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Gratuidade não será alterada na licitação dos ônibus de Porto Alegre

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A questão da gratuidade do transporte coletivo urbano de Porto Alegre não será revista durante o processo do edital de licitação, que deverá ser entregue até o dia 5 de março para a prefeitura do município. De acordo com o presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação, Vanderlei Capellari, as passagens gratuitas seguem leis municipais e federais, e será preciso refazer um estudo específico sobre o caso, além de criar novos projetos legislativos a serem encaminhados para votação na Câmara de Vereadores.

"Quem apontou as gratuidades foi o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS). Em 90 dias vamos fazer um estudo para fazer uma revisão, mas não há tempo hábil para fazer uma reavaliação. Todas as gratuidades são baseadas em leis e nós temos que encaminhar os projetos de leis à Câmara de Vereadores", apontou Capellari durante entrevista ao Bom Dia Rio Grande, programa da RBS TV, na manhã desta quarta-feira (12) (veja no vídeo).

No mês passado, o Tribunal de Justiça determinou que o município abrisse um edital de licitação e concluísse o processo em 150 dias. Esta é a primeira vez que a capital do Rio Grande do Sul debate o documento.

A revisão tarifária pode ocorrer por dois motivos: quando o Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM) ultrapassa 8%, ou no caso de dissídio coletivo dos rodoviários. Após greve geral de 15 dias dos funcionários de empresas de ônibus da capital, o dissídio será avaliado no próximo dia 17. "O que vamos colocar no edital de licitação é a tarifa máxima que as empresas vão poder ofertar dentro desse valor", explicou Capellari.

De acordo com dados do Relatório de Inspeção Especial do TCE-RS sobre os coletivos da capital, os passageiros isentos cresceram 11,72% de 2004 a 2011, chegando a uma média diária de 292.833 passageiros circulando na cidade. Dos passageiros isentos, 60% são idosos. Já o passe livre representa 9%.

Além dos idosos isentos, que devem ter entre 60 e 64 anos e com uma renda de até três salários mínimos, deficientes auditivos, físicos, mentais ou visuais permanente, doentes de HIV em tratamento e menores vinculados à Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) também recebem isenção. Soldados e cabos da Brigada Militar, agentes de fiscalização da SMT e da EPTC, rodoviários, oficiais de Justiça, do Trabalho e carteiros também não pagam. Atualmente, estudantes são cobrados apenas meia passagem e, pelo sistema integrado, não precisam pagar a segunda caso necessitem andar em dois veículos durante o mesmo trajeto.

Conforme os dados, o impacto total percentual na tarifa alcança 28,20% correspondendo a R$ 0,80. Assim, a tarifa sem as gratuidades poderia ser de R$ 2,05, valor inferior a tarifa atual de R$ 2,85. O preço pago hoje estaria 39,02% superior ao preço sem gratuidades. Do total de passageiros, 21% possuem o benefício da isenção da passagem, 9% possuem o desconto de 50% por serem escolares, impactando numa redução de 25,8% a quantidade equivalente de passageiros pagantes no sistema e, consequentemente, o Índice de Passageiros Equivalentes
por Quilômetro, taxa atribuída ao cálculo final da tarifa reavaliada anualmente.

Estudo para licitação prevê ônibus sem ar-condicionado
O ponto de maior debate no edital de licitação é a continuidade do uso dos sistemas de refrigeração nos ônibus da capital. A prefeitura defende um estudo que aponta que o valor da tarifa poderia baixar caso os veículos não tivessem ar-condicionado nas carrocerias. Segundo a EPTC, o sistema encarece o preço de novos veículos e gasta mais combustível.

Na terça-feira (11), o prefeito José Fortunati publicou um artigo defendendo o estudo e comparando Porto Alegre a Curitiba, no Paraná. Segundo ele, as duas cidades possuem climas semelhantes, e a capital paranaense não faz uso de ar-condicionados nos ônibus. Após receber críticas sobre as afirmações, ele retomou o fato no Twitter nesta quarta-feira (12).

Na rede social, o prefeito reconheceu a diferença meteorológica dos dois municípios, e destacou o debate entre qualidade e preço como ponto principal da construção do edital de licitação dos ônibus.

"Quando relatei que a cidade de Curitiba optou em não utilizar a refrigeração nos ônibus porque isso encarecia a carroceria e aumentaria o consumo de combustível aumentando o preço da passagem, fui rebatido com a afirmação de que a temperatura de Curitiba é mais amena do que a de Porto Alegre. É verdade, mas a tese não foi esta. Em todo o artigo, destaquei o binômio qualidade e preço. Se utilizamos ar-condicionado e Curitiba não, é lógico que o custo em Porto Alegre vai ser maior", escreveu.

Informações: CBN Foz


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No Rio, Ônibus BRT da Transoeste estará circulando a partir desta terça-feira

domingo, 27 de maio de 2012

Na manhã deste sábado, uma comissão formada por funcionários da Rio Ônibus e empresários do setor de transportes realizaram uma viagem de teste no BRT (Bus Rapid Transit) na Transoeste, entre a estação Magarça aqui em Guaratiba e o terminal Alvorada, na Barra da Tijuca.

Segundo a Secretaria de Transportes o Ligeirão começa a operar em fase experimental a partir desta terça-feira no horário entre 10h e 15h, em intervalos de 15 minutos. O sistema entrará em funcionamento efetivo a partir do dia 4 de junho. Nesta semana e até dia 4 de junho os carros irão parar apenas em 12 estações entre a estação do Magarça e Alvorada. Quando estiver em pleno funcionamento existirão 91 ônibus articulados circulando ou prontos para circular entre Santa cruz e Alvorada.

