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No DF, Especialistas apontam soluções para o transporte no futuro

domingo, 28 de abril de 2024

Em alta nos anos 1960, devido ao impulso à corrida espacial, a tendência futurista apresentou ao mundo a possibilidade de convivermos com robôs, fazermos videoconferências e termos televisões planas. Foi o que mostrou, por exemplo, o desenho animado Os Jetsons. Mais tarde, no filme De volta para o futuro (lançado em 1985), o personagem Doc Brown prometeu: "Para onde vamos não precisamos de estradas". Apesar de os carros voadores serem uma realidade em 2024, não é o meio de transporte idealizado para o futuro do Distrito Federal, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. Diferentemente do que muitos imaginam, ônibus e veículos sobre trilhos seriam as melhores opções para garantir mobilidade democrática e de qualidade. Até alcançarmos essa possibilidade, porém, é preciso vencer desafios.

O primeiro deles é o colapso dos congestionamentos nas vias do DF. Conforme o relatório mais atualizado do Departamento de Trânsito do DF (Detran), circularam mais de 2 milhões de veículos na região, em 2023, um aumento de 35,8% em relação a 2013, quando havia 1.491.539 veículos em circulação. No ano passado, as vias foram ocupadas por automóveis, enquanto os ônibus circularam com uma quantidade cem vezes menor do que os carros. Na prática, a constatação resulta em insatisfação com o serviço, tanto pelos desgastes em engarrafamentos quanto pelo número insuficiente de coletivos, segundo o especialista em trânsito Wellington Matos e o pesquisador em mobilidade urbana Carlos Penna. 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, desde 2019, 2.303 novos veículos entraram em circulação para substituir os coletivos mais antigos e outros 158 foram incorporados ao sistema para aumentar a oferta aos usuários. "Além disso, temos mais de 150km de faixas exclusivas para reduzir o tempo de deslocamento dos coletivos, extensão que será ampliada para os corredores Oeste e Norte, com linhas rápidas, por meio de BRTs (Bus Rapid Transit)", completa.

"A previsão é de que, até o fim deste ano, mais 850 novos ônibus entrem em operação nas ruas para a continuidade do processo de troca. Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta no valor que o usuário paga pela passagem", diz Zeno Gonçalves. Ainda segundo o secretário, para o futuro, o objetivo é dar continuidade à renovação da frota, melhorar e otimizar as linhas, modernizar o transporte coletivo e ampliar a oferta de facilidades para ter acesso à integração, ao cartão Mobilidade e a outros meios de pagamento.

A saga do metrô
Com uma frota de 32 trens, 27 estações operacionais e 42,38km de extensão, o metrô do DF atende cerca de 160 mil usuários por dia. Liga Brasília às regiões administrativas de Ceilândia e Samambaia, passando pela Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga. Expandir as linhas é o segundo desafio para garantir mobilidade democrática e de qualidade. 

De acordo com Wellington Matos, os veículos sobre trilhos são essenciais, visto que têm maior facilidade de locomoção, atendem a um número maior de pessoas, têm um tempo de viagem reduzido e o risco de sinistro é bem menor do que em rodovias. "O ideal é que tivéssemos trilhos para todos os cantos", reforça. Em relação ao meio ambiente, diminui-se a quantidade de veículos na rua e, consequentemente, a emissão de gases e outros materiais poluentes. 

Carlos Penna recorda que, em 2001, com a inauguração do metrô, havia a sensação de que Brasília teria solução para a mobilidade urbana, considerando que a frota de veículos — à época com 651 mil automóveis registrados — era três vezes maior do que a quantidade esperada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para esse período. 

"Em 2007, estudou-se atualizar as linhas, passando de duas para quatro. Entretanto, em 2009, o GDF reverteu os programas e resolveu trocar as linhas de metrô por corredores de ônibus. Um erro crasso", destaca Penna, que é ex-coordenador do Metrô DF. Assim, os gastos foram direcionados para duplicar vias, fazer viadutos, construir túneis e pagar subsídios aos ônibus. "A solução seria finalizar a linha 1, chegando ao fim da Asa Norte, estendendo o ramal de Ceilândia até Águas Lindas e o ramal de Samambaia até Santo Antônio do Descoberto. As linhas 2 (ligando Asa Sul, Gama e Santa Maria), 3 (ligando Riacho Fundo, Recando das Emas e Taguatinga) e 4 (ligando Asa Norte, Sobradinho e Planaltina) têm de ser construídas com urgência", opina Carlos.

Segundo o Metrô-DF, recentemente, a licitação da expansão em Samambaia foi homologada, de forma que a linha 1 será expandida em 3,6 km. No trajeto, estão previstas as construções de duas estações e de uma subestação retificadora. O projeto deve beneficiar uma população de 10 mil pessoas. A próxima etapa é a contratação, seguida da fase de elaboração de projetos. A companhia também está com a licitação da expansão de Ceilândia em andamento, na qual serão 2,3 km a mais de linha, com mais duas novas estações, cruzando a região até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. Estima-se o acréscimo de 12 mil passageiros por dia.

Mobilidade ativa
Locomover-se usando a energia do próprio corpo é, de todas as opções de transporte, a mais sustentável e acessível. É a mais viável? Ainda não. Apesar de ter a segunda maior malha cicloviária do país, com quase 700 km, muitas ciclovias e calçadas não são devidamente interligadas, levando a lugar algum. "Na prática, para se deslocar em ciclofaixas, é importante que, no destino, haja a possibilidade de tomar um banho, trocar de roupa e guardar a bicicleta", disse o especialista Wellington Matos. 

