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No DF, Especialistas apontam soluções para o transporte no futuro

domingo, 28 de abril de 2024

Em alta nos anos 1960, devido ao impulso à corrida espacial, a tendência futurista apresentou ao mundo a possibilidade de convivermos com robôs, fazermos videoconferências e termos televisões planas. Foi o que mostrou, por exemplo, o desenho animado Os Jetsons. Mais tarde, no filme De volta para o futuro (lançado em 1985), o personagem Doc Brown prometeu: "Para onde vamos não precisamos de estradas". Apesar de os carros voadores serem uma realidade em 2024, não é o meio de transporte idealizado para o futuro do Distrito Federal, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. Diferentemente do que muitos imaginam, ônibus e veículos sobre trilhos seriam as melhores opções para garantir mobilidade democrática e de qualidade. Até alcançarmos essa possibilidade, porém, é preciso vencer desafios.

O primeiro deles é o colapso dos congestionamentos nas vias do DF. Conforme o relatório mais atualizado do Departamento de Trânsito do DF (Detran), circularam mais de 2 milhões de veículos na região, em 2023, um aumento de 35,8% em relação a 2013, quando havia 1.491.539 veículos em circulação. No ano passado, as vias foram ocupadas por automóveis, enquanto os ônibus circularam com uma quantidade cem vezes menor do que os carros. Na prática, a constatação resulta em insatisfação com o serviço, tanto pelos desgastes em engarrafamentos quanto pelo número insuficiente de coletivos, segundo o especialista em trânsito Wellington Matos e o pesquisador em mobilidade urbana Carlos Penna. 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, desde 2019, 2.303 novos veículos entraram em circulação para substituir os coletivos mais antigos e outros 158 foram incorporados ao sistema para aumentar a oferta aos usuários. "Além disso, temos mais de 150km de faixas exclusivas para reduzir o tempo de deslocamento dos coletivos, extensão que será ampliada para os corredores Oeste e Norte, com linhas rápidas, por meio de BRTs (Bus Rapid Transit)", completa.

"A previsão é de que, até o fim deste ano, mais 850 novos ônibus entrem em operação nas ruas para a continuidade do processo de troca. Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta no valor que o usuário paga pela passagem", diz Zeno Gonçalves. Ainda segundo o secretário, para o futuro, o objetivo é dar continuidade à renovação da frota, melhorar e otimizar as linhas, modernizar o transporte coletivo e ampliar a oferta de facilidades para ter acesso à integração, ao cartão Mobilidade e a outros meios de pagamento.

A saga do metrô
Com uma frota de 32 trens, 27 estações operacionais e 42,38km de extensão, o metrô do DF atende cerca de 160 mil usuários por dia. Liga Brasília às regiões administrativas de Ceilândia e Samambaia, passando pela Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga. Expandir as linhas é o segundo desafio para garantir mobilidade democrática e de qualidade. 

De acordo com Wellington Matos, os veículos sobre trilhos são essenciais, visto que têm maior facilidade de locomoção, atendem a um número maior de pessoas, têm um tempo de viagem reduzido e o risco de sinistro é bem menor do que em rodovias. "O ideal é que tivéssemos trilhos para todos os cantos", reforça. Em relação ao meio ambiente, diminui-se a quantidade de veículos na rua e, consequentemente, a emissão de gases e outros materiais poluentes. 

Carlos Penna recorda que, em 2001, com a inauguração do metrô, havia a sensação de que Brasília teria solução para a mobilidade urbana, considerando que a frota de veículos — à época com 651 mil automóveis registrados — era três vezes maior do que a quantidade esperada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para esse período. 

"Em 2007, estudou-se atualizar as linhas, passando de duas para quatro. Entretanto, em 2009, o GDF reverteu os programas e resolveu trocar as linhas de metrô por corredores de ônibus. Um erro crasso", destaca Penna, que é ex-coordenador do Metrô DF. Assim, os gastos foram direcionados para duplicar vias, fazer viadutos, construir túneis e pagar subsídios aos ônibus. "A solução seria finalizar a linha 1, chegando ao fim da Asa Norte, estendendo o ramal de Ceilândia até Águas Lindas e o ramal de Samambaia até Santo Antônio do Descoberto. As linhas 2 (ligando Asa Sul, Gama e Santa Maria), 3 (ligando Riacho Fundo, Recando das Emas e Taguatinga) e 4 (ligando Asa Norte, Sobradinho e Planaltina) têm de ser construídas com urgência", opina Carlos.

Segundo o Metrô-DF, recentemente, a licitação da expansão em Samambaia foi homologada, de forma que a linha 1 será expandida em 3,6 km. No trajeto, estão previstas as construções de duas estações e de uma subestação retificadora. O projeto deve beneficiar uma população de 10 mil pessoas. A próxima etapa é a contratação, seguida da fase de elaboração de projetos. A companhia também está com a licitação da expansão de Ceilândia em andamento, na qual serão 2,3 km a mais de linha, com mais duas novas estações, cruzando a região até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. Estima-se o acréscimo de 12 mil passageiros por dia.

