Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta transporte coletivo em Porto Alegre. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta transporte coletivo em Porto Alegre. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Assaltos no transporte público de Porto Alegre tem forte redução

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Os assaltos no transporte público de Porto Alegre têm apresentado redução quando comparado com o histórico dos meses de outubro nos anos anteriores. O levantamento, que é realizado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), mostrou uma diminuição de 90% das ocorrências no mês de outubro comparado com o mesmo período de 2016. De 50, a Capital passou para cinco registros no mês. 

O Fórum Transporte Seguro ocorreu nessa quinta-feira, 9, no auditório da EPTC, e reuniu forças da segurança e consórcios de ônibus para a apresentação do balanço e controle das ações no combate a assaltos no transporte coletivo urbano de Porto Alegre. No acumulado do ano, até o mês de outubro, foram registradas 49 ocorrências. Neste mês, as cinco ocorrências apresentadas foram somente no consórcio Mob, que atende vias como Assis Brasil, Farrapos, Centro, Baltazar de Oliveira Garcia, avenida do Forte, Cristovão Colombo, Plinio Brasil Milano e 24 de Outubro. Os consórcios Mais, Via Leste, Viva Sul e a Companhia Carris não registraram assaltos.O evento teve a presença do presidente da EPTC, Pedro Bisch Neto. 

“Este projeto é inspirador. Ao observarmos os resultados obtidos vemos que é um exemplo de como um trabalho sistemático e integrado pode dar excelentes resultados, além de servir de inspiração para outras áreas”, destaca o presidente da EPTC, Pedro Bish Neto. 

Os representantes de seis batalhões (1º BPM, 9º BPM, 11º BPM, 19º BPM, 20º BPM e  21º BPM) ressaltaram que a queda dos números demonstra a importância do trabalho da polícia militar. A orientação é para que o policiamento se expanda às paradas e terminais de ônibus a fim de garantir a segurança dos passageiros.  

“Com o objetivo de coibir os assaltos são realizadas barreiras no entorno de paradas e estações onde há maiores índices. Foi percebido também que os criminosos mapeiam o local onde os policiais estão agindo e se direcionam para outros locais e horários, mas com um trabalho de inteligência estamos tentando acompanhá-los”, afirma o capitão Fernando, do 19° Batalhão da Polícia Militar 

Fórum - Além da EPTC, integram o Fórum Transporte Seguro a Brigada Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal, empresas de ônibus e entidades ligadas ao transporte coletivo. Desde 2016, o grupo realiza reuniões mensalmente, visando a ações integradas para diminuir os números de registros. Em razão dos resultados obtidos no Fórum, o transporte público de Porto Alegre é utilizado como modelo em segurança por outras capitais, como Rio de Janeiro e São Paulo, onde os índices de assaltos permanecem em alta.

Registros das ocorrências - O sucesso das ações do fórum também depende do registro de atitudes suspeitas e das ocorrências através do telefone 190 da Brigada Militar, com o número da linha, prefixo do ônibus, data e horário, para que os órgãos competentes possam, juntos, coibir as situações que colocam em risco o uso do transporte público. O boletim de ocorrência pode ser feito na página da Delegacia de Polícia On-line ou diretamente na Delegacia de Polícia Especializada de Repressão a Roubos em Transporte Coletivo (DRTC), a primeira do país com essa especialidade, pelo fone 3288-8528. Por meio do contato com os serviços de informações e reclamações dos consórcios de ônibus, também é possível agilizar o fornecimento das imagens das câmeras de videomonitoramento para as polícias.

Assaltos a ônibus em Porto Alegre - ocorrências/ano

2016 - 915
2017 - 612
2018 - 400
2019 - 191
2020 - 140
2021 - 61
2022 - 40

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

READ MORE - Assaltos no transporte público de Porto Alegre tem forte redução

Em Porto Alegre, Novo sistema de transporte coletivo gera um prejuízo de cerca de R$ 52 milhões

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Recentemente, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), divulgou que, nos primeiros seis meses da operação do novo sistema de transporte coletivo da cidade, as empresas tiveram um prejuízo de cerca de R$ 52 milhões – R$ 42 milhões das empresas privadas e R$ 10 milhões da Carris. A queda seria motivada, especialmente, pela redução no número de passageiros desde que o novo sistema de transporte público entrou em operação, em fevereiro.
Novo sistema de transporte coletivo de Porto Alegre entrou em vigor em feveiro | Foto: Joana Berwanger/Sul21

Segundo a ATP, o número de passageiros que pagam tarifa caiu 7,35%. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) também aponta queda, mas um percentual menor: 5,3%. De qualquer forma, essa redução seria recorde na cidade.

Diretor-executivo da ATP, Gustavo Simionovschi diz ainda que, nesses seis meses, durante 34 dias as empresas operaram com uma tarifa menor do que os atuais R$ 3,75 e que por 97 dia usuários que tinham feito a recarga antes da elevação da tarifa pagaram um valor menor. Diante desse quadro, ele afirma que seria necessário cobrar uma tarifa de R$ 4,20.

“Se eu fizesse uma conta tarifária hoje, colocando só a quilometragem rodada e o passageiro que eu perdi, a tarifa passaria de R$ 3,75 para R$ 4,20, sem considerar qualquer outro aumento de custo”, diz Simionovschi. “Alertamos que estamos chegando em um dilema que, no final do mês, a empresa vai ter que escolher se paga diesel, salário ou a prestação do ônibus. Estamos muito preocupados porque está entrando numa falência do sistema”, complementa.

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, afirma que não há a menor possibilidade de, no momento, haver uma revisão no preço da tarifa e que isto só irá ocorrer a partir de fevereiro de 2017, mês em que usualmente ocorre reajuste dos salários dos rodoviários e da tarifa.