O relatório Desigualdade da Mobilidade Urbana no Distrito Federal, do Observatório de Políticas Públicas do DF, divulgado no fim de 2022, mostra que em RAs de renda mais baixa, uma das motivações principais para se caminhar é ir ao trabalho. Nos locais de renda mais alta, o caminhar é realizado sobretudo como uma atividade física. De forma semelhante, para os mais pobres, a bicicleta é usada para ir ao trabalho por 32,3% dos usuários e para fazer compras/serviços por 25,8%. Nas RAs de mais alta renda, a bicicleta é mais usada para atividade física e de lazer: 38,9% e 44,4%, respectivamente.

Atualmente, o Plano Piloto é a região com o maior número de pistas para bicicletas: 138,08 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, com 58,2 km. Em seguida, aparecem Park Way (50,7 km), Gama (35,9 km), Lago Norte (33,9 km), Ceilândia (33,6 km) e Santa Maria (33,1 km). Para o futuro, o secretário Zeno Gonçalves aponta: "Pretendemos dotar o DF de uma infraestrutura de mobilidade ativa adequada aos padrões para uma capital brasileira, com terminais acessíveis, com paradas de ônibus e abrigos que atendam às necessidades do usuário".

Caminhos possíveis 
Para Wellington Matos, é fundamental que os transportes sobre trilhos atinjam todas as RAs, enquanto internamente seja priorizada a circulação de ônibus. "Integrar ônibus e metrô é a solução. Como isso ainda não é uma realidade, temos que trabalhar os ônibus, colocando vias exclusivas — pelo menos duas, transformando-os em coletivos de alta qualidade. No entanto, acredito que, para um futuro realista, podemos esperar o aumento de obras e, consequentemente, de veículos individuas, visto que quanto mais obras, mais convidativo será para os motoristas de veículos", ponderou. 

Carlos Penna reforçou que os transportes do futuro já existem, falta apenas implementá-los. "São o metrô; o trem do Entorno (que liga Luziânia, Valparaiso e Brasília); e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o aeroporto à W3 e à L2 . Além disso é fundamental fazermos as ciclovias separadas das vias dos automóveis e calçadas lisas para todos poderem se deslocar livremente", ressaltou.

E os carros autônomos e elétricos? Bom, Matos acredita que levará tempo para que veículos autônomos possam trafegar com tranquilidade em nossas vias, pois dependem de boa sinalização e estrutura de internet elevada. "Não é algo tão simples e são veículos muito caros", esclareceu. Penna ponderou que a troca dos veículos de motor à explosão por motores elétricos é positiva, dado que não emitem gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), e nem causam poluição sonora.

"É preciso entender, porém, que um congestionamento com 50 mil veículos elétricos continua sendo um congestionamento. Portanto, são soluções individuais, enquanto devemos pensar em transporte público de qualidade", concluiu o pesquisador.

Informações: Correio Braziliense

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Agentes de trânsito intensificam fiscalização em faixas exclusivas do DF

terça-feira, 5 de setembro de 2023

Para garantir a fluidez e segurança viária das vias e rodovias que cortam o Distrito Federal (DF), os órgãos de fiscalização de trânsito contam com a tecnologia que permite complementar o monitoramento realizado pelos agentes. Radares, câmeras de vídeo e o Centro de Controle Operacional (CCO), que funciona 24 horas por dia, são algumas das técnicas que auxiliam as equipes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e do Departamento de Trânsito (Detran-DF). De 2022 para cá, o Governo do Distrito Federal (GDF) adquiriu mais de 20 novas câmeras de videomonitoramento para intensificar a fiscalização viária no DF.

Ao todo, o DF conta com 89 câmeras distribuídas pelas rodovias e vias adjacentes que enviam imagens em tempo real para o CCO do DER, localizado na sede do departamento. A central permite que os agentes façam a fiscalização do trânsito, verifiquem situações de acidente ou de algum delito à legislação de trânsito, além de acionarem as equipes da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) em casos de ocorrências com vítimas.

Por meio do CCO, as equipes promovem um monitoramento mais eficiente que complementa a atuação daqueles agentes que estão nas ruas. Um exemplo disso são os autos de infração lavrados, em tempo real, pelos radares, quando motoristas são flagrados cometendo algum delito à legislação. Apesar de ser uma infração gravíssima, com multa de R$ 293,47, o tráfego de veículos não autorizados pelos 150 quilômetros de faixas exclusivas no DF tem se tornado cada vez mais comum.

De janeiro a julho deste ano, o Detran registrou 84.273 autuações por transitar com o veículo nas faixas de trânsito exclusivo sob jurisdição do departamento. Já o DER registrou 105.874 ocorrências desta natureza, entre janeiro e agosto deste ano. Na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), foram 3.590 episódios de infração desta natureza somente em 2022. Entre 1º  e 23 de agosto deste ano, o departamento já computou 814 infrações por transitar na faixa exclusiva de ônibus. Este número é 326,2% maior que o mesmo período do ano passado, quando foram registradas 191 ocorrências em julho.
“Realmente houve um aumento de veículos que estão utilizando a EPTG por conta das obras na Estrutural. Em 2023, nós já temos 3.089 registros de ocorrências por trafegar na faixa exclusiva só na EPTG. Estamos aumentando a fiscalização porque entendemos que o trânsito está mais complicado, mas o respeito à legislação de trânsito deve continuar”, afirmou o diretor de Fiscalização do DER, Sinomar Ribeiro.

Além de infringir as normas de trânsito, o motorista que trafega indevidamente pela faixa exclusiva de ônibus coloca em risco também os usuários de transporte público. “Quando o cidadão entra na faixa exclusiva, além de ser autuado, é perigoso para os usuários do transporte coletivo, porque essa ação pode causar um acidente. É por isso que a gente aumentou a fiscalização, para garantir que as normas sejam cumpridas”, defendeu.