Mobilidade ativa
Locomover-se usando a energia do próprio corpo é, de todas as opções de transporte, a mais sustentável e acessível. É a mais viável? Ainda não. Apesar de ter a segunda maior malha cicloviária do país, com quase 700 km, muitas ciclovias e calçadas não são devidamente interligadas, levando a lugar algum. "Na prática, para se deslocar em ciclofaixas, é importante que, no destino, haja a possibilidade de tomar um banho, trocar de roupa e guardar a bicicleta", disse o especialista Wellington Matos. 

O relatório Desigualdade da Mobilidade Urbana no Distrito Federal, do Observatório de Políticas Públicas do DF, divulgado no fim de 2022, mostra que em RAs de renda mais baixa, uma das motivações principais para se caminhar é ir ao trabalho. Nos locais de renda mais alta, o caminhar é realizado sobretudo como uma atividade física. De forma semelhante, para os mais pobres, a bicicleta é usada para ir ao trabalho por 32,3% dos usuários e para fazer compras/serviços por 25,8%. Nas RAs de mais alta renda, a bicicleta é mais usada para atividade física e de lazer: 38,9% e 44,4%, respectivamente.

Atualmente, o Plano Piloto é a região com o maior número de pistas para bicicletas: 138,08 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, com 58,2 km. Em seguida, aparecem Park Way (50,7 km), Gama (35,9 km), Lago Norte (33,9 km), Ceilândia (33,6 km) e Santa Maria (33,1 km). Para o futuro, o secretário Zeno Gonçalves aponta: "Pretendemos dotar o DF de uma infraestrutura de mobilidade ativa adequada aos padrões para uma capital brasileira, com terminais acessíveis, com paradas de ônibus e abrigos que atendam às necessidades do usuário".

Caminhos possíveis 
Para Wellington Matos, é fundamental que os transportes sobre trilhos atinjam todas as RAs, enquanto internamente seja priorizada a circulação de ônibus. "Integrar ônibus e metrô é a solução. Como isso ainda não é uma realidade, temos que trabalhar os ônibus, colocando vias exclusivas — pelo menos duas, transformando-os em coletivos de alta qualidade. No entanto, acredito que, para um futuro realista, podemos esperar o aumento de obras e, consequentemente, de veículos individuas, visto que quanto mais obras, mais convidativo será para os motoristas de veículos", ponderou. 

Carlos Penna reforçou que os transportes do futuro já existem, falta apenas implementá-los. "São o metrô; o trem do Entorno (que liga Luziânia, Valparaiso e Brasília); e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o aeroporto à W3 e à L2 . Além disso é fundamental fazermos as ciclovias separadas das vias dos automóveis e calçadas lisas para todos poderem se deslocar livremente", ressaltou.

E os carros autônomos e elétricos? Bom, Matos acredita que levará tempo para que veículos autônomos possam trafegar com tranquilidade em nossas vias, pois dependem de boa sinalização e estrutura de internet elevada. "Não é algo tão simples e são veículos muito caros", esclareceu. Penna ponderou que a troca dos veículos de motor à explosão por motores elétricos é positiva, dado que não emitem gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), e nem causam poluição sonora.

"É preciso entender, porém, que um congestionamento com 50 mil veículos elétricos continua sendo um congestionamento. Portanto, são soluções individuais, enquanto devemos pensar em transporte público de qualidade", concluiu o pesquisador.

Informações: Correio Braziliense

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Sistemas de metrô só chegam a 12 das 27 capitais

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

O sistema de transporte urbano de passageiros sobre trilhos está em apenas 12 das 27 capitais no Brasil. Existe também outros 3 sistemas de VLT (veículo leve sobre trilhos) em cidades do interior. O país deve fechar 2023 com uma malha metroferroviária de 1.145 quilômetros, concentrada em 15 cidades e regiões metropolitanas.

Em São Paulo, está localizada a maior malha, com 377,2 quilômetros e 187 estações somando as linhas de metrô, trens urbanos e monotriho. O Rio de Janeiro, está em 2º lugar, com uma rede integrada de 287,5 quilômetros. No Nordeste, 7 das 9 regiões metropolitanas contam com metrô, mas por outro lado, na região Sul, só Porto Alegre conta com o modal. No Centro-Oeste, das 4 capitais, apenas Brasília tem linhas para transporte de passageiros por trilhos. Na região Norte, nenhuma.

A maioria dos sistemas é operada por estatais, sejam estaduais (caso de São Paulo, por exemplo) ou federais, como a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), que atua na maioria das capitais do Nordeste.

Houve duas privatizações de sistemas nos últimos 10 anos: Salvador em 2013 e Belo Horizonte em 2022. Ainda foram feitas concessões de linhas de metrôs e trens em São Paulo, operadas atualmente pela ViaMobilidade, do grupo CCR.
Neste ano, o Brasil deve fechar com 1.145 quilômetros de trilhos de transporte urbano de passageiros, se considerarmos inaugurações previstas até dezembro. Na última década, a malha metroferroviária nacional cresceu 17% em extensão, com uma média de construção de 17,3 km por ano.