Como alternativa para reduzir os prejuízos, ele diz que a EPTC tem promovido mudanças e cortes nos horários de algumas linhas menos utilizadas. Ele cita, como por exemplo, a linha São Caetano, que teve redução de 40% do número de passageiros no período. “Readequou-se a grade de horários para que o usuário tenha ainda a oferta de transporte com intervalos um pouco maiores”, diz Cappellari.

Ele ainda atribui a redução de passageiros a fatores externos ao sistema, como a popularização do Uber, com tarifas mais baixas que o táxi, e a crise de segurança no Estado.

Mauri Cruz, ex-secretário de Transportes de Porto Alegre durante a gestão da Frente Popular e professor de pós-graduação em Direito à Cidade e Mobilidade Urbana, defende que o problema da redução de passageiros no sistema é fruto do “congelamento de um modelo de transporte público já saturado”.
Ele pondera que o transporte público deveria oferecer uma integração maior entre os modais da cidade – transporte coletivo, seletivo e estacionamentos rotativos. “A licitação congelou um modelo de transporte já saturado, precisaria modicar o sistema integrando os diversos modais”, afirma Cruz.

O professor defende, por exemplo, a flexibilização das tarifas como forma de atrair mais público para o transporte coletivo. Segundo ele, a passagem poderia ser reduzida em horários de entrepico, isto é, de menor ocupação. Além disso, poderia ser diferenciada de acordo com a distância. Ele também sugere que, em áreas centrais, poderia ser restringida a circulação de veículos e utilizados ônibus menores e/ou elétricos para reduzir os custos.

Para isso, no entanto, ele afirma que a gestão das tarifas deveria ficar a cargo da EPTC, como determina a lei municipal 8133, e não da ATP, como ocorre atualmente. Nesse caso, ele diz que seria possível realizar uma integração maior entre os diversos modais do sistema e a EPTC teria mais recursos para investir na modernização do sistema. À ATP, segundo Mauri, ficaria exclusivamente a remuneração do serviço prestado, que poderia ser feito através do pagamento de critérios como quilômetro rodado ou passageiro transportado.

Subsídio de isenções
O diretor da ATP reconhece que o aumento da tarifa poderia gerar uma redução ainda maior de passageiros e que é preciso buscar outras alternativas. Ele defende, por exemplo, uma revisão da política de isenções, que hoje faria com que 35% dos usuários de ônibus não paguem passagem. “Estamos com o número de isenções explodindo. Extrapolou qualquer limite aceitável”, afirma. “Hoje, o usuário poderia pagar R$ 1 a menos, R$ 2,75, se não tivesse isenção”.

Simionovschi defende que as isenções poderiam ser financiadas de outra forma, como pela cobrança de um valor adicional nos parquímetros da cidade, implementação de uma taxa sobre a gasolina e até a cobrança de um “pedágio urbano” para a circulação de veículos no Centro cujo valor seria revertido para a sistema de transporte.

“Não é ser contra o automóvel, é usar racionalmente o automóvel. Temos que definir que modelo de transporte a cidade quer, um transporte racional, integrado, menos poluente, ou uma pessoa sozinha dentro de um automóvel e todo mundo parado no trânsito”, pondera Simionovschi.

Cappelari, porém, salienta que a questão das isenções depende de legislações federais – como o caso da isenção para maiores de 65 anos, prevista na Constituição – e de leis locais – como a meia tarifa para estudantes -, o que só pode ser mudado pela Câmara de Vereadores. “Não se tira benefício por interesse do gestor ou das empresas”, diz Cappellari.

Por outro lado, ele concorda que é preciso buscar alternativas de financiamento da tarifa de ônibus. “A oferta de um transporte de qualidade somente baseado em tarifa é insustentável”, diz.

Ele afirma que a Prefeitura tem defendido junto ao Congresso Nacional a aprovação de uma legislação que permita a cobrança de uma Cide (Contribuição de intervenção no domínio econômico) sobre o combustível cujo valor poderá ser revertido para subsidiar o transporte coletivo. Segundo ele, caso fosse imposta uma taxação extra de 10% sobre o valor do combustível, entrariam nos cofres públicos R$ 200 milhões por ano e isso, se aplicado no transporte coletivo, poderia levar à redução da tarifa para R$ 2,80.

O atual diretor da EPTC também se diz favorável a buscar outras alternativas de financiamento do sistema, como a cobrança de taxa sobre estacionamento, mas pondera que isso também depende da Câmara de Vereadores. “Quem usa o automóvel tem que subsidiar o transporte coletivo”, afirma.

Ele ainda diz que é preciso – e a EPTC estaria trabalhando nesse sentido – combater a evasão das tarifas, isto é, a utilização inadequada de gratuidades. Segundo Cappellari, este é um verdadeiro “câncer no sistema”.

Lentidão no trânsito
Outro ponto apontado como responsável pelo prejuízo das empresas é a lentidão do trânsito na Capital, que levaria ao aumento do consumo de combustível, obrigaria que um maior número de veículos fosse mantido em operação e afastaria o usuário do transporte coletivo.

Simionovschi diz que a ATP defende a priorização do transporte coletivo em avenidas com três ou mais faixas, com ao menos uma delas sendo exclusiva para ônibus. “Isso diminui muito o custo da operação e aumenta a velocidade”.

Atualmente, Porto Alegre tem 67 quilômetros de corredores de ônibus, que ainda são insuficientes e precisam de grandes obras para ser implementados. Uma alternativa, porém, são as faixas exclusivas em determinados períodos, como o que existe nas avenidas Cavalhada e Teresópolis desde 2013.

Segundo Cappellari, os ônibus percorriam o trajeto de 5,6 km entre as avenidas em meia hora antes da instalação das faixas exclusivas e agora fazem em 15 minutos. Ao mesmo tempo, o período de deslocamento no automóvel teria se mantido. “Com a diminuição do tempo de viagem na Cavalhada, a última medição aponta que tivemos 4% de aumento de passageiros. Há uma probabilidade boa de que melhorando a condição operacional da rede de transportes tenha um maior numero de usuários”, afirma.