O monitoramento nas faixas exclusivas de ônibus também é feito pelos radares de velocidade distribuídos ao longo das vias. Caso o motorista trafegue na faixa exclusiva com 11 quilômetros de extensão da EPTG, estará sujeito a sofrer mais de uma penalidade.

“O motorista que entrar na faixa exclusiva perto de Taguatinga, sair dela ao avistar um radar e mais à frente ser flagrado por um agente vai ser autuado. Quando for mais para a frente, ele pode ser penalizado mais de uma vez, porque são quilômetros e horários diferentes. Ele está infringindo a legislação várias vezes”, explicou o diretor.

Quem pode?

Atualmente, as faixas exclusivas no DF somam mais de 150 km de extensão, assim distribuídos: 24 km na EPTG, 55,6 km na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) nos dois sentidos do corredor do BRT Sul, 22 km na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), 26 km nos dois lados das W3 Sul e Norte, 3,2 km na Estrada Setor Policial Militar (ESPM) e 15 km no Eixo Monumental, somando as vias S1 e N1.

Podem trafegar pelas faixas exclusivas os ônibus e micro-ônibus do Sistema de Transporte Público Coletivo do DF, táxi e veículos de transporte escolar. Na Epia, há uma exceção: trafegam somente os ônibus do sistema do BRT e as linhas do transporte semiurbano (Entorno).
A faixa é exclusiva em todos horários destinados a esses transportes, nos dois sentidos da via, nos dias de semana, exceto sábados, domingos, feriados e pontos facultativos. A exceção é a via exclusiva do BRT na Epia.

As faixas de trânsito exclusivo são flexíveis aos fins de semana, podendo todos os veículos trafegarem da 0h01 de sábado até as 23h59 de domingo. O mesmo vale para feriados e pontos facultativos.

Conheça cada via

A faixa exclusiva da EPNB foi a primeira a ser criada no DF, em dezembro de 2011. Com 22 quilômetros de extensão, representa economia de 20 minutos para os passageiros. Em 2012, outra via importante do DF ganhou seu corredor exclusivo: a EPTG. A faixa começou a funcionar em 31 de janeiro daquele ano, mas utilizada somente por 11 linhas semiexpressas, de forma que os passageiros só podiam embarcar e desembarcar nas cidades de origem, e não na EPTG, já que os ônibus dessas linhas não paravam ao longo da via.

Em 2019, os coletivos de linhas convencionais passaram a circular, de forma provisória, nas faixas exclusivas da EPTG no sentido inverso ao dos demais veículos nos horários de pico. A medida temporária foi tomada para contornar o problema da falta de ônibus sem portas do lado esquerdo.

Por determinação da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), as operadoras adquiriram os coletivos com portas de acesso dos dois lados, que começaram a operar em janeiro de 2020. A medida facilitou a vida dos passageiros e garantiu segurança na hora de embarcar ou descer dos ônibus. Esses usuários ganharam, em média, 30 minutos no tempo de viagem – somando o trajeto de ida e volta.

As faixas exclusivas das vias W3 Sul e Norte e do Setor Policial Sul (ESPM) também foram implementadas em 2012. As duas primeiras possuem 14 e 12 quilômetros de extensão, respectivamente, o que representa uma economia de 10 minutos para os passageiros, enquanto a da ESPM possui 3,5 quilômetros, significando a redução de 5 minutos no tempo das viagens de ônibus.

Os passageiros de Gama e de Santa Maria passaram a usufruir do corredor exclusivo do BRT Sul em junho de 2014 na Epia, quando começou a operação do sistema ligando as duas regiões ao Plano Piloto. A média de economia das viagens é de 20 minutos, ida e volta. São mais de 55 quilômetros de faixas.

A via exclusiva mais recente foi implantada em dezembro de 2020, no Eixo Monumental. A exclusividade funciona na Via S1, sentido Cruzeiro-Esplanada dos Ministérios, e na N1, sentido Congresso Nacional-Setor Militar Urbano (SMU). Cada lado do corredor tem 7,5 quilômetros.

A priorização do transporte público coletivo ao individual está prevista tanto na lei federal 12.587/2012, que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana, quanto, no âmbito distrital, pelo Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), estabelecido pela lei nº 4.566/2011.

Com informações da Agência Brasília
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Governo volta atrás e EPTG retorna com faixa exclusiva para ônibus

terça-feira, 15 de agosto de 2023

O governo do Distrito Federal voltou atrás e revogou a decisão de liberar a faixa exclusiva da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) para todos os veículos. Com isso, a partir de 0h01 de terça-feira (15/8), a faixa volta a ser exclusiva para ônibus, vans escolares e táxis.

Em comunicado divulgado na noite desta segunda-feira (13/8), a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF) informou que fez uma avaliação técnica na sexta-feira (11/8) e, na manhã desta segunda, notou que as viagens nas linhas que operam na via atrasaram 25 minutos. Em consequência, os veículos não conseguiam chegar a tempo nos respectivos terminais, causando atrasos nas viagens seguintes.

Ao mesmo tempo, o fluxo dos veículos que estavam liberados para trafegar na faixa não obteve melhoras significativas. Segundo a pasta, a velocidade média dos carros ficou em torno de 22 km/h. A operação autorizada pela Semob era de caráter experimental, sugerida pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF).
A tentativa de desafogar o trânsito foi alvo de questionamentos de parlamentares da Câmara Legislativa (CLDF) e da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), que apontaram que a medida adotada pelo governo local só prioriza o transporte individual, causando prejuízo a população que utiliza o transporte público.