De acordo com os dados da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), na comparação com o ano passado, 2023 deve ter um incremento de 15,6 quilômetros de novos trilhos, considerando metrôs, trens urbanos, VLTs (veículos leves sobre trilhos) e monotrilhos.

Esses números mostram que o ritmo de expansão da malha retornou à fase pré-pandemia. Em 2020 e 2021, a rede nacional ficou estagnada. De 2014 a 2018, o crescimento chegou a superar 30 km por ano.

A diretora-executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi, destaca que os investimentos em ampliação nos últimos anos foram pontuais e focados em São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro.“Tivemos uma estagnação no período da pandemia. De 2020 até o início deste ano, o setor metroferroviário viveu a maior crise da história. Chegamos a perder 85% da demanda nos picos da crise. Em 2020 ainda tínhamos investimentos que já estavam em andamento. Depois, os governos paralisaram. Agora o que vemos ainda não é uma retomada dos investimentos, mas a continuidade dos investimentos que já estavam previstos antes da pandemia“, ressalta.

Na Bahia, o metrô de Salvador, privatizado em 2013, foi um dos que puxou o crescimento da malha por investimentos em expansão determinados no contrato. Também houve investimentos em São Paulo. Os outros sistemas praticamente não avançaram. A única linha nova construída na última década foi no Rio de Janeiro, a linha 4, inaugurada em 2016.

A diretora-executiva da ANPTrilhos, ainda fala que o crescimento da malha é aquém da demanda nas grandes cidades. “No Brasil, temos 19 cidades acima de 1 milhão de habitantes, mas apenas 8 delas tem transporte sobre trilhos. Não é à toa que nossas médias e grandes cidades estão enfrentando graves problemas de mobilidade e trânsito. Porque acabam optando por projetos mais fáceis, rápidos e baratos, mas que não resolvem de forma eficiente e se mostram apenas paliativos”.

O mapeamento da ANPTrilhos ainda mostra que há pelo menos 13 obras em andamento para ampliar a malha metroferroviária no país. Dentre os destaques, estão novas linhas do Metrô de São Paulo. São elas a 6-Laranja, que levará trilhos até a região da Brasilândia, e a 17-Ouro, no modelo de monotrilho, que conectará o sistema ao Aeroporto de Congonhas. Existem obras também em andamento nos sistemas de Salvador (linha 1 e VLT), Santos (VLT da Baixada), Natal (linhas branca e roxa) e Fortaleza (lista leste e ramal aeroporto). Outros projetos devem ter a execução iniciada a partir de 2024, como a expansão do Metrô de Belo Horizonte, privatizado em 2022, e a extensão do ramal Samambaia no Distrito Federal.

Michelle Souza, para o Diário do Transporte
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Alstom anuncia novo contrato para expansão do VLT do RJ

quinta-feira, 14 de julho de 2022


A Alstom assinou contrato para ampliação do sistema VLT (sigla para Veículo Leve sobre Trilhos) do Rio de Janeiro (RJ), que terá conexão com um terminal integrado a um novo sistema de BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) e interligação com a rodoviária da capital carioca. O escopo do projeto da Alstom inclui a ampliação da linha do VLT em cerca de 700 metros em via dupla e a construção de uma nova estação (Terminal Gentileza), com quatro plataformas, o fornecimento do sistema APS para todo o trecho (1,4 km), uma subestação retificadora e adaptação de uma existente e fornecimento de toda a sinalização do trecho. A expansão deverá permitir um aumento de aproximadamente 40% no número de passageiros, além de abrir caminho para futuras ampliações do sistema na região de São Cristóvão, bairro da zona norte do Rio de Janeiro.
Com conceito de mobilidade inteligente, o VLT carioca é alimentado pelo APS, um sistema de propriedade da Alstom que faz a alimentação elétrica pelo solo. Trata-se de um sistema composto por duas sapatas localizadas na parte inferior do trem e, quando o veículo passa pelo local onde estão instalados equipamentos Power Box (cerca de 1.100) se dá a energização dos correspondentes segmentos de trilho APS e a consequente alimentação do veículo. 

Existe ainda um conjunto de supercapacitores que armazena e fornece energia ao veículo nos locais sem os trilhos energizáveis ou em caso de falha localizada, até o próximo ponto de energização, o que elimina a necessidade de fios externos e, consequentemente, valoriza a arquitetura e a paisagem da cidade. "O VLT permite que a cidade desenvolva a mobilidade sustentável, além de repensar e modernizar as áreas urbanas e a preservação de seu patrimônio arquitetônico", explica Pierre Bercaire, diretor geral da Alstom Brasil.

