa ser muito difícil, o anúncio do projeto de privatização causou indignação.“Vai totalmente contra o que o prefeito havia prometido”.

O clima é o mesmo entre os membros da base do governo no Legislativo.“Sou completamente contrária à privatização da ETCD, que é sinônimo de precarização do serviço, de aumento da tarifa e de não garantia de emprego. O governo está tratando como modernização do sistema, quando na verdade sabemos que não é isso”, disse em entrevista o jornal Diário do Grande ABC, a vereadora Irene dos Santos (PT), que defende a abertura do debate de forma ampla na cidade.
Ela também admitiu que o projeto é polêmico e causa constrangimento entre os vereadores que adotaram o mesmo discurso do então candidato à prefeitura, de manutenção da empresa pública.
Também da base governista, o vereador Laércio Soares, do PC do B, encaminhou ao Poder Executivo um documento com nove questionamentos sobre a situação da ETCD. Entre os temas abordados no requerimento, estão os custos das receitas, a manutenção do emprego e o detalhamento da dívida e dos credores.
Ele no entanto admitiu que, do jeito que está, a empresa de transportes não tem condições de se manter e não consegue mais arcar com o mínimo para uma viação operar: folha de pagamento, combustíveis, pneus, peças e manutenções preventivas.

MODERNIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EMPREGOS
Mário Reali evita usar o termo privatização em reuniões com trabalhadores, parlamentares e até mesmo para a imprensa. Segundo o prefeito, o projeto na verdade trata-se de uma proposta para a modernização do sistema.
Segundo a imprensa local, o termo privatização é evitado por questões políticas, para não aumentar ainda mais o desconforto gerado entre os aliados, pelo fato de ele ter prometido a manutenção das operações públicas.
O presidente do Legislativo, Manoel Eduardo Marinho, do PT, disse considerar o caso extremamente complicado e polêmico. Mais ainda que o processo da Saned, empresa de Saneamento de Diadema, que também por causa de dívidas, terá metade de seu patrimônio assumido pela Sabesp e outra metade continuará com o poder municipal de Diadema.
No caso da ETCD, toda a empresa seria repassada para a iniciativa privada.
Parlamentares e principalmente os trabalhadores dizem temer pela manutenção dos empregos na ETCD.
Josenilson Anchieta Barbosa, da Comissão de Garagem da ETCD, afirmou que o clima é de medo entre os trabalhadores.
“Não sabemos ao certo o que vai acontecer com os funcionários, se as empresas privadas vão manter todos os postos”
Atualmente para operar cinco linhas, a ETCD tem 370 funcionários, entre setores administrativos e operacionais. Só a título de comparação, levantamento feito pelo blog, revelou que uma empresa também de serviços municipais, com seis linhas do mesmo porte, em Santo André, tem um quadro que não ultrapassa o número de 220 funcionários.
Para agravar ainda mais as tensões em relação à manutenção dos empregos, na penúltima semana de maio, 6 funcionários da empresa pública foram mandados embora. Eram três cobradores, dois motoristas de ônibus e um condutor de veículos pequenos da empresa.
A Prefeitura alegou que eles foram mandados embora por justa causa devido a faltas cometidas pelos funcionários que caracterizaram improbidade administrativa (violação aos princípios da moralidade, impessoalidade, economicidade e enriquecimento ilícito no exercício, por parte de funcionário público, conforme previsto por lei)
“As demissões não possuem nenhuma relação com o projeto de privatização” – segundo texto da Prefeitura.
O Sindicato, no entanto, diz temer que o motivo seja retaliação pelo posicionamento contrário dos funcionários ao processo de venda do braço operacional da empresa.
O prefeito Mário Reli se reuniu com representantes sindicais na última semana de maio e garantiu que o processo de modernização ou de privatização da ETCD levará em conta os funcionários.
Ele prometeu que no edital de licitação por concorrência pública haverá uma clausura para a empresa ganhadora do certame priorizar a contratação dos funcionários já atuantes na ETCD.
Profissionais de transportes consultados pelo blog acreditam, no entanto, que futuramente haverá cortes, pois os quadros da ETCD, principalmente no setor administrativo, estariam inchados.

Fonte: Ônibus Brasil
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Novos trens do Rio já têm nome: "Dragão Chinês"

quarta-feira, 2 de junho de 2010


Se em 2011 você se deparar com uma composição com vagões refrigerados, bancos acolchoados, bagageiros e TVs de LCD na Central do Brasil, e achar que entrou no metrô, não se engane. Em março do próximo ano, chegará ao Rio o primeiro dos 30 trens comprados na China pelo governo estadual.