“Resultados não foram expressivos”
À Agência Brasília, o secretário da Semob, Flávio Murilo, detalhou que a medida foi adotada para desafogar o trânsito na região, já que a capital federal está com obras nas principais vias de acesso à Brasília — Estrutural e Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). “Como os resultados não foram expressivos, decidimos voltar com a funcionalidade da faixa exclusiva, seguindo os princípios e diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana de privilegiar o transporte público coletivo de passageiros com mais qualidade e menor tempo de viagem”, afirmou o secretário.

Informações: Correio Braziliense
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Motoristas do DF já podem indicar condutor infrator via app

terça-feira, 4 de julho de 2023

Motoristas da capital do país já têm a opção de indicar o real condutor de uma infração de trânsito pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). Elaborada pelo Ministério dos Transportes, por meio da Secretaria Nacional de Trânsito, em parceria com o Serpro, empresa de tecnologia do Governo Federal, a funcionalidade é a opção mais rápida e prática para o proprietário fazer essa comunicação, que antes precisava ser feita em papel e de forma presencial.

A identificação do condutor infrator é o procedimento pelo qual o proprietário do veículo ou o principal condutor (se ele existir) comunica para a Autoridade de Trânsito (ou Órgão Autuador) quem dirigia o veículo no momento da autuação, com o objetivo de informar quem é o infrator a receber os pontos em seu prontuário.

"Estamos trazendo o que há de melhor na tecnologia atual para oferecer melhores serviços possíveis aos cidadãos. Com a funcionalidade, reduzimos a burocracia, economizamos tempo dos usuários e fornecemos uma transação segura pela Carteira Digital de Trânsito", afirma o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.

Entre os benefícios da funcionalidade, Mara Leniza, analista de negócio do Serpro, destaca a economicidade de tempo, já que o cidadão não precisa se deslocar para atendimento presencial no órgão autuador; e a legitimidade, pois o infrator aceita a indicação através da sua assinatura eletrônica Gov.br. “Para realizar o procedimento de forma remota, basta usar o app CDT ou o Portal de Serviços da Senatran. Alguns cliques e pronto. E tudo sem gastar uma única folha de papel”, completa.

Facilidade pelo país

Além do Distrito Federal, já concluíram a adesão à funcionalidade os estados: Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e mais 41 outros órgãos autuadores de todo o Brasil que utilizam o Radar, sistema de gestão integrada de infrações de trânsito desenvolvido pelo Serpro. Uma vez que o Detran estadual aderiu à funcionalidade, todos os órgãos autuadores municipais ou rodoviários que utilizam o órgão ou o Radar para comunicação com o Renainf também podem ser habilitados para a oferta do serviço.

Informações: Imprensa Serpro
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Metrô do DF completa 22 anos; especialistas apontam necessidade de expansão

sexta-feira, 31 de março de 2023

Inaugurado oficialmente em 31 de março de 2001 como uma alternativa para os moradores do Distrito Federal, o metrô estagnou. Ao completar 22 anos de existência, várias promessas de expansão foram feitas, mas nenhuma saiu do papel. Atualmente, o sistema metroviário da capital do país tem 42,5 km de extensão e 27 estações operacionais, para atender uma média de 135 mil usuários/dia, em dias úteis, segundo a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF). Para o doutor em transportes pela Universidade de Brasília (UnB) e professor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília (UCB) Edson Benício, a ampliação é algo urgente para a população.

"Já era para ter acontecido, há bastante tempo. Os benefícios dessa expansão são diversos: vai aumentar o número de usuários do sistema; as viagens serão mais seguras para eles; e o tempo de viagem vai ser menor, se comparado com o ônibus", aponta o especialista. De acordo com o doutor em transportes, o impacto de uma expansão é positivo (leia mais em Vantagens), mas vai depender de um funcionamento efetivo dessa ampliação.

Sobre a questão da viabilidade, Benício destaca que é uma questão de prioridade do governo. "Atualmente, estão sendo priorizadas as obras que atendam a demanda dos veículos individuais, acima dos coletivos, como túneis, vias de acesso e novas faixas de rolagem", enumera. "O ideal seria que o governo focasse naquilo que vai atender o transporte coletivo: investimentos em BRT, VLT e a própria expansão de estações do metrô", aponta o professor da UCB. Em relação ao tempo necessário para que o projeto seja executado, o professor alerta que ele deve ser de Estado e não de governo. "O transporte público é uma área muito sensível, que afeta diretamente a vida de todos. Tudo correndo como deve ser, acredito que a expansão do metrô possa levar até oito anos para ficar pronta", calcula.

O especialista comenta que o foco inicial da expansão deve ser nas linhas que atende a população que têm a maior demanda, como Ceilândia e Samambaia. "A Asa Norte não tem uma quantidade de usuários que banque o sistema. No transporte, temos um jargão que diz 'o que paga o sistema é girar a catraca'. Então, não se justifica uma obra que é muito cara (por ser enterrada), para atender uma população que não vai crescer tanto", observa. "Para essa região, um VLT na W3 Norte — interligando com o BRT vindo de Sobradinho e Planaltina — seria o suficiente", acredita Benício.

Evitando transtornos
A população considera como benéfica uma expansão para o lado norte da cidade. A estudante Giovanna Leles, 24 anos, sabe bem as vantagens de utilizar o metrô. Moradora de Águas Claras, ela ressalta que, para quem precisa ir até o Plano Piloto, o metrô é a melhor opção de transporte público. Cursando línguas estrangeiras aplicadas na Universidade de Brasília (UnB), Giovanna considera interessante uma possível expansão dos trilhos para o lado norte de Brasília. "Com uma linha seguindo até o fim da Asa Norte, iria evitar o transtorno de descer na Rodoviária, que é caótica, para pegar o (a linha) 110 e ir até a universidade", observa.