Além de reduzir o impacto ambiental do sistema, o VLT do Rio de Janeiro utiliza energia totalmente renovável, com zero emissão de CO2. Para Bercaire, o VLT trouxe mais opções de mobilidade para a população da cidade. "A Alstom comemora as contribuições do VLT para a capital carioca, sabendo que milhares de passageiros têm suas vidas melhoradas diariamente graças a esse sistema de transporte. Nesse período, assumimos um compromisso com a cidade do Rio de Janeiro e trabalhamos para manter essa operação inovadora, que gera benefícios para as pessoas, tanto moradores quanto turistas que circulam pela cidade", comenta.

O anúncio do novo contrato acontece na mesma época em que o VLT do Rio de Janeiro completa seis anos de operação. Fabricado pela Alstom em Taubaté (SP), o modelo Alstom Citadis para o VLT carioca já transportou mais de 88 milhões de pessoas em mais de 1 milhão de viagens, em um total de 5,5 milhões de quilômetros percorridos centro da cidade e a região do Porto Maravilha, integrando-se a à mobilidade da cidade com metrô, trens suburbanos, ônibus, navios, barcas e o aeroporto Santos Dumont.
Inaugurado para as Olimpíadas do Rio de Janeiro (2016), o sistema é dividido entre três linhas (com 29 paradas) e possui uma frota de 32 trens com capacidade para 420 passageiros cada.

Presente no Brasil há 67 anos, a Alstom vem participando do desenvolvimento da infraestrutura do país, contribuindo para o progresso social com respeito ao meio ambiente.

Dedicada ao setor de transporte ferroviário, sua contribuição pode ser vista em produtos e serviços nas principais operações de transporte do país, como os Metrôs de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Brasília, além do VLT do Rio de Janeiro e as implementações de soluções tecnológicas para operadores de transporte de mercadorias.

Informações: Porto Gente
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Grupo de mobilidade se reúne em Cuiabá para discutir viabilidade do VLT

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Membros do grupo de trabalho sobre o sistema de mobilidade da região metropolitana farão visitas para saber como estão as condições do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e até onde as obras avançaram. A ideia é fazer um diagnóstico da situação do VLT para decidir se há viabilidade técnica e operacional, mas há vários entraves pra se resolver.
Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT

Enquanto isso, um grupo de técnicos da Secretaria de Infraestrutura prepara um relatório detalhado junto com a Controladoria Geral do Estado (CGE) sobre tudo o que foi feito até agora.

Conforme o chefe do escritório de representação de Mato Grosso em Brasília, Carlos Fávaro, uma série de questões ainda deve ser discutida.

“São ações judiciais, a própria delação do ex-governador Silval Barbosa que narra os fatos envolvendo corrupção e causou a anulação do contrato com o consórcio na Justiça, além da viabilidade da tarifa”, afirmou.

Registros de componentes das partes superior e interna dos vagões mostram que a manutenção é periódica e eles estão em boas condições.

O VLT já custou mais de R$ 1 bilhão e ainda há parcelas do empréstimo feito para a construção, que somam R$ 12 milhões por mês.

Esta semana, o movimento Pró-VLT - uma organização da sociedade civil - discutiu a conclusão do percurso que vai do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até o Porto, em Cuiabá, totalizando 3,5 km.

O grupo de trabalho precisa ainda atualizar o valor da tarifa. Para isso, além dos dados de origem e destino do transporte coletivo da região metropolitana, vai levar em conta a demanda de passageiros, a distância percorrida pela frota (inclusive de ônibus), o custo operacional e os custos de investimentos do operador.

No Rio de Janeiro (RJ), por exemplo, a passagem custa R$ 3,80. Mas o consórcio que administra o VLT pediu a rescisão do contrato na Justiça por causa de dívidas da prefeitura, que fez uma parceria público privada, mas não está conseguindo bancar o sistema por falta de retorno.

Em Santos (SP), a tarifa ficou em R$ 4,40 e é de responsabilidade da empresa metropolitana de transportes urbanos, que também opera as linhas de ônibus.

Em Cuiabá e Várzea Grande, a troca de modal não foi totalmente descartada.

O grupo tem até novembro para apresentar uma alternativa para a questão.

Informações: G1 MT

                                
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Trem que liga Brasília a Valparaíso passa por estudo para receber VLT

terça-feira, 4 de junho de 2019

Ao embarcar em uma viagem-teste pelo trecho entre a Estação Rodoferroviária, em Brasília, até Valparaíso de Goiás, nesta terça-feira (4/6), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, afirmou que o veículo leve sobre trilhos (VLT) começará a operar "de forma mais adiantada" dentro de seis meses no trecho.
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"Nós estamos na fase de estudos. Vamos ter que fazer algumas intervenções na linha para que tenhamos pontos de passagem, trens indo e voltando. Então, isso demanda algum tempo. Nós temos uma previsão de que no prazo de seis meses tenhamos uma operação mais adiantada", afirmou.