Lelis Teixeira, presidente da Rio Ônibus, informou que na semana que vem uma equipe de técnicos de Curitiba, onde já funciona o sistema BRT há bastante tempo, virá para dar treinamento aos funcionários das empresas que participam do consórcio.

Com relação às linhas que atualmente servem a região, os usuários poderão ficar tranquilos, pois mesmo após a inauguração do sistema, haverá uma fase de transição, e essas linhas convencionais continuarão circulando por algum tempo ainda não definido, para que todos se habituem ao novo transporte.

-" Hoje, temos cerca de 250 ônibus convencionais circulando por esta região. Com a inauguração do BRT, estes ônibus passarão a ser apenas alimentadores, levando os passageiros dos bairros até as estações do BRT. Assim, haverá menos ônibus circulando nas ruas, melhorando o trânsito sensivelmente", afirma Teixeira.

"- Todos os ônibus do BRT usam combustível sustentável, têm ar-condicionado e aparelhos de TV, com programação especial, com conteúdo de serviços. Em cada estação, haverá monitores de TV, onde será informada a previsão para o tempo de chegada até a próxima estação. E uma informação importante é que a passagem vai continuar custando os mesmos R$ 2,75, e manteremos o Bilhete Único".

"- Há câmeras ao longo de todo o trajeto, e algumas estações ficam distantes cerca de 500 metros uma da outra. Serão duas linhas na Transoeste: uma expressa, que irá parar em apenas quatro estações, de maior movimento; e uma do tipo parador, que passará por todas as estações. Nos horários de pico, pretendemos ter ônibus partindo a cada dois minutos, para evitar a superlotação".

"- A segurança nas estações não foi esquecida. Haverá um policial de plantão em cada estação e diuturnamente no Centro de Controle Operacional (CCO) do BRT Transoste, no Terminal Alvorada, uma equipe cuidará do sistema monitorando todo o percurso. O engenheiro responsável pela equipe que cuidará do funcionamento do BRT Transoeste, Alexandre Castro, disse que do CCO será possível monitorar a demanda em todos os momentos do dia, aumentando ou diminuindo a frota em circulação de acordo com a necessidade. Segundo ele, a Rio Ônibus já está realizando treinamentos, simulando casos de quebras de veículos no corredor expresso".

"- Em caso de um veículo quebrar no corredor, estipulamos um prazo de seis minutos para que o primeiro atendimento seja feito por nossa equipe. E temos áreas de escape, para que outro ônibus possa chegar ao local, a cada um quilômetro.

A promessa da Secretaria municipal de Transportes é que, ainda em junho, 31 das 59 estações estejam funcionando. Entretanto várias estações ainda não estão prontas, algumas iniciando as obras entre Santa Cruz e Campo Grande, e os retornos em Guaratiba apenas começaram esta semana.

Informações: portalguaratiba.com.br

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Metrô gera discussão no primeiro debate eleitoral de Curitiba

sábado, 4 de agosto de 2012

O primeiro debate eleitoral da campanha pela prefeitura de Curitiba teve 3h15 de duração e contou com a participação de seis candidatos. O debate começou às 21h45 de quinta-feira (2) e foi encerrado por volta da 1 hora de sexta-feira (3). O evento foi organizado pela TV Bandeirantes e teve transmissão interativa da Gazeta do Povo.
Inicialmente, os candidatos Bruno Meirinho (PSol), Gustavo Fruet (PDT), Luciano Ducci (PSB), Rafael Greca (PMDB) e Ratinho Júnior (PSC) foram convidados para o debate. Carlos Moraes (PRTB) conseguiu liminar para participar do evento. Ficaram de fora Avanilson Araújo (PSTU) e Alzimara Bacellar (PPL), pois seus partidos não têm representação na Câmara Federal.
Logo no primeiro tema sorteado – mobilidade urbana –, o transporte coletivo do município foi colocado em xeque. Fruet afirmou, por exemplo, que Curitiba é a única capital do Sul e Sudeste que vem perdendo passageiros por causa da queda na qualidade do serviço.

Já Greca acusou a gestão de Ducci de tratar o trânsito como um negócio privado e não como um serviço público: “São os radares malditos em cada esquina, prontos para multar com suas imagens corrompidas. Vou acabar com os radares caça-níqueis e substituí-los por lombadas eletrônicas”.
No contra-ataque, Ducci destacou seus feitos como prefeito e citou projetos como o do Ligeirão e do metrô. “Curitiba tem obras viárias por todos os cantos, tudo para dar fluidez ao trânsito. O metrô, por exemplo, foi uma batalha nossa em Brasília, que será realidade nos próximos quatro anos”, disse.
O metrô, inclusive, foi tema de discórdia entre ele e Ratinho. O candidato do PSC atribuiu a si próprio a inclusão de recursos para a obra no orçamento da União. Ducci, por outro lado, afirmou que, na verdade, o dinheiro está previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.
Já no debate sobre habitação, Fruet criticou a atuação da Companhia de Habitação de Curitiba (Cohab) e a suposta criação da Secretaria de Habitação para acomodação de interesses eleitorais – o primeiro a assumir a pasta foi o deputado estadual Osmar Bertoldi (DEM), que era cotado para vice Ducci. “Temos de fortalecer o quadro funcional e o papel Cohab, que passa por uma situação de depressão”, atacou. Em complemento, Ratinho acusou Ducci de entregar moradias sem infraestrutura necessária, que seriam “depósitos de gente”.
“Não temos depósito de gente, mas um trabalho muito articulado para oferecer moradia digna à população que vive em áreas de risco”, afirmou o prefeito. Logo em seguida, Ducci passou a dar destaque à sua ligação com o governador Beto Richa (PSDB), citando ações que ambos realizaram quando o tucano era prefeito. Ao ser questionado sobre o aumento da criminalidade na cidade, por exemplo, Ducci citou as Unidades Paraná Seguro (UPSs), que estão sendo instaladas numa parceria da prefeitura com o governo do estado.
Antes do início do debate
O prefeito Luciano Ducci (PSB) chegou acompanhado do candidato a vice, Rubens Bueno (PPS), e do vice-governador, Flávio Arns (PSDB). Ele cumpriu a promessa de ir de ônibus ao debate. Mas era um ônibus alugado para o transporte dele e dos correligionários, e não um ônibus de linha.
Ao comentar o fato de estar a poucos minutos de participar do primeiro debate da sua vida, Ducci reconheceu que estava com um pouco de ansiedade. “Mas a minha preparação foi conhecer bem a cidade. Hoje, por exemplo, passei o dia inteiro visitando obras”, afirmou o prefeito de Curitiba e candidato à reeleição.
Gustavo Fruet (PDT) chegou acompanhado apenas da esposa, a jornalista Marcia Oleskowski. “Farei um debate propositivo. Me preparei [para o debate] a vida inteira, desde quando meu pai [Maurício Fruet] era prefeito”, disse o candidato do PDT.