Ele diz que a Prefeitura pretende instalar, até o final do ano, mais sete faixas exclusivas para ônibus nas avenidas Assis Brasil, Icaraí, José do Patrocínio, Loureiro da Silva, Ipiranga e Mauá. Além disso, diz que há previsão de conclusão do corredor da Sertório até a Assis Brasil ainda neste ano.

Por Luís Eduardo Gomes
Informações: Sul 21
READ MORE - Em Porto Alegre, Novo sistema de transporte coletivo gera um prejuízo de cerca de R$ 52 milhões

Em Porto Alegre, Transporte coletivo é pensado de modo errado por gestores

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Carros demais, estrutura viária de menos. A mobilidade urbana é a questão que se apresenta como o principal problema para o futuro das médias e grandes cidades brasileiras.
Conforme o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS), o Rio Grande do Sul fechou o ano de 2010 com uma frota de 4,7 milhões de veículos. O número representa um crescimento de 6,6% em relação ao ano anterior. Levando-se em consideração os novos emplacamentos, transferências e baixas, 794 veículos entram em circulação por dia no Estado, sendo que, destes, 93 só em Porto Alegre.
Diante desse cenário, que só tende a ganhar dimensões nos próximos anos, e com a impossibilidade, física e financeira, da realização de grandes obras viárias, cresce a importância dos sistemas de transporte alternativo, como as ciclovias, e de transporte coletivo nas metrópoles.
No final do mês de novembro do ano passado, Porto Alegre sediou um seminário sobre mobilidade urbana e inclusão social, promovido pela prefeitura e pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). No evento, o superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Bicalho, apontou os caminhos para que o atual sistema de mobilidade das grandes cidades, que ele classificou como falido, possa melhorar.
Conforme ele, as políticas públicas têm de ser feitas prioritariamente focando o transporte coletivo. Bicalho enfatizou o fato de, hoje, ser mais vantajoso usar o meio de transporte individual, pois ele é mais rápido, mais confortável e mais barato. O fato é esse: ninguém vai deixar seu carro ou sua moto em casa para utilizar o transporte coletivo se o uso deste não incorrer em vantagens em relação ao daqueles.
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, e o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, estavam no evento e acompanharam a apresentação de Bicalho. A recente decisão por aumentar o preço da passagem dos ônibus da Capital em 10,2% mostra que a aula dada pelo superintendente da ANTP não foi aprendida.
Se considerarmos o consumo médio de um carro popular de 1 litro de gasolina a cada 11 quilômetros rodados, e o valor do litro do combustível em R$ 2,55, vemos que a pessoa que faz um trajeto de 22 quilômetros de ida e volta a algum local, gasta, se utilizar o carro, R$ 5,10. Já se for utilizar o ônibus, gasta R$ 5,40. Somente em distâncias superiores a 11 quilômetros por trajeto o uso do ônibus seria financeiramente compensatório. Isso se considerarmos somente carros, pois, no caso de motos, um veículo de 125 cilindradas roda cerca de 35 quilômetros por litro de gasolina.
A declaração do presidente do Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu), Jaires da Silva Maciel, após a aprovação do reajuste nas passagens, de que “ninguém gosta de aumento, mas todo mundo gosta de ônibus novos”, é sintomática de como o tema é visto de forma distorcida por quem atua nos órgãos responsáveis pela área. No carro a pessoa tem mais conforto, mais independência, mais agilidade e gasta menos do que se usasse o transporte coletivo.
A conclusão é mais do que óbvia: não se pode cobrar das pessoas que elas deixem seus veículos em casa e utilizem os ônibus enquanto o transporte coletivo não for mais vantajoso do que o individual. Transporte público coletivo tem de ser barato e de qualidade. Se não for assim, não funciona como modo de diminuir o contingente de veículos nas ruas.


READ MORE - Em Porto Alegre, Transporte coletivo é pensado de modo errado por gestores

Anunciadas melhorias no transporte coletivo de Porto Alegre

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Os avanços e as novidades do transporte coletivo de Porto Alegre e Região Metropolitana foram tema de coletiva de imprensa na manhã de hoje, 28, no Paço Municipal. O prefeito José Fortunati anunciou as melhorias para os usuários dos ônibus da Capital e do trem metropolitano.

A partir de 1º de julho entram em vigor a segunda passagem integrada grátis, inclusive para estudantes; a implantação do cartão SIM Vale-transporte da Trensurb; a integração do TRI e do SIM com desconto para usuários do vale-transporte e da passagem antecipada e, em 15 de julho a compra dividida de créditos escolares. Durante o evento foram assinados os decretos que autorizam a gratuidade do segundo trecho e o fracionamento da venda de passes escolares.Também foi apresentada a campanha publicitária sobre as  inovações.

Segundo o prefeito, as novidades vão facilitar o deslocamento e trazer economia para a população. "Serão beneficiadas especialmente as pessoas que tem menor renda, que acabam caminhando um trecho, por vezes bastante grande,  para não pagar a segunda passagem", afirmou ao salientar que estas iniciativas são avanços e agregam mais qualidade ao transporte coletivo da cidade juntamente com ações como a renovação da frota.

"Desde 2010 foram  substituídos 142 ônibus em Porto Alegre e 58 novos foram agregados à frota", destacou Fortunati.
Atualmente, 1650 veículos fazem parte da frota de ônibus de Porto Alegre, divididos em mais de 350 linhas. Para Kasper, a integração entre o TRI e o SIM representa uma facilidade para os usuários que utilizam os dois modais. "Agora a integração poderá ser feita com qualquer linha da Capital", disse o presidente da Trensurb.

O presidente da ATP falou da parceria que proporciona a efetivação dos avanços. "A Prefeitura, a ATP e a Trensurb unem esforços para concretizar ações que melhoram o transporte coletivo na cidade", frisou Reis.