O percurso feito por Ibaneis e outras autoridades teve duração de uma hora e 20 minutos. A expectativa é que, quando o VLT estiver operando, o tempo seja reduzido. "Depende da condição da via e, principalmente, das obras que forem feitas para melhorar os trilhos. Mas a viagem até Valparaíso deve demorar cerca de uma hora", disse Pedro Cunto, diretor da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). 

A operação do VLT deve beneficiar cerca de 50 mil pessoas. Os trens terão, em média, três vagões, com capacidade, para 600 passageiros por viagem. "Há a opção de circular com vagões acoplados. Nesse modelo, seriam seis vagões, dobrando a capacidade de passageiros", explicou Cunto. 

Com velocidade média de 60km/h, o intervalo entre a saída de um trem e outro pode variar de cinco a 30 minutos. "A periodicidade dos trens também depende da via. Com uma via em boas condições, o trem pode atingir uma velocidade maior, fazer o percurso em menos tempo e também pode-se ter um intervalo menor entre um e outro", completou. 

A viagem experimental marcou a primeira fase de implementação do modelo de transporte urbano. "Este sistema de transporte será implantado sim. O que nós estamos realizando agora é uma fase inicial, com os recursos existentes. No geral, é um investimento muito pesado", assegurou Jean Carlos Pejo, secretário nacional de Mobilidade Urbana.

O trem usado para a inspeção tem capacidade para conduzir 10 pessoas, sendo três tripulantes e sete passageiros, diferente do que fará o transporte de passageiros quando o projeto for realmente implementado. "Esta é a primeira fase. As outras terão um número maior de trens, com construção de desvios para aumentar a capacidade. O importante é que, nessa primeira fase, estamos vencendo o período de testes. Em verdade, estamos ganhando quase um ano em relação à previsão que havia sido feita", comentou Pejo. 

Ao fim do teste, Ibaneis Rocha disse que reparos deverão ser feitos nos trilhos. "Parte da linha já está reparada, mas, depois do Núcleo Bandeirante, vai precisar de reparos já nesta primeira fase. Nós gastamos uma hora e vinte em um trem experimental, então a expectativa é muito boa", apontou. "Nós vamos beneficiar grande parte de uma população que precisa muito, que sofre muito com transporte. Estou feliz com o teste, acho que é o primeiro passo e, a partir de agora, vamos avançar muito".

A VLI, concessionária responsável pela linha férrea, informou que tem conhecimento sobre o estudo proposto pelo Governo do Distrito Federal, ANTT, CBTU e EPL para a realização de testes para os veículos leves sobre trilhos entre Brasília e Valparaíso.

"O transporte realizado na manhã de 4 de junho faz parte de uma etapa do estudo em curso. A via, sob responsabilidade da VLI, tem foco no transporte de carga e por força do contrato de concessão, a companhia não está autorizada a operar trens para o transporte de passageiros. É importante ressaltar que os estudos de viabilidade técnica para a adaptação da via a outros fins ainda está em andamento pelos interessados e deverá ser submetido à análise e manifestação da ANTT", destacou a empresa, em nota. 

Por Aline Brito
Estagiária sob supervisão de Humberto Rezende 
Informações: Correio Braziliense
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Expansão do metrô e VLT do DF vai receber recursos federais

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O governador Rodrigo Rollemberg e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, assinaram nessa quarta-feira (16) o repasse de recursos para a contratação dos estudos e projetos para as obras de expansão do Metrô e a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no Distrito Federal.

No total, são R$ 103 milhões, verba do Pacto da Modalidade Urbana, do Ministério das Cidades, R$ 77 milhões destinados à Linha 2 do metrô, que vai interligar a área central e a Asa Norte, e R$ 26 milhões para a Linha 1 do VLT, que vai abranger toda a avenida W3, Sul e Norte.

O secretário Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Dario Lopes, disse que a contratação de estudos de viabilidade torna o processo mais lento, mas é importante para uma melhor execução.

O governador Rodrigo Rollemberg afirmou que ainda foram aprovados R$ 50 milhões, também do PAC da Mobilidade, para as obras na DF-047, a via que dá acesso ao Aeroporto JK.

Após a solenidade, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, afirmou que, mesmo com a crise econômica, nenhum dos investimentos públicos serão paralisados.

A licitação para contratação das empresas que vão realizar os estudos deve ser lançada em fevereiro.

Por Leandro Martins
Informações: Rádio Agência Nacional

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DF recebe R$ 103 milhões para expandir metrô e VLT

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O Ministério das Cidades vai liberar repasses na ordem R$ 103 milhões para que sejam desenvolvidos projetos de expansão da malha ferroviária destinada à locomoção dos passageiros do Distrito Federal. 

Os aportes integram o Pacto da Modalidade Urbana, iniciativa do governo federal para melhorar o transporte público brasileiro e conceder mais qualidade de vida à população. Do total, serão R$ 77 milhões para a elaboração da Linha 2 do metrô e R$ 26 milhões para a construção da Linha 1 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

A previsão é de que a Linha 2 do metrô possua aproximadamente 8 km de comprimento, interligando a área central à Asa Norte. A Linha 1 do VLT, por sua vez, está estimada em 16 km de extensão, ao longo da avenida W3, e vai beneficiar 115 mil passageiros por dia.