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Em Curitiba, Avenida Cândido de Abreu será revitalizada e prevê a implantação de mais 20 quilômetros de ciclovias

terça-feira, 1 de março de 2011

A prefeitura de Curitiba apresentou nesta segunda-feira (28), em Brasília, as obras que pretende realizar na infraestrutura da cidade com os recursos do PAC da Copa. Entre as melhorias previstas está a revitalização da Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico, que ganhará um calçadão para pedestres e ainda receberá a passagem do ligeirão da linha Boqueirão/Centro Cívico. As obras devem começar no segundo semestre de 2011.

Em entrevista ao telejornal ParanáTV 2ª edição, da RPC TV, o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, disse que o calçadão na avenida terá 950 metros de extensão e vai da Praça 19 de dezembro até a sede da prefeitura. Ele também garantiu que a diminuição do número de pistas não vai prejudicar o trânsito no trecho.


Também estão previstas obras de melhoria na rodoviária da capital, na continuação da Linha Verde Sul, na reforma do Terminal Santa Cândida e das ciclovias. De acordo com o site da prefeitura de Curitiba, caso as ciclovias não possam ser incluídas no pacote, serão realizadas melhorias na Avenida Marechal Floriano Peixoto, obra que contaria com R$ 10 milhões do governo do estado para a ligação entre São José dos Pinhais, região metropolitana, e Curitiba.

Outra obra aprovada pelo governo federal é do Sistema Integrado de Mobilidade e a ligação Aeroporto-Rodoviária, com a revitalização da Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres). No local serão retiradas as torres de alta tensão. Dos R$ 178 milhões que devem ser investidos na capital, R$ 126,5 milhões serão financiados para a prefeitura de Curitiba e R$ 51,5 milhões para o governo estadual.

Na rodoviária, a edificação será reformada e serão realizadas melhorias na acessibilidade do local. As obras deverão melhorar as condições de entrada e saída dos ônibus rodoviários. As ciclovias devem receber nova pavimentação, sinalização e serão alargadas. O projeto também prevê a implantação de mais 20 quilômetros de ciclovias e a instalação de paraciclos e bicicletários, que permitam a integração ônibus-bicicleta.

No Terminal Santa Cândida seriam feitas obras de reforma e ampliação. Já a continuação da Linha Verde, no trecho ao sul, terá a recuperação de pavimento e implantação de calçadas. A obra não inclui a canaleta de ônibus.

As obras para o metrô não farão parte do PAC da Copa. A expectativa é que os recursos para a construção da chamada Linha Azul entre na lista de prioridades no PAC 2.

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Em BH, Ônibus Frescão começa a circular na segunda

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Chique agora é andar de ônibus. Pelo menos é essa a ideia da BHTrans ao lançar o sistema executivo de transporte urbano, que começa a operar já na segunda-feira, inicialmente com as linhas Savassi-Buritis e Savassi-Cidade Administrativa. Pagando até R$ 5, quase 90% a mais que os R$ 2,65 cobrados dos ônibus bairro a bairro em Belo Horizonte, sem direito a gratuidade, o passageiro vai viajar em poltronas de veludo, com ar-condicionado, internet sem fio e TV. Mas o melhor de tudo é que serão 43 passageiros assentados, cada qual com seu cinto de segurança, em todo o trajeto. “Se insistirem muito, vão poder entrar seis passageiros em pé. Por lei, não serão aceitos mais do que isso”, garantiu ontem Daniel Marx, diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTrans. 

O novo sistema de transporte urbano da capital já recebeu o apelido de frescão porque, ao contrário dos fresquinhos do passado, que usavam micro-ônibus, trará ônibus de maior porte, em modelo executivo. “Nossa intenção é que as pessoas façam opção pelo ônibus, mas cada um terá de analisar o seu custo-benefício. O que podemos dizer é que o passageiro vai economizar em estacionamento, talões de rotativo e tempo, podendo trabalhar no notebook enquanto está no ônibus”, compara Marx.