"Diariamente, gasto até 50 minutos no trajeto de casa até a UnB. Se eu não precisasse descer na Rodoviária para pegar um ônibus, acho que poderia cortar esse tempo pela metade. Seria outra vida", aponta a estudante. Mesmo assim, a moradora de Águas Claras agradece por ter essa opção. "Por mais que o metrô aqui não seja dos melhores, ainda acho mais seguro do que andar de ônibus", acredita. 

Informações: Correio Braziliense
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Aumento da passagem de ônibus no Entorno do DF já está em vigor

terça-feira, 7 de março de 2023

O preço das passagens de ônibus entre o Distrito Federal e o Entorno aumenta 12%, neste domingo (5). O reajuste foi anunciado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na última sexta-feira (3).
Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília

Em alguns trechos, como entre Planaltina de Goiás e a Rodoviária do Plano Piloto, o valor chega a R$ 8,85. Veja preços abaixo das viagens entre as regiões e Brasília:
  • Luziânia: de R$7,40 para R$ 8,35
  • Novo Gama: de R$ 7 para R$ 7,85
  • Planaltina: de R$ 7,85 para R$ 8,85
  • Águas Lindas: de R$ 7,80 para R$ 8,65
  • Santo Antônio do Descoberto: de R$ 7,30 para R$ 8,15
  • Céu Azul: de R$ 4,95 para R$ 5,60
  • Valparaíso: de R$ 5,40 para R$ 6,10
  • Cidade Ocidental: de R$ 6 para R$ 6,75
A medida foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta. A gestão do transporte público do Entorno era responsabilidade da Secretaria de Mobilidade Pública do DF, no entanto, em dezembro de 2022, o GDF devolveu a administração para a União.

A desistência ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF) barrar um reajuste de até 26% nas passagens dos ônibus do Entorno. O convênio de gestão e fiscalização do transporte entre a ANTT e o GDF foi assinado em julho de 2021.

No último dia 23, a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), e o governador do Goiás, Ronaldo Caiado (UB), afirmaram que planejam criar um consórcio interfederativo que una o DF, Goiás e a União para o transporte público do Entorno.

Segundo os governadores, a ideia é que os três entes participantes dividam uma tarifa técnica para arcar com a diferença entre a tarifa paga pelo cidadão e a paga por eles. O valor seria dividido de forma igualitária.

Informações: G1 DF
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Goiás e DF propõem consórcio com União para subsidiar transporte do entorno

sábado, 25 de fevereiro de 2023

O Governador Ronaldo Caiado (UB) apresentou, nesta quinta-feira (23/2), ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, um projeto sobre possível consórcio entre Goiás, DF e União para o transporte do entorno. O encontro aconteceu em Brasília e contou com a presença da governadora interina do Distrito Federal, Celina Leão (PP).

De acordo com o mandatário goiano, a ideia é criar um novo modelo de gestão compartilhada do transporte público do entorno do DF e que seja, parcialmente, subsidiado pelo Poder Público.

A proposta é semelhante ao da Região Metropolitana de Goiânia, onde o estado e municípios dividem parte do custo da passagem, o que têm garantido a manutenção do valor de R$ 4,30 desde 2019 e a concessão de benefícios como Meia Tarifa e Cartão Família.

Uma comissão será criada para cálculo da “tarifa técnica”. Caso o projeto avance, cerca de 175 mil usuários do transporte coletivo do entorno do DF devem ser beneficiados.

Na ocasião, o governador pediu ainda o apoio do governo federal para implementação de mudanças no transporte coletivo do Entorno do DF, atualmente sob responsabilidade exclusiva da Agência Nacional de Transportes Terrestres  (ANTT).

“Governos de Goiás, do Distrito Federal e a União precisam subsidiar o custo dos passageiros para que a tarifa tenha um preço justo”, disse.

A proposta de um consórcio entre Goiás, DF e União vem logo após a ANTT planejar um reajuste de 40% no preço das passagens do entorno do DF. Caso fosse efetivado, a tarifa subiria para R$ 10.

Contudo, após articulação do governador de Goiás, a ANTT suspendeu o reajuste da tarifa para o transporte do entorno do DF.

“Soube que a ANTT planejava aumentar em 40% as tarifas dos ônibus no Entorno de Brasília. Mas mostramos ao ministro que é possível, com um consórcio, arcar com essa diferença, dividindo-a de forma igualitária entre os três entes federados”, explicou o governador ao final da reunião.

Além disso, Alexandre Padilha assegurou que irá lutar para impedir o reajuste no transporte coletivo do Entorno do DF. Ele afirma que irá reforçar a demanda junto aos Ministérios dos Transportes e das Cidades, além da ANTT, buscando a melhor solução para o caso.

Informações: Dia Online
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Governo do DF reajusta em até 26% preço das passagens de ônibus do Entorno

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022


A Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal (Semob) oficializou, nesta sexta-feira (2), um reajuste de até 26% no preço das passagens de ônibus entre o DF e o Entorno. O aumento começa a valer neste domingo (4).

Veja os novos valores para viagens ao Plano Piloto:

Planaltina de Goiás: de R$ 7,85 para R$ 9,80;
Luziânia: de R$ 7,40 para R$ 9,25;
Águas Lindas de Goiás: de R$ 7,80 para R$ 9,75
Novo Gama: de R$ 7,30 para 9,15
Cidade Ocidental: de R$ 6 para R$ 7,50;
Valparaíso de Goiás: de R$ 5,40 para R$ 6,75,
Santo Antônio do Descoberto: de R$ 7,30 para R$ 9,15
Padre Bernardo: de R$ 7 para R$ 8,75

A medida foi publicada no Diário Oficial do DF. Desde julho do ano passado, a Semob é responsável pela gestão do transporte público na região.