Segundo a pasta, os projetos requerem estudos e avaliações da rede na área central de Brasília, em especial, do Eixo Monumental. Compreende também Pesquisa de Mobilidade Urbana; Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental; Estudo de Impacto Ambiental; bem como análises topográficas e geotécnicas complementares e o anteprojeto de engenharia.

Desde 2003, o governo federal possui uma carteira de investimentos, em Brasília, de R$ 9,55 bilhões. No DF, o total de investimentos é de R$ 9,437 bilhões, sendo R$ 4,221 bilhões para mobilidade urbana. Em todo o Brasil, o valor da carteira de investimentos ultrapassa R$ 566,4 bilhões, com R$ 159,6 bilhões somente para o transporte de passageiros.

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CBTU assegura recursos para projetos de trens urbanos em Recife, Belo Horizonte, Maceió, Natal e João Pessoa

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) assegurou recursos para dar continuidade aos seus projetos para o ano de 2016, que consistem nas obras de expansão e modernização dos sistemas que operam em Recife e nas cidades de Belo Horizonte (MG), Maceió (AL), Natal (RN) e João Pessoa (PB).

A informação foi dada pelo diretor-presidente da empresa, Marco Fireman, que se reuniu esta semana no Ministério do Planejamento, em Brasília, com o secretário-executivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz. A CBTU é vinculada ao Ministério das Cidades e tem sede no Rio de Janeiro

Em Maceió, a CBTU tem dois projetos de expansão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que vão custar R$ 110 milhões. O primeiro é o ramal que sai da estação central e vai até o bairro de Jaraguá, onde fica localizado o cais do porto. Toda a via, de 2,4 km de extensão, receberá novos trilhos e dormentes e a sinalização ficará a cargo da prefeitura da capital alagoana, numa parceria com a CBTU.

Os recursos aplicados nessa expansão ficarão em torno de R$ 4,2 milhões de reais, incluindo a aquisição de materiais de via necessários. O segundo projeto é a expansão do VLT até o Shopping Maceió, com 3,7 km de extensão, no qual serão investidos cerca de R$ 104 milhões

Também foram assegurados recursos em torno de R$ 80 milhões para a modernização dos sistemas de Natal, João Pessoa, Maceió e da linha sul diesel de Recife. Segundo a CBTU, esses recursos serão aplicados na conclusão dos projetos executivos, na continuidade dos serviços de melhoria da via permanente, com troca de dormentes e trilhos, e na recuperação e construção de novas estações, além da conclusão da duplicação da linha sul diesel de Recife.

Durante o encontro, a CBTU solicitou ainda recursos adicionais para investimentos considerados prioritários, mas ainda não contemplados no PAC da Mobilidade. São R$ 180 milhões para o metrô do Recife e R$ 1,5 bilhão para o metrô de Belo Horizonte, a serem destinados à linha 1 e à construção da linha 2, no trecho Calafate a Barreiro.

No encontro, o presidente da empresa vinculada ao Ministério das Cidades e que tem sede no Rio de Janeiro esteve acompanhado do diretor técnico Sergio Sessim e do assessor da presidência Flávio Mota. “A CBTU fez uma brilhante apresentação sobre os investimentos realizados no âmbito do PAC, garantindo recursos para continuidade dos nossos projetos no ano de 2016”.

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Governo investirá mais de R$ 790 milhões para melhorias no Metrô-DF

terça-feira, 21 de julho de 2015

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) receberá investimentos para aprimorar o sistema. As medidas foram divulgadas pelo Governo de Brasília com a intenção de melhorar a mobilidade na capital. Entre as estratégias estão obras de expansão do metrô e a inauguração do veículo leve sobre trilhos (VLT). Com previsão de conclusão no período de dois anos, o processo licitatório de algumas ações será iniciado em agosto deste ano.

Segundo o GDF, serão 14 licitações para construir cinco estações e modernizar o sistema, com melhorias na rede de energia, na telecomunicação e na sinalização dos circuitos, entre outras. As medidas vão custar aproximadamente R$ 795 milhões. A maior parte, R$ 629 milhões, é do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento. O DF entrará com pouco mais de R$ 160 milhões — R$ 126 milhões de contrapartida dos recursos da União e R$ 40 milhões da concorrência para contratar uma empresa de assistência técnica durante toda a execução.

A primeira compra pública, na modalidade pregão, servirá para adquirir cerca de 200 novos rádios para a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), com valor em torno de R$ 14 milhões. Equipamentos com tecnologia digital, mais moderna, substituirão modelos já obsoletos.

