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Em Curitiba, Urbs prorroga por dois anos testes com ônibus elétricos

terça-feira, 7 de maio de 2024

A Urbanização de Curitiba (Urbs) prorrogou por dois anos o edital de chamamento para testes de ônibus elétricos no transporte coletivo da capital. O edital 001/23, cujo prazo para inscrições se encerrou em 1º de março de 2024, foi prorrogado até 1º de março de 2026, com validade para execução dos testes até 30 de novembro de 2026. 

O objetivo é poder testar o maior número possível de veículos e modelos dentro do projeto de eletrificação da frota do transporte coletivo.

“Estes testes são muito importantes para que possamos conhecer e acompanhar as constantes inovações tecnológicas e o desempenho em campo, já que os ônibus são testados em linhas que operam e atendem a população”, o diz o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

As avaliações continuarão servindo de base para as especificações técnicas-operacionais dos veículos que vão circular na capital. Os primeiros ônibus elétricos devem ser adquiridos até agosto deste ano e circular na linha Interbairros I. 

A meta é que até 2030, 33% da frota de ônibus da capital seja zero emissões, percentual que deve alcançar 100% até 2050.  Até agora, já foram testados sete veículos elétricos das marcas Eletra, Volvo, Marcopolo e BYD.  Até o fim do semestre, devem entrar em teste as marcas Volkswagen e Ankai e, no segundo semestre, a Mercedes Benz.

No teste, são avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano). No ano passado, 100 mil pessoas se deslocaram em ônibus elétricos testados no município.

Nova lei
Segundo o presidente da Urbs, Curitiba estuda alternativas para viabilizar a compra de ônibus elétricos, depois que a lei federal 14.789/2023, de 29/12/23, taxou a importação de veículos elétricos, que havia sido zerada em 2015.

Com a lei, há uma taxação de 34% de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre a subvenção da compra, de R$ 317 milhões, ou seja, aproximadamente R$ 107 milhões.  "Estamos nos mobilizando, via Frente Nacional de Prefeitos (FNP), para tentar reverter esta legislação”, diz o presidente da Urbs.

Aditivo
Como alternativa, a Urbs prepara um aditivo ao atual contrato de concessão permitindo a compra dos primeiros seis ônibus elétricos, tipo padron, pelas empresas de transporte, para a entrada em operação na linha Interbairros I. “Teremos os primeiros veículos elétricos na frota ainda em 2024, mas em número menor do que o esperado. Todos os municípios com planos de eletrificação da frota precisam dessa alteração para viabilizar o início do processo”, disse.

Nova concessão
O ônibus elétrico não gera poluição, ruído e tem uma vida útil maior do que o movido a diesel. Os testes e a performance dos primeiros veículos incorporados à frota servirão ainda de base para a elaboração do novo edital de concessão do transporte coletivo, que já começou a ser preparado pela Prefeitura de Curitiba e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).

Em abril deste ano, Curitiba e o BNDES começaram os trabalhos para estruturação e modelagem da nova concessão ou Parceria Público-Privada (PPP) do transporte coletivo de Curitiba, que prevê a modernização do sistema, a reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte (RIT) e a descarbonização gradual da frota, com forte aposta em ônibus elétricos.

A nova concessão, cujo leilão está previsto para o terceiro trimestre de 2025, será a primeira do país elaborada de forma estruturada, já na sua origem, para reduzir a emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética. 

Outros investimentos
Para estimular que mais curitibanos troquem o carro pelo transporte coletivo, estão sendo realizados grandes investimentos na rede de transporte público da cidade, que já é referência nacional por seu sistema BRT (Bus Rapid Transit) e pela integração com a Região Metropolitana, com o cidadão pagando uma única tarifa para se deslocar entre as cidades. 

O aumento da capacidade e da velocidade da Linha Direta Inter 2 e a adequação e melhoria do itinerário do BRT Leste-Oeste, que integram o Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba, caminham juntos com o processo de eletrificação da frota de ônibus da capital.

Para o Novo Inter 2, estão sendo investidos US$ 106,7 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e US$ 26,7 milhões em recursos da PMC. Já para o BRT no corredor Leste-Oeste, estão sendo aplicados US$ 75 milhões do New Development Bank (NDB) e US$ 18,7 milhões da PMC. As duas obras já avançam em várias frentes por toda Curitiba.

Informações: URBS

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Tarifa de ônibus de Curitiba não terá reajuste em 2024

domingo, 25 de fevereiro de 2024

A tarifa de ônibus no transporte coletivo de Curitiba, de R$ 6, não terá reajuste em 2024. O anúncio, que já havia sido feito pelo prefeito Rafael Greca em maio do ano passado, foi confirmado pela Urbanização de Curitiba (Urbs), que administra o transporte coletivo na cidade. A iniciativa beneficia os cerca de 11,8 milhões de passageiros pagantes do sistema por mês.