Segundo a pasta, o reajuste é de 25,126% para as tarifas das linhas operadas pelas empresas que atuam com autorizações especiais. Já para as operadas pela empresa Taguatur, que possui contrato de permissão com regras específicas de reajuste, o aumento é de 26,458%.

A Semob diz que estudos técnicos "concluíram que o reajuste das passagens é necessário para evitar o colapso do transporte do Entorno". A Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros, que representa o Entorno, aponta que "o percentual proposto é reflexo do cálculo tarifário realizado em fevereiro de 2022".

"O aumento reflete uma recomposição e não de criação de lucros e considera diversas variáveis, como o preço do óleo Diesel, lubrificantes, pneus, mão de obra, peças e acessórios para os veículos, chassis e carrocerias, e despesas gerais", dizem as empresas.
Autorização de reajuste
Em fevereiro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) havia autorizado o governo do DF a reajustar os valores das passagens de ônibus no Entorno, no mesmo patamar atual. Apesar da autorização, a aplicação da medida dependia de decisão do GDF.

À ocasião, o Executivo afirmou que não havia previsão de reajuste nas passagens. Nesta sexta, ao anunciar a medida, a Semob disse que a decisão de não aplicar aumento valia "até o GDF conhecer a realidade do serviço".

"O sistema é bancado somente pelos valores pagos pelos usuários, e as tarifas estão há quase dois anos (21 meses) sem reajustes. Nesse período, o custo operacional aumentou, conforme demonstram as planilhas de despesas das operadoras (diesel, pneus, peças, manutenção, despesas com pessoal etc.). Desde dezembro de 2020, o preço do combustível aumentou mais de 85%, por exemplo", diz a pasta, em nota.

Informações: G1 DF
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MetrôRio é o mais caro do Brasil e compromete 22% da renda média

quinta-feira, 7 de abril de 2022

A passagem do metrô da cidade do Rio de Janeiro tornou-se a mais cara do país. O preço do bilhete simples, que saltou de R$ 5,80 para R$ 6,50, aliás, já era o valor mais alto entre as principais capitais antes mesmo de começar a vigorar, no sábado (2).


A nova tarifa foi estabelecida após acordo entre o governo do Estado e a MetrôRio para reduzir em 30% um valor que seria ainda maior. Ou seja, sem tal acordo, um único bilhete passaria a ser vendido por R$ 6,80, conforme a Agetransp (agência estadual que regula os serviços de transportes) havia homologado em fevereiro.

Ainda assim, o aumento aprovado pode comprometer cerca de 22% do salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.212. Isso porque o gasto médio mensal com o meio de transporte será de R$ 260, considerando duas passagens por dia (no trajeto ida e volta), sem contar os fins de semana.

Na segunda-feira (4), primeiro dia útil do preço reajustado, quem usa o sistema metroviário fluminense reclamou da tarifa nas redes sociais, e o assunto virou um dos mais comentados do Twitter.

Veja algumas das passagens mais caras do Brasil:

RIO DE JANEIRO (RJ)
Preço da passagem: R$ 6,50
Linhas: três
Estações: 41
Extensão: 56,5 km

BRASÍLIA (DF)
Preço da passagem: R$ 5,50
Linhas: duas
Estações: 24
Extensão: 42,38 km

BELO HORIZONTE (MG)
Preço da passagem: R$ 4,50
Linhas: uma
Estações: 19
Extensão: 28,1 km

PORTO ALEGRE (RS)
Preço da passagem: R$ 4,50
Linhas: uma
Estações: 22
Extensão: 43,4 km

SÃO PAULO (SP)
Preço da passagem: R$ 4,40
Linhas: seis
Estações: 91
Extensão: 104,4 km

RECIFE (PE)
Preço da passagem: R$ 4,25
Linhas: três
Estações: 37
Extensão: 71 km

SALVADOR (BA)
Preço da passagem: R$ 4,10
Linhas: duas
Estações: 20
Extensão: 33 km

FORTALEZA (CE)
Preço da passagem:
R$ 3,60
Linhas: três
Estações: 39
Extensão: 56,8 km

Tarifas de metrô ao redor do mundo O serviço de transporte na capital fluminense ficou mais caro que em outros países, se compararmos o tanto que compromete da renda mensal do trabalhador local (duas passagens por dia, cinco vezes na semana, quatro semanas por mês).*

BUENOS AIRES (ARGENTINA)
Preço da passagem: 19 pesos argentinos (R$ 0,79) – para até 20 viagens em um mês
Salário mínimo: 31.938 pesos argentinos por mês (R$ 1.321,60)
Gasto mensal corresponde a 2,37% da renda local
Linhas: seis
Estações: 16
Extensão: 56,6 km

CIDADE DO MÉXICO
Preço da passagem: 5 pesos mexicanos (R$ 1,17)
Salário mínimo: 172,87 pesos mexicanos por dia (R$ 40,33) / 3.457,4 pesos mexicanos ou R$ 804 mensais
Gasto mensal corresponde a 5,78% da renda local
Linhas: 12
Estações: 163
Extensão: 200,88 km

XANGAI (CHINA)
Preço da passagem: 3 yuans (R$ 2,15)
Salário mínimo: 2.590 yuans por mês (R$ 1.894)
Gasto mensal corresponde a 4,63% da renda local
Linhas: oito
Estações: 508
Extensão: 831 km