Melhorias no transporte coletivo de Porto Alegre e Região Metropolitano:

Segunda passagem grátis: possibilita o desconto integral na tarifa do segundo ônibus. Atualmente, quem desce do primeiro coletivo e embarca no seguinte em até 30 minutos, recebe 50% de desconto na passagem. A partir do dia 1° de julho, o desconto será de 100% para quem faz o embarque dentro do tempo da integração. Além disso, o benefício será estendido aos estudantes e professores.

Atualmente são cerca de 223 mil usuários do cartão TRI escolar e 515 mil usuários do cartão de vale-transporte e de passagem antecipada. Esses números indicam que mais de 700 mil pessoas estarão aptas a realizar o segundo percurso com isenção da tarifa. Por mês, dois milhões de viagens já são feitas com o abatimento de 50% no segundo trajeto.
Integração TRI e SIM: o lançamento do cartão de vale-transporte da Trensurb dá continuidade à implantação do SIM - Sistema Integrado Metropolitano. Em dezembro de 2009 foi criado o cartão SIM de passagem antecipada e em novembro de 2010 o cartão SIM para idosos, sendo que com este último teve início a integração do TRI com o SIM.

No dia 1° de julho começará o cadastramento para usuários do vale-transporte do trem. A implantação do cartão SIM de vale-transporte trará também a inclusão de uma nova vantagem  para passageiros do trem e do ônibus: o passageiro terá desconto de 10%  quando utilizar os dois meios de transporte. Os usuários do cartão TRI de  vale-transporte e de passagem antecipada acrescidos aos usuários do cartão  SIM de passagem antecipada resultam em quase 525 mil pessoas que poderão se  beneficiar da integração logo no primeiro dia de lançamento.
Compra fracionada de passagem escolar: A compra dividida de créditos  escolares terá início no dia 15 de julho. A mudança consiste na  possibilidade de mais de uma compra de passagens por mês. No momento, o  professor ou estudante pode realizar apenas uma recarga. Com a alteração, será possível fazer até quatro compras mensais, desde que não exceda o  limite de créditos permitido, que é de 75 passagens ou 150 para quem comprova necessidade.



Fonte: JornalVS


READ MORE - Anunciadas melhorias no transporte coletivo de Porto Alegre

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

domingo, 17 de dezembro de 2023

A prefeitura apresentou neste sábado, 16, 108 ônibus novos que ingressaram na frota do transporte coletivo de Porto Alegre neste ano e já estão nas ruas, além dos ônibus elétricos que começarão a circular a partir de fevereiro de 2024. Em evento no estacionamento ao lado da Banda da Saldanha, o prefeito Sebastião Melo anunciou também que serão 12 veículos elétricos operando no transporte coletivo no primeiro semestre de 2024.

“Já são 245 ônibus entregues à população pela nossa gestão. Modernizamos a frota com a tarifa congelada. Adicionalmente, demos início ao projeto-piloto para implementação dos veículos elétricos na Capital. Uma cidade que quer ser referência em sustentabilidade precisa investir em um transporte coletivo que zere a emissão de poluentes no longo prazo” - Prefeito Sebastião Melo.

“Estes 108 coletivos no padrão Euro 6 são um grande avanço em termos de consciência ambiental e comprometimento com o desenvolvimento sustentável. Eles representam uma redução de até 80% na emissão de gases poluentes e uma diminuição de 50% de material particulado, e todos com com ar-condicionado”, completa o presidente da Associação dos Transportadores de Passageiros, Tula Vardaramatos.

Elétricos - Os ônibus elétricos e os carregadores serão adquiridos pelas empresas que operam o sistema com um investimento de R$ 38 milhões, com subsídio do governo municipal. 

No projeto-piloto, as linhas 178.1 Praia de Belas Elétrica, que vai do Terminal Azenha ao Centro via Borges de Medeiros, e a nova linha Integradora, que terá partida também na Azenha rumo ao Centro, terão respectivamente 67 e 66 viagens no primeiro semestre de 2024. A escolha foi feita com base em estudos e visitas técnicas para desenvolver o melhor modelo para Porto Alegre.

As linhas escolhidas priorizam rotas com 180 a 230 quilômetros de extensão para garantir a utilização total da carga e reduzir a taxa de substituição com bateria de maior capacidade (>300 kWh). Os carros adquiridos são das marcas Marcopolo e Caio/Eletra, as mesmas que estão trazendo seus veículos para teste. Com o projeto-piloto, haverá redução na emissão de gases de 84,39 toneladas por mês e 1 mil toneladas por ano.

Desde o ano passado, técnicos, integrantes da gestão municipal visitaram diversos locais para conhecer modelos de eletrificação – o mais recente foi a China. “Esse projeto-piloto servirá como um laboratório para que possamos desenvolver uma curva de aprendizagem. Ele é fundamental para todos que trabalham com o transporte e pretendem criar projetos mais robustos para o futuro”, comenta o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Junior.

Em fase de testes, a partir de fevereiro de 2024, os usuários da linha 520.3 - Triângulo/24 de Outubro/Auxiliadora contarão com ônibus elétrico. Foram apresentados, neste sábado, os dois veículos que ficarão em Porto Alegre por 60 dias a partir do começo da operação nas ruas, mediante chamamento público publicado em julho deste ano pela Secretaria Municipal de Mobilidade.

A linha 520.3 realiza 115 viagens, tem uma frota de 20 veículos e transporta 14,4 mil passageiros em dias úteis. Os dois ônibus promovem uma redução na emissão de gases poluentes de 128 toneladas por ano. São das empresas Marcopolo e Caio/Eletra, nas cores verde e lilás.

“O país começa a eletrificar a frota gradativamente e contribuímos com esse processo ao investir ativamente no desenvolvimento de produtos e de componentes para a produção de veículos mais sustentáveis”, comentou o diretor de Operações Comerciais do Mercado Interno e Marketing da Marcopolo, Ricardo Portolan.