As duas novas linhas servem como teste para a BHTrans e também para as empresas de ônibus. Dependendo da aceitação, outros itinerários podem ser criados. Se o serviço passar no teste, já está acertado para o ano que vem o atendimento a três novos itinerários: Belvedere-região hospitalar; Sion-região hospitalar e Avenida do Contorno (circular). “Mas podem ser criadas uma sexta, uma sétima linha. Vai depender de esse tipo de serviço ‘pegar’ em BH”, afirma o diretor da BHTrans, que também cogita uma rota turística. 

Segundo Marx, os primeiros itinerários foram escolhidos com base em pesquisa de opinião, que identificou o maior número de pessoas dispostas a deixar o carro em casa nesses trajetos, talvez em função dos graves problemas de congestionamento. É o caso, por exemplo, da via de acesso ao Bairro Buritis na volta para casa. “Tem dia que levo uma hora de carro do BH Shopping até em casa, em função do trânsito. Depois das 17h, ninguém mais anda”, desabafa a engenheira ambiental Márcia Maria dos Santos, de 34 anos, moradora do Estoril. Se ela trocaria o volante do carro pelo frescão? “Sim, se isso ajudasse a desafogar o trânsito e a reduzir o estresse ao volante. Está muito complicado conseguir vaga na Savassi. Ou paro no estacionamento ou pago o triplo do preço de um rotativo a um flanelinha.”

O empresário João Gualberto Gonçalves, de 57, aceitaria a troca, se fosse um serviço de primeira qualidade. “Hoje, o maior problema é ficar duas horas no ponto de ônibus esperando”, compara. Segundo o morador do Buritis, dependendo da ocasião, o ônibus poderia representar economia ao considerar gastos com gasolina e estacionamento. 

Só durante a semana

O novo serviço está programado para operar somente em dias úteis, das 6h às 19h. Até terminarem as obras para implantação do transporte rápido por ônibus (BRT) na Avenida Cristiano Machado, os frescões que levam da Savassi à Cidade Administrativa devem fazer o trajeto gastando de 40 minutos a uma hora. Já a linha Savassi-Buritis deve gastar de 25 a 40 minutos no itinerário (veja quadro). 

Além de itens como vidro escuro, cortina e bagageiro, o novo ônibus executivo traz equipamentos que já são obrigatórios, mas nem sempre estão presentes nas linhas regulares: todos os veículos têm elevador, espaço para acomodar cadeiras de rodas e assentos preferenciais demarcados com cores diferentes, exclusivos para deficientes, gestantes, idosos e mães com crianças no colo. Apesar de ser totalmente adaptado, o frescão não estará coberto pela regra da gratuidade, pois, segundo a BHTrans, trata-se de uma tarifa especial, que escapa ao direito à passagem gratuita reservada ao transporte coletivo convencional. 

Para o engenheiro civil Silvestre de Andrade Puty Filho, consultor e mestre na área de transportes e trânsito, a implantação das duas linhas pode trazer bons resultados. “Sou favorável à busca de alternativas em sistemas de transporte coletivo. As pessoas têm gostos variados, interesses distintos. Por isso é importante um serviço diferenciado, com melhor padrão de conforto, para atrair um novo público, que não está sendo bem atendido pelo sistema atual, ou que opta pelo carro próprio e táxi”, sugere. Para o engenheiro, a implantação das duas linhas será apenas o começo do serviço, que deverá ser ampliado a partir de estudos de viabilidade e demanda de público. (Com Landercy Hemerson e Bruno Freitas)

A versão que não decolou
Arnaldo Viana

Mineiro é muito “seguro” com dinheiro. Talvez, por isso, os fresquinhos (microônibus) entre as décadas de 1970 e 80, que faziam itinerários passando por avenidas como Contorno e Getúlio Vargas e pelo Bairro Santo Antônio, não tenham decolado. Eram bem mais caros que o coletivo convencional, apenas pela refrigeração. A proposta era oferecer um serviço executivo. Só que na época a demanda na cidade não era tão grande. E como ônibus não é táxi, não levava o cidadão aonde ele queria. Além disso, BH ainda não estava asfixiada pelo tráfego. Como gato escaldado tem medo de água fria, estão reativando o frescão com passagem um pouquinho acima da cobrada pelo ônibus convencional e ainda TV e internet sem fio a bordo, o que a tecnologia na época não permitia. O itinerário vai servir mais a quem trabalha na Cidade Administrativa ou a quem precisa resolver pendências com o governo. Assim, pode até vingar.

Confira os trajetos

Os trajetos

Linha Cidade Administrativa/Savassi
Ponto de partida na Rua Alagoas (Savassi), em frente ao número 1.485. Ponto final na Cidade Administrativa.
Itinerário: Avenida Cristóvão Colombo, Praça da Liberdade, Rua Gonçalves Dias; avenidas João Pinheiro, Álvares Cabral, Afonso Pena; Rua Espírito Santo, Avenida do Contorno, Viaduto Leste, Túnel da Lagoinha, Avenida Cristiano Machado (pista exclusiva), MG-010, com acesso ao túnel e às vias internas da Cidade Administrativa. 

Retorno: Cidade Administrativa, MG-010, Avenida Cristiano Machado (pista exclusiva), Túnel da Lagoinha, Viaduto Leste, Avenida Oiapoque, Rua São Paulo; avenidas Afonso Pena, Álvares Cabral e João Pinheiro;
Rua Gonçalves Dias, Praça da Liberdade, Avenida Cristóvão Colombo, Avenida do Contorno e Rua Alagoas, com ponto final em frente ao nº 1.485.