Cinco novas estações

Para a construção de novas estações de metrô, haverá, a princípio, três licitações. A primeira, prevista para setembro deste ano, será destinada a duas em Samambaia. As demais, para duas em Ceilândia e uma na Asa Norte, deverão sair até 2016. Samambaia foi priorizada devido à complexidade das outras. O trecho naquela região, com investimento aproximado de R$ 127 milhões, envolve também obras necessárias para a expansão do metrô, como viadutos. As duas novas plataformas ficarão nas Quadras 111 e 117. Processo semelhante ocorrerá em Ceilândia, nas EQNOs 1/3 e 9/11 e EQNOs 5/7 e 13/15. Com o acréscimo, a região administrativa mais populosa de Brasília passará a contar com sete estações.

Veículo leve sobre trilhos

Entre setembro e outubro deste ano, o governo lançará ainda licitações para o estudo de projetos de implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT) em duas áreas de Brasília: um para sair da rodoferroviária e seguir até o fim da Esplanada e outro, do terminal de ônibus da Asa Sul ao da Asa Norte. Segundo Dourado, a companhia também pretende contratar outra análise para um terceiro VLT, no Sol Nascente, que integre a Avenida Hélio Prates com a Praça do Relógio.

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Início das obras do BRT de Salvador depende de verba federal

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Da Prefeitura está tudo pronto. Licitação com as concessionárias de transportes já concluídas. Recursos próprios em caixa e financiamento com o BNDES e projeto de execução em dia. Falta, contudo, a contrapartida do Ministério das Cidades para que então a Caixa Econômica Federal possa liberar o financiamento do BRT, o sistema de transportes de ônibus urbanos em corredores exclusivos.

A obra, quando iniciada, tem prazo de conclusão de dois anos e vai ser alimentadora do sistema de metrô, transportando, na sua primeira linha em torno de 80 mil passageiros/dia através do corredor Lapa/Iguatemi. Além deste, dois outros corredores exclusivos, Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto, estarão integrados ao sistema, com estimativa aproximada do mesmo número de passageiros transportados.

A Prefeitura garante já dispor dos R$ 200 milhões para iniciar a obra. Outros R$ 200 milhões virão também dos cofres municipais, mas através de um financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o restante dos recursos, que totalizam R$ 600 milhões, fazem parte da contrapartida do Ministério das Cidades, que não tem data de quando será liberado.

Conforme informou a secretaria municipal de Mobilidade Urbana, “está tudo pronto. Falta apenas a parte do Governo Federal”. De acordo com o órgão da prefeitura, não existem quaisquer pendências do ponto de vista administrativo e financeiro da Prefeitura que possam ser usadas como entrave para o início das obras. A Lei diz que o município, para ter a obra precisa de um plano de mobilidade urbana. E isso a prefeitura já tem com o PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) e todos os licenciamentos para dar andamento à obra.

Projeto prevê intervenções viárias e macrodrenagem 
Atualmente uma viagem entre o Iguatemi e a Estação da Lapa não dura menos que uma hora nos horários de pico. Se essa mesma viagem for feita no traçado projetado para o BRT (Lapa, avenida Vasco da Gama, Lucaia, Av. Juracy Magalhães e Avenida Antonio Carlos Magalhães) essa viagem poderá ser de uma hora e 30 minutos a duas horas. Com o BRT a estimativa é que esse percurso seja feito em 16 minutos, em vias exclusivas e sem semáforos.

O projeto do BRT já foi concluído há um ano e para ser executado vai precisar de intervenções no atual sistema viário e de macro drenagem nos três corredores exclusivos do sistema. O primeiro deles é justamente o da linha Lapa/Iguatemi, que  terá quatro complexo de viadutos – antiga Coca Cola/Garibaldi, Hospital Aliança,  antigo Tereza de Lisieux e Hiperposto.

Nesse trajeto os ônibus especialmente projetados parta o sistema, trafegarão em corredores exclusivos implantados sobre os atuais canais de drenagem pluvial localizados sob o canteiro central das avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães e Antonio Carlos Magalhães. É justamente aí é que se situa o entrave, pois para essas obras é que estão previstos os recursos do Ministério das Cidades, no valor de R$ 200 milhões. Os dois outros corredores – Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto – vêm em seqüência após a conclusão da primeira etapa.

Esse “pequeno” entrave já dura mais de um ano e por conta disso, Salvador, com seus quase três milhões de habitantes, vai ficando para trás em relação a outras capitais e cidades de menor porte, dispondo apenas de um sistema de transporte que depende na sua quase totalidade do transporte pelo sistema convencional de ônibus. A exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, maiores que a capital baiana, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife ,Porto Alegre, Belém, Curitiba, Goiânia, Vitória, Cascavel, Marigá, Uberaba e Uberlândia já dispõem do sistema.

Edital para VLT sai em agosto
O projeto veio depois do BRT, mas a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, na Avenida da França, no Comércio , está mais próximo de sair do papel e se tornar uma realidade. É que o Governo do estado anuncia que em agosto lança o edital para a construção da linha. Serão 18,5 km e o equipamento deve transportar cerca de 100 mil pessoas por dia. O custo da obra será de R$ 1,1 bilhão,dos quais R$ 552 milhões virão do Governo Federal e R$ 448 do Governo do Estado.