O gerente comercial da Eletra, Silvestre Sousa, por sua vez, salientou que o uso dos ônibus elétricos elimina totalmente a contaminação direta ao meio ambiente com a diminuição de emissão de gases que são prejudiciais à saúde da população.

Sobre os ônibus elétricos - São dois modelos. O Attivi Integral da Marcopolo tem 12,95 metros de comprimento, ar-condicionado, piso baixo, autonomia de até 280 quilômetros, capacidade para 81 pessoas e espaço para cadeira de rodas. É o primeiro ônibus da empresa com chassi próprio e 100% elétrico.

O veículo da Caio/Eletra possui 12,1 metros de comprimento, acessibilidade, ar-condicionado, espaço para cadeirante e capacidade para 70 passageiros. A autonomia da bateria é de 200 a 250 quilômetros.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

READ MORE - Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Passagem de ônibus em Porto Alegre pode chegar a R$ 3,50

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

As empresas de ônibus de Porto Alegre solicitaram aumento de 18,3% na tarifa do transporte coletivo da capital. O documento foi protocolado pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) na tarde desta terça-feira (3) na sede da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

Os empresários justificam que alguns itens tiveram acréscimo: o óleo diesel, por exemplo, que sofreu reajuste de 12,57%. O custo com remuneração de mão de obra também cresceu, segundo o Seopa, com o aumento no salário dos rodoviários, assim como o reajuste no vale-alimentação, que teve um acréscimo de 10,52%.

O Seopa argumenta ainda que o setor de transporte enfrenta, nos últimos dois anos, um "achatamento tarifário" e alega que o reajuste dos últimos dois anos foi de 3,5% (passando de R$ 2,85 para R$ 2,95), "expressivamente menor que os demais setores da economia", diz o texto.

Mais cedo, o prefeito de Porto Alegre José Fortunati afirmou que o reajuste no valor da gasolina e óleo diesel e o recente acordo entre empresários do setor do transporte coletivo e rodoviários sobre aumento salarial poderiam provocar também elevação na tarifa de ônibus e lotação.

"Finalmente aconteceu um acordo entre rodoviários empresários. Com isso, os rodoviários de Porto Alegre passaram a ter o maior salário entre todos os do país. Isso é importante, valoriza, mas também tem impacto sobre a tarifa do transporte coletivo”, indicou Fortunati em entrevista à Rádio Gaúcha.

Na última semana, a categoria aprovou reajuste salarial de 8%. Segundo a Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), atualmente, um motorista de ônibus ganha R$ 2 mil ao mês e o cobrador tem um vencimento aproximado de R$ 1,2 mil. A carga horária é de 7h.

Já houve aumento das passagens de ônibus em diversas cidades brasileiras — em São Paulo, de R$ 3 para R$ 3,50 e, no Rio, R$ 3 para R$ 3,40. Hoje, o valor da tarifa em Porto Alegre é R$ 2,95.

Informações: G1 RS


READ MORE - Passagem de ônibus em Porto Alegre pode chegar a R$ 3,50

Trânsito de Porto Alegre não suporta mais que 20 anos

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O trânsito de Porto Alegre deve suportar mais 20 anos antes que sejam necessárias medidas restritivas, como o pedágio urbano e o rodízio de placas. A estimativa é do diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari. “Os investimentos, incluindo a instalação dos Bus Rapid Transit (BRT) e do metrô, garantem uma circulação adequada sem intervenções restritivas. As restrições pontuais, sim, são necessárias, mas são medidas que já tomamos há muito tempo. Estou convencido de que o metrô vai requalificar a zona Norte, vai transformar a cidade”, diz ele.
Marcelo Ribeiro

Cappellari afirma que, além das grandes obras, há investimentos contínuos para amortecer o impacto do crescimento da frota de automóveis em Porto Alegre - a EPTC calcula que, em 2011, o número de veículos circulando nas ruas cresceu 8,5%, percentual que será repetido em 2012. Esses investimentos são voltados para o monitoramento e o gerenciamento do trânsito através de sistemas que analisam o tráfego e regulam o tempo das sinaleiras.
Pelo menos três sistemas desse tipo estão em fase de testes pela EPTC, que também projeta a reestruturação da sala de controle, onde o trânsito é monitorado pelas imagens de 56 câmeras e são ajustados 97% dos semáforos da cidade. “Apenas 3% dos sinais não são comandados pelo sistema. O alto índice de centralização nos permite ajustar os tempos e dar maior fluidez às vias mais demandadas”, explica Cappellari. Outra preocupação é qualificar e priorizar o transporte coletivo. Por isso, os 1.663 ônibus da Capital têm seus tempos de viagem permanentemente observados.
O monitoramento mostra que a velocidade média nos corredores de ônibus é de 22 km/h. “Isso é muito bom, já que na maioria das cidades o transporte público se locomove entre 16 km/h e 17 km/h. Temos uma malha de 57 quilômetros de corredores de ônibus e devemos ampliar essa estrutura com as obras da Copa. Os corredores são necessários para tirar os ônibus do conflito com os carros particulares”, afirma Cappellari.
Fora dos corredores a velocidade média do trânsito de Porto Alegre é “satisfatória”, diz Cappellari. Nos horários de pico (cerca de uma hora e meia no início da manhã e no final da tarde), os automóveis circulam a 24 km/h. No restante do dia, a média fica entre 27 km/h e 30 km/h. Segundo Cappellari, o trabalho de compensação (que inclui pequenas obras, alterações de sentido no fluxo, instalação de semáforos e os investimentos em tecnologia de gestão) tem conseguido manter a média praticamente constante nos últimos dez anos. “É normal que o crescimento anual da frota impacte a fluidez do trânsito. Não tem como não ocorrer isso com uma frota tão grande – segundo o Ipea, Porto Alegre tem um carro para cada dois habitantes. Por isso, medidas de valorização do transporte público são tão importantes no enfrentamento desse problema, que é real.”
A percepção é compartilhada pelo professor João Fortini Albano, do Laboratório de Sistemas de Transportes (Lastran) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Ele explica que o usuário só migra de uma modalidade de transporte para outra quando a primeira se torna antieconômica, consome muito tempo, é desconfortável e estressante e tem alternativas. “Desde a implantação da bilhetagem eletrônica, o sistema vem numa crescente, com excelentes resultados no aumento da demanda. O poder público vem mostrando, em Porto Alegre, um investimento expressivo na qualificação do transporte público”, observa. Albano também observa que mais gente tem adotado a bicicleta como alternativa ao transporte. “O fato é que uma solução para os problemas de trânsito não existe. Se todo mundo sair com o seu automóvel ao mesmo tempo, vai trancar. Não existe fórmula mágica. Mas é claro que um planejamento global e a integração das esferas públicas ajudam a melhorar a situação”, diz o pesquisador.