A tarifa é tradicionalmente reajustada em 1º de março de cada ano, com base na variação dos custos do transporte coletivo.

Subsídio
A iniciativa da Prefeitura tem como objetivo evitar gerar mais pressão sobre os gastos da população que utiliza o transporte coletivo da cidade e é possível graças ao subsídio do sistema pelo poder público. O subsídio é usado para compensar a diferença entre a chamada tarifa técnica, que representa os custos reais do sistema, e a tarifa social, de R$ 6, paga pelos passageiros. No ano passado, a tarifa técnica ficou, em média, em R$ 7,07.

“Neste ano, já temos garantidos R$ 60 milhões em subsídio do município, previstos na Lei Orçamentária Anual. Vamos buscar ainda recursos do governo federal para bancar a gratuidade dos idosos. Somente o subsídio federal à gratuidade pode significar, para Curitiba, de R$ 60 milhões a R$ 70 milhões em 2024” disse o presidente da Urbs.

Maia Neto também revela que há expectativa do subsídio do governo estadual para manutenção da integração metropolitana. Por mês, são 3,2 milhões de passageiros da região de Curitiba que ingressam no transporte da capital sem pagar uma nova passagem. "No ano passado recebemos R$ 35 milhões do governo estadual e devemos iniciar, nos próximos dias, as tratativas para o subsídio do governo estadual", completou o presidente da Urbs.

A tarifa do transporte coletivo de Curitiba ficou congelada entre 2019 e 2022, em função do impacto da pandemia na economia e no orçamento das famílias. Em 2022, foi feita a correção de 22% e, em 2023, de 9%.

Nos últimos sete anos, o transporte coletivo de Curitiba ganhou 39 novas linhas de ônibus e 53 integrações temporais. O sistema conta com 22 terminais de integração, 244 linhas urbanas, 62 linhas metropolitanas integradas ao sistema e três linhas mistas (urbanas e metropolitanas).

Informações: URBS

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Londrina terá nova tarifa do transporte coletivo em 2024

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

A Prefeitura de Londrina, por meio da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), divulgou a nova tarifa do transporte coletivo na cidade, que a partir da 0h de segunda-feira (1º) será reajustada para R$5,75.

O município vai praticar essa nova tarifa com base na Lei Municipal 13.340, aprovada pela Câmara Municipal em 2022, que garante a possibilidade do custeio das gratuidades do sistema. A adequação no preço foi anunciada depois da análise técnica da planilha de custos do sistema.

Investimentos – Em 2023, a Prefeitura de Londrina apresentou a maior renovação de frota da história do Paraná, sem recursos do Governo do Paraná. Os 147 novos ônibus representaram uma renovação de 42% da frota. Dos 147 novos veículos, 96 foram adquiridos pela concessionária Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) e 51 pela concessionária Londrisul.

Do total de ônibus incorporados à frota, 44 possuem ar-condicionado, sendo que, destes, 22 contam também com piso diferenciado no modelo Taraflex, assentos estofados, câmeras de segurança e monitores. Todos os novos ônibus estão equipados com internet wi-fi e estão 100% adaptados ao transporte de pessoas com deficiência. Todas essas características ampliam o conforto e a qualidade para os usuários. Com as novas aquisições, a quantidade de ônibus com ar-condicionado no sistema de transporte coletivo de Londrina saltou de 32 para 76 unidades, um aumento de 138%.

Outro investimento considerável envolve a reforma dos terminais urbanos. O Terminal Ouro Verde mais que quadruplicou de tamanho em relação à edificação antiga, passando de 820,25 m² de área construída para 3.874,27 m². O Terminal Acapulco, que deve ser entregue aos usuários no início de 2024, também faz parte do montante investido nesse serviço essencial, assim como a manutenção do wi-fi em 100% dos ônibus e a implantação do mesmo método em todos os terminais.

Outra melhoria, essa aos passageiros, é quanto à forma de pagamento com métodos por aproximação, débito e crédito, seja com cartão ou celular. Há ainda a manutenção do cartão recarregável com créditos antecipados para as viagens.

Gratuidades do Sistema – Têm direito a passagem gratuita no transporte coletivo as pessoas com deficiência (PCD) e acompanhantes, idosos, pessoas com câncer que fazem tratamentos específicos, aposentados por invalidez, doentes renais crônicos que fazem hemodiálise, pessoas com AIDS, pessoas com problemas crônicos de saúde que precisam de fisioterapia, crianças e adolescentes que necessitem de educação especializada e seus acompanhantes. A gratuidade também é concedida a crianças e adolescente em situação de vulnerabilidade que frequentem serviços socioeducativos ou socioassistenciais para aprender uma profissão, profissionais das Forças de Segurança Pública (Polícia Militar, Guarda Municipal) e Tiro de Guerra, além dos agentes de saúde; dentre outros.