MADRI (ESPANHA)
Preço da passagem: 1,50 euro (R$ 7,65)
Salário mínimo: 1.050 euros por mês (R$ 5327)
Gasto mensal corresponde a 5,71% da renda local
Linhas: 13
Estações: 238
Extensão: 283,8 km

PARIS (FRANÇA)
Preço da passagem: 1,70 euro (R$ 8,65)
Salário mínimo: 1.603 euros (R$ 8.136)
Gasto mensal corresponde a 4,24% da renda local
Linhas: 16
Estações: 380
Extensão: 213 km

NOVA YORK (EUA)
Preço da passagem: 3 dólares (R$ 13,85)
Salário mínimo: 1.256 dólares por mês (R$ 5.800)
Gasto mensal corresponde a 9,55% da renda local
Linhas: 24
Estações: 468
Extensão: 369 km

BERLIM (ALEMANHA)
Preço da passagem: 3,60 euros para circular pelas zonas A, B e C (R$ 18,28)
Salário mínimo: 10,50 euros por hora (R$ 53,32) / 1.848 euros ou R$ 9.363,2 mensais
Gasto mensal corresponde a 7,79% da renda
Linhas: dez
Estações: 174
Extensão: 148,8 km

LONDRES (INGLATERRA)
Preço da passagem: 5,90 libras esterlinas (R$ 35,94) – passagem avulsa que permite transitar das zonas 1 a 4
Salário mínimo: 9,50 libras esterlinas por hora (R$ 57,87) / 1.672 libras esterlinas ou R$ 10.185,12 mensais
Gasto mensal corresponde a 14,11% da renda
Linhas: 16
Estações: 272
Extensão: 400 km

*O cálculo feito para chegar ao percentual do salário mínimo consumido pelas passagens de metrô, por etapas:
1 – a soma do preço de duas passagens x 20 (total de dias trabalhados por mês, em média)
2 – (valor total gasto em passagens por mês / valor do salário mínimo médio mensal) x 100

Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/04/05/metro-do-rj-subiu-para-r-650-compare-com-os-valores-do-brasil-e-do-mundo.htm

Informações: Revista Ferroviária
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Biometria facial começa a ser testada no transporte público de Brasília

terça-feira, 16 de maio de 2017

Parte das diretrizes previstas na regulamentação do Sistema de Bilhetagem Automática, a tecnologia da biometria facial no transporte público já começou a ser usada em fase de teste. A linha 110 da empresa Piracicabana, que faz o trajeto Rodoviária-Universidade de Brasília (UnB), foi a escolhida para experimentar o novo sistema.

Nesse primeiro momento, foram fixadas câmeras acima dos validadores — nos quais o usuário passa o cartão — em dez ônibus da linha. A concessionária começou a testar os equipamentos que serão utilizados para identificar eventuais fraudes no uso dos benefícios da gratuidade nos transportes coletivos.

O próximo passo é a atualização da foto, em alta resolução, no cadastro do passe estudantil de um grupo de alunos da UnB. Caberá ao Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) fazer a modernização no sistema.

A medida vai facilitar a comparação das imagens captadas pela biometria facial. Se os resultados forem positivos, o projeto será ampliado para as demais linhas de transporte público do DF, inclusive o metrô.

De acordo com o secretário adjunto de Mobilidade, Dênis de Moura Soares, o método é a melhor forma de coibir a utilização indevida dos benefícios. “As imagens ajudarão a identificar se quem está passando o cartão de passe livre é realmente o beneficiário.”

O funcionamento é simples. No momento em que o usuário passar o cartão de passe livre, várias imagens serão captadas pela câmera de biometria e encaminhadas para um banco de dados.

Caso haja incompatibilidade de perfil, uma equipe técnica avaliará se realmente houve fraude e, posteriormente, tomará providências para o bloqueio do benefício.

Soares pondera que o benefício não será bloqueado imediatamente. Além da análise técnica, o usuário terá a possibilidade de recorrer, para verificação se houve equívoco no reconhecimento.

A intenção é que toda a frota de coletivos do Distrito Federal contenha o dispositivo de imagem. A atualização das fotos no cadastro dos beneficiários será feita de forma gradativa.

Informações: Agência Brasília
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No DF, Passagens de ônibus e metrô ficam mais caras

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Começou a valer nesta segunda-feira (2) o aumento nas passagens de ônibus e metrô do Distrito Federal. A medida foi anunciada na última sexta (30) pelo governo, e representa a segunda elevação nos preços do transporte desde o início do governo Rodrigo Rollemberg. O aumento chega a 25% nas passagens mais caras.

Os valores vão passar de R$ 2,25 para R$ 2,50 nas linhas circulares e alimentadoras do BRT (aumento de 11%); R$ 3 para R$ 3,50 (aumento de 16%) em linhas metropolitanas "curtas"; e de R$ 4 para R$ 5 (aumento de 25%) no restante das linhas, além do metrô. As novas tarifas estão entre as mais caras do país.

A estimativa é de que 1 milhão de pessoas embarquem em coletivos diariamente e 160 mil, em trens. O DF tem, atualmente, mil linhas de ônibus, contando com 3 mil coletivos de empresas e cooperativas.

O transporte público é parcialmente subsidiado pelo GDF, e deficientes e beneficiados pelo Passe Livre Estudantil têm gratuidade. Cinco empresas prestam serviço de ônibus: Piracicabana, Pioneira, Urbi, Marechal e São José. Elas disseram que não vão comentar o aumento. As companhias alegam ter R$ 195 milhões a receber do Executivo, de dívidas antigas. A Secretaria de Mobilidade fala que o valor é de R$ 128 milhões.