Metrô, sistema BRT e ciclovias estão nos planos de Porto Alegre

A instalação do metrô em Porto Alegre, prevista para ser concluída em 2017, deve levar à cidade a um debate importante, segundo o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari. Ele diz que, com a instalação do trem sob as avenidas Assis Brasil e Farrapos, os corredores de ônibus serão eliminados dessas vias e será preciso definir o que será feito das duas pistas. “Precisamos discutir se instalamos ali uma ciclovia ou qual será a alternativa mais interessante. Acredito que a liberação para o trânsito de automóveis não teria impacto, pois rapidamente o trânsito voltaria a ficar saturado”, diz ele.
Cappellari observa que o Plano Diretor Cicloviário da Capital já identificou a possibilidade de construção de 495 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas – todas as ruas abertas ou reestruturadas em Porto Alegre devem prever um espaço exclusivo para a circulação de bicicletas. “Vislumbramos a construção de uma rede, que transforme de fato a bicicleta em uma alternativa de transporte. Por isso definimos a construção da ciclovia na avenida Ipiranga, que, com a estruturação da ciclovia na avenida Edvaldo Pereira Paiva, será integrada à que já existe na avenida Diário de Notícias. Na zona Norte, já prevemos uma ciclovia na avenida Voluntários da Pátria e, até abril, esperamos abrir a licitação para a construção de nove quilômetros de ciclovia na avenida Sertório”, afirmou ele.
A expectativa da EPTC é que, além de qualificar a oferta de transporte na zona Norte, a instalação do metrô em Porto Alegre elimine aproximadamente 55% dos ônibus que atualmente chegam ao Centro da Capital (são cerca de 34 mil viagens ao dia). Isso porque tanto as linhas municipais quanto as metropolitanas que atualmente transitam pela zona Norte passarão a fazer integração com o trem subterrâneo.
Já os BRTs, ônibus de grande capacidade que demandarão a substituição do pavimento asfáltico dos corredores de ônibus por estruturas de concreto e a operação dirigida dos semáforos para acelerar as viagens, devem transformar o transporte público numa alternativa mais eficiente. Para o professor João Fortini Albano, do Laboratório de Sistemas de Transportes (Lastran) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), essas são iniciativas que demonstram avanços na valorização do transporte público.
Entretanto, o pesquisador aponta que, como no restante do País, falta um planejamento coordenado de forma mais abrangente, que ouça a população, os municípios vizinhos, o Estado e a União. Ele explica que as diretrizes existentes são guiadas pelos pilares da Década de Prevenção de Acidentes, criada pelas Nações Unidas para reduzir em 50% o número de mortes até 2020. “Os pilares são fortalecimento da gestão da segurança no trânsito, infraestrutura viária adequada, segurança veicular, comportamento e segurança dos usuários e atendimento ao trauma, assistência pré-hospitalar e hospitalar. Mas as ações para alcançar esses objetivos não são discutidas com a sociedade”, pondera o professor Albano.

Câmara propõe menos áreas azuis e mais velocidade

No final de 2011, o vereador Luiz Braz (PSDB), conseguiu aprovar na Câmara de Vereadores de Porto Alegre uma proposta para restringir a criação de vagas de estacionamento (área azul) em grandes avenidas. Votada em 21 de dezembro, a proposta está em análise pelo Executivo. “Não tem sentido construir uma via com três faixas e deixar uma para estacionamento”, defende ele.
Já o vereador Alceu Brasinha (PTB) ainda busca apoio para aprovar o projeto de lei que aumenta o limite de velocidade nas ruas de Porto Alegre para 70 km/h – hoje a velocidade máxima varia entre 40 km/h nas ruas e 60 km/h nas avenidas. “Outras capitais, como Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, já adotaram medidas semelhantes”, argumenta.
As propostas, porém, são vistas com reticências pelos especialistas. Embora a restrição à criação de estacionamento em grandes avenidas conquiste simpatia, tanto o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, quanto o professor João Albano, do Laboratório de Sistemas de Transportes (Lastran) da Ufrgs, apontam que uma regra única não funcionaria.
“Quando liberamos o cruzamento da avenida Ramiro Barcellos com a Protásio Alves, retiramos os estacionamentos da Ramiro Barcellos entre o cruzamento e a avenida Independência. No outro dia, todos os comerciantes daquela zona estavam na minha sala alarmados. Precisamos retroceder, porque entendemos que as pessoas só se locomovem com um propósito, elas vão a algum lugar e precisam conseguir parar quando chegam”, disse ele, ao defender que a criação ou não de vagas deve estar baseada em estudos caso a caso.
O mesmo argumenta o presidente do Sindilojas da Capital, Ronaldo Sielichow. “Restringir a área azul é algo que pode ser viável, pois há muito congestionamento quando o estacionamento afunila o trânsito. Mas o melhor é estudar de bairro para bairro. É interessante que haja estacionamento para zonas comerciais, pois o público gosta mais de loja de rua e as lojas com maior fluxo de fornecedores precisam de espaço para carga e descarga. É o que acontece no setor de materiais de construção, por exemplo. Tem que envolver no estudo os interessados, ouvir a população e quem trabalha no local”, afirma o presidente do Sindilojas.
Sobre a proposta de aumento da velocidade, Cappellari argumenta que antes é necessário preparar as vias, retirando os cruzamentos e o fluxo de pedestres. “Os pedestres são sempre os mais afetados, o risco de atropelamento é muito grande. Veja que, em 2011, 43% dos óbitos no trânsito em Porto Alegre foram de pedestres. Acho que a velocidade de 60 km/h já é excessiva e não temos nenhuma via com as características necessárias para elevar o limite.” Ele lembra que, mesmo após a retirada dos cruzamentos na terceira perimetral, a via ainda terá o fluxo de pedestres entre as calçadas e o corredor de ônibus, que fica no centro da avenida.