Sistema atual – O transporte público londrinense, que é pioneiro no quesito acessibilidade, possui atualmente 133 linhas, sete terminais de integração e uma estação de embarque e desembarque (Catuaí). Diariamente, o serviço é responsável pelo deslocamento, em média, de 44,5 mil pessoas, registrando cerca de 89 mil passagens. As operações são de domingo a domingo, das 5h à meia-noite e meia.

Com 222 ônibus, a TCGL opera prioritariamente nas regiões norte, leste e oeste. Já os 134 veículos da Londrisul circulam prioritariamente nas regiões centro, sul e leste.

Informações: Prefeitura de Londrina

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Obras do Ligeirão Norte-Sul reforçam modelo de mobilidade ativa e sustentável em Curitiba

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

O projeto e as obras que viabilizaram a conclusão do itinerário do Ligeirão Norte-Sul, estendendo-se por 7 km nas Avenidas República Argentina e Winston Churchill, desde a Praça do Japão, no bairro Água Verde, até o Terminal do Pinheirinho, transformaram a infraestrutura viária da região.

O conjunto de intervenções com pavimentação da canaleta exclusiva (alargada em alguns pontos), das vias locais, novas calçadas seguindo modelo vanguardista, moderno sistema de iluminação, paisagismo e implantação de faixa compartilhada para ciclistas impulsionaram a economia e inauguraram um novo paradigma de mobilidade ativa e segura em Curitiba.

Um total de 26 estações-tubo e seus entornos passaram por intervenções abrangentes e que beneficiaram os usuários do transporte coletivo, pedestres, ciclistas e motoristas.

As melhorias abrangeram as estações: Dom Pedro I (Água Verde), José Bettega (Capão Raso), Ouro Verde (Capão Raso), Morretes (Portão), Silva Jardim (Água verde), Hospital do Trabalhador (Novo Mundo), Vital Brasil (Portão), Carlos Dietzsch (Portão), Itajubá (Novo Mundo), Pedro Gusso (Capão Raso), Santa Regina (Capão Raso), Sebastião Paraná (Vila Izabel) e Petit Carneiro (Água Verde).

Todas as melhorias foram implementadas em ambos os sentidos e nos entornos das paradas.

"O conjunto de obras executadas teve como objetivo a melhoria da qualidade do transporte público, a requalificação do espaço urbano e o desenvolvimento nos bairros beneficiados pelas melhorias", destacou o prefeito Rafael Greca.

Estações desalinhadas
Com o intuito de garantir a circulação eficiente dos ônibus, com paradas estratégicas, 20 estações-tubo foram desalinhadas, permitindo que o Ligeirão faça ultrapassagens nos pontos exclusivos das linhas expressas. Outras seis foram remodeladas, com alargamentos em alguns pontos, e a implantação de calçadas elevadas, formando áreas compartilhadas, onde pedestres têm prioridade sobre veículos de passeio, bicicletas e motocicletas.

Pioneirismo
O conjunto de obras foi executado em lotes e entregue à população em diferentes momentos, culminando na conclusão do trajeto de 38 km (ida e volta), conectando os terminais Santa Cândida e Pinheirinho. Essa expansão representa uma evolução do sistema de transporte coletivo no corredor Norte-Sul, originado em Curitiba em 1974.

"Em 1974, o eixo Norte-Sul inaugurou o funcionamento dos ônibus expressos em Curitiba, tornando a cidade pioneira no Brasil e uma das primeiras no mundo a possuir uma pista exclusiva para o transporte público. No cinquentenário dessa conquista, o plano se renova com os biarticulados ligeirões circulando do Santa Cândida ao Pinheirinho", observa o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Luiz Fernando Jamur.

Projeto e Investimento
Originado a partir do projeto do Ippuc, as obras foram coordenadas pela Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop), com um investimento total de R$ 39,4 milhões provenientes do tesouro municipal. Iniciadas em agosto de 2020, durante a pandemia do coronavírus, os lotes de obras foram entregues em diferentes fases, reativando as estações-tubo nos trechos concluídos, com a primeira delas, a estação Ouro Verde, inaugurada em junho de 2021.

O secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues, enfatiza os desafios superados pelo município ao longo desse período desafiador. "Os primeiros trechos foram iniciados em meio à pandemia do coronavírus, impondo à gestão pública desafios consideráveis, como desabastecimento de insumos e longos períodos de chuvas intensas”.

Outro aspecto, ressaltou Rodrigues, foi a necessidade de relicitar trechos, ajustar planilhas orçamentárias, detalhes de projeto e executar as obras sem paralisar o transporte coletivo. “As intervenções foram executadas garantindo a circulação dos ônibus, permitindo a locomoção segura das pessoas, com aplicação e desvios e bloqueios temporários de trânsito planejados e calculados rigorosamente para impactar minimamente na população", destacou Rodrigues.