O VLT vai usar a maior parte no atual trajeto dos trens suburbanos, que cobrem em 13,5 quilômetros as distâncias entre Paripe e a Calçãda. Serão acrescidos 3,5 quilômetros a partir da Estação da Calçada até a Avenida da França, no Comércio, e mais 1,5 quilômetro entre Paripe e a localidade de São Luís, já próximo ao acesso para a Base Naval de Aratu e São Thomé de Paripe, nos limites do município.

O presidente da Companhia de Transportes da Bahia (CBT), Eduardo Coppelo, explicou que o processo licitatório está quase pronto e deverá acontecer em agosto, com previsão de assinatura do contrato para início das obras em dezembro deste ano. A partir daí o VLRT deverá se tornar realidade em dois anos e meio. Para tanto já está previsto no Plano Plurianual de 2016/19 o recurso de R$ 1,1 bi para o VLT. Pelo projeto, cada viagem entre Paripe e o Comércio deverá durar até 35 minutos,  com paradas em estações. No trajeto dos atuais trens suburbanos serão feitas melhorias nos trilhos e estações, implantação de tecnologia de controle de tráfego e aquisição de trens com ar condicionado. No trecho entre Calçada e o Comércio não haverá desapropriações e construção de viadutos, mas sim de passagens compartilhadas com o atual sistema viário.

O que é o BRT
O Bus Rapid Transit (BRT) é um sistema de transporte urbano que utiliza ônibus especiais e de tráfego rápido em sistemas de vias exclusivas, evitando-se o congestionamento do tráfego com outros veículos. Para tanto costuma utilizar os canteiros centrais das avenidas, para evitar atrasos nas viagens, e utilizando-se de estações com cobrança de tarifa fora do veículo, reduzindo o atraso do embarque e desembarque dos passageiros. No Brasil, além de Curitiba, o BRT já funciona em 17 cidades. O primeiro sistema de BRT implantado no Brasil foi na cidade de Curitiba, no Paraná, em 1974). Para que o sistema possa operar com eficiência é necessária a implantação de corredores ou faixas  exclusivas para os ônibus, sem que sejam afetadas pelo congestionamento do tráfego normal de veículos. Faixas separadas podem ser elevadas, em depressão ou por dentro de túneis, que podem ser compartilhadas com metrôs ou até mesmo táxis.

“minimetrô”
O sistema VLT (Veículos Leve sobre Trilhos) é  uma espécie trem que trafega em meio a carros nas grandes cidades. Tem os mesmos sistemas de tecnologia, conforto e controle de tráfego do metrô, mas suas composições são menores, daí ser chamado por muitos brasileiros de “mini metrô”.

Diferente do metrô ou do BRT, que têm espaços próprios, o VLT compartilha esses espaços nas ruas com o sistema viário por ônibus e carros. No caso de Salvador, como explicou o presidente da Companhia de Transportes da Bahia, Eduardo Coppelo, esse compartilhamento vai se dar num trecho de 3,5 quilômetros, entre a Calçada e a Avenida da França, no Comércio. 

Nos demais trechos, da calçada até Paripe, será usado os atuais trilhos dos trens suburbanos que ainda estão em operação. Para evitar os acidentes com as interseções no atual sistema viário da área, Coppelo explica que será utilizada tecnologia de com trole de tráfego de última geração, inclusive no controle da velocidade dos trens. “No trecho do Subúrbio Ferroviário ele poderá atingir até 70 quilômetros por hora”, explica.  

por Adilson Fonsêca
Informações: Tribuna da Bahia


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Metrô DF vai receber mais dez trens até 2017

sexta-feira, 8 de maio de 2015

O Distrito Federal já está elaborando os editais de licitação para a compra de dez trens e a construção de três estações de metrô na Asa Sul, nas quadras 104, 106 e 110. Os recursos virão de um empréstimo da Caixa Econômica Federal no valor de R$ 737 milhões.

De acordo com a chefe da Assessoria Financeira e Comercial do Metrô, Tânia Paula Santana, a documentação para a realização do empréstimo já está bem avançada.

O presidente do Metrô, Marcelo Dourado, explicou que os vagões só devem entrar em operação daqui a dois anos, mas a construção das estações na Asa Sul vai durar menos tempo.

Além dos trens para o metrô, os recursos também servirão para a compra de dez vagões para o VLT, veículo leve sobre trilhos.

Segundo dados do Metrô, os trens vão andar em três corredores: um entre o Sol Nascente, Ceilândia, Taguatinga e Riacho Fundo, outro na área central de Brasília, ligando a Rodoviária à Esplanada dos Ministérios, com dois “braços” (um para o Cruzeiro/Sudoeste e outro para a L4 em direção à UnB); e o terceiro que vai ligar a avenida W3 Sul à W3 Norte.

Por Roberta Lopes
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