READ MORE - Trânsito de Porto Alegre não suporta mais que 20 anos

Transporte coletivo e rodízio são algumas das soluções para o trânsito nas principais capitais

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010


Motoristas de quatro regiões metropolitanas do País acreditam que o transporte coletivo, rodízio e restrição de veículos pesados são possíveis soluções de curto e longo prazo para a redução de congestionamentos. Eles também não descartam a aplicação do pedágio urbano como solução para a redução dos congestionamentos.

O Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral realizou pesquisa com 800 motoristas de Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, ao longo do primeiro semestre do ano passado, para constatar a percepção deles aos congestionamentos.
Perguntados sobre as soluções para o trânsito no curto prazo, 6% dos motoristas de Porto Alegre afirmaram que o pedágio urbano é uma delas. Em São Paulo, o percentual cai para 5% dos entrevistados. Na capital carioca, 4% disseram que o pedágio no perímetro urbano seria uma das soluções, ao passo que em Belo Horizonte foi verificado o menor percentual - 2% acreditam que essa é a solução.
Apesar de o pedágio ser apontado como uma das soluções para resolver o problema do trânsito na cidade, grande parte dos entrevistados considerou o investimento em transporte coletivo como a principal solução para o problema.

Transporte coletivo
O transporte coletivo é a solução mais citada pelos entrevistados. Em Porto Alegre, 46% acreditam que seja uma solução de curto prazo e 53% acreditam que os investimentos na área sejam alternativas para os congestionamentos a longo prazo.
Em São Paulo, 48% acreditam que o transporte seja alternativa de curto prazo e 57%, de longo prazo. Em Belo Horizonte, 57% dos entrevistados citaram essa opção como a melhor no curto prazo, ao passo que 62% acreditam que a solução seja a longo prazo.
Entre os entrevistados de Rio de Janeiro, 56% acreditam que o transporte coletivo seja solução no curto prazo e 54% acreditam que seja no longo prazo.

Rodízio
O rodízio também foi apontado como uma solução tanto de curto como de longo prazo. De acordo com a pesquisa, 10% dos paulistanos consideram o rodízio como medida de curto prazo e apenas 4%, de longo prazo.
Dos entrevistados de Porto Alegre, 9% consideram o rodízio como uma solução para o congestionamento de curto prazo, ao passo que 4% acreditam que seja uma medida de longo prazo. Em Belo Horizonte, 7% acreditam que o rodízio é uma solução no curto prazo e 4%, no longo prazo.
No Rio de Janeiro, 4% dos pesquisados afirmaram que o rodízio é uma medida de curto prazo, ao passo que 3% a consideram como uma solução de longo prazo para os congestionamentos.

Outras soluções
A restrição de circulação para veículos pesados também foi apontado como solução de curto prazo para a redução do trânsito entre os motoristas pesquisados, sendo citado como medida de curto prazo por 19% dos motoristas de Porto Alegre, 13% dos de São Paulo, 13% dos de Belo Horizonte e 15% dos do Rio de Janeiro.

Fonte:Infomoney
READ MORE - Transporte coletivo e rodízio são algumas das soluções para o trânsito nas principais capitais

Porto Alegre: Ampliação do uso do TRI moderniza transporte público

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Um importante passo para a qualificação e modernização do transporte público de Porto Alegre foi dado com a implantação da bilhetagem eletrônica nas lotações. Assinaram o acordo a prefeitura, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) e a Associação dos Transportadores de Passageiros por Lotação (ATL). No último dia 19 -  quando foi assinado edital de chamamento para empresas interessadas em implantar e operar sistema de aluguel de bicicletas - a prefeitura já havia manifestado intenção de utilizar o TRI também pelos ciclistas. 

Assim como o modelo em funcionamento nos ônibus, usuários do TRI  poderão usar créditos nas lotações, facilitando a circulação dos usuários do transporte seletivo na cidade. Segundo o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, a previsão é de que até o final deste ano seja efetivada a integração, envolvendo também o cartão SIM, do Trensurb. Além de incentivar os usuários a usarem cada vez mais as lotações, reduzindo número de carros particulares nas ruas, a bilhetagem deverá diminuir a utilização de dinheiro em espécie, o que torna as viagens mais seguras.

Além da segurança, o uso do TRI também significará agilidade. O presidente da ATP, Ênio dos Reis, destacou que a redução do uso do dinheiro nas lotações vai exigir menor tempo de parada para o troco. “Esse é um momento histórico para o transporte coletivo e seletivo, pois nossa cidade terá um cartão único que poderá ser usado em Porto Alegre e Região Metropolitana”, destacou.

O presidente da ATL, Magnus Aurélio Isse, lembrou que desde que entraram em operação, em 1977, as lotações vêm se qualificando, tendo se consolidado como modelo de conforto e segurança e organização no Brasil. “Estamos investindo na qualidade dos veículos em discussões permanentes com a prefeitura e usuários, buscando veículos cada vez mais confortáveis, com ar-condicionado, acessibilidade e motores menos poluentes. Com a bilhetagem, haverá mais facilidades para usuários e motoristas”, afirmou.