As obras no entorno das paradas do transporte coletivo foram executadas de forma escalonada, evitando impactos no uso sequencial das estações-tubo, o que poderia prejudicar os passageiros. A execução de duas estações sequenciais daria maior agilidade aos serviços, mas para priorizar a garantia do transporte público de qualidade ao cidadão, enquanto uma estava em obra a anterior e posterior precisavam se manter em funcionamento. 

Certificação Greenroads®
O investimento da Prefeitura de Curitiba nas obras nas Avenidas República Argentina e Winston Churchill corresponde à contrapartida municipal para futuras obras do Eixo Leste-Oeste, financiadas pelo New Development Bank (NDB). O projeto adere à Certificação Greenroads®, um dos requisitos de sustentabilidade previstos no contrato de financiamento do NDB. A Greenroads International é uma corporação independente sem fins lucrativos que promove educação e iniciativas de sustentabilidade para infraestrutura de transporte.

Novo pavimento
O conjunto de obras nas duas avenidas incluiu a requalificação da pavimentação da canaleta exclusiva e das vias locais. Trechos da canaleta foram alargados e receberam novo pavimento em concreto, enquanto nas vias lentas, a manutenção do asfalto ocorreu por meio da técnica de fresagem e recapeamento, restaurando as condições das pistas.

Foram requalificados 61,6 km de pavimento incluindo a canaleta exclusiva do transporte e a vias locais das Avenidas República Argentina e Winston Churchill e mais de 23,7 km de calçadas. As obras de pavimentação foram executadas sob a coordenação da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) e Secretaria do Governo Municipal (SGM).

Vias compartilhadas
As vias compartilhadas colocam o pedestre em destaque, priorizando o transporte coletivo sobre o individual, e incentivam o deslocamento conjunto com carros, bicicletas e motocicletas. A requalificação no entorno das estações Silva Jardim, Carlos Dietzsch, Itajubá e Pedro Gusso, com ruas elevadas minimamente segregadas, induz a esse novo comportamento.

LIGEIRÃO NORTE-SUL EM NÚMEROS 
  • Intervenções em 26 estações-tubo remodeladas e desalinhadas, em lotes de obras.
  • 7 km de obras, nas Avenidas República Argentina e Winston Churchill, desde a Praça do Japão e o Terminal Pinheirinho. Com isso o trajeto de 38 km (ida e volta) do Ligeirão Norte Sul ficou completo.
  • 61,6 km de asfalto novo (canaleta exclusiva do transporte e vias locais das Avenidas República Argentina e Winston Churchill).
  • 23,7 km de calçadas.
  • Intervenções nas estações-tubo Dom Pedro I (Água Verde), José Bettega (Capão Raso), Ouro Verde (Capão Raso), Morretes (Portão), Silva Jardim (Água verde), Hospital do Trabalhador (Novo Mundo), Vital Brasil (Portão), Carlos Dietzsch (Portão), Itajubá (Novo Mundo), Pedro Gusso (Capão Raso), Santa Regina (Capão Raso), Sebastião Paraná (Vila Izabel) e Petit Carneiro (Água Verde).
  • Redução do tempo de deslocamento de 15 minutos para os passageiros que fazem o trajeto de ida e volta, podendo ser realizado em até 100 minutos, representando uma diminuição de 15% em comparação com as linhas paradoras.
  • Benefício para 35 mil passageiros nos dias úteis.
  • Investimento total de R$ 39,4 milhões.

Informações: URBS

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Cartão Social garante passagens gratuitas na Grande Curitiba para pessoas em busca de emprego

domingo, 10 de março de 2024

O Estado do Paraná vai dar início, nesta segunda-feira (11), por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), ao programa Cartão Social, que vai distribuir créditos do transporte coletivo metropolitano a pessoas de baixa renda que estão em busca de emprego por um tempo limitado.

O programa prevê a distribuição de cartões-transporte com R$ 242 em créditos aos usuários elegíveis ao benefício. O valor totaliza uma média de 44 passagens do sistema metropolitano, o que representa um mês de transporte de ida e volta em todos os dias úteis, aproximadamente. A expectativa é atingir um público de 100 mil pessoas com a medida.

Para ter direito ao benefício, é preciso estar cadastrado no CadÚnico e no Sistema Nacional de Emprego (Sine), em busca de trabalho, e ter entre 16 e 64 anos.

“O objetivo é que isso facilite o transporte de quem está sem renda e que precisa se deslocar entre as cidades para fazer uma entrevista de emprego ou um curso de qualificação, por exemplo”, afirmou o diretor-presidente da Amep, Gilson Santos.

O benefício é válido para os moradores dos 20 municípios atendidos pela Amep: Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Contenda, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Mandirituba, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Quitandinha, Rio Branco do Sul e São José dos Pinhais.