O Dragão Chinês, como já é chamado, promete fazer os 538 mil passageiros da SuperVia deixarem de soltar fogo pelas ventas em viagens desconfortáveis e no calor. Trazidos por US$ 165 milhões, os dragões desembarcarão no Rio com um nível tecnológico e de conforto inédito até no metrô.

Ao pôr os pés no vagão, os usuários encontrarão 54 assentos de fibra com tecido sintético e individualizados com vincos, para não haver aquele roça-roça de pernas. Oito deles serão reservados para idosos, gestantes e portadores de deficiência. Além disso, haverá quatro TVs que exibirão noticiário, mensagens de campanhas institucionais e até os gols da rodada.

— Vai ter gente achando que entrou no metrô por engano — brinca o secretário de Transportes, Sebastião Rodrigues. Cada vagão terá seis bagageiros para mochilas, sacolas e penduricalhos. Para tornar a viagem mais tranquila, os vagões terão som ambiente. Assim como os modelos sul-coreanos, os chineses também oferecem ar-condicionado. Mas serão mais gelados ainda, a 23ºC.

Com isso, a frota da SuperVia passará a ter 68 trens refrigerados. Hoje, a China Machinery Company monta os trens de alta velocidade da Alemanha e produz os modelos urbanos que circulam no Irã, no Paquistão e na Guiana Francesa. Agora, os asiáticos querem ampliar seus negócios para um mercado de economia emergente e aportam no Brasil.

Fonte: Extra online
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Em Natal, Motoristas paralisam ônibus por 2 horas e ameaçam entrar em greve


As linhas de ônibus da empresa Guanabara foram paralisadas na manhã desta quarta-feira (2) durante duas horas. O motivo foi a protesto dos motoristas de ônibus, que reivindicam aumento salarial de 15% e unificação do vale alimentação para o valor de R$ 300.

Segundo a vice-presidente do Sindicato dos Motoristas de Ônibus, Maria da Paz, o movimento foi organizado para chamar atenção das autoridades quanto às melhorias salariais. “Paramos a Guanabara por duas horas para tentar negociar. Não estamos atingindo o valor do salário desejado e, por isso, estamos querendo negociar”, afirma.

Para isso, o Sindicato vai fazer uma assembleia na sede hoje pela manhã, reunindo funcionários de todas as empresas do setor, para debater e definir os próximos passos da campanha salarial, que pode incluir a realização de greve.Hoje à tarde, às 14h, a categoria tem audiência de conciliação marcada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) com o vice-presidente do Tribunal, Ronaldo Medeiros.

Os ônibus já voltaram ao normal e estão atendendo às linhas de passageiros no horário previsto. Natal hoje conta com mais de 4 mil motoristas de ônibus trabalhando em sete empresas privadas.

Fonte: Nominuto.com
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Cadeirantes sofrem com rampas defeituosas nos ônibus de Uberaba


Cadeirante e ativista Israel Garcez revelou ontem que os problemas relacionados à acessibilidade em Uberaba sofrem influência de vários fatores. Primeiro, por conta de problemas na malha viária da cidade, que acarretam defeitos no ônibus que circulam no município. No segundo caso, porque nem todos os carros são adaptados, e alguns veículos que possuem a adaptação apresentam defeito nas rampas.
“Nós tivemos uma audiência com representantes da empresa Líder, que se comprometeram a arrumar, mas os motoristas levaram para o lado pessoal e não param o ônibus para a gente”, contou Israel.
Morador do bairro Abadia, o cadeirante Rogério da Silva Batista frequenta aulas na Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba (Adefu), e segundo ele, já encarou diversos obstáculos relacionados à inacessibilidade do transporte. “Precisei ir ao médico, mas perdi a consulta porque o ônibus estava com a rampa quebrada e o outro demorou a passar. Acho que essa questão poderia ser mais bem administrada e a sociedade precisa nos ver com bons olhos”, ressaltou.
O diretor de Operações e Fiscalização do Transporte Coletivo de Uberaba, Claudinei Nunes, informou que o número de 11 ônibus adaptados saltou para 98 ônibus. Mas o departamento ainda enfrenta entraves, principalmente no que diz respeito à manutenção. “Tivemos problemas de manutenção nas plataformas, mas as empresas conseguiram o serviço com fornecedor. Nós temos cobrado e notificado as empresas”, explicou.
Ainda de acordo com ele, até o fim do ano novos carros serão adaptados. “A gente já sente melhora, mas apesar disso, o sistema está a quem do que planejamos, já que a frota não está 100% adaptada”, concluiu.