O prefeito José Fortunati destacou a qualidade do transporte público de Porto Alegre. “É um momento especial, porque além de consolidarmos nosso modelo de ônibus como um dos melhores do Brasil, temos o serviço das lotações cada vez mais reconhecido como referência para outras grandes cidades, como um modelo que foi consolidado aqui em Porto Alegre”, disse.

O transporte seletivo: São cerca de 100 mil viagens de lotação por dia em 29 linhas distribuídas pela cidade. O sistema de transporte seletivo funciona desde 1977, quando começaram a circular as primeiras linhas. No início, foram utilizadas camionetes Kombi, com capacidade para oito passageiros. Atualmente, todos os veículos tipo microônibus são equipados com ar condicionado, distribuídos em 29 linhas e 18 desmembramentos.  Segundo a EPTC, a bilhetagem eletrônica pode ampliar o número de usuários do sistema, como ocorreu com os ônibus. Um total de 72% dos usuários de ônibus de Porto Alegre usa cartão. A média diária de viagens do transporte coletivo é de 1,2 milhão de viagens por dia.
Informações: Prefeitura de Porto Alegre

READ MORE - Porto Alegre: Ampliação do uso do TRI moderniza transporte público

Rodoviários bloqueiam corredores de ônibus em Porto Alegre

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Os trabalhadores rodoviários realizaram uma manifestação por duas horas nesta manhã (19) em Porto Alegre. Eles não aceitam a proposta de reajuste salarial feita pela ATP, de 4%. A mobilização foi intensa nas avenidas Assis Brasil, Farrapos, João Pessoa e Protásio Alves. Os rodoviários decidiram bloquearam os corredores de ônibus na Capital.

O presidente do Sindicatos dos Rodoviários em Transporte Coletivo de Passageiros Urbanos de Porto Alegre (Sindirodoviários), Júlio Gamaliel, informou que os ônibus paralisaram 70% dos corredores de ônibus.

A Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) oferece um reajuste de 4% — menor que a inflação em 2011, de 6%. Os rodoviários pedem uma reposição de 22%, além das perdas salariais.

O sindicato emitiu prazo para a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) se manifestar. Caso não haja resposta até as 16h, os rodoviários farão novas ações.

A mobilização dos rodoviários ocorre no momento em que um novo valor das passagens está sendo negociado entre a Prefeitura e as empresas. Uma proposta de reajuste deverá ser encaminhada até o final do mês, com previsão inicial de que o preço da passagem suba cerca de 10%, ficando em torno de R$ 3.

A Empresa Pública de Transporte Coletivo (EPTC) estima que cerca de um milhão de pessoas utilize o transporte coletivo em Porto Alegre.

Fonte: Sul 21


READ MORE - Rodoviários bloqueiam corredores de ônibus em Porto Alegre

Em Porto Alegre, Reajuste para rodoviários abre debate sobre tarifa de ônibus

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre encaminha, nesta segunda-feira, pedido de reajuste salarial da categoria, iniciando o debate sobre o reajuste tarifário dos ônibus da Capital. Conforme um dos vice-presidentes da entidade, Emerson Dutra, o pedido é de 11,62%, ou seja, 5% de aumento real. Hoje, o piso de um motorista é de R$ 2 mil e de um cobrador de R$ 1,2 mil. A carga é de 7h10min diária.

O dissídio dos trabalhadores é um dos principais fatores que impactam no pedido de reajuste na tarifa por parte dos empresários. Hoje, o valor da tarifa está em R$ 2,95. Em São Paulo, por exemplo, a viagem custa R$ 3,50 e, no Rio de Janeiro, o carioca paga R$ 3,40. Em 2014, a tarifa de Porto Alegre saltou de R$ 2,80 para R$ 2,95.

Emerson Dutra garante que neste ano a negociação do dissídio irá ser coordenada pelo sindicato. Segundo ele, nos outros anos os trabalhadores não se sentiam representados pela entidade, com isso, novas lideranças surgiram. Entre elas, estava Alceu Weber. Uma paralisação dos rodoviários, por 15 dias, chegou a ocorrer na Capital gaúcha na busca de um índice maior de reajuste aos trabalhadores. A ATP, entidade que congrega os empresários em Porto Alegre, prefere não comentar o pedido dos rodoviários. Conforme Luiz Mário Magalhães Sá, gerente-executivo da entidade, a negociação do dissídio transcorre durante todo o mês de janeiro. O custo é decisivo para o pedido de reajuste dos empresários. De acordo com Sá, o levantamento de custo dos outros produtos utilizados nos veículos está sendo feito pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Ele destacou ainda que o reajuste vai permitir que os empresários voltem a investir na qualidade dos coletivos e na renovação da frota.

A bancada do PSol na Câmara de Vereadores de Porto Alegre acredita que é possível segurar a elevação do custo do transporte na Capital. Conforme o vereador Alex Fraga, os parlamentares podem voltar a buscar a via judicial caso os aumentos sejam considerados abusivos. A bancada dos socialistas libertários, formada a partir de 2015 por Alex Fraga e Fernanda Melchionna, já conseguiu uma liminar que obrigou a Prefeitura de Porto Alegre a baixar a tarifa de R$ 3,05 e R$ 2,85, em 2013. Depois, o Executivo da Capital decidiu isentar o serviço do ISSQN e a tarifa voltou a cair para R$ 2,80.

A Prefeitura da Capital tenta licitar o transporte coletivo em Porto Alegre. Inicialmente, tentou duas vezes por bacias, mas não houve interessados. Agora, a EPTC prepara uma terceira licitação por linhas. Os empresários classificaram a decisão do prefeito José Fortunati como um retrocesso.

Informações: Correio do Povo


READ MORE - Em Porto Alegre, Reajuste para rodoviários abre debate sobre tarifa de ônibus

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960