BENEFÍCIO – O Cartão Social é um programa executado pela Amep em parceria com as secretariais estaduais de Trabalho, Qualificação e Renda e de Desenvolvimento Social e Família. O benefício surgiu a partir dos créditos adquiridos pelo Governo do Estado junto às empresas que operam o Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros da Região Metropolitana de Curitiba durante o período mais crítico da pandemia de Covid-19.

Na época, R$ 24 milhões em créditos foram adiantados às empresas de transporte metropolitano para manutenção do sistema, em um período que o número de usuários do transporte público caiu de maneira acentuada.

“Este programa conciliou o socorro ao sistema de transporte metropolitano em um momento difícil, com o atendimento à população que mais precisa deste benefício, com transferência de renda e promovendo a busca por recolocação no mercado de trabalho”, explicou Gilson Santos.

COMO FUNCIONA – Para solicitar o Cartão Social, é preciso fazer o agendamento pela internet. A pessoa também pode fazer uma consulta prévia pelo site da Amep para saber se ela está apta a participar do programa.

Na sequência, será agendado um horário para que o beneficiário compareça em uma Agência do Trabalhador para finalizar o cadastro no programa. Quando o cartão estiver pronto, a pessoa vai receber uma mensagem via SMS informando que ela pode retirar o cartão carregado com os créditos no posto Sine escolhido.

Os R$ 242,00 em créditos valem uma média de 44 passagens na maioria das linhas metropolitanas geridas pela Amep. A quantidade de passagens, no entanto, pode variar dependendo da linha metropolitana usada (confira os valores aqui). Apesar do programa prever o uso das passagens ao longo de um mês, não há limite de passagens diárias e o beneficiado pelo programa tem até um ano para usar os créditos.

Os passageiros que que já tiver um cartão Metrocard em uso aderirem ao programa terão os cartões bloqueados temporariamente para uso do cartão social. Quando os créditos do benefício se esgotarem, o usuário poderá reativar o cartão antigo, recuperando os créditos que tinha no momento do bloqueio.

O Cartão Social é de uso pessoal do beneficiário que solicitá-lo, não podendo ser emprestado. Também não é possível emitir uma segunda via do cartão.

Informações: Governo do Paraná

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Em Curitiba, Pessoas com deficiência precisam renovar cartão-transporte isento para evitar bloqueio

terça-feira, 9 de abril de 2024

Pessoas com deficiência, aposentados por invalidez ou patologias precisam ficar atentos para a data de renovação do cartão-transporte isento para evitar que o benefício seja bloqueado. Desde 2 de janeiro, a Urbanização de Curitiba (Urbs) retomou a renovação, que havia sido suspensa desde 2021 por conta da pandemia. A medida está prevista no ato 70/2023, que foi divulgado em dezembro do ano passado.

Segundo o gestor da área de fiscalização do transporte coletivo Urbs, Claudinei Moro, os cartões com vencimento em janeiro que não foram renovados começam a ser bloqueados em 15 de abril; os que venceram em fevereiro, em 30 de abril; os de março, em 15 de maio; os de abril, em 30 de maio; e assim sucessivamente. 

Mês do aniversário
O cartão-transporte isento tem validade de um ano e o beneficiário deve requerer a renovação de seu cadastro junto à Urbs até 30 dias antes do término da validade do documento. São 24.043 cartões ativos de pessoas com deficiência, com patologias e aposentados por invalidez. A renovação é realizada de acordo com o mês do aniversário, como era feito antes da pandemia.

Para renovar o cartão, é necessário fazer o agendamento para o atendimento em um dos postos da Urbs. A emissão e/ou renovação do cartão será realizada somente com a presença do titular, para a coleta de foto, e munido com o formulário de encaminhamento para a isenção tarifária que é fornecido pelas seguintes instituições: Escolas Municipais de Educação Especial; Centros de Atenção Psicossocial  (CAPS), Fundação de Ação Social (FAS) e Centro de Especialidades Médicas Ambulatório Encantar, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Confira mais detalhes aqui.

Tem direito à isenção tarifária as pessoas com deficiência física, intelectual, auditiva, visual, transtornos do espectro autista, deficiência múltipla e/ou patologias crônicas que tenham renda familiar bruta mensal igual ou inferior a três salários mínimos. Confira aqui quais tipos de deficiência tem direito ao benefício e como renovar o cartão isento.  

Idosos
A Urbs reforça que a renovação é necessária apenas para as pessoas com deficiência. No caso dos idosos - com idade igual ou superior a 65 anos - não há necessidade de renovação do cadastro ou "prova de vida" para os portadores do cartão isento. A biometria facial, implantada em todos os validadores do transporte coletivo, é usada, desde dezembro do ano passado, para confirmar a identidade dos portadores dos cartões, cujos dados serão cruzados também com o obituário municipal.

“Com a biometria, as pessoas idosas podem ficar tranquilas, porque não há mais a necessidade de renovar o cadastro, de ir até a Urbs para fazer a comprovação de vida.  A necessidade de atualização será necessária só em caso de uso indevido do cartão”, esclarece o gestor da área de fiscalização.