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Mobilidade Urbana: Belo Horizonte X Curitiba


Para o especialista em trânsito Paulo Tarso Resende, da Fundação Dom Cabral, a diferença exorbitante entre Belo Horizonte e Curitiba – já que as duas possuem praticamente a mesma população e frota de veículos – é explicada pela falta de planejamento. “Curitiba teve, ainda na década de 1970, estratégias urbanas que levaram em consideração o transporte público. Já Belo Horizonte, até a década de 1990, praticamente não pensou no trânsito. Hoje, a capital do Paraná é referência em transporte coletivo. Como aqui isso não acontece, as pessoas preferem andar em seus carros particulares”, analisa Paulo Tarso Resende.

Ainda conforme Paulo Tarso, Belo Horizonte se aproxima cada vez mais do caos no trânsito existente em São Paulo. Segundo ele, a quantidade de vagas rotativas na capital paulista é escassa e, por isso, o número de estacionamentos particulares é enorme. “BH já possui muitos deles (estacionamentos privados) e a tendência é que aumentem ainda mais. Essa é a mais uma prova de que somente investimentos no transporte coletivo podem aliviar o transito”.

O gerente de Coordenação de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte, Marcelo Cintra, avalia que os estacionamentos rotativos não podem e não vão resolver o problema do trânsito na capital. Segundo ele, a prefeitura tem feito estudos constantes para melhorar a qualidade do transporte coletivo.

Fonte: Hoje em Dia
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Curitiba: Passageiros aprovam bilhetagem por tempo


Após dois meses de implantação, o sistema de bilhetagem temporária entre a linha de ônibus Vila Velha/Buriti e a estação-tubo Santa Quitéria é visto como um sucesso pela Urbanização de Curitiba (Urbs), empresa responsável pelo gerenciamento do transporte coletivo na cidade, e por moradores da região. Com o novo sistema, a população tem 60 minutos para descer da linha Vila Velha/Buriti e embarcar no tubo Santa Quitéria, deixando de pagar nova passagem para usar a Rede Integrada de Transportes (RIT). No Santa Qui­­té­­ria, a falta de espaço físico da região inviabiliza a construção de um terminal, obrigando a Urbs a adotar um procedimento diferente.

Tecnicamente conhecido como integração temporal matricial, feita por cartão, com tempo determinado e localizada, o sistema é usado cerca de 500 vezes por dia, atingindo a demanda esperada pela Urbs. Programado para ser testado ainda em 2009, o sistema foi implantado em 29 de março deste ano e pode beneficiar até 160 mil pessoas da região. Os principais benefícios são sentidos no bolso e no relógio. “Está funcionando muito bem, consigo economizar R$ 4,40 por dia e ganho uma hora. Antes, para pagar uma passagem, precisava ir ao Terminal do Fazendinha”, relata o estudante Kelwin Kriguer Lopes, 16 anos.

“Antes, eu teria de descer na Rui Barbosa e pegar outro ônibus, pagando mais uma passagem. Agora, consigo fazer a integração com uma só”, afirma o técnico em informática Alberto Rodolfo Fer­­reira, 51 anos. “Desde que começou, está quase tudo ótimo. A única reclamação é de que o sistema não funciona aos domingos”, afirma o segurança Marcelo Araújo, 39 anos. De acordo com a Urbs, a im­­possibilidade de realizar a integração aos domingos se deve à tarifa domingueira, que é de R$ 1. Por­­tanto, pagar duas passagens sairia mais barato do que usar o cartão-transporte ao custo de R$ 2,20.

Com a avaliação positiva, a Urbs pretende testar a integração en­­tre tubos na Linha Verde. Até a­­gosto, a empresa deverá implantar na Estação São Pedro a possibili­­da­­de de conexão temporal, permitindo a troca de sentido aos usuários. No futuro, porém ainda sem da­ta definida, a integração deverá ser estendida a outros bairros em si­­tuação semelhante à do Santa Qui­­téria, caso do Pilarzinho e Jar­­dim das Américas. A iniciativa tam­­bém se transforma em incenti­­vo para o uso do cartão-transporte em Curitiba e região metropolitana. Sem o cartão é impossível participar da bilhetagem temporária.

Fonte: Gazeta do Povo
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