Pontos na Área Central
Rua São Paulo, 190, entre Rua dos Guaicurus e Av. Santos Dumont;
Rua São Paulo, 366, entre Rua dos Caetés e Av. Afonso Pena (SESC - São Paulo);
Av. Afonso Pena, 776, entre Av. Amazonas e Rua dos Tamoios (Praça Sete – Banco da Lavoura);
Av. Afonso Pena, 1270, entre Rua da Bahia e Av. Álvares Cabral (Correios); 
Av. João Pinheiro, 140, entre Av. Álvares Cabral e Rua dos Guajajaras (Praça Afonso Arinos);
Av. João Pinheiro, 450, entre Rua dos Aimorés e Rua Bernardo Guimarães (Escola Estadual Afonso Pena);
Praça da Liberdade, entre Rua Gonçalves Dias e Av. Brasil (Circuito Cultural – Praça da Liberdade 1);
Av. Cristóvão Colombo, 629, entre Praça da Liberdade e Rua Sergipe (SERVAS),
Av. Cristóvão Colombo, 135, entre Av. Getúlio Vargas e Rua Fernandes Tourinho (Savassi - Pátio Savassi 1);
Rua Alagoas, 1463, entre Avenida do Contorno e Av. Getúlio Vargas (Ponto Final);
Av. Cristóvão Colombo, 480, entre Rua Alagoas e Rua dos Inconfidentes; 
Praça da Liberdade, 153, entre Av. Brasil e Rua Gonçalves Dias (Circuito Cultural – Praça da Liberdade 2);
Av. João Pinheiro, 613, entre Rua Gonçalves Dias e Rua Bernardo Guimarães (Xodó);
Av. João Pinheiro, 195, entre Rua dos Timbiras e Rua dos Guajajaras (Associação Médica);
Av. Afonso Pena, s/nº, entre Av. Álvares Cabral e Rua da Bahia (Teatro Francisco Nunes);

Linha Buritis/Savassi
Itinerário circular: Partida da Avenida Professor Mário Werneck em frente ao nº 3.015, seguindo elas Rua José Rodrigues Pereira, avenidas Raja Gabaglia e Álvares Cabral; Rua Rodrigues Caldas, Rua Antônio Aleixo, Avenida Brasil, Praça da Liberdade; avenidas Cristóvão Colombo, Getúlio Vargas, Contorno e Olegário Maciel; Rua Santos Barreto, Avenida Álvares Cabral, Raja Gabaglia, Rua José Rodrigues Pereira, avenidas Engenheiro Carlos Goulart e Mário Werneck; ruas Maria Heilbuth Surette, Eli Seabra Filho e Henrique Badaró Portugal; Avenida Mário Werneck, com ponto final em frente ao nº 3.015. 

Pontos na Área Central
Av. Álvares Cabral, 1881, entre Av. do Contorno e Rua Santos Barreto (Ministério Público de Minas Gerais 1);
Rua Prof. Antônio Aleixo, 601, entre Rua Santa Catarina e Rua Curitiba (Antônio Aleixo c/Santa Catarina);
Rua Prof. Antônio Aleixo, entre Rua Espírito Santo e Rua da Bahia (Minas 2);
Av. Cristóvão Colombo, 629, entre Praça da Liberdade e Rua Sergipe (SERVAS), (PED 323A);
Av. Getúlio Vargas, 1460, entre Av. Cristóvão Colombo e Rua Alagoas (Savassi - Galeria Savassi);
Av. Getúlio Vargas, 1620, entre Rua Fernandes Tourinho e Av. do Contorno (Hotel Boulevard Plaza);
Av. do Contorno, 6608, entre Rua Levindo Lopes e Rua da Bahia (URBEL 1);
Av. do Contorno, 7060, entre Rua Rio de Janeiro e Rua Fernandes Tourinho (Estadual Central 1);
Av. do Contorno, 7510, entre Rua Santa Catarina e Av. Olegário Maciel;
Av. Álvares Cabral, 1884, entre Rua Matias Cardoso e Rua Araguari (Ministério Público de Minas Gerais 2).


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Conheça as 10 obras da Copa que modificarão o trânsito de Porto Alegre

sábado, 17 de dezembro de 2011

O que cinco partidas de futebol são capazes de fazer por uma cidade? Captação de turistas, festa nas ruas e a presença de alguns dos principais astros do futebol mundial? No caso de Porto Alegre, os jogos da Copa de 2014 irão muito além disso. Serão responsáveis por transformar a cidade em um canteiro de obras e gerar 10 ações que mudarão para sempre o trânsito da capital dos gaúchos.

E não tem mais volta. Todos os projetos já estão com contrato assinado e devem ficar prontos até o final de 2013. A execução das obras será de responsabilidade da prefeitura, que garantiu por empréstimo a verba de R$ 560 milhões junto à Caixa Federal. Em um primeiro momento, o corpo técnico detectou mais de 200 pontos com problemas na malha viária de Porto Alegre. Mais tarde, o número caiu para 50 e, depois de muita negociação, a cidade chegou a um número de 10 obras essenciais.

Confira abaixo quais as obras que prometem melhorar o trânsito de Porto Alegre:

1 – Duplicação da Avenida Tronco
Um dos principais projetos de mobilidade urbana de Porto Alegre para a Copa, a duplicação da Avenida Tronco foi uma exigência da Fifa para a realização dos jogos na capital gaúcha. Isso porque a entidade bloqueará todas as ruas inseridas em um raio de dois quilômetros do estádio seis horas antes e seis horas depois dos jogos, o que comprometeria a ligação entre as zonas Sul e Norte da cidade.


Com a duplicação de 5,3 quilômetros da avenida, que passará a contar com ciclovia e corredor de ônibus, a via absorverá o tráfego de veículos que normalmente utilizariam as avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Padre Cacique. “Essa será a principal válvula de escape em dia de jogos no Beira-Rio. E, depois da Copa, ficará de herança para a população”, explica o arquiteto Ernani Borges, coordenador do projeto.