A biometria facial é uma tecnologia que registra os pontos principais do rosto de uma pessoa e codifica essas informações em uma sequência numérica. A partir dessa análise, é possível identificar a pessoa. Como cada pessoa é única, esse sistema permite a identificação de maneira rápida.

São captadas três imagens durante o uso do cartão no validador, que são comparadas posteriormente com as imagens do cadastro do portador do cartão. Agentes de fiscalização da Urbs fazem a conferência e em caso de confirmação de uso indevido, o cartão é bloqueado. 

Nesse caso, a pessoa idosa, titular do cartão, deverá comparecer a um posto de atendimento da Urbs para atualização dos dados e desbloqueio do cartão. É necessário agendar o atendimento pelo Agenda Online.

Informações: URBS

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Última rodada de testes com ônibus elétricos começa na quarta-feira em Curitiba

terça-feira, 3 de outubro de 2023

O prefeito em exercício Eduardo Pimentel lançou, nesta segunda-feira (2/10), a última rodada de testes com ônibus elétricos em Curitiba, que servirão de referência para a compra dos primeiros veículos do gênero para o transporte coletivo da capital.
Nesta última etapa serão avaliados dois veículos: um articulado com capacidade para 140 passageiros, da marca Eletra; e um padron para transportar 85 passageiros, da Marcopolo. Os dois ônibus começarão a ser testados na quarta-feira (4/10) nas linhas Interbairros II  (com passageiros) e Centenário Campo Comprido (sem passageiros). As avaliações vão até 31 de outubro.

Quase 100 mil pessoas já andaram de ônibus elétrico em testes em Curitiba
Linha Turismo de Curitiba terá tarifa a R$ 6 para moradores durante a primavera
“A transição de matriz energética é um compromisso meu e do prefeito Rafael Greca, pensando na sustentabilidade, na redução da emissão de poluentes e na modernização do transporte coletivo”, disse Pimentel.

Até junho de 2024, 70 elétricos devem ser integrados à frota para trafegarem nas linhas Interbairros II e Ligeirinhos, com investimentos de R$ 200 milhões.

A eletrificação da frota é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes. A meta é que 30% da frota de ônibus de Curitiba seja de emissão zero até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050.

Outros testes
Já foram testados, desde abril, quando começaram as avaliações, veículos das marcas BYD, Eletra (dois modelos), Marcopolo e Volvo. Cerca de 100 mil pessoas já se deslocaram na capital em veículos elétricos.  

No teste, são avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).

O articulado Eletra que começa a circular nesta semana é o terceiro veículo da marca a ser testado e o padron Marcopolo o segundo da montadora de Caxias do Sul (RS). O primeiro tem autonomia de 200 quilômetros e tempo de recarga de 3 a 4 horas. Já o Marcopolo tem autonomia de 280 quilômetros e recarga de 2 a 4 horas.

Tecnologia nova
O projeto de descarbonização da frota do transporte público prevê testes técnicos, edital de compra dos veículos e ainda a infraestrutura de recarga dos veículos na cidade.

“Estamos iniciando o processo de migração para a matriz elétrica, não poluente. Trata-se de uma tecnologia nova, que precisa ser avaliada dentro da realidade do transporte coletivo. O teste técnico é muito importante para medir qual é a performance dos diversos modelos elétricos, mapear resultados e ainda verificar possíveis desafios”, afirmou Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Com a compra dos veículos, o município vai preparar a infraestrutura de apoio, com a implantação de melhorias viárias, requalificação de ruas, estações-tubo e pontos de recarga nas garagens das empresas de ônibus e em áreas públicas da capital.

Inter 2
O plano de eletromobilidade tem como âncoras os projetos das linhas Inter 2, Interbairros II e Leste-Oeste, com financiamentos externos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do New Development Bank (NDB).

“Uma das portas de entrada da frota elétrica será o novo Inter 2, no qual temos um grande investimento internacional e que vai representar um salto na qualidade do transporte. Inclusive lanço neste quarta-feira duas ordens de serviços de R$ 150 milhões no Xaxim e no Tarumã para obras do Inter 2 de requalificação do pavimento e correção geométrica para a preparação para a nova linha”, adiantou Pimentel.

Conforto
O prefeito em exercício conheceu os dois ônibus e cumprimentou os motoristas que vão dirigir os veículos, como Marinei Aparecida de Lima, de 48 anos, que participa pela segunda vez dos testes.

“Já dirigi um outro elétrico e é muito confortável e silencioso. Muito bom tanto para quem dirige quanto para quem é passageiro” afirmou Marinei, que é motorista há nove anos.