Com o aumento, o GDF diz esperar economizar R$ 180 milhões no subsídio ao transporte público. "Consideramos que o sistema de tarifas é equilibrado com relação à nossa posição no Brasil", declarou o secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno, ao anunciar o aumento.

Na manhã desta segunda, a recém-empossada Mesa Diretora da Câmara Legislativa deve se reunir para discutir uma "reação" às novas tarifas. Segundo o presidente da Casa, Joe Valle (PDT), uma sessão extraordinária pode ser convocada para tentar derrubar a decisão do Buriti. Por causa de repercussão negativa, o governador interrompeu as férias que teria em Aracaju, no Sergipe. A estimativa inicial era de que ele voltasse só no dia 9 de janeiro.

Gratuidades
Entre as justificativas apresentadas pelo GDF para o aumento, está a necessidade de manter o custeio das gratuidades de deficientes e beneficiados pelo Passe Livre Estudantil. Em publicação no Facebook, o Palácio do Buriti afirma que "o porcentual pago pelo governo com passagens gratuitas é de 33%, enquanto a média nacional é de 15%."

Ao analisar o tema, a CPI dos Transportes na identificou um problema no valor desse repasse. Segundo o relatório, o governo do DF ressarce as empresas com base na tarifa técnica – o "valor real" da passagem de ônibus, que inclui o pagamento na catraca e o subsídio do governo.

O ideal, segundo o relatório, era pagar esse benefício com base apenas na "tarifa usuário", como é chamado o valor na catraca. Em nota enviada na sexta, a Secretaria de Mobilidade informou que , "após várias consultas no âmbito jurídico", decidiu manter o pagamento baseado na tarifa técnica.

A tarifa técnica varia de empresa para empresa. Em média, o "custo cheio" de cada passageiro em uma viagem de ônibus é de R$ 4,19 – valor abaixo dos R$ 5 que serão cobrados nas viagens de longa distância. A tarifa usuário tem valor médio de R$ 3,67, mas essa cifra tende a aumentar com o reajuste nas passagens.

Informações: G1 DF
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Sinetram vai lançar app para orientar usuários sobre rotas e horários de linhas

terça-feira, 6 de setembro de 2016

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amazonas (Sinetram) vai lançar, em novembro, um aplicativo para ajudar usuários do transporte coletivo a obter informações sobre as rotas e horários das linhas. A proposta visa não só diminuir o tempo de espera da população nas paradas de ônibus como também a vulnerabilidade das pessoas.

A plataforma está sendo formatada há um mês e, em novembro, será disponibilizada para os usuários que utilizam smartphones. Segundo o assessor jurídico do Sinetram, Fernando Borges, esta será mais uma ferramenta para “facilitar” a vida de quem depende de ônibus. “Pelo celular, as pessoas vão consultar o horário exato em que o ônibus vai passar em determinada parada e, assim, não vão precisar ficar esperando muito tempo porque o aplicativo vai avisar quando o coletivo estiver mais próximo”, explicou o assessor jurídico.

O app estará disponível gratuitamente para todas as plataformas (Andoid, IOS, Window Phone). Outra facilidade que o aplicativo vai oferecer é a possibilidade do usuário recarregar o vale transporte ou carteirinha estudantil também pelo aplicativo.

Tecnologia a favor

Para o Sinetram, os recursos tecnológicos são indispensáveis para melhorar a qualidade do transporte coletivo no País. Na última semana, o sindicato participou do Seminário Nacional NTU 2016, em Brasília (DF), onde uma série de soluções tecnológicas para os sistemas foram apresentadas.

“O seminário reuniu várias empresas, sindicatos e técnicos do setor. Foram dois dias de eventos onde a tecnologia foi um dos assuntos mais debatidos”, disse Borges.

Entre os assuntos mais discutidos durante o seminário estavam a bilhetagem eletrônica. Segundo Borges, a preocupação do setor é diminuir o volume de dinheiro nos ônibus cada vez mais, a fim de evitar os assaltos nas linhas. “O pagamento eletrônico é a melhor saída e uma segurança para o usuário e para o trabalhador. Por isso, é importante popularizar ainda mais o uso do cartão”, afirmou.

Outra alternativa citada foi a utilização de semáforos inteligentes nas faixas exclusivas. O objetivo é evitar que os ônibus fiquem muito tempo parados no trânsito. A experiência tem dado certo em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, de acordo com o Sinetram.

“Essa ideia é muito boa porque os semáforos possuem GPS integrados aos ônibus das faixas exclusivas. Quando o ônibus se aproxima, o sinal abre automaticamente e, assim, aquele coletivo não fica parado no trânsito”, explicou ele.

Iniciativas não saíram do papel

O Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob), aprovado em dezembro de 2015, prevê medidas para melhorar o transporte coletivo como a reestruturação da rede, implantação de corredores para o BRT (Bus Rapid Transit), além da implantação de novas tecnologias para o transporte.  No entanto, por falta de recursos, poucas iniciativas saíram do papel, como a reformas dos terminais de integração.

Nesta semana, o antigo Terminal da Cachoeirinha (T2) foi entregue à população, agora com o conceito de Estação de Conexão (C-2).  De acordo com o PlanMob, os terminais de integração física são situados em áreas periféricas das cidades, onde a maioria das linhas que entram nos terminais são alimentadoras, que exercem o papel de levar as pessoas dos bairros de origem para dentro do terminal, onde existem outras linhas que saem para outras regiões da cidade.

Investimento

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amazonas (Sinetram), aproximadamente R$ 62,4 milhões são investidos no sistema de transporte coletivo em Manaus, por mês. Em média, 800 mil pessoas utilizam essa modalidade de transporte na capital.

Por Kelly Melo
Informações: A Crítica
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