A prefeitura já abriu licitação dos trechos 3 e 4 das obras, que custarão R$ 140 milhões no total. Os projetos dos demais trechos devem ser licitados até o final do mês. O principal entrave para o início dos trabalhos é a remoção de cerca de 1,4 mil famílias que moram atualmente na Vila Cruzeiro do Sul. São aproximadamente 6 mil pessoas que terão de deixar suas casas, localizadas no leito da avenida. A prefeitura garante que todos receberão novas moradias na região onde moram.

2 – Duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio)
Talvez seja o projeto para a Copa mais antigo de Porto Alegre. E também um dos mais importantes, pois a avenida é a principal ligação entre o Centro e o Estádio Beira-Rio, palco dos jogos. Os 5,8 quilômetros da Usina do Gasômetro até o viaduto da Pinheiro Borda ganharão três faixas em cada sentido, que desafogarão o trânsito e darão acesso rápido à Zona Sul. Estão previstos ainda corredor de ônibus na Avenida Padre Cacique, ponte sobre o Arroio Dilúvio e viaduto no cruzamento da Pinheiro Borda e Padre Cacique.


As obras, que foram divididas em quatro trechos, custarão R$ 97 milhões. Operários já trabalham nos dois primeiros trechos, que vão da rótula da Avenida Aureliano, passam pela Avenida Ipiranga e avançam 800 metros em direção ao Beira-Rio. O trecho 3 (da Pinheiro Borba até as imediações do estádio) está em processo licitatório, assim como a construção da ponte sobre o Dilúvio. O projeto do trecho 4, que vai da rótula da Aureliano até a rótula da Usina do Gasômetro, deve ter edital publicado até janeiro.

3 – Obras especiais na Terceira Perimetral
Concluída em 2006 com a missão de ser uma ligação rápida entre as zonas Sul e Norte da cidade, a Terceira Perimetral jamais cumpriu com seu objetivo. Uma série de intersecções previstas no projeto inicial acabaram não saindo do papel por falta de recursos. Resultado: trânsito lento e congestionamentos constantes mesmo fora dos horários de pico. Com as obras da Copa, esses problemas devem ser solucionados.


Ao custo de R$ 120,4 milhões, a maior via de Porto Alegre receberá cinco obras ao longo dos seus 12,3 quilômetros de extensão. Serão três passagens subterrâneas (no cruzamento das avenidas Ceará com Farrapos, Cristóvão Colombo com Dom Pedro II e Anita Garibaldi com Carlos Gomes) e dois viadutos (nos cruzamentos com as avenidas Plínio Brasil Milano e Bento Gonçalves). O edital da obra na Anita Garibaldi já foi publicado, enquanto os demais devem sair até janeiro de 2012.

4 – Duplicação da Rua Voluntários da Pátria
Parte importante do projeto de revitalização do Quarto Distrito e do Bairro Humaitá, a Rua Voluntários da Pátria terá 3,5 quilômetros de extensão duplicados, entre a Rua da Conceição e a Avenida Sertório. A via terá três faixas de trânsito em cada sentido, uma delas exclusiva para ônibus, além de ciclovia, canteiro central e calçadas laterais. Um terminal de ônibus também será erguido junto à estação São Padro da Trensurb.


As mudanças prometem tornar mais ágil o fluxo na região central de Porto Alegre, qualificando a ligação entre a BR-448 (Rodovia do Parque), Arena do Grêmio, Aeroporto Salgado Filho, Rodoviária, Centro e o Estádio Beira-Rio, além de aliviar as já saturadas avenidas Farrapos e Castelo Branco. O edital do primeiro trecho, entre as ruas Conceição e Ramiro Barcelos, já foi publicado. O segundo, que vai até a Sertório, deve abrir concorrência em janeiro. Serão gastos R$ 30 milhões no projeto.

5 – Complexo da Rodoviária
As obras no entorno da Rodoviária de Porto Alegre prometem aliviar o congestionamento histórico na região, causado pelo grande fluxo de veículos e pela constante disputa por espaço entre carros particulares e ônibus. O projeto consiste na construção de um viaduto sobre a Rua da Conceição, ligando a Avenida Júlio de Castilhos à Castelo Branco, e de um terminal de ônibus no canteiro central, com acesso subterrâneo.


O aviso de concorrência pública para a construção do viaduto foi lançado no final de outubro. Já o projeto da estação de ônibus está em fase de conclusão, com licitação prevista para janeiro. De acordo com o cronograma da prefeitura, as obras devem iniciar em março de 2012, com conclusão prevista para setembro do ano seguinte. O custo total do projeto é de R$ 22 milhões.
 

6 – Prolongamento da Avenida Severo Dullius
De todos os projetos de mobilidade urbana em Porto Alegre, o prolongamento da Avenida Severo Dullius é o mais adiantado. As obras no primeiro trecho, na Rua Dona Alzira, devem ser concluídas até o final do ano, segundo a prefeitura. O edital de licitação da segunda parte da obra virá a público em janeiro de 2012. A entrega da via, com custo de R$ 40,8 milhões, está prevista para outubro de 2013.


A Severo Dullius ganhará mais 2,4 quilômetros de extensão, que devem facilitar a ligação entre a zona Norte e o Aeroporto Salgado Filho. Serão três pistas em cada sentido, com canteiro central, passeios laterais, iluminação e mobiliário urbano, além de um anel viário no entorno do aeroporto e canalização de esgoto pluvial. O projeto faz parte do plano de expansão do Salgado Filho apresentado pela Infraero.