Tarifa
Mesmo com a entrada em operação dos ônibus elétricos em 2024 não haverá aumento da tarifa cobrada ao usuário, reforçou Pimentel. “Os custos do transporte coletivo são um desafio, mas a Prefeitura vem fazendo um trabalho muito forte para reduzir a tarifa técnica, para manter o subsídio e garantir uma tarifa justa com um serviço de qualidade”, disse.

Segundo o presidente da Urbs, apesar de ter maior custo de aquisição, o veículo elétrico tem menor custo de manutenção e uma vida útil entre 16 e 18 anos, contra dez anos dos modelos a combustão.

Informações: URBS

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Transporte coletivo de Foz terá sistema de bilhetagem com pagamentos via PIX

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Os usuários do transporte coletivo de Foz do Iguaçu passarão a contar com novas melhorias no serviço. Na sexta-feira (10), foi realizado o pregão eletrônico para a escolha da nova empresa responsável pelo sistema de bilhetagem dos veículos, que será um dos mais modernos do Brasil.

A empresa que apresentou a menor proposta foi a Transdata, que já está atuando na cidade. Com a manutenção, os moradores não correrão riscos de perder os créditos de passagem já adquiridos. O novo modelo entrará em vigor a partir de 14 de março, mesmo dia em que o novo contrato do transporte coletivo passará a vigorar.

Conforme explica o secretário extraordinário do Transporte Coletivo Urbano, Fernando Maraninchi, a empresa irá utilizar o mais atualizado sistema do mercado, que permitirá o pagamento via PIX e terá reconhecimento facial. 

“O certame foi um sucesso e conseguimos propostas muito positivas, de empresas que já atuam em grandes centros. Será um modelo ágil, benéfico para quem utiliza e integra o planejamento de transformar o transporte coletivo de Foz, aumentando o número de usuários e proporcionando qualidade”, disse Maraninchi.
A receita da venda de créditos de passagem será integralmente do município e cumprirá as recomendações feitas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR).

Tecnologia
Por meio de um novo aplicativo, os cidadãos poderão ter acesso a todos os dados do cartão, como a recarga e o sistema de recadastramento on-line para Estudantes, Idosos e Portadores de Necessidades Especiais, evitando filas nos atendimentos presenciais.

Também será possível conferir a localização em tempo real dos veículos, com filtro por linhas e opção de favoritar as linhas de uso frequente. Serviços já em vigor, como o período de integração de 90 minutos entre uma passagem e outra, seguirão mantidos.

Informações: Portal A Cidade
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URBS propõe uniformizar informações sobre transporte coletivo no país

sábado, 7 de dezembro de 2013

Um projeto elaborado por técnicos da URBS poderá permitir traçar um perfil do transporte coletivo no país. A proposta será apresentada aos secretários e representantes de empresas gerenciadoras do transporte coletivo de todo o país, na 82ª Reunião do Fórum Nacional de Secretários e Agentes Públicos de Transporte Coletivo e Trânsito, que será realizado pela Associação Nacional de Transporte Público (ANTP) em Maceió (AL) de 5 a 7 de dezembro.

A ideia é que todos os dados do transporte público das cidades estejam disponíveis dentro dos mesmos parâmetros, criando indicadores que permitam uma análise comparativa. "De modo geral os agentes gerenciadores do transporte têm muita dificuldade para comparar seus indicadores, o que é uma importante ferramenta de gestão e planejamento", afirmam.

A proposta é simples, sem custos, e nasceu da dificuldade da própria URBS em contar com informações e indicadores que permitam comparar os diferentes sistemas de transporte coletivo no país. Elaborado pela área de operação do transporte da URBS, o trabalho reúne num mesmo quadro todas as informações relativas ao transporte coletivo - desde valores, custos, isenções e planilhas a encargos sociais, características das diferentes linhas de ônibus, custos de insumos, preços dos ônibus, distância dos pontos de parada e benefícios de motoristas e cobradores que integram a tarifa.
As informações referentes a Curitiba estão no site da URBS. A diferença é que elas estão consolidadas, em um único quadro. Se outras agências usarem este mesmo quadro, oferecendo suas informações dentro dos mesmos critérios teremos um retrato do transporte coletivo no Brasil, explicam os técnicos.

A URBS vem, ao longo dos anos, buscando manter um banco de dados sobre transporte coletivo no país, o que é especialmente difícil, devido ao uso de critérios diferentes. Como o transporte coletivo de Curitiba é o mais complexo por ser um sistema integrado, a URBS tomou a iniciativa de propor um padrão à ANTP, oferecendo seu próprio trabalho como sugestão.

Um dos itens em que a dificuldade de se fazer comparações entre os diferentes modelos de transporte é facilmente perceptível, é a tarifa. Curitiba, por exemplo, possui um sistema de transporte diferenciado, que integra 14 cidades, com uma tarifa única e uma comparação simples com outras cidades pode gerar distorções.