7 – Corredor BRT da Protásio Alves
Três importantes avenidas de Porto Alegre passarão por obras para abrigarem os corredores BRT (Bus Rapid Transit), sigla em inglês para Trânsito Rápido de Ônibus. Segundo a prefeitura, trata-se de uma rede de transporte coletivo moderno, rápido e capaz de atender a uma grande quantidade de passageiros. O sistema foi adotado em cidades como Curitiba, Bogotá e Los Angeles, entre outras.


Na Protásio Alves, o corredor BRT terá 7,5 quilômetros de extensão, todo pavimentado com placas de concreto. Ao longo dele, 11 estações serão adaptadas para receber o sistema, com plataformas de embarque/desembarque no mesmo nível dos veículos articulados e com bilhetagem externa. Parte da obras, que custarão R$ 55,8 milhões e incluem a construção de um terminal na Manoel Elias, já estão em processo de licitação.

8 – Corredor BRT da Bento Gonçalves
O corredor BRT da Avenida Bento Gonçalves terá 6,5 quilômetros de extensão. Ao longo dele, serão instaladas 12 estações, além da construção de dois terminais, nas avenidas Azenha e Antônio de Carvalho. Esses terminais, situados nas pontas da rede, são chamados de “portais” e serão compostos por prédios com estacionamento, bicicletário e outros serviços. A substituição do corredor já entrou em licitação.


Com o projeto BRT, a prefeitura pretende reduzir a média de 33 mil ônibus que se deslocam ao centro diariamente. A ideia é que os passageiros procedentes dos bairros de Porto Alegre e da Região Metropolitana alcancem os portais ou o Terminal Triângulo e a partir deles embarquem na rede rumo ao seu destino. Mesmo que tomem vários ônibus, os clientes pagarão apenas uma passagem, desde que não saiam das estações.

9 – Corredor BRT da João Pessoa
Com a inclusão do projeto do Metrô de Porto Alegre na segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) do governo federal, o corredor BRT da Avenida Assil Brasil foi excluído do “pacote da Copa” e deu lugar a outro, na Avenida João Pessoa. Serão 4,4 quilômetros de corredor, que fará a ligação entre o BRT da Bento Gonçalves e o Centro. As obras custarão R$ 32,5 milhões, e o processo de concorrência pública deve ser aberto até janeiro.


10 – Monitoramento Operacional dos corredores
Além das ações de melhoria em ruas e avenidas e no sistema de transporte público, Porto Alegre adotará um centro de monitoramento em tempo real do tráfego nos corredores de ônibus da Avenida Tronco, da Avenida Padre Cacique e da Terceira Perimetral. Serão investidos R$ 14,4 milhões na implementação do projeto, que está em fase final de elaboração e deve começar a operar a partir de janeiro de 2014.


Com a ajuda da tecnologia, técnicos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) poderão controlar os semáforos conforme as necessidades do tráfego. As estações e o interior dos veículos serão monitorados por circuito interno de TV, que permitirá avaliar o grau de lotação de ambos. As imagens chegarão ao centro de controle através de fibras ópticas ou antenas de micro-ondas. Painéis eletrônicos em cada estação informarão os passageiros sobre a previsão de chegada dos coletivos.


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Informações: G1 RS
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Ônibus elétrico em teste circula pelas ruas de Goiânia

segunda-feira, 23 de março de 2015

Circula pelas ruas de Goiânia um ônibus elétrico que é 100% movido a energia. Em fase de testes, o veículo faz o itinerário da linha 025, que vai do Terminal Bandeiras ao Terminal Isidória.Como funciona por meio de uma bateria, a emissão de poluentes é zero.

O veículo é da empresa chinesa BYD, especializada em veículos elétricos, e já passou por Curitiba (PR), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG). A companhia fez uma parceria com a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiânia (RMTC) para a realização dos testes, iniciados no início de fevereiro e que devem durar por mais um mês. O objetivo é analisar a viabilidade da operação dos ônibus ecologicamente sustentáveis no país.

Diariamente, o veículo faz 14 viagens na capital. A bateria é carregada durante a noite, por quatro horas, que são suficientes para a operação durante o dia. O motorista César Reis, que trabalha na linha, aprovou o novo modelo, que tem a visão mais ampla e conta com uma câmera que registra a movimentação dos passageiros no desembarque. “Além disso ele traz mais um pouco de conforto, tem direção hidráulica e é automático”, afirmou o condutor.

Outra vantagem do ônibus sustentável é a baixa emissão de ruídos. Quem já teve a possibilidade de andar no veículo, aprovou. “Ele é bem silencioso, tem um barulhinho bem baixinho, que dá vontade de dormir mesmo”, disse a cabeleireira Reila Priscila. Já dona de casa Irenildes Alves Costa conseguiu até tirar um cochilo. “Acordei muito cedo e como ele faz bem pouco barulho leva a gente a cochilar mesmo”, disse.

Apesar das vantagens citadas, alguns passageiros dizem que o veículo precisa de algumas adequações. “Ele é muito pequeno [na comparação com os ônibus comuns] e tem uma porta só. Então na hora de sair vira uma confusão. Fora que só tem duas cadeiras para idosos”, disse a estudante Alice Alves.

“Quando eu entrei nele achei que tinha ar-condicionado, mas não tem. Nesse calor que faz aqui, se tivesse seria bem melhor”, afirmou a promotora de eventos Jeissiely Marinho.