No sistema curitibano, o cidadão pode sair, por exemplo, da cidade de Bocaiúva do Sul, passar por Colombo, Curitiba e Araucária e chegar à Contenda, com uma única tarifa de R$2,70. Se em outra cidade na qual a tarifa for R$ 2,70 não houver essa integração, a comparação simples pode levar a conclusões diferentes da realidade.

Informações: URBS
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Empresas de ônibus de Curitiba querem aumentar tarifa para 3,40

domingo, 20 de setembro de 2015

A extensa novela do reajuste da tarifa técnica do transporte coletivo de Curitiba deve ter um desfecho nos tribunais. Alegando prejuízos por causa da defasagem da taxa vigente (R$ 2,93), o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) ingressou com uma ação na Justiça para exigir a elevação do valor repassado às concessionárias por passageiro embarcado para R$ 3,40. Este aumento já havia sido cogitado pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT) no ano passado, mas, até agora, não foi oficialmente estabelecido.

Embora ainda não tenha sido notificada da ação, a Urbs, que gerencia o transporte coletivo na capital, informou que se este valor for acatado, mas não for suportado pelo orçamento da empresa, o impacto terá de ser compartilhado com a população.

A petição levada à Justiça pelo Setransp argumenta que, por estar defasado, o preço atual da tarifa técnica gera um desequilíbrio financeiro no sistema, motivo pelo qual os empresários têm enfrentado prejuízos na operação.

O último reajuste dos valores concedidos às empresas concessionárias foi em fevereiro de 2014, mês da data-base de motoristas e cobradores e do reajuste contratual anual. Em abril deste ano, a desintegração da rede metropolitana agravou o impasse entre município e empresas, que, desde então, buscavam um acordo intermediado pelo Ministério Público do Paraná (MP).

Segundo o sindicato, o aumento pedido pelas empresas foi estabelecido de acordo com um cálculo feito pela própria Urbs, que resultou no valor de R$ 3,4092. Este cálculo teria sido pedido e aprovado no último mês de maio pelo MP, que, por sua vez, teria exigido este cálculo ao acatar os indícios de irregularidades apontados pelos empresários.

No entanto, o Setransp alega que a assinatura do acordo e a fixação da tarifa técnica aprovada pelo MP nunca foram cumpridas pela Urbs. Diante da “inércia”, as empresas informaram que, em julho, “chegaram a propor ao Prefeito Municipal a rescisão dos contratos de concessão e que a prefeitura fizesse uma nova licitação para contratar novos operadores”, alternativa que teria sido afastada pela empresa que gerencia o transporte coletivo. Diante do impasse, as empresas resolveram entrar na Justiça.

A Urbs admite a defasagem da tarifa técnica, mas reitera que vem trabalhando juntamente com os empresários para que um novo acordo seja firmado e que, por isso, recebeu com “surpresa” a notícia do ingresso do sindicato na Justiça.

“Nós entendemos que a tarifa técnica está defasada. Mas estamos até essa data sem uma nova tarifa exatamente porque as empresas foram procurar uma intermediação para equacionar isso. Nós concordamos e, desde então, temos discutido isso”, defendeu o presidente da Urbs, Roberto Gregório.

Mesmo alegando ainda não ter sido notificada oficialmente da ação, a gerenciadora do transporte coletivo de Curitiba adiantou que, se a manifestação da Justiça for positiva para as concessionárias, a empresa vai cumprir a determinação. Porém, se não der conta de arcar com os custos extras, a despesa também deverá sobrar para os passageiros, que hoje pagam R$ 3,30 por cada passagem.

“Se vier alguma decisão impondo um novo reajuste tarifário que não seja possível suportar dentro do orçamento, terá que ser aumentada a tarifa”, afirmou Gregório. “Mas, definir essa tarifa não é um fácil equacionamento e, por isso, no nosso entendimento, tudo tem que ser muito bem conversado antes de tudo”.

Por causa do congelamento da tarifa, ocasionado pelo impasse no acordo entre Urbs e empresas do transporte coletivo, as concessionárias têm recebido repasses extras do órgão municipal para cobrir gastos com pagamentos de motoristas e cobradores. Segundo a Urbs, até este momento, já haviam sido repassados R$ 28 milhões adicionais às empresas.

Aumento vai na contramão de recomendações do TC
O pedido de aumento da tarifa técnica do transporte público de Curitiba vai na contramão de uma determinação do Tribunal de Contas do Paraná (TC) anunciada no fim de junho, que apontou a possibilidade de a prefeitura reduzir a tarifa repassada às empresas em R$ 0,33. A decisão teve como base um relatório de auditoria do transporte coletivo de Curitiba, publicado em 2013, que implicou, ainda em outras treze determinações.

A redução atual sugerida pelo tribunal de contas é menor do que a primeira determinação feita a partir do relatório, que estabelecia uma diminuição na tarifa técnica em R$ 0,43. Na época, Urbs e empresários recorreram na Justiça, que cassou o caráter cautelar da medida.

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