Mesmo assim, o estudante Gabriel Macedo, que circula no veículo desde o início dos testes, diz que ele é benéfico ao meio ambiente e torce para que os testes resultem na aprovação da operação definitiva do modelo. “Vejo vantagens na questão do combustível, já que haverá um consumo menor, por ele ser elétrico. Além disso, tem a questão da preservação ao meio ambiente, uma vez que vai reduzir a emissão de poluentes”, destacou.

Informações: G1 GO, com informações da TV 
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São Paulo: Bus TV leva diversão aos passageiros de ônibus

sábado, 7 de março de 2009




Dentro dos ônibus da cidade, a propaganda é controlada pela Lei Cidade Limpa e, hoje, se restringe às telas da BusTV, uma empresa européia responsável pela programação e administração de monitores instalados nos coletivos.

Segundo diretor de comunicação da empresa portuguesa, João Coragem, a BusTV funciona desde 2004 na Europa e desde abril deste ano em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Porto Alegre.

“Nosso principal objetivo é entreter pessoas que ficam muito tempo dentro dos ônibus com notícias leves, que não sejam violentas”, diz o diretor. O conteúdo, principalmente composto por notícias de esportes, cultura, cidadania, música, entrevistas, horóscopo e publicidade, é feito pela própria empresa e específico para cada região.

O gerente de marketing da SPTrans, José Nader, diz que ainda não há cálculos da receita gerada pela publicidade nos ônibus. Hoje, a BusTV já atinge cerca de 150 ônibus dos 8.500 de São Paulo. Nader afirma que o número pode chegar a 2.500 até o ano que vem. “Ainda é uma experiência, mas deve gerar uma receita razoável até o final do ano”, afirma.
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Nova tarifa de ônibus em São José dos Campos é maior do que das 26 capitais do país

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Com reajuste na tarifa do transporte público de São José dos Campos dos atuais R$ 2,80 para R$ 3,30, nos dias úteis e aos sábados, o valor da passagem na cidade vai superar o valor cobrado nas 26 capitais do país e no Distrito Federal. A alta de 17,86% foi anunciada na noite desta sexta-feira (1º) pela prefeitura e vale a partir do próximo dia 11 de fevereiro.

Atuamente, entre as capitais, os maiores valores praticados são o da capital paulista, R$ 3, cujo valor está congelado há dois anos, e em Brasília (DF), que varia de R$ 1,50 a R$ 3. As menores tarifas estão em São Luís (MA) e Teresina (PI), R$ 2,10 (veja tabela completa com os valores abaixo).

A Secretaria de Transportes de São José dos Campos justificou que o aumento foi dado com base em análises econômicas e operacionais do sistema e que este reajuste sofre um efeito acumulado, já que desde 30 de janeiro de 2011 a tarifa não era revista. Mesmo assim, o aumento na tarifa do transporte ultrapassou a inflação oficial acumulada no período medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 12,34%.

O sistema de transporte público em São José transportou, apenas em dezembro de 2012, 6,4 milhões de usuários em 102 linhas operadas por 385 ônibus das empresas Sães Penã, Expresso Maringá e Júlio Simões.

Fórmula de reajuste
Os estudos técnicos levaram em consideração a fórmula de reajuste contratual que prevê a variação dos insumos e dos salários, os reajustes de combustível, os gastos com pessoal e a inflação acumulada com data base de 2007.

De acordo com o secretário de transportes, Wagner Baliero, a comparação do valor da tarifa do transporte público joseense com o da capital paulista, por exemplo, não pode servir como base comparativa. "São Paulo tem um aporte em subsídios para o transporte público de quase R$ 1 bilhão. Se nós tivéssemos isso aqui, o valor seria muito menor do que o de São Paulo, quem sabe até de graça?", disse ao G1.

Contrapartida
Após anunciar o reajuste, a Secretaria de Transportes informou as contrapartidas no sistema. Entre as quais estão a volta dos ônibus articulados até maio- nove veículos ao todo para atender as linhas com maior demanda; substituição de 40 ônibus da frota a partir de março, implantação de bilhete único para passageiros que utilizarem mais de uma condução em prazo de 2h, sistema de compra de crédito eletrônico pela internet e a abertura de licitação em março para implantação de corredores exclusivos para ônibus.


Confira o valor das tarifas nas capitais do país
Cidade
Tarifa
São Paulo (SP)
R$ 3
Brasília (DF)
 de R$ 1,50 a R$ 3
Cuibá (MT)
R$ 2,95
Florianópolis (SC)
R$ 2,90
Campo Grande (MS)
R$ 2,85
Porto Alegre (RS)
R$ 2,85
Belo Horizonte (MG)
R$ 2,80
Salvador (BA)
R$ 2,75
Rio de Janeiro (RJ)
R$ 2,75
Goiânia (GO)
R$ 2,75
Manaus (AM)
R$ 2,75
Curitiba (PR)
R$ 2,60
Vitória (ES)
R$ 2,45 a R$ 2,60
Porto Velho (RO)
R$ 2,60
Palmas (TO)
R$ 2,50
Rio Branco (AC)
R$ 2,40
Macapá (AM)
R$ 2,30
João Pessoa (PB)
R$ 2,30
Maceió (AL)
R$ 2,30
Recife (PE)
R$ 2,25
Aracajú (SE)
R$ 2,25
Boa Vista (RR)
R$ 2,25
Fortaleza (CE)
R$ 2,20
Belém (PA)
R$ 2,20
Natal (RN)
R$ 2,20
São Luís (MA)
R$ 2,10
Teresina (PI)
R$ 2,10


Colaboraram Ana Paula Torquetti e Edilene Faria/TV Vanguarda
Informações: G1 Vale do Paraíba e Região


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